Épico! Sempre é bom rever as aventuras do bárbaro cimério. Mesmo não tendo fidelidade total com as histórias originais dos quadrinhos, acredito que é um clássico enquanto tomando como obra em si.
Vargtimmen é uma obra prima! O personagem consumido cada vez mais por seus fantasmas internos, que de certa forma obstruem o processo criativo. O isolamento de pintor e sua mulher na ilha nos os afasta do problema, mas, como Bergman coloca magistralmente na boca do personagem: "o espelho foi quebrado, mas você consegue ver o que está refletido nele?". Uma das melhores coisas produzidas no cinema mundial!
O filme de Carlos Coimbra é bom. Contudo, a história do mais famoso ícone do cangaço poderia ter sido melhor desenvolvida, com mais atenção a detalhes que faltaram, a meu ver, no conjunto da obra. Explico: a ideia de se realizar um filme desde a adolescência de Virgulino Ferreira é ótima, mas Coimbra perdeu a chance de contextualizar melhor o ambiente onde o futuro rei do cangaço nasceu e cresceu. A "selvatiqueza" (pra usar termo de Euclides da Cunha) do ambiente e o tipo humano que ele criava, bem como as condições de opressão do povo por parte do Governo (formal, por meio da polícia e Leis) e dos Coronéis (poder informal, mas tão ou mais persuasivo que o oficial). Sendo o filme de 1964, acredito que primou-se por uma abordagem mais leve, o que fez com que o filme perdesse, e muito, o retrato dessa situação que era vivenciada no sertão nordestino. A inserção de um "pregador do sertão", tentativa de mostrar o elemento do messianismo, que grassou no contexto desses conflitos, também foi uma ótima aposta do roteiro, porém, muito mal utilizado. Tanto o cangaço quanto os movimentos ditos "messiânicos" foram fenômenos sociais que derivaram da condição e do conflito vivido no sertão nordestino, e, em certa medida, foram fenômenos conflitantes entre si, o que não foi abordado no filme. O cantador de cordel, no início do filme foi uma ideia original e genial do roteiro e, a meu ver, deveria ter permanecido o tempo todo, na forma de interlúdios. O filme em si, é ótimo, mas poderia ter se transformado num clássico e numa referência ao tema, caso detalhes fossem observados pelo roteiristas, sem falar numa maior verossimilhança na atuação dos atores, principalmente a que viveu Maria Bonita.
Pífio. Apesar de um argumento que se pode chamar de regular, o filme é bem pobre em todos os aspectos, principalmente na personagem principal. O diretor, se tinha em mente filmar um verdadeiro suspense, precisa fazer um curso intensivo desse gênero assistindo aos filmes de Hitchcok.
Boa iniciativa, de tentar ler (revisitar) o período do regime agora no calor das discussões sobre a Comissão da Verdade. Ponto fraco é que as personagens, tanto do lado militar quando dos adversários da ditadura, tem diálogos, posturas e conclusões bastante anacrônicas. Contudo, válido por abrir a discussão em voga, com direito até a xilique das velhinhas decrépitas do clube do pijama.
Pode parecer redundante dizer isso sobre um filme, mas é bem inferior ao livro de King. A "natureza" do cemitério indígena, por exemplo, no filme, permanece obscura.
Espetacular documentário onde Raul Seixas pode ser erguido da pilha de entulho que o tempo e o show biz o jogaram. Não é sem razão que traço um paralelo entre Raulzito e Amy Winehouse. Ambos artista intensos, viscerais e que não eram atores, mas viviam sua arte em intensidade absurda. Na indústria cultural não há lugares para espíritos tão livres. Quando as gravadores não os amordaçam e adestram, os destroem ou joga-os para o demônio do ostracismo, enquanto outros "artistas" instantâneos são colocados no palco para gerar as cifras. Em que se guarde as diferenças de gerações entre os dois (Raul e Amy), o espírito irascível é o mesmo, que se impôs ante familiares, produtores, gravadoras e até mesmo com o público. As drogas, o álcool, as fugas mais diversas, além de serem manifestações de inquietação desse espírito quase indomável, são, mais além, reflexos das amarras que o sistema e o modo de produzir arte no capitalismo impõe aos artistas em geral. Raul Seixas foi vítima dessa indústria cultural. Amy, tanto quanto. Mas, como profetizou Raul: pois se você mata uma, logo vem outra em meu lugar. É o que esperamos...
Um mergulho intenso no existencialismo, na porção negra do espírito humano, é o que de mais especial nos oferece Beto Brant nesse poderoso longa. Desde "Ação entre Amigos", já tenho desse diretor ótimas impressões, e nesse fantástico filme, ele nos tira quaisquer dúvidas sobre sua capacidade. Ao construir o personagem Lavínia, ponto central do filme, Brant nos brinda com uma incursão absolutamente crua para a dor da existência e suas diversas manifestações. As cenas de sexo não são supérfluas, mas, ao contrário, nos passam mais uma característica dessa complexa personagem, soberbamente vivida por Camila Pitanga (no que talvez seja sua melhor atuação). A "conversão" do juiz aposentado e posteriormente da prostituta, nos leva a refletir como a dor de existir busca fugas, brechas, mas sempre retorna, mais forte, intensa. É um filme antes de mais nada sobre a condição humana, frágil, no limite e sem fuga das determinações sociais, econômicas e até mesmo naturais.
Conan, o Destruidor
3.2 173 Assista AgoraÉpico! Sempre é bom rever as aventuras do bárbaro cimério. Mesmo não tendo fidelidade total com as histórias originais dos quadrinhos, acredito que é um clássico enquanto tomando como obra em si.
A Hora do Lobo
4.2 308Vargtimmen é uma obra prima! O personagem consumido cada vez mais por seus fantasmas internos, que de certa forma obstruem o processo criativo. O isolamento de pintor e sua mulher na ilha nos os afasta do problema, mas, como Bergman coloca magistralmente na boca do personagem: "o espelho foi quebrado, mas você consegue ver o que está refletido nele?". Uma das melhores coisas produzidas no cinema mundial!
Lampião, Rei do Cangaço
3.7 13O filme de Carlos Coimbra é bom. Contudo, a história do mais famoso ícone do cangaço poderia ter sido melhor desenvolvida, com mais atenção a detalhes que faltaram, a meu ver, no conjunto da obra. Explico: a ideia de se realizar um filme desde a adolescência de Virgulino Ferreira é ótima, mas Coimbra perdeu a chance de contextualizar melhor o ambiente onde o futuro rei do cangaço nasceu e cresceu. A "selvatiqueza" (pra usar termo de Euclides da Cunha) do ambiente e o tipo humano que ele criava, bem como as condições de opressão do povo por parte do Governo (formal, por meio da polícia e Leis) e dos Coronéis (poder informal, mas tão ou mais persuasivo que o oficial). Sendo o filme de 1964, acredito que primou-se por uma abordagem mais leve, o que fez com que o filme perdesse, e muito, o retrato dessa situação que era vivenciada no sertão nordestino. A inserção de um "pregador do sertão", tentativa de mostrar o elemento do messianismo, que grassou no contexto desses conflitos, também foi uma ótima aposta do roteiro, porém, muito mal utilizado. Tanto o cangaço quanto os movimentos ditos "messiânicos" foram fenômenos sociais que derivaram da condição e do conflito vivido no sertão nordestino, e, em certa medida, foram fenômenos conflitantes entre si, o que não foi abordado no filme. O cantador de cordel, no início do filme foi uma ideia original e genial do roteiro e, a meu ver, deveria ter permanecido o tempo todo, na forma de interlúdios. O filme em si, é ótimo, mas poderia ter se transformado num clássico e numa referência ao tema, caso detalhes fossem observados pelo roteiristas, sem falar numa maior verossimilhança na atuação dos atores, principalmente a que viveu Maria Bonita.
S. Darko - Um Conto de Donnie Darko
2.1 437Não sei se não gostei porque não vi Donnie Darko ou se esse filme é ruim em si mesmo. De qualquer forma, não vale mais que uma estrela.
Vingança Obsessiva
2.2 10Pífio. Apesar de um argumento que se pode chamar de regular, o filme é bem pobre em todos os aspectos, principalmente na personagem principal. O diretor, se tinha em mente filmar um verdadeiro suspense, precisa fazer um curso intensivo desse gênero assistindo aos filmes de Hitchcok.
Amor e Revolução
3.5 56Boa iniciativa, de tentar ler (revisitar) o período do regime agora no calor das discussões sobre a Comissão da Verdade. Ponto fraco é que as personagens, tanto do lado militar quando dos adversários da ditadura, tem diálogos, posturas e conclusões bastante anacrônicas. Contudo, válido por abrir a discussão em voga, com direito até a xilique das velhinhas decrépitas do clube do pijama.
Rei Davi
4.0 131E essas produções bancadas por gigantes evangélicos para tentar dar um "ar histórico" para as lendas bíblicas?
Amazing Stories (1ª Temporada)
3.9 50Lembranças da infância.
Carrie, a Estranha
2.8 3,5K Assista AgoraPela Chloe Moretz, já vale a pena. Com história de Stephen King, mais ainda. Aguardando ansioso!
Cemitério Maldito
3.7 1,1K Assista AgoraPode parecer redundante dizer isso sobre um filme, mas é bem inferior ao livro de King. A "natureza" do cemitério indígena, por exemplo, no filme, permanece obscura.
Malena
3.9 406 Assista AgoraBellucci esplêndida!
Todo Poderoso: O Filme - 100 Anos de Timão
3.9 189O que será contado nesse filme? 100 anos sem conquistas relevantes e como o clube se ancora numa torcida completamente iludida?
MIB: Homens de Preto 3
3.5 2,0K Assista AgoraÉ difícil acreditar que essas coisas viram grandes bilheterias...ainda não consigo imaginar um roteiro mais idiota.
Raul - O Início, o Fim e o Meio
4.1 707Espetacular documentário onde Raul Seixas pode ser erguido da pilha de entulho que o tempo e o show biz o jogaram. Não é sem razão que traço um paralelo entre Raulzito e Amy Winehouse. Ambos artista intensos, viscerais e que não eram atores, mas viviam sua arte em intensidade absurda. Na indústria cultural não há lugares para espíritos tão livres. Quando as gravadores não os amordaçam e adestram, os destroem ou joga-os para o demônio do ostracismo, enquanto outros "artistas" instantâneos são colocados no palco para gerar as cifras. Em que se guarde as diferenças de gerações entre os dois (Raul e Amy), o espírito irascível é o mesmo, que se impôs ante familiares, produtores, gravadoras e até mesmo com o público. As drogas, o álcool, as fugas mais diversas, além de serem manifestações de inquietação desse espírito quase indomável, são, mais além, reflexos das amarras que o sistema e o modo de produzir arte no capitalismo impõe aos artistas em geral. Raul Seixas foi vítima dessa indústria cultural. Amy, tanto quanto. Mas, como profetizou Raul: pois se você mata uma, logo vem outra em meu lugar. É o que esperamos...
Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios
3.5 554 Assista AgoraUm mergulho intenso no existencialismo, na porção negra do espírito humano, é o que de mais especial nos oferece Beto Brant nesse poderoso longa. Desde "Ação entre Amigos", já tenho desse diretor ótimas impressões, e nesse fantástico filme, ele nos tira quaisquer dúvidas sobre sua capacidade. Ao construir o personagem Lavínia, ponto central do filme, Brant nos brinda com uma incursão absolutamente crua para a dor da existência e suas diversas manifestações. As cenas de sexo não são supérfluas, mas, ao contrário, nos passam mais uma característica dessa complexa personagem, soberbamente vivida por Camila Pitanga (no que talvez seja sua melhor atuação). A "conversão" do juiz aposentado e posteriormente da prostituta, nos leva a refletir como a dor de existir busca fugas, brechas, mas sempre retorna, mais forte, intensa. É um filme antes de mais nada sobre a condição humana, frágil, no limite e sem fuga das determinações sociais, econômicas e até mesmo naturais.
Reencarnação
2.4 386Fraquíssimo, pífio e entediante.
1408
3.3 1,4K Assista AgoraUma maravilhosa adaptação do conto de Stephen King. 1408 é um dos melhores filmes de terror da década!
E.T.: O Extraterrestre
3.9 1,4K Assista AgoraClássico de Spielberg que marcou várias gerações.
Arraste-me para o Inferno
2.8 2,8K Assista AgoraSam Raimi resgatando o bom filme de horror! Um dos melhores dos últimos tempos no gênero.
O Exorcismo de Emily Rose
3.5 1,5K Assista AgoraQuando você tem a esperança que o roteiro finalmente vai quebrar os clichês presentes nos filmes sobre possessões...
A História Sem Fim
3.8 973 Assista AgoraLembrança boa da infância!
Justin Bieber: Never Say Never
2.4 1,7K Assista AgoraO que tem a dizer sobre Bieber?
Cafundó
3.6 40Magnífico, um ótimo retrato da condição do negro pós-alforria.
Os Sonhos de Um Sonhador - A História de Frank …
1.2 790 Assista AgoraLogo será adotado como método de tortura pela polícia...