Esse filme é um clássico absoluto. Personagens carismáticos, trilha sonora incrível e cheio de cenas memoráveis. Alguns exemplos: Scotty Doesn´t Know, a torcida do Manchester United, Mi Scusi, batalha de robôs, praia de nudismo, Bratislava, Amsterdã, o clube Vandersexxx, eleição do Papa e por aí vai.
Dá pra passar o tempo. As músicas, figurinos e danças tiram o foco da pobreza do roteiro. Lembra vagamente o jeito que o Scorsese conta algumas histórias, com ascensão e queda de um grupo de personagens em atividades criminosas. Sem a mínima noção de como funciona o mercado financeiro, um monte de crítica genérica e uma tentativa de parecerem Robin Hood modernas, o filme justifica a ação das moças. A cena delas rezando foi a maior hipocrisia.
A animação de 92 é maravilhosa. Gosto de absolutamente tudo daquele desenho, um dos VHS que mais assisti na infância e.... me diverti demais assistindo essa adaptação nova! Foram até bastante fieis ao original, e levaram a parte musical a um patamar novo. Muitos momentos incríveis e emocionante. Will Smith mandou muito bem de gênio, um papel muito difícil mas ele teve carisma.
Só não avalio melhor o filme por algumas coisinhas como:
1) Jafar ficou devendo. No desenho ele é muito mais ameaçador, dissimulado e tinha até uma risada bem macabra. Esse aí no filme foi bem sem sal infelizmente...
2) No arco final, a "batalha" (que não foi bem uma batalha), também ficou devendo. Voltando novamente para a animação de 92, tinha uma dinâmica de muito perigo nessa parte. Inclusive o Jafar se transformava numa serpente gigante e era um dos grandes momentos que o Aladdin mostra coragem ao enfrentá-lo.
3) Nunca havia pensado no gênio como um ser dotado de desejo sexual, nem minimamente. É impossível associar aquele personagem cômico com um lado desse. Então achei meio estranho terem colocado essa dinâmica no filme.
Também tem outro ponto que colocaram uma Jasmine empoderada que quer romper tradições. Mas entendo quem tenha se identificado com isso.
De resto foi um filme muito legal que trouxe boas sensações!
Bom filme, apesar de um pouco cansativo pelo tamanho da desgraceira. A atmosfera de tensão é muito bem construída e a trilha sonora é fenomenal. Durante o filme achei que ele tinha uma pegada muito semelhante a de Good Time (2017) e agora escrevendo sobre o filme descobri que ambos são dos mesmos diretores. O Adam Sandler foi bem mas não achei nada de espetacular para ser honesto. Se a comparação for válida, Uncut Gems não chegou aos pés de Good Time no senso de perigo e urgência, ainda sim é um ótimo filme.
John Wick 1 (De Volta Ao Jogo) é bastante marcante, estabelece uma mitologia muito bem, introduz bons personagens, há algum envolvimento emocional e as cenas de ação/coreografia são críveis. O filme é coeso e redondo, tudo empacotado em 1h40 min. O segundo filme confesso que é tão esquecível que nada me lembro para poder comentar. Já este último, Parabellum, parece que o diretor quis chutar o balde e fazer um filme bem trash. Cavalo no meio da cidade, estrelas ninja, deserto, "ancião", "alta cúpula".... pelo amor de Deus, deu vergonha alheia na maior parte do filme. Simplesmente não tem como levar o filme minimamente a sério. Sem contar que pesaram muito a mão na computação gráfica pra fazer um monte de cena desnecessária na busca do "mais impactante, mais ação, mais adrenalina, mais mais e mais". Pra terminar o filme ainda se arrasta por 2h10 min. A sensação final foi de um filme maçante e não divertido.
Muito interessante. A cultura do minimalismo poder ter um impacto muito positivo na nossa vida. Claro que não precisa de radicalismo, como os próprios entrevistados do documentário deixam claro. Uma observação é que essa "filosofia" não é valida para todos. Ela só faz sentido em países maduros economicamente onde a população tem amplo poder de compra. Minimalismo na verdade é um luxo que os poucos que usufruem da comodidade do capitalismo podem se valer. Aqui no Brasil ainda somos uma economia muito fechada e contaminada pelo socialismo, portanto a pobreza ainda é grande uma vez que a criação de riqueza é má vista.
De modo geral muitos conceitos do minimalismo podem ser aproveitados na nossa vida. O melhor uso do dinheiro associado a menos consumismo podem nos permitir acumular recursos para tempos difíceis e também para a velhice. Além dos recursos financeiros, o fato de não se prender às tendencias da moda ou do estilo de vida vendida como o ideal, nos torna menos ansiosos e permite que possamos nos dedicar ao que realmente importa. Estamos livres mentalmente para usar nossas energias para crescer como pessoa e se conectar de verdade com as pessoas ao nosso redor.
Animação belíssima em todos os sentidos. Nos traços, nas cores, na simplicidade da história e na personalidade singela de cada personagem. Aviso que é uma animação com ritmo lento, caso você seja agitado, ou esteja em um momento de agitação, poderá se entediar com o filme. A história baseia-se na mais antiga lenda japonesa, século X, então trata-se de uma narrativa milenar com muitos elementos fantásticos. A animação trata também de questões familiares, de amor, de felicidade, amizade e escolhas. Como acontece em muitas lendas, aqui a tragédia também dá o tom da obra. Mais uma grande animação do Studio Ghibli.
Achei muitíssimo genérico, uma mistura de Elisyum, Ghost in the Shell e Pequenos Espiões 3. Não trouxe novidades para o gênero e tem muitos momentos enfadonhos que impedem o filme de ser um pipocão satisfatório.
Revisitei o filme 4 anos depois de ter assistido pela primeira vez. I Origins é emocionante, trágico e inspirador. O ponta pé inicial do filme é incrível, toda a parte do romance é muito envolvente, desde os diálogos do primeiro encontro entre Sofi e Ian, passando pela busca do Ian por ela e por fim o amor que os dois vivem. Como são pessoas de visão opostas, a dinâmica fica muito interessante e é nos diálogos entre os dois que as motivações filosóficas do filme são apresentadas.
como o número 11 que está presente de forma "escondida" desde a duração do filme 1h46min 1 + 4 + 6 = 11, o registro da Salomina 03/11/2013 3 + 1 + 1 + 2 + 0 + 1 + 3 = 11, o resultado dos testes com a Salomina que deu 44% em 25 perguntas, 0,44*25 = 11 e por ai vai. Confesso que não sei o porquê do número 11 ter essa importância toda.
O que eu mais gostei começa nessa conversa:
Sofi : You know you have it. Ian : Have what? Sofi : But you're scared of it. Ian : I have what? Sofi : Okay. You live in this room, right? Ian : Mm-hmm. Sofi : Reality. You have a bed, you have books, um, a desk, a chair, lamps. Logic. But in this room, you have a door... to the other side. See? Light comes through. It's open just a tiny bit, but it is open. You keep trying to close that door because you're scared. But you won't always be scared. Ian : What's behind the door? Besides my dirty laundry. Sofi : You have to go in to find out. You know what I'm talking about. Ian : I have no idea. Sofi : You will.
Esta conversa se relaciona diretamente com a cena final do filme, onde Ian escancara as portas do hotel e sai com a Salomina.
Sofi: Do you know the story of the Phasianidae? Ian: The... No, what's that? Sofi: It's a bird that experiences all of time in one instant. And she sings the song of love and anger and fear and joy and sadness all at once. And this bird... when she meets the love of her life... is both happy and sad. Happy because she sees that for him it is the beginning, and sad because she knows it is already over.
-- Ian: You ever feel like when you met someone, they fill this hole inside of you, and then when they're gone... you feel that space painfully vacant?
-- Sofi: How many senses do worms have? Ian: They have two: smell and touch. Why? Sofi: So, they live without any ability to see or even know about light, right? The notion of light to them is unimaginable. Ian: Yeah. Sofi: But we humans, we know that light exists—all around them, right on top of them, they cannot sense it. But with a little mutation, they do. Right? Ian: Correct. Sofi: So, Doctor Eye, perhaps some humans, rare humans, have mutated to have another sense—a spirit sense—and can perceive a world that is right on top of us, everywhere, just like the light on these worms.
-- Priya: You know, a scientist once asked the Dalai Lama, "What would you do if something scientific disproved your religious beliefs?" And he said, after much thought, "I would look at all the papers. I'd take a look at all the research and really try to understand things. And in the end, if it was clear that the scientific evidence disproved my spiritual beliefs, I would change my beliefs." Ian: That's a good answer. Priya: Ian, what would you do if something spiritual disproved your scientific beliefs
É um filme com uma atmosfera bastante diferente. Se você tiver a sensibilidade de entrar na história pode se surpreender.
Imagino que não seja um trabalho fácil bolar um filme de ficção cientifica com temática humanidade/inteligência artificial em pleno 2019 e ainda conseguir ser inovador. Para quem já leu ou assistiu filmes como Blade Runner, Exterminador do Futuro, Eu Robô, Chappie, Lunar entre vários outros, I Am Mother pode não apresentar tanta novidade. Ainda assim consegue trazer para a mesa suas próprias questões éticas e morais embaladas num suspense competente.
O diálogo da Mãe e a mulher sobrevivente no fim abre brechas para algumas suposições. Dá a entender, quase explicitamente, que a Mãe permitiu que a mulher sobrevivesse esse tempo todo pois ela teria um propósito na criação da Filha. Será que a mulher (Hilary Swank) era a criança número 1? O que deu errado na criança número 2? Será que são clones(achei elas bem parecidas de fisionomia)? De onde veio a devoção religiosa da mulher para com Maria?
De qualquer forma o final é bem pessimista, ainda que a Filha agora tenha se tornado mãe responsável por repovoar a terra, os humanos ainda serão reféns da Inteligência artificial que irá atuar como uma força repressora, sem livre arbítrio.
Muito perturbador. Falar de abuso infantil com tantos detalhes e descrição gráfica não é para quem tem estômago fraco. Quanto a qualidade da produção ela é bastante rica, muitas filmagens inéditas e muitos detalhes de eventos. São quatro horas de documentário, o que pode ser cansativos para muitos.
Sobre o mérito do conteúdo eu diria que, para mim, o Michael era sim um pedófilo. Mesmo tendo aquele jeitão inofensivo fica bastante claro os métodos que ele usava para manipular as pessoas. No entanto não pretendo me estender aqui discutindo isso.
Outro ponto a se levantar é a questão das famílias, principalmente as mães. Quando será que cruzaram o limite de achar que estavam fazendo bem para o filho, e de que seria bom para o futuro deles e o momento em que na verdade elas estavam ali pois foram seduzidas pelo status e pela vida boa (como um Walter White da vida em Breaking Bad).
Para finalizar, é compreensível haver tanta gente que sai em defesa do Michael. Como foi dito no documentário ele era "bigger than life", uma super-mega-estrela, e muitos vão botar o seu legado artístico na frente de tudo. Assisti recentemente um documentário da Netflix deste ano (2019) chamado "Conversations With A Killer: The Ted Bundy Tapes". Uma fala gravada do próprio Ted Bundy é usado no encerramento do documentário e cai com uma luva sobre este caso:
"How could anyone live in a society where people they liked, loved, lived with, worked with, and admired could the next day turn out to be the most demonic people imaginable?"
Churchill era um homem difícil de lidar, o que é uma característica indesejável para um líder. Mas ainda sim um grande homem, não cedeu às forças da tirania. É um filme bem mais lento e com foco nos diálogos e debates dos bastidores da política britânica. Achei um pouco estranho o filme ter um estilo leve e até cômico, pareceu meio fora do tom se olharmos a contexto histórico do momento, o título Darkest Hour não é atoa. Tirando o momento de drama da evacuação das tropas britânicas de Dunkirk, não senti tanto assim a pressão e a atmosfera de terror que reinava.
É um filme para se inspirar se você assistir com atenção. O aprendizado pode ser usado nas suas próprias lutas e dificuldades pessoais. Todos os discursos do Winston são muito poéticos:
"[...] Behind them - behind us - behind the Armies and Fleets of Britain and France - gather a group of shattered States and bludgeoned races: the Czechs, the Poles, the Norwegians, the Danes, the Dutch, the Belgians - upon all of whom the long night of barbarism will descend, unbroken even by a star of hope, unless we conquer, as conquer we must; as conquer we shall.
Today is Trinity Sunday. Centuries ago words were written to be a call and a spur to the faithful servants of Truth and Justice: “Arm yourselves, and be ye men of valour, and be in readiness for the conflict; for it is better for us to perish in battle than to look upon the outrage of our nation and our altar. As the Will of God is in Heaven, even so let it be."
Quero destacar 1) a atuação do Gary Oldman, que é simplesmente uma lenda; 2) a cena do metrô que é emocionante e 3) a mulher do Churchill que esteve sempre ao seu lado, apoiando e acreditando nele.
"Success is not final, failure is not fatal. It is the courage to continue that counts."
Gostei de assistir. Apesar do valor histórico ser zero é um bom novelão, ainda que bastante corrido, com saltos temporais de semanas e meses a todo momento. Os arquétipos masculinos e femininos são bem representados e toda a produção é muito bem feita, incluindo o elenco. Inveja, vaidade, luxúria, ira, avareza, traição e até estupro, tudo empacotado em belos figurinos.
Para mim é o melhor de todos. O amadurecimento do Luke é emocionante, ver aquele jovem perdido do episódio 4 usando a força e descendo o sabre de luz com tranquilidade como um Jedi de verdade. O resgate do Solo em Tatooine é sensacional e a batalha em Endor também, sempre gostei dos Ewoks desde a primeira vez que assisti o filme, não entendo a birra contra eles. São numerosos, nativos da região tendo conhecimento do terreno da batalha, criativos e corajosos apesar de pequenos. Final brilhante, a redenção do Vader e a fibra moral do Luke em não ceder às artimanhas do Palpatine. Já estou com vontade de assistir tudo de novo.
Perfeito. Consegui uma versão original que foi para o cinema em 1977 restaurado em HD (720p), sem nenhuma modificação nem CGI que o George Lucas adicionou depois. Achei muito mais agradável de assistir, mesmo que a saturação e definição de cores sejam melhores nas versões atuais.
Episódio III - A Vingança dos Sith é uma obra prima. O Palpatine é um vilão incrível, me lembra um pouco o Melkor do Silmarillion, que apesar de ter muito poder sua principal força era corromper os outros e instaurar a dúvida, medo e discórdia, para então dominar e destruir. O ator que o interpreta também casou certinho no papel, com expressões dissimuladas muito bem feitas. O plot do filme é muito bem escrito prendendo a atenção de quem assiste até o fim para descobrir como foi a derrocada da ordem Jedi e da república galática. As batalhas das guerras clônicas e as lutas de sabre de luz são de uma intensidade impressionante. As prequels são uma grande aventura espacial que foram amadurecendo a cada filme. Nos apresenta mais um pouco do vasto universo de Star Wars e embeleza mais ainda a história do Luke Skywalker na trilogia original.
Considero um pouco inferior ao episódio 1 pela falta de carisma de alguns personagens e por ser menos divertido. Se for dividir o filme 3 atos seria o primeiro em Coruscant tratando da parte burocrática da república e dando início ao mistério a ser desvendado. O segundo a investigação do Obi Wan, que é okay. O terceiro ato sendo a batalha em Geonosis, que é super intensa. No meio dos atos temos fillers, uns chatinhos e outros servindo algum propósito maior. O romance Anakin + Padmé é meio bobo porque romances jovens são bobo assim mesmo. A volta a Tatooine e a vingança do Anakin pela morte da mãe é uma boa demonstração da inclinação dele pro lado sombrio. No geral o enredo não é o ponto forte, o foco do filme é na ação e os acontecimentos servem para ser a base do que virá no episódio 3.
Os efeitos especiais complica um pouco, não me importo que alguns efeitos estejam datados, acho que isso faz parte da evolução do cinema, mas o George Lucas deveria ter dosado melhor os efeitos e usado apenas quando necessário como no caso dos animais exóticos de Geonosis, na construção de Coruscant e em alguma coreografia ou outra. Precisava fazer todos os Clone Troopers de CGI? Custava botar atores em figurinos reais para pelo menos os troopers que interagem com os personagens principais? Mas enfim, no final das contas o saldo é positivo.
E essa fala do Obi-Wan para o Anakin quando estão entrando na boate no início do filme: Why do I get the feeling you're going to be the death of me? hahahah
Eu gosto desse filme, já assisti várias vezes e não me canso, me divirto sempre e nem vejo o tempo passar. O começo é muito bom e dinâmico, já começa introduzindo o Qui-Gon e o Obi-Wan de padawan no meio de uma invasão. A Padmé é uma personagem muito forte e carismática. Na fuga deles para Tatooine tem a primeira aparição do R2D2 já salvando a nave, que sempre me arrepia sabendo do papel dele no resto da saga. Em Tatooine também é muito bom, a lendária corrida de Podracer, o drama da escravidão do Anakin e da mãe dele. Em Coruscant somos apresentados ao Senado e ao conselho Jedi e novamente em Naboo para a batalha final.
Os efeitos especiais não me incomodaram muito, acho que era o que dava pra fazer de melhor com a tecnologia dos anos 90 e envelheceu até bem com excessão de alguns personagens específicos, de forma geral deu pro George Lucas expressar as idéias do seu universo com mais recursos e menos limitações que na trilogia original. A trilha sonora é de primeira como todo SW. Agora o Jar Jar Binks é muito chato mesmo, 100% as cenas que ele aparece é fazendo uma trapalhada e chega uma hora que cansa, inclusive a batalha final em Naboo perde um pouco da intensidade por conta dele. Menção honrosa ao Darth Maul que é badass.
Muito bem produzido. Edição profissional e uma grande variedade de participantes e fontes. Graças a internet, que é quase a personificação do liberalismo em forma de mídia, temos acesso a novas e mais completas informações sobre a história brasileira. Finalmente a esquerda perdeu o poder de controlar como a história é contada. Estamos vivenciando o renascimento da direita no Brasil, para horror dos adolescentes progressistas que lotam as universidades federais.
Grande destaque para as bravas mulheres da Campanha da Mulher pela Democracia, Associação Democrática Feminina, Cruzada Democrática Feminina, Liga das Mulheres Democráticas e União Cívica Feminina. Infelizmente após a deterioração dos valores e bases morais hoje temos Marcha das V*dias e similares...
Cumpre o papel de "aterrorizar". A música eletrônica constante, as luzes psicodélicas e o jogo de câmera flutuante dão o tom da loucura que se segue. Começa bem promissor com a mulher se arrastando e fazendo um anjo de sangue na neve e a forma de apresentar os integrantes do grupo deu identidade para cada um deles apesar da demora.
Mas a verdade é que o filme não tem lá muito conteúdo. Que a nossa camada de civilidade poder ser degenerada e as consequências catastróficas disso não é novidade, aliás é de conhecimento de todos. Para mim reforçou o fato de que tão importante quanto o dom da autoconsciência para o homem primitivo ter evoluído, é a introdução dos conceitos de Bom e Mal, (apesar do Gaspar Noé ser meio frouxo nesse sentido e adorar relativizar a moral). Se não estamos a um passo da psicopatia.
Interessante a mina da Alemanha que se apresenta no começo do filme dizendo que estava fugindo do cenário cultural de Berlim porque tava "pesado" de mais nas drogas e diz que a roommate dala chegava até a pingar LSD nos olhos. E no final ela que é a drogada.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista Agora4/5 pro filme, 100/100 pra vida de Desmond Doss.
Eurotrip: Passaporte para a Confusão
3.4 1,0K Assista AgoraEsse filme é um clássico absoluto. Personagens carismáticos, trilha sonora incrível e cheio de cenas memoráveis. Alguns exemplos: Scotty Doesn´t Know, a torcida do Manchester United, Mi Scusi, batalha de robôs, praia de nudismo, Bratislava, Amsterdã, o clube Vandersexxx, eleição do Papa e por aí vai.
As Golpistas
3.5 538 Assista AgoraDá pra passar o tempo. As músicas, figurinos e danças tiram o foco da pobreza do roteiro. Lembra vagamente o jeito que o Scorsese conta algumas histórias, com ascensão e queda de um grupo de personagens em atividades criminosas. Sem a mínima noção de como funciona o mercado financeiro, um monte de crítica genérica e uma tentativa de parecerem Robin Hood modernas, o filme justifica a ação das moças. A cena delas rezando foi a maior hipocrisia.
Aladdin
3.9 1,3K Assista AgoraA animação de 92 é maravilhosa. Gosto de absolutamente tudo daquele desenho, um dos VHS que mais assisti na infância e.... me diverti demais assistindo essa adaptação nova!
Foram até bastante fieis ao original, e levaram a parte musical a um patamar novo. Muitos momentos incríveis e emocionante. Will Smith mandou muito bem de gênio, um papel muito difícil mas ele teve carisma.
Só não avalio melhor o filme por algumas coisinhas como:
1) Jafar ficou devendo. No desenho ele é muito mais ameaçador, dissimulado e tinha até uma risada bem macabra. Esse aí no filme foi bem sem sal infelizmente...
2) No arco final, a "batalha" (que não foi bem uma batalha), também ficou devendo. Voltando novamente para a animação de 92, tinha uma dinâmica de muito perigo nessa parte. Inclusive o Jafar se transformava numa serpente gigante e era um dos grandes momentos que o Aladdin mostra coragem ao enfrentá-lo.
3) Nunca havia pensado no gênio como um ser dotado de desejo sexual, nem minimamente. É impossível associar aquele personagem cômico com um lado desse. Então achei meio estranho terem colocado essa dinâmica no filme.
Também tem outro ponto que colocaram uma Jasmine empoderada que quer romper tradições. Mas entendo quem tenha se identificado com isso.
De resto foi um filme muito legal que trouxe boas sensações!
Joias Brutas
3.7 1,1K Assista AgoraBom filme, apesar de um pouco cansativo pelo tamanho da desgraceira. A atmosfera de tensão é muito bem construída e a trilha sonora é fenomenal. Durante o filme achei que ele tinha uma pegada muito semelhante a de Good Time (2017) e agora escrevendo sobre o filme descobri que ambos são dos mesmos diretores. O Adam Sandler foi bem mas não achei nada de espetacular para ser honesto. Se a comparação for válida, Uncut Gems não chegou aos pés de Good Time no senso de perigo e urgência, ainda sim é um ótimo filme.
Que final triste da PORRA
John Wick 3: Parabellum
3.9 1,0K Assista AgoraJohn Wick 1 (De Volta Ao Jogo) é bastante marcante, estabelece uma mitologia muito bem, introduz bons personagens, há algum envolvimento emocional e as cenas de ação/coreografia são críveis. O filme é coeso e redondo, tudo empacotado em 1h40 min. O segundo filme confesso que é tão esquecível que nada me lembro para poder comentar. Já este último, Parabellum, parece que o diretor quis chutar o balde e fazer um filme bem trash. Cavalo no meio da cidade, estrelas ninja, deserto, "ancião", "alta cúpula".... pelo amor de Deus, deu vergonha alheia na maior parte do filme. Simplesmente não tem como levar o filme minimamente a sério. Sem contar que pesaram muito a mão na computação gráfica pra fazer um monte de cena desnecessária na busca do "mais impactante, mais ação, mais adrenalina, mais mais e mais". Pra terminar o filme ainda se arrasta por 2h10 min. A sensação final foi de um filme maçante e não divertido.
Teve algum diálogo que o Keanu usou mais de 6 palavras na mesma frase?
Minimalismo: Um Documentário Sobre Coisas Importantes
3.5 195Muito interessante. A cultura do minimalismo poder ter um impacto muito positivo na nossa vida. Claro que não precisa de radicalismo, como os próprios entrevistados do documentário deixam claro. Uma observação é que essa "filosofia" não é valida para todos. Ela só faz sentido em países maduros economicamente onde a população tem amplo poder de compra. Minimalismo na verdade é um luxo que os poucos que usufruem da comodidade do capitalismo podem se valer. Aqui no Brasil ainda somos uma economia muito fechada e contaminada pelo socialismo, portanto a pobreza ainda é grande uma vez que a criação de riqueza é má vista.
De modo geral muitos conceitos do minimalismo podem ser aproveitados na nossa vida. O melhor uso do dinheiro associado a menos consumismo podem nos permitir acumular recursos para tempos difíceis e também para a velhice. Além dos recursos financeiros, o fato de não se prender às tendencias da moda ou do estilo de vida vendida como o ideal, nos torna menos ansiosos e permite que possamos nos dedicar ao que realmente importa. Estamos livres mentalmente para usar nossas energias para crescer como pessoa e se conectar de verdade com as pessoas ao nosso redor.
Sete Anos no Tibet
3.8 397 Assista Agora"Todos os seres tremem diante do perigo e da morte, todos amam a vida. Quando um homem respeita isso ele não mata, nem causa a morte".
O Conto da Princesa Kaguya
4.4 802 Assista AgoraAnimação belíssima em todos os sentidos. Nos traços, nas cores, na simplicidade da história e na personalidade singela de cada personagem. Aviso que é uma animação com ritmo lento, caso você seja agitado, ou esteja em um momento de agitação, poderá se entediar com o filme. A história baseia-se na mais antiga lenda japonesa, século X, então trata-se de uma narrativa milenar com muitos elementos fantásticos. A animação trata também de questões familiares, de amor, de felicidade, amizade e escolhas. Como acontece em muitas lendas, aqui a tragédia também dá o tom da obra. Mais uma grande animação do Studio Ghibli.
Alita: Anjo de Combate
3.6 814 Assista AgoraAchei muitíssimo genérico, uma mistura de Elisyum, Ghost in the Shell e Pequenos Espiões 3. Não trouxe novidades para o gênero e tem muitos momentos enfadonhos que impedem o filme de ser um pipocão satisfatório.
O Universo No Olhar
4.2 1,3KRevisitei o filme 4 anos depois de ter assistido pela primeira vez. I Origins é emocionante, trágico e inspirador. O ponta pé inicial do filme é incrível, toda a parte do romance é muito envolvente, desde os diálogos do primeiro encontro entre Sofi e Ian, passando pela busca do Ian por ela e por fim o amor que os dois vivem. Como são pessoas de visão opostas, a dinâmica fica muito interessante e é nos diálogos entre os dois que as motivações filosóficas do filme são apresentadas.
O filme é cheio de simbolismos:
como o número 11 que está presente de forma "escondida" desde a duração do filme 1h46min 1 + 4 + 6 = 11, o registro da Salomina 03/11/2013 3 + 1 + 1 + 2 + 0 + 1 + 3 = 11, o resultado dos testes com a Salomina que deu 44% em 25 perguntas, 0,44*25 = 11 e por ai vai. Confesso que não sei o porquê do número 11 ter essa importância toda.
O que eu mais gostei começa nessa conversa:
Sofi : You know you have it.
Ian : Have what?
Sofi : But you're scared of it.
Ian : I have what?
Sofi : Okay. You live in this room, right?
Ian : Mm-hmm.
Sofi : Reality. You have a bed, you have books, um, a desk, a chair, lamps. Logic. But in this room, you have a door... to the other side. See? Light comes through. It's open just a tiny bit, but it is open. You keep trying to close that door because you're scared. But you won't always be scared.
Ian : What's behind the door? Besides my dirty laundry.
Sofi : You have to go in to find out. You know what I'm talking about.
Ian : I have no idea.
Sofi : You will.
Esta conversa se relaciona diretamente com a cena final do filme, onde Ian escancara as portas do hotel e sai com a Salomina.
Separei outros diálogos muito marcantes.
Sofi: Do you know the story of the Phasianidae?
Ian: The... No, what's that?
Sofi: It's a bird that experiences all of time in one instant. And she sings the song of love and anger and fear and joy and sadness all at once. And this bird... when she meets the love of her life... is both happy and sad. Happy because she sees that for him it is the beginning, and sad because she knows it is already over.
--
Ian: You ever feel like when you met someone, they fill this hole inside of you, and then when they're gone... you feel that space painfully vacant?
--
Sofi: How many senses do worms have?
Ian: They have two: smell and touch. Why?
Sofi: So, they live without any ability to see or even know about light, right? The notion of light to them is unimaginable.
Ian: Yeah.
Sofi: But we humans, we know that light exists—all around them, right on top of them, they cannot sense it. But with a little mutation, they do. Right?
Ian: Correct.
Sofi: So, Doctor Eye, perhaps some humans, rare humans, have mutated to have another sense—a spirit sense—and can perceive a world that is right on top of us, everywhere, just like the light on these worms.
--
Priya: You know, a scientist once asked the Dalai Lama, "What would you do if something scientific disproved your religious beliefs?" And he said, after much thought, "I would look at all the papers. I'd take a look at all the research and really try to understand things. And in the end, if it was clear that the scientific evidence disproved my spiritual beliefs, I would change my beliefs."
Ian: That's a good answer.
Priya: Ian, what would you do if something spiritual disproved your scientific beliefs
É um filme com uma atmosfera bastante diferente. Se você tiver a sensibilidade de entrar na história pode se surpreender.
I Am Mother
3.4 495 Assista AgoraImagino que não seja um trabalho fácil bolar um filme de ficção cientifica com temática humanidade/inteligência artificial em pleno 2019 e ainda conseguir ser inovador. Para quem já leu ou assistiu filmes como Blade Runner, Exterminador do Futuro, Eu Robô, Chappie, Lunar entre vários outros, I Am Mother pode não apresentar tanta novidade. Ainda assim consegue trazer para a mesa suas próprias questões éticas e morais embaladas num suspense competente.
O diálogo da Mãe e a mulher sobrevivente no fim abre brechas para algumas suposições. Dá a entender, quase explicitamente, que a Mãe permitiu que a mulher sobrevivesse esse tempo todo pois ela teria um propósito na criação da Filha. Será que a mulher (Hilary Swank) era a criança número 1? O que deu errado na criança número 2? Será que são clones(achei elas bem parecidas de fisionomia)? De onde veio a devoção religiosa da mulher para com Maria?
De qualquer forma o final é bem pessimista, ainda que a Filha agora tenha se tornado mãe responsável por repovoar a terra, os humanos ainda serão reféns da Inteligência artificial que irá atuar como uma força repressora, sem livre arbítrio.
Deixando Neverland
3.4 245Muito perturbador. Falar de abuso infantil com tantos detalhes e descrição gráfica não é para quem tem estômago fraco. Quanto a qualidade da produção ela é bastante rica, muitas filmagens inéditas e muitos detalhes de eventos. São quatro horas de documentário, o que pode ser cansativos para muitos.
Sobre o mérito do conteúdo eu diria que, para mim, o Michael era sim um pedófilo. Mesmo tendo aquele jeitão inofensivo fica bastante claro os métodos que ele usava para manipular as pessoas. No entanto não pretendo me estender aqui discutindo isso.
Outro ponto a se levantar é a questão das famílias, principalmente as mães. Quando será que cruzaram o limite de achar que estavam fazendo bem para o filho, e de que seria bom para o futuro deles e o momento em que na verdade elas estavam ali pois foram seduzidas pelo status e pela vida boa (como um Walter White da vida em Breaking Bad).
Para finalizar, é compreensível haver tanta gente que sai em defesa do Michael. Como foi dito no documentário ele era "bigger than life", uma super-mega-estrela, e muitos vão botar o seu legado artístico na frente de tudo. Assisti recentemente um documentário da Netflix deste ano (2019) chamado "Conversations With A Killer: The Ted Bundy Tapes". Uma fala gravada do próprio Ted Bundy é usado no encerramento do documentário e cai com uma luva sobre este caso:
"How could anyone live in a society where people they liked, loved, lived with, worked with, and admired could the next day turn out to be the most demonic people imaginable?"
O Destino de Uma Nação
3.7 723 Assista AgoraChurchill era um homem difícil de lidar, o que é uma característica indesejável para um líder. Mas ainda sim um grande homem, não cedeu às forças da tirania. É um filme bem mais lento e com foco nos diálogos e debates dos bastidores da política britânica. Achei um pouco estranho o filme ter um estilo leve e até cômico, pareceu meio fora do tom se olharmos a contexto histórico do momento, o título Darkest Hour não é atoa. Tirando o momento de drama da evacuação das tropas britânicas de Dunkirk, não senti tanto assim a pressão e a atmosfera de terror que reinava.
É um filme para se inspirar se você assistir com atenção. O aprendizado pode ser usado nas suas próprias lutas e dificuldades pessoais. Todos os discursos do Winston são muito poéticos:
"[...] Behind them - behind us - behind the Armies and Fleets of Britain and France - gather a group of shattered States and bludgeoned races: the Czechs, the Poles, the Norwegians, the Danes, the Dutch, the Belgians - upon all of whom the long night of barbarism will descend, unbroken even by a star of hope, unless we conquer, as conquer we must; as conquer we shall.
Today is Trinity Sunday. Centuries ago words were written to be a call and a spur to the faithful servants of Truth and Justice: “Arm yourselves, and be ye men of valour, and be in readiness for the conflict; for it is better for us to perish in battle than to look upon the outrage of our nation and our altar. As the Will of God is in Heaven, even so let it be."
Quero destacar 1) a atuação do Gary Oldman, que é simplesmente uma lenda; 2) a cena do metrô que é emocionante e 3) a mulher do Churchill que esteve sempre ao seu lado, apoiando e acreditando nele.
"Success is not final, failure is not fatal. It is the courage to continue that counts."
A Outra
3.8 981 Assista AgoraGostei de assistir. Apesar do valor histórico ser zero é um bom novelão, ainda que bastante corrido, com saltos temporais de semanas e meses a todo momento. Os arquétipos masculinos e femininos são bem representados e toda a produção é muito bem feita, incluindo o elenco. Inveja, vaidade, luxúria, ira, avareza, traição e até estupro, tudo empacotado em belos figurinos.
O Senhor das Armas
3.8 905 Assista AgoraDemorei para assistir e não perdi muita coisa. Um filme razoável, tem bons momentos mas no geral é bastante raso e inconstante.
Star Wars, Episódio VI: O Retorno do Jedi
4.3 915 Assista AgoraPara mim é o melhor de todos. O amadurecimento do Luke é emocionante, ver aquele jovem perdido do episódio 4 usando a força e descendo o sabre de luz com tranquilidade como um Jedi de verdade. O resgate do Solo em Tatooine é sensacional e a batalha em Endor também, sempre gostei dos Ewoks desde a primeira vez que assisti o filme, não entendo a birra contra eles. São numerosos, nativos da região tendo conhecimento do terreno da batalha, criativos e corajosos apesar de pequenos. Final brilhante, a redenção do Vader e a fibra moral do Luke em não ceder às artimanhas do Palpatine. Já estou com vontade de assistir tudo de novo.
Star Wars, Episódio V: O Império Contra-Ataca
4.4 1,0K Assista AgoraLuke: I don't believe it.
Yoda: That is why you fail.
Star Wars, Episódio IV: Uma Nova Esperança
4.3 1,2K Assista AgoraPerfeito. Consegui uma versão original que foi para o cinema em 1977 restaurado em HD (720p), sem nenhuma modificação nem CGI que o George Lucas adicionou depois. Achei muito mais agradável de assistir, mesmo que a saturação e definição de cores sejam melhores nas versões atuais.
Star Wars, Episódio III: A Vingança dos Sith
4.1 1,1K Assista AgoraEpisódio III - A Vingança dos Sith é uma obra prima. O Palpatine é um vilão incrível, me lembra um pouco o Melkor do Silmarillion, que apesar de ter muito poder sua principal força era corromper os outros e instaurar a dúvida, medo e discórdia, para então dominar e destruir. O ator que o interpreta também casou certinho no papel, com expressões dissimuladas muito bem feitas. O plot do filme é muito bem escrito prendendo a atenção de quem assiste até o fim para descobrir como foi a derrocada da ordem Jedi e da república galática. As batalhas das guerras clônicas e as lutas de sabre de luz são de uma intensidade impressionante. As prequels são uma grande aventura espacial que foram amadurecendo a cada filme. Nos apresenta mais um pouco do vasto universo de Star Wars e embeleza mais ainda a história do Luke Skywalker na trilogia original.
Star Wars, Episódio II: Ataque dos Clones
3.7 775 Assista AgoraConsidero um pouco inferior ao episódio 1 pela falta de carisma de alguns personagens e por ser menos divertido. Se for dividir o filme 3 atos seria o primeiro em Coruscant tratando da parte burocrática da república e dando início ao mistério a ser desvendado. O segundo a investigação do Obi Wan, que é okay. O terceiro ato sendo a batalha em Geonosis, que é super intensa. No meio dos atos temos fillers, uns chatinhos e outros servindo algum propósito maior. O romance Anakin + Padmé é meio bobo porque romances jovens são bobo assim mesmo. A volta a Tatooine e a vingança do Anakin pela morte da mãe é uma boa demonstração da inclinação dele pro lado sombrio. No geral o enredo não é o ponto forte, o foco do filme é na ação e os acontecimentos servem para ser a base do que virá no episódio 3.
Os efeitos especiais complica um pouco, não me importo que alguns efeitos estejam datados, acho que isso faz parte da evolução do cinema, mas o George Lucas deveria ter dosado melhor os efeitos e usado apenas quando necessário como no caso dos animais exóticos de Geonosis, na construção de Coruscant e em alguma coreografia ou outra. Precisava fazer todos os Clone Troopers de CGI? Custava botar atores em figurinos reais para pelo menos os troopers que interagem com os personagens principais? Mas enfim, no final das contas o saldo é positivo.
E essa fala do Obi-Wan para o Anakin quando estão entrando na boate no início do filme: Why do I get the feeling you're going to be the death of me? hahahah
Star Wars, Episódio I: A Ameaça Fantasma
3.6 1,2K Assista AgoraEu gosto desse filme, já assisti várias vezes e não me canso, me divirto sempre e nem vejo o tempo passar. O começo é muito bom e dinâmico, já começa introduzindo o Qui-Gon e o Obi-Wan de padawan no meio de uma invasão. A Padmé é uma personagem muito forte e carismática. Na fuga deles para Tatooine tem a primeira aparição do R2D2 já salvando a nave, que sempre me arrepia sabendo do papel dele no resto da saga. Em Tatooine também é muito bom, a lendária corrida de Podracer, o drama da escravidão do Anakin e da mãe dele. Em Coruscant somos apresentados ao Senado e ao conselho Jedi e novamente em Naboo para a batalha final.
Os efeitos especiais não me incomodaram muito, acho que era o que dava pra fazer de melhor com a tecnologia dos anos 90 e envelheceu até bem com excessão de alguns personagens específicos, de forma geral deu pro George Lucas expressar as idéias do seu universo com mais recursos e menos limitações que na trilogia original. A trilha sonora é de primeira como todo SW. Agora o Jar Jar Binks é muito chato mesmo, 100% as cenas que ele aparece é fazendo uma trapalhada e chega uma hora que cansa, inclusive a batalha final em Naboo perde um pouco da intensidade por conta dele. Menção honrosa ao Darth Maul que é badass.
1964: O Brasil Entre Armas e Livros
3.1 331Muito bem produzido. Edição profissional e uma grande variedade de participantes e fontes. Graças a internet, que é quase a personificação do liberalismo em forma de mídia, temos acesso a novas e mais completas informações sobre a história brasileira. Finalmente a esquerda perdeu o poder de controlar como a história é contada. Estamos vivenciando o renascimento da direita no Brasil, para horror dos adolescentes progressistas que lotam as universidades federais.
Grande destaque para as bravas mulheres da Campanha da Mulher pela Democracia, Associação Democrática Feminina, Cruzada Democrática Feminina, Liga das Mulheres Democráticas e União Cívica Feminina. Infelizmente após a deterioração dos valores e bases morais hoje temos Marcha das V*dias e similares...
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraCumpre o papel de "aterrorizar". A música eletrônica constante, as luzes psicodélicas e o jogo de câmera flutuante dão o tom da loucura que se segue. Começa bem promissor com a mulher se arrastando e fazendo um anjo de sangue na neve e a forma de apresentar os integrantes do grupo deu identidade para cada um deles apesar da demora.
Mas a verdade é que o filme não tem lá muito conteúdo. Que a nossa camada de civilidade poder ser degenerada e as consequências catastróficas disso não é novidade, aliás é de conhecimento de todos. Para mim reforçou o fato de que tão importante quanto o dom da autoconsciência para o homem primitivo ter evoluído, é a introdução dos conceitos de Bom e Mal, (apesar do Gaspar Noé ser meio frouxo nesse sentido e adorar relativizar a moral). Se não estamos a um passo da psicopatia.
Interessante a mina da Alemanha que se apresenta no começo do filme dizendo que estava fugindo do cenário cultural de Berlim porque tava "pesado" de mais nas drogas e diz que a roommate dala chegava até a pingar LSD nos olhos. E no final ela que é a drogada.