Tem algo em filme de comédia romântica americano que me prende e me faz gostar... Não sei se é pela indefinição da vida dos personagens, de relatar o momento em que a personalidade vai sendo moldada, mas é algo que identifico no sentido de enxergarmos que também somos suscetíveis a passarmos por momentos de insegurança e medo pelo o que o futuro nos aguarda.
Pois bem, eu gostei muito de "Você nem imagina"! Me apeguei desde o início a frase dita pela Ellie
e fiquei com isso na cabeça até o final, já esperando o que iria acontecer. Não só essa frase, mas também me apeguei bastante ao personagem da Ellie que ilustra bem o que relatei no primeiro parágrafo, de ser uma jovem em busca das suas certezas e se encontra numa situação de paixão por uma menina em uma cidade pequena com base cristã.
Deixo aqui algumas interpretações minha sobre o filme que não sei se faz tanto sentido, mas foi o que eu compreendi:
Achei que desde o primeiro encontro, o filme já demonstrou que o olhar da Aster para a Ellie era diferente, ali meio que já entendi que ela nutria algum sentimento a mais.
Vi algumas pessoas aqui reclamarem da cena em que o Paul descobre que a Ellie estar apaixonada pela Aster ele ter soltado o comentário de que ela iria para o inferno. Minha interpretação para essa cena foi de que ele falou aquilo como um discurso decorado, em que nem ele mesmo acredita naquilo, somente passou a vida inteira sendo ensinado daquela forma, mas quando viu por si só, percebeu que era idiotice.
A cena da igreja foi um show de horrores que poderia muito bem ter sido feita de uma outra forma, parece que viraram o filme em 180º e decidiram transformar numa comédia espalhafatosa com um pancada de momentos vergonha alheia que ficou inimaginável para uma situação real. Tipo, odiei real essa cena mesmo.
Por fim, eu gostei, me diverti, a Ellie é uma personagem sensacional e que, aparentemente, mostrou trazer uma representatividade legal para o cinema americano. Recomendo bastante o filme!
A história de uma relação improvável que possui, em cada um das suas origens, uma similaridade quanto a um sofrimento passado. Rosa e Momo é um filme que te entrega o que tem para contar de uma vez, não se alonga muito, o que tem seu lado bom, pois não torna a história em algo cansativo e te prende, mas também tem, ao meu ver, um lado ruim que talvez poderia ter mostrado melhor o desenvolvimento da relação dos dois e também deles mesmo, ficou a impressão da mudança que se deu ter acontecido abruptamente sem muito motivo.
Dois pontos que eu destaco que me chamaram a atenção foi representatividade dos personagens e a sutileza de tratar assuntos ditos como polêmicos pela nossa sociedade como algo natural. Deixa de ser um tópico besta de ficar se discutindo e foca na trama que é o objetivo do filme.
Não é um filmão, mas é algo leve para se assistir e que pode ser feito rapidamente em uma tarde.
Que filme mar gostosin esse! Sério, um romance tão bom de ver, todo o carisma dos personagens, os desencontros da vida, a trilha sonora magnífica, o passar dos anos e a permanência do sentimento que cada um tinha pelo outro.
O audiovisual coreano tem me ganhado a cada dia que eu passo a conhecer mais, é um nível absurdo de bom que deveria ser levado muito mais em consideração quando se discute cinema (tenho nem o expertise para afirmar isso, mas acho algo notório quando comparado ao que, de fato, assume destaque).
Enfim, um romance maravilhoso que tem uma construção ótima da história e que entrega um final que te emociona com certezaaaa!
Que atuação foda, bicho! Belo cartão de vista desse ator Riz Ahmed que fez um personagem excelente! Passou as emoções de forma bem fiel do processo da perda de audição, do desconhecimento, da raiva, da resignação, da aceitação e também das recaídas que vieram pelo caminho.
Trata-se de um drama excelente, esperava que entregaria um final meio que esperado, mas acabou por ser melhor do que eu estava supondo que seria.
O ponto chave para esse filme aqui ser uma obra marcante, para mim, foi:
Ao assistirmos um filme, quem que não se coloca dentro de um personagem? E eu ficava sempre me questionando como seria minha vida se, de um dia para o outro, eu perdesse minha audição. Ruben mostra que, em um primeiro momento, parece algo de impossível adaptação, para, na cena final, retirar o aparelho para que pudesse ficar me silêncio, pois assim era melhor para ele.
Há muito ponto bom para discutirmos, os simbolismos das cenas, o enfoque em poucos personagens e, com isso, das suas boas construções, é realmente um filme que te faz apreciar cada minuto que passa!
Do tipo de história que te pega desprevenido por ser um fato, mas que você nunca tinha ouvido falar e muito menos que foi um antecedente para a mudança na lei das milhas aquáticas!
Muito legal o filme, achei que trouxe uma ambientação muito bacana dos anos 60, o cenário, a fotografia, vestimentas, ficou tudo muito fiel a época! Claro que houve extrapolação dos fatos para não ficar uma história chata de ser contada por um longa, mas mostra um ponto de direito internacional que valeria a pena ser levado para estudos na faculdade para a compreensão da formação de um estado soberano.
Gostei também das discussões políticas causadas pela instalação da ilha, dos governantes tentando empurrar com a barriga o problema para o sucessor, do suborno para que os personagens desistissem da ilha, ou seja, da forma como algo que parecia inofensivo se tornou uma rocha no sapato da política italiana
Não somente como um filme para base de estudo, mas como também um filme gostoso para passar a tarde. Recomendo!
Peguei para assistir depois que descobri que a música "Riccione" virou o tema do filme, parece até que foi baseado no clipe! Fiquei assustado com a nota baixa aqui, não achei de nenhum mal, pelo contrário... Obviamente não é uma obra de arte, mas é uma história de adolescente de verão gostosinho de ver! Tem seus momentos bobos, é claro, mas os personagens são bem cativantes e divertidos.
O que eu mais curti foi o núcleo do Vincenzo, legal a inclusão de um personagem cego e achei bem natural a forma como os amigos o acolheram mesmo sem conhecer, não tendo aquelas coisas de coitadismo e pisar em ovos na relação, mas claro, sempre com respeito, não sendo algo ofensivo.
Foi o primeiro filme que eu vi no ano e me deu um gostinho de poder viajar com meus amigos para uma praia e curtir a juventude, espero que até ano que vem já tenhamos vacina para que possamos curtir com segurança :)
Quando sou acometido em ver um filme de comédia pastelão nacional, já me preparo para aqueles montes de cenas toscas com um humor forçado, posto isso, já digo de antemão que definitivamente não é do meu gosto esse gênero de filme.
Entretanto, dei uma chance para esse filme pelo feedback positivo que acabei vendo e foi uma surpresa gostosa! Claro, os elementos toscos ainda estão presentes, mas nada que faça tirar a vontade de acompanhar a história do filme. Achei divertido e tocante, o personagem do Leandro Hassum foi muito bem feito e tinha diversas tiradas geniais que entregavam umas risadas boas.
Mas o ponto mais interessante do filme fica pro final, com a cena do diálogo dele com a filha em que ele diz não querer dormir, bateu forte no sentimental
Não é uma obra de arte, mas entrega a função de passar uma história de natal com uma lição de moral ao fim que te emociona e deixa o coração quentinho. Recomendo!
O trailer vende uma coisa totalmente diferente que é apresentada, infelizmente...
A sensação que eu tive ao ver esse filme é de que um potencial gigantesco foi desperdiçado com um roteiro pouco aprofundado e seco. Pelo que entendi, foi uma adaptação de uma peça, mas ainda assim, foi uma experiência muito vaga, ao final de 94 minutos a sensação que fiquei é que ele não te entrega nada...
Sim, aqui temos atuações ótimas, com ótimos monólogos, mas não consigo me pautar nisso para qualificar o filme como uma experiência positiva. Chadwick Boseman vai fazer uma falta danada, pois foi um baita ator e, realmente, nesse filme ele tira o protagonismo da Viola Davis (que tem pouquíssimo tempo de tela, na minha impressão) e se torna o ponto alto do filme.
Fui com empolgação assistir e terminei entediado, as três estrelas são pelas atuações, porque tirando isso, ficaria com duas ou uma e meia, uma pena...
Curiosa a quantidade de pessoas nos comentários daqui que estão sentadas no seu trono da sapiência, acima de todos os outros que se surpreenderam com o conteúdo do documentário e, por isso, o julgam como nada demais ou decidem por simplesmente fazer uma crítica vazia do tipo "irônico falar nisso em uma plataforma como Netflix"...
Enfim, o documentário é muito esclarecedor até para pessoas que tinham uma mínima noção do uso de dados e da influência das redes sociais para os determinados nichos presentes em nossa sociedade, tanto em questões de entretenimento como também, nesse caso de forma mais grave, de política. Vemos uma ascensão de fake news que não temos mais controle sobre quem consome, quando consome e o quanto consome e se ilude quem acha que isso é algo exclusivo da extrema direita, mas é também para defensores de um viés mais a esquerda.
Gostei do documentário, achei esclarecedor em muitos pontos, trouxeram pessoas que vieram do núcleo das mídias sociais e que possuem autoridade para falar no assunto. Achei que pecou na dramatização, a ideia foi interessante, mas mal executada, entendi a intenção de mostrar um efeito prático do impacto das mídias sociais para o cotidiano de uma família, mas ficou muito superficial e sem um aprofundamento que poderia ter sido dado. Quanto a conclusão, talvez a parte mais interessante, não senti esperança nesse cenário que vivemos, estamos fadado ao colapso e destruição, mas, pelo menos, cuida do teu, tira as notificações, desconecta o google dos seus dispositivos, reduz as mídias sociais que você consome, viva essa calmaria pré tempestade de forma mais sadia.
Empolgante desde o primeiro frame do filme, com uma animação inigualável e frenética, marca característica de Masaaki Yuasa (que estou adorando conhecer cada vez mais suas obras), foi um filme muito divertido de assistir, com personagens cativantes e que brinca com o surrealismo no fato da história do filme inteira ocorrer em apenas uma noite.
Pensando racionalmente, não teria como aqueles acontecimentos todos ocorrerem em uma noite, mas para que quebrar a magia em tentar colocar regras em uma obra que busca fugir desse imaginário? (sei lá se essa foi a intenção, mas foi nisso que me ganhou).
Ponto negativo, talvez, tenha sido o protagonista que não consegui curtir muito sua personalidade, mas talvez vendo uma segunda vez, possa criar uma simpatia maior. De resto, obra bela!
Olha mano, Esse filme foi quebrador de conceitos que eu tinha! O conceito de que toda animação japonesa era boa, mas pqp, esse filme é bem ruim! A animação é muito bonita, mas que personagens fracos, desenvolvimento lento e sem sentido, final totalmente confuso... Para esquecer, bem ruim mesmo!
Não só foi um filme para me fazer rir, mas também trouxe uma dose de reflexão sobre as nossas escolhas e sobre as consequências daquilo que a gente faz nos outros.
"A Garota que Conquistou o Tempo" possui uma animação muito bonita e com traços muitos icônicos, o que me atraiu ainda mais ao filme. Sua história também não deixa nada a desejar, a protagonista Makoto tem um carisma que te faz gostar de graça da personagem.
Talvez o ponto alto do filme aqui tenha sido a ideia que logo é exposta na primeira metade, a respeito de que aquilo que fazemos em nossas vidas possui impacto na vida dos outros e como que lidamos com isso. Não precisamos ter o poder de voltar no tempo para perceber isso, é algo que deve ser cultivado em nós.
Para alguns, pode não ter parecido um filme tão grandioso, mas para mim foi uma experiência bem proveitosa. Curti a vera!
Sério, História de um casamento possui um roteiro tão fluido e bem estruturado que nem senti a sua duração ser pesada, mas foi leve e prazeroso de assistir.
O maior destaque que podemos observar nesse filme é o dinamismo da relação dos protagonistas com atuações impecáveis (E sigo sem ter visto um trabalho mediano do Adam Driver, sempre fazendo trabalhos belíssimos!)
A profundidade das relações humanas foi exposta de uma forma muito bem detalhada. Ao observarmos o desenvolver do filme, colocamos os dois protagonistas em tribunais fictícios de forma a julgar se o comportamento de cada um é digno de nossa complacência ou de nosso repúdio.
Um filmaço. Porra, não lembro de sair de uma sessão de cinema com aquele incômodo de que a sociedade é doente e que é dever de todos nunca se acomodar com o que incomoda. A arte serve não somente para entreter, mas conscientizar! Se você não saiu mexido depois de ver esse filme, recomendo que você busque mais conteúdo e estudo Eu ainda não vi Green Book para dizer que é melhor que esse filme, mas sei que vai ter que me surpreender muuuuito para me tirar a certeza de que "Infiltrados na Klan" merecia o prêmio. Enquanto eu assistia, teve uma parte que me remeteu muito a um outro filme com a temática semelhante que é o "Corra!"
Quando a mulher do Félix estava para plantar as C4's e o Ron a derruba para algemar e chegam os policiais. Depois que vi "Corra!", a minha inocência prevaleceu por alguns segundos e acreditei que os policiais iriam acreditar que ele também era um, mas garotiei e fiquei bem puto da vida quando eles o atacaram.
Alguns podem dizer que o final foi desnecessário com a estética do filme, mas eu achei que foi uma cereja do bolo para mostrar que não é uma história de final feliz, até porque, o racismo não terá um final e muito menos será feliz... Infelizmente...
"Kwame Ture: If I am not for myself, who will be? If I am for myself alone, who am I? If not now, when? And if not you, who?"
Err... O Clube dos Cinco foi sempre um filme que ficou na minha lista de espera até que chegou o momento em que o selecionei para ver. Me decepcionei um pouco. Ele não é ruim, de fato não é, mas achei cansativo, sabe? Aquele filme que você tá assistindo e de repente você se pega olhando o chão, o que tá do seu lado, pega no celular para ver se tem mensagem e quando retorna os olhares para a tela, viu que não perdeu muita coisa. Em diversos momentos dei risadas, gostei muito do Bender, a sua rebeldia é bem icônica, mas de resto achei os personagens bem ok.
Teria dado um 3,5 ou até talvez um 4 para o filme, mas para mim perdeu muito quando:
Ah, esse filme... Se pudesse mostrar para cada fundamentalista religioso, colocaria em um telão para que ele pudesse ver como a sua intolerância é nociva para a vida de um homossexual. Orações para Bobby foi uma descoberta muito oportuna, uma vez viver em meio a igreja e viver em constante luta contra a homofobia praticada ali dentro. O filme mostra a história de uma família altamente Cristã, daquelas modelo de comercial de margarina, feliz com a fé e com os sucessos das vidas dos filhos, mas tudo vai abaixo quando um deles assume ser gay. Ver a transformação da personagem da Sigorney Weaver, mostra que há esperança na mudança do radicalismo por parte desses que condenam o homossexual com uma bíblia debaixo do braço.
Que porrada! O Impossível foi um filme que me fez cair em lágrimas por muitos momentos. Lágrimas essas de angústia, de aflição e de medo diante das situações causadas pela Tsunami. Os personagens têm uma atuação sensacional e nos fazem realmente crer que eles passaram por aquela situação. Os efeitos visuais são muito bem feitos e o desenrolar do filme te prende até o final, te deixando ansioso para o seu desfecho. Creio que é esse o tipo de obra que mostra o que é o cinema! A arte que te emociona, que te leva a criar empatia pelos personagens e te faz refletir sobre os diversos âmbitos da vida. Parabéns, filme espetacular!
"Maria: Lucas, look at this place. They're so busy in here. You get to go and do something. Go help people. You're good at it."
Classifico “Extraordinário” como um filme que deveria ser obrigatório para os pais passarem aos seus filhos. As lições que podem ser extraídas dele são inúmeras, e que lindo seria se nossas crianças pudessem aprender a lidar com o diferente da forma respeitosa que de fato deve ser! Auggie Pullman, com toda a certeza, entrou para o meu hall de heróis do mundo dos cinemas. Um menino de 10 anos que carrega uma pressão absurda de olhares, comentários maldosos e apontadas seguidas de rejeição, mas mesmo assim não perde o bom humor. Claro, há os momentos de fraqueza, porém quem não tem suas crises? Jacob Tremblay, depois de já ter mostrado o seu potencial com “O Quarto de Jack”, mais uma vez destoa em “Extraordinário”. Não posso também deixar de destacar a atuação de Julia Roberts que deu a impressão real de ser a mãe de Auggie! Por fim, um lindo filme que me tirou muitas lágrimas em diversas cenas! Altamente recomendável <3
“I think there should be a rule that everyone in the world should get a standing ovation at least once in their lives.”
Wow! Não sou um avaliador de quesitos técnicos e outras paradas mais sofisticadas em relação ao cinema, então deixarei minha opinião com base no impacto que esse filme me causou. Gosto, antes de tudo, expor as minhas expectativas quanto ao filme e o que esperava antes de assistir. Confesso que fui sempre meio pé atrás com musicais, mas depois de La La Land, passei a ficar mais aberto a este gênero. “O Rei do Show” traz em sua história mensagens poderosíssimas sobre a ótica de pessoas que, na época em questão, tratavam se de excluídos e negligenciados pela sociedade. A criação do espetáculo de P.T Barnum traz como o foco a figura do diferente, usa seu show para surpreender as pessoas dando o papel de destaque para aqueles com características não convencionais, os fazendo sentir aquilo que de fato são, humanos merecedores de amor! As músicas são bem contagiantes, a história é clichêzinha, mas cumpre o papel de emocionar e, por fim, faz com que todos saiam no cinema cantarolando “This Is Me”, uma música que, ao meu ver, tem um potencial enorme de levar o Oscar de melhor canção original. Grata surpresa que figura hoje nos meus filmes favoritos!
“I'm not scared to be seen I make no apologies! This is me”
Assisti de forma inesperada e sem muitas pretensões, não sabia nem do que se tratava. Conforme foi passando, passei a entrar na história ali contada, como se eu fosse um personagem daquele filme, afinal, todos nós já fomos que nem a Lady Bird, na fase da vida em que você se questiona sobre o futuro, o que você pretende fazer, os confrontos provenientes da discordância de pensamento dos seus pais, os relacionamentos desastrosos, as amizades corrosivas e tudo mais que um jovem de 17 e 18 anos passa. Acontece que tudo é contado de uma forma sutil e imersiva, quando percebi, o filme tinha acabado e nem tinha me dado conta do tempo que passou. Não é uma das obras mais bonitas que já vi, me questiono até a indicação ao Oscar, mas garanto que é um ótimo filme para assistir e perceber a sutileza e a pressão que é a vida no início da fase adulta.
Marion: I want you to be the very best version of yourself that you can be. Lady Bird: What if this is the best version?
Você Nem Imagina
3.4 518 Assista AgoraTem algo em filme de comédia romântica americano que me prende e me faz gostar... Não sei se é pela indefinição da vida dos personagens, de relatar o momento em que a personalidade vai sendo moldada, mas é algo que identifico no sentido de enxergarmos que também somos suscetíveis a passarmos por momentos de insegurança e medo pelo o que o futuro nos aguarda.
Pois bem, eu gostei muito de "Você nem imagina"! Me apeguei desde o início a frase dita pela Ellie
Isso não é um filme de romance
Deixo aqui algumas interpretações minha sobre o filme que não sei se faz tanto sentido, mas foi o que eu compreendi:
Achei que desde o primeiro encontro, o filme já demonstrou que o olhar da Aster para a Ellie era diferente, ali meio que já entendi que ela nutria algum sentimento a mais.
Vi algumas pessoas aqui reclamarem da cena em que o Paul descobre que a Ellie estar apaixonada pela Aster ele ter soltado o comentário de que ela iria para o inferno. Minha interpretação para essa cena foi de que ele falou aquilo como um discurso decorado, em que nem ele mesmo acredita naquilo, somente passou a vida inteira sendo ensinado daquela forma, mas quando viu por si só, percebeu que era idiotice.
A cena da igreja foi um show de horrores que poderia muito bem ter sido feita de uma outra forma, parece que viraram o filme em 180º e decidiram transformar numa comédia espalhafatosa com um pancada de momentos vergonha alheia que ficou inimaginável para uma situação real. Tipo, odiei real essa cena mesmo.
Por fim, eu gostei, me diverti, a Ellie é uma personagem sensacional e que, aparentemente, mostrou trazer uma representatividade legal para o cinema americano. Recomendo bastante o filme!
Rosa e Momo
3.7 302 Assista AgoraA história de uma relação improvável que possui, em cada um das suas origens, uma similaridade quanto a um sofrimento passado. Rosa e Momo é um filme que te entrega o que tem para contar de uma vez, não se alonga muito, o que tem seu lado bom, pois não torna a história em algo cansativo e te prende, mas também tem, ao meu ver, um lado ruim que talvez poderia ter mostrado melhor o desenvolvimento da relação dos dois e também deles mesmo, ficou a impressão da mudança que se deu ter acontecido abruptamente sem muito motivo.
Dois pontos que eu destaco que me chamaram a atenção foi representatividade dos personagens e a sutileza de tratar assuntos ditos como polêmicos pela nossa sociedade como algo natural. Deixa de ser um tópico besta de ficar se discutindo e foca na trama que é o objetivo do filme.
Não é um filmão, mas é algo leve para se assistir e que pode ser feito rapidamente em uma tarde.
Sintonizada em Você
3.9 91 Assista AgoraQue filme mar gostosin esse! Sério, um romance tão bom de ver, todo o carisma dos personagens, os desencontros da vida, a trilha sonora magnífica, o passar dos anos e a permanência do sentimento que cada um tinha pelo outro.
O audiovisual coreano tem me ganhado a cada dia que eu passo a conhecer mais, é um nível absurdo de bom que deveria ser levado muito mais em consideração quando se discute cinema (tenho nem o expertise para afirmar isso, mas acho algo notório quando comparado ao que, de fato, assume destaque).
Enfim, um romance maravilhoso que tem uma construção ótima da história e que entrega um final que te emociona com certezaaaa!
"TEARS STREAMMM, DOWN YOUR FACE! WHEN YOU LOSE SOMETHING, YOU CANNOT REPLACE!" QUEM NÃO CANTOU JUNTO MENTIU!
:)
O Som do Silêncio
4.1 987 Assista AgoraQue atuação foda, bicho! Belo cartão de vista desse ator Riz Ahmed que fez um personagem excelente! Passou as emoções de forma bem fiel do processo da perda de audição, do desconhecimento, da raiva, da resignação, da aceitação e também das recaídas que vieram pelo caminho.
Trata-se de um drama excelente, esperava que entregaria um final meio que esperado, mas acabou por ser melhor do que eu estava supondo que seria.
O ponto chave para esse filme aqui ser uma obra marcante, para mim, foi:
Ao assistirmos um filme, quem que não se coloca dentro de um personagem? E eu ficava sempre me questionando como seria minha vida se, de um dia para o outro, eu perdesse minha audição. Ruben mostra que, em um primeiro momento, parece algo de impossível adaptação, para, na cena final, retirar o aparelho para que pudesse ficar me silêncio, pois assim era melhor para ele.
Há muito ponto bom para discutirmos, os simbolismos das cenas, o enfoque em poucos personagens e, com isso, das suas boas construções, é realmente um filme que te faz apreciar cada minuto que passa!
A Incrível História da Ilha das Rosas
3.6 129 Assista AgoraDo tipo de história que te pega desprevenido por ser um fato, mas que você nunca tinha ouvido falar e muito menos que foi um antecedente para a mudança na lei das milhas aquáticas!
Muito legal o filme, achei que trouxe uma ambientação muito bacana dos anos 60, o cenário, a fotografia, vestimentas, ficou tudo muito fiel a época! Claro que houve extrapolação dos fatos para não ficar uma história chata de ser contada por um longa, mas mostra um ponto de direito internacional que valeria a pena ser levado para estudos na faculdade para a compreensão da formação de um estado soberano.
Gostei também das discussões políticas causadas pela instalação da ilha, dos governantes tentando empurrar com a barriga o problema para o sucessor, do suborno para que os personagens desistissem da ilha, ou seja, da forma como algo que parecia inofensivo se tornou uma rocha no sapato da política italiana
Não somente como um filme para base de estudo, mas como também um filme gostoso para passar a tarde. Recomendo!
O Sol de Riccione
2.8 32 Assista AgoraPeguei para assistir depois que descobri que a música "Riccione" virou o tema do filme, parece até que foi baseado no clipe! Fiquei assustado com a nota baixa aqui, não achei de nenhum mal, pelo contrário... Obviamente não é uma obra de arte, mas é uma história de adolescente de verão gostosinho de ver! Tem seus momentos bobos, é claro, mas os personagens são bem cativantes e divertidos.
O que eu mais curti foi o núcleo do Vincenzo, legal a inclusão de um personagem cego e achei bem natural a forma como os amigos o acolheram mesmo sem conhecer, não tendo aquelas coisas de coitadismo e pisar em ovos na relação, mas claro, sempre com respeito, não sendo algo ofensivo.
Foi o primeiro filme que eu vi no ano e me deu um gostinho de poder viajar com meus amigos para uma praia e curtir a juventude, espero que até ano que vem já tenhamos vacina para que possamos curtir com segurança :)
Tudo Bem no Natal Que Vem
3.5 563Quando sou acometido em ver um filme de comédia pastelão nacional, já me preparo para aqueles montes de cenas toscas com um humor forçado, posto isso, já digo de antemão que definitivamente não é do meu gosto esse gênero de filme.
Entretanto, dei uma chance para esse filme pelo feedback positivo que acabei vendo e foi uma surpresa gostosa! Claro, os elementos toscos ainda estão presentes, mas nada que faça tirar a vontade de acompanhar a história do filme. Achei divertido e tocante, o personagem do Leandro Hassum foi muito bem feito e tinha diversas tiradas geniais que entregavam umas risadas boas.
Mas o ponto mais interessante do filme fica pro final, com a cena do diálogo dele com a filha em que ele diz não querer dormir, bateu forte no sentimental
Não é uma obra de arte, mas entrega a função de passar uma história de natal com uma lição de moral ao fim que te emociona e deixa o coração quentinho. Recomendo!
A Voz Suprema do Blues
3.5 540 Assista AgoraO trailer vende uma coisa totalmente diferente que é apresentada, infelizmente...
A sensação que eu tive ao ver esse filme é de que um potencial gigantesco foi desperdiçado com um roteiro pouco aprofundado e seco. Pelo que entendi, foi uma adaptação de uma peça, mas ainda assim, foi uma experiência muito vaga, ao final de 94 minutos a sensação que fiquei é que ele não te entrega nada...
Sim, aqui temos atuações ótimas, com ótimos monólogos, mas não consigo me pautar nisso para qualificar o filme como uma experiência positiva. Chadwick Boseman vai fazer uma falta danada, pois foi um baita ator e, realmente, nesse filme ele tira o protagonismo da Viola Davis (que tem pouquíssimo tempo de tela, na minha impressão) e se torna o ponto alto do filme.
Fui com empolgação assistir e terminei entediado, as três estrelas são pelas atuações, porque tirando isso, ficaria com duas ou uma e meia, uma pena...
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista AgoraCuriosa a quantidade de pessoas nos comentários daqui que estão sentadas no seu trono da sapiência, acima de todos os outros que se surpreenderam com o conteúdo do documentário e, por isso, o julgam como nada demais ou decidem por simplesmente fazer uma crítica vazia do tipo "irônico falar nisso em uma plataforma como Netflix"...
Enfim, o documentário é muito esclarecedor até para pessoas que tinham uma mínima noção do uso de dados e da influência das redes sociais para os determinados nichos presentes em nossa sociedade, tanto em questões de entretenimento como também, nesse caso de forma mais grave, de política. Vemos uma ascensão de fake news que não temos mais controle sobre quem consome, quando consome e o quanto consome e se ilude quem acha que isso é algo exclusivo da extrema direita, mas é também para defensores de um viés mais a esquerda.
Gostei do documentário, achei esclarecedor em muitos pontos, trouxeram pessoas que vieram do núcleo das mídias sociais e que possuem autoridade para falar no assunto. Achei que pecou na dramatização, a ideia foi interessante, mas mal executada, entendi a intenção de mostrar um efeito prático do impacto das mídias sociais para o cotidiano de uma família, mas ficou muito superficial e sem um aprofundamento que poderia ter sido dado. Quanto a conclusão, talvez a parte mais interessante, não senti esperança nesse cenário que vivemos, estamos fadado ao colapso e destruição, mas, pelo menos, cuida do teu, tira as notificações, desconecta o google dos seus dispositivos, reduz as mídias sociais que você consome, viva essa calmaria pré tempestade de forma mais sadia.
Yoru wa Mijikashi Arukeyo Otome
4.0 19Empolgante desde o primeiro frame do filme, com uma animação inigualável e frenética, marca característica de Masaaki Yuasa (que estou adorando conhecer cada vez mais suas obras), foi um filme muito divertido de assistir, com personagens cativantes e que brinca com o surrealismo no fato da história do filme inteira ocorrer em apenas uma noite.
Pensando racionalmente, não teria como aqueles acontecimentos todos ocorrerem em uma noite, mas para que quebrar a magia em tentar colocar regras em uma obra que busca fugir desse imaginário? (sei lá se essa foi a intenção, mas foi nisso que me ganhou).
Ponto negativo, talvez, tenha sido o protagonista que não consegui curtir muito sua personalidade, mas talvez vendo uma segunda vez, possa criar uma simpatia maior. De resto, obra bela!
Luzes no Céu: Fireworks
2.8 56Olha mano,
Esse filme foi quebrador de conceitos que eu tinha! O conceito de que toda animação japonesa era boa, mas pqp, esse filme é bem ruim!
A animação é muito bonita, mas que personagens fracos, desenvolvimento lento e sem sentido, final totalmente confuso...
Para esquecer, bem ruim mesmo!
Perdi Meu Corpo
3.8 351 Assista AgoraO filme é muito bom, mas o protagonista é um cuzão
A Garota que Conquistou o Tempo
4.1 320Não só foi um filme para me fazer rir, mas também trouxe uma dose de reflexão sobre as nossas escolhas e sobre as consequências daquilo que a gente faz nos outros.
"A Garota que Conquistou o Tempo" possui uma animação muito bonita e com traços muitos icônicos, o que me atraiu ainda mais ao filme. Sua história também não deixa nada a desejar, a protagonista Makoto tem um carisma que te faz gostar de graça da personagem.
Talvez o ponto alto do filme aqui tenha sido a ideia que logo é exposta na primeira metade, a respeito de que aquilo que fazemos em nossas vidas possui impacto na vida dos outros e como que lidamos com isso. Não precisamos ter o poder de voltar no tempo para perceber isso, é algo que deve ser cultivado em nós.
Para alguns, pode não ter parecido um filme tão grandioso, mas para mim foi uma experiência bem proveitosa. Curti a vera!
História de um Casamento
4.0 1,9K Assista AgoraAhhhh que filme bonitoooo!
Sério, História de um casamento possui um roteiro tão fluido e bem estruturado que nem senti a sua duração ser pesada, mas foi leve e prazeroso de assistir.
O maior destaque que podemos observar nesse filme é o dinamismo da relação dos protagonistas com atuações impecáveis (E sigo sem ter visto um trabalho mediano do Adam Driver, sempre fazendo trabalhos belíssimos!)
A profundidade das relações humanas foi exposta de uma forma muito bem detalhada. Ao observarmos o desenvolver do filme, colocamos os dois protagonistas em tribunais fictícios de forma a julgar se o comportamento de cada um é digno de nossa complacência ou de nosso repúdio.
Enfim, me amarrei, não esperava!
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraUm filmaço.
Porra, não lembro de sair de uma sessão de cinema com aquele incômodo de que a sociedade é doente e que é dever de todos nunca se acomodar com o que incomoda. A arte serve não somente para entreter, mas conscientizar! Se você não saiu mexido depois de ver esse filme, recomendo que você busque mais conteúdo e estudo Eu ainda não vi Green Book para dizer que é melhor que esse filme, mas sei que vai ter que me surpreender muuuuito para me tirar a certeza de que "Infiltrados na Klan" merecia o prêmio.
Enquanto eu assistia, teve uma parte que me remeteu muito a um outro filme com a temática semelhante que é o "Corra!"
Quando a mulher do Félix estava para plantar as C4's e o Ron a derruba para algemar e chegam os policiais. Depois que vi "Corra!", a minha inocência prevaleceu por alguns segundos e acreditei que os policiais iriam acreditar que ele também era um, mas garotiei e fiquei bem puto da vida quando eles o atacaram.
Alguns podem dizer que o final foi desnecessário com a estética do filme, mas eu achei que foi uma cereja do bolo para mostrar que não é uma história de final feliz, até porque, o racismo não terá um final e muito menos será feliz... Infelizmente...
"Kwame Ture: If I am not for myself, who will be? If I am for myself alone, who am I? If not now, when? And if not you, who?"
Roma
4.1 1,4K Assista AgoraTive que voltar ao Filmow só para comentar que eu faço a menor ideia do motivo desse filme ter sido indicado para o Oscar...
Obs: "Que Horas Ela Volta?" pisa em Roma
Uma única ressalva, a atriz que faz a Cléo é sensacional, único ponto positivo.
E é minha opinião, cacete, não se contorça em ódio por isso!
Clube dos Cinco
4.2 2,6K Assista AgoraErr...
O Clube dos Cinco foi sempre um filme que ficou na minha lista de espera até que chegou o momento em que o selecionei para ver. Me decepcionei um pouco. Ele não é ruim, de fato não é, mas achei cansativo, sabe? Aquele filme que você tá assistindo e de repente você se pega olhando o chão, o que tá do seu lado, pega no celular para ver se tem mensagem e quando retorna os olhares para a tela, viu que não perdeu muita coisa. Em diversos momentos dei risadas, gostei muito do Bender, a sua rebeldia é bem icônica, mas de resto achei os personagens bem ok.
Teria dado um 3,5 ou até talvez um 4 para o filme, mas para mim perdeu muito quando:
Forçaram a mudança de aparência da Alisson e ela sai junto com o Andrew. Porra, nada a ver, mano.
Enfim, talvez seja desconexa a análise de uma pessoa em 2018 sobre um filme de 1985, mas a real é que não achei tão bom assim. Sorry...
Bender: Being bad feels pretty good, huh?
Orações para Bobby
4.4 1,4KAh, esse filme...
Se pudesse mostrar para cada fundamentalista religioso, colocaria em um telão para que ele pudesse ver como a sua intolerância é nociva para a vida de um homossexual.
Orações para Bobby foi uma descoberta muito oportuna, uma vez viver em meio a igreja e viver em constante luta contra a homofobia praticada ali dentro. O filme mostra a história de uma família altamente Cristã, daquelas modelo de comercial de margarina, feliz com a fé e com os sucessos das vidas dos filhos, mas tudo vai abaixo quando um deles assume ser gay. Ver a transformação da personagem da Sigorney Weaver, mostra que há esperança na mudança do radicalismo por parte desses que condenam o homossexual com uma bíblia debaixo do braço.
E mais uma coisa:
A cena final é do caralho!
Vale a pena ver, de verdade, pode confiar!
"Mary: So, before you echo "amen" in your home and place of worship. Think. Think and remember a child is listening."
O Impossível
4.1 3,1K Assista AgoraQue porrada!
O Impossível foi um filme que me fez cair em lágrimas por muitos momentos. Lágrimas essas de angústia, de aflição e de medo diante das situações causadas pela Tsunami. Os personagens têm uma atuação sensacional e nos fazem realmente crer que eles passaram por aquela situação. Os efeitos visuais são muito bem feitos e o desenrolar do filme te prende até o final, te deixando ansioso para o seu desfecho. Creio que é esse o tipo de obra que mostra o que é o cinema! A arte que te emociona, que te leva a criar empatia pelos personagens e te faz refletir sobre os diversos âmbitos da vida.
Parabéns, filme espetacular!
"Maria: Lucas, look at this place. They're so busy in here. You get to go and do something. Go help people. You're good at it."
Extraordinário
4.3 2,1K Assista AgoraClassifico “Extraordinário” como um filme que deveria ser obrigatório para os pais passarem aos seus filhos. As lições que podem ser extraídas dele são inúmeras, e que lindo seria se nossas crianças pudessem aprender a lidar com o diferente da forma respeitosa que de fato deve ser!
Auggie Pullman, com toda a certeza, entrou para o meu hall de heróis do mundo dos cinemas. Um menino de 10 anos que carrega uma pressão absurda de olhares, comentários maldosos e apontadas seguidas de rejeição, mas mesmo assim não perde o bom humor. Claro, há os momentos de fraqueza, porém quem não tem suas crises?
Jacob Tremblay, depois de já ter mostrado o seu potencial com “O Quarto de Jack”, mais uma vez destoa em “Extraordinário”. Não posso também deixar de destacar a atuação de Julia Roberts que deu a impressão real de ser a mãe de Auggie!
Por fim, um lindo filme que me tirou muitas lágrimas em diversas cenas! Altamente recomendável <3
“I think there should be a rule that everyone in the world should get a standing ovation at least once in their lives.”
O Rei do Show
3.9 897 Assista AgoraWow!
Não sou um avaliador de quesitos técnicos e outras paradas mais sofisticadas em relação ao cinema, então deixarei minha opinião com base no impacto que esse filme me causou. Gosto, antes de tudo, expor as minhas expectativas quanto ao filme e o que esperava antes de assistir. Confesso que fui sempre meio pé atrás com musicais, mas depois de La La Land, passei a ficar mais aberto a este gênero. “O Rei do Show” traz em sua história mensagens poderosíssimas sobre a ótica de pessoas que, na época em questão, tratavam se de excluídos e negligenciados pela sociedade. A criação do espetáculo de P.T Barnum traz como o foco a figura do diferente, usa seu show para surpreender as pessoas dando o papel de destaque para aqueles com características não convencionais, os fazendo sentir aquilo que de fato são, humanos merecedores de amor!
As músicas são bem contagiantes, a história é clichêzinha, mas cumpre o papel de emocionar e, por fim, faz com que todos saiam no cinema cantarolando “This Is Me”, uma música que, ao meu ver, tem um potencial enorme de levar o Oscar de melhor canção original.
Grata surpresa que figura hoje nos meus filmes favoritos!
“I'm not scared to be seen I make no apologies! This is me”
Lady Bird: A Hora de Voar
3.8 2,1K Assista AgoraAssisti de forma inesperada e sem muitas pretensões, não sabia nem do que se tratava. Conforme foi passando, passei a entrar na história ali contada, como se eu fosse um personagem daquele filme, afinal, todos nós já fomos que nem a Lady Bird, na fase da vida em que você se questiona sobre o futuro, o que você pretende fazer, os confrontos provenientes da discordância de pensamento dos seus pais, os relacionamentos desastrosos, as amizades corrosivas e tudo mais que um jovem de 17 e 18 anos passa.
Acontece que tudo é contado de uma forma sutil e imersiva, quando percebi, o filme tinha acabado e nem tinha me dado conta do tempo que passou. Não é uma das obras mais bonitas que já vi, me questiono até a indicação ao Oscar, mas garanto que é um ótimo filme para assistir e perceber a sutileza e a pressão que é a vida no início da fase adulta.
Marion: I want you to be the very best version of yourself that you can be.
Lady Bird: What if this is the best version?