Em minha interpretação o filme intencionalmente quis ser chato. Oras, as pessoas reclamam que é parado, que nada acontece. Mas o que queriam que ocorresse? Explosões, perseguições, lutas?
Ao assistir A Lista de Schindler, O Pianista, O menino do pijama listrado, A Vida é Bela todo mundo já deve ter se perguntado: "quem são essas pessoas que fizeram isso? Como pode existir alguém assim?"
Zona de Interesse responde essa pergunta. E aí está o terrível do filme, pessoas terrivelmente normais, um pai que ao chegar em casa após o trabalho cuidadosamente se certifica de apagar todas as luzes e lê uma história para os filhos antes de dormir. Uma esposa preocupada com a educação dos filhos. Uma reunião de trabalho em que os envolvidos debatem sobre as metas alcançadas.
É a banalidade do mal, conforme definido por Hannah Arendt. "ah, mas que chato, tudo é banalidade do mal e blá blá blá" vão dizer alguns. Mas o mal é isso daí, é fácil se acostumar quando se é beneficiado.
Filme é muito bem executado com uma narrativa que consegue prender o espectador ao longo de quase 120 minutos, ao nos apresentar a jornada de dois jovens em busca de um sonho.
E aqui é o ponto que nos choca. De tempos em tempos é noticiado naufrágios de barcos/botes com imigrantes tentando atravessar o mediterrâneo com destino à Europa, principalmente Espanha e Itália. Mas nunca é relatado ou divulgado sobre essa ser a etapa final de todo um processo incerto. Esse é o mérito do filme, ao meu ver, apresentar uma das rotas utilizadas e os perigos enfrentados por essas pessoas, onde nada é garantido e a incerteza impera.
Nesse sentido, discordo de alguns comentários mais abaixo, como quem aponta que não é apresentado uma motivação por parte dos dois jovens; que a Europa é apresentada como um sonho perfeito e que não há crítica à política dos países europeus.
Toda jornada nos é apresentada pela lente dos dois jovens, do encanto ao desencanto. Retomando o que argumentei no primeiro parágrafo: quando lemos sobre naufrágio assim tendemos a crer que são somente refugiados de guerra. Mas a motivação dos dois personagens é comum a qualquer outro ser humano, conseguir uma vida melhor para si e ajudar financeiramente os seus (todo mundo conhece alguém que já saiu do Brasil assim). Tem também a questão do sucesso artístico, qual adolescente nunca quiser uma celebridade? Aí estão as motivações dos dois. E conforme nos é apresentado, eles não precisariam sair de Senegal, pois lá conseguiam trabalho, estudavam e possuíam família.
Ainda no início é desconstruída a imagem da Europa como um reino idílico. Ao conversarem na feira com um suposto "atravessador", o mesmo afirma que a Europa não é este sonho, que lá há miséria e desgraça e gente dormindo na rua. E nesse instante Seydour não acredita e até se espanta. Como assim na Europa há gente dormindo na rua? Obs: cabe notar a presença de muitos personagens vestindo camisa de times europeus de futebol.
Retomando outra crítica apresentada, sobre não ser citado a política de nenhum país europeu, como se o diretor do filme atuasse de maneira a ocultar o que os europeus fazem. Cabe mais uma vez relembrar que a ótica do filme é de jovens, não de adultos instruídos politicamente. No último ato do filme, quando já estavam a navegar pelo mediterrâneo e tentar contato com a guarda costeira, Seydour percebe o jogo de empurra-empurra quando solicita socorro para uma grávida. Italianos jogando para Malta; Malta não atendia ao chamado e aí "cai a ficha" e Seydour exclama que já entendeu e que os europeus querem que eles morram. A crítica não precisa ser um panfleto explícito e está ali, nas entrelinhas. Pois, mais uma vez, o filme é sobre sonho e não sobre realidade. A partir, sim, da última cena, poderia ter desdobramento político se o filme continuasse, no sentido de como são tratados os imigrantes na Europa.
Para mim o filme funcionou muito bem, a escalada de tensão me pegou demais, perturbador. Aliás, como o "terror" humano é muito mais cruel do que aquele com monstros/sobrenatural. Senti sensação semelhante de agonia com Soft&Quiet e Hunter Hunter.
A perda do encantamento de um filho para com seu pai. O final e a escolha por aquela alternativa, por parte do diretor, só faz sentido com a construção narrativa do peso da família seus integrantes. No mais, em alguns momentos cai para um thriller meio teen, por assim dizer. Alguns pontos de atenção, ao meu ver:
- O pai é "desmascarado" muito cedo e as provas contra ele são muito contundentes. Fosse em doses homeopáticas, digamos, eu entenderia o conflito interno do filho. Mas foi muito escancarado
- A sagacidade da menina e a facilidade com a qual conseguiram rastrear o pai. Escolhas inverossímeis como não chamarem a polícia.
- Enfim, deu a entender que: 1º o tal tio Rudy, em estado vegetativo, sabia quem era o assassino e sofreu uma tentativa frustrada de assassinato, ficando assim no estado de saúde que se encontrava (o que dá base para este pensamento é a tentativa do pai em matar o próprio filho); 2º A mãe do garoto sabia que seu marido era o assassino. Como esconder da esposa um cômodo embaixo do porão de casa? Em determinado momento o pai fala para o filho que a esposa sabia que ele tinha estes "casos" ao ser encontrado prestes a cometer o assassinato. No final há uma cena em que a mãe, conversando com o garoto, diz que "sabia dos problemas de seu marido mas preferia encarar eles juntos"; 3º A cena final, do garoto mentindo sobre a memória de seu pai, na frente de todos, apresentando frieza e ausência de sentimentos muito se assemelha com o comportamento de seu pai
Há muito que não logava aqui para comentários, mas este precisei fazer. Ainda bem que não me deixei levar pela nota e/ou comentários sobre esse filme. Não sei o que as pessoas esperavam mas para mim funcionou bem demais! Assisti num domingo à tarde, pós almoço, condição perfeita para dormir assistindo alguma coisa, mas não. Algumas horas após e ainda me pego pensando na obra.
Esqueçam a ideia de terror, é somente pano de fundo para uma discussão maior sobre inveja, desejo, disputas e sonhos. Vale muito a pena.
Pelo visto o filme se tornou um tipo "ame ou odeie". Mas busco aqui um meio termo. Não é excelente, mas também não é o pior do gênero. Todavia poderia ter sido muito melhor do que foi. Compreendo que um filme não necessita de mil explicações: se você quer contar uma história com objetivo X, não necessita explicar Y e Z. O que pega que o filme filme teve um desenvolvimento realmente fraco.
Qual a função da irmã dele para a história? Foi dado tempo de tela a ela e no final não ajudou em nada, pois descobriu a casa errada e o Finney conseguiu escapar sozinho. O personagem principal teve a oportunidade de assassinar o sequestrador logo no início do filme, porém não o fez. E no final da história, a alternativa que o último espírito deu foi de assassinar o cara, para isso deu 2 minutos de treinamento de combate
Se o filme não quer se perder em explicações e que somente o que tem sido mostrado em tela seja suficiente, então que o que escolheram mostrar/contar seja bem executado.
Fui no hype dos comentários sobre essa ser superior à Yellowstone e, com dois episódios vistos dos lançados, apesar de ter sido pouco para uma opinião mais firme, o seriado ainda não me fisgou.
Prosseguirei assistindo e depois edito quando finalizar.
O primeiro episódio foi sensacional, conseguiu gerar uma tensão e uma curiosidade absurda. Infelizmente, no meu ponto de vista, as coisas desandaram do segundo em diante, deixando de lado o suspense e a tensão por um quebra-quebra sem graça com um mistério que, ao menos para mim, não instiga. Ponto alto são as cenas pós-abertura.
Li em algum lugar que falavam que se tratava de uma mistura de Dark, A Entidade e Stranger Things... O seriado não possui a "genialidade" de Dark, não tem o suspense e o terror d'A Entidade e muito menos o carisma de Stranger Things. Honestamente falando, o roteiro foi ambicioso demais em juntar três argumentos fortes (espaço/tempo/dimensões; sobrenatural; outros planos) e acabou não se aprofundando em nenhum.
Yellowstone tem "desacelerado" ao longo das temporadas, com a quarta sendo até então a mais "monótona" - caminho inverso de outros seriados, que iniciam devagar e finalizam de maneira eletrizante. Isso, para mim, se deve a um plano geral do seriado: não me parece que Yellowstone foi pensado em um conjunto fechado de temporadas, com início, meio e fim. Às vezes tenho a impressão de que tudo que havia para ser dito foi feito nas duas primeiras temporadas e devido ao sucesso foram renovando...
Todavia, tenho curtido o seriado como está, principalmente o "tom" contemplativo que o seriado adotou nessa última temporada e as longas cenas sobre cavalos embalados com música country. Afinal, como falar de caubóis sem cavalos e violão?
Concordo com o comentário do Joel sobre alguns pontos dessa quarta temporada. A história do menino órfão não convence pois se desenvolveu muito rapidamente, fosse algo inserido desde a primeira temporada seria mais "palatável". Os rumos que o Kayce está tomando ainda está bem confuso, a princípio eu imaginei que ele fosse ficar entre estar ao lado do pai ou ao lado dos indígenas, mas isso se perdeu (essa jornada dele de autodescobrimento ficou muito Game Of Thrones). O romance do John foi extremamente forçado mesmo e em nada agregou a trama, ponto baixo.
Enfim: Beth é insuportável e é uma sociopata, de longe, para mim, é a vilã do seriado. Seu final perfeito seria fazendo terapia. Gostaria de ver o Jaime e o John fazendo as pazes, não vejo ele como esse vilão todo, e tô com o Kayce: john é envenenado pela Beth no que tange ao Jaime. Rip é um dos melhores personagens do seriado. E, por fim, como são divertidas as cenas da galera do celeiro, deviam ter mais minutos de tela.
Um belíssimo seriado. Tem algumas "falhas", inclusive que precisamos relevar para a história poder continuar seu caminho.
Os conflitos pessoais e familiares são a tônica do seriado. Ainda que mais "parado", essa terceira temporada foi linda. Fico triste pelo rumo que o Jayme tem tomado.
Quando vejo pessoas comentando que Safe é "lenta demais" eu fico pensando que o padrão delas de ritmo ágil são os filmes do Michael Bay. Não passariam da primeira temporada de Breaking Bad.
Safe é um bom passatempo. Não apresenta nada inovador, utiliza dos clichês do estilo que se propõe a seguir, inclusive para brincar com o poder de "vidência" do telespectador (muitas vezes a explicação mais óbvia para uma situação é desdenhada em detrimento de outra).
Todo episódio abre brecha para o episódio seguinte. Pode se questionar muita coisa no seriado, menos que ele é "parado". No fim, reclamar de clichê no ano de 2021 é pedir demais. Talvez as únicas obras "originais" de nossa matriz cultural ocidental sejam Ilíada e Odisséia. Ou seja, não há como fugir do clichê, o que importa é como são utilizados.
Última temporada um bocado arrastada, em alguns episódios cochilei. Foi uma temporada superior à segunda, todavia inferior a primeira (na minha opinião a melhor de longe). Ao menos não fizeram um final covarde (confesso que fiquei receoso quando a parada descambou para o romance).
Apesar dos pesares, ainda é superior a muito do que é produzido atualmente.
A segunda temporada foi boa e acima do que tem sido lançado recentemente por aí. Entretanto, em minha opinião, inferior à primeira. Não sei o que rolou nos bastidores da produção do seriado, não sei o impacto que o fenômeno La Casa de Papel teve, mas fiquei com a impressão de que abandonaram aquele clima misterioso e sombrio da primeira temporada, com revelações gotejantes, sem explicações fáceis, para um roteiro ágil, com um plot twist por episódio. Acredito que a segunda temporada agradou mais ao público, mas eu esperava algo na perspectiva da primeira. Não me agradou essa banalização da questão temporal.
E, ao meu ver, tudo que foi abordado na segunda temporada tinha potencial claramente para estender o seriado até uma quinta temporada.
Mas ainda assim, uma temporada que vale a pena ser vista.
Zona de Interesse
3.6 581 Assista AgoraEm minha interpretação o filme intencionalmente quis ser chato. Oras, as pessoas reclamam que é parado, que nada acontece. Mas o que queriam que ocorresse? Explosões, perseguições, lutas?
Ao assistir A Lista de Schindler, O Pianista, O menino do pijama listrado, A Vida é Bela todo mundo já deve ter se perguntado: "quem são essas pessoas que fizeram isso? Como pode existir alguém assim?"
Zona de Interesse responde essa pergunta. E aí está o terrível do filme, pessoas terrivelmente normais, um pai que ao chegar em casa após o trabalho cuidadosamente se certifica de apagar todas as luzes e lê uma história para os filhos antes de dormir. Uma esposa preocupada com a educação dos filhos. Uma reunião de trabalho em que os envolvidos debatem sobre as metas alcançadas.
É a banalidade do mal, conforme definido por Hannah Arendt. "ah, mas que chato, tudo é banalidade do mal e blá blá blá" vão dizer alguns. Mas o mal é isso daí, é fácil se acostumar quando se é beneficiado.
Feriado Sangrento
3.1 399Gorezinho bom, bem divertido.
Achei o último ato corrido, esperei um desfecho mais cruel
Eu, Capitão
4.0 70 Assista AgoraFilme é muito bem executado com uma narrativa que consegue prender o espectador ao longo de quase 120 minutos, ao nos apresentar a jornada de dois jovens em busca de um sonho.
E aqui é o ponto que nos choca. De tempos em tempos é noticiado naufrágios de barcos/botes com imigrantes tentando atravessar o mediterrâneo com destino à Europa, principalmente Espanha e Itália. Mas nunca é relatado ou divulgado sobre essa ser a etapa final de todo um processo incerto. Esse é o mérito do filme, ao meu ver, apresentar uma das rotas utilizadas e os perigos enfrentados por essas pessoas, onde nada é garantido e a incerteza impera.
Nesse sentido, discordo de alguns comentários mais abaixo, como quem aponta que não é apresentado uma motivação por parte dos dois jovens; que a Europa é apresentada como um sonho perfeito e que não há crítica à política dos países europeus.
Toda jornada nos é apresentada pela lente dos dois jovens, do encanto ao desencanto. Retomando o que argumentei no primeiro parágrafo: quando lemos sobre naufrágio assim tendemos a crer que são somente refugiados de guerra. Mas a motivação dos dois personagens é comum a qualquer outro ser humano, conseguir uma vida melhor para si e ajudar financeiramente os seus (todo mundo conhece alguém que já saiu do Brasil assim). Tem também a questão do sucesso artístico, qual adolescente nunca quiser uma celebridade? Aí estão as motivações dos dois. E conforme nos é apresentado, eles não precisariam sair de Senegal, pois lá conseguiam trabalho, estudavam e possuíam família.
Ainda no início é desconstruída a imagem da Europa como um reino idílico. Ao conversarem na feira com um suposto "atravessador", o mesmo afirma que a Europa não é este sonho, que lá há miséria e desgraça e gente dormindo na rua. E nesse instante Seydour não acredita e até se espanta. Como assim na Europa há gente dormindo na rua? Obs: cabe notar a presença de muitos personagens vestindo camisa de times europeus de futebol.
Retomando outra crítica apresentada, sobre não ser citado a política de nenhum país europeu, como se o diretor do filme atuasse de maneira a ocultar o que os europeus fazem. Cabe mais uma vez relembrar que a ótica do filme é de jovens, não de adultos instruídos politicamente. No último ato do filme, quando já estavam a navegar pelo mediterrâneo e tentar contato com a guarda costeira, Seydour percebe o jogo de empurra-empurra quando solicita socorro para uma grávida. Italianos jogando para Malta; Malta não atendia ao chamado e aí "cai a ficha" e Seydour exclama que já entendeu e que os europeus querem que eles morram. A crítica não precisa ser um panfleto explícito e está ali, nas entrelinhas. Pois, mais uma vez, o filme é sobre sonho e não sobre realidade. A partir, sim, da última cena, poderia ter desdobramento político se o filme continuasse, no sentido de como são tratados os imigrantes na Europa.
Não Fale o Mal
3.6 673Para mim o filme funcionou muito bem, a escalada de tensão me pegou demais, perturbador. Aliás, como o "terror" humano é muito mais cruel do que aquele com monstros/sobrenatural. Senti sensação semelhante de agonia com Soft&Quiet e Hunter Hunter.
Parasita
4.5 3,6K Assista AgoraUm tanto superestimado, porém necessário.
O Assassino de Clovehitch
3.2 262 Assista AgoraDiferente de outras percepções, a minha não foi de que é um filme "parado". Gostei do ritmo, necessário para o que se propõe:
A perda do encantamento de um filho para com seu pai. O final e a escolha por aquela alternativa, por parte do diretor, só faz sentido com a construção narrativa do peso da família seus integrantes. No mais, em alguns momentos cai para um thriller meio teen, por assim dizer. Alguns pontos de atenção, ao meu ver:
- O pai é "desmascarado" muito cedo e as provas contra ele são muito contundentes. Fosse em doses homeopáticas, digamos, eu entenderia o conflito interno do filho. Mas foi muito escancarado
- A sagacidade da menina e a facilidade com a qual conseguiram rastrear o pai. Escolhas inverossímeis como não chamarem a polícia.
- Enfim, deu a entender que: 1º o tal tio Rudy, em estado vegetativo, sabia quem era o assassino e sofreu uma tentativa frustrada de assassinato, ficando assim no estado de saúde que se encontrava (o que dá base para este pensamento é a tentativa do pai em matar o próprio filho); 2º A mãe do garoto sabia que seu marido era o assassino. Como esconder da esposa um cômodo embaixo do porão de casa? Em determinado momento o pai fala para o filho que a esposa sabia que ele tinha estes "casos" ao ser encontrado prestes a cometer o assassinato. No final há uma cena em que a mãe, conversando com o garoto, diz que "sabia dos problemas de seu marido mas preferia encarar eles juntos"; 3º A cena final, do garoto mentindo sobre a memória de seu pai, na frente de todos, apresentando frieza e ausência de sentimentos muito se assemelha com o comportamento de seu pai
Os Rejeitados
4.0 316Faltou um pouco de história.
Toc Toc Toc: Ecos do Além
2.6 229 Assista AgoraDecepcionante.
Noturno
2.9 210 Assista AgoraHá muito que não logava aqui para comentários, mas este precisei fazer. Ainda bem que não me deixei levar pela nota e/ou comentários sobre esse filme. Não sei o que as pessoas esperavam mas para mim funcionou bem demais! Assisti num domingo à tarde, pós almoço, condição perfeita para dormir assistindo alguma coisa, mas não. Algumas horas após e ainda me pego pensando na obra.
Esqueçam a ideia de terror, é somente pano de fundo para uma discussão maior sobre inveja, desejo, disputas e sonhos. Vale muito a pena.
O Telefone Preto
3.5 1,0K Assista AgoraPelo visto o filme se tornou um tipo "ame ou odeie". Mas busco aqui um meio termo. Não é excelente, mas também não é o pior do gênero. Todavia poderia ter sido muito melhor do que foi. Compreendo que um filme não necessita de mil explicações: se você quer contar uma história com objetivo X, não necessita explicar Y e Z. O que pega que o filme filme teve um desenvolvimento realmente fraco.
Qual a função da irmã dele para a história? Foi dado tempo de tela a ela e no final não ajudou em nada, pois descobriu a casa errada e o Finney conseguiu escapar sozinho. O personagem principal teve a oportunidade de assassinar o sequestrador logo no início do filme, porém não o fez. E no final da história, a alternativa que o último espírito deu foi de assassinar o cara, para isso deu 2 minutos de treinamento de combate
Se o filme não quer se perder em explicações e que somente o que tem sido mostrado em tela seja suficiente, então que o que escolheram mostrar/contar seja bem executado.
1883
4.3 65Fui no hype dos comentários sobre essa ser superior à Yellowstone e, com dois episódios vistos dos lançados, apesar de ter sido pouco para uma opinião mais firme, o seriado ainda não me fisgou.
Prosseguirei assistindo e depois edito quando finalizar.
Arquivo 81 (1ª Temporada)
3.6 218 Assista AgoraO primeiro episódio foi sensacional, conseguiu gerar uma tensão e uma curiosidade absurda. Infelizmente, no meu ponto de vista, as coisas desandaram do segundo em diante, deixando de lado o suspense e a tensão por um quebra-quebra sem graça com um mistério que, ao menos para mim, não instiga. Ponto alto são as cenas pós-abertura.
Li em algum lugar que falavam que se tratava de uma mistura de Dark, A Entidade e Stranger Things... O seriado não possui a "genialidade" de Dark, não tem o suspense e o terror d'A Entidade e muito menos o carisma de Stranger Things. Honestamente falando, o roteiro foi ambicioso demais em juntar três argumentos fortes (espaço/tempo/dimensões; sobrenatural; outros planos) e acabou não se aprofundando em nenhum.
Yellowstone (4ª Temporada)
4.1 34Yellowstone tem "desacelerado" ao longo das temporadas, com a quarta sendo até então a mais "monótona" - caminho inverso de outros seriados, que iniciam devagar e finalizam de maneira eletrizante. Isso, para mim, se deve a um plano geral do seriado: não me parece que Yellowstone foi pensado em um conjunto fechado de temporadas, com início, meio e fim. Às vezes tenho a impressão de que tudo que havia para ser dito foi feito nas duas primeiras temporadas e devido ao sucesso foram renovando...
Todavia, tenho curtido o seriado como está, principalmente o "tom" contemplativo que o seriado adotou nessa última temporada e as longas cenas sobre cavalos embalados com música country. Afinal, como falar de caubóis sem cavalos e violão?
Concordo com o comentário do Joel sobre alguns pontos dessa quarta temporada. A história do menino órfão não convence pois se desenvolveu muito rapidamente, fosse algo inserido desde a primeira temporada seria mais "palatável". Os rumos que o Kayce está tomando ainda está bem confuso, a princípio eu imaginei que ele fosse ficar entre estar ao lado do pai ou ao lado dos indígenas, mas isso se perdeu (essa jornada dele de autodescobrimento ficou muito Game Of Thrones). O romance do John foi extremamente forçado mesmo e em nada agregou a trama, ponto baixo.
Enfim: Beth é insuportável e é uma sociopata, de longe, para mim, é a vilã do seriado. Seu final perfeito seria fazendo terapia. Gostaria de ver o Jaime e o John fazendo as pazes, não vejo ele como esse vilão todo, e tô com o Kayce: john é envenenado pela Beth no que tange ao Jaime. Rip é um dos melhores personagens do seriado. E, por fim, como são divertidas as cenas da galera do celeiro, deviam ter mais minutos de tela.
Hector e a Procura da Felicidade
3.9 228Filme morno. Não vá esperando grandes emoções.
The Power
2.7 36 Assista AgoraComum, nada demais.
Anônimo
3.7 735O filme é bom porque é absurdo. Gosto dessa parada de protagonista que põe terror em meio mundo só pela menção ao seu nome.
Filmaço demais!
Yellowstone (3ª Temporada)
4.2 42Um belíssimo seriado. Tem algumas "falhas", inclusive que precisamos relevar para a história poder continuar seu caminho.
Os conflitos pessoais e familiares são a tônica do seriado. Ainda que mais "parado", essa terceira temporada foi linda. Fico triste pelo rumo que o Jayme tem tomado.
Safe
3.6 266 Assista AgoraQuando vejo pessoas comentando que Safe é "lenta demais" eu fico pensando que o padrão delas de ritmo ágil são os filmes do Michael Bay. Não passariam da primeira temporada de Breaking Bad.
Safe é um bom passatempo. Não apresenta nada inovador, utiliza dos clichês do estilo que se propõe a seguir, inclusive para brincar com o poder de "vidência" do telespectador (muitas vezes a explicação mais óbvia para uma situação é desdenhada em detrimento de outra).
Todo episódio abre brecha para o episódio seguinte. Pode se questionar muita coisa no seriado, menos que ele é "parado". No fim, reclamar de clichê no ano de 2021 é pedir demais. Talvez as únicas obras "originais" de nossa matriz cultural ocidental sejam Ilíada e Odisséia. Ou seja, não há como fugir do clichê, o que importa é como são utilizados.
Dark (3ª Temporada)
4.3 1,3KÚltima temporada um bocado arrastada, em alguns episódios cochilei. Foi uma temporada superior à segunda, todavia inferior a primeira (na minha opinião a melhor de longe). Ao menos não fizeram um final covarde (confesso que fiquei receoso quando a parada descambou para o romance).
Apesar dos pesares, ainda é superior a muito do que é produzido atualmente.
Dark (2ª Temporada)
4.5 897A segunda temporada foi boa e acima do que tem sido lançado recentemente por aí.
Entretanto, em minha opinião, inferior à primeira. Não sei o que rolou nos bastidores da produção do seriado, não sei o impacto que o fenômeno La Casa de Papel teve, mas fiquei com a impressão de que abandonaram aquele clima misterioso e sombrio da primeira temporada, com revelações gotejantes, sem explicações fáceis, para um roteiro ágil, com um plot twist por episódio. Acredito que a segunda temporada agradou mais ao público, mas eu esperava algo na perspectiva da primeira. Não me agradou essa banalização da questão temporal.
E, ao meu ver, tudo que foi abordado na segunda temporada tinha potencial claramente para estender o seriado até uma quinta temporada.
Mas ainda assim, uma temporada que vale a pena ser vista.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraNão consigo explicar, porém esperava mais do filme. Contudo, não sai do cinema decepcionado. O filme realmente acerta em emocionar.