A partir de um desastre, acompanhamos um povo em rumo à reconstituição. O documentário aborda o passado para falar sobre o presente e acrescentar doses altas de misticismo em base à contemplatividade das filmagens sob o viés humanista. A câmera persegue, registra e nos embriaga tamanha devoção ao visceral e esperança dos corações mansos que perseguem o sonho de servir damascos no casamento do filho.
Alegoria à não-pronúncia do que se deve; o calar-se transfigurado de monstro que emerge da lagoa; sociedade corrompida e espectadora da desgraça alheia (sua). "Pai, afasta de mim esse cálice".
Doses de onirismo, humor expositivo e levemente insano, assim como um adolescente que se sente solitário - basicamente todos, mesmo que todos não assumam. Brinca com a linguagem de Wes Anderson, sem esquecer Alice no País das Maravilhas e com resquícios de terror - brincadeira, mas as gêmeas que aparecem aqui dão medo. O filme perde força no terceiro ato mas, ainda assim, é divertido e explora bem a inadequação de uma jovem querendo se desvincular de si mesma como "monstro", como todos já fomos(seremos, somos...).
É um documentário silencioso, acompanhando um menino e os seus movimentos completamente inocentes; assim como qualquer criança, ele cria com pouco e brinca com tudo, com o corpo, com a areia e é, assim como todos nós, engolido por uma paisagem maravilhosa.
Ótimo filme, brilhante ao falar sobre a guerra e criar uma metáfora com os brinquedos. Como forma de enaltecer uma cultura e o carinho para com a arte, diferentemente da produção desenfreada que tira a sensibilidade do Homem.
"Mas agora, enquanto ela afundava, cada vez mais distante das ondas da superfície, não havia os momentos cruciais que ele tinha previsto. Ao contrário, os seus pensamentos buscaram no fundo da memória pequenos eventos esquecidos há tempos. Lembrou de uma frase que havia lido em um jornal há poucos dias e que não entendeu[...] Insignificantes fragmentos apareceram, todos juntos nos segundos finais."
Do diretor Dagur Kári eu já tinha assistido o ótimo "O Bom Coração", me parece que ele tem um talento peculiar no que diz respeito a análise de um homem solitário. "Desajustados", para mim, é um ensaio belíssimo sobre a depressão, diz muitas coisas de forma silenciosa, dando atenção a pequenos detalhes como a fotografia e cores. O protagonista é sempre filmado de forma bem distante, como se qualquer objeto de cena - principalmente dentro da sua casa - fosse maior e mais importante do que ele próprio. Com o desenvolvimento, personagem abandona aos poucos a sua opressão e é filmado de forma mais "livre". Bem, parece que o diretor faz algo ousado, que é abordar a depressão de forma cura, bem diferente dos olhares preconceituosos sobre essa perigosa doença. Um dos personagens do filme, em dado momento, diz: "a depressão é uma mistura de auto-piedade e preguiça" e o diretor vai a fundo nessa questão e prova exatamente o contrário.
Agora virou obrigação: se tiver Zoe Kazan no elenco, eu vou assistir o filme. Ela virou sinônimo de filmes fofinhos, bons para assistir com a família, se apaixonar, sorrir e, na mesma dimensão, chorar. Eu gostei desse "In Your Eyes", porém, preferiria se o sentimento e as sensações fossem trabalhadas de forma mais minimalista, alguns exageros, transformar a comunicação em algo parecido com um "celular" não me parece a melhor coisa a se fazer. Porém, ainda assim, eu entendo que pode significar exatamente a tecnologia, que atualmente nos permite conhecer mais "almas gêmeas" ao redor do mundo. Mas é um bom filme, cumpre o seu papel direitinho e transforma a Zoe Kazan em uma nova queridinha s2
As cenas iniciais apresentam o personagem de forma que vai de desencontro com a figura ameaçadora que será desenvolvido ao longo. É interessante ver o lado "humano" de um monstro com o seu carinho e dedicação em ser pai, com a mãe e o quanto é contrastante a comunicação com as mulheres: sempre são vistas e tratadas como elementos fracos. Ou seja, todo "monstro" precisa dominar, antes de mais nada, os elementos mais vulneráveis ao medo.
Johnny Depp finalmente fez algo diferente do Jack Sparrow, e se saiu muito bem. Merece uma indicação e esperemos todos que ele continue encontrando caminhos mais viscerais para mostrar o seu talento.
Esse filme é, no mínimo, carinhoso. O "mundo dos suicídios" é evidentemente uma metáfora, representando uma parcela da sociedade, que não consegue sorrir ou encontrar um motivo para viver. O tom azulado só reforça essa ideia, existir uma personagem que grita para todos que não cometeu suicídio é, também, uma forma de contradizer aquelas súbitas vontades e desejos inesperados que surgem em um momento de depressão.
Sem apelar para um pós-vida religioso, o filme é poderoso na sua mensagem, mesmo que leve.
O longa de estréia do diretor Henry Hobson deu o que falar, muito por conta do tema, filmes de zumbis são muito esperado por cinéfilos e nerds desse mundão. Mas aqui acontece algo curioso, com uma veia independente e contemplativa, o filme utiliza o tema como um pano de fundo para um drama familiar, mais precisamente de um pai e sua filha após esta ser infectada com um vírus que está se alastrando cada vez mais, os médicos dão seis meses para ela até, enfim, se tornar um monstro. O pai então a leva para casa para passar esses últimos momentos juntos até chegar o dia da quarentena, o que por sinal ele resistirá até o último momento.
Personagens frágeis são completamente identificáveis, pois, se não bastasse à vida cotidiana que é repleta de dúvidas, todos nós já passamos/passaremos por uma fase delicada chamada: adolescência. Esse elemento que compõe personalidades é, hoje em dia, tratado de forma banal, colocamos o jovem moderno como um vazio e sem grandes influências, o que, no meu ponto de vista, além de soar absurdamente nostálgico, prejudica bastante a vida do indivíduo que, na sua nobre inocência, se considera o dono do mundo. A grande pergunta é: Quem olha para os jovens, então? http://cronologiadoacaso.com.br/2015/06/11/palo-alto-2013/
“Verão Feliz” é mais uma prova do talento do mestre nipônico Takeshi Kitano. Muitos devem conhecê-lo por sua participação em “Battle Royale” em 2000 ou até mesmo “Ultraje”, 2010, filme que fala sobre a máfia japonesa. Fisicamente falando, ele faz o tipo durão, principalmente usando como base os dois filmes citados acima, mas o que pouca gente sabe é que ele é humorista, além de pintor, ou seja, um nobre cavalheiro extremamente importante para o seu país.
Filme Chinês, dirigido por Jianqi Huo, conta a história de um senhor, ele foi carteiro por anos, andando muito por várias regiões e, por conta disso, é conhecido por muitos e amado por alguns, o interessante é que a figura do carteiro se revela extremamente importante. Ele está prestes a se aposentar e visando passar a sua responsabilidade para alguém de confiança, o filho se prepara para assumir sua função. Mas a última viagem – que dura em média três dias – os dois farão juntos, o filho está prestes a descobrir o seu trajeto, enquanto o pai está próximo de descobrir um pouco sobre o tempo e como o mesmo se desfaz por entre os dedos. Mas “Carteiros nas Montanhas” é, de fato, um vislumbre audiovisual, onde a relação de pai e filho é protagonista de uma belíssima história de amor.
“Última Felicidade” apresenta uma história bem comum, talvez nem tanto na época. É válido ressaltar que mesmo com a questão das cenas de nudez, o filme passa longe de ser polêmico, eu trocaria essa palavra por “ousado”, pois preza pela liberdade da mulher, em fazer o que bem quiser com a sua vida. Funciona como uma espécie de hino em prol a voz feminina. O protagonista é Göran, um rapaz que terminou o ensino médio, faz o típico galã da cidade, ele vai passar um tempo na casa do seu tio, em uma fazenda. Lá acaba fazendo alguns amigos e, principalmente, aprendendo a trabalhar e lidar com as terras. Surge também um interesse romântico, Kerstin, personagem inesquecível interpretada pela musa da época Ulla Jacobsson. O jovem rapaz se vê cada vez mais preso a vida simples por causa de sua paixão. Tendo que dividir-se entre “o bom futuro” planejado pelo seu pai e a coragem em desistir de tudo pelo seu novo amor.
“14 Estações de Maria”, filme alemão dirigido pelo Dietrich Brüggemann, um novo diretor do circuito independente, traz a mesa a discussão sobre a opressão que o acreditar pode exercer na vida dos fiéis. Mas não é, necessariamente, acreditar em Deus, mas sim nos homens, pelo menos é o que me parece durante todo o filme, Deus está muito ausente, dando lugar a uma família cercada de regras e intolerâncias. As 14 estações dizem respeito a alguns capítulos que vão acontecendo, eles seguem as 14 estações que Jesus passou em seus momentos finais de vida na terra. O que representa para os que creem, basicamente, é que Jesus abdicou a sua real imagem, ou seja, divina, para sofrer pelo homem, em prol a salvação, se sacrificando. É uma bonita história que preza, sem dúvida, pela humildade.
The Absence Of Apricots
2.8 3 Assista AgoraA partir de um desastre, acompanhamos um povo em rumo à reconstituição. O documentário aborda o passado para falar sobre o presente e acrescentar doses altas de misticismo em base à contemplatividade das filmagens sob o viés humanista. A câmera persegue, registra e nos embriaga tamanha devoção ao visceral e esperança dos corações mansos que perseguem o sonho de servir damascos no casamento do filho.
La Cabina
4.1 23Alegoria à não-pronúncia do que se deve; o calar-se transfigurado de monstro que emerge da lagoa; sociedade corrompida e espectadora da desgraça alheia (sua). "Pai, afasta de mim esse cálice".
Steel Butterfly
3.4 1A beleza da protagonista hipnotiza a gente.
O Sonho de Greta
3.3 35 Assista AgoraDoses de onirismo, humor expositivo e levemente insano, assim como um adolescente que se sente solitário - basicamente todos, mesmo que todos não assumam. Brinca com a linguagem de Wes Anderson, sem esquecer Alice no País das Maravilhas e com resquícios de terror - brincadeira, mas as gêmeas que aparecem aqui dão medo.
O filme perde força no terceiro ato mas, ainda assim, é divertido e explora bem a inadequação de uma jovem querendo se desvincular de si mesma como "monstro", como todos já fomos(seremos, somos...).
Rafa Eu
2.4 2O relato no final é mais interessante que o próprio filme.
É Fada!
2.0 314Eita, esse cu da Kéfera é maior que a maleta do Newt Scamander O_O
Vase de Noces
2.6 72O mundo chorou com o romance de Jack e Rose no Titanic porque não teve a oportunidade de conhecer essa história.
Os Mutantes
4.1 53"As maças envolve os corpos nus, nesse rio que corre, em veias mansas, dentro de mim"
Sanã
3.5 4É um documentário silencioso, acompanhando um menino e os seus movimentos completamente inocentes; assim como qualquer criança, ele cria com pouco e brinca com tudo, com o corpo, com a areia e é, assim como todos nós, engolido por uma paisagem maravilhosa.
Califórnia
3.5 302Alguém sabe em qual cidade foi filmado aquelas cenas na praia?
Little Toys
4.2 1Ótimo filme, brilhante ao falar sobre a guerra e criar uma metáfora com os brinquedos. Como forma de enaltecer uma cultura e o carinho para com a arte, diferentemente da produção desenfreada que tira a sensibilidade do Homem.
Mais Forte que Bombas
3.5 133"Mas agora, enquanto ela afundava, cada vez mais distante das ondas da superfície, não havia os momentos cruciais que ele tinha previsto. Ao contrário, os seus pensamentos buscaram no fundo da memória pequenos eventos esquecidos há tempos. Lembrou de uma frase que havia lido em um jornal há poucos dias e que não entendeu[...] Insignificantes fragmentos apareceram, todos juntos nos segundos finais."
Festa da Salsicha
2.9 816 Assista AgoraJá tem para baixar em algum lugar?
Desajustados
3.9 119 Assista AgoraDo diretor Dagur Kári eu já tinha assistido o ótimo "O Bom Coração", me parece que ele tem um talento peculiar no que diz respeito a análise de um homem solitário. "Desajustados", para mim, é um ensaio belíssimo sobre a depressão, diz muitas coisas de forma silenciosa, dando atenção a pequenos detalhes como a fotografia e cores.
O protagonista é sempre filmado de forma bem distante, como se qualquer objeto de cena - principalmente dentro da sua casa - fosse maior e mais importante do que ele próprio. Com o desenvolvimento, personagem abandona aos poucos a sua opressão e é filmado de forma mais "livre".
Bem, parece que o diretor faz algo ousado, que é abordar a depressão de forma cura, bem diferente dos olhares preconceituosos sobre essa perigosa doença. Um dos personagens do filme, em dado momento, diz: "a depressão é uma mistura de auto-piedade e preguiça" e o diretor vai a fundo nessa questão e prova exatamente o contrário.
In Your Eyes
3.7 327Agora virou obrigação: se tiver Zoe Kazan no elenco, eu vou assistir o filme. Ela virou sinônimo de filmes fofinhos, bons para assistir com a família, se apaixonar, sorrir e, na mesma dimensão, chorar.
Eu gostei desse "In Your Eyes", porém, preferiria se o sentimento e as sensações fossem trabalhadas de forma mais minimalista, alguns exageros, transformar a comunicação em algo parecido com um "celular" não me parece a melhor coisa a se fazer. Porém, ainda assim, eu entendo que pode significar exatamente a tecnologia, que atualmente nos permite conhecer mais "almas gêmeas" ao redor do mundo.
Mas é um bom filme, cumpre o seu papel direitinho e transforma a Zoe Kazan em uma nova queridinha s2
Emerson T Lima
Site: www.cronologiadoacaso.com.br
Aliança do Crime
3.4 408 Assista AgoraAs cenas iniciais apresentam o personagem de forma que vai de desencontro com a figura ameaçadora que será desenvolvido ao longo. É interessante ver o lado "humano" de um monstro com o seu carinho e dedicação em ser pai, com a mãe e o quanto é contrastante a comunicação com as mulheres: sempre são vistas e tratadas como elementos fracos. Ou seja, todo "monstro" precisa dominar, antes de mais nada, os elementos mais vulneráveis ao medo.
Johnny Depp finalmente fez algo diferente do Jack Sparrow, e se saiu muito bem. Merece uma indicação e esperemos todos que ele continue encontrando caminhos mais viscerais para mostrar o seu talento.
Emerson T Lima
Site: www.cronologiadoacaso.com.br
Paixão Suicida
4.0 233Esse filme é, no mínimo, carinhoso. O "mundo dos suicídios" é evidentemente uma metáfora, representando uma parcela da sociedade, que não consegue sorrir ou encontrar um motivo para viver. O tom azulado só reforça essa ideia, existir uma personagem que grita para todos que não cometeu suicídio é, também, uma forma de contradizer aquelas súbitas vontades e desejos inesperados que surgem em um momento de depressão.
Sem apelar para um pós-vida religioso, o filme é poderoso na sua mensagem, mesmo que leve.
Emerson T Lima
Site: www.cronologiadoacaso.com.br
Flowers
3.6 8Tem para baixar esse filme em algum lugar?
Maggie: A Transformação
2.7 449O longa de estréia do diretor Henry Hobson deu o que falar, muito por conta do tema, filmes de zumbis são muito esperado por cinéfilos e nerds desse mundão. Mas aqui acontece algo curioso, com uma veia independente e contemplativa, o filme utiliza o tema como um pano de fundo para um drama familiar, mais precisamente de um pai e sua filha após esta ser infectada com um vírus que está se alastrando cada vez mais, os médicos dão seis meses para ela até, enfim, se tornar um monstro. O pai então a leva para casa para passar esses últimos momentos juntos até chegar o dia da quarentena, o que por sinal ele resistirá até o último momento.
http://cronologiadoacaso.com.br/2015/06/08/maggie-2015-2/
Palo Alto
3.2 429Personagens frágeis são completamente identificáveis, pois, se não bastasse à vida cotidiana que é repleta de dúvidas, todos nós já passamos/passaremos por uma fase delicada chamada: adolescência. Esse elemento que compõe personalidades é, hoje em dia, tratado de forma banal, colocamos o jovem moderno como um vazio e sem grandes influências, o que, no meu ponto de vista, além de soar absurdamente nostálgico, prejudica bastante a vida do indivíduo que, na sua nobre inocência, se considera o dono do mundo. A grande pergunta é: Quem olha para os jovens, então?
http://cronologiadoacaso.com.br/2015/06/11/palo-alto-2013/
Verão Feliz
4.0 43“Verão Feliz” é mais uma prova do talento do mestre nipônico Takeshi Kitano. Muitos devem conhecê-lo por sua participação em “Battle Royale” em 2000 ou até mesmo “Ultraje”, 2010, filme que fala sobre a máfia japonesa. Fisicamente falando, ele faz o tipo durão, principalmente usando como base os dois filmes citados acima, mas o que pouca gente sabe é que ele é humorista, além de pintor, ou seja, um nobre cavalheiro extremamente importante para o seu país.
http://cinemacao.com/2015/04/23/verao-feliz-1999/
Carteiros nas Montanhas
4.1 19Filme Chinês, dirigido por Jianqi Huo, conta a história de um senhor, ele foi carteiro por anos, andando muito por várias regiões e, por conta disso, é conhecido por muitos e amado por alguns, o interessante é que a figura do carteiro se revela extremamente importante. Ele está prestes a se aposentar e visando passar a sua responsabilidade para alguém de confiança, o filho se prepara para assumir sua função. Mas a última viagem – que dura em média três dias – os dois farão juntos, o filho está prestes a descobrir o seu trajeto, enquanto o pai está próximo de descobrir um pouco sobre o tempo e como o mesmo se desfaz por entre os dedos. Mas “Carteiros nas Montanhas” é, de fato, um vislumbre audiovisual, onde a relação de pai e filho é protagonista de uma belíssima história de amor.
http://cinemacao.com/2015/04/21/carteiros-nas-montanhas-1999/
A Última Felicidade
3.4 5 Assista Agora“Última Felicidade” apresenta uma história bem comum, talvez nem tanto na época. É válido ressaltar que mesmo com a questão das cenas de nudez, o filme passa longe de ser polêmico, eu trocaria essa palavra por “ousado”, pois preza pela liberdade da mulher, em fazer o que bem quiser com a sua vida. Funciona como uma espécie de hino em prol a voz feminina. O protagonista é Göran, um rapaz que terminou o ensino médio, faz o típico galã da cidade, ele vai passar um tempo na casa do seu tio, em uma fazenda. Lá acaba fazendo alguns amigos e, principalmente, aprendendo a trabalhar e lidar com as terras. Surge também um interesse romântico, Kerstin, personagem inesquecível interpretada pela musa da época Ulla Jacobsson. O jovem rapaz se vê cada vez mais preso a vida simples por causa de sua paixão. Tendo que dividir-se entre “o bom futuro” planejado pelo seu pai e a coragem em desistir de tudo pelo seu novo amor.
http://cinemacao.com/2015/04/22/a-ultima-felicidade-1951/
14 Estações de Maria
4.0 78“14 Estações de Maria”, filme alemão dirigido pelo Dietrich Brüggemann, um novo diretor do circuito independente, traz a mesa a discussão sobre a opressão que o acreditar pode exercer na vida dos fiéis. Mas não é, necessariamente, acreditar em Deus, mas sim nos homens, pelo menos é o que me parece durante todo o filme, Deus está muito ausente, dando lugar a uma família cercada de regras e intolerâncias. As 14 estações dizem respeito a alguns capítulos que vão acontecendo, eles seguem as 14 estações que Jesus passou em seus momentos finais de vida na terra. O que representa para os que creem, basicamente, é que Jesus abdicou a sua real imagem, ou seja, divina, para sofrer pelo homem, em prol a salvação, se sacrificando. É uma bonita história que preza, sem dúvida, pela humildade.
http://cinemacao.com/2015/04/20/14-estacoes-de-maria-2015/