- não há um romance gay, mas sim uma amizade entre dois gays como foco central, o que é bastante difícil de encontrar pois sempre existe uma tensão sexual envolvida; - os mais jovens são os mais sensatos e o professor que estava no armário acaba sendo aquele que mais teve problemas em lidar com sua sexualidade; - não há nenhum beijo gay, cena de sexo, etc. em geral temáticas gays sempre puxam para momentos picantes que deixem o expectador excitado e acabam por contribuir para essa ideia de perversão que permeia a homossexualidade masculina. aqui isso não é o foco.
A personagem da Véra Clouzot é muito irritante e burra, chega a ser irrealista demais um ser humano tão sem noção assim, que mal reage a um detetive empurrando ela no táxi, confessa tudo ao mesmo detetive que bizarramente estava no quarto observando ela dormir, tira um tempinho em toda a cena pra ter uma tontura e dizer o como se arrepende do que fez, me agoniou muito. O detetive também é muito aleatório e mal desenvolvido, aparece no necrotério do nada, faz umas perguntas, vê umas roupas e bum: está lá ele na penúltima cena prendendo o casal com uma frase de efeito. Concordo que a cena do MIchel Delassalle na banheira aparecendo para a Christina é excelente, mas ela não salva o filme. Por mim, a história acabava ali mesmo, com ela tendo o ataque cardíaco e aquele cadáver se levantando da banheira, num clima sobrenatural, sem explicar nada depois.
Filmaço. Roteiro incrível que faz jus à indicação ao Oscar de roteiro original. A maneira como o personagem do Reverendo Toller é apresentado e a gradual mudança de visão dele sobre a relação da igreja com a empresa que comete crimes ambientais é feita primorosamente. A reflexão envolvendo ambientalismo e religião é muito pertinente. Interessante notar a
fala do Jeffers quando justifica a relação entre a instituição religiosa e a empresa Balq, alegando que o dinheiro deles ajuda no alcance das pessoas. Alcance, pelo visto, utilizado somente para um reflexão sempre pessoal e individual de autossalvação, e nunca uma reflexão global sobre toda a destruição da suposta "criação divina" que chamamos de natureza.
Fiquei num estado de concentração total ao longo de toda a história, absorto na trama e sentindo a crescente angústia do Toller que culminaria no final do filme. E aí surgiu o defeito que impediu que esse se tornasse um dos favoritos da vida:
o final não me agradou nem um pouco. Entendo que o Toller se explodir na durante a cerimônia seria um pouco óbvio. Talvez um final ao estilo Luz de Inverno teria me agradado, com o Toller abdicando de toda a reflexão e criticismo que ele construiu, optando por ignorar todos os problemas da instituição religiosa e seguindo a vida de sempre e fechando os olhos para a Balq. Mas esse encontro com a Mary no final foi o mais clichê que poderia acontecer, mesmo com a deixa de que poderia ser um delírio do Toller.
Mas em resumo: obra espetacular que poderia ter substituído vários dos indicados a melhor filme. Atuação magistral do Ethan Hawke.
Em termos de atenção aos detalhes, esse é um dos filmes mais bem produzidos que já assisti. Nada é ao acaso, cada detalhe das cenas é meticulosamente pensado. Assim, tendo em vista esse viés contemplativo e analítico, sugiro que ele seja assistido sozinho, no escuro e com bastante atenção. Destaco a cena
no escritório policial quando as testemunhas estão analisando o Jef Costello, bem como os álibis. Há um entra e sai de cômodos, com portas abrindo e fechando o tempo todo seguindo o inspetor policial. A edição nessa sequência é impecável, me impressionou muito.
não pelo desfecho em si, mas pela rapidez com que as coisas se sucederam, distoou um pouco dos cuidados que reparei no restante do filme.
Mas é um filme lindo. Te deixa com vontade de viver aquela vida, sempre com terno, casaco e chapéu estilosos, falando somente o estritamente necessário e sempre com uma expressão digna de capa da Vogue.
Um documentário cru sobre como determinadas representações diárias ao longo do desenvolvimento de um homem resultam no que entendemos por um "terrorista islâmico". Infância perdida e vida dedicada a matar em nome de uma idelogia (mais do que em nome de um deus).
Comecei assistindo já feliz de ver rico se fodendo. Mas percebi que preciso trabalhar mais a minha falta de empatia por ricos porque quando a galera começou a chegar na ilha eu senti uma vergonha alheia fortíssima, um desconforto danado de ver o pessoal que
Tá o rapaz mexendo no celular na sala de aula. O professor chega, tira o celular dele e dá para a outra ler, um coisa totalmente sem sentido. A menina vê que é um lance de HIV sobre a outra e mesmo assim ELA LÊ EM VOZ ALTA! E ela ainda vira para a ruiva e diz "fulana, você tem hiv???". Daí a menina que tem HIV levanta e faz um discurso. E o professor ainda se defendendo "não, eu tava no meu direito, é proibido usar celular na sala de aula". E fica por isso mesmo, sem nenhuma interferência da direção.
Outra coisa incrível é que adolescentes de 16 anos têm diálogos extremamente diretos e sem delongas e são experts em chantagem. Todo mundo ali é psicopata, não é possível, eles saem de uma chantagem para outra de boas, vida que segue. Isso não existe.
Essa série é muito bizarra, personagens sem qualquer lógica ou conexão com a realidade, trama previsível
(todo mundo sabia que o riquinho ia se apaixonar pela menina palestina)
. Os roteiristas deviam pensar algo como "ah, vamos jogar uns atores famosos e bonitos, encher de cena picante, jogar uns diálogos óbvios e uma trama esperada, vai ser sucesso". Talvez estivessem certos...
a cena que surge um cara do nada no rio e a Sandra Bullock consegue vencer ele de olhos vendados e aparece ele afundando gritando algo muito aleatório; e a cena final onde aparece a obstetra dela e as duas se reencontram, tipo ???????
Senti tensão em zero partes. Douglas (personagem do Malkovich) é o único sensato.
É um filme com uma pegada bastante comercial com a intenção de agradar um público que prefere diálogos prontos/esperados e um roteiro linear, o que não faz muito meu estilo. Achei fofo ainda que raso.
. Me reviveu a sensação que tive ao assistir "La Partida", um outro filme que retrata a solidão e a desilusão que acompanha os homossexuais nos locais mais conservadores da América Latina.
Documentário maravilhoso. Poderia fazer uma análise sociológica profunda sobre ele mas o que eu queria entender mesmo é como aquele treinador de futebol acabou trabalhando no Sudão.
A impressão que eu tenho é que todo mundo olha esse filme com uma expectativa por cenas picantes entre os caras e precisa ficar suportando o passado do personagem principal até que aconteça alguma coisa interessante. Esses filmes com personagens muito estranhos me incomodam, na realidade as pessoas não são assim.
É o tipo de filme que ninguém assiste pela história, mas sim porque é da Coreia do Norte, que foi o que me fez ver também. Direção e atuações amadoras, porém é interessante o papel principal feito por uma personagem feminina e toda a sua coragem representada, algo que eu já havia lido sobre as produções norte-coreanas.
É o tipo de enredo que não vai acontecer na vida real, mas entretém. O personagem Johnny Drake é bastante cativante, no fundo todos nós queríamos alguém assim povoando o pensamento e o dia-a-dia.
No início eu elaborei uma teoria de que esse filme tratava do confronto entre o lado intelectual e o lado animalesco do ser humano, mas com desenrolar da trama não fiquei mais tão seguro disso. Já havia assistido Possessão e Szamanka do mesmo diretor e, apesar de toda a bizarrice, consegui encontrar alguma lógica nesses filmes, um ponto de apoio para me localizar dentro da história, mas em Cosmos parece que nada se conecta com nada.
Esse filme vale principalmente pela personagem da Frances McDormand que é simplesmente genial e dosada na medida certa para ser amada. Fora o fato de o tema ser bastante relevante, obviamente. Porém, me irritaram os personagens e momentos "cômicos" (como as
Derrubando Barreiras
3.5 216Grande surpresa esse filme. Assume vários clichês, mas nenhum deles relacionados com a temática gay porque:
- não há um romance gay, mas sim uma amizade entre dois gays como foco central, o que é bastante difícil de encontrar pois sempre existe uma tensão sexual envolvida;
- os mais jovens são os mais sensatos e o professor que estava no armário acaba sendo aquele que mais teve problemas em lidar com sua sexualidade;
- não há nenhum beijo gay, cena de sexo, etc. em geral temáticas gays sempre puxam para momentos picantes que deixem o expectador excitado e acabam por contribuir para essa ideia de perversão que permeia a homossexualidade masculina. aqui isso não é o foco.
As Diabólicas
4.2 208 Assista AgoraA edição do filme é primorosa, não há como negar. Porém, achei chato.
A personagem da Véra Clouzot é muito irritante e burra, chega a ser irrealista demais um ser humano tão sem noção assim, que mal reage a um detetive empurrando ela no táxi, confessa tudo ao mesmo detetive que bizarramente estava no quarto observando ela dormir, tira um tempinho em toda a cena pra ter uma tontura e dizer o como se arrepende do que fez, me agoniou muito. O detetive também é muito aleatório e mal desenvolvido, aparece no necrotério do nada, faz umas perguntas, vê umas roupas e bum: está lá ele na penúltima cena prendendo o casal com uma frase de efeito. Concordo que a cena do MIchel Delassalle na banheira aparecendo para a Christina é excelente, mas ela não salva o filme. Por mim, a história acabava ali mesmo, com ela tendo o ataque cardíaco e aquele cadáver se levantando da banheira, num clima sobrenatural, sem explicar nada depois.
Namoro, Amizade... Ou Adeus? (1ª Temporada)
3.3 42 Assista AgoraMuito fofo e mostra o como homens héteros tendem a ser mais rudes. O episódio da Mila foi o melhor.
Fé Corrompida
3.7 375 Assista AgoraFilmaço. Roteiro incrível que faz jus à indicação ao Oscar de roteiro original. A maneira como o personagem do Reverendo Toller é apresentado e a gradual mudança de visão dele sobre a relação da igreja com a empresa que comete crimes ambientais é feita primorosamente.
A reflexão envolvendo ambientalismo e religião é muito pertinente. Interessante notar a
fala do Jeffers quando justifica a relação entre a instituição religiosa e a empresa Balq, alegando que o dinheiro deles ajuda no alcance das pessoas. Alcance, pelo visto, utilizado somente para um reflexão sempre pessoal e individual de autossalvação, e nunca uma reflexão global sobre toda a destruição da suposta "criação divina" que chamamos de natureza.
Fiquei num estado de concentração total ao longo de toda a história, absorto na trama e sentindo a crescente angústia do Toller que culminaria no final do filme. E aí surgiu o defeito que impediu que esse se tornasse um dos favoritos da vida:
o final não me agradou nem um pouco. Entendo que o Toller se explodir na durante a cerimônia seria um pouco óbvio. Talvez um final ao estilo Luz de Inverno teria me agradado, com o Toller abdicando de toda a reflexão e criticismo que ele construiu, optando por ignorar todos os problemas da instituição religiosa e seguindo a vida de sempre e fechando os olhos para a Balq. Mas esse encontro com a Mary no final foi o mais clichê que poderia acontecer, mesmo com a deixa de que poderia ser um delírio do Toller.
Mas em resumo: obra espetacular que poderia ter substituído vários dos indicados a melhor filme. Atuação magistral do Ethan Hawke.
O Samurai
4.2 145Em termos de atenção aos detalhes, esse é um dos filmes mais bem produzidos que já assisti. Nada é ao acaso, cada detalhe das cenas é meticulosamente pensado. Assim, tendo em vista esse viés contemplativo e analítico, sugiro que ele seja assistido sozinho, no escuro e com bastante atenção. Destaco a cena
no escritório policial quando as testemunhas estão analisando o Jef Costello, bem como os álibis. Há um entra e sai de cômodos, com portas abrindo e fechando o tempo todo seguindo o inspetor policial. A edição nessa sequência é impecável, me impressionou muito.
A cena final me decepcionou um pouco,
não pelo desfecho em si, mas pela rapidez com que as coisas se sucederam, distoou um pouco dos cuidados que reparei no restante do filme.
Mas é um filme lindo. Te deixa com vontade de viver aquela vida, sempre com terno, casaco e chapéu estilosos, falando somente o estritamente necessário e sempre com uma expressão digna de capa da Vogue.
Sobre Pais e Filhos
3.8 32 Assista AgoraUm documentário cru sobre como determinadas representações diárias ao longo do desenvolvimento de um homem resultam no que entendemos por um "terrorista islâmico". Infância perdida e vida dedicada a matar em nome de uma idelogia (mais do que em nome de um deus).
FYRE Festival: Fiasco no Caribe
3.6 227Comecei assistindo já feliz de ver rico se fodendo. Mas percebi que preciso trabalhar mais a minha falta de empatia por ricos porque quando a galera começou a chegar na ilha eu senti uma vergonha alheia fortíssima, um desconforto danado de ver o pessoal que
pagou 200.000 dólares para estar naquela merda. Porém a maior dor foi ver os trabalhares bahameses que não receberam o dinheiro, isso foi forte.
Um documentário para mostrar o como gente rica é burra.
Elite (1ª Temporada)
3.7 549 Assista AgoraUm minuto de silência para essa cena:
Tá o rapaz mexendo no celular na sala de aula. O professor chega, tira o celular dele e dá para a outra ler, um coisa totalmente sem sentido. A menina vê que é um lance de HIV sobre a outra e mesmo assim ELA LÊ EM VOZ ALTA! E ela ainda vira para a ruiva e diz "fulana, você tem hiv???". Daí a menina que tem HIV levanta e faz um discurso. E o professor ainda se defendendo "não, eu tava no meu direito, é proibido usar celular na sala de aula". E fica por isso mesmo, sem nenhuma interferência da direção.
Outra coisa incrível é que adolescentes de 16 anos têm diálogos extremamente diretos e sem delongas e são experts em chantagem. Todo mundo ali é psicopata, não é possível, eles saem de uma chantagem para outra de boas, vida que segue. Isso não existe.
Essa série é muito bizarra, personagens sem qualquer lógica ou conexão com a realidade, trama previsível
(todo mundo sabia que o riquinho ia se apaixonar pela menina palestina)
Assisti porque é de se mijar de rir.
E porque o casal gay é muito fofo.
Strike a Pose
4.1 39Documentário feito para se apaixonar pelo Salim Gauwloos, yeah
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraChato demais com cenas clichês demais. Destaco duas que me agoniaram:
a cena que surge um cara do nada no rio e a Sandra Bullock consegue vencer ele de olhos vendados e aparece ele afundando gritando algo muito aleatório; e a cena final onde aparece a obstetra dela e as duas se reencontram, tipo ???????
Senti tensão em zero partes. Douglas (personagem do Malkovich) é o único sensato.
Lagerfeld Confidencial
3.7 3"Fashion is ephemeral, dangerous and unfair".
Retake
3.5 18É um filme com uma pegada bastante comercial com a intenção de agradar um público que prefere diálogos prontos/esperados e um roteiro linear, o que não faz muito meu estilo. Achei fofo ainda que raso.
Nos Tons de Cinza
3.1 20Concordo que é o típico filme lgbt com
final triste
Pendular
3.6 54Filme lindo demais e para mim poderia ter tido ainda mais cenas da personagem da Raquel Karro "em ação". Personagem e atriz incríveis.
Boneca Inflável
3.9 192 Assista AgoraPremissa interessantíssima mas execução entediante. A cena que a
boneca procura a "abertura" no abdômen do funcionário da locadora me causou um desconforto danado.
Edifício Master
4.3 372 Assista AgoraDocumentário maravilhoso. Poderia fazer uma análise sociológica profunda sobre ele mas o que eu queria entender mesmo é como aquele treinador de futebol acabou trabalhando no Sudão.
America's Next Top Model, Ciclo 21: Guys & Girls.
3.6 56Lenox roubada
America's Next Top Model, Ciclo 24
3.7 10Edição bizarra que fez a Jeana ser um anjo no início e um demônio no final. Me incomodou bastante essa forçação.
Em Direção ao Sul
3.0 35A impressão que eu tenho é que todo mundo olha esse filme com uma expectativa por cenas picantes entre os caras e precisa ficar suportando o passado do personagem principal até que aconteça alguma coisa interessante. Esses filmes com personagens muito estranhos me incomodam, na realidade as pessoas não são assim.
Song of Retrospection
2.8 1É o tipo de filme que ninguém assiste pela história, mas sim porque é da Coreia do Norte, que foi o que me fez ver também. Direção e atuações amadoras, porém é interessante o papel principal feito por uma personagem feminina e toda a sua coragem representada, algo que eu já havia lido sobre as produções norte-coreanas.
Dramas Adolescentes
3.1 133É o tipo de enredo que não vai acontecer na vida real, mas entretém. O personagem Johnny Drake é bastante cativante, no fundo todos nós queríamos alguém assim povoando o pensamento e o dia-a-dia.
Corpo Elétrico
3.5 216Meu deus, esse filme é tão vida real que até assusta.
Cosmos
3.2 18No início eu elaborei uma teoria de que esse filme tratava do confronto entre o lado intelectual e o lado animalesco do ser humano, mas com desenrolar da trama não fiquei mais tão seguro disso. Já havia assistido Possessão e Szamanka do mesmo diretor e, apesar de toda a bizarrice, consegui encontrar alguma lógica nesses filmes, um ponto de apoio para me localizar dentro da história, mas em Cosmos parece que nada se conecta com nada.
Três Anúncios Para um Crime
4.2 2,0K Assista AgoraEsse filme vale principalmente pela personagem da Frances McDormand que é simplesmente genial e dosada na medida certa para ser amada. Fora o fato de o tema ser bastante relevante, obviamente. Porém, me irritaram os personagens e momentos "cômicos" (como as
falas da namorado do ex-marido da Mildred e o anão segurando a escada pra ela, que a mim tiraram a seriedade do filme
por mais que eu entenda a proposta em deixá-lo em aberto