a história é um grande nada, como disse um colega abaixo, mas me prendeu pelas imagens belíssimas, músicas e toda a parte técnica perfeita. os flashbacks são minha coisa favorita desse filme, eu poderia ver um inteiro da infância do Guido. o personagem adulto, apático e perdido, não é cativante (poucos ali são). não tem uma história que vá mudar sua vida, nenhum personagem marcante. é realmente um filme pra vc saborear a essência, curtindo a maestria do Fellini na direção.
dá pra entender porque é adorado pelo povo que faz Cinema (quem dera se, em contrapartida, eles entendessem que nem todo mortal consegue se conectar com 8½ e isso é ok hahaha). enfim, tive que ver em duas partes pq dormi no meio, mas valeu muito à pena!
acordavam sozinhos e teria um motivo misterioso e mto bombástico a ser revelado no final pra eles terem acordado, e o romance seria só um plus. vou nem problemarizar essa relação de Estocolmo pq né, num vai caber.
valeu pelo visual, as cenas de ação no espaço, pelo carisma de todos os 4 atores do filme, é só!
Não sou fã do Wes, mas é o melhor que vi dele até hoje em termos de roteiro e personagens... diria até que amei o filme, não fosse os primeiros 15 minutos de enrolação naquele estilo indie/cult cheio de jumpcut e fontes cool que nada tem a ver com o resto do filme. É tragicomédia que fala de assuntos super depressivos de maneira leve, sem sofrimento, mas com muito amor entre a família e uma história mais complexa que parece. Grata surpresa ver atores que geralmente tenho antipatia, Gwyneth e Owen, em atuações brilhantes que me tocaram pela primeira vez... ponto pro Wes por conseguir essa façanha haha
Bergman é meu favorito. Mas esse não me tocou tanto quanto os outros dele. Talvez por ser longo demais, já comecei vendo sem levar fé. Destaco momentos lindos e muito interessantes: ver os costumes, principalmente das festas, daquele povo/época, a trama da matriarca da família, a trama do filho e a empregada, o fato de se tratar de uma família de artistas, a presença forte das mulheres no enredo...
e aquele irmão andrógeno que vivia trancado daria um novo filme interessantíssimo, se fosse explorado a fundo, mas ali ficou meio perdido.
Aliás, essa foi um pouco minha sensação, eram muitos filmes em um só. Enfim, alguns diálogos são incríveis, como é marca dos filmes dele. Mas terminei o filme sentindo falta de algo a mais.
Apesar de alguns recursos meio cafonas de edição (não sei se é característica do diretor, é o primeiro que vejo dele), é um filme que te faz prestar atenção. Tem um troço que te faz imergir no mundinho estranhamente solitário daquela atriz. Acho que o tom de mistério vem um pouco do cenário, e através da analogia da
serpente de Maloja: é como o tempo que passa pra atriz. De repente a idade vem vindo, como a serpente, e toma conta de tudo.
Binoche está maravilhosa, como sempre, é uma delícia vê-la em cena. Kristen deu uma boa melhorada em relação a sua atuação em outros filmes não-Twilight, mas ainda falta estudar pra se livrar dos maneirismos e vícios que a tornam repetitiva. Aliás, achei até graça na coincidência (talvez proposital?) de sua personagem defender a atriz jovem de blockbuster que quer ser séria.
Um filme muito do mal tratado e que tem coisas demais que não funcionam... to até agora tentando achar a obra-prima nele rs (e olha que eu curto o gênero).
A história é um ótimo retrato do capitalismo voraz do modernismo... Pra quem curte refletir sobre cidade, urbanismo, arquitetura, força da mídia e relações interpessoais de poder. É um filme pouco conhecido, mas se tiver oportunidade de baixá-lo, assista!
É complicado aceitar que digam que é uma merda quando começam com "não entendi nada". Bom, se eu, que entendo necas de economia e mundo dos negócios consegui entender de primeira, por que o resto não entende?
Quando se presta atenção e compreende a proposta, fica muito fácil, até porque creio que nem todos os diálogos lá são feitos para serem entendidos palavra por palavra. E essa é a grande sacada do roteiro: a crítica ao pós-modernismo onde tudo é efêmero, rápido demais, fragmentado, vazio, está toda construída ali.
A proposta é exatamente uma hiperrealidade, ou melhor, uma realidade absurda, paralela. Eu achei o tempo todo que o filme teve influências muito fortes de Samuel Beckett e seu teatro do absurdo. Talvez seja essa a falha, Cronenberg fez um filme para "bom entendedor" de linguagens prévias, e isso acaba excluindo um bocado da plateia. E talvez seja o meu erro também: gostei tanto por ser fã de Beckett, e conhecer pouco do cinema do Cronenberg.
E sobre Robert Pattinson... sinceramente, achei ótimo. Foi inteligente, e soube usar exatamente o que tem pra oferecer dentro de suas limitações, puxando aquele estoicismo todo pra viver esse cara impenetrável que se mostra tão complexo.
Pra mim, Bergman aqui foi além da dúvida sobre a existência/não-existência de um Deus, então não dá pra dizer que ele está fazendo "propaganda" ateísta. O filme mostra principalmente como é (mais) difícil viver sem fé - seja em si próprio, seja nos outros, seja no seu Deus. Não há julgamento sobre quem acredita ou não, porque cada humano ali sofre de alguma forma.
Fora isso, é lindo como cada personagem, cada diálogo tem uma função muito específica e provocadora dentro da trama. Tudo se completa meticulosamente.
Bergman mais uma vez trabalhando o silêncio em meio a diálogos inspiradores e provocativos. Preciso ver de novo, e dessa vez com uma boa legenda em português (os vários erros da legenda em inglês me confundiram). Mas já valeu, capaz de se tornar um dos meus favoritos.
Nenhum filme dessa Saga será tão bom quanto o primeiro. Eu acho que em certo ponto os produtores (e demais envolvidos) começaram a levar a sério demais essa história de fantasia sem noção, medíocre, mas que tem um certo apelo romântico e de fácil identificação com a personagem principal por parte do público-alvo, que são os livros. Esse foi o erro.
"Crepúsculo", o filme, não tinha pretensão nenhuma. Era apenas um blockbuster para adolescentes com um pouco de ação, um pouco de romance e uma trilha sonora indie bacaninha. Bom pra destrair a cabeça. Agora, "Amanhecer" (o livro), definitivamente é algo que me deixou pensando "pra quê lançaram isso?"... poderia não ter existido para o final da Saga. Tô quase pensando isso pro filme, mas minha pergunta agora é "pra quê dividiram isso em 2 partes?!".
Bill Condon tirou leite de pedra pra conseguir transformar o enredo em algo que fosse possível de ser transportado pras telas, e mesmo assim é um filme parado, difícil de entender pra quem não leu o livro (já que se perdem alguns detalhes), e que termina quando começa a engatar. Creio que o filme se tornou tão inexpressivo porque o livro possui cenas, ações e diálogos MUITO mais pesados e/ou maduros, que perdem o encanto e impacto ao serem filmados sob uma censura de PG-13.
Já aviso a quem está curioso para ver a parte 2: não esperem muito mais ação. Se for como no livro, certamente será a mesma lenga-lenga, quem sabe a decepção será até pior!
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8½
4.3 409 Assista Agoraa história é um grande nada, como disse um colega abaixo, mas me prendeu pelas imagens belíssimas, músicas e toda a parte técnica perfeita. os flashbacks são minha coisa favorita desse filme, eu poderia ver um inteiro da infância do Guido. o personagem adulto, apático e perdido, não é cativante (poucos ali são). não tem uma história que vá mudar sua vida, nenhum personagem marcante. é realmente um filme pra vc saborear a essência, curtindo a maestria do Fellini na direção.
dá pra entender porque é adorado pelo povo que faz Cinema (quem dera se, em contrapartida, eles entendessem que nem todo mortal consegue se conectar com 8½ e isso é ok hahaha). enfim, tive que ver em duas partes pq dormi no meio, mas valeu muito à pena!
Os Incompreendidos
4.4 645eu só quero dar um abraço nesse moleque
Passageiros
3.3 1,5K Assista Agoradecepcionada pq o trailer vende um filme que não existe... achei que os dois
acordavam sozinhos e teria um motivo misterioso e mto bombástico a ser revelado no final pra eles terem acordado, e o romance seria só um plus. vou nem problemarizar essa relação de Estocolmo pq né, num vai caber.
Os Excêntricos Tenenbaums
4.1 856 Assista AgoraNão sou fã do Wes, mas é o melhor que vi dele até hoje em termos de roteiro e personagens... diria até que amei o filme, não fosse os primeiros 15 minutos de enrolação naquele estilo indie/cult cheio de jumpcut e fontes cool que nada tem a ver com o resto do filme. É tragicomédia que fala de assuntos super depressivos de maneira leve, sem sofrimento, mas com muito amor entre a família e uma história mais complexa que parece. Grata surpresa ver atores que geralmente tenho antipatia, Gwyneth e Owen, em atuações brilhantes que me tocaram pela primeira vez... ponto pro Wes por conseguir essa façanha haha
Fanny e Alexander
4.3 215Bergman é meu favorito. Mas esse não me tocou tanto quanto os outros dele. Talvez por ser longo demais, já comecei vendo sem levar fé. Destaco momentos lindos e muito interessantes: ver os costumes, principalmente das festas, daquele povo/época, a trama da matriarca da família, a trama do filho e a empregada, o fato de se tratar de uma família de artistas, a presença forte das mulheres no enredo...
e aquele irmão andrógeno que vivia trancado daria um novo filme interessantíssimo, se fosse explorado a fundo, mas ali ficou meio perdido.
Acima das Nuvens
3.6 400Apesar de alguns recursos meio cafonas de edição (não sei se é característica do diretor, é o primeiro que vejo dele), é um filme que te faz prestar atenção. Tem um troço que te faz imergir no mundinho estranhamente solitário daquela atriz. Acho que o tom de mistério vem um pouco do cenário, e através da analogia da
serpente de Maloja: é como o tempo que passa pra atriz. De repente a idade vem vindo, como a serpente, e toma conta de tudo.
Binoche está maravilhosa, como sempre, é uma delícia vê-la em cena. Kristen deu uma boa melhorada em relação a sua atuação em outros filmes não-Twilight, mas ainda falta estudar pra se livrar dos maneirismos e vícios que a tornam repetitiva. Aliás, achei até graça na coincidência (talvez proposital?) de sua personagem defender a atriz jovem de blockbuster que quer ser séria.
Falsa Loura
2.9 139Um filme muito do mal tratado e que tem coisas demais que não funcionam... to até agora tentando achar a obra-prima nele rs (e olha que eu curto o gênero).
Vontade Indômita
4.0 29A história é um ótimo retrato do capitalismo voraz do modernismo... Pra quem curte refletir sobre cidade, urbanismo, arquitetura, força da mídia e relações interpessoais de poder. É um filme pouco conhecido, mas se tiver oportunidade de baixá-lo, assista!
A Cartomante
2.2 78 Assista AgoraUma bosta. Vi na TV e fiquei me perguntando: com tantos filmes nacionais bacanas, por que continuam a passar esse repetidas vezes?
Cosmópolis
2.7 1,0K Assista AgoraÉ complicado aceitar que digam que é uma merda quando começam com "não entendi nada". Bom, se eu, que entendo necas de economia e mundo dos negócios consegui entender de primeira, por que o resto não entende?
Quando se presta atenção e compreende a proposta, fica muito fácil, até porque creio que nem todos os diálogos lá são feitos para serem entendidos palavra por palavra. E essa é a grande sacada do roteiro: a crítica ao pós-modernismo onde tudo é efêmero, rápido demais, fragmentado, vazio, está toda construída ali.
A proposta é exatamente uma hiperrealidade, ou melhor, uma realidade absurda, paralela. Eu achei o tempo todo que o filme teve influências muito fortes de Samuel Beckett e seu teatro do absurdo. Talvez seja essa a falha, Cronenberg fez um filme para "bom entendedor" de linguagens prévias, e isso acaba excluindo um bocado da plateia. E talvez seja o meu erro também: gostei tanto por ser fã de Beckett, e conhecer pouco do cinema do Cronenberg.
E sobre Robert Pattinson... sinceramente, achei ótimo. Foi inteligente, e soube usar exatamente o que tem pra oferecer dentro de suas limitações, puxando aquele estoicismo todo pra viver esse cara impenetrável que se mostra tão complexo.
Luz de Inverno
4.3 173Pra mim, Bergman aqui foi além da dúvida sobre a existência/não-existência de um Deus, então não dá pra dizer que ele está fazendo "propaganda" ateísta. O filme mostra principalmente como é (mais) difícil viver sem fé - seja em si próprio, seja nos outros, seja no seu Deus. Não há julgamento sobre quem acredita ou não, porque cada humano ali sofre de alguma forma.
Fora isso, é lindo como cada personagem, cada diálogo tem uma função muito específica e provocadora dentro da trama. Tudo se completa meticulosamente.
Viridiana
4.2 141Eu só posso imaginar o quanto foi escandaloso para a época, e isso torna o filme ainda mais genial!
Quando Duas Mulheres Pecam
4.4 1,1K Assista AgoraBergman mais uma vez trabalhando o silêncio em meio a diálogos inspiradores e provocativos. Preciso ver de novo, e dessa vez com uma boa legenda em português (os vários erros da legenda em inglês me confundiram). Mas já valeu, capaz de se tornar um dos meus favoritos.
O Show de Truman
4.2 2,6K Assista AgoraSó não dei 5 estrelas pois queria ver o pós-final:
como ele irá viver do lado de fora, no mundo real?
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1
2.8 2,8K Assista AgoraNenhum filme dessa Saga será tão bom quanto o primeiro. Eu acho que em certo ponto os produtores (e demais envolvidos) começaram a levar a sério demais essa história de fantasia sem noção, medíocre, mas que tem um certo apelo romântico e de fácil identificação com a personagem principal por parte do público-alvo, que são os livros. Esse foi o erro.
"Crepúsculo", o filme, não tinha pretensão nenhuma. Era apenas um blockbuster para adolescentes com um pouco de ação, um pouco de romance e uma trilha sonora indie bacaninha. Bom pra destrair a cabeça. Agora, "Amanhecer" (o livro), definitivamente é algo que me deixou pensando "pra quê lançaram isso?"... poderia não ter existido para o final da Saga. Tô quase pensando isso pro filme, mas minha pergunta agora é "pra quê dividiram isso em 2 partes?!".
Bill Condon tirou leite de pedra pra conseguir transformar o enredo em algo que fosse possível de ser transportado pras telas, e mesmo assim é um filme parado, difícil de entender pra quem não leu o livro (já que se perdem alguns detalhes), e que termina quando começa a engatar. Creio que o filme se tornou tão inexpressivo porque o livro possui cenas, ações e diálogos MUITO mais pesados e/ou maduros, que perdem o encanto e impacto ao serem filmados sob uma censura de PG-13.
Já aviso a quem está curioso para ver a parte 2: não esperem muito mais ação. Se for como no livro, certamente será a mesma lenga-lenga, quem sabe a decepção será até pior!