Revi esse filme hoje para refrescar na minha mente a direção do James Watkins. Creio que essa semana chegue ao cinema A mulher de preto, o único filme que conheço com ele na direção, além deste. Seu novo filme também marca a volta da produtora Hammer. Curiosidade total pelo diretor e pela produtora. O Harry Potter caiu num bom projeto...
Um final maravilhoso é um dos poucos pontos que podem ser levantados como originais do filme. As cenas de terror são realmente bem executadas, ao contrario das outras, que são cansativas e pouco convincentes. Temos dois ótimos atores em cena: Susan Crowley como a mãe e Simon Quarterman como o padre rebelde Ben.
Meu único erro foi tê-lo assistido num shopping, a sala estava cheia de adolescentes (parece que a classificação etária não está sendo respeitada) e inclusive alguns deles, infelizmente, tem Filmow ¬¬
Eu assisti apenas o filme "O acordo", em VHS. Me desanimou de ver os outros (que não estavam na mesma fita), talvez me anime um pouco por saber quem são os diretores das outras partes e pelos comentários. O Acordo é uma piração de horror tropicalista, que é esteticamente simpático mas com uma narrativa péssima e cansativa.
Se absurdo é uma definição possível para arte, como diz Jan Saudek em entrevista a um documentário, então Hausu é sua expressão máxima. Eis o pleno absurdo!
E divertido, muito divertido. Personagens estereotipados e apaixonantes e um dos piores gatos do cinema, o próprio coisa ruim.
Vou parecer reacionário, mas, digo que o filme seria melhor se as histórias não estivessem totalmente misturadas. Nada contra a técnica narrativa, que privilegia o conteúdo em detrimento do contexto, mas as histórias possuem estilos tão distintos que acho que seriam melhora aproveitadas se separadas, mesmo que em determinadas cenas interagissem, o que ainda iria manter o foco no que elas tem em comum e manter o teor vanguardista.
Mas o filme é muito bom. A história do presídio, mesmo sendo a que mais tem a ver com a obra de Jean Genet, considero a menos interessante. Esse universo de Genet lembra muito os trabalhos de Mishima, que tinha influência do escritor bandido.
Assim como os outros que opinaram aqui, considero a "Horror" a melhor (e a cena do cuspe uma das melhores cenas do filme e completamente inesquecível).
Muito da culpa disso é a forma como esses filmes asiáticos são mal vendidos no Brasil. É de se elogiar o trabalho das distribuidoras nacionais na escolha dos títulos, sempre trazem obras interessantíssimas do cinema oriental para o Brasil, o problema é que tentam vender como se estivessem vendendo um "Premonição", filmes como A tale of two sister (chamado aqui de "Medo", meu deus) e este Sakebi, que o título em português até que não é tão mal, mas, a capa, fala sério.
Dai quem deveria ver o filme não quer passar nem perto, e quem não tem gosto pra este tipo de cinema cai nele como uma mosca em planta carnívora.
Confesso que foi decepcionante encontrar o registro de Vítima de uma alucinação aqui no Filmow. Logo que terminei o filme e fiquei algum tempo tentando esmiuçar o que acabava de ver, bateu uma grande vontade de entrar no Filmow e saber o que a galerinha esperta estava discutindo sobre a obra um tanto quanto enigmática.
Qual não foi a minha surpresa em chegar aqui e ver que não havia debate algum e apenas um breve comentário sobre os aspectos cômicos do filme, que sinceramente, desconheço.
A maravilhosa trilha sonora de Philip Glass foi apresentada pelo músico em 2011 na Pinacoteca do Estado de São Paulo, tocada dentro da obra de Carlito Carvalhosa (acho que é Carlito o nome rs) que depois seguiria para os EUA, provavelmente o Glass tocaria lá tmb.
Excepcional cinebiografia, eu que não gosto do diretor fiquei impressionado com este. Procura, ao invés do arroz com feijão de contar os fatos mais vendáveis da vida do biografado, se atém a um único momento chave intercalando com pontos muito elucidativos de suas obras, revelando Mishima mesmo para quem nunca tinha ouvido falar dele antes (exceto para o Daniel Abreu que continuou sem saber rs).
É ótimo também por ser esclarecedor sobre suas ideias, elegendo alguns tópicos e simplificando-os. A biografia da qual foi baseado é incrível, para quem interessasse pelo harakiri, a descrição, logo no inicio do livro, é impressionante e detalhadíssima (o biografo era um jornalista amigo de Mishima), mas, o filme serve muito bem como introdução, uma vez que no livro vem logo uma enxurrada de ideias.
Este filme de Paul Leni e a história de Victor Hugo inspiraram mais do que o Coringa. Antes mesmo de saber que o vilão de Batman tinha sido tirado daqui (e realmente é visualmente igual) eu já sabia da associação da obra com "O vampiro que ri" de Suehio Maruo, e quando vi "O Homem Elefante" de David Lynch, suspeitei que a semelhança estética com a obra de Maruo não fosse coincidência, e realmente não era.
O que liga Batman a Vampiro que ri, e este a O Homem Elefante, e mais atentamente a "Elefante" de Gus van Sant, é este filme gótico estiloso e humano (e o texto que lhe deu origem).
Tenho o DVD original e quero trocar por outro, se alguém tiver interesse deixe um recado na minha página. Está semi-novo, só foi usado uma vez, a única que assisti.
Não dá nem para ficar comparando com o livro, logo no inicio o letreiro já informa que é uma livre adaptação, ou seja, o livro é praticamente uma inspiração para o filme. Apesar de, no todo, não ser uma grande obra, possui uma beleza rara na cinematografia brasileira, as vezes monocromático, a fotografia está entre os mais belos trabalhos brasileiros. Destaque para cenas em é usado um filtro (desconheço o nome técnico desta técnica) que cria um efeito arco-íris, como no no cinema psicodélico Shuji Terayama, além da estética new wave.
Não é um filme ruim, mas vale mesmo pela experiência estética apurada.
Extremamente bem executado em seus aspectos técnicos e com uma estética steampunk de dar inveja, ao "Capitão America: o primeiro vingador" só faltou mesmo ser envolvente. Não há nada que te faça não poder largar o filme, o romance com a bela garota não é o suficiente, o drama do mirradinho também não, à historia com seu amigo você quase que dá de ombros, exceto por alguns breves momentos. Bom entretenimento para os olhos.
O filme circula entre o reprovável e o interessante. Embora a premissa seja maravilhosa, o filme inteiro e insustentável. E não estou nem falando dos aspectos utópicos, que são gritantes, mas, em se tratando de cultura pop, a utopia é um recurso válido. Insustentável no seu enredo, a maneira apressada com que tudo se desenrola.
Porque um magnata da TV está no mesmo hospital que a falida que tentou mata-lo? E o que aconteceu com aquele cara causando acidentes no começo do filme, bateu a cabeça no acidente e virou bonzinho? Ele viu a garota que queria mata-lo, sabia que ela queria mata-lo, mas simplesmente foi fumar um cigarro e voltar para o quarto para dormir! Pior, ainda ficou afeiçoado a ela!!! E aquele papel embaixo do armário que ele acha com a reportagem, porque ele foi pegar aquele papel?????
E dai em diante o filme segue assim, sem sentido, para apressar os acontecimentos e criar uma obra com a mesma linguagem que critica. Tudo bem, isso acho até válido, apesar do maniqueísmo presente no roteiro ser mais alto do que o de muitas das atuais novelas da Globo! Serve como iniciação infanto-juvenil e adolescente a questões sociológicas e filosóficas. Como se fosse um capitulo daquelas séries internacionais que passam na TV Cultura, onde sempre um grupo de garotos resolve problemas, na maioria das vezes, morais e sociais.
Esse filme foi exibido na TV Cultura em novembro de 1999, na Mostra Internacional de Cinema, apresentado pelo agora falecido Leon Kakoff. Recordo-me muito pouco do filme, ele faz parte dos primeiros filmes não comerciais que vi na vida. Mas duas cenas em especial eu nunca esqueci: a sufocante cena em que a casa enche de aguá e o final, que não vou comentar obviamente. Mas as duas trazem um sentimento muito forte, muito cruel. A cena da aguá é um incrível exemplo de como expressar sentimentos íntimos dos personagens através de imagens.
Sem Saída
3.3 733Eden Lake, dentro do mar de mais do mesmo e filmes insossos, é suspense que surpreende pela qualidade.
Sem Saída
3.3 733Revi esse filme hoje para refrescar na minha mente a direção do James Watkins. Creio que essa semana chegue ao cinema A mulher de preto, o único filme que conheço com ele na direção, além deste. Seu novo filme também marca a volta da produtora Hammer. Curiosidade total pelo diretor e pela produtora. O Harry Potter caiu num bom projeto...
Filha do Mal
1.9 1,9K Assista AgoraMas o trailer é melhor que o filme...
Filha do Mal
1.9 1,9K Assista AgoraUm final maravilhoso é um dos poucos pontos que podem ser levantados como originais do filme. As cenas de terror são realmente bem executadas, ao contrario das outras, que são cansativas e pouco convincentes. Temos dois ótimos atores em cena: Susan Crowley como a mãe e Simon Quarterman como o padre rebelde Ben.
Meu único erro foi tê-lo assistido num shopping, a sala estava cheia de adolescentes (parece que a classificação etária não está sendo respeitada) e inclusive alguns deles, infelizmente, tem Filmow ¬¬
O Porteiro da Noite
3.4 45Pretendo rever em algum momento esse filme.
Trilogia de Terror
3.4 27Eu assisti apenas o filme "O acordo", em VHS. Me desanimou de ver os outros (que não estavam na mesma fita), talvez me anime um pouco por saber quem são os diretores das outras partes e pelos comentários. O Acordo é uma piração de horror tropicalista, que é esteticamente simpático mas com uma narrativa péssima e cansativa.
Hausu
3.7 242"Gatos velhos podem abrir portas.
Mas apenas gatos fantasmas as podem fechar novamente!"
Hausu
3.7 242Se absurdo é uma definição possível para arte, como diz Jan Saudek em entrevista a um documentário, então Hausu é sua expressão máxima. Eis o pleno absurdo!
E divertido, muito divertido. Personagens estereotipados e apaixonantes e um dos piores gatos do cinema, o próprio coisa ruim.
Hausu
3.7 242Não tenho estrelas suficientes para Hausu!!!!!!!
Veneno
3.7 16Vou parecer reacionário, mas, digo que o filme seria melhor se as histórias não estivessem totalmente misturadas. Nada contra a técnica narrativa, que privilegia o conteúdo em detrimento do contexto, mas as histórias possuem estilos tão distintos que acho que seriam melhora aproveitadas se separadas, mesmo que em determinadas cenas interagissem, o que ainda iria manter o foco no que elas tem em comum e manter o teor vanguardista.
Mas o filme é muito bom. A história do presídio, mesmo sendo a que mais tem a ver com a obra de Jean Genet, considero a menos interessante. Esse universo de Genet lembra muito os trabalhos de Mishima, que tinha influência do escritor bandido.
Assim como os outros que opinaram aqui, considero a "Horror" a melhor (e a cena do cuspe uma das melhores cenas do filme e completamente inesquecível).
Tekken: Vingança de Sangue
3.1 119A animação é muito bem feita, um trabalho incrível, só o roteiro é em palavras claras: um lixo!
É bom pra ver com os amigos tomando uma breja, dá pra dar muita risada da história.
Crimes Obscuros
3.3 20Muito da culpa disso é a forma como esses filmes asiáticos são mal vendidos no Brasil. É de se elogiar o trabalho das distribuidoras nacionais na escolha dos títulos, sempre trazem obras interessantíssimas do cinema oriental para o Brasil, o problema é que tentam vender como se estivessem vendendo um "Premonição", filmes como A tale of two sister (chamado aqui de "Medo", meu deus) e este Sakebi, que o título em português até que não é tão mal, mas, a capa, fala sério.
Dai quem deveria ver o filme não quer passar nem perto, e quem não tem gosto pra este tipo de cinema cai nele como uma mosca em planta carnívora.
Crimes Obscuros
3.3 20Confesso que foi decepcionante encontrar o registro de Vítima de uma alucinação aqui no Filmow. Logo que terminei o filme e fiquei algum tempo tentando esmiuçar o que acabava de ver, bateu uma grande vontade de entrar no Filmow e saber o que a galerinha esperta estava discutindo sobre a obra um tanto quanto enigmática.
Qual não foi a minha surpresa em chegar aqui e ver que não havia debate algum e apenas um breve comentário sobre os aspectos cômicos do filme, que sinceramente, desconheço.
Mishima: Uma Vida em Quatro Tempos
4.0 32A maravilhosa trilha sonora de Philip Glass foi apresentada pelo músico em 2011 na Pinacoteca do Estado de São Paulo, tocada dentro da obra de Carlito Carvalhosa (acho que é Carlito o nome rs) que depois seguiria para os EUA, provavelmente o Glass tocaria lá tmb.
Mishima: Uma Vida em Quatro Tempos
4.0 32Excepcional cinebiografia, eu que não gosto do diretor fiquei impressionado com este. Procura, ao invés do arroz com feijão de contar os fatos mais vendáveis da vida do biografado, se atém a um único momento chave intercalando com pontos muito elucidativos de suas obras, revelando Mishima mesmo para quem nunca tinha ouvido falar dele antes (exceto para o Daniel Abreu que continuou sem saber rs).
É ótimo também por ser esclarecedor sobre suas ideias, elegendo alguns tópicos e simplificando-os. A biografia da qual foi baseado é incrível, para quem interessasse pelo harakiri, a descrição, logo no inicio do livro, é impressionante e detalhadíssima (o biografo era um jornalista amigo de Mishima), mas, o filme serve muito bem como introdução, uma vez que no livro vem logo uma enxurrada de ideias.
A Coisa
3.2 811 Assista AgoraAlguns monstros ficaram incríveis, especialmente o primeiro e o último que aparece no filme.
O Homem que Ri
4.3 153Este filme de Paul Leni e a história de Victor Hugo inspiraram mais do que o Coringa. Antes mesmo de saber que o vilão de Batman tinha sido tirado daqui (e realmente é visualmente igual) eu já sabia da associação da obra com "O vampiro que ri" de Suehio Maruo, e quando vi "O Homem Elefante" de David Lynch, suspeitei que a semelhança estética com a obra de Maruo não fosse coincidência, e realmente não era.
O que liga Batman a Vampiro que ri, e este a O Homem Elefante, e mais atentamente a "Elefante" de Gus van Sant, é este filme gótico estiloso e humano (e o texto que lhe deu origem).
Senna
4.4 681 Assista AgoraMuito bem feito e gostoso de assistir, transformou a história de Senna nas corridas numa narrativa instigante.
Azumi
3.4 77 Assista AgoraTenho o DVD original e quero trocar por outro, se alguém tiver interesse deixe um recado na minha página. Está semi-novo, só foi usado uma vez, a única que assisti.
Assombração
3.0 158Troco o DVD original (semi-novo, comprei na loja e só assisti uma vez) por outro DVD, quem tiver afim escreva nos meus recados.
Feliz Ano Velho
2.8 58 Assista AgoraNão dá nem para ficar comparando com o livro, logo no inicio o letreiro já informa que é uma livre adaptação, ou seja, o livro é praticamente uma inspiração para o filme. Apesar de, no todo, não ser uma grande obra, possui uma beleza rara na cinematografia brasileira, as vezes monocromático, a fotografia está entre os mais belos trabalhos brasileiros. Destaque para cenas em é usado um filtro (desconheço o nome técnico desta técnica) que cria um efeito arco-íris, como no no cinema psicodélico Shuji Terayama, além da estética new wave.
Não é um filme ruim, mas vale mesmo pela experiência estética apurada.
Capitão América: O Primeiro Vingador
3.5 3,1K Assista AgoraExtremamente bem executado em seus aspectos técnicos e com uma estética steampunk de dar inveja, ao "Capitão America: o primeiro vingador" só faltou mesmo ser envolvente. Não há nada que te faça não poder largar o filme, o romance com a bela garota não é o suficiente, o drama do mirradinho também não, à historia com seu amigo você quase que dá de ombros, exceto por alguns breves momentos. Bom entretenimento para os olhos.
Free Rainer
3.9 28O filme circula entre o reprovável e o interessante. Embora a premissa seja maravilhosa, o filme inteiro e insustentável. E não estou nem falando dos aspectos utópicos, que são gritantes, mas, em se tratando de cultura pop, a utopia é um recurso válido.
Insustentável no seu enredo, a maneira apressada com que tudo se desenrola.
Porque um magnata da TV está no mesmo hospital que a falida que tentou mata-lo? E o que aconteceu com aquele cara causando acidentes no começo do filme, bateu a cabeça no acidente e virou bonzinho? Ele viu a garota que queria mata-lo, sabia que ela queria mata-lo, mas simplesmente foi fumar um cigarro e voltar para o quarto para dormir! Pior, ainda ficou afeiçoado a ela!!! E aquele papel embaixo do armário que ele acha com a reportagem, porque ele foi pegar aquele papel?????
E dai em diante o filme segue assim, sem sentido, para apressar os acontecimentos e criar uma obra com a mesma linguagem que critica. Tudo bem, isso acho até válido, apesar do maniqueísmo presente no roteiro ser mais alto do que o de muitas das atuais novelas da Globo!
Serve como iniciação infanto-juvenil e adolescente a questões sociológicas e filosóficas. Como se fosse um capitulo daquelas séries internacionais que passam na TV Cultura, onde sempre um grupo de garotos resolve problemas, na maioria das vezes, morais e sociais.
A Sombra da Dúvida
3.4 5Esse filme foi exibido na TV Cultura em novembro de 1999, na Mostra Internacional de Cinema, apresentado pelo agora falecido Leon Kakoff. Recordo-me muito pouco do filme, ele faz parte dos primeiros filmes não comerciais que vi na vida. Mas duas cenas em especial eu nunca esqueci: a sufocante cena em que a casa enche de aguá e o final, que não vou comentar obviamente. Mas as duas trazem um sentimento muito forte, muito cruel. A cena da aguá é um incrível exemplo de como expressar sentimentos íntimos dos personagens através de imagens.
Preciso revê-lo. . .