Filmezinh sessão da tarde gostoso de assistir. É bem clichezão mas ganha mt carisma com a quimica entre Ryan Reynolds e Walker Scobell e com um roteiro que aposta no simples para entreter...
Obra de imersão essencialmente estética e sensorial que se permite estar aberta a diversas interpretações (inclusive a nada, pode ser só uma viagem visualmente bonita que não te diz nada). O filme é honesto, sensorial, técnicamente primoroso e é inegavelmente autoral. Uma reflexão pulsante sobre morte, alma, sentidos, drogas, humanidade ou sobre coisa alguma... um encontro entre forma e conteúdo, trama e estética. Para bem ou para mal é uma viagem única e com personalidade.
Pra mim aqui temos boas intenções um tanto quanto mal executadas. A montagem do filme é estranha e o transforma em algo genérico e o roteiro força situações rasas pra tentar nos empurrar a construção de um laço entre Rafo e Mike que nunca de fato ocorre (a sensação é de que os dois tem uma relação pq o filme te diz que tem, e não pq vc sente que eles de fato tem), embora bem intencionada e com alguns bons momentos é tudo muito raso entre eles. Um "filme de fuga" que se permite alguma, bem intencionada mas mal construída, lentidão e que trás, na figura extra-filme de Clint uma reflexão a respeito de virilidade, vulnerabilidade (acho que nunca vi o ator em um papel tão vulneravel fisicamente e ele sabe disso, o próprio personagem afirmando que "não se pode curar a velhice"), envelhecimento e autoconsciência (ai muito mais do próprio ator diretor Clint do que do personagem Mike em sí). É uma historia esquecivel e um tanto quanto rasa mas que ganha camadas quando a observamos pelo olhar do autor-ator, que aos 90, continua a se entregar ao que se propõe com muita classe e reflexão
Senti que o filme se leva mais a sério do que deveria. Se eles optam por abraçar a galhofa poderia se tornar um bom trash mas ele fica num meio termo que o torna um pouco maçante. É um terrir que não funciona como terror e não faz rir. Vale pela Tory de Jennifer Aniston que é uma personagem bacana e a atriz já demostrava a que vinha e entregava bem, destaque também pra uma faisca de carisma do vilão Duende mas que nunca se concretiza totalmente. Simplesmente não rolou muito pra mim...
Uma viagem no absurdo cômico-semi-erótico do Almodovar aí, bem diferente dos trabalhos mais aclamados do diretor (que são muito mais sensiveis e complexos) aqui o clima é de novela mexicana onde tudo é meio exagerado e ridiculo, o que não é necessariamente ruim. Se você comprar a viagem proposta o filme diverte, tem boas atuações e me parece um passatempo valido... se não o que acaba predominando é o ridiculo do proposto haha
Um filme bem familia, com efeitos legais e com humor focado no público infantil mas que funciona de um modo geral. A história é bem rasa/simples/clichê mas adapta com alguma qualidade, criatividade e cuidado um jogo clássico cujo a narrativa nunca foi o maior foco. Longe de ser um filme inovador e mega interessante mas eu esperava algo MUITO ruim e me surpreendi com uma aventura divertida e esquecivel...
Um filme descontraído/despretensioso que flerta com diversos gêneros mas foca mesmo é em entreter (não espere um grande suspense ou terror aqui). Me vi preso a narrativa durante todo o filme, em parte por um desenrolar absurdo/semi-cômico inesperado e imprevisivel (o filme flerta com ficar mais sério em diversos momentos mas nunca assume a seriedade que a situação pediria, ele não se leva a sério) e em parte por um excelente trabalho dos atores e diretores do projeto, que é tecnicamente bem realizado. É caricato, flerta com um cinema do absurdo, talvez seja um pouco incoerente e inconstante e não é pra ser levado mt a sério mas tem personalidade, ótimas atuações, bons momentos e diverte...
Acho que como o filme me foi muito recomendado eu cheguei a ele já com alguma expectativa e acabei por me frustrar um pouco. O filme é bom, técnicamente ele é muito bem dirigido, fotografado, atuado, a trilha ajuda muito bem a construir a tensão de incertezas que é desejada. Agora em termos narrativos ele não é inovador ou desafiador como eu esperava, ele gera algumas provocações morais, há um humor mt peculiar aqui e uma construção semi-misteriosa de trama (é legal a ideia de que não podemos confiar no narrador e de que em meio a tantas possibilidades não sabemos exatamente em que a narrativa vai se desenrolar). Um bom filme, um pouco genêrico, com uma construção sólida e que diverte mas não é memorável
O filme não segura a energia e novidade que o primeiro tem. As criaturas que no primeiro soavam uma ameaça letal, misteriosa e geravam cenas de extrema tensão aqui estão mais vulneráveis (por um motivo de trama, e ok, embora tire o senso de perigo urgente) e são mt mais expostas (no sentido visual mesmo, elas aparecem mt mais, e ai não é tão ok) e portanto geram bem menos medo e soam bem menos ameaçadoras. O filme não é ruim: a direção do Krasinski é madura, a ação é mais intensa, o elenco entrega bem mas de modo geral o filme repete seu antecessor com menos impacto, menos tensão e menos enredo. Ainda sim entretém, e se, pra mim, o primeiro é um marco e uma proposta interessante esse é uma boa diversão.
O filme tem a sutileza de um elefante de patins numa loja de cristais (o que não necessariamente é um problema mas não é um filme mega sagaz, e tá tudo bem rs). A crítica/sátira principal é segura e conversa bem com o contexto politico-social em que vivemos, o elenco está bem (o personagem do Chalamet é absolutamente descartavel e desnecessário, colocaram ele só pra falar que o filme tem ele, mas bola pra frente, o resto tá bacana) mas tudo é abordado de forma meio superficial em prol de um humor que nem sempre funciona (mas tem bons momentos) e com certa dificuldade em encontrar seu tom. A crítica é valida, relevante e atual mas a reflexão proposta é um pouco óbvia e bastante mastigada. Destacaria o arco da J. Law onde se constrói a invalidação da opinião dela no contexto politico-cientifico, seja por ela ter personalidade forte, por questionar abertamente um sistema ou simplesmente por ser mulher (um debate relevante sobre a misoginia e até sobre psicofobia), acho que ai o filme encontra uma voz legal pra levantar um debate sobre o absurdo que é isso e gosto também do comentário sobre os isentões politicos, que não agregam em nada. Há outros bons gatilhos no filme, como a dificuldade da ciência em se comunciar com as massas, em ocupar a mídia enquanto fofocas o fazem com uma facilidade gritante, o poder e ao mesmo tempo impotência das redes sociais, enfim, há bons comentários aqui e tapa na cara dos antivac, terraplanista, fascista e suas trupes e variaveis é sempre bem vindo.
O filme não é sutil, escorrega em momentos e alegorias/metafóras um pouco rasas e óbvias. A tematica é forte e o filme escolhe focar na força do abuso verbal psicologico ante a ameaça fisica (o que ao meu ver se mostra um escolha acertada, principalmente dado ao carisma do elenco, que está todo bem). Acho que o filme busca momentos de leveza em sua construção e um tom espirituoso que o acompanha até seu final (me lembrando a construção narrativa de Um Estranho no Ninho, com diferente tematica) e sem nunca cair em algo muito caricato, o que é um mérito. Um retrato relevante e atual a respeito da intolerancia, do fanatismo religioso e do violento ato de fazer alguém odiar a si mesmo (travestido aqui, de "fé"), o filme peca em não abraçar a força que tem e promover uma reflexão mais radical ou sólida mas acerta mais do que erra.
O filme é excessivamente verborragico entretanto é cheio de alegorias que por mais rasas e confusas que sejam permitem ao espectador a construção de diversas camadas de interpretações e leituras (o filme é um combustivel que nunca chega a entrar em combustão de fato, para tal precisa de uma boa vontade do espectador como comburente, faz sentido? rs). Há uma construção cíclica com uma irônica camada de superficialidade/vazio provocativa que conversa bem com as intenções narrativas do filme. Gosto do que o filme tenta construir e do como ele tenta construir mas sinto que ele é um tanto quanto pretencioso uma vez que as ideias podem soar filosofia barata jogada no ar. No que diz respeito a aspectos técnicos, temos uma bela fotografia, um belo trabalho de som e atuações coesas (obviamente um destaque para Robert Pattinson que entrega bem um protagonistas dos mais interessantes aqui enquanto os personagens secundários tem uma provocatica construção de descartabilidade, são mais rasos).
Achei uma evolução ao primeiro filme... sem a necessidade de introduzir o background do protagonista somos apresentados a um mundo caótico (dessa vez mais crivel e visualmente interessante que o primeiro), um Max já violento e desesperançoso, que é narrado como uma lenda, o que veste bem o personagem. Acho que esse filme encontra o tom da franquia (literalmente em sua fotografia mais alaranjada rs mas também figurativamente em atmosfera e construção de tensão e ação). Em parte sinto que tem a ver com o orçamento, enquanto o primeiro se aproximava de um filme B cujo o foco era a construção narrativa dos personagens esse já constrói cenas de ação maiores e mais interessantes (porém é verdade que deixa o desenvolvimento de personagens secundarios um tanto quanto a desejar), o fato de ser um filme curto ajuda o filme a ter um ritmo narrativo fluido mas ressalta a falta de profundidade em alguns momentos. Há carisma, personalidade, uma criação de mundo visualmente interessante e boas pitadas de ação aqui
Eu, particularmente, me divirto com o humor absurdo de paródia do Peçanha, acho um personagem divertido e que o Tabet veste MUITO bem, então tive momentos de honestas risadas aqui, mas nem toda piada no filme funciona (o que é natural num filme que usa toda cena quase que como uma pequena esquete de humor)... Isso dito, o filme ser curto ajuda ele a funcionar melhor sem problemas de ritmo mas não tira a impressão de que não há de fato uma história a se contar aqui. É um filme muito claro no que se propõe e nesse sentido garante algumas risadas e é isso.
Filme fofo protocolar que tem diversas boas ideias mas não explora nenhuma muito a fundo. Seja na amizade entre Abe e Chico, na complexidade do ambiente familiar, no uso das redes sociais, na arte da culinaria, nas divergências/convergências culturais religiosas que estão presentes ali, na força da comida como condutor de união entre as pessoas... enfim muitas ideias interessantes que não chegam a ser mal trabalhadas mas são rasas, falta força. Um destaque positivo pruma belissima fotografia e pruma trilha sonora muito bacana.
A carta de amor definitiva ao horror de James Wan, que reconstruiu/deu novo fôlego o gênero com seus Jogos Mortais e Invocação do mal. Temos aqui referências que passeiam pelo expressionismo, giallo (a fotografia e a musica são geniais, inclusive, me remetendo mt ao trabalho do Argento), slashers, terror japones, sobrenatural, trash... O filme não é pra todos, é verdade, tem momentos galhofas, algumas firulas técnicas de direção, algumas atuações podem soar forçadas (mas sinto que as atuações meio canastronas são intencionais e há um trabalho de corpo excelente na "criatura" aqui, assustador) e é frenetico (não há muitos respiros narrativos aqui, temos sequencias de jump scares e tensões uma atrás da outra). Pessoalmente achei o filme muito auto consciente e bem construido, migrando bem desde o horror sugestivo (onde o Wan se destaca e o filme encontra momentos verdadeiramente tensos) até o horror fisico mais descontraido (daqueles que quase geram um humor involuntário). O resultado é um filme corajoso e autoral, que por vezes perde a mão, exagera e soa acelerado mas que é um material competente e original mesmo em suas tantas referências, homenagens e clichês (Obrigado Wan por fugir de Anabelle 6, Jogos Mortais 25 e Invocação do Mal 8 pra nos entregar um respiro novo haha)
Um trash com boas ideias mas que nunca alcança seu potencial. Há bastante coisa rolando aqui, muita referência, um apego grande a "Massacre da Serra Elétrica" tanto na criação da familia quanto na montagem do filme (que pra mim é um dos grandes problemas do filme), uma subtrama que brinca com sobrenatural envolvendo "Dr. Satã" mas que me parece mal resolvida, além de uma subtrama com a presença de Spalding (que assumo, é meu personagem favorito do filme, ele tem um visual marcante e bastante carisma mas tem menos tempo de tela do que eu esperava, o que talvez ajude a deixar ele mais marcante, não sei) mas há nesse excesso de ideias alguma coerência funcional embora me soe que o filme nunca alcança realmente seu potencial. Existe um clima de tensão raso interessante, os vilões são caricaturas de carisma, as vítimas são bem rasas e no fundo não ligava muito pro que com elas ocorria...O filme muitas vezes soa mais como uma autoparódia experimental do que como um retrato sólido de terror (o que é caracteristica de filmes trashs e B), meio que se atira pra todos os lados aqui, mas no geral é um filme funcional, raso, com boas ideias que nunca chegam ao seu ápice e com bizarrice em uma boa medida.
Um PS.: foi divertido ver o Dwight fazendo filme de terror B, um chamariz a parte pra fãs de The Office
Diversão escapista rasa e esquecivel. Nunca joguei o jogo então a analise fica por conta do filme como filme...e esse deixa muito a desejar. Muito tempo é gasto com uma contextualização e quando o mundo de fato é expandido e concretizado já estamos muito próximos do final, sendo claro: quando parece que a narrativa vai de fato a algum lugar ele acaba. A montagem é uma das piores que já vi (cortes cansativos e excessivos), os personagens de modo geral são bem rasos e sem carisma
(O Ron Perlman e toda sua equipe não diz a que veio, completamente generico e sem função, não sei se são personagens do jogo, se existe alguma grande referencia, mas realmente pro filme não fez o menor sentido a existencia deles, o filme abre com eles, sem contexto, retoma eles, sem contexto e põe eles em uma estranha "batalha final" sem contexto, eu não consigo lembrar o nome de um ali)
, a ideia do final aberto para uma continuação é dificil de digerir uma vez que o roteiro é tão pobre, fiquei com a sensação de que todo esse filme existe para um potencial melhor segundo filme. Pra não dizer que nada presta o design dos monstros é bem legal, assim como a ideia das armas usadas para combate-los, a dinamica entre a Milla Jovovich e Tony Jaa tem alguma quimica, o filme não se prolonga muito e há potencial narrativo (nunca alcançado, mas há) no mundo apresentado. Se existir um segundo filme ele há de ser melhor. Esse pode até divertir e distrair mas passa longe de ser um filme interessante de fato
Uma aula de construção de tensão simples, sem pressa. As atuações são incriveis (destaque pro Philip S. Hoffman, que DESTRÓI). A edição é sagaz e nos leva com intensidade pela narrativa não linear temporal, gerando momentos breves de confusão somente para resolve-los logo em seguida, as interligações narrativas de ponto de vista são incriveis, super fluídas. O roteiro é interessantissimo, com dialogos precisos sem a necessidade de hiper expor informações mas entregando o suficiente, sabendo quando ser cruel e seco. Um interessante drama sobre traumas familiares e a nossa relação (de necessidade ou desespero) com dinheiro. (uma unica ressalva "negativa" a personagem de Marisa Tomei, que me soa subaproveitada e poderia ter um arco um pouco mais explorado aqui, acho que faria bem a trama e ao drama que a envolve. De toda forma é uma personagem interessante e a atriz entrega, enfim...)
é o cliche do cliche do cliche, bem comum e superficial. Mas há aqui boas cenas de ação (e elas estão presentes durante todo o filme), um elenco esforçado, uma fotografia neon que tem seus momentos, assim como a trilha. Não é um filme pra ser levado mt a sério e quando o mesmo esboça um debate quanto a intrusão e apropiação ocidental no oriente (o que seria legal, se bem escrito) fica explicito o quão raso ele é. O filme é mais do mesmo e parece estar consciente disso... há um cado de filmes melhores nesse formato mas diverte se você se permitir e gostar de filmes do genero. Descompromissado, esquecivel, diverto e frenetico
Um filme com personalidade, com uma boa dose de cenas de ação bem estilizadas (há um ótimo jogo de camera e movimentação aqui), violência na medida, uma fotografia neon noir mt bonita. Gosto da construção de mundo do filme, é um futuro crivel e imersivo (embora ache que pudesse ser mais aprofundado, muitos elementos são inseridos aqui). Apesar disso falta ao filme originalidade no roteiro, há personagens que não dizem a que vieram ou que são simplesmente alavancas narrativas
(os "capangas vilões" por exemplo são deveras rasos e esteriotipados, com Fisk sendo o unico que em algum momento parece representar um senso de ameaça)
, e embora o twist final seja interessante e busque trazer novas camadas a historia ele não tem um impacto tão grande. Não é brilhante mas diverte, tem personalidade, tem vigor e é memoravel dentro do que se propõe...
Achei um filme bem honesto com o que se propõe. A história é rasa, tem furos e é cheia dos clichêzin (mas é super esperado, é um filme de Mortal Kombat, que pode até ter um universo rico mas não se sobrepõe pelo primor narrativo, acho que esperar um roteiro profundo desse filme é um erro), há pouco contexto aqui e esse é um grande problema do longa mas as cenas de ação são divertidas, alguns efeitos especiais funcionam (achei tudo que envolve Sub-Zero mt maneiro na real) outros nem tanto, embora algumas atuações sejam fracas e os personagens meio jogados eu de modo geral achei o filme divertido. Não tenho apego nenhum ao jogo (jogava só pra dar porradas, nunca manjei da história) e acho que o filme cumpre o que promete: é um filme porradeiro de diversão escapista porém esquecivel.
Um elogio em particular pra sequencia inicial, de introdução de Scorpion e Sub-Zero, a melhor do filme, me fez crer que um filme inteiro focado na rivalidade e construção deles poderia ser mais interessante..
Um filme minimalista (em sua trama e estética, o que aqui é bom) que respeita a inteligencia de seu espectador sem entregar "respostas prontas facéis" e que apesar de ser construida praticamente um unico cenário envolvendo poucos personagens o filme nunca se torna lento ou maçante, ao contrario (A curta duração e a montagem ajudam com isso). O filme não é pretensioso demais e abre boas discussões sobre busca pela perfeição no padrão de vida, sobre o que desejamos da vida, relacionamentos, sobre o valor das pequenas coisas e a reflexão sobre uma vida suburbana padronizada
(onde é imposto o papel de "cuidar" da casa e da criança a mulher e o homem faz uma atividade motora/trabalho repetitiva sem prazer algum sobre ela, onde a rotina é tão desprazerosa que nem mesmo a comida tem gosto) ...e também, não deixa de ser um filme que potencialmente retrata uma invasão alienigena aí haha
Embora eu não tenha certeza se gostei dos minutos finais o filme é original, bem realizado e tem propostas interessantes
O principal mérito do filme é uma bela construção de tensão durantes os 2/3 iniciais do filme que se resolvem com uma bela pitada de violência. Ele não se prolonga mais do que o necessário e em seus bons momentos me remeteu à “Os Estranhos” (o primeiro), porém há aqui uma tentativa de subtexto sobre extremismo de causas/valores morais, mas nada que encha os olhos e seja muito funcional, por outro lado, o filme acerta ao propor uma reflexão sobre a crueldade humana. Não é uma obra prima, não reinventa a roda mas tem seus bons momentos, é tecnicamente bem realizado (embora em alguns momentos a fotografia, que é bonita, fique mais escura do que precisava, acho eu), tem seus momentos de impacto e funciona bem como “terror de invasão de domicilio” Um elogio a parte pro design das mascaras que me soaram bem perturbadoras na real
O Projeto Adam
3.3 457 Assista AgoraFilmezinh sessão da tarde gostoso de assistir.
É bem clichezão mas ganha mt carisma com a quimica entre Ryan Reynolds e Walker Scobell e com um roteiro que aposta no simples para entreter...
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 870Obra de imersão essencialmente estética e sensorial que se permite estar aberta a diversas interpretações (inclusive a nada, pode ser só uma viagem visualmente bonita que não te diz nada). O filme é honesto, sensorial, técnicamente primoroso e é inegavelmente autoral. Uma reflexão pulsante sobre morte, alma, sentidos, drogas, humanidade ou sobre coisa alguma... um encontro entre forma e conteúdo, trama e estética. Para bem ou para mal é uma viagem única e com personalidade.
Cry Macho: O Caminho para Redenção
3.0 179 Assista AgoraPra mim aqui temos boas intenções um tanto quanto mal executadas.
A montagem do filme é estranha e o transforma em algo genérico e o roteiro força situações rasas pra tentar nos empurrar a construção de um laço entre Rafo e Mike que nunca de fato ocorre (a sensação é de que os dois tem uma relação pq o filme te diz que tem, e não pq vc sente que eles de fato tem), embora bem intencionada e com alguns bons momentos é tudo muito raso entre eles.
Um "filme de fuga" que se permite alguma, bem intencionada mas mal construída, lentidão e que trás, na figura extra-filme de Clint uma reflexão a respeito de virilidade, vulnerabilidade (acho que nunca vi o ator em um papel tão vulneravel fisicamente e ele sabe disso, o próprio personagem afirmando que "não se pode curar a velhice"), envelhecimento e autoconsciência (ai muito mais do próprio ator diretor Clint do que do personagem Mike em sí). É uma historia esquecivel e um tanto quanto rasa mas que ganha camadas quando a observamos pelo olhar do autor-ator, que aos 90, continua a se entregar ao que se propõe com muita classe e reflexão
O Duende
2.5 186 Assista AgoraSenti que o filme se leva mais a sério do que deveria. Se eles optam por abraçar a galhofa poderia se tornar um bom trash mas ele fica num meio termo que o torna um pouco maçante. É um terrir que não funciona como terror e não faz rir. Vale pela Tory de Jennifer Aniston que é uma personagem bacana e a atriz já demostrava a que vinha e entregava bem, destaque também pra uma faisca de carisma do vilão Duende mas que nunca se concretiza totalmente. Simplesmente não rolou muito pra mim...
Os Amantes Passageiros
3.1 648 Assista AgoraUma viagem no absurdo cômico-semi-erótico do Almodovar aí, bem diferente dos trabalhos mais aclamados do diretor (que são muito mais sensiveis e complexos) aqui o clima é de novela mexicana onde tudo é meio exagerado e ridiculo, o que não é necessariamente ruim. Se você comprar a viagem proposta o filme diverte, tem boas atuações e me parece um passatempo valido... se não o que acaba predominando é o ridiculo do proposto haha
Sonic: O Filme
3.4 712 Assista AgoraUm filme bem familia, com efeitos legais e com humor focado no público infantil mas que funciona de um modo geral. A história é bem rasa/simples/clichê mas adapta com alguma qualidade, criatividade e cuidado um jogo clássico cujo a narrativa nunca foi o maior foco. Longe de ser um filme inovador e mega interessante mas eu esperava algo MUITO ruim e me surpreendi com uma aventura divertida e esquecivel...
Vilões
3.0 104 Assista AgoraUm filme descontraído/despretensioso que flerta com diversos gêneros mas foca mesmo é em entreter (não espere um grande suspense ou terror aqui).
Me vi preso a narrativa durante todo o filme, em parte por um desenrolar absurdo/semi-cômico inesperado e imprevisivel (o filme flerta com ficar mais sério em diversos momentos mas nunca assume a seriedade que a situação pediria, ele não se leva a sério) e em parte por um excelente trabalho dos atores e diretores do projeto, que é tecnicamente bem realizado. É caricato, flerta com um cinema do absurdo, talvez seja um pouco incoerente e inconstante e não é pra ser levado mt a sério mas tem personalidade, ótimas atuações, bons momentos e diverte...
A Garota do Moletom Amarelo
3.3 9 Assista AgoraAcho que como o filme me foi muito recomendado eu cheguei a ele já com alguma expectativa e acabei por me frustrar um pouco.
O filme é bom, técnicamente ele é muito bem dirigido, fotografado, atuado, a trilha ajuda muito bem a construir a tensão de incertezas que é desejada. Agora em termos narrativos ele não é inovador ou desafiador como eu esperava, ele gera algumas provocações morais, há um humor mt peculiar aqui e uma construção semi-misteriosa de trama (é legal a ideia de que não podemos confiar no narrador e de que em meio a tantas possibilidades não sabemos exatamente em que a narrativa vai se desenrolar). Um bom filme, um pouco genêrico, com uma construção sólida e que diverte mas não é memorável
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraO filme não segura a energia e novidade que o primeiro tem. As criaturas que no primeiro soavam uma ameaça letal, misteriosa e geravam cenas de extrema tensão aqui estão mais vulneráveis (por um motivo de trama, e ok, embora tire o senso de perigo urgente) e são mt mais expostas (no sentido visual mesmo, elas aparecem mt mais, e ai não é tão ok) e portanto geram bem menos medo e soam bem menos ameaçadoras. O filme não é ruim: a direção do Krasinski é madura, a ação é mais intensa, o elenco entrega bem mas de modo geral o filme repete seu antecessor com menos impacto, menos tensão e menos enredo. Ainda sim entretém, e se, pra mim, o primeiro é um marco e uma proposta interessante esse é uma boa diversão.
Não Olhe para Cima
3.7 1,9K Assista AgoraO filme tem a sutileza de um elefante de patins numa loja de cristais (o que não necessariamente é um problema mas não é um filme mega sagaz, e tá tudo bem rs).
A crítica/sátira principal é segura e conversa bem com o contexto politico-social em que vivemos, o elenco está bem (o personagem do Chalamet é absolutamente descartavel e desnecessário, colocaram ele só pra falar que o filme tem ele, mas bola pra frente, o resto tá bacana) mas tudo é abordado de forma meio superficial em prol de um humor que nem sempre funciona (mas tem bons momentos) e com certa dificuldade em encontrar seu tom. A crítica é valida, relevante e atual mas a reflexão proposta é um pouco óbvia e bastante mastigada. Destacaria o arco da J. Law onde se constrói a invalidação da opinião dela no contexto politico-cientifico, seja por ela ter personalidade forte, por questionar abertamente um sistema ou simplesmente por ser mulher (um debate relevante sobre a misoginia e até sobre psicofobia), acho que ai o filme encontra uma voz legal pra levantar um debate sobre o absurdo que é isso e gosto também do comentário sobre os isentões politicos, que não agregam em nada. Há outros bons gatilhos no filme, como a dificuldade da ciência em se comunciar com as massas, em ocupar a mídia enquanto fofocas o fazem com uma facilidade gritante, o poder e ao mesmo tempo impotência das redes sociais, enfim, há bons comentários aqui e tapa na cara dos antivac, terraplanista, fascista e suas trupes e variaveis é sempre bem vindo.
O Mau Exemplo de Cameron Post
3.4 319 Assista AgoraO filme não é sutil, escorrega em momentos e alegorias/metafóras um pouco rasas e óbvias. A tematica é forte e o filme escolhe focar na força do abuso verbal psicologico ante a ameaça fisica (o que ao meu ver se mostra um escolha acertada, principalmente dado ao carisma do elenco, que está todo bem). Acho que o filme busca momentos de leveza em sua construção e um tom espirituoso que o acompanha até seu final (me lembrando a construção narrativa de Um Estranho no Ninho, com diferente tematica) e sem nunca cair em algo muito caricato, o que é um mérito. Um retrato relevante e atual a respeito da intolerancia, do fanatismo religioso e do violento ato de fazer alguém odiar a si mesmo (travestido aqui, de "fé"), o filme peca em não abraçar a força que tem e promover uma reflexão mais radical ou sólida mas acerta mais do que erra.
Cosmópolis
2.7 1,0K Assista AgoraO filme é excessivamente verborragico entretanto é cheio de alegorias que por mais rasas e confusas que sejam permitem ao espectador a construção de diversas camadas de interpretações e leituras (o filme é um combustivel que nunca chega a entrar em combustão de fato, para tal precisa de uma boa vontade do espectador como comburente, faz sentido? rs). Há uma construção cíclica com uma irônica camada de superficialidade/vazio provocativa que conversa bem com as intenções narrativas do filme. Gosto do que o filme tenta construir e do como ele tenta construir mas sinto que ele é um tanto quanto pretencioso uma vez que as ideias podem soar filosofia barata jogada no ar. No que diz respeito a aspectos técnicos, temos uma bela fotografia, um belo trabalho de som e atuações coesas (obviamente um destaque para Robert Pattinson que entrega bem um protagonistas dos mais interessantes aqui enquanto os personagens secundários tem uma provocatica construção de descartabilidade, são mais rasos).
Mad Max 2: A Caçada Continua
3.8 476 Assista AgoraAchei uma evolução ao primeiro filme... sem a necessidade de introduzir o background do protagonista somos apresentados a um mundo caótico (dessa vez mais crivel e visualmente interessante que o primeiro), um Max já violento e desesperançoso, que é narrado como uma lenda, o que veste bem o personagem. Acho que esse filme encontra o tom da franquia (literalmente em sua fotografia mais alaranjada rs mas também figurativamente em atmosfera e construção de tensão e ação). Em parte sinto que tem a ver com o orçamento, enquanto o primeiro se aproximava de um filme B cujo o foco era a construção narrativa dos personagens esse já constrói cenas de ação maiores e mais interessantes (porém é verdade que deixa o desenvolvimento de personagens secundarios um tanto quanto a desejar), o fato de ser um filme curto ajuda o filme a ter um ritmo narrativo fluido mas ressalta a falta de profundidade em alguns momentos. Há carisma, personalidade, uma criação de mundo visualmente interessante e boas pitadas de ação aqui
Peçanha Contra o Animal
2.6 81Eu, particularmente, me divirto com o humor absurdo de paródia do Peçanha, acho um personagem divertido e que o Tabet veste MUITO bem, então tive momentos de honestas risadas aqui, mas nem toda piada no filme funciona (o que é natural num filme que usa toda cena quase que como uma pequena esquete de humor)... Isso dito, o filme ser curto ajuda ele a funcionar melhor sem problemas de ritmo mas não tira a impressão de que não há de fato uma história a se contar aqui. É um filme muito claro no que se propõe e nesse sentido garante algumas risadas e é isso.
Abe
3.2 68 Assista AgoraFilme fofo protocolar que tem diversas boas ideias mas não explora nenhuma muito a fundo. Seja na amizade entre Abe e Chico, na complexidade do ambiente familiar, no uso das redes sociais, na arte da culinaria, nas divergências/convergências culturais religiosas que estão presentes ali, na força da comida como condutor de união entre as pessoas... enfim muitas ideias interessantes que não chegam a ser mal trabalhadas mas são rasas, falta força.
Um destaque positivo pruma belissima fotografia e pruma trilha sonora muito bacana.
Maligno
3.3 1,2KA carta de amor definitiva ao horror de James Wan, que reconstruiu/deu novo fôlego o gênero com seus Jogos Mortais e Invocação do mal.
Temos aqui referências que passeiam pelo expressionismo, giallo (a fotografia e a musica são geniais, inclusive, me remetendo mt ao trabalho do Argento), slashers, terror japones, sobrenatural, trash...
O filme não é pra todos, é verdade, tem momentos galhofas, algumas firulas técnicas de direção, algumas atuações podem soar forçadas (mas sinto que as atuações meio canastronas são intencionais e há um trabalho de corpo excelente na "criatura" aqui, assustador) e é frenetico (não há muitos respiros narrativos aqui, temos sequencias de jump scares e tensões uma atrás da outra). Pessoalmente achei o filme muito auto consciente e bem construido, migrando bem desde o horror sugestivo (onde o Wan se destaca e o filme encontra momentos verdadeiramente tensos) até o horror fisico mais descontraido (daqueles que quase geram um humor involuntário). O resultado é um filme corajoso e autoral, que por vezes perde a mão, exagera e soa acelerado mas que é um material competente e original mesmo em suas tantas referências, homenagens e clichês (Obrigado Wan por fugir de Anabelle 6, Jogos Mortais 25 e Invocação do Mal 8 pra nos entregar um respiro novo haha)
A Casa dos 1000 Corpos
3.2 421 Assista AgoraUm trash com boas ideias mas que nunca alcança seu potencial.
Há bastante coisa rolando aqui, muita referência, um apego grande a "Massacre da Serra Elétrica" tanto na criação da familia quanto na montagem do filme (que pra mim é um dos grandes problemas do filme), uma subtrama que brinca com sobrenatural envolvendo "Dr. Satã" mas que me parece mal resolvida, além de uma subtrama com a presença de Spalding (que assumo, é meu personagem favorito do filme, ele tem um visual marcante e bastante carisma mas tem menos tempo de tela do que eu esperava, o que talvez ajude a deixar ele mais marcante, não sei) mas há nesse excesso de ideias alguma coerência funcional embora me soe que o filme nunca alcança realmente seu potencial. Existe um clima de tensão raso interessante, os vilões são caricaturas de carisma, as vítimas são bem rasas e no fundo não ligava muito pro que com elas ocorria...O filme muitas vezes soa mais como uma autoparódia experimental do que como um retrato sólido de terror (o que é caracteristica de filmes trashs e B), meio que se atira pra todos os lados aqui, mas no geral é um filme funcional, raso, com boas ideias que nunca chegam ao seu ápice e com bizarrice em uma boa medida.
Um PS.: foi divertido ver o Dwight fazendo filme de terror B, um chamariz a parte pra fãs de The Office
Monster Hunter
2.4 408 Assista AgoraDiversão escapista rasa e esquecivel. Nunca joguei o jogo então a analise fica por conta do filme como filme...e esse deixa muito a desejar.
Muito tempo é gasto com uma contextualização e quando o mundo de fato é expandido e concretizado já estamos muito próximos do final, sendo claro: quando parece que a narrativa vai de fato a algum lugar ele acaba. A montagem é uma das piores que já vi (cortes cansativos e excessivos), os personagens de modo geral são bem rasos e sem carisma
(O Ron Perlman e toda sua equipe não diz a que veio, completamente generico e sem função, não sei se são personagens do jogo, se existe alguma grande referencia, mas realmente pro filme não fez o menor sentido a existencia deles, o filme abre com eles, sem contexto, retoma eles, sem contexto e põe eles em uma estranha "batalha final" sem contexto, eu não consigo lembrar o nome de um ali)
Antes que o Diabo Saiba que Você Está Morto
3.7 331Uma aula de construção de tensão simples, sem pressa. As atuações são incriveis (destaque pro Philip S. Hoffman, que DESTRÓI). A edição é sagaz e nos leva com intensidade pela narrativa não linear temporal, gerando momentos breves de confusão somente para resolve-los logo em seguida, as interligações narrativas de ponto de vista são incriveis, super fluídas. O roteiro é interessantissimo, com dialogos precisos sem a necessidade de hiper expor informações mas entregando o suficiente, sabendo quando ser cruel e seco. Um interessante drama sobre traumas familiares e a nossa relação (de necessidade ou desespero) com dinheiro.
(uma unica ressalva "negativa" a personagem de Marisa Tomei, que me soa subaproveitada e poderia ter um arco um pouco mais explorado aqui, acho que faria bem a trama e ao drama que a envolve. De toda forma é uma personagem interessante e a atriz entrega, enfim...)
Kate
3.3 301 Assista Agoraé o cliche do cliche do cliche, bem comum e superficial. Mas há aqui boas cenas de ação (e elas estão presentes durante todo o filme), um elenco esforçado, uma fotografia neon que tem seus momentos, assim como a trilha. Não é um filme pra ser levado mt a sério e quando o mesmo esboça um debate quanto a intrusão e apropiação ocidental no oriente (o que seria legal, se bem escrito) fica explicito o quão raso ele é. O filme é mais do mesmo e parece estar consciente disso... há um cado de filmes melhores nesse formato mas diverte se você se permitir e gostar de filmes do genero. Descompromissado, esquecivel, diverto e frenetico
Upgrade: Atualização
3.7 687 Assista AgoraUm filme com personalidade, com uma boa dose de cenas de ação bem estilizadas (há um ótimo jogo de camera e movimentação aqui), violência na medida, uma fotografia neon noir mt bonita. Gosto da construção de mundo do filme, é um futuro crivel e imersivo (embora ache que pudesse ser mais aprofundado, muitos elementos são inseridos aqui). Apesar disso falta ao filme originalidade no roteiro, há personagens que não dizem a que vieram ou que são simplesmente alavancas narrativas
(os "capangas vilões" por exemplo são deveras rasos e esteriotipados, com Fisk sendo o unico que em algum momento parece representar um senso de ameaça)
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista AgoraAchei um filme bem honesto com o que se propõe.
A história é rasa, tem furos e é cheia dos clichêzin (mas é super esperado, é um filme de Mortal Kombat, que pode até ter um universo rico mas não se sobrepõe pelo primor narrativo, acho que esperar um roteiro profundo desse filme é um erro), há pouco contexto aqui e esse é um grande problema do longa mas as cenas de ação são divertidas, alguns efeitos especiais funcionam (achei tudo que envolve Sub-Zero mt maneiro na real) outros nem tanto, embora algumas atuações sejam fracas e os personagens meio jogados eu de modo geral achei o filme divertido. Não tenho apego nenhum ao jogo (jogava só pra dar porradas, nunca manjei da história) e acho que o filme cumpre o que promete: é um filme porradeiro de diversão escapista porém esquecivel.
Um elogio em particular pra sequencia inicial, de introdução de Scorpion e Sub-Zero, a melhor do filme, me fez crer que um filme inteiro focado na rivalidade e construção deles poderia ser mais interessante..
Viveiro
3.2 762 Assista AgoraUm filme minimalista (em sua trama e estética, o que aqui é bom) que respeita a inteligencia de seu espectador sem entregar "respostas prontas facéis" e que apesar de ser construida praticamente um unico cenário envolvendo poucos personagens o filme nunca se torna lento ou maçante, ao contrario (A curta duração e a montagem ajudam com isso). O filme não é pretensioso demais e abre boas discussões sobre busca pela perfeição no padrão de vida, sobre o que desejamos da vida, relacionamentos, sobre o valor das pequenas coisas e a reflexão sobre uma vida suburbana padronizada
(onde é imposto o papel de "cuidar" da casa e da criança a mulher e o homem faz uma atividade motora/trabalho repetitiva sem prazer algum sobre ela, onde a rotina é tão desprazerosa que nem mesmo a comida tem gosto) ...e também, não deixa de ser um filme que potencialmente retrata uma invasão alienigena aí haha
Embora eu não tenha certeza se gostei dos minutos finais o filme é original, bem realizado e tem propostas interessantes
Animales Humanos
2.9 76 Assista AgoraO principal mérito do filme é uma bela construção de tensão durantes os 2/3 iniciais do filme que se resolvem com uma bela pitada de violência. Ele não se prolonga mais do que o necessário e em seus bons momentos me remeteu à “Os Estranhos” (o primeiro), porém há aqui uma tentativa de subtexto sobre extremismo de causas/valores morais, mas nada que encha os olhos e seja muito funcional, por outro lado, o filme acerta ao propor uma reflexão sobre a crueldade humana. Não é uma obra prima, não reinventa a roda mas tem seus bons momentos, é tecnicamente bem realizado (embora em alguns momentos a fotografia, que é bonita, fique mais escura do que precisava, acho eu), tem seus momentos de impacto e funciona bem como “terror de invasão de domicilio”
Um elogio a parte pro design das mascaras que me soaram bem perturbadoras na real