007: Marcado para a morte, o filme que marca o início de uma era sem o lendário Roger Moore, onde, por mais que o Timothy Dalton tenha sido um James Bond “ok”, a falta que o Moore fez foi evidente. Começando a análise tratando dos efeitos especiais do filme, gostaria de falar que os mesmos são belíssimos, diria até que é melhor do que muitos CGI’s que vemos por aí hoje,
a cena da explosão do avião no final do filme foi simplesmente icônica, um verdadeiro show.
Já se tratando da trilha sonora do filme, assim como os efeitos especiais, também são maravilhosas, mais uma vez John Barry deu aula junto a voz da banda norueguesa A-Ha. The Living Daylights realmente é uma música que dá gosto de ouvir, acredito que seja uma das melhores da década de 80. Agora, tratando das performances artísticas do filme, vou logo deixando claro que o James Bond do Timothy Dalton de fato está longe de ser o melhor, mesmo assim acredito que ele desempenhou bem sua função nesse filme, o que de fato me deixou um pouco decepcionado foi a Bond girl Kara, achei muito fraquinha a conexão dela com o Bond, parecia que os dois não estavam em sintonia. Por outro lado, temos a dublagem, que foi de qualidade 007, realmente o Márcio Seixas é a cara do James Bond, não importa o intérprete. E agora, o mais importante, o roteiro do filme. A história e trama foram escritos de maneira bacana, mesmo assim não é um roteiro que instiga muito, achei principalmente
pouco envolventes(não por causa de suas atuações, os atores são muito talentosos), mas achei que a obra pouco desenvolveu eles, além disso, cá entre nós que
o general Koskov podia ter tido uma morte espetacular, algo bem cinematográfico, ao invés de simplesmente ter sido devolvido as forças armadas Russas.
Concluindo a análise, acredito que por mais que o Timothy Dalton não seja(nem de longe) o melhor 007, o mesmo teve uma boa estreia como Bond neste filme, pois como pode ser visto durante a análise, a maioria dos pontos negativos não fazem parte do desempenho individual dele.
Em 2 de Outubro de 1967 foi lançado no Brasil o filme “Com 007 Só Se Vive Duas Vezes”, aquele que mais tarde se tornou o penúltimo filme do Sean Connery como Bond(na franquia oficial), ainda que seja uma boa obra, veio com algumas controvérsias e defeitos, vamos descobrir quais são? Se tratando da dublagem, se você acha que chegamos nas partes das controvérsias e defeitos que citei, pode ter certeza que estas não estão aqui, pois a dublagem foi muito boa, resumidamente o que foi feito foi apenas uma continuidade de um trabalho que já era bom dos filmes anteriores, portanto nem vou me aprofundar muito. Agora, em contraponto à dublagem, tratando-se dos efeitos visuais do filme, temos aqui um pequeno desapontamento: as cenas de lutas, especialmente as que envolviam os tais “Ninjas” Japoneses, que de ninjas, não tinham nada, pareciam mais crianças brigando, encenações simplesmente decepcionantes, sorte que o que salvou os efeitos visuais do completo desastre foram os outros “efeitos”, como as explosões e cenas do espaço
(com as sondas sendo capturadas, entrando em órbita, etc).
Virando a chavinha e falando agora das atuações, em geral, as mesmas foram muito boas, os fixos MoneyPenny, M, Q e Bond foram espetaculares, acredito que a única atriz que ficou devendo foi a Mie Hama(Kissy Suzuki,
), que até tentou alguma coisa, mas no final teve uma atuação pífia, ainda assim, gostaria de ressaltar que ela ficou bem longe de comprometer o filme. Agora, em relação à trilha sonora, tivemos uma apresentação belíssima de John Barry, “You only live Twice” performada por Nancy Sinatra ficou uma baita de uma obra prima, além de todas as outras músicas secundárias(principalmente as Japonesas), que também foram muito bem feitas. Se tratando agora do enredo do filme, tivemos uma história que foi construída de maneira bastante uniforme e coesa, a idéia de se usar a guerra fria como tema, de toda a tensão mundial que se instalou naquele período, tudo se encaixou muito bem no filme do Lewis Gilbert, só o que me deixou um pouco irritado foi a forma como foi tratada as Bond Girls do filme, onde a
primeira(Aki) teve uma morte bem apática, a segunda(Helga Brandt) não foi diferente e a terceira(Kissy Suzuki), tanto por conta da falta de talento da atriz, tanto por conta do próprio roteiro, não conseguiu se desenvolver na narrativa.
Concluindo minha análise, creio que esse filme por mais que tenha tido seus defeitos, foi um filme bom em sua essência, e que em tese, os problemas que teve, foram problemas simples, que no próximo filme, provavelmente devem ser solucionados.
Em 1989 lançou-se 007: Permissão Para Matar, que dirigido por John Glen e estrelando Timothy Dalton, foi um filme um tanto quanto discreto, não à toa, foi o último desta “dupla”. Começando esse review tratando-se mais da trilha sonora do filme, realmente fiquei boquiaberto, a qualidade da Gladys Knight neste 007 foi um escárnio, acho que a última vez que teve uma trilha tão boa quanto essa, ainda estava nos tempos do John Barry, e ainda digo mais, se não fosse pelo a trilha sonora(e os efeitos visuais), particularmente falando, para mim esse filme não passaria de um fracasso. Em segundo ponto, vamos avaliar agora a qualidade da atuação, que muito diferentemente da trilha sonora foi bem longe de ser perfeita, pois basicamente os 3 personagens mais emblemáticos da franquia foram bem “discretos”, sendo eles, a MoneyPenny, que estrelada por Caroline Bliss não teve nem 10% da qualidade que a Lois Maxwell tinha, o próprio 007, que o Dalton tentou dar um tom um pouco mais sentimentalista, que resumidamente não encaixou, e pra finalizar essa leva ruim, o M, que novamente interpretado pelo Robert Brown, foi muito fraco, ele simplesmente não consegue preencher a lacuna deixada pelo Bernard Lee. Mas nem tudo foi só fracasso, acredito que a Bouvier(interpretada pela Carey Lowell) foi muito bem como Bond girl, além dela, o próprio vilão principal do filme, o Sanchez(Robert Davi), que desde o início, quando
jogou o Felix Leiter nos tubarões, até sua morte, quando foi queimado e explodido por Bond
se manteve sempre muito consistente. Seguindo à frente da (inexistente)qualidade roteirista do filme, os resultados são decepcionantes, assim como eu citei no parágrafo passado a ideia de humanizar o James Bond foi horrível. Sabe?
, são coisas que ficaram toscas no 007, o que realmente é uma pena, pois como falei, o Sanchez(interpretado pelo Robert Davi) por exemplo, foi um vilão sensacional, além disso, diferentemente de muitos, achei muito bom a primeira presença de duas Bond Girls tão protagonistas no filme
[(duas porque por mais que a Bouvier tenha sido a “escolhida” do Bond no final, a Lamora foi muito importante durante o filme),
mas como falei, tudo foi muito ofuscado pela tentativa bizarra de romantização do 007. Agora, em contraponto a tudo que foi dito até agora(tirando a parte da trilha sonora), vamos falar dos efeitos visuais, onde por mais que não tenha havido nenhuma cena brilhante ou revolucionária, foi um trabalho que manteve-se na "média" de qualidade da época, e que portanto, não comprometeu. E como último ponto vamos tratar da dublagem desse 007, que basicamente foi bem mediana, pois mesmo que a maioria das dublagens tenham sido boas, como por exemplo do Luiz Feier Motta como Sanchez, além da Guilene Conte como a Lupe Lamora, a dublagem principal do filme, a do James Bond, não encaixou, veja bem, gosto muito do trabalho do Márcio Seixas, mas a impressão que deu era de que a voz dele era desconexa com o Timothy Dalton. Bem, como dito lá na introdução, esse foi o último 007 na pele do Timothy Dalton, que por mais que tenha sido bem criticado(não só nesse filme, mas como em toda sua passagem como Bond), teve uma despedida até que digna em um filme repleto de inovações bastante duvidosas, que talvez com o passar do tempo, sejam de fato, mais aprimoradas.
007: Contra Octopussy, Segundo filme do John Glen como diretor da saga 007(não só da saga 007, mas como de toda sua carreira), que infelizmente desde que assumiu(a direção) não vem tendo um desempenho tão bom, portanto, deixou um legado bem fraquinho na sua participação na franquia, ainda assim, vamos analisar melhor o filme para poder detalhar tudo de maneira sensata. Se tratando primeiramente da parte atuacional de 007 contra octopussy, acredito que o único ator que pesou para um resultado não muito bom foi o Robert Brown, que estreando como M, foi muito abaixo, a disparidade entre ele o Lee(Bernard Lee) chegou a ser grotesca em alguns momentos, a autenticidade que ele deu ao “seu” M foi zero, uma pena! Pois realmente se não tivesse sido por ele, agora eu estaria elogiando esse critério do longa, já que praticamente todos os outros personagens relevantes tiveram atuações decentes. Já na parte dos efeitos visuais, diferentemente da atuação, tem-se um bom resultado, podemos citar algumas cenas de destaque como
do Bond fugindo do míssil no avião, que ele literalmente passa no meio de um galpão pra poder fugir, também tem a cena do tigre na floresta, que foi muito bem montada e a cena do James pendurado no avião do Kamal Khan,
além de muitas outras que fazem com que o telespectador não “esfrie” o sangue durante o filme. Agora, falando mais a fundo da parte da dublagem, logo adianto que considero um bom trabalho(relativamente falando), que por mais que tenha sido marcado por dublagens belíssimas como a do Márcio Seixas(como 007), além da Lina Rossana como Octopussy, houve uma que se destacou muito(negativamente falando), a do Newton Martins, que interpretou o general russo Gogol, e infelizmente foi muito mal. Seguindo essa linha de áudio e falando da trilha sonora, infelizmente, mesmo com John Barry e companhia as coisas não foram tão perfeitas como de costume, “All time High” de Rita Coolidge e as demais músicas secundárias do filme foram bem razoáveis e não encantaram tanto quanto podiam, sendo bem sincero, eu esperava muito mais dessa trilha, geralmente Barry não decepciona, mas como diz o ditado… “tudo tem sua primeira vez, né?”. Na parte roteirista do filme, infelizmente, o que se há é um total desastre, pois a narrativa é muito confusa e incoerente, a impressão que dá é que as coisas vão acontecendo de maneira muito desordenada ao longo do longa, pois primeiramente
o foco parece ser na Octopussy e sua “gangue”, depois muda para um bilionário que está fazendo negócios com os russos, depois descobre-se ainda que esses mesmos russos querem explodir Berlim,
sabe? Sendo bem sincero, a história desse 007 é como uma casa construída de pouco em pouco, a cada 100 anos e por construtores diferentes. Em suma, 007 contra octopussy foi um filme fraquinho, que com uma história confusa, somados a outros pequenos defeitos, deixaram claro que John Glen não tinha vocação para ser diretor da franquia(nem diretor de qualquer outro filme).
Em 9 de Dezembro de 1965, dirigido pelo o Chinês Terence Young, ia para o ar, o terceiro filme da franquia James Bond, 007 : Contra a Chantagem Atômica. Para matar logo a curiosidade, vou dizer qual foi o primeiro(e único) grande ponto que eu não aprovei tanto nesse filme, a atuação do Emilio Largo, feito pelo Italiano Adolfo Celi, veja bem, não acho que ele foi ruim ou péssimo em seu trabalho, mas acredito que como vilão principal do longa o mesmo não conseguiu trazer muita originalidade pro seu personagem, tanto é que na minha visão a Fiona Volpe(interpretada pela Luciana Paluzzi) acrescentou muito mais ao filme do que o Largo, nossa!
Já os demais atores mais fixos, como o Connery e Bernard Lee foram, em geral, bem regulares. Agora, se tratando da dublagem do filme, achei a mesma praticamente perfeita, o estúdio Herbert Richers novamente fez um ótimo trabalho, creio que a única dublagem que eu não gostei muito foi da Molly Peters(enfermeira Patricia Fearing), acho que a dublagem da Carla Pompilio não "encaixou" muito bem nela, mas como essa personagem(Fearing) não chega a ter mais de 5 minutos de participação no filme, não precisa crucificar tanto. No campo da trilha sonora, John Barry e Tom Jones fizeram um trabalho bacana, Thunderball sem dúvidas nenhuma é uma baita música, ainda assim, eu não diria que foi um trabalho brilhante(como John Barry costuma fazer) ou algo do tipo, mas certamente foi uma boa trilha. Já na parte dos efeitos visuais, simplesmente fantástico! o filme começa com uma cena com o Bond
voando em um Jetpack, mais à frente aparece ele nadando com tubarões, depois ainda tem aquela luta no fundo do mar,
nossa cara! Esse James Bond é verdadeiramente adrenalina do início ao fim, meus parabéns a equipe de efeitos especiais, pois se superaram muito neste filme. No que diz respeito ao o roteiro do filme, gostei bastante,
as duas mortes dos dois vilões(Domino e Largo) foram muito bem montadas,
e além disso, o filme é coeso e coerente a todo momento, com praticamente nenhum furo de roteiro aparente, realmente Terence Young merece todo o destaque por essa ótima narrativa. Concluindo o review, fico bem triste por esse ter sido o ultimo filme do Chinês Young, pois o cara simplesmente "criou" o James Bond, acredito que ele merecia ter ficado mais tempo, ou pelo menos, dirigido mais filmes do 007, mas foi muito bom, enquanto durou.
Com 007 Viva e Deixe Morrer, este é o nome do filme que marcou a estreia daquele que até hoje por mais tempo atuou como o agente secreto 007 do MI-6, nosso querido Roger Moore! Uma pena que essa sua estreia tenha sido(por culpa de terceiros) um pouco abaixo do que poderia ter sido, ainda assim, não é um filme ruim, acredito que uma avaliação sensata seria algo como razoavelmente desagradável, ou então, sendo um pouco mais otimista, algo próximo do "mediano". Começando logo falando do que há de bom nesse James Bond, vamos falar dos efeitos gráficos dele(filme), que mesmo sendo em sua maioria relativamente ''discretos'', se mantiveram em um bom patamar de qualidade a todo momento, para a época, sem dúvidas nenhuma, Com 007 Viva e Deixe Morrer era um filme de se encher os olhos. Outro ponto "bola dentro" desse longa foi a dublagem produzida pela Herbert Richers, que com a presença do ilustre Marcio Seixas, o José Santa Cruz, a Marly Ribeiro e muitos outros, fizeram um trabalho de luxo para esse filme. Como dito anteriormente, o filme "Com 007 Viva e Deixe Morrer" é um filme que eu considerei razoavelmente desagradável, mas, por quê desagradável? Bem, vamos com calma, primeiramente vamos falar da trilha sonora, que por mais que não tenha sido marcada por um trabalho ruim(do George Marvin), pois parte das músicas secundarias, junto da música principal tenham sido bem legais, acredito que a mesma foi bem inconsistente, e portanto maçante em alguns momentos. Tratando-se agora do que diz respeito a qualidade da atuação do elenco, não espere comentários diferentes dos que foram feitos sobre a trilha sonora, pois o trabalho foi tão fraco quanto, veja bem, o Roger Moore, os vilões em geral(como o "inchado" Dr. Kananga) e os outros personagens mais fixos como MoneyPenny e M até foram muito bem, mas a Jane Seymour, nossa! Ela foi diferenciada, nunca vi uma Bond girl tão ruim e sem espírito na minha vida, simplesmente a identidade que ela construiu para a Solitaire foi zero, encenação pavorosa do início ao fim. E se você chegou até aqui, se prepare, pois eu deixei o pior para o final... Vamos falar agora do roteiro do filme, ao qual foi basicamente o ponto mais fraco do longa, pois não tinha o mínimo de coesão, muito menos coerência, até porque uma história que começa em uma taróloga e que do nada vira uma trama
com certeza não é uma das melhores narrativas do mundo, além disso se comparado o vilão desse filme(um traficante importante) com os antagonistas dos filmes antecessores, simplesmente não tem comparação, chega a ser ridículo a ''importância''(no caso desse filme, a falta dela) do vilão nessa edição como um cara imponente, que de fato tem planos de dominar o mundo ou algo do tipo, resumidamente... Um cara que merece a atenção do James Bond. Em suma é isso, acredito que esse filme veio para começar a deixar claro que Guy Hamilton não era o cara certo para franquia, e que o maravilhoso "007" contra Goldfinger não passou de um "dia de sorte" para ele(Guy Hamilton), ainda assim, não vou depredar tanto "007: Live and Let Die", pois o filme não chega a ser uma catástrofe, mesmo assim, fico bem triste pelo Moore, pois o mesmo(como merecia) poderia ter tido uma estreia de gala como Bond, e não teve, por culpa(principalmente) de terceiros.
Em 19 de Dezembro de 1974, em pleno clima de natal, foi lançado o filme 007: Contra o Homem com a Pistola de Ouro, filme que marcou a despedida de Guy Hamilton como diretor de (alguns)filmes da franquia. Começando a análise pelo o que mais me chamou atenção, vamos falar da atuação dele, Christopher Lee, que simplesmente criou uma identidade para o seu personagem (Scaramanga) fantástica, um cara que divertiu a todos com o seu talento,
desde o seu primeiro assassinato(no filme), até a sua morte em um tenso duelo com o James
, além dele outros personagens menos importantes que também se protagonizaram muito foram o Clifton James(Sheriff Pepper) e o Hervé Villechaize(o anão "assistente" do Scaramanga), que mesmo com personagens mais "fracos", foram muito icônicos em seus devidos trabalhos. Juntamente com a atuação de praticamente todos os atores, outro ponto que merece destaque são os efeitos especiais desse filme, pois o que não faltou foi cenas de "tirar o fôlego" nele, podemos dar como exemplo a cena do
em que Scaramanga voa com seu "carro-avião", com a Mary Goodnight na mala
, além de muito(muito mesmo!) mais, sem dúvidas nenhuma, posso te afirmar que 007: Contra o Homem com a Pistola de Ouro foi um filme que atingiu todas as metas de ação e adrenalina que um filme James Bond deve ter. Se tratando da trilha sonora, só tenho um nome para dizer, John Barry! O cara simplesmente não tem limites, um verdadeiro gênio, todas as músicas que esse cara fez, desde a principal até a secundaria simplesmente "caíram como luva" no filme, um verdadeiro maestro. Seguindo o âmbito sonoro e falando da dublagem, infelizmente não temos um trabalho como de John Barry, gosto muito da Herbert Richers, mas por exemplo, pra que tirar o Orlando Drummond do Q e colocar como o M? Na verdade, por que tirou o Santa Cruz da dublagem do M? Sim, eu sei que o José Santa Cruz ficou responsável pelo Sheriff Pepper, mas acredito que o mínimo a ser feito, era ter arranjado dublagens dignas para o M e o Q, além disso, por mais que eu também goste muito do trabalho do falecido André Filho, acredito que o Márcio Seixas ainda tinha muita "munição" para queimar como Bond, não que o trabalho do André seja ruim, mas foi outra substituição(dentre as várias que citei) totalmente sem sentido. No quesito roteiro, por mais que eu tenha gostado muito da atenção que ele deu para construir identidades aos personagens, e por conseguinte, aumentando a autenticidade dos mesmos, acho que a falta de consistência no filme foi um problema muito notável, eu acho que a forma como tudo foi acontecendo, como
primeiro parecia que Scaramanga estava obstinado a matar o Bond, depois se descobre que na verdade ele quer sequestrar um cientista, e depois descobre-se que ele na verdade quer controlar a crise energética do mundo, Sabe?
Tudo acontece de forma muito confusa e nada coesa, realmente é uma pena! Pois, se não fosse por esse erro dos roteiristas, o filme ficaria muito perto de um nível quase que perfeito. Concluindo aqui, acho que pelo maior defeito em si do filme(roteiro) fica bem claro o porquê da despedida/saída de Guy Hamilton, ainda assim, o mesmo não deve ser desmerecido, já que a sua contribuição para toda a franquia 007 foi enorme, além de que 007 Man with the Golden Gun não foi um filme tão vexatório, acredito que apenas serviu de aviso(para Guy Hamilton) que seu ponto já tinha chegado.
Em 7 de Julho de 1977 em plena guerra fria é lançado o filme 007: O Espião que me Amava, que dirigido por Lewis Gilbert, apresentou algumas falhas bem incômodas, ainda assim, não deixou de ser um bom filme para os padrões 007. Começando nossa análise pela trilha sonora do filme, logo adianto que a mesma é boa, mas para quem estava acostumado com as composições de John Barry dos filmes passados, a diferença é gritante, ainda assim, como já dito, o trabalho feito por Marvin Hamlisch e Carly Simon foi razoavelmente bom, no entanto, sem dúvidas nenhuma, a lacuna deixada por Barry não deixa de ser bem notável. Não muito diferente da trilha sonora, tem-se a atuação geral do elenco, que sinceramente por mais que tenha sido agradável, a atuação individual de um ator me chamou muito a atenção(negativamente falando), foi ele o Curd Jürgens, que interpretou o vilão principal do filme(Stromberg), e infelizmente não conseguiu desenvolver uma personalidade muito grande ao seu personagem, que certamente era muito importante para toda narrativa do longa, uma pena. Agora, como total contraponto ao que foi dito até agora, o critério efeitos visuais se mostrou digno ao que veio, fazia tempo que eu não via um James Bond com tanta ação como este, com cenas icônicas como
o Bond saindo com seu carro anfíbio no meio do mar, o Jaws matando um tubarão na base da "dentada",
além de muitas outras que também não deixavam a adrenalina abaixar durante o filme. Outro atributo muito bom da produção do filme é a sua dublagem, que novamente produzida pelo estúdio Herbert Richers e com a equipe já rotineira na franquia, apresentou um alto nível de qualidade, podemos dar destaque ao já falecido Garcia Neto, que por mais que não tenha tido uma boa ajuda do Curd Jürgens, fez muito bem o antagonista principal do filme, Stromberg. A narrativa do filme por mais que não tenha sido uma grande e fabulosa obra prima, não comprometeu, não apresentou furos de roteiros e nem inconsistências, tanto que o que mais me chamou atenção nessa parte do filme(roteiro do filme), foi a presença da Major Anya Amasova, "Bond girl" que participou do filme de forma coesa a todo momento, além de ter construído uma identidade muito bacana para sua personagem. Em suma é isso, por mais que este filme essencialmente esteja muito longe de ser perfeito, coisas boas podem ser "levadas" dele, como a estreia do Jaws, vilão mais do que histórico para o 007, avanço considerável nos efeitos visuais e muito mais, ainda assim, fica o alerta para que defeitos que possam ser evitados, que sejam evitados! Nesse ritmo não falta muito para termos filmes 007 cada vez melhores.
Em 14 de dezembro de 1971, Sean Connery, no que seria sua ultima atuação como Bond, estreou o polêmico filme 007: Os Diamantes são Eternos, mas por quê polemico? Pois bem, vamos explicar. Ora, falando primeiramente da atuação do elenco no filme, creio que só há 1 ponto para se destacar, que foi a interpretação de Charles Gray, como Blofeld, onde acredito que o mesmo não se encaixou como antagonista principal do filme, na minha visão, desde que Donald Pleasence(Blofeld em "Com 007 Só Se Vive Duas Vezes") foi apresentado, deveria ter seguido com ele até o máximo possível na franquia, só lamento que na verdade o que foi feito foi uma lambança total com o personagem(Blofeld). Diferentemente do quesito atuação, a trilha sonora de Diamantes são eternos veio em outro patamar, John Barry não brinca em serviço, cada trilha é uma melhor do que a outra, simplesmente o talento desse cara não tinha fim, além dele Shirley Bassey também merece destaque, já que performou "Diamonds Are Forever" de maneira muito singular. Outros elementos do filme que também melhoraram bastante(principalmente se comparado aos antecessores) foi os efeitos visuais, critério que eu vinha criticando muito nos filmes passados, e que nesse longa deu um belo salto, através de cenas de ação e outros elementos especiais muito mais eletrizantes e objetivos, como exemplo, temos aquelas cenas da
morte falsa do Blofeld naquela espécie de "gosma", o satélite a laser explodindo o submarino,
além de muitas outras, que se eu for citar, vou passar uma eternidade aqui. Explanando agora o que abrange a dublagem, como novamente foi dirigida pela Herbert Richers, que vem fazendo um bom trabalho na franquia há tempos, mais uma vez tivemos uma alta qualidade neste quesito. E deixando o pior para o final, vamos falar do roteiro deste 007, que com uma história rasa e sem dinamicidade ficou dentre todos os atributos, o pior, fatores como
aproveitamento ruim da organização Spectre, péssima coerência em relação ao filme passado(considerando que esse longa era pra ser uma continuação legitima de 007 - A Serviço Secreto de Sua Majestade)
e muitos mais, fez com que a narrativa dessa "obra" fosse um desastre. Bem, considerando o que Sean Connery representa para toda a franquia 007, realmente fico triste que ele não tenha tido uma despedida de luxo como merecia, ainda assim o que foi visto nesse filme não foi um total vexame e o filme até é assistível, de fato foi bom enquanto durou Sir. Sean Connery, meus parabéns por ter sido tão histórico interpretando o querido Bond(quero dizer, James Bond).
Em 10/10/1963 estreava Moscou contra 007 no mundo todo, o segundo filme James Bond da franquia oficial, que por mais que tenha sido bem importante historicamente falando, foi um pouco menos do que se esperava como filme, mas vamos detalhar um pouco mais os motivos que levaram a isso. Começando nosso review desse clássico falando da trilha sonora, já adianto que os resultados são para ficar-se de boca aberta, From Russia with love e as demais músicas complementares compostas por John Barry são estupendas, o cara realmente tinha uma maestria singular, além dele ainda teve a ilustre presença do Britânico Matt Monro, que cantou a trilha principal com uma competência enorme. E como esperado, ao que se refere à dublagem, novamente o estúdio Herbert Richers fez um bom trabalho, os veteranos Márcio Seixas, José Santa Cruz e Marly Ribeiro fizeram novamente seu trabalho como manda o figurino, ademais ainda teve a estreia do Orlando Drummond como Q(também estreante) e que também foi de alta qualidade, creio que a única dublagem que eu fiquei com um pouco de "desconfiança" foi a do Darcy Pedrosa, como Blofeld, que como
não teve seu rosto mostrado em nenhum momento do filme, não possibilitou fazer uma avaliação tão profunda do trabalho de Darcy,
ainda assim, acredito que no final ficou uma dublagem bacana. Seguindo a linha do que foi citado anteriormente, o roteiro do filme, também apresenta uma ótima qualidade, com a entrada de vez da organização spectre no universo 007, o longa teve um enredo bom e que diferentemente do filme anterior(007 contra o satânico Dr. No), teve 3 antagonistas, o Blofeld(chefe da Spectre, aparentemente), Rosa Klebb(agente da Spectre) e Red Grant(assassino profissional da Spectre) que juntos, deram muito trabalho ao Bond, principalmente(na minha visão) o Red Grant que
durante o filme todo foi só seguindo e observando Bond de longe, para no final morrer numa luta super tensa, em pleno vagão de trem
. Agora como nem tudo é perfeito nesse filme, vamos começar a falar dos seus defeitos, onde o primeiro(defeito) que vamos citar é a questão dos efeitos especiais, que foram ainda piores do que o filme passado, novamente por causa da pouca quantidade dos mesmos, onde quase não aconteceram, e que quando aconteceram(como exemplo, temos aquela cena final, onde
tem aquela perseguição com as lanchas, com gasolina, incêndios e explosões
) pouco impactaram no filme como um todo. E por último vamos falar da atuação dos personagens, que diferentemente dos efeitos visuais, não foi tão ruim, na verdade acredito que só não foi perfeita por causa da atuação de Lotte Lenya, que por mais que seja uma boa atriz, que até Oscar tem, creio eu que ela não estava nos seus melhores dias,
a título de exemplo temos aquela cena de sua morte, na minha visão aquela parte ficou muito forçada por parte de Lenya, chegando a ser grotesca,
entendo que tirando ela(Lenya), os demais atores do elenco foram muito bons. Concluindo a análise acredito que no geral Moscou Contra 007 foi um filme razoavelmente legal, por mais que a maioria dos erros do filme pudessem ter sido evitados, creio que para o segundo filme da franquia em plena década de 60 alguns erros são esperáveis(não perdoáveis).
Bem, como falar da franquia James Bond, sem falar do filme do Dr. No, onde tudo começou, óbvio, há sim alguns poucos defeitos! Mas por tudo que esse filme representa, o que ele fez o James Bond se tornar, o mesmo tem meu respeito agora e sempre. Começando aqui minha crítica, primeiramente da atuação da equipe, realmente foi um ponto(atuação da equipe) que me chamou muito a atenção, Sean Connery em seu primeiro filme, simplesmente parecia que já nasceu para ser o James Bond, creio que esta foi de longe uma das melhores estreias, se não a melhor, entre todos os atores que já fizeram o James Bond, além do Connery, Ursula Andress foi outra profissional que também se destacou bastante como a primeira "Bond Girl" da história, uma atuação de gala que também merece ser ressaltada, e por último, mas não menos importante, temos nada mais, nada menos que Joseph Wiseman, o lendário Dr. No, que deu uma identidade ao seu personagem de forma que para sempre, ficará na memória de qualquer um que tenha o visto. Se tratando agora dos efeitos especiais do filme, temos um primeiro defeito, que é a sua quantidade, infelizmente o filme teve poucas cenas de grande impacto, algumas destas como
a aranha atacando o Bond, a morte do Dr. No e a explosão da ilha, no final do filme,
foram até bem montadas, uma pena que são de se contar nos dedos passagens como essas, acredito que se o numero de explosões, lutas e outras momentos com "pura adrenalina" tivessem em maior quantidade no filme, as coisas iam ficar mais "temperadas", se é que você me entende. No que se refere à trilha sonora, seria um erro eu falar que a mesma está ruim, ou com qualidade questionável, mas falando de forma pessoal, eu não gosto dos gêneros Jamaicanos Ska e Mento, e se você assistiu esse filme, deve saber que o longa esta repleto deles, mesmo assim, acho que o que deu uma salvada na trilha no geral foi a música principal do 007 orquestrada por John Barry, estava sensacional, não atoa que sua base é usada até hoje em praticamente todos os 007. Seguindo nessa linha, de elementos que podemos ouvir, vamos falar da dublagem desse James Bond, onde mais uma vez o estúdio Herbert Richers demonstrou sua qualidade, com a presença de dubladores como o lendário Márcio Seixas, Vera Miranda, Dário de Castro e o famoso Mauro Ramos, o filme teve uma (re)dublagem de peso. Para finalizar com chave de ouro, vamos falar do ótimo roteiro do filme, que apresentou diversas características para poder ser realmente considerado bom, como a sua própria narrativa, que mesmo simples, se mostrou coesa e coerente a todo momento, ainda assim, acredito que o ponto chave para melhorar de vez o discorrimento de toda a obra, foi a miniapresentação dos personagens mais recorrentes logo no início do filme(como o Bond, Moneypenny e M), que durou por volta de 15 minutos e já conseguiu dar uma boa identidade ao público sobre cada personagem, Ok, mas agora você deve estar pensando... Mas porque essa pequena apresentação foi tão importante? Simplesmente, porque estamos no primeiro filme da franquia, e sem dúvidas nenhuma, é valoroso por parte dos roteiristas que se dê uma noção sobre cada personagem da obra antes mesmo de a narrativa principal do filme começar, o que foi exatamente o que aconteceu em 007: Contra o Satânico Dr. No. A partir do que foi dito, acredito que fica claro que certamente a franquia James Bond começou com o pé direito, e que os poucos defeitos que se teve podem ser perdoados sem problema algum, até porquê, reitero que se tratando do primeiro filme da franquia(e de uma baita franquia cá entre nos), o mesmo tem meu respeito agora, e sempre.
007: contra Goldfinger, que filme maravilhoso! lançado em 1964, foi o terceiro filme oficial da franquia 007, com a ilustre presença de Sean Connery tivemos aqui um dos melhores filmes James Bond de todos o tempos. Deixando a enrolação de lado e começando a crítica ao filme, vamos primeiramente falar da espetacular dublagem(versão da TV paga e streaming) desse longa-metragem, que com a participação de Marcio Seixas como Bond e Mauro Ramos como Goldfinger apresentou um nível altíssimo de qualidade. Falando agora da trilha sonora, acredito que novamente temos um ponto a dentro no filme, pois praticamente todas as músicas do começo ao fim, se manterem em boa qualidade, podemos ainda, dar destaque à música Goldfinger, a trilha principal do filme, que performada por Shirley Bassey acrescentou um tom muito agradável à toda obra em si. Comentando não mais acerca de efeitos sonoros, e sim visuais, tem-se(novamente) um bom trabalho feito, cenas como
do raio laser, que ia cortando o Bond ao meio, o ODDJOB sendo eletrocutado na luta final, além da Jill Masterson toda encoberta de ouro
foram as mais icônicas do filme, além de muitas outras, que também apresentaram um alto patamar de qualidade. No tocante a qualidade de atuação dos atores, tudo estava perfeito, Sean Connery fazendo novamente um fabuloso trabalho como 007, Fröbe também, que mesmo sem saber falar inglês(o que poderia dificultar sua interpretação e sinergia com o filme) interpretou muito bem Goldfinger, além de todos os outros. Em contrapartida ainda acho que o meu destaque vai mesmo para o Harold Sakata, que mesmo sem nunca ter trabalhado como ator, fez com que seu ODDJOB fosse único e autêntico de maneira excepcional. Terminando os critérios críticos agora, vamos falar da narrativa do filme, que contou com uma trama que parecia simples, mas que foi se desenvolvendo de forma impar, pois a forma com que
foi revelado que Goldfinger na verdade queria "estragar" todo ouro dos EUA e assim conseguir um monopólio desse minério, foi sendo mostrada de forma muito natural e coerente, e portanto, merece aplausos.
Além disso, creio que a forma como todos os personagens conseguiram se desenvolver no filme foi muito boa, todos estavam exatamente nos "postos" que deveriam estar e portanto, assim não causaram nenhuma inconsistência nos respectivos intérpretes. Bem, realmente finalizando aqui minha análise, acredito que minha visão sobre esse filme ficou bem elucidada, se não ficou, te digo agora: esse filme é perfeito! procurar grandes defeitos nesse longa é como "procurar chifre em cabeça de cavalo", não adianta! Óbvio que deve ter defeitinhos pontuais e outro probleminhas, mas nada pode tirar o valor dessa obra de arte! simplesmente, 007: contra Goldfinger.
007: O Mundo Não É O Bastante, com mais outra ilustre apresentação de Pierce Brosnan como Bond, mas como podemos avaliar o ultimo filme do século XX da saga James Bond? Pois bem, vamos começar a análise para descobrir. Acho que o mais importante ponto que vamos citar agora(e o que mais me incomodou no filme) foi a simplicidade que teve a trilha sonora desse 007, para iniciar podemos citar logo de cara a trilha principal, The World Is Not Enough da banda Garbage, que foi bem fraca na minha visão, uma música totalmente sem graça e maçante, sinceramente não gostei nada, outras músicas secundárias até tentam dar uma blindada em si na trilha geral do filme, mas a verdade é que toda soundtrack em sua totalidade estava bem abaixo. Em contraste grande com a trilha sonora, tem-se a dublagem do filme, ao qual foi de muito boa qualidade, a presença de belíssimos dubladores como Júlio Chaves(Renard), Geisa Vidal(como nova M) e o recorrente Feier Motta, além de muitos outros certamente deram uma grande incorporada ao filme com suas presenças. Falando agora da história do filme em si, acredito que temos algumas observações à se fazer, a primeira delas é
por que o James Bond foi fazer uma missão de proteção? realmente durante o filme é explicado a periculosidade do Renard e ninguém está negando isso, mas na minha visão ser um guarda-costas da filha de um rico petroleiro morto não é bem a função de um espião secreto, não é mesmo? me parece que realmente faltou criatividade para os diretores na hora de escolher a trama do filme,
além disso ainda temos a questão da participação da
Christmas Jones(Denise Richards) no filme, que simplesmente "deu as caras" já na metade do filme, de maneira super breve e mal feita, que inevitavelmente teve como resultado não conseguir se desenvolver durante a narrativa, ficando no final uma personagem que assumiu um posto importante(parceira do Bond), mas que não subiu os "degraus" necessários para está aonde esteve,
veja bem, o filme como um todo até se desenvolve bem, além de ser bem coeso na verdade, mas uma narrativa rasa imposta pelo próprio roteiro do filme, infelizmente demarca uma linha de qualidade que simplesmente não dar para ser passada. Bem, seguindo a mesma linha do roteiro, há o critério da atuação de toda a equipe do filme, e aqui, temos algumas coisas para se destacar, a primeira profissional que vamos citar é Denise Richards, que interpretou a Christmas Jones no longa, e bem, como pode ter sido visto no que falei no 4 parágrafo, a mesma não teve como se desenvolver por uma falha dos diretores do filme, portanto tivemos uma atuação bem fraca de Richards, outro estreante que me parece não ter caído muito bem na boca do povo, foi o John Cleese como R(ajudante do Q e supostamente seu sucessor), a sensação que eu tive com sua atuação é de que o mesmo basicamente não se encaixou no filme, aparentou-me não ser o cara certo para ocupar um lugar tão importante quanto o do nosso querido Q, eu diria que seu trabalho é incompatível para tal. Para finalizar vamos citar a Francesa Sophie Marceau ao qual interpretou a Elektra, a mesma foi um destaque em minha visão, adicionou bastante melancolia ao seu personagem e fez um baita trabalho, que talento essa Sophie tem. Já os demais atores recorrentes da franquia como o Brosnan, a Dench, o Llewelyn e outros, continuaram mantendo um ótimo nível, como de praxe. Tratando agora da questão dos efeitos visuais do filme, achei tudo muito bem feito, certamente espere muitas cenas de ação aqui, com diversas explosões, lutas e tudo mais, acredito que a cena(momento) que mais gostei foi toda a luta
entre o Renard e o Bond no submarino, aquela parte foi de arrepiar! A própria morte do Renard que acontece por aqueles trechos também foi de tirar o folego.
Enfim, fico feliz que eles realmente não mensuraram trabalho para essa parte de efeitos especiais, se tratando de filmes como 007 este tipo de trabalho é indispensável. Finalizando a crítica por aqui, minha opinião no geral é que 007: O Mundo Não É O Bastante é um filme razoável, pois por mais que alguns defeitos precisem ser ajustados imediatamente, outros pontos precisam apenas de continuidade, sinceramente acredito que para o último filme do século XX da saga, deveriam ter fechado o mesmo com chave de ouro, infelizmente não foi isso que aconteceu.
Em 13/11/1995 é lançado um novo filme do James Bond, um filme para dar um alívio aos diretores após o fracasso antecessor com Timoty Dalton, bem, vamos lá analisar essa belezura. Começando o review pela dublagem, achei-a muito agradável, Feier Motta é um monstro dublando o Pierce Brosnan, muito bom mesmo, outra dublagem que merece destaque era da antiga estreante Judi Dench como M, onde a mesma foi dublada por a falecida Nelly Amaral, não foi uma dublagem de gala sendo bem sincero, mas foi bem bacana de ter visto a Nelly como M, que Deus a tenha. Seguindo o fluxo sonoro chegamos na trilha sonora, o que pra mim sinceramente foi um divisor de águas nesse filme, achei todas as músicas muito discretas e sem espírito em suas cenas, acho que faltou uma incorporada na trilha sonora em si, um planejamento melhor(um pouco mais ousado), eu diria. Na parte que toca os efeitos gráficos do filme, acredito que é talvez a melhor parte do mesmo, pois todas explosões, tiros,
e tudo mais que tem em filmes 007 estavam em perfeita qualidade, tudo muito bem construído e arquitetado, meus parabéns à equipe de efeitos visuais desta obra. Falando agora da atuação do elenco, acredito que todos se saíram bem, com exceção de Gottfried Johh, que as vezes parecia pouco inspirado como Ourumov se comparado aos demais atores do elenco, mesmo assim ficou longe de ser ruim, por outro lado falando agora da nova M(Judi Dench), a mesma merece destaque, pois começou com o pé direito na sua estreia com um personagem de peso na franquia, ainda assim meu "M" preferido continua sendo o ancião Bernard Lee, mas sem dúvidas Dench teve uma bela atuação. Em relação à historia do filme, julgo bem bacana, acho que a forma como a narrativa foi contada foi bem interessante, parecendo no princípio uma história bem simples, mas que foi se tornando bem profunda,
simplesmente James Bond teve três vilões nesse filme, claro que o principal era o Alec Travelyan(o 006), mas a Xenia teve uma importância muito grande, o Ourumov nem se fala, creio que a forma como todos esses vilões se relacionaram foi muito coesa e benéfica ao filme,
realmente de fato foi uma história muito bem escrita e contada. Como pode ter sido percebido no review, 007: Contra GoldenEye, que virou até um baita jogo de videogame, veio mesmo para salvar a franquia, após o fracasso que foi o segundo filme de Timolty Dalton, retornou-se um filme realmente muito bom, parabéns aos dirigentes pela reação que tiveram com Goldeneye e ter evitado o pior para o nosso agente britânico favorito.
007: o amanhã nunca morre, mas um bom filme do nosso espião secreto favorito, obviamente, há sim alguns defeitos pontuais a se detalhar, portanto vamos logo parar de perder tempo. Para começar com o pé esquerdo vamos começar destacando a dublagem, acredito que foi o revés desse filme, sinceramente não gostei dessa dublagem do Leonardo Camilo como 007, achei meio incompatível com o Pierce Brosnan, de resto, os demais personagens com uma boa qualidade neste quesito. Na parte da trilha sonora, na minha visão, um trabalho bem bacana, Tomorrow Never dies de Sheryl Crow tá bem longe de ser destaque na franquia 007, mas não chegou a comprometer, além do mais a alta qualidade nos efeitos sonoros e outras musicas secundárias dispensam comentários de tão bom. Analisando os efeitos especiais, acredito que voltamos a declinar, ao meu ver para um filme de 1997, algumas cenas ficaram um tanto quanto exageradas, por exemplo,
na minha visão a mesma ficou no mínimo um pouco ridícula e superficial, mesmo se tratando de um filme 007, acredito que tirando esta cena, a parte visual do filme ficaria bem bacana, uma pena. Falando da atuação do elenco acredito que todos fizeram um bom trabalho, Pierce Brosnan mais uma vez impecável, talvez o melhor 007 das telinhas, além do Jonathan Pryce que desempenhou um trabalho magnífico como o grande vilão do filme, a forma como Pryce interpretou o Elliot Carver parecia muito natural, a maneira como ele se encaixou com o antagonista, pareceu que nasceu pra interpretá-lo, atuação sensacional. Partindo para o ponto que toca a história do filme, achei bem agradável, foi contada de maneira bem explicativa e coesa, gostei muito desse viés de mostrar a ganância de barões da mídia em ser os grandes donos do mundo e da verdade, pensando bem, o filme tem até uma boa crítica social, muito bom mesmo. Finalizando aqui, volto a repetir, 007: O Amanhã Nunca Morre é um bom filme, mesmo com os defeitos citados, acredito que o talento do Pierce Brosnan ajudou muito, esse cara como 007 é "brincadeira" de bom, os diretores, caso melhorassem o que foi citado, a tendência seria um ótimo filme posterior à este.
007 - Um Novo Dia Para Morrer, aqui se marca a despedida do James Bond de Pierce Brosnan(e também do nosso querido Q), um ótimo James Bond, que poderia ter tido uma despedida um pouco melhor na minha opinião, não diria que foi um vexame ou algo do tipo, mas de fato uma despedida mais "honrosa" poderia ter sido feita. Começando o review pela dublagem, um bom patamar, todas incluindo a do James, M, Moneypenny, Jinx e até do Graves estavam muito boas, portanto nada a reclamar nesse ponto. Falando agora da trilha sonora, até achei boa no geral, uma pena que a musica principal(Die Another Day) tenha sido tão ruim, simplesmente parecia música de loja de roupa feminina, algo totalmente descoincidente com a franquia 007, acho que tirando essa main music(música principal), as demais músicas e efeitos sonoros estavam bem legais. Partindo agora para os efeitos especiais, assim como a anterior trilha sonora, não gostei! Na minha visão, ficou algo muito forçado e exacerbado, algumas partes como
o Coreano com a cara deformada, aquela arma no espaço e o carro invisível
são alguns dos momentos que deixaram o filme muito artificial, mesmo se tratando de um filme 007, que geralmente abusa desses tipos de efeito, nesse filme passou dos limites, chega a ser tosco o que se fez. Entrando agora no campo da edição, acho que o filme é bem agradável, todas as cenas foram relativamente bem montadas, a historia correu de maneira coesa, nenhuma parte do filme ficou solta ou meio desatrelada com o resto, não foi uma edição de gala, mas não me lembro de nada tão ruim para pontuar. Finalizando agora vamos falar da historia do filme,
que na minha opinião foi ate bem escrita, mas quando foi para trás das câmeras, caiu um pouco de qualidade, pois a atuação principalmente da Jinx e do Graves, foram muito fracas, a Halle Berry deixou seu personagem bem sem espirito, uma atuação fraquíssima, enquanto que Stephens quis deixar seu personagem(Graves) com espirito demais e o resultado foi um vilão com um sarcasmo totalmente forçado, algo ruim de se ver.
Concluindo aqui fiquei um pouquinho frustrado pelo Pierce Brosnan, que teve sua despedida bem abaixo do que poderia ser, nada humilhante, ou que vai estragar seu legado, mas se a gente por exemplo comparar Goldeneye com esse filme, chega a ser humilhação, eu também diria que a saída do nosso original Q(ator Desmond Llewelyn no caso, que infelizmente faleceu em um acidente de carro) impactou bem mais do que todos pensavam, eu diria que esse filme encerra um grande ciclo.
007 - Quantum of Solace, nunca pensei que um filme do 007 se rebaixaria tanto ao seus antecessores, sinto muito pelo Daniel Craig que é um baita James Bond que teve que lidar com escolhas simplesmente descabidas dos produtores e diretores deste filme, nesse filme em específico realmente fico bem triste, realmente poucas coisas se salvam. Começando a análise pela dublagem, minhas congratulações, foi um dos pontos bons do filme, a troca de dublador do 007 que teve do filme anterior para esse Quantum of Solace, me aparentou bastante agradável, uma dublagem já boa que ficou ainda melhor. Falando da parte sonora tem-se a trilha sonora, que gostei bastante! As músicas de fundo contribuíram bastante nas cenas de maior ação, sem falar das musicas latinas que tocam em momentos,
quando Bond chega a Bolívia e em alguns momentos no Haiti
, que foram bem legais. Agora, chegando na parte dos efeitos visuais, as coisas começam a desencantar, nunca pensei que ia falar mal de efeitos especiais de um filme do James Bond, mas aqui estou eu, Quantum of Solace nessa parte(visual) é um filme muito "insosso",
há pouca explosões e poucas cenas impactantes(levando em comparação principalmente seu antecessor Cassino Royale), a única cena que eu achei decente(na parte visual) foi a que o Bond cai de cabeça para baixo pendurado numa corda, tirando essa, nada de muito relevante ou algo digno de um padrão de filmes 007.
Partindo para a edição do filme, não espere nada diferente, uma total ilusão, o filme tem cenas desconexas, uma progressão totalmente desorganizada, fazendo tudo ficar confuso, parece ser um filme que teria que levar 3 horas para ser bem contado e como se tentou comprimir isso a apenas 1 hora e 50 minutos, resultou-se em algo desagradável, confuso e desalinhado. Para finalizar cito o roteiro do filme, que seguindo as rédeas da edição foi bem confuso,
por que em primeiro lugar na minha visão esse filme era pra ser uma completa continuação do outro(e até foi nos primeiros momentos), sendo que ao decorrer do filme a história vai se tornando mais independente, e ficou meio que desconexo a parte que era pra ser uma continuação e a parte mais independente, o que tornou a historia bagunçada ao meu ver,
no mais, eu só lamento. Em suma, sinto muito, muito mesmo por a franquia 007 ter tido um filme tão abaixo como este, Cassino Royale salvou Craig, pois se ele tivesse dependido de Quantum of Solace ia ser mais criticado do que merece.
Filme em geral não foi um dos melhores, A estreia de Daniel Craig podia ser melhor, porém não foi de se jogar fora, tendo muitos aspectos positivos e até inovações. Acho que o que mais me irritou no filme foi a dublagem, a dublagem do 007 do Daniel Craig estava horrorosa, nada condizente com a voz do ator e soava bem estranho. Seguindo nessa linha sonoplasta, também não gostei muito da trilha sonora, achei a musica estranha para o padrão 007, minha sensação foi que tentaram inovar, porém ficou esquisito.
Em questão do enredo em si, eu achei bastante diferente, senti muita falta daqueles personagens icônicos como o Q, a MoneyPenny, então acho que esse filme foi um baque para todos os fans, o próprio romance com a Vesper, que acaba terminando em sua morte, o 007 se apaixonando daquele jeito, foi algo muito estranho pra mim, principalmente se levarmos em conta seus outros filmes, no mais eu acho que o foco nas disputas em cassino foram de fato inovadoras, quase todos os filmes o 007, jogava em cassinos, sendo que aquilo nunca tinha sido tão explorado como foi nesse filme, onde o jogo definia toda a missão, muito interessante isto.
Em questão dos efeitos visuais o filme é impecável, aquela cena de luta no alto foi de pura adrenalina e fala por si só como foi o resto do filme nesse quesito.
Outro ponto a ser levado em conta é a edição do filme, todas as cenas nos jogos de cassino, desenvolvem uma tenção muito boa ao telespectador, todo o clima de jogo etc. Enfim uma entrada Daniel Craig que foi boa, podia ter sido melhor, os diretores inventaram muito, talvez se tivessem tentado ''inovar'' só algumas coisas e o resto fizesse mais o ''feijão com arroz'', o filme não soaria estranho em algumas partes.
Talvez um dos melhores filmes do Daniel Craig como 007, o filme diferentes dos outros da franquia vem decorrendo de uma continuidade sempre dos outros, tudo no filme é praticamente perfeito, uma dublagem excelente, efeitos visuais e imagem sensacionais, a trilha sonora é praticamente a melhor já feita para os filmes da franquia e o filme de fato entretém muito o espectador,
acho que o único ponto que podia ser mais explorado é quando o Bond ''morre'', acho que podia ter contado quem salvou ele, como foi o decorrer daquele episódio do filme, enfim dentre o filme todo acho que esse é o único defeito
, no mais o filme foi um curativo para o desastre que foi Quantum Sollace, outra parte que me empolgou bastante foi o final.
Quatro Vidas de Um Cachorro
3.8 720 Assista Agorafilme muito bonitinho, pra quem gosta de cachorro pega forte mesmo
007: Marcado para a Morte
3.4 138 Assista Agora007: Marcado para a morte, o filme que marca o início de uma era sem o lendário Roger Moore, onde, por mais que o Timothy Dalton tenha sido um James Bond “ok”, a falta que o Moore fez foi evidente.
Começando a análise tratando dos efeitos especiais do filme, gostaria de falar que os mesmos são belíssimos, diria até que é melhor do que muitos CGI’s que vemos por aí hoje,
a cena da explosão do avião no final do filme foi simplesmente icônica, um verdadeiro show.
Já se tratando da trilha sonora do filme, assim como os efeitos especiais, também são maravilhosas, mais uma vez John Barry deu aula junto a voz da banda norueguesa A-Ha. The Living Daylights realmente é uma música que dá gosto de ouvir, acredito que seja uma das melhores da década de 80.
Agora, tratando das performances artísticas do filme, vou logo deixando claro que o James Bond do Timothy Dalton de fato está longe de ser o melhor, mesmo assim acredito que ele desempenhou bem sua função nesse filme, o que de fato me deixou um pouco decepcionado foi a Bond girl Kara, achei muito fraquinha a conexão dela com o Bond, parecia que os dois não estavam em sintonia.
Por outro lado, temos a dublagem, que foi de qualidade 007, realmente o Márcio Seixas é a cara do James Bond, não importa o intérprete.
E agora, o mais importante, o roteiro do filme. A história e trama foram escritos de maneira bacana, mesmo assim não é um roteiro que instiga muito, achei principalmente
os vilões(Koskov e Necros)
o general Koskov podia ter tido uma morte espetacular, algo bem cinematográfico, ao invés de simplesmente ter sido devolvido as forças armadas Russas.
Concluindo a análise, acredito que por mais que o Timothy Dalton não seja(nem de longe) o melhor 007, o mesmo teve uma boa estreia como Bond neste filme, pois como pode ser visto durante a análise, a maioria dos pontos negativos não fazem parte do desempenho individual dele.
Com 007 Só Se Vive Duas Vezes
3.5 156 Assista AgoraEm 2 de Outubro de 1967 foi lançado no Brasil o filme “Com 007 Só Se Vive Duas Vezes”, aquele que mais tarde se tornou o penúltimo filme do Sean Connery como Bond(na franquia oficial), ainda que seja uma boa obra, veio com algumas controvérsias e defeitos, vamos descobrir quais são?
Se tratando da dublagem, se você acha que chegamos nas partes das controvérsias e defeitos que citei, pode ter certeza que estas não estão aqui, pois a dublagem foi muito boa, resumidamente o que foi feito foi apenas uma continuidade de um trabalho que já era bom dos filmes anteriores, portanto nem vou me aprofundar muito.
Agora, em contraponto à dublagem, tratando-se dos efeitos visuais do filme, temos aqui um pequeno desapontamento: as cenas de lutas, especialmente as que envolviam os tais “Ninjas” Japoneses, que de ninjas, não tinham nada, pareciam mais crianças brigando, encenações simplesmente decepcionantes, sorte que o que salvou os efeitos visuais do completo desastre foram os outros “efeitos”, como as explosões e cenas do espaço
(com as sondas sendo capturadas, entrando em órbita, etc).
Virando a chavinha e falando agora das atuações, em geral, as mesmas foram muito boas, os fixos MoneyPenny, M, Q e Bond foram espetaculares, acredito que a única atriz que ficou devendo foi a Mie Hama(Kissy Suzuki,
o “casamento” arranjado de Bond
Agora, em relação à trilha sonora, tivemos uma apresentação belíssima de John Barry, “You only live Twice” performada por Nancy Sinatra ficou uma baita de uma obra prima, além de todas as outras músicas secundárias(principalmente as Japonesas), que também foram muito bem feitas.
Se tratando agora do enredo do filme, tivemos uma história que foi construída de maneira bastante uniforme e coesa, a idéia de se usar a guerra fria como tema, de toda a tensão mundial que se instalou naquele período, tudo se encaixou muito bem no filme do Lewis Gilbert, só o que me deixou um pouco irritado foi a forma como foi tratada as Bond Girls do filme, onde a
primeira(Aki) teve uma morte bem apática, a segunda(Helga Brandt) não foi diferente e a terceira(Kissy Suzuki), tanto por conta da falta de talento da atriz, tanto por conta do próprio roteiro, não conseguiu se desenvolver na narrativa.
Concluindo minha análise, creio que esse filme por mais que tenha tido seus defeitos, foi um filme bom em sua essência, e que em tese, os problemas que teve, foram problemas simples, que no próximo filme, provavelmente devem ser solucionados.
007: Permissão Para Matar
3.4 150 Assista AgoraEm 1989 lançou-se 007: Permissão Para Matar, que dirigido por John Glen e estrelando Timothy Dalton, foi um filme um tanto quanto discreto, não à toa, foi o último desta “dupla”.
Começando esse review tratando-se mais da trilha sonora do filme, realmente fiquei boquiaberto, a qualidade da Gladys Knight neste 007 foi um escárnio, acho que a última vez que teve uma trilha tão boa quanto essa, ainda estava nos tempos do John Barry, e ainda digo mais, se não fosse pelo a trilha sonora(e os efeitos visuais), particularmente falando, para mim esse filme não passaria de um fracasso.
Em segundo ponto, vamos avaliar agora a qualidade da atuação, que muito diferentemente da trilha sonora foi bem longe de ser perfeita, pois basicamente os 3 personagens mais emblemáticos da franquia foram bem “discretos”, sendo eles, a MoneyPenny, que estrelada por Caroline Bliss não teve nem 10% da qualidade que a Lois Maxwell tinha, o próprio 007, que o Dalton tentou dar um tom um pouco mais sentimentalista, que resumidamente não encaixou, e pra finalizar essa leva ruim, o M, que novamente interpretado pelo Robert Brown, foi muito fraco, ele simplesmente não consegue preencher a lacuna deixada pelo Bernard Lee. Mas nem tudo foi só fracasso, acredito que a Bouvier(interpretada pela Carey Lowell) foi muito bem como Bond girl, além dela, o próprio vilão principal do filme, o Sanchez(Robert Davi), que desde o início, quando
jogou o Felix Leiter nos tubarões, até sua morte, quando foi queimado e explodido por Bond
Seguindo à frente da (inexistente)qualidade roteirista do filme, os resultados são decepcionantes, assim como eu citei no parágrafo passado a ideia de humanizar o James Bond foi horrível. Sabe?
vingar amigos e desobedecer o MI6
[(duas porque por mais que a Bouvier tenha sido a “escolhida” do Bond no final, a Lamora foi muito importante durante o filme),
Agora, em contraponto a tudo que foi dito até agora(tirando a parte da trilha sonora), vamos falar dos efeitos visuais, onde por mais que não tenha havido nenhuma cena brilhante ou revolucionária, foi um trabalho que manteve-se na "média" de qualidade da época, e que portanto, não comprometeu.
E como último ponto vamos tratar da dublagem desse 007, que basicamente foi bem mediana, pois mesmo que a maioria das dublagens tenham sido boas, como por exemplo do Luiz Feier Motta como Sanchez, além da Guilene Conte como a Lupe Lamora, a dublagem principal do filme, a do James Bond, não encaixou, veja bem, gosto muito do trabalho do Márcio Seixas, mas a impressão que deu era de que a voz dele era desconexa com o Timothy Dalton.
Bem, como dito lá na introdução, esse foi o último 007 na pele do Timothy Dalton, que por mais que tenha sido bem criticado(não só nesse filme, mas como em toda sua passagem como Bond), teve uma despedida até que digna em um filme repleto de inovações bastante duvidosas, que talvez com o passar do tempo, sejam de fato, mais aprimoradas.
007 Contra Octopussy
3.4 140 Assista Agora007: Contra Octopussy, Segundo filme do John Glen como diretor da saga 007(não só da saga 007, mas como de toda sua carreira), que infelizmente desde que assumiu(a direção) não vem tendo um desempenho tão bom, portanto, deixou um legado bem fraquinho na sua participação na franquia, ainda assim, vamos analisar melhor o filme para poder detalhar tudo de maneira sensata.
Se tratando primeiramente da parte atuacional de 007 contra octopussy, acredito que o único ator que pesou para um resultado não muito bom foi o Robert Brown, que estreando como M, foi muito abaixo, a disparidade entre ele o Lee(Bernard Lee) chegou a ser grotesca em alguns momentos, a autenticidade que ele deu ao “seu” M foi zero, uma pena! Pois realmente se não tivesse sido por ele, agora eu estaria elogiando esse critério do longa, já que praticamente todos os outros personagens relevantes tiveram atuações decentes.
Já na parte dos efeitos visuais, diferentemente da atuação, tem-se um bom resultado, podemos citar algumas cenas de destaque como
do Bond fugindo do míssil no avião, que ele literalmente passa no meio de um galpão pra poder fugir, também tem a cena do tigre na floresta, que foi muito bem montada e a cena do James pendurado no avião do Kamal Khan,
Agora, falando mais a fundo da parte da dublagem, logo adianto que considero um bom trabalho(relativamente falando), que por mais que tenha sido marcado por dublagens belíssimas como a do Márcio Seixas(como 007), além da Lina Rossana como Octopussy, houve uma que se destacou muito(negativamente falando), a do Newton Martins, que interpretou o general russo Gogol, e infelizmente foi muito mal.
Seguindo essa linha de áudio e falando da trilha sonora, infelizmente, mesmo com John Barry e companhia as coisas não foram tão perfeitas como de costume, “All time High” de Rita Coolidge e as demais músicas secundárias do filme foram bem razoáveis e não encantaram tanto quanto podiam, sendo bem sincero, eu esperava muito mais dessa trilha, geralmente Barry não decepciona, mas como diz o ditado… “tudo tem sua primeira vez, né?”.
Na parte roteirista do filme, infelizmente, o que se há é um total desastre, pois a narrativa é muito confusa e incoerente, a impressão que dá é que as coisas vão acontecendo de maneira muito desordenada ao longo do longa, pois primeiramente
o foco parece ser na Octopussy e sua “gangue”, depois muda para um bilionário que está fazendo negócios com os russos, depois descobre-se ainda que esses mesmos russos querem explodir Berlim,
Em suma, 007 contra octopussy foi um filme fraquinho, que com uma história confusa, somados a outros pequenos defeitos, deixaram claro que John Glen não tinha vocação para ser diretor da franquia(nem diretor de qualquer outro filme).
007 Contra a Chantagem Atômica
3.5 160 Assista AgoraEm 9 de Dezembro de 1965, dirigido pelo o Chinês Terence Young, ia para o ar, o terceiro filme da franquia James Bond, 007 : Contra a Chantagem Atômica.
Para matar logo a curiosidade, vou dizer qual foi o primeiro(e único) grande ponto que eu não aprovei tanto nesse filme, a atuação do Emilio Largo, feito pelo Italiano Adolfo Celi, veja bem, não acho que ele foi ruim ou péssimo em seu trabalho, mas acredito que como vilão principal do longa o mesmo não conseguiu trazer muita originalidade pro seu personagem, tanto é que na minha visão a Fiona Volpe(interpretada pela Luciana Paluzzi) acrescentou muito mais ao filme do que o Largo, nossa!
até a morte daquela mulher foi "Sexy".
Agora, se tratando da dublagem do filme, achei a mesma praticamente perfeita, o estúdio Herbert Richers novamente fez um ótimo trabalho, creio que a única dublagem que eu não gostei muito foi da Molly Peters(enfermeira Patricia Fearing), acho que a dublagem da Carla Pompilio não "encaixou" muito bem nela, mas como essa personagem(Fearing) não chega a ter mais de 5 minutos de participação no filme, não precisa crucificar tanto.
No campo da trilha sonora, John Barry e Tom Jones fizeram um trabalho bacana, Thunderball sem dúvidas nenhuma é uma baita música, ainda assim, eu não diria que foi um trabalho brilhante(como John Barry costuma fazer) ou algo do tipo, mas certamente foi uma boa trilha.
Já na parte dos efeitos visuais, simplesmente fantástico! o filme começa com uma cena com o Bond
voando em um Jetpack, mais à frente aparece ele nadando com tubarões, depois ainda tem aquela luta no fundo do mar,
No que diz respeito ao o roteiro do filme, gostei bastante,
as duas mortes dos dois vilões(Domino e Largo) foram muito bem montadas,
Concluindo o review, fico bem triste por esse ter sido o ultimo filme do Chinês Young, pois o cara simplesmente "criou" o James Bond, acredito que ele merecia ter ficado mais tempo, ou pelo menos, dirigido mais filmes do 007, mas foi muito bom, enquanto durou.
Com 007 Viva e Deixe Morrer
3.5 177 Assista AgoraCom 007 Viva e Deixe Morrer, este é o nome do filme que marcou a estreia daquele que até hoje por mais tempo atuou como o agente secreto 007 do MI-6, nosso querido Roger Moore! Uma pena que essa sua estreia tenha sido(por culpa de terceiros) um pouco abaixo do que poderia ter sido, ainda assim, não é um filme ruim, acredito que uma avaliação sensata seria algo como razoavelmente desagradável, ou então, sendo um pouco mais otimista, algo próximo do "mediano".
Começando logo falando do que há de bom nesse James Bond, vamos falar dos efeitos gráficos dele(filme), que mesmo sendo em sua maioria relativamente ''discretos'', se mantiveram em um bom patamar de qualidade a todo momento, para a época, sem dúvidas nenhuma, Com 007 Viva e Deixe Morrer era um filme de se encher os olhos.
Outro ponto "bola dentro" desse longa foi a dublagem produzida pela Herbert Richers, que com a presença do ilustre Marcio Seixas, o José Santa Cruz, a Marly Ribeiro e muitos outros, fizeram um trabalho de luxo para esse filme.
Como dito anteriormente, o filme "Com 007 Viva e Deixe Morrer" é um filme que eu considerei razoavelmente desagradável, mas, por quê desagradável? Bem, vamos com calma, primeiramente vamos falar da trilha sonora, que por mais que não tenha sido marcada por um trabalho ruim(do George Marvin), pois parte das músicas secundarias, junto da música principal tenham sido bem legais, acredito que a mesma foi bem inconsistente, e portanto maçante em alguns momentos.
Tratando-se agora do que diz respeito a qualidade da atuação do elenco, não espere comentários diferentes dos que foram feitos sobre a trilha sonora, pois o trabalho foi tão fraco quanto, veja bem, o Roger Moore, os vilões em geral(como o "inchado" Dr. Kananga) e os outros personagens mais fixos como MoneyPenny e M até foram muito bem, mas a Jane Seymour, nossa! Ela foi diferenciada, nunca vi uma Bond girl tão ruim e sem espírito na minha vida, simplesmente a identidade que ela construiu para a Solitaire foi zero, encenação pavorosa do início ao fim.
E se você chegou até aqui, se prepare, pois eu deixei o pior para o final... Vamos falar agora do roteiro do filme, ao qual foi basicamente o ponto mais fraco do longa, pois não tinha o mínimo de coesão, muito menos coerência, até porque uma história que começa em uma taróloga e que do nada vira uma trama
com traficantes de droga nos EUA,
Em suma é isso, acredito que esse filme veio para começar a deixar claro que Guy Hamilton não era o cara certo para franquia, e que o maravilhoso "007" contra Goldfinger não passou de um "dia de sorte" para ele(Guy Hamilton), ainda assim, não vou depredar tanto "007: Live and Let Die", pois o filme não chega a ser uma catástrofe, mesmo assim, fico bem triste pelo Moore, pois o mesmo(como merecia) poderia ter tido uma estreia de gala como Bond, e não teve, por culpa(principalmente) de terceiros.
007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro
3.5 148 Assista AgoraEm 19 de Dezembro de 1974, em pleno clima de natal, foi lançado o filme 007: Contra o Homem com a Pistola de Ouro, filme que marcou a despedida de Guy Hamilton como diretor de (alguns)filmes da franquia.
Começando a análise pelo o que mais me chamou atenção, vamos falar da atuação dele, Christopher Lee, que simplesmente criou uma identidade para o seu personagem
(Scaramanga) fantástica, um cara que divertiu a todos com o seu talento,
desde o seu primeiro assassinato(no filme), até a sua morte em um tenso duelo com o James
Juntamente com a atuação de praticamente todos os atores, outro ponto que merece destaque são os efeitos especiais desse filme, pois o que não faltou foi cenas de "tirar o
fôlego" nele, podemos dar como exemplo a cena do
James Bond literalmente dando um ''Flip" no carro para alcançar Scaramanga mais rápido
em que Scaramanga voa com seu "carro-avião", com a Mary Goodnight na mala
Se tratando da trilha sonora, só tenho um nome para dizer, John Barry! O cara simplesmente não tem limites, um verdadeiro gênio, todas as músicas que esse cara fez, desde a principal até a secundaria simplesmente "caíram como luva" no filme, um verdadeiro maestro.
Seguindo o âmbito sonoro e falando da dublagem, infelizmente não temos um trabalho como de John Barry, gosto muito da Herbert Richers, mas por exemplo, pra que tirar o Orlando Drummond do Q e colocar como o M? Na verdade, por que tirou o Santa Cruz da dublagem do M? Sim, eu sei que o José Santa Cruz ficou responsável pelo Sheriff Pepper, mas acredito que o mínimo a ser feito, era ter arranjado dublagens dignas para o M e o Q, além disso, por mais que eu também goste muito do trabalho do falecido André Filho, acredito que o Márcio Seixas ainda tinha muita "munição" para queimar como Bond, não que o trabalho do André seja ruim, mas foi outra substituição(dentre as várias que citei) totalmente sem sentido.
No quesito roteiro, por mais que eu tenha gostado muito da atenção que ele deu para construir identidades aos personagens, e por conseguinte, aumentando a autenticidade dos mesmos, acho que a falta de consistência no filme foi um problema muito notável, eu acho que a forma como tudo foi acontecendo, como
primeiro parecia que Scaramanga estava obstinado a matar o Bond, depois se descobre que na verdade ele quer sequestrar um cientista, e depois descobre-se que ele na verdade quer controlar a crise energética do mundo, Sabe?
Concluindo aqui, acho que pelo maior defeito em si do filme(roteiro) fica bem claro o porquê da despedida/saída de Guy Hamilton, ainda assim, o mesmo não deve ser desmerecido, já que a sua contribuição para toda a franquia 007 foi enorme, além de que 007 Man with the Golden Gun não foi um filme tão vexatório, acredito que apenas serviu de aviso(para Guy Hamilton) que seu ponto já tinha chegado.
007: O Espião que me Amava
3.6 157 Assista AgoraEm 7 de Julho de 1977 em plena guerra fria é lançado o filme 007: O Espião que me Amava, que dirigido por Lewis Gilbert, apresentou algumas falhas bem incômodas, ainda assim, não deixou de ser um bom filme para os padrões 007.
Começando nossa análise pela trilha sonora do filme, logo adianto que a mesma é boa, mas para quem estava acostumado com as composições de John Barry dos filmes passados, a diferença é gritante, ainda assim, como já dito, o trabalho feito por Marvin Hamlisch e Carly Simon foi razoavelmente bom, no entanto, sem dúvidas nenhuma, a lacuna deixada por Barry não deixa de ser bem notável.
Não muito diferente da trilha sonora, tem-se a atuação geral do elenco, que sinceramente por mais que tenha sido agradável, a atuação individual de um ator me chamou muito a atenção(negativamente falando), foi ele o Curd Jürgens, que interpretou o vilão principal do filme(Stromberg), e infelizmente não conseguiu desenvolver uma personalidade muito grande ao seu personagem, que certamente era muito importante para toda narrativa do longa, uma pena.
Agora, como total contraponto ao que foi dito até agora, o critério efeitos visuais se mostrou digno ao que veio, fazia tempo que eu não via um James Bond com tanta ação como este, com cenas icônicas como
o Bond saindo com seu carro anfíbio no meio do mar, o Jaws matando um tubarão na base da "dentada",
Outro atributo muito bom da produção do filme é a sua dublagem, que novamente produzida pelo estúdio Herbert Richers e com a equipe já rotineira na franquia, apresentou um alto nível de qualidade, podemos dar destaque ao já falecido Garcia Neto, que por mais que não tenha tido uma boa ajuda do Curd Jürgens, fez muito bem o antagonista principal do filme, Stromberg.
A narrativa do filme por mais que não tenha sido uma grande e fabulosa obra prima, não comprometeu, não apresentou furos de roteiros e nem inconsistências, tanto que o que mais me chamou atenção nessa parte do filme(roteiro do filme), foi a presença da Major Anya Amasova, "Bond girl" que participou do filme de forma coesa a todo momento, além de ter construído uma identidade muito bacana para sua personagem.
Em suma é isso, por mais que este filme essencialmente esteja muito longe de ser perfeito, coisas boas podem ser "levadas" dele, como a estreia do Jaws, vilão mais do que histórico para o 007, avanço considerável nos efeitos visuais e muito mais, ainda assim, fica o alerta para que defeitos que possam ser evitados, que sejam evitados! Nesse ritmo não falta muito para termos filmes 007 cada vez melhores.
007: Os Diamantes são Eternos
3.4 159 Assista AgoraEm 14 de dezembro de 1971, Sean Connery, no que seria sua ultima atuação como Bond, estreou o polêmico filme 007: Os Diamantes são Eternos, mas por quê polemico? Pois bem, vamos explicar.
Ora, falando primeiramente da atuação do elenco no filme, creio que só há 1 ponto para se destacar, que foi a interpretação de Charles Gray, como Blofeld, onde acredito que o mesmo não se encaixou como antagonista principal do filme, na minha visão, desde que Donald Pleasence(Blofeld em "Com 007 Só Se Vive Duas Vezes") foi apresentado, deveria ter seguido com ele até o máximo possível na franquia, só lamento que na verdade o que foi feito foi uma lambança total com o personagem(Blofeld).
Diferentemente do quesito atuação, a trilha sonora de Diamantes são eternos veio em outro patamar, John Barry não brinca em serviço, cada trilha é uma melhor do que a outra, simplesmente o talento desse cara não tinha fim, além dele Shirley Bassey também merece destaque, já que performou "Diamonds Are Forever" de maneira muito singular.
Outros elementos do filme que também melhoraram bastante(principalmente se comparado aos antecessores) foi os efeitos visuais, critério que eu vinha criticando muito nos filmes passados, e que nesse longa deu um belo salto, através de cenas de ação e outros elementos especiais muito mais eletrizantes e objetivos, como exemplo, temos aquelas cenas da
morte falsa do Blofeld naquela espécie de "gosma", o satélite a laser explodindo o submarino,
Explanando agora o que abrange a dublagem, como novamente foi dirigida pela Herbert Richers, que vem fazendo um bom trabalho na franquia há tempos, mais uma vez tivemos uma alta qualidade neste quesito.
E deixando o pior para o final, vamos falar do roteiro deste 007, que com uma história rasa e sem dinamicidade ficou dentre todos os atributos, o pior, fatores como
aproveitamento ruim da organização Spectre, péssima coerência em relação ao filme passado(considerando que esse longa era pra ser uma continuação legitima de 007 - A Serviço Secreto de Sua Majestade)
Bem, considerando o que Sean Connery representa para toda a franquia 007, realmente fico triste que ele não tenha tido uma despedida de luxo como merecia, ainda assim o que foi visto nesse filme não foi um total vexame e o filme até é assistível, de fato foi bom enquanto durou Sir. Sean Connery, meus parabéns por ter sido tão histórico interpretando o querido Bond(quero dizer, James Bond).
Moscou Contra 007
3.7 198 Assista AgoraEm 10/10/1963 estreava Moscou contra 007 no mundo todo, o segundo filme James Bond da franquia oficial, que por mais que tenha sido bem importante historicamente falando, foi um pouco menos do que se esperava como filme, mas vamos detalhar um pouco mais os motivos que levaram a isso.
Começando nosso review desse clássico falando da trilha sonora, já adianto que os resultados são para ficar-se de boca aberta, From Russia with love e as demais músicas complementares compostas por John Barry são estupendas, o cara realmente tinha uma maestria singular, além dele ainda teve a ilustre presença do Britânico Matt Monro, que cantou a trilha principal com uma competência enorme.
E como esperado, ao que se refere à dublagem, novamente o estúdio Herbert Richers fez um bom trabalho, os veteranos Márcio Seixas, José Santa Cruz e Marly Ribeiro fizeram novamente seu trabalho como manda o figurino, ademais ainda teve a estreia do Orlando Drummond como Q(também estreante) e que também foi de alta qualidade, creio que a única dublagem que eu fiquei com um pouco de "desconfiança" foi a do Darcy Pedrosa, como Blofeld, que como
não teve seu rosto mostrado em nenhum momento do filme, não possibilitou fazer uma avaliação tão profunda do trabalho de Darcy,
Seguindo a linha do que foi citado anteriormente, o roteiro do filme, também apresenta uma ótima qualidade, com a entrada de vez da organização spectre no universo 007, o longa teve um enredo bom e que diferentemente do filme anterior(007 contra o satânico Dr. No), teve 3 antagonistas, o Blofeld(chefe da Spectre, aparentemente), Rosa Klebb(agente da Spectre) e Red Grant(assassino profissional da Spectre) que juntos, deram muito trabalho ao Bond, principalmente(na minha visão) o Red Grant que
durante o filme todo foi só seguindo e observando Bond de longe, para no final morrer numa luta super tensa, em pleno vagão de trem
Agora como nem tudo é perfeito nesse filme, vamos começar a falar dos seus defeitos, onde o primeiro(defeito) que vamos citar é a questão dos efeitos especiais, que foram ainda piores do que o filme passado, novamente por causa da pouca quantidade dos mesmos, onde quase não aconteceram, e que quando aconteceram(como exemplo, temos aquela cena final, onde
tem aquela perseguição com as lanchas, com gasolina, incêndios e explosões
E por último vamos falar da atuação dos personagens, que diferentemente dos efeitos visuais, não foi tão ruim, na verdade acredito que só não foi perfeita por causa da atuação de Lotte Lenya, que por mais que seja uma boa atriz, que até Oscar tem, creio eu que ela não estava nos seus melhores dias,
a título de exemplo temos aquela cena de sua morte, na minha visão aquela parte ficou muito forçada por parte de Lenya, chegando a ser grotesca,
Concluindo a análise acredito que no geral Moscou Contra 007 foi um filme razoavelmente legal, por mais que a maioria dos erros do filme pudessem ter sido evitados, creio que para o segundo filme da franquia em plena década de 60 alguns erros são esperáveis(não perdoáveis).
007 Contra o Satânico Dr. No
3.7 293 Assista AgoraBem, como falar da franquia James Bond, sem falar do filme do Dr. No, onde tudo começou, óbvio, há sim alguns poucos defeitos! Mas por tudo que esse filme representa, o que ele fez o James Bond se tornar, o mesmo tem meu respeito agora e sempre.
Começando aqui minha crítica, primeiramente da atuação da equipe, realmente foi um ponto(atuação da equipe) que me chamou muito a atenção, Sean Connery em seu primeiro filme, simplesmente parecia que já nasceu para ser o James Bond, creio que esta foi de longe uma das melhores estreias, se não a melhor, entre todos os atores que já fizeram o James Bond, além do Connery, Ursula Andress foi outra profissional que também se destacou bastante como a primeira "Bond Girl" da história, uma atuação de gala que também merece ser ressaltada, e por último, mas não menos importante, temos nada mais, nada menos que Joseph Wiseman, o lendário Dr. No, que deu uma identidade ao seu personagem de forma que para sempre, ficará na memória de qualquer um que tenha o visto.
Se tratando agora dos efeitos especiais do filme, temos um primeiro defeito, que é a sua quantidade, infelizmente o filme teve poucas cenas de grande impacto, algumas destas como
a aranha atacando o Bond, a morte do Dr. No e a explosão da ilha, no final do filme,
No que se refere à trilha sonora, seria um erro eu falar que a mesma está ruim, ou com qualidade questionável, mas falando de forma pessoal, eu não gosto dos gêneros Jamaicanos Ska e Mento, e se você assistiu esse filme, deve saber que o longa esta repleto deles, mesmo assim, acho que o que deu uma salvada na trilha no geral foi a música principal do 007 orquestrada por John Barry, estava sensacional, não atoa que sua base é usada até hoje em praticamente todos os 007.
Seguindo nessa linha, de elementos que podemos ouvir, vamos falar da dublagem desse James Bond, onde mais uma vez o estúdio Herbert Richers demonstrou sua qualidade, com a presença de dubladores como o lendário Márcio Seixas, Vera Miranda, Dário de Castro e o famoso Mauro Ramos, o filme teve uma (re)dublagem de peso.
Para finalizar com chave de ouro, vamos falar do ótimo roteiro do filme, que apresentou diversas características para poder ser realmente considerado bom, como a sua própria narrativa, que mesmo simples, se mostrou coesa e coerente a todo momento, ainda assim, acredito que o ponto chave para melhorar de vez o discorrimento de toda a obra, foi a miniapresentação dos personagens mais recorrentes logo no início do filme(como o Bond, Moneypenny e M), que durou por volta de 15 minutos e já conseguiu dar uma boa identidade ao público sobre cada personagem, Ok, mas agora você deve estar pensando... Mas porque essa pequena apresentação foi tão importante? Simplesmente, porque estamos no primeiro filme da franquia, e sem dúvidas nenhuma, é valoroso por parte dos roteiristas que se dê uma noção sobre cada personagem da obra antes mesmo de a narrativa principal do filme começar, o que foi exatamente o que aconteceu em 007: Contra o Satânico Dr. No.
A partir do que foi dito, acredito que fica claro que certamente a franquia James Bond começou com o pé direito, e que os poucos defeitos que se teve podem ser perdoados sem problema algum, até porquê, reitero que se tratando do primeiro filme da franquia(e de uma baita franquia cá entre nos), o mesmo tem meu respeito agora, e sempre.
007 Contra Goldfinger
3.8 255 Assista Agora007: contra Goldfinger, que filme maravilhoso! lançado em 1964, foi o terceiro filme oficial da franquia 007, com a ilustre presença de Sean Connery tivemos aqui um dos melhores filmes James Bond de todos o tempos.
Deixando a enrolação de lado e começando a crítica ao filme, vamos primeiramente falar da espetacular dublagem(versão da TV paga e streaming) desse longa-metragem, que com a participação de Marcio Seixas como Bond e Mauro Ramos como Goldfinger apresentou um nível altíssimo de qualidade.
Falando agora da trilha sonora, acredito que novamente temos um ponto a dentro no filme, pois praticamente todas as músicas do começo ao fim, se manterem em boa qualidade, podemos ainda, dar destaque à música Goldfinger, a trilha principal do filme, que performada por Shirley Bassey acrescentou um tom muito agradável à toda obra em si.
Comentando não mais acerca de efeitos sonoros, e sim visuais, tem-se(novamente) um bom trabalho feito, cenas como
do raio laser, que ia cortando o Bond ao meio, o ODDJOB sendo eletrocutado na luta final, além da Jill Masterson toda encoberta de ouro
No tocante a qualidade de atuação dos atores, tudo estava perfeito, Sean Connery fazendo novamente um fabuloso trabalho como 007, Fröbe também, que mesmo sem saber falar inglês(o que poderia dificultar sua interpretação e sinergia com o filme) interpretou muito bem Goldfinger, além de todos os outros. Em contrapartida ainda acho que o meu destaque vai mesmo para o Harold Sakata, que mesmo sem nunca ter trabalhado como ator, fez com que seu ODDJOB fosse único e autêntico de maneira excepcional.
Terminando os critérios críticos agora, vamos falar da narrativa do filme, que contou com uma trama que parecia simples, mas que foi se desenvolvendo de forma impar, pois a forma com que
foi revelado que Goldfinger na verdade queria "estragar" todo ouro dos EUA e assim conseguir um monopólio desse minério, foi sendo mostrada de forma muito natural e coerente, e portanto, merece aplausos.
Bem, realmente finalizando aqui minha análise, acredito que minha visão sobre esse filme ficou bem elucidada, se não ficou, te digo agora: esse filme é perfeito! procurar grandes defeitos nesse longa é como "procurar chifre em cabeça de cavalo", não adianta! Óbvio que deve ter defeitinhos pontuais e outro probleminhas, mas nada pode tirar o valor dessa obra de arte! simplesmente, 007: contra Goldfinger.
007: O Mundo Não É O Bastante
3.3 159 Assista Agora007: O Mundo Não É O Bastante, com mais outra ilustre apresentação de Pierce Brosnan como Bond, mas como podemos avaliar o ultimo filme do século XX da saga James Bond? Pois bem, vamos começar a análise para descobrir.
Acho que o mais importante ponto que vamos citar agora(e o que mais me incomodou no filme) foi a simplicidade que teve a trilha sonora desse 007, para iniciar podemos citar logo de cara a trilha principal, The World Is Not Enough da banda Garbage, que foi bem fraca na minha visão, uma música totalmente sem graça e maçante, sinceramente não gostei nada, outras músicas secundárias até tentam dar uma blindada em si na trilha geral do filme, mas a verdade é que toda soundtrack em sua totalidade estava bem abaixo.
Em contraste grande com a trilha sonora, tem-se a dublagem do filme, ao qual foi de muito boa qualidade, a presença de belíssimos dubladores como Júlio Chaves(Renard), Geisa Vidal(como nova M) e o recorrente Feier Motta, além de muitos outros certamente deram uma grande incorporada ao filme com suas presenças.
Falando agora da história do filme em si, acredito que temos algumas observações à se fazer, a primeira delas é
por que o James Bond foi fazer uma missão de proteção? realmente durante o filme é explicado a periculosidade do Renard e ninguém está negando isso, mas na minha visão ser um guarda-costas da filha de um rico petroleiro morto não é bem a função de um espião secreto, não é mesmo? me parece que realmente faltou criatividade para os diretores na hora de escolher a trama do filme,
Christmas Jones(Denise Richards) no filme, que simplesmente "deu as caras" já na metade do filme, de maneira super breve e mal feita, que inevitavelmente teve como resultado não conseguir se desenvolver durante a narrativa, ficando no final uma personagem que assumiu um posto importante(parceira do Bond), mas que não subiu os "degraus" necessários para está aonde esteve,
Bem, seguindo a mesma linha do roteiro, há o critério da atuação de toda a equipe do filme, e aqui, temos algumas coisas para se destacar, a primeira profissional que vamos citar é Denise Richards, que interpretou a Christmas Jones no longa, e bem, como pode ter sido visto no que falei no 4 parágrafo, a mesma não teve como se desenvolver por uma falha dos diretores do filme, portanto tivemos uma atuação bem fraca de Richards, outro estreante que me parece não ter caído muito bem na boca do povo, foi o John Cleese como R(ajudante do Q e supostamente seu sucessor), a sensação que eu tive com sua atuação é de que o mesmo basicamente não se encaixou no filme, aparentou-me não ser o cara certo para ocupar um lugar tão importante quanto o do nosso querido Q, eu diria que seu trabalho é incompatível para tal. Para finalizar vamos citar a Francesa Sophie Marceau ao qual interpretou a Elektra, a mesma foi um destaque em minha visão, adicionou bastante melancolia ao seu personagem e fez um baita trabalho, que talento essa Sophie tem. Já os demais atores recorrentes da franquia como o Brosnan, a Dench, o Llewelyn e outros, continuaram mantendo um ótimo nível, como de praxe.
Tratando agora da questão dos efeitos visuais do filme, achei tudo muito bem feito, certamente espere muitas cenas de ação aqui, com diversas explosões, lutas e tudo mais, acredito que a cena(momento) que mais gostei foi toda a luta
entre o Renard e o Bond no submarino, aquela parte foi de arrepiar! A própria morte do Renard que acontece por aqueles trechos também foi de tirar o folego.
Finalizando a crítica por aqui, minha opinião no geral é que 007: O Mundo Não É O Bastante é um filme razoável, pois por mais que alguns defeitos precisem ser ajustados imediatamente, outros pontos precisam apenas de continuidade, sinceramente acredito que para o último filme do século XX da saga, deveriam ter fechado o mesmo com chave de ouro, infelizmente não foi isso que aconteceu.
007 Contra GoldenEye
3.6 269 Assista AgoraEm 13/11/1995 é lançado um novo filme do James Bond, um filme para dar um alívio aos diretores após o fracasso antecessor com Timoty Dalton, bem, vamos lá analisar essa belezura.
Começando o review pela dublagem, achei-a muito agradável, Feier Motta é um monstro dublando o Pierce Brosnan, muito bom mesmo, outra dublagem que merece destaque era da antiga estreante Judi Dench como M, onde a mesma foi dublada por a falecida Nelly Amaral, não foi uma dublagem de gala sendo bem sincero, mas foi bem bacana de ter visto a Nelly como M, que Deus a tenha.
Seguindo o fluxo sonoro chegamos na trilha sonora, o que pra mim sinceramente foi um divisor de águas nesse filme, achei todas as músicas muito discretas e sem espírito em suas cenas, acho que faltou uma incorporada na trilha sonora em si, um planejamento melhor(um pouco mais ousado), eu diria.
Na parte que toca os efeitos gráficos do filme, acredito que é talvez a melhor parte do mesmo, pois todas explosões, tiros,
o próprio laser do satélite Goldeneye
Falando agora da atuação do elenco, acredito que todos se saíram bem, com exceção de Gottfried Johh, que as vezes parecia pouco inspirado como Ourumov se comparado aos demais atores do elenco, mesmo assim ficou longe de ser ruim, por outro lado falando agora da nova M(Judi Dench), a mesma merece destaque, pois começou com o pé direito na sua estreia com um personagem de peso na franquia, ainda assim meu "M" preferido continua sendo o ancião Bernard Lee, mas sem dúvidas Dench teve uma bela atuação.
Em relação à historia do filme, julgo bem bacana, acho que a forma como a narrativa foi contada foi bem interessante, parecendo no princípio uma história bem simples, mas que foi se tornando bem profunda,
simplesmente James Bond teve três vilões nesse filme, claro que o principal era o Alec Travelyan(o 006), mas a Xenia teve uma
importância muito grande, o Ourumov nem se fala, creio que a forma como todos esses vilões se relacionaram foi muito coesa e benéfica ao filme,
Como pode ter sido percebido no review, 007: Contra GoldenEye, que virou até um baita jogo de videogame, veio mesmo para salvar a franquia, após o fracasso que foi o segundo filme de Timolty Dalton, retornou-se um filme realmente muito bom, parabéns aos dirigentes pela reação que tiveram com Goldeneye e ter evitado o pior para o nosso agente britânico favorito.
007: O Amanhã Nunca Morre
3.3 158 Assista Agora007: o amanhã nunca morre, mas um bom filme do nosso espião secreto favorito, obviamente, há sim alguns defeitos pontuais a se detalhar, portanto vamos logo parar de perder tempo.
Para começar com o pé esquerdo vamos começar destacando a dublagem, acredito que foi o revés desse filme, sinceramente não gostei dessa dublagem do Leonardo Camilo como 007, achei meio incompatível com o Pierce Brosnan, de resto, os demais personagens com uma boa qualidade neste quesito.
Na parte da trilha sonora, na minha visão, um trabalho bem bacana, Tomorrow Never dies de Sheryl Crow tá bem longe de ser destaque na franquia 007, mas não chegou a comprometer, além do mais a alta qualidade nos efeitos sonoros e outras musicas secundárias dispensam comentários de tão bom.
Analisando os efeitos especiais, acredito que voltamos a declinar, ao meu ver para um filme de 1997, algumas cenas ficaram um tanto quanto exageradas, por exemplo,
a cena do James controlando o carro pelo celular,
Falando da atuação do elenco acredito que todos fizeram um bom trabalho, Pierce Brosnan mais uma vez impecável, talvez o melhor 007 das telinhas, além do Jonathan Pryce que desempenhou um trabalho magnífico como o grande vilão do filme, a forma como Pryce interpretou o Elliot Carver parecia muito natural, a maneira como ele se encaixou com o antagonista, pareceu que nasceu pra interpretá-lo, atuação sensacional.
Partindo para o ponto que toca a história do filme, achei bem agradável, foi contada de maneira bem explicativa e coesa, gostei muito desse viés de mostrar a ganância de barões da mídia em ser os grandes donos do mundo e da verdade, pensando bem, o filme tem até uma boa crítica social, muito bom mesmo.
Finalizando aqui, volto a repetir, 007: O Amanhã Nunca Morre é um bom filme, mesmo com os defeitos citados, acredito que o talento do Pierce Brosnan ajudou muito, esse cara como 007 é "brincadeira" de bom, os diretores, caso melhorassem o que foi citado, a tendência seria um ótimo filme posterior à este.
007: Um Novo Dia Para Morrer
3.2 246 Assista Agora007 - Um Novo Dia Para Morrer, aqui se marca a despedida do James Bond de Pierce Brosnan(e também do nosso querido Q), um ótimo James Bond, que poderia ter tido uma despedida um pouco melhor na minha opinião, não diria que foi um vexame ou algo do tipo, mas de fato uma despedida mais "honrosa" poderia ter sido feita.
Começando o review pela dublagem, um bom patamar, todas incluindo a do James, M, Moneypenny, Jinx e até do Graves estavam muito boas, portanto nada a reclamar nesse ponto.
Falando agora da trilha sonora, até achei boa no geral, uma pena que a musica principal(Die Another Day) tenha sido tão ruim, simplesmente parecia música de loja de roupa feminina, algo totalmente descoincidente com a franquia 007, acho que tirando essa main music(música principal), as demais músicas e efeitos sonoros estavam bem legais.
Partindo agora para os efeitos especiais, assim como a anterior trilha sonora, não gostei!
Na minha visão, ficou algo muito forçado e exacerbado, algumas partes como
o Coreano com a cara deformada, aquela arma no espaço e o carro invisível
Entrando agora no campo da edição, acho que o filme é bem agradável, todas as cenas foram relativamente bem montadas, a historia correu de maneira coesa, nenhuma parte do filme ficou solta ou meio desatrelada com o resto, não foi uma edição de gala, mas não me lembro de nada tão ruim para pontuar.
Finalizando agora vamos falar da historia do filme,
que na minha opinião foi ate bem escrita, mas quando foi para trás das câmeras, caiu um pouco de qualidade, pois a atuação principalmente da Jinx e do Graves, foram muito fracas, a Halle Berry deixou seu personagem bem sem espirito, uma atuação fraquíssima, enquanto que Stephens quis deixar seu personagem(Graves) com espirito demais e o resultado foi um vilão com um sarcasmo totalmente forçado, algo ruim de se ver.
Concluindo aqui fiquei um pouquinho frustrado pelo Pierce Brosnan, que teve sua despedida bem abaixo do que poderia ser, nada humilhante, ou que vai estragar seu legado, mas se a gente por exemplo comparar Goldeneye com esse filme, chega a ser humilhação, eu também diria que a saída do nosso original Q(ator Desmond Llewelyn no caso, que infelizmente faleceu em um acidente de carro) impactou bem mais do que todos pensavam, eu diria que esse filme encerra um grande ciclo.
007: Quantum of Solace
3.4 683 Assista Agora007 - Quantum of Solace, nunca pensei que um filme do 007 se rebaixaria tanto ao seus antecessores, sinto muito pelo Daniel Craig que é um baita James Bond que teve que lidar com escolhas simplesmente descabidas dos produtores e diretores deste filme, nesse filme em específico realmente fico bem triste, realmente poucas coisas se salvam.
Começando a análise pela dublagem, minhas congratulações, foi um dos pontos bons do filme, a troca de dublador do 007 que teve do filme anterior para esse Quantum of Solace, me aparentou bastante agradável, uma dublagem já boa que ficou ainda melhor.
Falando da parte sonora tem-se a trilha sonora, que gostei bastante! As músicas de fundo contribuíram bastante nas cenas de maior ação, sem falar das musicas latinas que tocam em momentos,
quando Bond chega a Bolívia e em alguns momentos no Haiti
Agora, chegando na parte dos efeitos visuais, as coisas começam a desencantar, nunca pensei que ia falar mal de efeitos especiais de um filme do James Bond, mas aqui estou eu, Quantum of Solace nessa parte(visual) é um filme muito "insosso",
há pouca explosões e poucas cenas impactantes(levando em comparação principalmente seu antecessor Cassino Royale), a única cena que eu achei decente(na parte visual) foi a que o Bond cai de cabeça para baixo pendurado numa corda, tirando essa, nada de muito relevante ou algo digno de um padrão de filmes 007.
Partindo para a edição do filme, não espere nada diferente, uma total ilusão, o filme tem cenas desconexas, uma progressão totalmente desorganizada, fazendo tudo ficar confuso, parece ser um filme que teria que levar 3 horas para ser bem contado e como se tentou comprimir isso a apenas 1 hora e 50 minutos, resultou-se em algo desagradável, confuso e desalinhado.
Para finalizar cito o roteiro do filme, que seguindo as rédeas da edição foi bem confuso,
por que em primeiro lugar na minha visão esse filme era pra ser uma completa continuação do outro(e até foi nos primeiros momentos), sendo que ao decorrer do filme a história vai se tornando mais independente, e ficou meio que desconexo a parte que era pra ser uma continuação e a parte mais independente, o que tornou a historia bagunçada ao meu ver,
Em suma, sinto muito, muito mesmo por a franquia 007 ter tido um filme tão abaixo como este, Cassino Royale salvou Craig, pois se ele tivesse dependido de Quantum of Solace ia ser mais criticado do que merece.
007: Cassino Royale
3.8 881 Assista AgoraFilme em geral não foi um dos melhores, A estreia de Daniel Craig podia ser melhor, porém não foi de se jogar fora, tendo muitos aspectos positivos e até inovações.
Acho que o que mais me irritou no filme foi a dublagem, a dublagem do 007 do Daniel Craig estava horrorosa, nada condizente com a voz do ator e soava bem estranho.
Seguindo nessa linha sonoplasta, também não gostei muito da trilha sonora, achei a musica estranha para o padrão 007, minha sensação foi que tentaram inovar, porém ficou esquisito.
Em questão do enredo em si, eu achei bastante diferente, senti muita falta daqueles personagens icônicos como o Q, a MoneyPenny, então acho que esse filme foi um baque para todos os fans, o próprio romance com a Vesper, que acaba terminando em sua morte, o 007 se apaixonando daquele jeito, foi algo muito estranho pra mim, principalmente se levarmos em conta seus outros filmes, no mais eu acho que o foco nas disputas em cassino foram de fato inovadoras, quase todos os filmes o 007, jogava em cassinos, sendo que aquilo nunca tinha sido tão explorado como foi nesse filme, onde o jogo definia toda a missão, muito interessante isto.
Em questão dos efeitos visuais o filme é impecável, aquela cena de luta no alto foi de pura adrenalina e fala por si só como foi o resto do filme nesse quesito.
Outro ponto a ser levado em conta é a edição do filme, todas as cenas nos jogos de cassino, desenvolvem uma tenção muito boa ao telespectador, todo o clima de jogo etc.
Enfim uma entrada Daniel Craig que foi boa, podia ter sido melhor, os diretores inventaram muito, talvez se tivessem tentado ''inovar'' só algumas coisas e o resto fizesse mais o ''feijão com arroz'', o filme não soaria estranho em algumas partes.
007: Operação Skyfall
3.9 2,5K Assista AgoraTalvez um dos melhores filmes do Daniel Craig como 007, o filme diferentes dos outros da franquia vem decorrendo de uma continuidade sempre dos outros, tudo no filme é praticamente perfeito, uma dublagem excelente, efeitos visuais e imagem sensacionais, a trilha sonora é praticamente a melhor já feita para os filmes da franquia e o filme de fato entretém muito o espectador,
acho que o único ponto que podia ser mais explorado é quando o Bond ''morre'', acho que podia ter contado quem salvou ele, como foi o decorrer daquele episódio do filme, enfim dentre o filme todo acho que esse é o único defeito
Com a volta da querida Moneypenny, e aquele escritório onde fica o chefe do Bond.