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Um artista é uma alma torturada.

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Últimas opiniões enviadas

  • Felipe

    ''Esta é a realidade e é insuportável. Falo, respondo, penso, visto-me, durmo e como. É compulsivo. Uma estranha e dura superfície. Mas debaixo estou chorando. Choro por mim, porque não posso voltar a ser o que era. O que foi já não pode voltar a ser, foi destruído, desapareceu... como um sonho."

    Bergman constrói não somente um filme sobre a psique humana, sua construção social e nossas ilimitadas probabilidades do ser como mostra um notável thriller existencialista que rememora muito a frase de Sartre: "o inferno são os outros".

    Os diálogos são praticamente monólogos - e claramente, foram feitos pra ser assim -, onde ressoa a todo instante que tudo é um grande teatro: o filme é feito em recortes o que corrobora os atos de uma peça teatral onde os personagens/humanos se veem infelizes (ou de maneira um pouco melhor, acostumados) de serem marionetes de si mesmos.

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  • Felipe

    Acredito que esta passagem do livro, de 1961, reflita bem a problemática do filme:

    "A impressão que se tem é que você se recusa propositalmente a entender - suspirou ele. - Estou falando de Solaris, o tempo inteiro, somente sobre Solaris. Não tenho culpa se a verdade é difícil de ser engolida. De qualquer modo, depois de tudo pelo que você já passou, deveria ser capaz de escutar-me até o fim. Partimos para o cosmos prontos para qualquer coisa: para a solidão, para o sofrimento, o cansaço, a morte. A modéstia nos impede de dizer, mas há momentos em que fazemos um belo conceito de nós mesmos. E se examinarmos mais detalhadamente isso, nosso entusiasmo mostra-se uma impostura. Não queremos conquistar o cosmos, simplesmente queremos estender os limites da Terra às fronteiras do cosmos. Para nós, um planeta é tão árido quanto o Saara; outro, tão gelado quanto o pólo norte; um terceiro, tão viçoso quanto a bacia do Amazonas. Somos humanitários e quixotescos, não queremos escravizar outras raças, queremos simplesmente legar-lhes novos valores e em troca tomar posse de sua herança. Imaginamo-nos cavaleiros do Santo Contato. Essa é outra mentira. Estamos somente procurando o homem. Não temos necessidade de outros mundos. Precisamos de espelhos. Não sabemos o que fazer com outros mundos. Basta-nos um único mundo, o nosso próprio; mas não podemos aceitá-lo tal como é. Procuramos uma imagem ideal para nosso próprio mundo; vamos em busca de um planeta, de uma civilização superior à nossa, mas desenvolvida na base de um protótipo do nosso passado primário. Ao mesmo tempo, existe algo dentro de nós que não gostamos de enfrentar, algo de que tentamos nos proteger, mas que no entanto subsiste, já que não saímos da Terra em um estado de inocência primária. Chegamos aqui como somos na realidade, e, quando a página é virada e essa realidade nos é mostrada - essa parte da nossa realidade que preferimos ignorar em silêncio -, já não mais gostamos dela."

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  • Felipe

    "O amor, querida, é um processo mútuo de perda de cabeça."

    Parece-me que a guerra também o é. Quando olhamos em retrospecto todas as guerras, todas as batalhas pelo poder, o mar de sangue feito pela busca de um momento de superioridade, afirmo: isso também é loucura.

    Filme belíssimo sobre o período conturbado de guerras, como a esperança e o amor por uma pessoa pode ser tão puro e pleno ao ponto de negarmos uma realidade crua e dolorosa. Filme que mostra como a guerra devasta não somente o país e sua estrutura, mas principalmente as pessoas e suas relações/sonhos umas com as outras. Tecnicamente impecável, com destaque para a cena do piano e a do campo de batalha. Merecedor do Palma de Ouro e de algumas teimosas lágrimas.

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