Apesar do desastre econômico causado pelo governo do pt, de suas alianças espúrias com empreiteiros, com o pmdb e com Estados estrangeiros antidemocráticos, muito se avançou em matéria de polarização da sociedade, sem falar do renascimento da casta militar que parecia para sempre sepultada. Em tempo, sou a favor de uma renda mínima para os absolutamente necessitados, bem como tenho ojeriza à cultura machista e preconceituosa ainda reinante no país. Só acho que de Economia e Política a esquerda não entende nada.
Os extremismos, de ambos os lados, estão cegando muita gente e impedindo a sociedade e classe política de olhar pra frente, de deixar de viver somente do passado. - os militares, desde o advento da República, tomaram o poder em momentos de crise, bagunçando as instituições, criando insegurança, enfraquecendo a democracia, além de terem, de 1964 a 1985, gerado uma dívida externa impagável, inflação e recessão que durou décadas. - a extrema esquerda, arrogante, despreparada e fanática, insuflou os ânimos da população, causando um medo nela (ainda que um pouco injustificado), de um golpe comunista, pois o mundo vivia em guerra entre os EUA e a URSS, com ambos tentando captar outros países para suas áreas de influência. - é injustificável que a tortura, como houve em todos os períodos em que os militares estiveram no poder (governo Floriano Peixoto, década de 20, era Vargas e 64 à 85), seja política de Estado. - os países que tiveram sucesso ao longo do último século (EUA, Canadá, Europa Ocidental, Japão, tigres asiáticos, Austrália, Nova Zelândia, etc), basearam seus sistemas em instituições políticas e econômicas inclusivas, abertas à maioria de suas populações, com prestação de contas por parte de seus governantes, império da lei, proteção à propriedade privada, respeito aos direitos humanos, incentivo à inovação, ao comércio, empreendedorismo, etc. Ou seja, não há alternativa a isto, seja por parte de um comunismo que já comprovou não funcionar nem na teoria e nem na prática, ou por meio de um grupo de militares que tentaram diversas vezes implementar projetos que não deram certo. Enfim, vivemos em uma era de mudanças exponenciais, onde a tecnologia, a globalização e a transformação climática avançam como nunca antes. A pergunta é: tentaremos pegar carona nela ou ficaremos discutindo Karl Marx, pedindo intervenções militares, vomitando preconceitos, machismos e lugares comuns que só ofuscam o que realmente importa?
É uma boa história, bem contada e cheia de reviravoltas. Faço algumas considerações: - é um típico caso de flagrante preparado, onde não há crime algum, pois a atuação da polícia não deixou qualquer possibilidade de o Rodney pegar a droga, levá-la aos EUA e revendê-la. Ou seja, até a intervenção policial, houve mera cogitação, que não é punível. - como quis dizer o pequeno traficante, o sonho americano consiste em você fazer acontecer, tirar a bunda do sofá, ter uma ideia e ir atrás, pois, desde o nascimento dos EUA, este país incentiva e recompensa o empreendedorismo. E isto é muito louvável e produtivo, mas o que ocorre é que, sem uma carga ética, valores, senso de direção, esta qualidade pode perder uma boa parte do seu sentido. - enfim, enriquecer não seria tão bom assim ao protagonista, que já foi rico, não soube poupar e perdeu tudo, gastando mais do que tinha, o que provavelmente aconteceria de novo caso seu plano desse certo. Assim, talvez o fato de ter de cumprir a sua pena ajudando os outros tenha sido mais benéfico para ele do que o dinheiro em si, o que seria bom para sua mulher também, que parece não ter muito com o que se ocupar da vida.
É sempre mais fácil jogar a culpa nos inimigos externos do que em si mesmo, inventar teorias da conspiração e não levar em consideração os fatos concretos, chamar os outros de manipuladores de opiniões sem perceber que você mesmo está distorcendo a verdade, enfim, lutar contra uma elite dominante para apenas tomar o seu lugar. Se o petróleo fosse tudo, a Venezuela estaria rica, mas não está. Ela não diversificou sua economia, então fica refém da volatilidade do preço de seu único bem de exportação. Economia funciona assim. Se democracia existisse lá, os outros partidos teriam voz e lugar, não seriam chamados de "conservadores" ou "golpistas", presos e perseguidos só por discordarem de quem está no poder. Ainda, as eleições não seriam fraudadas e os principais cargos públicos não estariam nas mãos dos "simpatizantes" do regime. O que acontece hoje naquele país é prova de que o chavismo não deu certo, de que ditaduras, de esquerda ou de direita, tendem a solapar não só as instituições políticas, mas também as econômicas, o que leva a um total colapso do Estado, da sociedade, do comércio, da cidadania, dos direitos humanos. Algumas pessoas, presas por amarras ideológicas, preferem ir atrás de algum bode expiatório, mas a verdade está lá, tão nítida que nem mesmo o pior fanático político pode deixar de enxergar.
É um bom filme, mas não acrescenta nada. Ainda, não é a minha praia, mas esse negócio de super-heróis, referencias culturais, cultura nerd, piadinhas bobas, moralzinha tola no final, já meio que deu no saco. Parece que é só isso que está sendo feito no cinema ultimamente. E o maior problema é quem está consumindo esse tipo de produto, se são as crianças ou os adultos cada vez mais infantilizados.
Só espero que o excelente Wagner Moura retrate Marighella como ele foi, um guerrilheiro que queria desbancar uma ditadura para implantar outra em seu lugar. O mais triste é a juventude e classe artística nacionais terem como ídolos falsos heróis de esquerda ou de direita, Che Guevaras, Marighellas e Bolsonaros da vida. Deviam se espelhar em Alberto Santos Dumont, inventor do avião e inúmeras outras coisas, ou Thomas Edison, detentor do maior número de patentes de invenção da história, inventor da lâmpada e um dos fundadores da General Eletric, pessoas que realmente melhoraram a vida de todos nós.
O autor do documentário, um israelense, teve a total liberdade de criticar seu Estado, sem medo de ser perseguido ou morto. Já se fosse de algum país islâmico, estaria ao lado de Maomé e suas virgens, sem antes ter sido humilhado publicamente, ou apedrejado, se mulher fosse. Contradições à parte, quem conhece a história dos judeus, sabe que foram perseguidos desde que o mundo é mundo, por cristãos ou muçulmanos, e que o holocausto foi apenas o último dos horrores perpetrados a esse povo. Mas vejam, judeus, ciganos, armênios, negros, indígenas, dentre outros, foram massacrados e escravizados, de uma forma que nós ocidentais ou os povos islâmicos jamais experimentamos. Óbvio que isto não permite o revanchismo por parte deles, porém, até onde sei, isto sequer foi especulado. Os palestinos, antes da criação do Estado de Israel, morriam aos montes de febre amarela e outras doenças, viviam de uma agricultura arcaica, não tinham infraestrutura básica, saneamento, enfim, o mínimo próximo de uma vida digna. Hoje esse atraso foi erradicado, pântanos cheios de mosquitos carregados de doenças removidos, saúde disponível para todos, além de transportes modernos, alimentação universal, etc. Tudo graças ao "sionismo genocida". Mas as pessoas não gostam disso, afinal leram coisas horríveis sobre os judeus em sites de conspiração de quinta categoria, em livros religiosos escritos há dois mil anos ou em artigos publicados por algum clérigo muçulmano embriagado de ódio e intolerância. E essas mesmas pessoas não são chegadas a uma versão mais lógica e imparcial de suas visões de mundo. Afinal, não vejo ninguém por aí defendendo a expulsão dos albaneses da terra que não é deles, e sim dos sérvios, ou a devolução da Turquia para os cristãos bizantinos, que foram trucidados pelos otomanos (muçulmanos), turcos, aliás, que cometeram uma das maiores atrocidades da história da humanidade, o genocídio contra os armênios (talvez mais de 2 milhões de pessoas), e que até hoje nunca foram responsabilizados por isto. Ora, mas não vamos criticar os muçulmanos por suas ações, pelo seu machismo, ou por seu atraso em todas as áreas. Pega mal, é xenofobia, falta de respeito com a cultura dos outros, e só serviria para alimentar o ódio. Vamos é meter o pau nos judeus (o bode expiatório preferido de muita gente), vamos viajar na maionese achando que eles matam palestinos aos montes, que eles não têm direito a um território (que era deles originalmente), que têm o controle do poder mundial, do dinheiro, etc. Só não sei se tudo isso é ignorância ou hipocrisia mesmo.
Se levarmos essa lógica imbecil à risca, então devolvam a Turquia aos bizantinos (que não existem mais, pois foram todos mortos pelos otomanos), a Albânia aos sérvios, etc, e acabem com o islã que invadiu o norte da África. Os árabes que evoluam e separem a religião de seus estados, instalem regimes democráticos e virem adeptos do livre mercado. O resto é baboseira fundamentalista regada a ódio.
Filme que mostra que a fábrica de horrores não é monopólio do homem branco, é do ser humano em geral. Porém, os turcos, ao contrário dos alemães em relação aos judeus, dos norte-americanos em relação aos índios e negros, dos japoneses para com os filipinos, chineses e coreanos, etc, não reconhecem sua culpa pelo genocídio cometido contra suas minorias, os armênios, fato este que não recebe nenhuma desaprovação da comunidade internacional. A Turquia, celeiro de terroristas, embarcando em uma ditadura conservadora e impune em relação ao seu passado, que não se resume somente ao caso armênio, deveria ser mais lembrada pelos que adoram criticar somente o imperialismo europeu.
Uma boa crítica social, que expõe bem a atual falta de contato com a natureza, com os livros, exercícios físicos, comidas saudáveis, entre outras coisas, do grosso da sociedade ocidental, mecanizada e homogênea em demasia. Ainda, nos mostra como o diferente causa espanto e, muitas vezes, não aceitação. Todavia, mesmo o personagem principal aprendeu, com o decorrer do longa, que não há vida plena sem o convívio com outras pessoas, sem o benefício das inúmeras vantagens proporcionadas pela modernidade, nas áreas de saúde, comunicação, transporte, segurança, etc. Assim como a simplicidade, a maior tolerância a outras formas de se viver e pensar, e isto vale para ambos os lados do filme, devem ser mais valorizadas.
Em uma das comédias mais sem noção de todos os tempos, um colegial mal amado consegue superpoderes e toca o terror na sua escola. Destaque para a cena do boneco possuído, que prova que quem fez esse filme estava chapadão.
Filme absurdamente ruim, monótono e sem emoção. Incrível que seja dirigido por Clint Eastwood, que teve que preencher os espaços com um caminhão de cenas desnecessárias.
Achei o filme meio perdido, além de ser pretensioso demais pelo pouco que mostra. No mais, não é muito fiel à verdadeira história. O traje dos reis persas era quase uma burca, e não esse visual transexual que se vê. Ainda, se não fosse Atenas ter esmagado a frota asiática na batalha naval de Salamina, os espartanos e o resto da Grécia teriam virado escravos da Pérsia.
Mark Wahlberg precisa aprender a atuar, pois não dá pra levar a sério os filmes em que ele trabalha, fazendo o mesmo tipo de personagem, com as mesmas caras, o mesmo jeito, a mesma chatice de sempre.
Os replicantes eram mais humanos e cheios de vontade de viver que os próprios humanos, que, nesse futuro distópico, estão presos em suas vidas vazias e pequenas. Filme sensacional!
Filme tosco, que tenta ir na onda do também fraco Fúria de Titãs, mas agora com deuses egípcios. Como pode, nos dias atuais, alguém gastar tanto dinheiro e tempo pra fazer algo tão ruim?
Que o filme é tonto e cheio de furos, não há dúvidas. Mas a questão é que ele é bem engraçado e ainda tem aquela despretensiosidade e magia dos anos 80, algo que não se faz mais. Os filmes de comédia dos últimos anos são meio forçados e se baseiam numa única fórmula absurdamente repetitiva.
A cena em que eles estão procurando uma saída da escola e, do nada, a mulher joga uma bola de fogo e explode a parede é absurdamente bizarra e hilária. Acho que o diretor tava meio doido nesse momento.
Para os marinheiros de primeira viagem deve ter sido mesmo um filmaço, que trouxe até as novas gerações toda a grandiosidade da saga criada por George Lucas. Mas, para aqueles já familiarizados com a história dos filmes, o que se viu neste episódio VII, infelizmente, foi uma imitação descarada e indesculpável do episódio IV, do começo ao final. Vejamos:
- um robô abre o filme a procura de um mítico cavaleiro jedi, que é a última esperança de salvação da Galáxia (Obi Wan Kenobi no quarto filme e Luke Skywalker no sétimo); - ao invés do jedi, o robô e sua mensagem chegam até um jovem qualquer, não envolvido no conflito interestelar. Jovem este solitário, sonhador, de bom coração, envolto em um grande segredo, vivendo num planeta desértico e esquecido, deixado ali de propósito para, quando chegar a hora certa, desempenhar um papel crucial no desenrolar da história (Luke antes e, agora, Rey); - há uma poderosa força do mal dominante, comandada por um lorde negro e seu aprendiz, que tenta de toda forma capturar o robô e destruir seu último grande inimigo (o Império, Palpatine e Darth Vader e, agora, a Ordem, o líder supremo Snoke e Kylo Ren); - contra essa força, existe uma resistência, também procurando o último jedi, tendo uma esquadra de aeronaves de guerra como ponto forte e se escondendo em algum planeta longínquo (o mesmo caso nos dois filmes); - uma arma mortal está sendo usada para esmagar de vez a resistência (a estrela da morte no quarto filme e sua versão estendida no último); - esta arma é destruída após um ataque bem sucedido da frota aliada, com a ajuda do jovem, que aos poucos vai despertando para a força (de novo, a mesma coisa nos dois filmes); - antes da destruição da arma, o aprendiz do lorde negro mata, na frente do jovem, um ancião que lhe estava servindo de tutor e que tinha sido muito importante nas guerras das trilogias anteriores (Darth Vader e Obi Wan antes e, agora, Kylo Ren e Han Solo); - o jovem e o aprendiz do lorde negro se conhecem e percebem intimamente que seus futuros estão ligados e que deverão se enfrentar quando ambos estiverem prontos (Luke e Darth Vader e Rey e Kylo Ren).
Um último ponto e que talvez seja inconcebível se o desenrolar da nova trilogia não ajudar, é o líder supremo Snoke (baita nome broxante pra um lorde negro). De onde surgiu ele? Por que alcançou esse posto de forma tão meteórica? Como o antigo imperador desconhecia sua existência? Enfim, parece que a Disney quis fazer um remake da antiga trilogia, para atrair novos adeptos, só que desrespeitando os antigos fãs, a história da saga e o próprio George Lucas.
O comunismo serviu para o capitalismo se reinventar e ser menos voraz, para os estados mais desenvolvidos implantarem sistemas de bem estar social, conferirem mais direitos aos trabalhadores, planificarem mais suas economias e só. A prosperidade econômica passa pelo incentivo à concorrência, livre iniciativa, inovação, desafio, etc. Não há mais espaço para se discutir o comunismo, nem aqui na América Latina endoidecida por ditadores. É peça de museu e ponto.
Documentário revisionista que perverte a história para privilegiar seus próprios interesses. Uma rápida investigação já nos revela que o Paraguai era um país completamente atrasado e arcaico, desconhecedor de qualquer tipo de liberdade e demais direitos aos seus cidadãos, e governado por um tirano que praticou atrocidades comparáveis às de Hitler, Mao e Stalin. Esse conflito, causado pelo Paraguai, e que teve como motivos interesses políticos e territoriais dos quatro países envolvidos, levou a economia brasileira à falência, quase dividiu a Argentina em várias pequenas Repúblicas, deixou o Uruguai no atraso e exterminou toda uma geração de paraguaios, mas serviu para definir os estados do sul do continente e seus limites territoriais, que poderiam ser um problema até os dias de hoje. Enfim, que fique bem claro a todos, a Inglaterra não teve nada a ver com a guerra, o Paraguai era um país quase medieval e jamais uma potência emergente, Solano Lopez, péssimo estrategista militar, foi um caudilho dos mais lazarentos, que torturou e matou milhares, até sua própria família, mandou crianças e velhos lutarem quando não tinha mais exército e o Brasil, mesmo com suas eternas contradições e impedimentos burocráticos, foi o principal fator da vitória nessa terrível guerra.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KApesar do desastre econômico causado pelo governo do pt, de suas alianças espúrias com empreiteiros, com o pmdb e com Estados estrangeiros antidemocráticos, muito se avançou em matéria de polarização da sociedade, sem falar do renascimento da casta militar que parecia para sempre sepultada.
Em tempo, sou a favor de uma renda mínima para os absolutamente necessitados, bem como tenho ojeriza à cultura machista e preconceituosa ainda reinante no país. Só acho que de Economia e Política a esquerda não entende nada.
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 331Os extremismos, de ambos os lados, estão cegando muita gente e impedindo a sociedade e classe política de olhar pra frente, de deixar de viver somente do passado.
- os militares, desde o advento da República, tomaram o poder em momentos de crise, bagunçando as instituições, criando insegurança, enfraquecendo a democracia, além de terem, de 1964 a 1985, gerado uma dívida externa impagável, inflação e recessão que durou décadas.
- a extrema esquerda, arrogante, despreparada e fanática, insuflou os ânimos da população, causando um medo nela (ainda que um pouco injustificado), de um golpe comunista, pois o mundo vivia em guerra entre os EUA e a URSS, com ambos tentando captar outros países para suas áreas de influência.
- é injustificável que a tortura, como houve em todos os períodos em que os militares estiveram no poder (governo Floriano Peixoto, década de 20, era Vargas e 64 à 85), seja política de Estado.
- os países que tiveram sucesso ao longo do último século (EUA, Canadá, Europa Ocidental, Japão, tigres asiáticos, Austrália, Nova Zelândia, etc), basearam seus sistemas em instituições políticas e econômicas inclusivas, abertas à maioria de suas populações, com prestação de contas por parte de seus governantes, império da lei, proteção à propriedade privada, respeito aos direitos humanos, incentivo à inovação, ao comércio, empreendedorismo, etc. Ou seja, não há alternativa a isto, seja por parte de um comunismo que já comprovou não funcionar nem na teoria e nem na prática, ou por meio de um grupo de militares que tentaram diversas vezes implementar projetos que não deram certo.
Enfim, vivemos em uma era de mudanças exponenciais, onde a tecnologia, a globalização e a transformação climática avançam como nunca antes. A pergunta é: tentaremos pegar carona nela ou ficaremos discutindo Karl Marx, pedindo intervenções militares, vomitando preconceitos, machismos e lugares comuns que só ofuscam o que realmente importa?
A Lenda da Ilha do Pó
3.5 8 Assista AgoraÉ uma boa história, bem contada e cheia de reviravoltas. Faço algumas considerações:
- é um típico caso de flagrante preparado, onde não há crime algum, pois a atuação da polícia não deixou qualquer possibilidade de o Rodney pegar a droga, levá-la aos EUA e revendê-la. Ou seja, até a intervenção policial, houve mera cogitação, que não é punível.
- como quis dizer o pequeno traficante, o sonho americano consiste em você fazer acontecer, tirar a bunda do sofá, ter uma ideia e ir atrás, pois, desde o nascimento dos EUA, este país incentiva e recompensa o empreendedorismo. E isto é muito louvável e produtivo, mas o que ocorre é que, sem uma carga ética, valores, senso de direção, esta qualidade pode perder uma boa parte do seu sentido.
- enfim, enriquecer não seria tão bom assim ao protagonista, que já foi rico, não soube poupar e perdeu tudo, gastando mais do que tinha, o que provavelmente aconteceria de novo caso seu plano desse certo. Assim, talvez o fato de ter de cumprir a sua pena ajudando os outros tenha sido mais benéfico para ele do que o dinheiro em si, o que seria bom para sua mulher também, que parece não ter muito com o que se ocupar da vida.
A Revolução Não Será Televisionada
4.2 97É sempre mais fácil jogar a culpa nos inimigos externos do que em si mesmo, inventar teorias da conspiração e não levar em consideração os fatos concretos, chamar os outros de manipuladores de opiniões sem perceber que você mesmo está distorcendo a verdade, enfim, lutar contra uma elite dominante para apenas tomar o seu lugar.
Se o petróleo fosse tudo, a Venezuela estaria rica, mas não está. Ela não diversificou sua economia, então fica refém da volatilidade do preço de seu único bem de exportação. Economia funciona assim.
Se democracia existisse lá, os outros partidos teriam voz e lugar, não seriam chamados de "conservadores" ou "golpistas", presos e perseguidos só por discordarem de quem está no poder. Ainda, as eleições não seriam fraudadas e os principais cargos públicos não estariam nas mãos dos "simpatizantes" do regime.
O que acontece hoje naquele país é prova de que o chavismo não deu certo, de que ditaduras, de esquerda ou de direita, tendem a solapar não só as instituições políticas, mas também as econômicas, o que leva a um total colapso do Estado, da sociedade, do comércio, da cidadania, dos direitos humanos.
Algumas pessoas, presas por amarras ideológicas, preferem ir atrás de algum bode expiatório, mas a verdade está lá, tão nítida que nem mesmo o pior fanático político pode deixar de enxergar.
Jogador Nº 1
3.9 1,4K Assista AgoraÉ um bom filme, mas não acrescenta nada. Ainda, não é a minha praia, mas esse negócio de super-heróis, referencias culturais, cultura nerd, piadinhas bobas, moralzinha tola no final, já meio que deu no saco. Parece que é só isso que está sendo feito no cinema ultimamente. E o maior problema é quem está consumindo esse tipo de produto, se são as crianças ou os adultos cada vez mais infantilizados.
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraSó espero que o excelente Wagner Moura retrate Marighella como ele foi, um guerrilheiro que queria desbancar uma ditadura para implantar outra em seu lugar.
O mais triste é a juventude e classe artística nacionais terem como ídolos falsos heróis de esquerda ou de direita, Che Guevaras, Marighellas e Bolsonaros da vida. Deviam se espelhar em Alberto Santos Dumont, inventor do avião e inúmeras outras coisas, ou Thomas Edison, detentor do maior número de patentes de invenção da história, inventor da lâmpada e um dos fundadores da General Eletric, pessoas que realmente melhoraram a vida de todos nós.
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraBoa comédia infantil, serve para entreter.
A História Sionista
4.5 6O autor do documentário, um israelense, teve a total liberdade de criticar seu Estado, sem medo de ser perseguido ou morto. Já se fosse de algum país islâmico, estaria ao lado de Maomé e suas virgens, sem antes ter sido humilhado publicamente, ou apedrejado, se mulher fosse.
Contradições à parte, quem conhece a história dos judeus, sabe que foram perseguidos desde que o mundo é mundo, por cristãos ou muçulmanos, e que o holocausto foi apenas o último dos horrores perpetrados a esse povo.
Mas vejam, judeus, ciganos, armênios, negros, indígenas, dentre outros, foram massacrados e escravizados, de uma forma que nós ocidentais ou os povos islâmicos jamais experimentamos. Óbvio que isto não permite o revanchismo por parte deles, porém, até onde sei, isto sequer foi especulado.
Os palestinos, antes da criação do Estado de Israel, morriam aos montes de febre amarela e outras doenças, viviam de uma agricultura arcaica, não tinham infraestrutura básica, saneamento, enfim, o mínimo próximo de uma vida digna. Hoje esse atraso foi erradicado, pântanos cheios de mosquitos carregados de doenças removidos, saúde disponível para todos, além de transportes modernos, alimentação universal, etc. Tudo graças ao "sionismo genocida".
Mas as pessoas não gostam disso, afinal leram coisas horríveis sobre os judeus em sites de conspiração de quinta categoria, em livros religiosos escritos há dois mil anos ou em artigos publicados por algum clérigo muçulmano embriagado de ódio e intolerância.
E essas mesmas pessoas não são chegadas a uma versão mais lógica e imparcial de suas visões de mundo. Afinal, não vejo ninguém por aí defendendo a expulsão dos albaneses da terra que não é deles, e sim dos sérvios, ou a devolução da Turquia para os cristãos bizantinos, que foram trucidados pelos otomanos (muçulmanos), turcos, aliás, que cometeram uma das maiores atrocidades da história da humanidade, o genocídio contra os armênios (talvez mais de 2 milhões de pessoas), e que até hoje nunca foram responsabilizados por isto.
Ora, mas não vamos criticar os muçulmanos por suas ações, pelo seu machismo, ou por seu atraso em todas as áreas. Pega mal, é xenofobia, falta de respeito com a cultura dos outros, e só serviria para alimentar o ódio. Vamos é meter o pau nos judeus (o bode expiatório preferido de muita gente), vamos viajar na maionese achando que eles matam palestinos aos montes, que eles não têm direito a um território (que era deles originalmente), que têm o controle do poder mundial, do dinheiro, etc.
Só não sei se tudo isso é ignorância ou hipocrisia mesmo.
The Invention of the Land of Israel
3.0 2Se levarmos essa lógica imbecil à risca, então devolvam a Turquia aos bizantinos (que não existem mais, pois foram todos mortos pelos otomanos), a Albânia aos sérvios, etc, e acabem com o islã que invadiu o norte da África. Os árabes que evoluam e separem a religião de seus estados, instalem regimes democráticos e virem adeptos do livre mercado. O resto é baboseira fundamentalista regada a ódio.
A Promessa
3.7 112 Assista AgoraFilme que mostra que a fábrica de horrores não é monopólio do homem branco, é do ser humano em geral.
Porém, os turcos, ao contrário dos alemães em relação aos judeus, dos norte-americanos em relação aos índios e negros, dos japoneses para com os filipinos, chineses e coreanos, etc, não reconhecem sua culpa pelo genocídio cometido contra suas minorias, os armênios, fato este que não recebe nenhuma desaprovação da comunidade internacional.
A Turquia, celeiro de terroristas, embarcando em uma ditadura conservadora e impune em relação ao seu passado, que não se resume somente ao caso armênio, deveria ser mais lembrada pelos que adoram criticar somente o imperialismo europeu.
A Vida Secreta de Walter Mitty
3.8 2,0K Assista AgoraBom filme, leve, empolgante. Mostra o quanto uma, duas, várias viagens, fazem bem e mudam totalmente nossa cabeça.
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraUma boa crítica social, que expõe bem a atual falta de contato com a natureza, com os livros, exercícios físicos, comidas saudáveis, entre outras coisas, do grosso da sociedade ocidental, mecanizada e homogênea em demasia.
Ainda, nos mostra como o diferente causa espanto e, muitas vezes, não aceitação.
Todavia, mesmo o personagem principal aprendeu, com o decorrer do longa, que não há vida plena sem o convívio com outras pessoas, sem o benefício das inúmeras vantagens proporcionadas pela modernidade, nas áreas de saúde, comunicação, transporte, segurança, etc.
Assim como a simplicidade, a maior tolerância a outras formas de se viver e pensar, e isto vale para ambos os lados do filme, devem ser mais valorizadas.
Retroceder Nunca, Render-se Jamais
3.0 112 Assista AgoraComédia tosca, mas dá pra dar algumas risadas.
Uma Mistura Especial
2.9 28Em uma das comédias mais sem noção de todos os tempos, um colegial mal amado consegue superpoderes e toca o terror na sua escola.
Destaque para a cena do boneco possuído, que prova que quem fez esse filme estava chapadão.
Não Mexa com a Minha Filha
3.0 25Filme leve e engraçado. Destaque para a filha do protagonista, que arranca suspiros toda vez que aparece.
Sully: O Herói do Rio Hudson
3.6 577 Assista AgoraFilme absurdamente ruim, monótono e sem emoção. Incrível que seja dirigido por Clint Eastwood, que teve que preencher os espaços com um caminhão de cenas desnecessárias.
300
3.8 1,7K Assista AgoraAchei o filme meio perdido, além de ser pretensioso demais pelo pouco que mostra. No mais, não é muito fiel à verdadeira história. O traje dos reis persas era quase uma burca, e não esse visual transexual que se vê. Ainda, se não fosse Atenas ter esmagado a frota asiática na batalha naval de Salamina, os espartanos e o resto da Grécia teriam virado escravos da Pérsia.
Horizonte Profundo: Desastre no Golfo
3.5 330 Assista AgoraMark Wahlberg precisa aprender a atuar, pois não dá pra levar a sério os filmes em que ele trabalha, fazendo o mesmo tipo de personagem, com as mesmas caras, o mesmo jeito, a mesma chatice de sempre.
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraOs replicantes eram mais humanos e cheios de vontade de viver que os próprios humanos, que, nesse futuro distópico, estão presos em suas vidas vazias e pequenas. Filme sensacional!
Deuses do Egito
2.6 719 Assista AgoraFilme tosco, que tenta ir na onda do também fraco Fúria de Titãs, mas agora com deuses egípcios. Como pode, nos dias atuais, alguém gastar tanto dinheiro e tempo pra fazer algo tão ruim?
A Reunião dos Alunos Loucos
2.9 23Que o filme é tonto e cheio de furos, não há dúvidas. Mas a questão é que ele é bem engraçado e ainda tem aquela despretensiosidade e magia dos anos 80, algo que não se faz mais. Os filmes de comédia dos últimos anos são meio forçados e se baseiam numa única fórmula absurdamente repetitiva.
A cena em que eles estão procurando uma saída da escola e, do nada, a mulher joga uma bola de fogo e explode a parede é absurdamente bizarra e hilária. Acho que o diretor tava meio doido nesse momento.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraPara os marinheiros de primeira viagem deve ter sido mesmo um filmaço, que trouxe até as novas gerações toda a grandiosidade da saga criada por George Lucas.
Mas, para aqueles já familiarizados com a história dos filmes, o que se viu neste episódio VII, infelizmente, foi uma imitação descarada e indesculpável do episódio IV, do começo ao final. Vejamos:
- um robô abre o filme a procura de um mítico cavaleiro jedi, que é a última esperança de salvação da Galáxia (Obi Wan Kenobi no quarto filme e Luke Skywalker no sétimo);
- ao invés do jedi, o robô e sua mensagem chegam até um jovem qualquer, não envolvido no conflito interestelar. Jovem este solitário, sonhador, de bom coração, envolto em um grande segredo, vivendo num planeta desértico e esquecido, deixado ali de propósito para, quando chegar a hora certa, desempenhar um papel crucial no desenrolar da história (Luke antes e, agora, Rey);
- há uma poderosa força do mal dominante, comandada por um lorde negro e seu aprendiz, que tenta de toda forma capturar o robô e destruir seu último grande inimigo (o Império, Palpatine e Darth Vader e, agora, a Ordem, o líder supremo Snoke e Kylo Ren);
- contra essa força, existe uma resistência, também procurando o último jedi, tendo uma esquadra de aeronaves de guerra como ponto forte e se escondendo em algum planeta longínquo (o mesmo caso nos dois filmes);
- uma arma mortal está sendo usada para esmagar de vez a resistência (a estrela da morte no quarto filme e sua versão estendida no último);
- esta arma é destruída após um ataque bem sucedido da frota aliada, com a ajuda do jovem, que aos poucos vai despertando para a força (de novo, a mesma coisa nos dois filmes);
- antes da destruição da arma, o aprendiz do lorde negro mata, na frente do jovem, um ancião que lhe estava servindo de tutor e que tinha sido muito importante nas guerras das trilogias anteriores (Darth Vader e Obi Wan antes e, agora, Kylo Ren e Han Solo);
- o jovem e o aprendiz do lorde negro se conhecem e percebem intimamente que seus futuros estão ligados e que deverão se enfrentar quando ambos estiverem prontos (Luke e Darth Vader e Rey e Kylo Ren).
Um último ponto e que talvez seja inconcebível se o desenrolar da nova trilogia não ajudar, é o líder supremo Snoke (baita nome broxante pra um lorde negro). De onde surgiu ele? Por que alcançou esse posto de forma tão meteórica? Como o antigo imperador desconhecia sua existência?
Enfim, parece que a Disney quis fazer um remake da antiga trilogia, para atrair novos adeptos, só que desrespeitando os antigos fãs, a história da saga e o próprio George Lucas.
Comunismo - A História de Uma Ilusão
3.6 10O comunismo serviu para o capitalismo se reinventar e ser menos voraz, para os estados mais desenvolvidos implantarem sistemas de bem estar social, conferirem mais direitos aos trabalhadores, planificarem mais suas economias e só. A prosperidade econômica passa pelo incentivo à concorrência, livre iniciativa, inovação, desafio, etc. Não há mais espaço para se discutir o comunismo, nem aqui na América Latina endoidecida por ditadores. É peça de museu e ponto.
Guerra do Brasil - Toda Verdade Sobre a Guerra do …
3.4 8 Assista AgoraDocumentário revisionista que perverte a história para privilegiar seus próprios interesses.
Uma rápida investigação já nos revela que o Paraguai era um país completamente atrasado e arcaico, desconhecedor de qualquer tipo de liberdade e demais direitos aos seus cidadãos, e governado por um tirano que praticou atrocidades comparáveis às de Hitler, Mao e Stalin.
Esse conflito, causado pelo Paraguai, e que teve como motivos interesses políticos e territoriais dos quatro países envolvidos, levou a economia brasileira à falência, quase dividiu a Argentina em várias pequenas Repúblicas, deixou o Uruguai no atraso e exterminou toda uma geração de paraguaios, mas serviu para definir os estados do sul do continente e seus limites territoriais, que poderiam ser um problema até os dias de hoje.
Enfim, que fique bem claro a todos, a Inglaterra não teve nada a ver com a guerra, o Paraguai era um país quase medieval e jamais uma potência emergente, Solano Lopez, péssimo estrategista militar, foi um caudilho dos mais lazarentos, que torturou e matou milhares, até sua própria família, mandou crianças e velhos lutarem quando não tinha mais exército e o Brasil, mesmo com suas eternas contradições e impedimentos burocráticos, foi o principal fator da vitória nessa terrível guerra.