Quando eu era criança me assustei bem mais do que hoje, obviamente, mas é muito divertido rever, de qualquer maneira. O exagero e a precariedade dos efeitos especiais e de maquiagem dão todo um charme especial para o filme.
Um documento muito importante sobre as lutas camponesas e sobre as agruras do regime militar, já que o filme teve que ser interrompido em 1964, com o advento do golpe, o que trouxe consequências ruins para todos os envolvidos, especialmente os pobres camponeses que, até então, atuavam no filme contando a história do ativista João Pedro Teixeira, que foi morto, e sua mulher Elizabeth Teixeira. O que mais me tocou foi ver como o exílio forçado de Elizabeth desestruturou sua família e quais foram as consequências desta atitude em cada membro.
Como é bom rever e voltar à infância! É uma comédia de horror, então o roteiro é meio incoerente as vezes, mas não é pra ter coerência mesmo, é pra divertir. E diverte. Nem me lembrava que os vampiros aqui têm a cara do Baraka do jogo Mortal Kombat, mas é isso mesmo, tudo muito exagerado como tem que ser em um bom filme de entretenimento. Os efeitos são bem consistente, para um filme dos anos 80. Gosto e muito.
Assisti quando criança e também li o livro do Jay Anson, que deve estar perdido aqui pela casa. Acabei de rever, e ainda rende bons sustos. O roteiro é bem primário, poderia ter sido enxugado melhor, as histórias do padre e da tia de Kathy são meio que soltas no enredo, os amigos do casal também foram mal aproveitados, mas gosto desse medo que vem mais por indução subjetiva do que por uma cena violenta ou sanguinolenta. Nunca acontece muita coisa, se prestarmos atenção, mas o medo está lá, mesmo assim. Isso é o que faz um bom filme de terror. E a trilha sonora é certeira também,
Estava tudo tão bem, até o Pinochet chegar e acabar com a graça toda...
Brincadeiras à parte, o filme trata de um período histórico do Chile, que é o período de transição do governo Allende para o governo golpista de Pinochet, de uma maneira muito sensível, retratando a amizade entre dois garotos, que se inicia em um colégio de alta classe, quando o reitor decide implementar uma política de inserção social, trazendo alunos pobres para estudar com os ricos. Uma história de amadurecimento, conhecimento e identidade, que se torna cada vez mais melancólica conforme os garotos vão tomando conta da barreira social intransponível entre eles. Triste, como não poderia deixar de ser, porém maravilhoso.
O roteiro é bem simples, tem muitos clichês mas não incomoda não, afinal os efeitos visuais são fantásticos e tornam o roteiro coadjuvante. Os primeiros minutos, com aquela Terra imensa, bela e ameaçadora são de tirar o fôlego. A sensação de angústia foi me acompanhando durante o filme todo e a interpretação de Sandra Bullock deu vida ao roteiro. Ela está numa fase muito boa, ultimamente. Clooney, canastrão como sempre, mas é uma injeção de humor em um filme bem tenso. Gostei, um ótimo filme de entretenimento.
Gosto da música e da arte maravilhosa, mas o roteiro não desceu muito fácil à primeira assistida. Bom, não sou uma pessoa de animações mesmo. Quem sabem em uma outra oportunidade me cativa mais.
Alguns atores até que poderiam ter atuado melhor, mas é apenas uma implicância minha, pois este é um ótimo filme e um importante documento, embora ficcional, sobre um período negro de nossa história, contado através da história de Zuzu Angel, interpretada por Patrícia Pillar em um grande momento, uma estilista talentosa e uma renovadora da moda nacional, que tem seu filho Stuart (Daniel de Oliveira), preso, torturado e morto nos porões da ditadura. Ela inicia uma luta e uma busca pelo corpo de seu filho, o que a transforma em mais uma vítima do regime militar. Quando Zuzu fala em particulares e banqueiros financiando a repressão em uma das cenas, me vem o nome de Roberto Marinho e das empresas Globo à mente, pois, mesmo que não tenham financiado, foram omissos e coniventes com a ditadura. Que ironia que o filme tenha sido lançado pela Globo Filmes...
Questões como lucidez e loucura são postas a prova a todo momento neste documentário. Teria Estamira herdado seus distúrbios através do gene materno? Seria sua "loucura" uma resposta ao caos e a aridez do mundo e das agruras pelas quais passou? Um filme que deixou muitas questões e uma profunda admiração por Estamira, sua história de vida e sua loucura/lucidez.
É um bom filme, e vale pela interpretação maravilhosa de Michael Douglas, que deu uma profundidade ao personagem que provavelmente não estaria presente se fossemos levar em consideração que este filme é baseado no livro escrito pelo próprio Scott Thornson, ou seja, é uma visão de Liberace sob o ponto de vista de uma pessoa que teve um relacionamento amoroso que não terminou bem com o artista, portanto, cheio de parcialidade.
Muita gente reclama dos filmes do Kubrick, especialmente deste aqui, porque são cheios de silêncio, subjetivos e nada lineares. Mas é isso mesmo. Kubrick quando faz um filme de ficção científica, faz um que deixa o espectador decidir o significado de tudo o que viu. Trata-se mais de uma experiência sensorial, e a escolha da música de Strauss não foi aleatória nesse sentido. O melhor filme de ficção científica já feito, doa a quem doer.
O enredo é bem simples e na primeira meia hora do filme você pode até pensar em desistir. Para aqueles que não fizerem isso o presente será uma trama de espionagem com altas doses de humor e uma construção bem interessante. E o charme de Donat é um grande atrativo também.
No final, o que menos importa é saber se o menino é culpado ou inocente. O x da questão é como as ideias preconcebidas podem determinar, para o bem ou para o mal, um julgamento. E a maneira que Sidney Lumet retratou isso é genial. Só vemos o rosto do rapaz por alguns momentos enquanto a breve cena do julgamento em si vai sendo cortada para o cenário onde o juri deve decidir o destino do réu. Um quarto mal iluminado e mal ventilado, com algumas janelas que pouco mostram o que acontece fora do ambiente. O diálogo, mais do que as próprias atuações, é o foco. Henry Fonda é o único que tem uma dúvida razoável e consegue colocar, em uma atuação maravilhosa, essa dúvida na cabeça de todos os outros jurados, e mostrar que não eram exatamente as fracas evidências que estavam condenando o garoto e sim o preconceito de cada um deles ali. Henry Fonda é o máximo, mas pra mim a estrela desse filme é o brilhante e subestimado Lee J. Cobb, o antagonista. No momento da virada, onde ele passa a ocupar o papel que estava reservado ao Henry Fonda no início, a gente percebe que grande ator ele é. Ganhou o filme ali, para mim. Maravilhoso, que prazer poder assistir uma obra-prima deste calibre!
Muitas lágrimas pelas vítimas desta instituição terrível e dos homens que são colocados no seio das comunidades para representar Deus e mostram-se verdadeiros monstros. Um grande documentário, mas é uma pena que filmes como esses tenham de existir.
O que mais me agradou nesse filme foi as pitadas de bom humor. A acareação do prefeito a respeito do crime e a discussão interminável do italiano, do dinamarquês e do alemão é impagável. É um filme de terror que faz sorrir, muito mais do que se assustar. Mas isso não é, de maneira alguma, um demérito. Uma obra de arte.
Assisti esse filme bem no começo dos anos noventa na televisão, depois nunca mais ouvi falar dele, nem sabia de quem era. Pois bem, hoje assisti de novo e ainda gosto, afinal o John Carpenter é um bom diretor nesse gênero mas, apesar da crítica ao consumismo muito bem desenvolvida, uma montagem e direção de arte que me atraem, o filme peca em alguns aspectos, como a absurda cena da luta entre Nada e Frank, que comeu uma boa parte do filme que poderia ter sido aproveitado para aprofundar melhor a história. Mas é diversão garantida, de qualquer forma!
No começo me incomodou um pouco essa visão carnavalesca do Rio, com todo mundo sambando e pulando pelas ruas assim, fora de contexto, como se isso fosse algo tão natural. "É um francês enxergando o Rio e a obra de Vinicius", pensei. Estava pronto a tecer uma tese a respeito da falta de identificação com a nossa cultura. Mas daí aparece a Léa Garcia deliciosa como Serafina, e acabei por me prender à história. Quando vi minha mãe, que estava assistindo comigo e que tem uma sensibilidade artística muito apurada, às lágrimas na cena em que Orfeu busca por Eurídice na seção de achados e perdidos, já tinha me rendido completamente. Ah, e como fã de carnaval de escolas de samba que sou, foi um deleite reconhecer Portela, Império Serrano, Salgueiro e Mangueira. Um ótimo filme, sim senhor.
Um grande filme do diretor Costa-Gavras. Logo no começo pensei que fosse bobo mas, apesar de algumas atuações medíocres, é uma história muito bem construída, baseada em fatos reais ocorridos na Grécia. A partir do comício, a edição eficiente começa a chamar a atenção e a aparição de Irene Papas e suas cenas no hospital e no hotel, apesar de quase nenhum diálogo, me agradaram bastante. O desenrolar do enredo também é muito bom, assim como as atuações de Yves Montand, Jean-Louis Trintignant e Charles Denner.
Tão difícil de achar este filme, mas se conseguir assista e nem pisque. Quem gosta do gênero terror vai se deliciar com esta obra-prima de Bigas Luna. Zelda Rubinstein maravilhosa no papel da mãe psicótica que hipnotiza seu atormentado filho para que ele mate e extraia os olhos de suas vítimas. A edição é muito dinâmica e angustiante, principalmente nas cenas de hipnose.
Tudo bem, a premissa é bem sem sentido. Quer dizer que uma cidade, por menor que seja, de repente para de arrecadar os impostos, pagar água e luz, e o resto dos Estados Unidos não se manifesta? E nem cortam a energia? Mas acontece que alguns filmes não foram feitos mesmo para ter sentido. Como era criança e me assustava sempre que via, dou muito crédito a este filme, mas vendo com meus olhos versão 2012, é um filme muito mal feito e o gênero horror tem coisa muito melhor pra se ver desde os primórdios do cinema. Mas mesmo assim ainda vejo! =D
Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio
3.8 1,4K Assista AgoraQuando eu era criança me assustei bem mais do que hoje, obviamente, mas é muito divertido rever, de qualquer maneira. O exagero e a precariedade dos efeitos especiais e de maquiagem dão todo um charme especial para o filme.
Cabra Marcado Para Morrer
4.5 253 Assista AgoraUm documento muito importante sobre as lutas camponesas e sobre as agruras do regime militar, já que o filme teve que ser interrompido em 1964, com o advento do golpe, o que trouxe consequências ruins para todos os envolvidos, especialmente os pobres camponeses que, até então, atuavam no filme contando a história do ativista João Pedro Teixeira, que foi morto, e sua mulher Elizabeth Teixeira. O que mais me tocou foi ver como o exílio forçado de Elizabeth desestruturou sua família e quais foram as consequências desta atitude em cada membro.
A Hora do Espanto
3.6 588 Assista AgoraComo é bom rever e voltar à infância! É uma comédia de horror, então o roteiro é meio incoerente as vezes, mas não é pra ter coerência mesmo, é pra divertir. E diverte. Nem me lembrava que os vampiros aqui têm a cara do Baraka do jogo Mortal Kombat, mas é isso mesmo, tudo muito exagerado como tem que ser em um bom filme de entretenimento. Os efeitos são bem consistente, para um filme dos anos 80. Gosto e muito.
Terror em Amityville
3.3 289 Assista AgoraAssisti quando criança e também li o livro do Jay Anson, que deve estar perdido aqui pela casa. Acabei de rever, e ainda rende bons sustos. O roteiro é bem primário, poderia ter sido enxugado melhor, as histórias do padre e da tia de Kathy são meio que soltas no enredo, os amigos do casal também foram mal aproveitados, mas gosto desse medo que vem mais por indução subjetiva do que por uma cena violenta ou sanguinolenta. Nunca acontece muita coisa, se prestarmos atenção, mas o medo está lá, mesmo assim. Isso é o que faz um bom filme de terror. E a trilha sonora é certeira também,
Machuca
4.3 281Estava tudo tão bem, até o Pinochet chegar e acabar com a graça toda...
Brincadeiras à parte, o filme trata de um período histórico do Chile, que é o período de transição do governo Allende para o governo golpista de Pinochet, de uma maneira muito sensível, retratando a amizade entre dois garotos, que se inicia em um colégio de alta classe, quando o reitor decide implementar uma política de inserção social, trazendo alunos pobres para estudar com os ricos. Uma história de amadurecimento, conhecimento e identidade, que se torna cada vez mais melancólica conforme os garotos vão tomando conta da barreira social intransponível entre eles. Triste, como não poderia deixar de ser, porém maravilhoso.
Gravidade
3.9 5,1K Assista AgoraO roteiro é bem simples, tem muitos clichês mas não incomoda não, afinal os efeitos visuais são fantásticos e tornam o roteiro coadjuvante. Os primeiros minutos, com aquela Terra imensa, bela e ameaçadora são de tirar o fôlego. A sensação de angústia foi me acompanhando durante o filme todo e a interpretação de Sandra Bullock deu vida ao roteiro. Ela está numa fase muito boa, ultimamente. Clooney, canastrão como sempre, mas é uma injeção de humor em um filme bem tenso. Gostei, um ótimo filme de entretenimento.
As Bicicletas de Belleville
4.2 339Gosto da música e da arte maravilhosa, mas o roteiro não desceu muito fácil à primeira assistida. Bom, não sou uma pessoa de animações mesmo. Quem sabem em uma outra oportunidade me cativa mais.
Zuzu Angel
3.7 415 Assista AgoraAlguns atores até que poderiam ter atuado melhor, mas é apenas uma implicância minha, pois este é um ótimo filme e um importante documento, embora ficcional, sobre um período negro de nossa história, contado através da história de Zuzu Angel, interpretada por Patrícia Pillar em um grande momento, uma estilista talentosa e uma renovadora da moda nacional, que tem seu filho Stuart (Daniel de Oliveira), preso, torturado e morto nos porões da ditadura. Ela inicia uma luta e uma busca pelo corpo de seu filho, o que a transforma em mais uma vítima do regime militar.
Quando Zuzu fala em particulares e banqueiros financiando a repressão em uma das cenas, me vem o nome de Roberto Marinho e das empresas Globo à mente, pois, mesmo que não tenham financiado, foram omissos e coniventes com a ditadura. Que ironia que o filme tenha sido lançado pela Globo Filmes...
Estamira
4.3 375 Assista AgoraQuestões como lucidez e loucura são postas a prova a todo momento neste documentário. Teria Estamira herdado seus distúrbios através do gene materno? Seria sua "loucura" uma resposta ao caos e a aridez do mundo e das agruras pelas quais passou? Um filme que deixou muitas questões e uma profunda admiração por Estamira, sua história de vida e sua loucura/lucidez.
Minha Vida com Liberace
3.7 203 Assista AgoraÉ um bom filme, e vale pela interpretação maravilhosa de Michael Douglas, que deu uma profundidade ao personagem que provavelmente não estaria presente se fossemos levar em consideração que este filme é baseado no livro escrito pelo próprio Scott Thornson, ou seja, é uma visão de Liberace sob o ponto de vista de uma pessoa que teve um relacionamento amoroso que não terminou bem com o artista, portanto, cheio de parcialidade.
2001: Uma Odisseia no Espaço
4.2 2,4K Assista AgoraMuita gente reclama dos filmes do Kubrick, especialmente deste aqui, porque são cheios de silêncio, subjetivos e nada lineares. Mas é isso mesmo. Kubrick quando faz um filme de ficção científica, faz um que deixa o espectador decidir o significado de tudo o que viu. Trata-se mais de uma experiência sensorial, e a escolha da música de Strauss não foi aleatória nesse sentido. O melhor filme de ficção científica já feito, doa a quem doer.
Os 39 Degraus
3.7 120 Assista AgoraO enredo é bem simples e na primeira meia hora do filme você pode até pensar em desistir. Para aqueles que não fizerem isso o presente será uma trama de espionagem com altas doses de humor e uma construção bem interessante. E o charme de Donat é um grande atrativo também.
12 Homens e Uma Sentença
4.6 1,2K Assista AgoraNo final, o que menos importa é saber se o menino é culpado ou inocente. O x da questão é como as ideias preconcebidas podem determinar, para o bem ou para o mal, um julgamento. E a maneira que Sidney Lumet retratou isso é genial. Só vemos o rosto do rapaz por alguns momentos enquanto a breve cena do julgamento em si vai sendo cortada para o cenário onde o juri deve decidir o destino do réu. Um quarto mal iluminado e mal ventilado, com algumas janelas que pouco mostram o que acontece fora do ambiente. O diálogo, mais do que as próprias atuações, é o foco. Henry Fonda é o único que tem uma dúvida razoável e consegue colocar, em uma atuação maravilhosa, essa dúvida na cabeça de todos os outros jurados, e mostrar que não eram exatamente as fracas evidências que estavam condenando o garoto e sim o preconceito de cada um deles ali. Henry Fonda é o máximo, mas pra mim a estrela desse filme é o brilhante e subestimado Lee J. Cobb, o antagonista. No momento da virada, onde ele passa a ocupar o papel que estava reservado ao Henry Fonda no início, a gente percebe que grande ator ele é. Ganhou o filme ali, para mim. Maravilhoso, que prazer poder assistir uma obra-prima deste calibre!
Livrai-nos do Mal
3.9 49Muitas lágrimas pelas vítimas desta instituição terrível e dos homens que são colocados no seio das comunidades para representar Deus e mostram-se verdadeiros monstros. Um grande documentário, mas é uma pena que filmes como esses tenham de existir.
Os Assassinatos da Rua Morgue
3.3 36O que mais me agradou nesse filme foi as pitadas de bom humor. A acareação do prefeito a respeito do crime e a discussão interminável do italiano, do dinamarquês e do alemão é impagável. É um filme de terror que faz sorrir, muito mais do que se assustar. Mas isso não é, de maneira alguma, um demérito. Uma obra de arte.
Eles Vivem
3.7 727 Assista AgoraAssisti esse filme bem no começo dos anos noventa na televisão, depois nunca mais ouvi falar dele, nem sabia de quem era. Pois bem, hoje assisti de novo e ainda gosto, afinal o John Carpenter é um bom diretor nesse gênero mas, apesar da crítica ao consumismo muito bem desenvolvida, uma montagem e direção de arte que me atraem, o filme peca em alguns aspectos, como a absurda cena da luta entre Nada e Frank, que comeu uma boa parte do filme que poderia ter sido aproveitado para aprofundar melhor a história. Mas é diversão garantida, de qualquer forma!
Orfeu do Carnaval
3.7 123 Assista AgoraNo começo me incomodou um pouco essa visão carnavalesca do Rio, com todo mundo sambando e pulando pelas ruas assim, fora de contexto, como se isso fosse algo tão natural. "É um francês enxergando o Rio e a obra de Vinicius", pensei. Estava pronto a tecer uma tese a respeito da falta de identificação com a nossa cultura. Mas daí aparece a Léa Garcia deliciosa como Serafina, e acabei por me prender à história. Quando vi minha mãe, que estava assistindo comigo e que tem uma sensibilidade artística muito apurada, às lágrimas na cena em que Orfeu busca por Eurídice na seção de achados e perdidos, já tinha me rendido completamente. Ah, e como fã de carnaval de escolas de samba que sou, foi um deleite reconhecer Portela, Império Serrano, Salgueiro e Mangueira. Um ótimo filme, sim senhor.
Zodíaco
3.7 1,3K Assista AgoraFilme bom, mas nada demais. Achei longo e sonolento e nenhum dos atores estava em seu melhor momento. O diretor idem.
Z
4.4 122Um grande filme do diretor Costa-Gavras. Logo no começo pensei que fosse bobo mas, apesar de algumas atuações medíocres, é uma história muito bem construída, baseada em fatos reais ocorridos na Grécia. A partir do comício, a edição eficiente começa a chamar a atenção e a aparição de Irene Papas e suas cenas no hospital e no hotel, apesar de quase nenhum diálogo, me agradaram bastante. O desenrolar do enredo também é muito bom, assim como as atuações de Yves Montand, Jean-Louis Trintignant e Charles Denner.
Os Olhos da Cidade são Meus
3.6 73Tão difícil de achar este filme, mas se conseguir assista e nem pisque. Quem gosta do gênero terror vai se deliciar com esta obra-prima de Bigas Luna. Zelda Rubinstein maravilhosa no papel da mãe psicótica que hipnotiza seu atormentado filho para que ele mate e extraia os olhos de suas vítimas. A edição é muito dinâmica e angustiante, principalmente nas cenas de hipnose.
Cantando na Chuva
4.4 1,1K Assista Agora"What a glorious feeling" rever este filme ontem! Gene Kelly gênio!
Filha do Mal
1.9 1,9K Assista AgoraEra para ser terror, mas acabou sendo tragédia. Cansado desses filmes estilo Atividade Paranormal...
A História da Coca-Cola
3.2 16A história sobre a melhor estratégia de marketing já realizada.
Colheita Maldita
3.1 492 Assista AgoraTudo bem, a premissa é bem sem sentido. Quer dizer que uma cidade, por menor que seja, de repente para de arrecadar os impostos, pagar água e luz, e o resto dos Estados Unidos não se manifesta? E nem cortam a energia? Mas acontece que alguns filmes não foram feitos mesmo para ter sentido. Como era criança e me assustava sempre que via, dou muito crédito a este filme, mas vendo com meus olhos versão 2012, é um filme muito mal feito e o gênero horror tem coisa muito melhor pra se ver desde os primórdios do cinema. Mas mesmo assim ainda vejo! =D