Nota 3 pelas boas idéias do Molina atrás das câmeras e pela produção. Mas a história é clichê total e toda enrolada. Com tantas voltas eu esperava um final surpreendente, ou pelo menos que fugisse do óbvio, mas infelizmente foi no óbvio que o roteiro ficou.
Pequena bomba dirigida pelo Richard Fleischer, que tem no currículo pérolas como Soilent Green e See No Evil. Não é de todo mal. As atuações são boas (uma Meg Ryan em acensão, o Tony Roberts, parceria de Woody Allen e um John Beal em fim de carreira), a movimentação das câmeras e ângulos que foram imitados em filmes posteriores também estão lá, caracterizando bastante o filme. Mas o que esculhamba o filme são as complicações do roteiro.
Último da trilogia original e primeiro sem ser baseado na história real de Amityville,
o filme começa bem, seguindo o padrão Amityville de portas batendo e moscas nas janelas, porém logo descamba pra cópia. Vários clichês passam a ser apresentados: o poço no porão, a tábua de ouija, e de sustos efetivos muito pouca coisa. O final então é um absurdo de incoerente. O espírito de Susan permanece na casa mas quando ela tenta levar sua mãe pro porão, o parapsicólogo vai em seu lugar e sem mais nem menos um monstrengo pula pra fora do poço e a casa começa a explodir. Engraçado é ver Baxter correndo por dentro da casa sem ajudar a ninguém sem ser sua esposa. Os outros que ficam presos embaixo de armários ou nas janelas ele deixa ali mesmo, pra morrerem queimados. Ahahaha.
Pra coroar, a casa explode e os sobreviventes (menos Baxter e sua mulher) saem correndo pra todo lado.
Uma pena. Com um roteiro mais digno esse filme poderia ter sido um clássico do horror oitentista fácil, fácil.
O Ledgard é certamente muito mais doentio do que o Dr. Génessier. Compararam tanto este filme com "Os Olhos Sem Rosto" do Franju (1960) que fui olhar em clima de remake. Qual não foi a surpresa de ver um filme que, se tem muitas "inspirações" no já citado Olhos Sem Rosto, também ganha uma nova vida com um roteiro que perturba beeeem mais. Vale a pena ver os dois, ambos são ótimos, ainda que o de 1960 tenha cenas memoráveis que parecem o tornar bem mais atemporal.
Bah, bem chato. Dormi quando tentei olhar, e quando fui olhar a parte que eu havia dormido acabei desistindo. A idéia é boa, é interessante conhecer o Daniel Lutz e ver o estado psicológico em que ficou o rapaz com todo esse lance da casa em Amityville. Ele parece um personagem de ficção, mais do que qualquer outro dos "possuídos" nos filmes que se seguiram à publicação do livro. Porém a maioria das coisas contadas no documentário são chatas pra caramba.
Filme maravilhoso e surpreendente! Tinha ouvido falar nele na apostila do curso "A História do Cinema de Horror", ministrado pelo Carlos Primati em uma edição do Fantaspoa e não tinha levado muita fé, mas fui atingido em cheio pelo nível artístico mostrado aqui. Filmes russos sempre me deixaram surpreso, mas este se tornou um dos meus favoritos. Roteiro fabuloso baseado num conto de Gogol, contando a história de três rapazes que, perdidos, encontram uma bruxa que os amaldiçoa e o posterior desenrolar dos fatos. O filme é um absurdo de tão bem feito e interpretado. Cenas assustadoras e psicodélicas, uma aura teatral percorrendo o filme de ponta a ponta e a sensação de que você está dentro de um sonho. Fantástico.
Belo filme, tirando o detetive que não era noir nem bundão. Era chato mesmo. Mas juro que nos primeiros 10 minutos eu achei que o filme Driver era um remake dele.
Um filme beeeem mediano. Típica produção italiana, mesmo que o filme seja espanhol. Um blockbuster é utilizado para dar vida à um filme paralelo que se utiliza do sucesso do outro pra cavar um punhado de dinheiro aos produtores e coisa e tal. Infelizmente Exorcism não consegue sobreviver além da história do - é obvio - Exorcista, filme do qual chupa todos os cichês. A idéia é boa, o clima às vezes poderia causar mais espanto do que o Exorcista, porém a evolução do filme se perde e podemos assistir algo que se encaixe na trama do filme só mesmo nos 20 minutos finais. O resto do filme é puro blá-blá-blá sem o menor fundamento, e a possessão não faz o menor sentido. Aliás me pergunto de onde eles tiraram essa idéia de que a garota estava possuída. Nada no filme faz o expectador crer na possessão dela.
Mas enfim, apesar de tudo vale como exemplo um terror espanhol daquela época, e os minutos finais até que fazem valer o tempo perdido, mas nada que se equipare ao original.
Um bom filme, daqueles que a ficha cai mais depois de ter assistido do que durante. Russell detonando, pra variar, só destoando de seu personagem aquela calça à lá Bon Jovi. Mas tudo bem. Anos 80 né ahahaha. Ótimo filme.
Bom, não tem muito o que se comentar. Uma pérola (tirando as partes chatas em que os personagens ficam aprontando besteiras) que como todos já disseram aqui vale mesmo a pena ver dublado e que provavelmente vai fazer meu filho se chamar Interocitro.
"Um insulto só é vingado quando a vingança não atinge o vingador; e também não é vingado se o vingador não se dá a conhecer ao autor da injúria." E.A.Poe
O que mais dizer? Esse filme tem vingança pra mais de metro mas ninguém realmente se vinga.
Esse filme prova que a idade não diz nada quando se trata de criatividade e qualidade. Hopkins sentou atrás das câmeras, na frente delas, e criou uma obra prima. O estilo do filme me lembrou muito os filmes do David Lynch. Na cena do restaurante eu fiquei totalmente desconcertado. Que loucura!
O filme apenas retrata momentos do cotidiano de famílias que tiveram suas vidas devastadas por um furacão. Com sua passagem tudo sumiu: amigos, familiares, casas e principalmente o futuro de todos esses jovens, que não tinham mais emprego, ajuda financeira e muito menos motivos pra viver. Um filme cruel, irônico e totalmente mal compreendido. A questão aqui não é entender o por que, e sim se perguntar "por que não?".
Nove anos de idade e lavava os copos com "veneno", após administrá-lo, embaralhando-os depois no porta copos, pra que ninguém percebesse que ele estava molhado.
Mórbido e pesado, e ao mesmo tempo suave e delicado. Genial.
Acho curioso as críticas negativas ao filme dizendo que ele "foge do tema", no caso a cura de uma doença psíquica, quando o filme é fortemente baseado num caso real e conta um momento delicado na história da psiquiatria, quando pela primeira vez um caso de histeria pôde ser observado ativamente - inclusive utilizando-se a técnica da hipnose. Está mais do que claro que Charcot DE MANEIRA ALGUMA chegará a uma cura ou conclusão, visto que ele mal sabia que a presença da histeria tinha conotação puramente psicológica e não física. Aliás um dos grandes trunfos do filme é exatamente essa questão do físico x psíquico, cujo aprofundamento se daria através de Freud alguns anos depois.
O filme é ótimo e conta um momento importante da psiquiatria. Não espere um final surpreendente com todos sendo felizes para sempre, mas sim um final baseado na realidade. Fica no ar tudo que viria em seguida: o desenvolvimento da compreensão sobre como a histeria age, o amor de transferência e suas consequências nos relacionamentos conjugais dos médicos (médico x paciente), a dúvida sobre as técnicas de cura - se é que seriam possíveis de acontecer...
Enfim, ótimo filme que mostra aquilo que se propôs a mostrar. Se estiver esperando adquirir conhecimentos médicos sobre histeria, procure um livro que trate sobre isso, especificamente.
Por incrível que pareça uma trasheira de enorme qualidade!!! Este único filme dirigido por David Keith e adaptado do conto "The Colour Out of Space" (me lembrou bastante também o conto "A Morte Solitária de Jordy Verrill" interpretado pelo Stephen King no filme "Creepshow" de 1982 (dirigido curiosamente pelo Romero), onde um fazendeiro é contaminado por algo que chega à Terra através de um meteoro), com uma ajudinha do Fulci nas cenas gore (ou seja, quase o filme inteiro) é um presente pros fãs do gênero. Fui assistir o filme com o controle na mão, pensando que teria que passar em fast foward as cenas desnecessárias, e qual não foi minha surpresa quando o filme estava terminando e não consegui pular um trechinho sequer!
Esse filme é muito bom! Li aqui nos comentários que se tratava de uma versão italiana d'O Exorcista e me obriguei a olhar mesmo sem legendas. Não me arrependi. Também aqui nos comentários um cara disse que "como filme de terror não rola", porém ele nem olhou o filme pra dizer isso, então devo retrucar dizendo "precisa rever seus conceitos de filme de terror". Chi Sei? é sensacional. O Exorcista é meu filme favorito, porém admito que esse aqui dá mais medo (se o espectador estiver no clima certo). É bem mais tenso e assustador, como nas cenas de vômito ou quando alguém fica sozinho no quarto com o demônio. Claro que os efeitos não são maravilhosos, mas não prejudicam o filme de forma alguma. Pra variar mais uma ótima cópia italiana de algum horror clássico. Vale muito a pena olhar.
Rapaz, que filmaço. Excelente ficção científica, e não tenho muito a acrescentar depois de ler alguns comentários positivos aqui, que dizem tudo. Não encontrei ninguém comentando do final: o que é esse final, gente? Absurdamente genial.
Eu achei esse filme genial! Quando eu li a sinopse esperava algo totalmente diferente, um filme voltado mais ao padrão tradicional de filmes de terror envolvendo insetos, porém realmente não creio que esse filme deva ser tratado como um filme de terror. O filme é um suspense psicológico, focado em um personagem obcecado por teorias de conspiração, que acredita ser alvo de uma experiência. A questão que o filme traz então é: ele está certo ou não passa de um lunático? O filme vai se tornando tenso do meio em diante, com cenas pesadas e algum sangue, e termina num final apoteótico que é a cara do Friedkin. Ótimo filme. Mas nem todos vão gostar, pois podem vir com expectativas de uma coisa e na verdade o filme é bem diferente. Vi muitos comentários aqui dizendo que o filme é confuso, mas não percebi confusão alguma, tudo é muito bem costurado e conectado, nada é em vão.
Achei o filme bom, porém como já citado aqui rolou muita encheção de linguiça e o final parece algo do tipo "lançamos o filme mas esquecemos de incluir a última parte". Fiquei me perguntando coisas como "por que é o 'último' exorcismo?", "que exorcismo?" e "de onde diabos surgiu essas vinte câmeras nos momentos tensos se no resto do filme é uma só?".
Tirando esses "detalhes" o filme é legal, mantém o suspense. Não chega a dar sustos, mas deixa o cara um pouco nervoso. E passa voando. Talvez pelo fato de terem esquecido o final.
Pra mim não se trata de um filme. É um presente do Cronenberg para nós, mortais sedentos por cinema de qualidade. Já comentaram aqui que o filme é asqueroso, você sente a podridão rondando os cenários, as mentes, os corpos. A nojeira dos efeitos especiais é só mais uma faceta dessa podridão, e que abrilhanta ainda mais essa obra prima. E não é aquela podridão barata, gratuita. É uma podridão que nos reflete, que nos faz a cada minuto percebermos que tentamos criar um mundo de fantasias em nossas mentes, mas que na verdade estamos totalmente envolvidos no videodrome.
Cronenberg tem fases boas e fases ruins, como qualquer diretor, e aqui ele se apresenta no auge de sua técnica.
Vermelho Sangue
3.5 5Nota 3 pelas boas idéias do Molina atrás das câmeras e pela produção. Mas a história é clichê total e toda enrolada. Com tantas voltas eu esperava um final surpreendente, ou pelo menos que fugisse do óbvio, mas infelizmente foi no óbvio que o roteiro ficou.
Amityville 3: O Demônio
2.2 88 Assista AgoraPequena bomba dirigida pelo Richard Fleischer, que tem no currículo pérolas como Soilent Green e See No Evil. Não é de todo mal. As atuações são boas (uma Meg Ryan em acensão, o Tony Roberts, parceria de Woody Allen e um John Beal em fim de carreira), a movimentação das câmeras e ângulos que foram imitados em filmes posteriores também estão lá, caracterizando bastante o filme. Mas o que esculhamba o filme são as complicações do roteiro.
Último da trilogia original e primeiro sem ser baseado na história real de Amityville,
o filme começa bem, seguindo o padrão Amityville de portas batendo e moscas nas janelas, porém logo descamba pra cópia. Vários clichês passam a ser apresentados: o poço no porão, a tábua de ouija, e de sustos efetivos muito pouca coisa.
O final então é um absurdo de incoerente. O espírito de Susan permanece na casa mas quando ela tenta levar sua mãe pro porão, o parapsicólogo vai em seu lugar e sem mais nem menos um monstrengo pula pra fora do poço e a casa começa a explodir. Engraçado é ver Baxter correndo por dentro da casa sem ajudar a ninguém sem ser sua esposa. Os outros que ficam presos embaixo de armários ou nas janelas ele deixa ali mesmo, pra morrerem queimados. Ahahaha.
Pra coroar, a casa explode e os sobreviventes (menos Baxter e sua mulher) saem correndo pra todo lado.
Uma pena. Com um roteiro mais digno esse filme poderia ter sido um clássico do horror oitentista fácil, fácil.
A Pele que Habito
4.2 5,1K Assista AgoraO Ledgard é certamente muito mais doentio do que o Dr. Génessier. Compararam tanto este filme com "Os Olhos Sem Rosto" do Franju (1960) que fui olhar em clima de remake. Qual não foi a surpresa de ver um filme que, se tem muitas "inspirações" no já citado Olhos Sem Rosto, também ganha uma nova vida com um roteiro que perturba beeeem mais. Vale a pena ver os dois, ambos são ótimos, ainda que o de 1960 tenha cenas memoráveis que parecem o tornar bem mais atemporal.
My Amityville Horror
2.5 20Bah, bem chato. Dormi quando tentei olhar, e quando fui olhar a parte que eu havia dormido acabei desistindo.
A idéia é boa, é interessante conhecer o Daniel Lutz e ver o estado psicológico em que ficou o rapaz com todo esse lance da casa em Amityville. Ele parece um personagem de ficção, mais do que qualquer outro dos "possuídos" nos filmes que se seguiram à publicação do livro. Porém a maioria das coisas contadas no documentário são chatas pra caramba.
Viy: A Lenda do Monstro
3.8 81Filme maravilhoso e surpreendente! Tinha ouvido falar nele na apostila do curso "A História do Cinema de Horror", ministrado pelo Carlos Primati em uma edição do Fantaspoa e não tinha levado muita fé, mas fui atingido em cheio pelo nível artístico mostrado aqui.
Filmes russos sempre me deixaram surpreso, mas este se tornou um dos meus favoritos. Roteiro fabuloso baseado num conto de Gogol, contando a história de três rapazes que, perdidos, encontram uma bruxa que os amaldiçoa e o posterior desenrolar dos fatos. O filme é um absurdo de tão bem feito e interpretado. Cenas assustadoras e psicodélicas, uma aura teatral percorrendo o filme de ponta a ponta e a sensação de que você está dentro de um sonho.
Fantástico.
Caçador de Morte
3.7 54Belo filme, tirando o detetive que não era noir nem bundão. Era chato mesmo. Mas juro que nos primeiros 10 minutos eu achei que o filme Driver era um remake dele.
Exorcismo
3.1 11Um filme beeeem mediano. Típica produção italiana, mesmo que o filme seja espanhol. Um blockbuster é utilizado para dar vida à um filme paralelo que se utiliza do sucesso do outro pra cavar um punhado de dinheiro aos produtores e coisa e tal. Infelizmente Exorcism não consegue sobreviver além da história do - é obvio - Exorcista, filme do qual chupa todos os cichês. A idéia é boa, o clima às vezes poderia causar mais espanto do que o Exorcista, porém a evolução do filme se perde e podemos assistir algo que se encaixe na trama do filme só mesmo nos 20 minutos finais. O resto do filme é puro blá-blá-blá sem o menor fundamento, e a possessão não faz o menor sentido.
Aliás me pergunto de onde eles tiraram essa idéia de que a garota estava possuída. Nada no filme faz o expectador crer na possessão dela.
Mas enfim, apesar de tudo vale como exemplo um terror espanhol daquela época, e os minutos finais até que fazem valer o tempo perdido, mas nada que se equipare ao original.
Fuga de Nova York
3.5 301 Assista AgoraUm bom filme, daqueles que a ficha cai mais depois de ter assistido do que durante. Russell detonando, pra variar, só destoando de seu personagem aquela calça à lá Bon Jovi. Mas tudo bem. Anos 80 né ahahaha.
Ótimo filme.
O Filme Mais Idiota do Mundo
3.7 124Bom, não tem muito o que se comentar. Uma pérola (tirando as partes chatas em que os personagens ficam aprontando besteiras) que como todos já disseram aqui vale mesmo a pena ver dublado e que provavelmente vai fazer meu filho se chamar Interocitro.
Mr. Vingança
4.0 408"Um insulto só é vingado quando a vingança não atinge o vingador; e também não é vingado se o vingador não se dá a conhecer ao autor da injúria." E.A.Poe
O que mais dizer? Esse filme tem vingança pra mais de metro mas ninguém realmente se vinga.
Só o RAA, mas que na verdade estavam cumprindo um protocolo.
Um Sonho Dentro de Um Sonho
2.5 65Esse filme prova que a idade não diz nada quando se trata de criatividade e qualidade. Hopkins sentou atrás das câmeras, na frente delas, e criou uma obra prima. O estilo do filme me lembrou muito os filmes do David Lynch.
Na cena do restaurante eu fiquei totalmente desconcertado. Que loucura!
Vidas sem Destino
3.7 658O filme apenas retrata momentos do cotidiano de famílias que tiveram suas vidas devastadas por um furacão. Com sua passagem tudo sumiu: amigos, familiares, casas e principalmente o futuro de todos esses jovens, que não tinham mais emprego, ajuda financeira e muito menos motivos pra viver.
Um filme cruel, irônico e totalmente mal compreendido. A questão aqui não é entender o por que, e sim se perguntar "por que não?".
Um Conto Chinês
4.0 852 Assista AgoraA cena do livro de recortes... QUE CENA!
Cria Corvos
4.3 199 Assista AgoraNove anos de idade e lavava os copos com "veneno", após administrá-lo, embaralhando-os depois no porta copos, pra que ninguém percebesse que ele estava molhado.
Mórbido e pesado, e ao mesmo tempo suave e delicado. Genial.
Fahrenheit 451
4.2 419Os créditos iniciais, narrados, já me ganharam de primeira.
Num mundo em que é proibido ler, nada mais justo do que não lermos.
Augustine
3.3 63 Assista AgoraAcho curioso as críticas negativas ao filme dizendo que ele "foge do tema", no caso a cura de uma doença psíquica, quando o filme é fortemente baseado num caso real e conta um momento delicado na história da psiquiatria, quando pela primeira vez um caso de histeria pôde ser observado ativamente - inclusive utilizando-se a técnica da hipnose. Está mais do que claro que Charcot DE MANEIRA ALGUMA chegará a uma cura ou conclusão, visto que ele mal sabia que a presença da histeria tinha conotação puramente psicológica e não física. Aliás um dos grandes trunfos do filme é exatamente essa questão do físico x psíquico, cujo aprofundamento se daria através de Freud alguns anos depois.
O filme é ótimo e conta um momento importante da psiquiatria. Não espere um final surpreendente com todos sendo felizes para sempre, mas sim um final baseado na realidade. Fica no ar tudo que viria em seguida: o desenvolvimento da compreensão sobre como a histeria age, o amor de transferência e suas consequências nos relacionamentos conjugais dos médicos (médico x paciente), a dúvida sobre as técnicas de cura - se é que seriam possíveis de acontecer...
Enfim, ótimo filme que mostra aquilo que se propôs a mostrar. Se estiver esperando adquirir conhecimentos médicos sobre histeria, procure um livro que trate sobre isso, especificamente.
A Maldição: Raízes do Terror
3.0 50Por incrível que pareça uma trasheira de enorme qualidade!!! Este único filme dirigido por David Keith e adaptado do conto "The Colour Out of Space" (me lembrou bastante também o conto "A Morte Solitária de Jordy Verrill" interpretado pelo Stephen King no filme "Creepshow" de 1982 (dirigido curiosamente pelo Romero), onde um fazendeiro é contaminado por algo que chega à Terra através de um meteoro), com uma ajudinha do Fulci nas cenas gore (ou seja, quase o filme inteiro) é um presente pros fãs do gênero.
Fui assistir o filme com o controle na mão, pensando que teria que passar em fast foward as cenas desnecessárias, e qual não foi minha surpresa quando o filme estava terminando e não consegui pular um trechinho sequer!
Espírito Maligno
3.0 22Esse filme é muito bom! Li aqui nos comentários que se tratava de uma versão italiana d'O Exorcista e me obriguei a olhar mesmo sem legendas. Não me arrependi.
Também aqui nos comentários um cara disse que "como filme de terror não rola", porém ele nem olhou o filme pra dizer isso, então devo retrucar dizendo "precisa rever seus conceitos de filme de terror".
Chi Sei? é sensacional. O Exorcista é meu filme favorito, porém admito que esse aqui dá mais medo (se o espectador estiver no clima certo). É bem mais tenso e assustador, como nas cenas de vômito ou quando alguém fica sozinho no quarto com o demônio. Claro que os efeitos não são maravilhosos, mas não prejudicam o filme de forma alguma.
Pra variar mais uma ótima cópia italiana de algum horror clássico. Vale muito a pena olhar.
Zardoz
3.3 80 Assista AgoraRapaz, que filmaço.
Excelente ficção científica, e não tenho muito a acrescentar depois de ler alguns comentários positivos aqui, que dizem tudo.
Não encontrei ninguém comentando do final: o que é esse final, gente? Absurdamente genial.
O Mensageiro da Morte
2.3 19Pela sinopse parece ser a mesma coisa que o Maniac Cop!
Possuídos
3.0 220Eu achei esse filme genial!
Quando eu li a sinopse esperava algo totalmente diferente, um filme voltado mais ao padrão tradicional de filmes de terror envolvendo insetos, porém realmente não creio que esse filme deva ser tratado como um filme de terror.
O filme é um suspense psicológico, focado em um personagem obcecado por teorias de conspiração, que acredita ser alvo de uma experiência. A questão que o filme traz então é: ele está certo ou não passa de um lunático? O filme vai se tornando tenso do meio em diante, com cenas pesadas e algum sangue, e termina num final apoteótico que é a cara do Friedkin.
Ótimo filme. Mas nem todos vão gostar, pois podem vir com expectativas de uma coisa e na verdade o filme é bem diferente. Vi muitos comentários aqui dizendo que o filme é confuso, mas não percebi confusão alguma, tudo é muito bem costurado e conectado, nada é em vão.
O Último Exorcismo
2.2 1,8K Assista AgoraAchei o filme bom, porém como já citado aqui rolou muita encheção de linguiça e o final parece algo do tipo "lançamos o filme mas esquecemos de incluir a última parte".
Fiquei me perguntando coisas como "por que é o 'último' exorcismo?", "que exorcismo?" e "de onde diabos surgiu essas vinte câmeras nos momentos tensos se no resto do filme é uma só?".
Tirando esses "detalhes" o filme é legal, mantém o suspense. Não chega a dar sustos, mas deixa o cara um pouco nervoso. E passa voando. Talvez pelo fato de terem esquecido o final.
Videodrome: A Síndrome do Vídeo
3.7 546 Assista AgoraPra mim não se trata de um filme. É um presente do Cronenberg para nós, mortais sedentos por cinema de qualidade. Já comentaram aqui que o filme é asqueroso, você sente a podridão rondando os cenários, as mentes, os corpos. A nojeira dos efeitos especiais é só mais uma faceta dessa podridão, e que abrilhanta ainda mais essa obra prima. E não é aquela podridão barata, gratuita. É uma podridão que nos reflete, que nos faz a cada minuto percebermos que tentamos criar um mundo de fantasias em nossas mentes, mas que na verdade estamos totalmente envolvidos no videodrome.
Cronenberg tem fases boas e fases ruins, como qualquer diretor, e aqui ele se apresenta no auge de sua técnica.
Um Jantar para Idiotas
3.0 497 Assista AgoraO filme é insuportavelmente ruim. A única parte legal são as partes em que mostram os ratos empalhados.
Bomba. FUJAM PARA AS COLINAS!