É um filme sofisticado, muito agradável de ver, faz sentir novamente o gostinho do que é cinema numa era do Netflix e seu consumismo de séries e filmes enlatados. Peca para variar pela visão androcêntrica do autor...
Por que a morte das minas foi assim cruel e a do macho foi digna? Ela vive para o cara mas só decide largar a máfia porque... Engravidou? Ela nem matou o cafetão escroto. Fiquei esperando que ela arrancasse o saco de alguém.
. Apesar dos protagonismos femininos, fica parecendo um filme ainda misógino.
Muito ruim, feito às pressas, chato, essa franquia já deu o que tinha que dar. Chateadíssima de matarem a Ruby Rose logo no começo, sem nem darem desenvolvimento. Outros da franquia foram melhores, já deviam ter encerrado.
Fantástico e sensível. Fiquei com medo de criarem uma narrativa trágica para a história de um cantor gay, mas felizmente isso não ocorreu e mostrou uma imagem orgulhosa e triunfante da comunidade. Lindão.
Achei muito simples o roteiro, sem grandes reviravoltas, muito previsível, muito estereotipado e planos os personagens, achei machista o "dansel in distress" com a mina que vira namorada do policial negro, ela é bastante apagada a personagem e no final é salva pelo cara, clichezão em vários sentidos emfim. E reformista com as instituições.
Uma celebração da vida em todas suas formas, muito bem feito, bem pesquisado, como representou a diversidade da vida marítima, um manifesto ecológico, muito rico, roteiro muito bem executado, maravilhosas referências.
Muito bom, explorou muito bem, cheguei a esse documentário pelo Deprogrammed, outro documentario sobre seitas e cultos. Este achei que me forneceu mais elementos para pensar o que está por trás da psicologia das vítimas de cultos e seitas, e a forma perversa como esses líderes religiosos orquestram seus impérios. Só reforça minha necessidade de ateísmo e ceticismo.
Filme incrível e que sensibiliza de forma inteligente sobre a atrocidade que é o consumo de animais. Maravilhoso. Espero que carnistas entendam a mensagem e parem de apoiar esse horror do qual são partícipes ativos através do consumo. O filme não apenas critica a indústria da carne mas também é uma indireta óbvia à Monsanto e os transgênicos, a apropriação e fetichismo cultural ocidental, a sociedade de espetáculo, a civilização e sociedade industrial, a polícia, o trabalho precarizado, a forma como o Capitalismo busca assimilar as resistências, e até mesmo à heterossexualidade compulsória, quando a menina troca o porco de ouro que seria seu dote, pela bichana. Além do mais foi muito feliz ver uma aparição da Frente de Libertação Animal num filme, apesar da apresentação estereotipada.
Infelizmente achei problemática a cena em que o cara liderzinho da Alf que era um pelego, chuta o asiático que fazia as traduções, o cara era pra ser criticado como um exemplo de como organizações anarquistas acabam se burocratizando
Importante que as pessoas percebam que 'bullying' é um termo neutro que encobre, na verdade, abusos e violências estruturais: é tirada a pessoa negra, a lésbica, o gay, o pobre... e serve também como instrumento de forçar todo menino à socialização na masculinidade violenta compulsória, na desumanização das mulheres e na performance sexista.
Fui ver pela nostalgia do anime clássico do cyberpunk, pois a sensação que deixa ver uma obra é aquele desejo de que fosse mais desenvolvida, um anime gekigá (alternativo, adulto) com muitas questões filosóficas, que deixa pensando e traz questões do nosso tempo, da desumanização da humanidade, cada vez mais maquinizada, um mundo cada vez mais tomado pelo Capital e coisificado, a natureza em extinção... coisas que curto sobre sci-fi num geral. Eu achei q o filme tava até bom durante um tempo para um filme norte-americano de bilheteria...A ambientação lembrava blade runner, todo aquele cenário distópico deprimente, a paleta de cores, figurino muito louco, o desenvolvimento estava bom. E para minha surpresa, estava bem contestatário e radical, abordando o cyberterrorismo e a rebeldia contra o sistema... Mas chegou no final resolveram o filme de qualquer jeito, com um final bem pelego e uns eventos nonsense, um final apurado, e clichê, moralista, familista e conformista ao sistema. Fizeram um final feliz num filme que é baseado num cyberpunk, ou seja a idéia do futuro distopico, que deve ter um ar mais trágico e decadente e deixar você com a quela sensação de No Future, de angústia existencial que é um efeito de uma arte que é provocativa. Mas ferraram e abobalharam a coisa no fim e virou um filme de herói (meh) quando havia uma nítida questão de uma personagem que começa a questionar para o que vive, pra quem trabalha, o que ela é, e as noções de moral colocadas em cheque (muito comum em obras japonesas). Do nada na trama criaram um vilãozão de última hora, um básico maniqueísta indispensável ocidental norte-americanoide, com um roteiro clichê no seu desfecho, meio filme da marvel, e com um final conformista que do nada rompeu com toda crítica que tava sendo posta inteligentemente durante o filme. Sai do cinema frustrada, mas quê esperar de filmes comerciais que rodam em cinemas de shopping que nada mais são que aparatos da ideologia capitalista... Também acho que a Scarlet Johanson podia ter malhado um pouco pra fazer uma personagem durona e musculosa e com um emprego que isso exige que era a original, essa fragilidade física e a feminilização da personagem principal na adaptação norte-americana já vimos no Millenium também. Como referência visual cyberpunk, fururista e cibernética, é incrível.
Design do filme, da cidade, o conceito todo futurista, o ambiente, genial. Mas o roteiro, fraquíssimo, o romancinho hetero chato e que tira tempo pra desenvolver um roteiro mais daora, a questão meio palha. Prefiro a série animada mesmo pela MTV. Cenas de luta legais. A mina potencial pra ser baddass mas estragada pela captura hetero.
Falaram e falaram que esse filme era 'feminista', e no fim... mais um filme de ação vazio, roteiro fraquinho e óbvio, e no quesito feminismo, muito péssimo exceto pela personagem Furiosa, as moças que ela salva são umas incopetentes e são modelinhos magras e padronizadas que ficam só assistindo passivamente enquanto a mina dá conta de tudo. O que é interessante neste filme é a estética mesmo, o universo criado, a questão posta pelo conflito da trama e críticas sociais poderiam ser mais desenvolvidas e exploradas. Bom também é que a personagem forte da Furiosa não foi heterossexualizada no filme. Podiam ter colocado as mulheres mais gordas que brevemente aparecem amamentando na sociedade que explora mulheres como reprodutoras, pra aparecerem mais. Adorei as velhinhas motoqueiras, pena que [SPOILER] matam elas, que é o que ocorre com qualquer mulher velha baddass nos filmes.
Ele é um filme feminista, no sentido de que ele promove uma narrativa que subverte muito a tradição misógina do terror onde as mulheres são vítimas passivas impotentes e que somente encontram a morte, muitas vezes sem reagir nem fazer nada a não ser gritar. Essas são imagens são muito negativas e são internalizadas como representações femininas ante a violência, até a personagem principal se visualiza num momento do filme ela é assassinada e não pode vencer, pois são as narrativas que temos internalizadas via todas mídias que mostram mulheres fugindo de psicopatas/agressores. Diferente das vítimas passivas, nesse terror a personagem tá determinada a SOBREVIVER, a atacar e não só fugir. É um filme sobre autodefesa ante o femicídio, e é uma narrativa empoderadora que foi um tapa na cara de toda tradição machista do Terror, gênero que por seu machismo, mesmice e mau gosto e obcessão pela sensação vazia sem reflexão, me manteve por muito tempo com preconceito. Este não, ele tem uma reflexão muito interessante, não é um terror vazio.
angustiado, nunca imaginei a rosa luxemburgo assim, a autora a transformou em uma visionária humanista, me pareceu interessante. Não sei relacionar com a própria diretora e seus outros filmes, que relaciona mulheres e envolvimento político com um viés humanista e profundo, que os deixa longe de serem documentais reproducionistas de eventos, para circunscreve-los na arte.
Kill Bill: Volume 2
4.2 1,5K Assista AgoraÉ um filme sofisticado, muito agradável de ver, faz sentir novamente o gostinho do que é cinema numa era do Netflix e seu consumismo de séries e filmes enlatados. Peca para variar pela visão androcêntrica do autor...
Por que a morte das minas foi assim cruel e a do macho foi digna? Ela vive para o cara mas só decide largar a máfia porque... Engravidou? Ela nem matou o cafetão escroto. Fiquei esperando que ela arrancasse o saco de alguém.
Resident Evil 6: O Capítulo Final
3.0 952 Assista AgoraMuito ruim, feito às pressas, chato, essa franquia já deu o que tinha que dar. Chateadíssima de matarem a Ruby Rose logo no começo, sem nem darem desenvolvimento. Outros da franquia foram melhores, já deviam ter encerrado.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraFantástico e sensível. Fiquei com medo de criarem uma narrativa trágica para a história de um cantor gay, mas felizmente isso não ocorreu e mostrou uma imagem orgulhosa e triunfante da comunidade. Lindão.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraLindo!
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraAchei muito simples o roteiro, sem grandes reviravoltas, muito previsível, muito estereotipado e planos os personagens, achei machista o "dansel in distress" com a mina que vira namorada do policial negro, ela é bastante apagada a personagem e no final é salva pelo cara, clichezão em vários sentidos emfim. E reformista com as instituições.
Procurando Nemo
4.2 1,9K Assista AgoraUma celebração da vida em todas suas formas, muito bem feito, bem pesquisado, como representou a diversidade da vida marítima, um manifesto ecológico, muito rico, roteiro muito bem executado, maravilhosas referências.
Going Clear: Scientology and the Prison of Belief
4.2 81Muito bom, explorou muito bem, cheguei a esse documentário pelo Deprogrammed, outro documentario sobre seitas e cultos. Este achei que me forneceu mais elementos para pensar o que está por trás da psicologia das vítimas de cultos e seitas, e a forma perversa como esses líderes religiosos orquestram seus impérios. Só reforça minha necessidade de ateísmo e ceticismo.
Okja
4.0 1,3K Assista AgoraFilme incrível e que sensibiliza de forma inteligente sobre a atrocidade que é o consumo de animais. Maravilhoso. Espero que carnistas entendam a mensagem e parem de apoiar esse horror do qual são partícipes ativos através do consumo.
O filme não apenas critica a indústria da carne mas também é uma indireta óbvia à Monsanto e os transgênicos, a apropriação e fetichismo cultural ocidental, a sociedade de espetáculo, a civilização e sociedade industrial, a polícia, o trabalho precarizado, a forma como o Capitalismo busca assimilar as resistências, e até mesmo à heterossexualidade compulsória, quando a menina troca o porco de ouro que seria seu dote, pela bichana.
Além do mais foi muito feliz ver uma aparição da Frente de Libertação Animal num filme, apesar da apresentação estereotipada.
Infelizmente achei problemática a cena em que o cara liderzinho da Alf que era um pelego, chuta o asiático que fazia as traduções, o cara era pra ser criticado como um exemplo de como organizações anarquistas acabam se burocratizando
A Menina e o Ovo de Anjo
4.0 127muito louco, intuitivo, surrealista, e belo, sem contar que é uma animação toda feita a mão... desbunde aos olhos.
Bullying
4.2 112Importante que as pessoas percebam que 'bullying' é um termo neutro que encobre, na verdade, abusos e violências estruturais: é tirada a pessoa negra, a lésbica, o gay, o pobre... e serve também como instrumento de forçar todo menino à socialização na masculinidade violenta compulsória, na desumanização das mulheres e na performance sexista.
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
3.2 1,0K Assista AgoraFui ver pela nostalgia do anime clássico do cyberpunk, pois a sensação que deixa ver uma obra é aquele desejo de que fosse mais desenvolvida, um anime gekigá (alternativo, adulto) com muitas questões filosóficas, que deixa pensando e traz questões do nosso tempo, da desumanização da humanidade, cada vez mais maquinizada, um mundo cada vez mais tomado pelo Capital e coisificado, a natureza em extinção... coisas que curto sobre sci-fi num geral. Eu achei q o filme tava até bom durante um tempo para um filme norte-americano de bilheteria...A ambientação lembrava blade runner, todo aquele cenário distópico deprimente, a paleta de cores, figurino muito louco, o desenvolvimento estava bom. E para minha surpresa, estava bem contestatário e radical, abordando o cyberterrorismo e a rebeldia contra o sistema... Mas chegou no final resolveram o filme de qualquer jeito, com um final bem pelego e uns eventos nonsense, um final apurado, e clichê, moralista, familista e conformista ao sistema. Fizeram um final feliz num filme que é baseado num cyberpunk, ou seja a idéia do futuro distopico, que deve ter um ar mais trágico e decadente e deixar você com a quela sensação de No Future, de angústia existencial que é um efeito de uma arte que é provocativa. Mas ferraram e abobalharam a coisa no fim e virou um filme de herói (meh) quando havia uma nítida questão de uma personagem que começa a questionar para o que vive, pra quem trabalha, o que ela é, e as noções de moral colocadas em cheque (muito comum em obras japonesas). Do nada na trama criaram um vilãozão de última hora, um básico maniqueísta indispensável ocidental norte-americanoide, com um roteiro clichê no seu desfecho, meio filme da marvel, e com um final conformista que do nada rompeu com toda crítica que tava sendo posta inteligentemente durante o filme. Sai do cinema frustrada, mas quê esperar de filmes comerciais que rodam em cinemas de shopping que nada mais são que aparatos da ideologia capitalista...
Também acho que a Scarlet Johanson podia ter malhado um pouco pra fazer uma personagem durona e musculosa e com um emprego que isso exige que era a original, essa fragilidade física e a feminilização da personagem principal na adaptação norte-americana já vimos no Millenium também.
Como referência visual cyberpunk, fururista e cibernética, é incrível.
Æon Flux
2.7 348 Assista AgoraDesign do filme, da cidade, o conceito todo futurista, o ambiente, genial. Mas o roteiro, fraquíssimo, o romancinho hetero chato e que tira tempo pra desenvolver um roteiro mais daora, a questão meio palha. Prefiro a série animada mesmo pela MTV. Cenas de luta legais. A mina potencial pra ser baddass mas estragada pela captura hetero.
Resident Evil 6: O Capítulo Final
3.0 952 Assista Agoramelhor série de ação com protagonistas mulheres baddass
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7K Assista AgoraFalaram e falaram que esse filme era 'feminista', e no fim... mais um filme de ação vazio, roteiro fraquinho e óbvio, e no quesito feminismo, muito péssimo exceto pela personagem Furiosa, as moças que ela salva são umas incopetentes e são modelinhos magras e padronizadas que ficam só assistindo passivamente enquanto a mina dá conta de tudo. O que é interessante neste filme é a estética mesmo, o universo criado, a questão posta pelo conflito da trama e críticas sociais poderiam ser mais desenvolvidas e exploradas. Bom também é que a personagem forte da Furiosa não foi heterossexualizada no filme. Podiam ter colocado as mulheres mais gordas que brevemente aparecem amamentando na sociedade que explora mulheres como reprodutoras, pra aparecerem mais. Adorei as velhinhas motoqueiras, pena que [SPOILER] matam elas, que é o que ocorre com qualquer mulher velha baddass nos filmes.
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5KEle é um filme feminista, no sentido de que ele promove uma narrativa que subverte muito a tradição misógina do terror onde as mulheres são vítimas passivas impotentes e que somente encontram a morte, muitas vezes sem reagir nem fazer nada a não ser gritar. Essas são imagens são muito negativas e são internalizadas como representações femininas ante a violência, até a personagem principal se visualiza num momento do filme ela é assassinada e não pode vencer, pois são as narrativas que temos internalizadas via todas mídias que mostram mulheres fugindo de psicopatas/agressores. Diferente das vítimas passivas, nesse terror a personagem tá determinada a SOBREVIVER, a atacar e não só fugir. É um filme sobre autodefesa ante o femicídio, e é uma narrativa empoderadora que foi um tapa na cara de toda tradição machista do Terror, gênero que por seu machismo, mesmice e mau gosto e obcessão pela sensação vazia sem reflexão, me manteve por muito tempo com preconceito. Este não, ele tem uma reflexão muito interessante, não é um terror vazio.
Gulabi Gang
3.5 1onde com legendas pelo menos em inglês?
Samsara
4.6 127forte, mt forte. mas bem mais ácido que o antecessor Baraka
Baraka - Um Mundo Além das Palavras
4.5 136muito forte mesmo, um questionamento sobre a civilização, os descaminhos da humanidade, o mistério do universo, da vida e da morte.
Os Homens que não Amavam as Mulheres
4.1 1,5Kpor que ela não é lésbica? não faz sentido ela ser misândrica e ter ficado com aquele tiozinho.
Do Outro Lado
4.1 79excelente, mas ainda não refleti aprofundadamente. .. talvez possam ser feitas críticas ao lado político do filme.
Três Mulheres
4.1 57 Assista Agoralindo demais.
Sedução e Vingança
3.7 151 Assista Agoraque merda de sinopse heim!!
MS. 45.
Amei, misandria no ultra!!
Así del precipicio
3.4 7sei lá, não gostei.
Rosa Luxemburgo
3.9 37angustiado, nunca imaginei a rosa luxemburgo assim, a autora a transformou em uma visionária humanista, me pareceu interessante. Não sei relacionar com a própria diretora e seus outros filmes, que relaciona mulheres e envolvimento político com um viés humanista e profundo, que os deixa longe de serem documentais reproducionistas de eventos, para circunscreve-los na arte.