Apesar do desastre econômico causado pelo governo do pt, de suas alianças espúrias com empreiteiros, com o pmdb e com Estados estrangeiros antidemocráticos, muito se avançou em matéria de polarização da sociedade, sem falar do renascimento da casta militar que parecia para sempre sepultada. Em tempo, sou a favor de uma renda mínima para os absolutamente necessitados, bem como tenho ojeriza à cultura machista e preconceituosa ainda reinante no país. Só acho que de Economia e Política a esquerda não entende nada.
Os extremismos, de ambos os lados, estão cegando muita gente e impedindo a sociedade e classe política de olhar pra frente, de deixar de viver somente do passado. - os militares, desde o advento da República, tomaram o poder em momentos de crise, bagunçando as instituições, criando insegurança, enfraquecendo a democracia, além de terem, de 1964 a 1985, gerado uma dívida externa impagável, inflação e recessão que durou décadas. - a extrema esquerda, arrogante, despreparada e fanática, insuflou os ânimos da população, causando um medo nela (ainda que um pouco injustificado), de um golpe comunista, pois o mundo vivia em guerra entre os EUA e a URSS, com ambos tentando captar outros países para suas áreas de influência. - é injustificável que a tortura, como houve em todos os períodos em que os militares estiveram no poder (governo Floriano Peixoto, década de 20, era Vargas e 64 à 85), seja política de Estado. - os países que tiveram sucesso ao longo do último século (EUA, Canadá, Europa Ocidental, Japão, tigres asiáticos, Austrália, Nova Zelândia, etc), basearam seus sistemas em instituições políticas e econômicas inclusivas, abertas à maioria de suas populações, com prestação de contas por parte de seus governantes, império da lei, proteção à propriedade privada, respeito aos direitos humanos, incentivo à inovação, ao comércio, empreendedorismo, etc. Ou seja, não há alternativa a isto, seja por parte de um comunismo que já comprovou não funcionar nem na teoria e nem na prática, ou por meio de um grupo de militares que tentaram diversas vezes implementar projetos que não deram certo. Enfim, vivemos em uma era de mudanças exponenciais, onde a tecnologia, a globalização e a transformação climática avançam como nunca antes. A pergunta é: tentaremos pegar carona nela ou ficaremos discutindo Karl Marx, pedindo intervenções militares, vomitando preconceitos, machismos e lugares comuns que só ofuscam o que realmente importa?
É uma boa história, bem contada e cheia de reviravoltas. Faço algumas considerações: - é um típico caso de flagrante preparado, onde não há crime algum, pois a atuação da polícia não deixou qualquer possibilidade de o Rodney pegar a droga, levá-la aos EUA e revendê-la. Ou seja, até a intervenção policial, houve mera cogitação, que não é punível. - como quis dizer o pequeno traficante, o sonho americano consiste em você fazer acontecer, tirar a bunda do sofá, ter uma ideia e ir atrás, pois, desde o nascimento dos EUA, este país incentiva e recompensa o empreendedorismo. E isto é muito louvável e produtivo, mas o que ocorre é que, sem uma carga ética, valores, senso de direção, esta qualidade pode perder uma boa parte do seu sentido. - enfim, enriquecer não seria tão bom assim ao protagonista, que já foi rico, não soube poupar e perdeu tudo, gastando mais do que tinha, o que provavelmente aconteceria de novo caso seu plano desse certo. Assim, talvez o fato de ter de cumprir a sua pena ajudando os outros tenha sido mais benéfico para ele do que o dinheiro em si, o que seria bom para sua mulher também, que parece não ter muito com o que se ocupar da vida.
É sempre mais fácil jogar a culpa nos inimigos externos do que em si mesmo, inventar teorias da conspiração e não levar em consideração os fatos concretos, chamar os outros de manipuladores de opiniões sem perceber que você mesmo está distorcendo a verdade, enfim, lutar contra uma elite dominante para apenas tomar o seu lugar. Se o petróleo fosse tudo, a Venezuela estaria rica, mas não está. Ela não diversificou sua economia, então fica refém da volatilidade do preço de seu único bem de exportação. Economia funciona assim. Se democracia existisse lá, os outros partidos teriam voz e lugar, não seriam chamados de "conservadores" ou "golpistas", presos e perseguidos só por discordarem de quem está no poder. Ainda, as eleições não seriam fraudadas e os principais cargos públicos não estariam nas mãos dos "simpatizantes" do regime. O que acontece hoje naquele país é prova de que o chavismo não deu certo, de que ditaduras, de esquerda ou de direita, tendem a solapar não só as instituições políticas, mas também as econômicas, o que leva a um total colapso do Estado, da sociedade, do comércio, da cidadania, dos direitos humanos. Algumas pessoas, presas por amarras ideológicas, preferem ir atrás de algum bode expiatório, mas a verdade está lá, tão nítida que nem mesmo o pior fanático político pode deixar de enxergar.
É um bom filme, mas não acrescenta nada. Ainda, não é a minha praia, mas esse negócio de super-heróis, referencias culturais, cultura nerd, piadinhas bobas, moralzinha tola no final, já meio que deu no saco. Parece que é só isso que está sendo feito no cinema ultimamente. E o maior problema é quem está consumindo esse tipo de produto, se são as crianças ou os adultos cada vez mais infantilizados.
Achei que boicote fosse quase uma censura, que numa democracia a diversidade de opiniões era o que interessava, que o Poder Judiciário sabe mais de leis do que um adolescente revoltado que só leu (se é que leu) Karl Marx na vida, que esquerda não se confundia com extrema esquerda (nem direita com seu extremo), que, aliás, nesse mundo cada vez mais moderno, veloz e competitivo, os próprios conceitos de esquerda e direita ficaram irrelevantes, que soluções simplistas como "bandido bom é bandido morto" deviam ser levadas a sério só num hospício, que as boas ideias devem ser consideradas não importa de que lado venham, que uma sociedade só enriquece se adotar o livre mercado, que este deve ter algum tipo de controle para evitar monopólios, fraudes e desigualdades em excesso e, por fim, que este era um site de filmes, não um segundo facebook.
Só espero que o excelente Wagner Moura retrate Marighella como ele foi, um guerrilheiro que queria desbancar uma ditadura para implantar outra em seu lugar. O mais triste é a juventude e classe artística nacionais terem como ídolos falsos heróis de esquerda ou de direita, Che Guevaras, Marighellas e Bolsonaros da vida. Deviam se espelhar em Alberto Santos Dumont, inventor do avião e inúmeras outras coisas, ou Thomas Edison, detentor do maior número de patentes de invenção da história, inventor da lâmpada e um dos fundadores da General Eletric, pessoas que realmente melhoraram a vida de todos nós.
Mesmo fazendo várias referências aos anos 80, a série perdeu um pouco de sua nostalgia e essência características nesta temporada, flertando várias vezes com a cultura nerd dos nossos dias, com a chatice de filmes de super-heróis, com o tal do fan service, dentre outras coisas. Assim, algo que, para mim, estava no mesmo nível de Narcos e Game of Thrones, hoje corre o risco de cair no lugar comum dos enlatados que todo mundo esquece com o tempo. Uma pena....
Não precisa ir pro futuro e criar essa realidade distópica. Basta retratar muitos países islâmicos e como eles tratam as mulheres e quem pensa diferente deles.
Série sensacional, cabrón! Que venha o México, os cartéis de Juarez, do Golfo, Sinaloa e los Zetas, Amado Carrilo Fuentes e El Chapo. Como disse o cara da CIA nesta temporada, a guerra contra as drogas já foi perdida faz tempo. O único jeito é a legalização, as pessoas que usam vão continuar usando, mas o crime organizado em grande parte do mundo se veria privado da sua principal fonte de receitas. Será que compensa essa eterna e custosa guerra que só faz aumentar o fluxo de cocaína e o surgimento de novos cartéis? E os países arrasados pelo crime, como o México, Brasil, etc? É muito dinheiro e poder envolvidos pra que milhares de pessoas não se interessem pelo tráfico.
Ótima temporada dessa série épica, com destaque para o episódio final. Lannisters e Starks mais vivos do que nunca, assim como os white walkers e seu dragão fodástico. Já os destaques negativos vão para o Mindinho e para Daenerys, esta andando muito ofuscada e vivendo apenas das aparições com seus dragões. PS: ainda bem que os gênios que criticam tanto a série não a estão escrevendo, pois aí sim teríamos um novelão sem graça.
Gostei do episódio, mostrou todos os principais personagens, não enrolou muito e disse a que veio a nova temporada. No mais, torço para o Rei da Noite ficar com o trono de ferro. já que ele foi o único até agora que não ficou fazendo intrigas, não traiu ninguém e foi o mais coerente nos seus propósitos. Pena que vamos ter menos episódios esse ano!
O autor do documentário, um israelense, teve a total liberdade de criticar seu Estado, sem medo de ser perseguido ou morto. Já se fosse de algum país islâmico, estaria ao lado de Maomé e suas virgens, sem antes ter sido humilhado publicamente, ou apedrejado, se mulher fosse. Contradições à parte, quem conhece a história dos judeus, sabe que foram perseguidos desde que o mundo é mundo, por cristãos ou muçulmanos, e que o holocausto foi apenas o último dos horrores perpetrados a esse povo. Mas vejam, judeus, ciganos, armênios, negros, indígenas, dentre outros, foram massacrados e escravizados, de uma forma que nós ocidentais ou os povos islâmicos jamais experimentamos. Óbvio que isto não permite o revanchismo por parte deles, porém, até onde sei, isto sequer foi especulado. Os palestinos, antes da criação do Estado de Israel, morriam aos montes de febre amarela e outras doenças, viviam de uma agricultura arcaica, não tinham infraestrutura básica, saneamento, enfim, o mínimo próximo de uma vida digna. Hoje esse atraso foi erradicado, pântanos cheios de mosquitos carregados de doenças removidos, saúde disponível para todos, além de transportes modernos, alimentação universal, etc. Tudo graças ao "sionismo genocida". Mas as pessoas não gostam disso, afinal leram coisas horríveis sobre os judeus em sites de conspiração de quinta categoria, em livros religiosos escritos há dois mil anos ou em artigos publicados por algum clérigo muçulmano embriagado de ódio e intolerância. E essas mesmas pessoas não são chegadas a uma versão mais lógica e imparcial de suas visões de mundo. Afinal, não vejo ninguém por aí defendendo a expulsão dos albaneses da terra que não é deles, e sim dos sérvios, ou a devolução da Turquia para os cristãos bizantinos, que foram trucidados pelos otomanos (muçulmanos), turcos, aliás, que cometeram uma das maiores atrocidades da história da humanidade, o genocídio contra os armênios (talvez mais de 2 milhões de pessoas), e que até hoje nunca foram responsabilizados por isto. Ora, mas não vamos criticar os muçulmanos por suas ações, pelo seu machismo, ou por seu atraso em todas as áreas. Pega mal, é xenofobia, falta de respeito com a cultura dos outros, e só serviria para alimentar o ódio. Vamos é meter o pau nos judeus (o bode expiatório preferido de muita gente), vamos viajar na maionese achando que eles matam palestinos aos montes, que eles não têm direito a um território (que era deles originalmente), que têm o controle do poder mundial, do dinheiro, etc. Só não sei se tudo isso é ignorância ou hipocrisia mesmo.
Se levarmos essa lógica imbecil à risca, então devolvam a Turquia aos bizantinos (que não existem mais, pois foram todos mortos pelos otomanos), a Albânia aos sérvios, etc, e acabem com o islã que invadiu o norte da África. Os árabes que evoluam e separem a religião de seus estados, instalem regimes democráticos e virem adeptos do livre mercado. O resto é baboseira fundamentalista regada a ódio.
Filme que mostra que a fábrica de horrores não é monopólio do homem branco, é do ser humano em geral. Porém, os turcos, ao contrário dos alemães em relação aos judeus, dos norte-americanos em relação aos índios e negros, dos japoneses para com os filipinos, chineses e coreanos, etc, não reconhecem sua culpa pelo genocídio cometido contra suas minorias, os armênios, fato este que não recebe nenhuma desaprovação da comunidade internacional. A Turquia, celeiro de terroristas, embarcando em uma ditadura conservadora e impune em relação ao seu passado, que não se resume somente ao caso armênio, deveria ser mais lembrada pelos que adoram criticar somente o imperialismo europeu.
Uma boa crítica social, que expõe bem a atual falta de contato com a natureza, com os livros, exercícios físicos, comidas saudáveis, entre outras coisas, do grosso da sociedade ocidental, mecanizada e homogênea em demasia. Ainda, nos mostra como o diferente causa espanto e, muitas vezes, não aceitação. Todavia, mesmo o personagem principal aprendeu, com o decorrer do longa, que não há vida plena sem o convívio com outras pessoas, sem o benefício das inúmeras vantagens proporcionadas pela modernidade, nas áreas de saúde, comunicação, transporte, segurança, etc. Assim como a simplicidade, a maior tolerância a outras formas de se viver e pensar, e isto vale para ambos os lados do filme, devem ser mais valorizadas.
Em uma das comédias mais sem noção de todos os tempos, um colegial mal amado consegue superpoderes e toca o terror na sua escola. Destaque para a cena do boneco possuído, que prova que quem fez esse filme estava chapadão.
Filme absurdamente ruim, monótono e sem emoção. Incrível que seja dirigido por Clint Eastwood, que teve que preencher os espaços com um caminhão de cenas desnecessárias.
Achei o filme meio perdido, além de ser pretensioso demais pelo pouco que mostra. No mais, não é muito fiel à verdadeira história. O traje dos reis persas era quase uma burca, e não esse visual transexual que se vê. Ainda, se não fosse Atenas ter esmagado a frota asiática na batalha naval de Salamina, os espartanos e o resto da Grécia teriam virado escravos da Pérsia.
Mark Wahlberg precisa aprender a atuar, pois não dá pra levar a sério os filmes em que ele trabalha, fazendo o mesmo tipo de personagem, com as mesmas caras, o mesmo jeito, a mesma chatice de sempre.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KApesar do desastre econômico causado pelo governo do pt, de suas alianças espúrias com empreiteiros, com o pmdb e com Estados estrangeiros antidemocráticos, muito se avançou em matéria de polarização da sociedade, sem falar do renascimento da casta militar que parecia para sempre sepultada.
Em tempo, sou a favor de uma renda mínima para os absolutamente necessitados, bem como tenho ojeriza à cultura machista e preconceituosa ainda reinante no país. Só acho que de Economia e Política a esquerda não entende nada.
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 333Os extremismos, de ambos os lados, estão cegando muita gente e impedindo a sociedade e classe política de olhar pra frente, de deixar de viver somente do passado.
- os militares, desde o advento da República, tomaram o poder em momentos de crise, bagunçando as instituições, criando insegurança, enfraquecendo a democracia, além de terem, de 1964 a 1985, gerado uma dívida externa impagável, inflação e recessão que durou décadas.
- a extrema esquerda, arrogante, despreparada e fanática, insuflou os ânimos da população, causando um medo nela (ainda que um pouco injustificado), de um golpe comunista, pois o mundo vivia em guerra entre os EUA e a URSS, com ambos tentando captar outros países para suas áreas de influência.
- é injustificável que a tortura, como houve em todos os períodos em que os militares estiveram no poder (governo Floriano Peixoto, década de 20, era Vargas e 64 à 85), seja política de Estado.
- os países que tiveram sucesso ao longo do último século (EUA, Canadá, Europa Ocidental, Japão, tigres asiáticos, Austrália, Nova Zelândia, etc), basearam seus sistemas em instituições políticas e econômicas inclusivas, abertas à maioria de suas populações, com prestação de contas por parte de seus governantes, império da lei, proteção à propriedade privada, respeito aos direitos humanos, incentivo à inovação, ao comércio, empreendedorismo, etc. Ou seja, não há alternativa a isto, seja por parte de um comunismo que já comprovou não funcionar nem na teoria e nem na prática, ou por meio de um grupo de militares que tentaram diversas vezes implementar projetos que não deram certo.
Enfim, vivemos em uma era de mudanças exponenciais, onde a tecnologia, a globalização e a transformação climática avançam como nunca antes. A pergunta é: tentaremos pegar carona nela ou ficaremos discutindo Karl Marx, pedindo intervenções militares, vomitando preconceitos, machismos e lugares comuns que só ofuscam o que realmente importa?
A Lenda da Ilha do Pó
3.5 8É uma boa história, bem contada e cheia de reviravoltas. Faço algumas considerações:
- é um típico caso de flagrante preparado, onde não há crime algum, pois a atuação da polícia não deixou qualquer possibilidade de o Rodney pegar a droga, levá-la aos EUA e revendê-la. Ou seja, até a intervenção policial, houve mera cogitação, que não é punível.
- como quis dizer o pequeno traficante, o sonho americano consiste em você fazer acontecer, tirar a bunda do sofá, ter uma ideia e ir atrás, pois, desde o nascimento dos EUA, este país incentiva e recompensa o empreendedorismo. E isto é muito louvável e produtivo, mas o que ocorre é que, sem uma carga ética, valores, senso de direção, esta qualidade pode perder uma boa parte do seu sentido.
- enfim, enriquecer não seria tão bom assim ao protagonista, que já foi rico, não soube poupar e perdeu tudo, gastando mais do que tinha, o que provavelmente aconteceria de novo caso seu plano desse certo. Assim, talvez o fato de ter de cumprir a sua pena ajudando os outros tenha sido mais benéfico para ele do que o dinheiro em si, o que seria bom para sua mulher também, que parece não ter muito com o que se ocupar da vida.
A Revolução Não Será Televisionada
4.2 97É sempre mais fácil jogar a culpa nos inimigos externos do que em si mesmo, inventar teorias da conspiração e não levar em consideração os fatos concretos, chamar os outros de manipuladores de opiniões sem perceber que você mesmo está distorcendo a verdade, enfim, lutar contra uma elite dominante para apenas tomar o seu lugar.
Se o petróleo fosse tudo, a Venezuela estaria rica, mas não está. Ela não diversificou sua economia, então fica refém da volatilidade do preço de seu único bem de exportação. Economia funciona assim.
Se democracia existisse lá, os outros partidos teriam voz e lugar, não seriam chamados de "conservadores" ou "golpistas", presos e perseguidos só por discordarem de quem está no poder. Ainda, as eleições não seriam fraudadas e os principais cargos públicos não estariam nas mãos dos "simpatizantes" do regime.
O que acontece hoje naquele país é prova de que o chavismo não deu certo, de que ditaduras, de esquerda ou de direita, tendem a solapar não só as instituições políticas, mas também as econômicas, o que leva a um total colapso do Estado, da sociedade, do comércio, da cidadania, dos direitos humanos.
Algumas pessoas, presas por amarras ideológicas, preferem ir atrás de algum bode expiatório, mas a verdade está lá, tão nítida que nem mesmo o pior fanático político pode deixar de enxergar.
Jogador Nº 1
3.9 1,4KÉ um bom filme, mas não acrescenta nada. Ainda, não é a minha praia, mas esse negócio de super-heróis, referencias culturais, cultura nerd, piadinhas bobas, moralzinha tola no final, já meio que deu no saco. Parece que é só isso que está sendo feito no cinema ultimamente. E o maior problema é quem está consumindo esse tipo de produto, se são as crianças ou os adultos cada vez mais infantilizados.
O Mecanismo (1ª Temporada)
3.5 526Achei que boicote fosse quase uma censura, que numa democracia a diversidade de opiniões era o que interessava, que o Poder Judiciário sabe mais de leis do que um adolescente revoltado que só leu (se é que leu) Karl Marx na vida, que esquerda não se confundia com extrema esquerda (nem direita com seu extremo), que, aliás, nesse mundo cada vez mais moderno, veloz e competitivo, os próprios conceitos de esquerda e direita ficaram irrelevantes, que soluções simplistas como "bandido bom é bandido morto" deviam ser levadas a sério só num hospício, que as boas ideias devem ser consideradas não importa de que lado venham, que uma sociedade só enriquece se adotar o livre mercado, que este deve ter algum tipo de controle para evitar monopólios, fraudes e desigualdades em excesso e, por fim, que este era um site de filmes, não um segundo facebook.
Marighella
3.9 1,1KSó espero que o excelente Wagner Moura retrate Marighella como ele foi, um guerrilheiro que queria desbancar uma ditadura para implantar outra em seu lugar.
O mais triste é a juventude e classe artística nacionais terem como ídolos falsos heróis de esquerda ou de direita, Che Guevaras, Marighellas e Bolsonaros da vida. Deviam se espelhar em Alberto Santos Dumont, inventor do avião e inúmeras outras coisas, ou Thomas Edison, detentor do maior número de patentes de invenção da história, inventor da lâmpada e um dos fundadores da General Eletric, pessoas que realmente melhoraram a vida de todos nós.
Stranger Things (2ª Temporada)
4.3 1,6KMesmo fazendo várias referências aos anos 80, a série perdeu um pouco de sua nostalgia
e essência características nesta temporada, flertando várias vezes com a cultura nerd dos nossos dias, com a chatice de filmes de super-heróis, com o tal do fan service, dentre outras coisas. Assim, algo que, para mim, estava no mesmo nível de Narcos e Game of Thrones, hoje corre o risco de cair no lugar comum dos enlatados que todo mundo esquece com o tempo. Uma pena....
O Conto da Aia (1ª Temporada)
4.7 1,5KNão precisa ir pro futuro e criar essa realidade distópica. Basta retratar muitos países islâmicos e como eles tratam as mulheres e quem pensa diferente deles.
Narcos (3ª Temporada)
4.4 297Série sensacional, cabrón! Que venha o México, os cartéis de Juarez, do Golfo, Sinaloa e los Zetas, Amado Carrilo Fuentes e El Chapo.
Como disse o cara da CIA nesta temporada, a guerra contra as drogas já foi perdida faz tempo. O único jeito é a legalização, as pessoas que usam vão continuar usando, mas o crime organizado em grande parte do mundo se veria privado da sua principal fonte de receitas.
Será que compensa essa eterna e custosa guerra que só faz aumentar o fluxo de cocaína e o surgimento de novos cartéis? E os países arrasados pelo crime, como o México, Brasil, etc? É muito dinheiro e poder envolvidos pra que milhares de pessoas não se interessem pelo tráfico.
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2KÓtima temporada dessa série épica, com destaque para o episódio final.
Lannisters e Starks mais vivos do que nunca, assim como os white walkers e seu dragão fodástico.
Já os destaques negativos vão para o Mindinho e para Daenerys, esta andando muito ofuscada e vivendo apenas das aparições com seus dragões.
PS: ainda bem que os gênios que criticam tanto a série não a estão escrevendo, pois aí sim teríamos um novelão sem graça.
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraBoa comédia infantil, serve para entreter.
Game of Thrones (7ª Temporada)
4.1 1,2KGostei do episódio, mostrou todos os principais personagens, não enrolou muito e disse a que veio a nova temporada.
No mais, torço para o Rei da Noite ficar com o trono de ferro. já que ele foi o único até agora que não ficou fazendo intrigas, não traiu ninguém e foi o mais coerente nos seus propósitos.
Pena que vamos ter menos episódios esse ano!
A História Sionista
4.5 6O autor do documentário, um israelense, teve a total liberdade de criticar seu Estado, sem medo de ser perseguido ou morto. Já se fosse de algum país islâmico, estaria ao lado de Maomé e suas virgens, sem antes ter sido humilhado publicamente, ou apedrejado, se mulher fosse.
Contradições à parte, quem conhece a história dos judeus, sabe que foram perseguidos desde que o mundo é mundo, por cristãos ou muçulmanos, e que o holocausto foi apenas o último dos horrores perpetrados a esse povo.
Mas vejam, judeus, ciganos, armênios, negros, indígenas, dentre outros, foram massacrados e escravizados, de uma forma que nós ocidentais ou os povos islâmicos jamais experimentamos. Óbvio que isto não permite o revanchismo por parte deles, porém, até onde sei, isto sequer foi especulado.
Os palestinos, antes da criação do Estado de Israel, morriam aos montes de febre amarela e outras doenças, viviam de uma agricultura arcaica, não tinham infraestrutura básica, saneamento, enfim, o mínimo próximo de uma vida digna. Hoje esse atraso foi erradicado, pântanos cheios de mosquitos carregados de doenças removidos, saúde disponível para todos, além de transportes modernos, alimentação universal, etc. Tudo graças ao "sionismo genocida".
Mas as pessoas não gostam disso, afinal leram coisas horríveis sobre os judeus em sites de conspiração de quinta categoria, em livros religiosos escritos há dois mil anos ou em artigos publicados por algum clérigo muçulmano embriagado de ódio e intolerância.
E essas mesmas pessoas não são chegadas a uma versão mais lógica e imparcial de suas visões de mundo. Afinal, não vejo ninguém por aí defendendo a expulsão dos albaneses da terra que não é deles, e sim dos sérvios, ou a devolução da Turquia para os cristãos bizantinos, que foram trucidados pelos otomanos (muçulmanos), turcos, aliás, que cometeram uma das maiores atrocidades da história da humanidade, o genocídio contra os armênios (talvez mais de 2 milhões de pessoas), e que até hoje nunca foram responsabilizados por isto.
Ora, mas não vamos criticar os muçulmanos por suas ações, pelo seu machismo, ou por seu atraso em todas as áreas. Pega mal, é xenofobia, falta de respeito com a cultura dos outros, e só serviria para alimentar o ódio. Vamos é meter o pau nos judeus (o bode expiatório preferido de muita gente), vamos viajar na maionese achando que eles matam palestinos aos montes, que eles não têm direito a um território (que era deles originalmente), que têm o controle do poder mundial, do dinheiro, etc.
Só não sei se tudo isso é ignorância ou hipocrisia mesmo.
The Invention of the Land of Israel
3.0 2Se levarmos essa lógica imbecil à risca, então devolvam a Turquia aos bizantinos (que não existem mais, pois foram todos mortos pelos otomanos), a Albânia aos sérvios, etc, e acabem com o islã que invadiu o norte da África. Os árabes que evoluam e separem a religião de seus estados, instalem regimes democráticos e virem adeptos do livre mercado. O resto é baboseira fundamentalista regada a ódio.
A Promessa
3.7 112Filme que mostra que a fábrica de horrores não é monopólio do homem branco, é do ser humano em geral.
Porém, os turcos, ao contrário dos alemães em relação aos judeus, dos norte-americanos em relação aos índios e negros, dos japoneses para com os filipinos, chineses e coreanos, etc, não reconhecem sua culpa pelo genocídio cometido contra suas minorias, os armênios, fato este que não recebe nenhuma desaprovação da comunidade internacional.
A Turquia, celeiro de terroristas, embarcando em uma ditadura conservadora e impune em relação ao seu passado, que não se resume somente ao caso armênio, deveria ser mais lembrada pelos que adoram criticar somente o imperialismo europeu.
A Vida Secreta de Walter Mitty
3.8 2,0KBom filme, leve, empolgante. Mostra o quanto uma, duas, várias viagens, fazem bem e mudam totalmente nossa cabeça.
Capitão Fantástico
4.4 2,7KUma boa crítica social, que expõe bem a atual falta de contato com a natureza, com os livros, exercícios físicos, comidas saudáveis, entre outras coisas, do grosso da sociedade ocidental, mecanizada e homogênea em demasia.
Ainda, nos mostra como o diferente causa espanto e, muitas vezes, não aceitação.
Todavia, mesmo o personagem principal aprendeu, com o decorrer do longa, que não há vida plena sem o convívio com outras pessoas, sem o benefício das inúmeras vantagens proporcionadas pela modernidade, nas áreas de saúde, comunicação, transporte, segurança, etc.
Assim como a simplicidade, a maior tolerância a outras formas de se viver e pensar, e isto vale para ambos os lados do filme, devem ser mais valorizadas.
Retroceder Nunca, Render-se Jamais
3.0 113 Assista AgoraComédia tosca, mas dá pra dar algumas risadas.
Uma Mistura Especial
2.9 28Em uma das comédias mais sem noção de todos os tempos, um colegial mal amado consegue superpoderes e toca o terror na sua escola.
Destaque para a cena do boneco possuído, que prova que quem fez esse filme estava chapadão.
Não Mexa com a Minha Filha
3.0 25Filme leve e engraçado. Destaque para a filha do protagonista, que arranca suspiros toda vez que aparece.
Sully: O Herói do Rio Hudson
3.6 579Filme absurdamente ruim, monótono e sem emoção. Incrível que seja dirigido por Clint Eastwood, que teve que preencher os espaços com um caminhão de cenas desnecessárias.
300
3.8 1,7K Assista AgoraAchei o filme meio perdido, além de ser pretensioso demais pelo pouco que mostra. No mais, não é muito fiel à verdadeira história. O traje dos reis persas era quase uma burca, e não esse visual transexual que se vê. Ainda, se não fosse Atenas ter esmagado a frota asiática na batalha naval de Salamina, os espartanos e o resto da Grécia teriam virado escravos da Pérsia.
Horizonte Profundo: Desastre no Golfo
3.5 330Mark Wahlberg precisa aprender a atuar, pois não dá pra levar a sério os filmes em que ele trabalha, fazendo o mesmo tipo de personagem, com as mesmas caras, o mesmo jeito, a mesma chatice de sempre.