É interessante perceber que o título em português nega parte do que o filme diz. Afinal, o longa fala justamente de ações que não terminam na reação imediata, aquelas que tem consequências posteriores.
Enquanto a direção carrega no melodrama e nos excessos, o roteiro se apoia em uma tese ingênua e abusa de exemplos simplistas e metáforas grosserias, resta a Sean Penn e Dakota Fanning seguraram (muito bem, por sinal) as pontas – o mesmo não pode ser dito de Michele Pfeiffer.
Cronenberg entrega um de seus melhores trabalhos. Com um roteiro esperto, direção elegante e elenco primoroso, Marcas da Violência é uma sólida provocação sobre a ligação entre a natureza humana e a violência.
O filme acaba sendo o que parecia que iria ser: um Chan-wook Park diluído. Embora o diretor mantenha sua estética curiosa, faltou ao filme um roteiro com desenvolvimento de trama menos óbvio e personagens mais bem delineados.
O diretor pega as fórmulas do gênero suspense-terror (cassa mal asombrada, pouca luz, fantasmas...) e as utiliza com inteligência e eficiência. Além do mais, Kidman brilha e o roteiro bem estruturado entrega um final de primeira linha.
Kathryn se recusa a enaltecer ou distorcer a guerra. Com isso e graças a sua extrema segurança na direção, ela consegue equilibrar cenas de tensão com belíssimos momentos para reflexão. Um triunfo!
Esse é um daqueles filmes de arte que não tem vontade alguma de serem minimamente acessíveis ou compreendidos. Aceitando isso, entende-se que o diretor cria um longa de memórias pessoais que exaltam o ser humano e a natureza, dando destaque para temas como a fuga no sexo, o embate entre classes e provocações religiosas. Algumas cenas são muito interessantes, realmente dotadas de forte teor metafórico, mas há muitos momentos que soam desconexos, soltos mesmo e de impacto moderado. Enfim, trata-de de um filme bastante irregular, mas para quem quer experimentar algo completamente fora dos padrões é mais que recomendável.
É uma irregularidade sem fim. No geral, eu não gostei, mas reconheço o talento dos dois protagonistas e algumas passagens são inteligentes, mas há também tantos momentos que beiram ao constrangimento. Algumas histórias são longas demais, outras poderiam ser mais bem aproveitadas e ainda há as que nem precisavam existir. O mais interessante é o final, que vai irritar muita gente, mas a ideia é justamente provocar. De certa forma, é um tapa na cara dos machões de plantão.
É um filme lento, estranho, um tanto quanto pretensioso e onde nem tudo se explica, ou seja o filme definitamente não é para todos os gostos, mas Tio Boonmee é uma experiências cinematográfica interessante que sabe usar os mecanismos do cinema para gerar cenas absolutamente surpreendentes. Não dá para saber quanto temos de filme tailandes e quanto temos de caráter autoral próprio do diretor, porque o cinema desse país raramente chega ao Brasil, mas se percebe que Apichatpong Weerasethakul sabe usar a linguagem do cinema, seja em termos de narrativa, seja em tornos de imagens e sons. Vale destacar também a naturalidade que ele filma ações banais e o sobrenatural.
Atualmente perebe-se como esse documentário é um registro elegante, seguro e inteligente dos batidores do show e da vida de Madonna. Se a autencidade de algumas cenas são questionáveis, o documentário compensa com cenas excepcionais como a com Kevin Costner e a resposta ao Vaticano.
Uma comédia deliciosa, super agradável e divertida de ver. Tony Curtis sabe alternar muito bem os dois personagens, Jack Lemmon estar absolutamente convincente como Daphne e a adorável Marilyn Monroe espalha charme. Com esse ótimo trio, o filme trata de alguns temas, como as diferenças entre o homem e a mulher, com inteligência e bom humor sem cair em ofensas ou exageros. Tudo é feito da maneira mais delicada e sensível possível. É interessante também perceber como alguns temas, situações e personagens influenciaram as comédias seguintes. Isso sem comentar a frase genial que fecha tudo com chave de ouro.
Com belíssimas interpretações de Nicole Kidman, Meryl Streep e Julianne Moore, direção elegante e um roteiro adaptado impecável, “As Horas” é um grande filme sobre a mulher, a vida e a literatura. Com certeza, pesado, mas por isso mesmo se torna um forte soco no estômago.
Além do roteiro seguro e inventivo, da direção de personalidade, do ótimo elenco (destaque para Tom Cruise e Julianne Moore) e da bela trilha sonora com as canções da Aimee Mann, "Magnolia" se destaca por fugir dos clichês dos filmes com histórias cruzadas, onde tudo é muito encaixadinho e os personagens não tem profundidade e são apenas peças de um jogo friamente calculado.
Normamelmente musicais tem momentos musicais super bem produzidos e executados e isso, claro, tem muito em Chicago, mas o que surpreende é a delicadeza e inteligência como o diretor e o roteiro trabalham os temas e relaciona com o glamour dos musicais. Destaque também para elenco, todos atores em interpretações inspiradas e exuberantes.
A Meryl Streep estar sensacional e a maquiagem é impecável, apenas não espere grande coisa do resto do filme, que é competente, apenas um tanto quanto irregular.
É um daqueles filmes completamente sem noção. É uma estranha e interessante mistura de American Pie com filme de ficção científica com filme de arte. Enfim, uma experiência controvérsia, mas bem diferente. Vale experimentar.
Amor Fora da Lei
3.1 91 Assista AgoraMe lembrou muito Terrence Malick em início de carreira, mas não me impacto.
O Lugar Onde Tudo Termina
3.7 857 Assista AgoraÉ interessante perceber que o título em português nega parte do que o filme diz. Afinal, o longa fala justamente de ações que não terminam na reação imediata, aquelas que tem consequências posteriores.
Uma Lição de Amor
4.3 1,6KEnquanto a direção carrega no melodrama e nos excessos, o roteiro se apoia em uma tese ingênua e abusa de exemplos simplistas e metáforas grosserias, resta a Sean Penn e Dakota Fanning seguraram (muito bem, por sinal) as pontas – o mesmo não pode ser dito de Michele Pfeiffer.
Marcas da Violência
3.8 400 Assista AgoraCronenberg entrega um de seus melhores trabalhos. Com um roteiro esperto, direção elegante e elenco primoroso, Marcas da Violência é uma sólida provocação sobre a ligação entre a natureza humana e a violência.
Segredos de Sangue
3.5 1,2K Assista AgoraO filme acaba sendo o que parecia que iria ser: um Chan-wook Park diluído. Embora o diretor mantenha sua estética curiosa, faltou ao filme um roteiro com desenvolvimento de trama menos óbvio e personagens mais bem delineados.
Os Outros
4.1 2,5K Assista AgoraO diretor pega as fórmulas do gênero suspense-terror (cassa mal asombrada, pouca luz, fantasmas...) e as utiliza com inteligência e eficiência. Além do mais, Kidman brilha e o roteiro bem estruturado entrega um final de primeira linha.
Guerra ao Terror
3.5 1,4K Assista AgoraKathryn se recusa a enaltecer ou distorcer a guerra. Com isso e graças a sua extrema segurança na direção, ela consegue equilibrar cenas de tensão com belíssimos momentos para reflexão. Um triunfo!
Lovelace
3.4 548 Assista AgoraAmanda estar ótima, a história é interessante e a reviravolta empolga, mas o roteiro é rasteiro, tudo fica muito superficial e unilateral.
Dois Dias em Nova York
2.9 108O embate cultural é caricatural demais e o romance que fica para escanteio sofre com a falta de química entre Deply e Rock.
Luz Depois das Trevas
3.6 52Esse é um daqueles filmes de arte que não tem vontade alguma de serem minimamente acessíveis ou compreendidos. Aceitando isso, entende-se que o diretor cria um longa de memórias pessoais que exaltam o ser humano e a natureza, dando destaque para temas como a fuga no sexo, o embate entre classes e provocações religiosas. Algumas cenas são muito interessantes, realmente dotadas de forte teor metafórico, mas há muitos momentos que soam desconexos, soltos mesmo e de impacto moderado. Enfim, trata-de de um filme bastante irregular, mas para quem quer experimentar algo completamente fora dos padrões é mais que recomendável.
Os Infiéis
2.6 116 Assista AgoraÉ uma irregularidade sem fim. No geral, eu não gostei, mas reconheço o talento dos dois protagonistas e algumas passagens são inteligentes, mas há também tantos momentos que beiram ao constrangimento. Algumas histórias são longas demais, outras poderiam ser mais bem aproveitadas e ainda há as que nem precisavam existir. O mais interessante é o final, que vai irritar muita gente, mas a ideia é justamente provocar. De certa forma, é um tapa na cara dos machões de plantão.
Tio Boonmee, Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas
3.6 196 Assista AgoraÉ um filme lento, estranho, um tanto quanto pretensioso e onde nem tudo se explica, ou seja o filme definitamente não é para todos os gostos, mas Tio Boonmee é uma experiências cinematográfica interessante que sabe usar os mecanismos do cinema para gerar cenas absolutamente surpreendentes. Não dá para saber quanto temos de filme tailandes e quanto temos de caráter autoral próprio do diretor, porque o cinema desse país raramente chega ao Brasil, mas se percebe que Apichatpong Weerasethakul sabe usar a linguagem do cinema, seja em termos de narrativa, seja em tornos de imagens e sons. Vale destacar também a naturalidade que ele filma ações banais e o sobrenatural.
Na Cama com Madonna
3.7 151Atualmente perebe-se como esse documentário é um registro elegante, seguro e inteligente dos batidores do show e da vida de Madonna. Se a autencidade de algumas cenas são questionáveis, o documentário compensa com cenas excepcionais como a com Kevin Costner e a resposta ao Vaticano.
Os Amantes Passageiros
3.1 648 Assista AgoraNão é uma obra-prima (e nem pretendia ser), mas um filme de Almodovar é sempre uma viagem louca e cativante.
Quanto Mais Quente Melhor
4.3 853 Assista AgoraUma comédia deliciosa, super agradável e divertida de ver. Tony Curtis sabe alternar muito bem os dois personagens, Jack Lemmon estar absolutamente convincente como Daphne e a adorável Marilyn Monroe espalha charme. Com esse ótimo trio, o filme trata de alguns temas, como as diferenças entre o homem e a mulher, com inteligência e bom humor sem cair em ofensas ou exageros. Tudo é feito da maneira mais delicada e sensível possível. É interessante também perceber como alguns temas, situações e personagens influenciaram as comédias seguintes. Isso sem comentar a frase genial que fecha tudo com chave de ouro.
As Horas
4.2 1,4KCom belíssimas interpretações de Nicole Kidman, Meryl Streep e Julianne Moore, direção elegante e um roteiro adaptado impecável, “As Horas” é um grande filme sobre a mulher, a vida e a literatura. Com certeza, pesado, mas por isso mesmo se torna um forte soco no estômago.
Magnólia
4.1 1,3K Assista AgoraAlém do roteiro seguro e inventivo, da direção de personalidade, do ótimo elenco (destaque para Tom Cruise e Julianne Moore) e da bela trilha sonora com as canções da Aimee Mann, "Magnolia" se destaca por fugir dos clichês dos filmes com histórias cruzadas, onde tudo é muito encaixadinho e os personagens não tem profundidade e são apenas peças de um jogo friamente calculado.
Chicago
4.0 996Normamelmente musicais tem momentos musicais super bem produzidos e executados e isso, claro, tem muito em Chicago, mas o que surpreende é a delicadeza e inteligência como o diretor e o roteiro trabalham os temas e relaciona com o glamour dos musicais. Destaque também para elenco, todos atores em interpretações inspiradas e exuberantes.
A Dama de Ferro
3.6 1,7KA Meryl Streep estar sensacional e a maquiagem é impecável, apenas não espere grande coisa do resto do filme, que é competente, apenas um tanto quanto irregular.
Um Divã Para Dois
3.5 754 Assista AgoraEsses dois grandes atores seguram muito bem o filme, que tem alguns bons diálogos, apesar de possuir alguns momentos holywoodianos dispensáveis.
A Paixão de Cristo
3.7 1,2K Assista AgoraO filme abusa tanto da violência gráfica que fica difícil tirar alguma coisa, mas a qualidade técnica é impecável.
O Melhor Amigo da Noiva
3.3 976 Assista AgoraPatrick Dempsey entrega uma atuação afiada, mas a comédia romântica é bem mais do mesmo, sem muito refresco ou efeito minimalista nos estereótipos.
Kaboom
2.8 386 Assista AgoraÉ um daqueles filmes completamente sem noção. É uma estranha e interessante mistura de American Pie com filme de ficção científica com filme de arte. Enfim, uma experiência controvérsia, mas bem diferente. Vale experimentar.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraQuando um filme consegue ser inventivo, divertido, bonito e acessível, o resultado só poder ser um: pérola do cinema.