Li uma excelente dupla-biografia de Sartre e Simone há pouco tempo (Tête-à-tête, de Hazel Rowley), e assim, o reconhecimento e a familiaridade com os nomes que se apresentavam, tornaram-se de um especial prazer. Ambos possuíram uma vida realmente brilhante. E céus! Como ela é linda!
O filme é razoável quando se fala em roteiro, mas a excelência das personagens se sobrepõe. Bem no estilo de cinema francês, o filme possui cenas passíveis de louvor:
Tipo aquela em que Beauvoir atravessa uma sala paralisada de olhares fascinados, e depois, sentada ao lado de Sartre, são ambos aclamados com vivas ao existencialismo! É uma cena linda!!
Há algumas falhas biográficas quando se fala de cronologia, há alguns personagens importantes que não foram sequer citados e outros, pouco lembrados. Baseando-se muito mais na existência (parcialmente, porque há muito mais depois da cena final) que na filosofia existencialista/feminista/libertária de Sartre e Simone, não é um filme de exposição filosófica, mas para quem quer conhecer um pouco mais de suas vidas através da sétima arte, é uma boa pedida. Favoritei pela admiração que tenho às suas vidas.
Há tempos não assistia um filme desse porte. Referências brilhantes à nomes mais brilhantes ainda, sejam elas feitas indiretamente como a Dalí, Django, Nabokov - referências de formação da personalidade do Gainsbourg - até outras, literalmente mais diretas, como a linda Bardot, e claro!, como não se apaixonar pela Jane Birkin?!
Tudo começa com a devoção do pequeno Lucien (e diga-se: lindas pinturas! desenhos de certeiro traço! cores exuberantes!) e vai até a fumaça da boca de Serge tal qual como ficou conhecido pelos seus.
Com músicas dignas de quem "fabrica maçãs envenenadas", maçãs cujo antídoto até hoje ninguém quer. O filme retrata muito bem uma vida que alguns dirão desperdiçada, outros vivida. Todavia, ninguém dirá que medíocre!
Entre a frustrada tentativa de acompanhar a confusão e as maletas, restou que o Stallone é bom de comédia. Enfim, fui sem esperar muita coisa e acabei vendo "uma ópera bufa italiana".
Uma história que te faz querer girar com ela agarrada a sua cintura. Que faz querer rever seus vídeos caseiros e rascunhar num papel todas as frases. "Um filme cru com um toque vintage". Uma joia para o cinema nacional! Reconhecimento involuntário. Favoritei na hora!
Mais uma distopia a ser admirada ao lado de Laranja Mecânica e Admirável Mundo Novo. Da mais famosa trilogia distópica falta eu ler apenas essa, e talvez por isso esse filme tenha me impactado um pouco mais. Sentir-se retratado desde a acusação de anti-social por ler, até o reconhecimento na emoção mais genuína que um livro de Charles Dickens pode dar aos que se aventuram por suas páginas: Impossível ficar alheio às entrelinhas. Confesso que sempre que passava um livro, pausava pra ver qual era. As referências também são notórias.
Mas o melhor é terminar o filme com o pensamento mais bonito: "que livro eu seria?"...
Chuck Berry? Etta James? Little Walter? Para os apreciadores do blues é um feeling sem igual. Seleção das mais clássicas, incluindo um "At Last" de arrepiar. Impecáveis atuações e a recorrente sensação de que estavam me tirando o fôlego. Indicadíssimo!
É um filme onde não se pode descansar um segundo, nem se pode, nem se consegue. Cada frase dita tem todo um significado, e mesmo quando as personagens não falam, adivinhar seus pensamentos e próximos passos é um prazer digno de toda pausa para raciocinar. Porque ele fez isso? Qual a intenção em dizer aquilo? "Com dois ou três cenários Hitchcock consegue prender a atenção do espectador apenas com os diálogos". A incitação é nenhum pouco sutil e talvez por isso tão provocativa. Interessante que a resolução de tudo está aberta já nas primeiras cenas e mesmo na sinopse, e ainda assim (ou mesmo por isso) ver seu desenrolar e reviravoltas é algo à lá Agatha Christie.
"Dial M for Murder" é de uma genialidade sonora, literalmente!
O meu encantamento começou com o olhar entre eles e com as mãos engelhadas. Com o apreço mútuo pelas boas artes. Apaixonei-me pela simplicidade. Depois meu encanto foi perpassando por todo o apartamento, a cada cena eu queria também visita-los, me imaginar morando em um lugar como aquele em minha velhice. Cada parte tinha sua singularidade, uma razão, um porquê. A madeira, as poltronas uma de frente para a outra; as almofadas, as cortinas; eu me emocionava até quando via um quadro no chão, uma xícara na mesa da cozinha, um livro encostado na perna dela... E minha nossa! O piano parecia ter vida própria! As notas estavam pregadas naquele tapete! Foi então que aconteceu... como um insight, estava tudo lá: o silêncio como trilha sonora. Apenas os gemidos ecoando pela casa. A paciência de quem cuida que nem sempre está lá, mas que ao retornar, trás na tapa de volta a dor na mão que bateu. "Então, de repente, (ela) se põe a rir, ou a chorar; mas nada disso me irrita". É a rotina narrada, vivida. Uma parte dos romances que nos romances não se é sonhada. Uma parte que ninguém nunca conta, mas que está lá, para ser igualmente vivida. Não desmeço as paixões juvenis, são também belas; mas amor, Amour é isso!
Como esse ''martírio'' termina? Todos sabem que com a morte, porque é assim que tudo sempre termina; termina e depois continua, mesmo que a gente não continue.
''A propaganda põe a gente pra correr atrás de carros e roupas, trabalhar em empregos que odiamos para comprar merdas inúteis Somos uma geração sem peso na história. Sem propósito ou lugar. Não temos uma guerra mundial. Não temos a Grande Depressão. Nossa guerra é a espiritual. Nossa depressão são nossas vidas. Fomos criados através da TV a acreditar que um dia seríamos milionários e estrelas de cinema. Mas não somos. Aos poucos tomamos consciência do fato. E estamos muito, muito putos''.
"The first rule of Fight Club is: You do not talk about Fight Club. The second rule of Fight Club is: You do not talk about Fight Club. Third rule of Fight Club: Someone yells stop, goes limp, taps out, the fight is over. Fourth rule: only two guys to a fight. Fifth rule: one fight at a time, fellas. Sixth rule: no shirts, no shoes. Seventh rule: Fights will go on as long as they have to. And the eighth and final rule: If this is your first night at Fight Club, you have to fight".
Involuntariamente se compara a versão de 1962 de Kubrick, e por mais que eu o ache genial, devo dizer que é essa a melhor versão da obra de Vladimir Nabokov. “My sin, my soul, Lo-lee-ta”. Essa versão conseguiu externar muito bem uma obra tão psicológica e ainda trouxe à tona a sensualidade infantil de Lolita e o caráter muitas vezes tolo de Humbert. Lembro nitidamente de quando li no livro a parte do “Eu era uma garota pura e olha o que você fez comigo. Devia chamar a polícia e dizer que me violentou, seu velho sujo!”. E então ela ri...
Um tributo a todos "os que têm loucura de viver, loucura de falar. Os que desejam tudo a um só tempo. Quem jamais é tedioso, nem diz trivialidades; mas arde, arde, arde como velas romanas pelas noites".
Como sempre, a obra de Kerouac é muito melhor! Mas o filme conseguiu trazer a essência beat em meio ao barulho do vento, as sombras na estrada e a trilha sonora tipicamente norte-ameriacana. E aquela voz?! Tão rouca, tão viva! O elenco é de primeira.
De modo que meu único feeling o filme inteiro foi de fato o: "I think of Dean Moriaty, i think of Dean Moriaty, i think of Dean Moriaty".
"Parecia-lhe que certos lugares da terra deviam dar a felicidade, como planta peculiar ao solo que não se dá bem em outra parte", disse Gustave Flaubert equanto Madamy Bovary. De fato. E penso que Roma é um desses lugares. O tom amarelado, as ruelas, a língua! Woody Allen viu isso, creio; e viu em Decamerão mais que muitos outros: Ele viu a rotina como algo extraordinário. O comum como a nova razão da fama. A inocência da mulher perdida. E toda a filosfia por trás é tão palpável e audível quando foram minhas risadas durante o filme. O passado e o presente nas ruelas da Cidade Eterna... Os debates e embates, então! E diga-se: Dostoieviski? Albert Camus? Rilke? Kierkegaard?
- "O que há de interessante no sofrimento?” “Há algo de atraente num homem sensível à agonia da existência”.
No final de minha infância para início da adolescência fui apresentada a Méliès. Assustava-me e ria bastante com suas mágicas, invenções e expressões. As cores eram diferentes, as coisas simplesmente surgiam e depois desapareciam. Deliciar-me com um filme como essa direção impecável de Scorsese, eesa fotografia graciosa, essas atuações singelas; é transbordar de emoções... Um tributo como esse ao cinema, é também uma homenagem a todos nós que ainda sonhamos com o que nos é mostrado em tela, nós que não perdemos a capacidade de emocionar-se pelos sentidos.
Os Amantes do Café Flore
3.7 63Li uma excelente dupla-biografia de Sartre e Simone há pouco tempo (Tête-à-tête, de Hazel Rowley), e assim, o reconhecimento e a familiaridade com os nomes que se apresentavam, tornaram-se de um especial prazer. Ambos possuíram uma vida realmente brilhante. E céus! Como ela é linda!
O filme é razoável quando se fala em roteiro, mas a excelência das personagens se sobrepõe. Bem no estilo de cinema francês, o filme possui cenas passíveis de louvor:
Tipo aquela em que Beauvoir atravessa uma sala paralisada de olhares fascinados, e depois, sentada ao lado de Sartre, são ambos aclamados com vivas ao existencialismo! É uma cena linda!!
Há algumas falhas biográficas quando se fala de cronologia, há alguns personagens importantes que não foram sequer citados e outros, pouco lembrados. Baseando-se muito mais na existência (parcialmente, porque há muito mais depois da cena final) que na filosofia existencialista/feminista/libertária de Sartre e Simone, não é um filme de exposição filosófica, mas para quem quer conhecer um pouco mais de suas vidas através da sétima arte, é uma boa pedida. Favoritei pela admiração que tenho às suas vidas.
"Em nosso pacto esquecemos uma coisa: os outros tem sentimento".
Gainsbourg - O Homem que Amava as Mulheres
4.0 248Há tempos não assistia um filme desse porte. Referências brilhantes à nomes mais brilhantes ainda, sejam elas feitas indiretamente como a Dalí, Django, Nabokov - referências de formação da personalidade do Gainsbourg - até outras, literalmente mais diretas, como a linda Bardot, e claro!, como não se apaixonar pela Jane Birkin?!
Tudo começa com a devoção do pequeno Lucien (e diga-se: lindas pinturas! desenhos de certeiro traço! cores exuberantes!) e vai até a fumaça da boca de Serge tal qual como ficou conhecido pelos seus.
Com músicas dignas de quem "fabrica maçãs envenenadas", maçãs cujo antídoto até hoje ninguém quer. O filme retrata muito bem uma vida que alguns dirão desperdiçada, outros vivida. Todavia, ninguém dirá que medíocre!
O Castelo Animado
4.4 1,3K Assista Agora"Um coração é um fardo pesado".
Melhor animação ever!
Cry-Baby
3.6 518 Assista Agora"I'm so tired of being good".
Oscar: Minha Filha Quer Casar
3.0 87Entre a frustrada tentativa de acompanhar a confusão e as maletas, restou que o Stallone é bom de comédia. Enfim, fui sem esperar muita coisa e acabei vendo "uma ópera bufa italiana".
Começou em Nápoles
3.9 29 Assista Agora"- Você é louco!
- Mas não o suficiente. É esse o problema".
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraFazer esquecer as lembranças do que vivi é fácil, quero ver conseguir me fazer viver as lembranças que inventei...
Elena
4.2 1,3K Assista AgoraUma história que te faz querer girar com ela agarrada a sua cintura. Que faz querer rever seus vídeos caseiros e rascunhar num papel todas as frases. "Um filme cru com um toque vintage". Uma joia para o cinema nacional! Reconhecimento involuntário. Favoritei na hora!
O Guia do Mochileiro das Galáxias
3.4 1,0K4.2 tá bom. ;)
Fahrenheit 451
4.2 419Mais uma distopia a ser admirada ao lado de Laranja Mecânica e Admirável Mundo Novo. Da mais famosa trilogia distópica falta eu ler apenas essa, e talvez por isso esse filme tenha me impactado um pouco mais. Sentir-se retratado desde a acusação de anti-social por ler, até o reconhecimento na emoção mais genuína que um livro de Charles Dickens pode dar aos que se aventuram por suas páginas: Impossível ficar alheio às entrelinhas. Confesso que sempre que passava um livro, pausava pra ver qual era. As referências também são notórias.
Mas o melhor é terminar o filme com o pensamento mais bonito: "que livro eu seria?"...
Abril Despedaçado
4.2 673Excelentes atuações. Linda fotografia. Um filme que dói.
"Roda mais, tonho. Roda maaaaaaaaaaaaaaais!".
Cadillac Records
4.0 261 Assista AgoraChuck Berry? Etta James? Little Walter? Para os apreciadores do blues é um feeling sem igual. Seleção das mais clássicas, incluindo um "At Last" de arrepiar. Impecáveis atuações e a recorrente sensação de que estavam me tirando o fôlego. Indicadíssimo!
Disque M Para Matar
4.4 680 Assista AgoraÉ um filme onde não se pode descansar um segundo, nem se pode, nem se consegue. Cada frase dita tem todo um significado, e mesmo quando as personagens não falam, adivinhar seus pensamentos e próximos passos é um prazer digno de toda pausa para raciocinar. Porque ele fez isso? Qual a intenção em dizer aquilo? "Com dois ou três cenários Hitchcock consegue prender a atenção do espectador apenas com os diálogos". A incitação é nenhum pouco sutil e talvez por isso tão provocativa. Interessante que a resolução de tudo está aberta já nas primeiras cenas e mesmo na sinopse, e ainda assim (ou mesmo por isso) ver seu desenrolar e reviravoltas é algo à lá Agatha Christie.
"Dial M for Murder" é de uma genialidade sonora, literalmente!
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias
3.7 455Recomendo especialmente para quem fala mal do cinema nacional... É MUITO bom!
Amor
4.2 2,2K Assista AgoraO meu encantamento começou com o olhar entre eles e com as mãos engelhadas. Com o apreço mútuo pelas boas artes. Apaixonei-me pela simplicidade. Depois meu encanto foi perpassando por todo o apartamento, a cada cena eu queria também visita-los, me imaginar morando em um lugar como aquele em minha velhice. Cada parte tinha sua singularidade, uma razão, um porquê. A madeira, as poltronas uma de frente para a outra; as almofadas, as cortinas; eu me emocionava até quando via um quadro no chão, uma xícara na mesa da cozinha, um livro encostado na perna dela... E minha nossa! O piano parecia ter vida própria! As notas estavam pregadas naquele tapete! Foi então que aconteceu... como um insight, estava tudo lá: o silêncio como trilha sonora. Apenas os gemidos ecoando pela casa. A paciência de quem cuida que nem sempre está lá, mas que ao retornar, trás na tapa de volta a dor na mão que bateu. "Então, de repente, (ela) se põe a rir, ou a chorar; mas nada disso me irrita". É a rotina narrada, vivida. Uma parte dos romances que nos romances não se é sonhada. Uma parte que ninguém nunca conta, mas que está lá, para ser igualmente vivida. Não desmeço as paixões juvenis, são também belas; mas amor, Amour é isso!
"- C'est beau
- Quoi?
- La vie."
Como esse ''martírio'' termina? Todos sabem que com a morte, porque é assim que tudo sempre termina; termina e depois continua, mesmo que a gente não continue.
Elena
4.2 1,3K Assista Agora"Eu tenho medo do que é que o tempo vai fazer comigo".
Clube da Luta
4.5 4,9K Assista Agora''A propaganda põe a gente pra correr atrás de carros e roupas, trabalhar em empregos que odiamos para comprar merdas inúteis Somos uma geração sem peso na história. Sem propósito ou lugar. Não temos uma guerra mundial. Não temos a Grande Depressão. Nossa guerra é a espiritual. Nossa depressão são nossas vidas. Fomos criados através da TV a acreditar que um dia seríamos milionários e estrelas de cinema. Mas não somos. Aos poucos tomamos consciência do fato. E estamos muito, muito putos''.
"The first rule of Fight Club is: You do not talk about Fight Club. The second rule of Fight Club is: You do not talk about Fight Club. Third rule of Fight Club: Someone yells stop, goes limp, taps out, the fight is over. Fourth rule: only two guys to a fight. Fifth rule: one fight at a time, fellas. Sixth rule: no shirts, no shoes. Seventh rule: Fights will go on as long as they have to. And the eighth and final rule: If this is your first night at Fight Club, you have to fight".
Lolita
3.7 823 Assista AgoraInvoluntariamente se compara a versão de 1962 de Kubrick, e por mais que eu o ache genial, devo dizer que é essa a melhor versão da obra de Vladimir Nabokov. “My sin, my soul, Lo-lee-ta”. Essa versão conseguiu externar muito bem uma obra tão psicológica e ainda trouxe à tona a sensualidade infantil de Lolita e o caráter muitas vezes tolo de Humbert. Lembro nitidamente de quando li no livro a parte do “Eu era uma garota pura e olha o que você fez comigo. Devia chamar a polícia e dizer que me violentou, seu velho sujo!”. E então ela ri...
Na Estrada
3.3 1,9KUm tributo a todos "os que têm loucura de viver, loucura de falar. Os que desejam tudo a um só tempo. Quem jamais é tedioso, nem diz trivialidades; mas arde, arde, arde como velas romanas pelas noites".
Como sempre, a obra de Kerouac é muito melhor! Mas o filme conseguiu trazer a essência beat em meio ao barulho do vento, as sombras na estrada e a trilha sonora tipicamente norte-ameriacana. E aquela voz?! Tão rouca, tão viva! O elenco é de primeira.
De modo que meu único feeling o filme inteiro foi de fato o: "I think of Dean Moriaty, i think of Dean Moriaty, i think of Dean Moriaty".
Para Roma Com Amor
3.4 1,3K Assista Agora"Parecia-lhe que certos lugares da terra deviam dar a felicidade, como planta peculiar ao solo que não se dá bem em outra parte", disse Gustave Flaubert equanto Madamy Bovary. De fato. E penso que Roma é um desses lugares. O tom amarelado, as ruelas, a língua! Woody Allen viu isso, creio; e viu em Decamerão mais que muitos outros: Ele viu a rotina como algo extraordinário. O comum como a nova razão da fama. A inocência da mulher perdida. E toda a filosfia por trás é tão palpável e audível quando foram minhas risadas durante o filme. O passado e o presente nas ruelas da Cidade Eterna... Os debates e embates, então! E diga-se: Dostoieviski? Albert Camus? Rilke? Kierkegaard?
- "O que há de interessante no sofrimento?”
“Há algo de atraente num homem sensível à agonia da existência”.
Até eu beijaria aquela Mônica. :P
And "La comedia et finita".
Vicky Cristina Barcelona
3.8 2,1K"Só um amor não realizado pode ser romântico".
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraNo final de minha infância para início da adolescência fui apresentada a Méliès. Assustava-me e ria bastante com suas mágicas, invenções e expressões. As cores eram diferentes, as coisas simplesmente surgiam e depois desapareciam. Deliciar-me com um filme como essa direção impecável de Scorsese, eesa fotografia graciosa, essas atuações singelas; é transbordar de emoções... Um tributo como esse ao cinema, é também uma homenagem a todos nós que ainda sonhamos com o que nos é mostrado em tela, nós que não perdemos a capacidade de emocionar-se pelos sentidos.
Piaf - Um Hino ao Amor
4.3 1,1K Assista Agora"Em nenhum momento do filme Marion Cottilard interpretou Edith Piaf, nos 140 minutos ela FOI Edith Piaf".
Pequena Miss Sunshine
4.1 2,8K Assista Agora"We are a family!".
E Abigail Breslin, sua linda! És a eterna miss Sunshine!