Se tu consegues assistir de boa uma série de 6 episódios onde o protagonista passa metade do tempo choramingando e BERRANDO, fica à vontade!
Eu confesso que assisti a todos os episódios tentando reconhecer (ao menos de longe) o Cavaleiro da Lua das HQs, mas não consegui. Primeiro que o herói em si mal aparece (se o Cavaleiro da Lua tiver dez minutos de cena no total é muito). Segundo que o lance das múltiplas personalidades, COM O FITO DE ENCHER LINGUIÇA, foi alçado ao posto de mote oficial da série. Seguindo aquela manjadíssima fórmula Marvel de humor forçado, a dualidade (?) Marc Spector/Steven Grant é explorada à exaustão, dando chance para o Oscar Isaac mostrar sua versatilidade, mas ao mesmo tempo escondendo a óbvia precariedade do roteiro.
Isso porque a "situação", que poderia ser resolvida num episódio só, se arrasta por todos os seis, num looping interminável que faz você olhar quanto tempo falta pra terminar o episódio mais vezes do que você gostaria.
Não existe ameaça real alguma, e você fica com a impressão que o tempo todo o protagonista vai acordar e perceber que estava apenas sonhando.
Como eu comentei antes, um bom nome para a série seria: ONDE ESTÁ O CAVALEIRO DA LUA?
Isaac e Hawke estão até bem, mas nem eles me fariam ver isto aqui uma segunda vez.
Esse negócio de Anticristo com crise de identidade, por favor!
Forçaram até não poder mais o plot das sequências do A Profecia (um dos meus filmes favoritos de todos os tempos), mas o ator aqui está longe do carisma e do talento de um Sam Neil.
Repete muito as mesmas situações, e, conhecendo a história clássica, tudo se torna muito previsível já no segundo episódio.
O sujeito é o próprio mal encarnado, mas parece um escoteiro a maior parte da série.
Assim como "A Tempestade do Século" isto aqui é na verdade uma minissérie, não um filme. Por isso a duração longa.
Se por um lado isso aborrece quem espera uma história mais ágil, por outro permite que se conte uma história mais bem desenvolvida, e mais fiel ao material original.
O cerne da história não é novidade (a velha e enorme casa onde reinam os "Poltergeists") e somando-se a isso os efeitos especiais típicos de produções para a televisão (=ruins), dificilmente agradará os mais exigentes.
Mas grande parte do público pode perceber aqui uma boa história, porque o modo "kinguiano" de ver as coisas faz sim com que a velha história da casa mal assombrada ganhe um mínimo de interesse. King é um notório especialista nos "tipos" americanos, que comparecem em suas histórias em peso (uma distinção de seu estilo é que os personagens agem e falam como seres reais, de carne e osso) e esse seu inegável talento faz com que a história ganhe em profundidade, já que não se trata de uma mera coleção de sustos e portas batendo, gente subindo pelas paredes e crianças com ar satânico, mas há sim uma tentativa de se contar uma HISTÓRIA por trás da mera intenção de "assustar" quem assiste.
Por isso vale uma conferida, ao menos em duas partes.
A nota não é máxima, entre outras coisas, pelo fato de não se conseguir escapar de certos clichês e conveniências, e também pelo excesso de personagens (embora bem desenvolvidos) que às vezes torna difícil lembrar quem é quem.
Não tiro nota por causa dos efeitos, é o que se espera de produção de baixo orçamento.
É a típica história de Stephen King. Se você conhece minimamente o autor, sabe do que estou falando: um punhado de americanos absolutamente comuns enfrentando uma situação surreal com o que tiverem à mão. O diálogo naturalista dos personagens é o que pode tornar o filme enfadonho para alguns, já que todos ali falam e agem como típicos americanos de cidadezinha (um traço essencial do estilo de King). O que também pode aborrecer muita gente é que a história demora a "engrenar", pois o foco "kinguiano" é sempre mais nos desdobramentos do inesperado, do assustador, na vida real, simples, no dia a dia dos personagens, não no "terror" ou no susto propriamente dito.
Entendido isso, esta história se mostra como uma tradução quase perfeita do universo de King para a tela. Se fosse um filme do cinema, teria necessariamente que ter mais "ação", mas como é feito para a TV, a história pode ser melhor desenvolvida. Dá para assistir numa tarde chuvosa sem problemas, já que tem mais de 4 horas de duração, e realmente não aborrece em momento algum. Os atores são desconhecidos mas se encaixaram bem nos papéis, e o vilão dá conta do recado.
Só não gostei do final, demorado e explicativo demais. E também do tipo de "monstro" usado (mais clichê impossível). Fora isso é uma boa opção.
O nome do mestre Ridley Scott é mais um chamariz aqui do que qualquer outra coisa. Pois ele só dirige dois episódios.
E isso fica evidente quando percebemos que a história vai perdendo a qualidade no decorrer da temporada.
No começo ficamos instigados pela proposta diferente. Temática religiosa original. Mas conforme vai avançando, vão surgindo questionamentos que não se resolvem, um monte de personagens que parecem sem função, além daquela velha e gasta fórmula das "máquinas que querem ser gente".
A atriz que faz a "Mãe" conduz a série. Ela é o foco da história e entrega quase tudo em sua atuação. Os outros atores não têm destaque suficiente pra que se fale longamente sobre eles.
O visual é decepcionante. Os figurinos, idem. Tudo muito apagado, muito pobre. Esperava uma estética mais impactante.
Entre prós e contras, a história até vai indo, até entretém, mas, quando chega o final
eles inventam esse troço absurdo de uma andróide "parir".
Sim, não deixa de ser original, mas qual a justificativa disso eu não consegui entender. E o pior é que ela "dá a luz" a um tipo de serpente esquisita, que voa e cresce rapidamente (lembra um certo xenomorfo), e que obviamente fará estrago na segunda temporada
A cena do "parto" é a mais bizarra da série e eu não consegui deixar de rir! "Ele voa, pai!"
É inegavelmente um clássico da TV e da cultura pop, com bons atores (especialmente Shatner e Nimoy) e que tenta fazer absolutamente o máximo que consegue com os poucos recursos da época.
Cada episódio é um pequeno filme com começo, meio e fim, alguns poucos têm continuação.
A série, tal qual o filme 2001, traz diversas situações que colocam em cheque o sentido da existência humana face à vastidão do universo. Os personagens vão parar nos mais diversos lugares e circunstâncias onde sua "humanidade" é posta à prova. Claro, eles sempre superam os obstáculos, mas não sem antes ter que fazer escolhas difíceis (e só o pensamento lógico do Dr Spock evita que tudo vá pelos ares às vezes.
Só não é nota máxima porque alguns episódios são repetitivos (tipo: invasão da Enterprise por algum alienígena), não pelos efeitos especiais, que, para a época, estavam ótimos. Nada tosco como na série do Batman (mesmo ano).
É o mais próximo que eu já vi de uma adaptação realmente fiel ao material original. Para ser 100% fiel, teria que ser uma NOVELA, não uma série (o livro é enorme), e assim acabaria ficando chato.
As atuações de Gerard Depardieu como Jean Valjean e de John Malkovich como Javert são impecáveis e o ponto alto. Mas a reconstituição da época, os diálogos, as situações históricas mostradas, tudo é muito bem feito.
Aquele musical chato (mesmo que tenha meus amigos Hugh Jackman e Russel Crowe) nem chega perto.
Aqui a fórmula estabelecida nas duas primeiras temporadas já começa a se desgastar, o que era inevitável.
Bruce vai parar nos lugares mais improváveis, Hulk sempre aparece onde ele está e poucos fazem a associação. Enfim, nos quadrinhos eles revelaram ao mundo quem ele era já bem cedo, no seriado arrastaram isso até onde puderam.
Mas não é ruim não. Em poucas palavras: quem gostou das duas primeiras temporadas não tem por que não gostar desta.
"The Witcher" entrega uma história bem melhor, apesar do fraquíssimo Henry Cavill.
Atores fracos (exceto Rosamund Pike e Daniel Henney), batalhas fracas, cenários fracos, efeitos especiais fracos. E final que não é final, "é só o começo".
A ameaça tenebrosa que se anuncia desde o primeiro momento não ameaça quase ninguém.
O que mais me incomoda é a necessidade forçada de "representatividade" que faz com que em toda parte exista uma mistura de raças sem nenhum sentido (como se em toda parte deste mundo retratado tivesse necessariamente que haver igual número de brancos, negros, orientais, indianos, etc). Eu não me incomodo com o destaque maior dado às mulheres, isso é uma boa reversão do lugar ocupado tradicionalmente pelos sexos na fantasia, mas algumas coisas são forçadas DEMAIS. Quantos chineses a gente vê por aí se apaixonando por mulheres negras? Aliás, quantos personagens negros aparecem em filmes coreanos ou chineses?
Eu entendo perfeitamente a necessidade e a vontade que atores negros, orientais e latinos têm de trabalhar. Mas eis aqui um exemplo perfeito onde a crítica contra a representatividade forçada faz todo sentido.
Nos primeiros episódios desta série o negócio vai devagar quase parando, e mesmo assim não dá para entender quase nada do que se passa sem um GUIA da história.
É na segunda metade que a série ENGRENA e as coisas começam a fazer mais sentido. Aí a história se torna melhor que muito filme de fantasia por aí.
Curiosamente, o maior defeito da série é seu maior chamariz: o "herói" vivido (?) pelo galã Henry Cavill. A ideia é o Gerald ser um anti-herói tipo Conan e Wolverine, certo? Mal humorado e durão na mesma medida. Pois é pena que o talento de Cavill não baste para dar ao personagem o mínimo carisma. Ao contrário, Gerald é o protagonista mais chato que eu vi nos últimos anos. Sempre a mesma expressão na cara, mesmo quando está perdendo aquilo que ama. Cavill mostra aqui o quão pequeno é o talento dele para a atuação. Se fosse só por esse personagem, eu desistia dessa série no terceiro episódio.
Felizmente, Cavill divide o protagonismo aqui com duas outras personagens, Ciri e Yeneffer, e é a história delas que realmente vale a pena acompanhar aqui. Mais Yennefer que a princesa, pois é uma personagem realmente interessante e com várias camadas, que vão se revelando conforme a série avança. Essa personagem realmente mostra como uma protagonista feminina, se bem desenvolvida, pode ser bem mais interessante que um "herói" carrancudo.
Quatro estrelas pelos cenários, pelos monstros, pelas batalhas e por Anya Chalotra. Não é nota máxima por dois motivos:
01) Henry Cavill 02) Excesso de palavrões nos diálogos, sem necessidade. Povo insiste em acreditar que "teor adulto" é sinônimo de palavrões. Eis aqui um exemplo perfeito onde o linguajar vulgar soa TOTALMENTE fora de lugar. Espero que não adotem tal procedimento na série "Senhor dos Anéis".
Comparando com "A Roda do Tempo", esta aqui é muito melhor.
Já assisti a metade da primeira temporada e até agora a sensação é de que falta algo.
A série emula, obviamente, "O Senhor dos Anéis" e "Game of Thrones", mas às vezes você tem a impressão que está assistindo àquela novela global "Deus Salve o Rei". Com a diferença de que, ali, as coisas eram mais simples e faziam sentido. Aqui é como se você precisasse de um GUIA para entender cada episódio.
Gerald é o protagonista mais CHATO de que me lembro ter visto na televisão ou no cinema. Sempre de mau humor, sempre emburrado. A ideia era incorporar um tipo "Conan" numa roupagem mística? Não funcionou. Principalmente porque aqui Henry Cavill prova de uma vez o quanto é limitado. Claro, vão elogiar sua "atuação", mas advinha por quê? A aparência física dele não deve ter nada a ver com isso...
O fato de a série ter na verdade vários personagens com igual destaque ao "herói" ajuda, nesse sentido. A jornada de Yennefer é o melhor da série até agora. Mulheres fortes, quando bem trabalhadas, podem render tramas interessantes.
Os cenários e as batalhas não são aquilo que um "Game of Thrones" oferecia. Creio que questões de orçamento. Um problema da Netflix é querer contar histórias ambiciosas sem recursos (dinheiro mesmo) para tal. Assim nos vendem "O Senhor dos Anéis" e nos entregam "Deus Salve o Rei".
Vou esperar finalizar a temporada para emitir meu "juízo final".
Atriz fraca, situações repetitivas, excesso de cenas musicais (ok, era uma cantora, mas parece haver uma nítida necessidade de cobrir a falta de roteiro com números musicais).
Além disso, apesar de ser uma mulher 100% notável e admirável, uma autêntica DIVA mesmo, Aretha Franklin não foi um GÊNIO ao nível de Einstein e Picasso, né? Há pouquíssimas figuras no mundo da música popular que mereceriam essa distinção, e a série não convence que Aretha seria uma delas.
É uma fase muito melhor que as anteriores e também que a seguinte (Poseidon).
Só perde mesmo pra primeira parte da Saga de Hades nas séries ditas "clássicas" dos CDZ.
Isso porque aqui se deram ao trabalho de realmente criar antagonistas com motivação na série. Os guerreiros deuses (à exceção de Thor) são todos personagens interessantes e mais fortes que os cavaleiros de Atena. Só perdem porque têm que perder mesmo.
Se marcar Siegfried é o personagem mais interessante de TODA a série.
No mais, o principal defeito é o de sempre: a repetição de situações (sim, Ikki salva o Shun). E, claro, Seiya continua o mesmo CHATO de sempre.
Vi as três temporadas e essa é a única que pretendo assistir de novo um dia. Realmente, conforme a história vai se desenvolvendo, você se envolve e fica envolto nos mistérios que vão sendo aos poucos esclarecidos.
Infelizmente, a partir da segunda temporada, é ladeira abaixo...
Terceira e ÚLTIMA temporada dessa série que eu assisto.
Entendo a hype existente- é uma série voltada para adolescentes e o público-alvo aprova- mas para alguém com um gosto minimamente mais requintado, a série não tem o que dizer, não sai do lugar.
A primeira temporada foi até legal, consegue te prender com muitos mistérios que só vão se esclarecer nos últimos episódios. Mas conforme veio a segunda, e agora a terceira, com os MESMOS atores e personagens, vai se tornando tudo muito previsível e repetitivo porque, afinal, você já sabe que nada vai acontecer com nenhuma daquelas pessoas- elas estarão todas de volta na próxima temporada. Então, porque ficar tenso, ou coisa que o valha? Não importa com qual situação horrenda os heróis se deparem desta vez, você sabe que escaparão ilesos.
Isso sem contar que os personagens principais nessa temporada estão entrando todos "naquela" fase da adolescência, a fase mais chata possível, onde eles mesmo não se aguentam, imagine então os outros. Mas nem são apenas os adolescentes os personagens chatos nessa temporada- Winona Ryder e David Harbour beiram o insuportável.
Enfim, boa maratona aos que gostam, mas essa e a segunda temporada eu não pretendo assistir nunca mais, e não tenho qualquer expectativa para a próxima.
Nas HQs Loki é um vilão ardiloso e perigosíssimo, capaz das maiores atrocidades sorrindo (como o Coringa).
Já no MCU o personagem se arrasta no carisma do ator. Não tem metade do potencial do personagem original.
Nada de surpreendente, considerando que os vilões são de longe a pior coisa desses filmes de super-heróis (só uns poucos se salvam).
Minha expectativa em torno dessa série gira toda em torno da introdução de Kang. A única coisa que não poderei perdoar no MCU é transformarem o maior vilão dos Vingadores num palhaço piadista. Se o Kang estiver à altura de Thanos já está de bom tamanho.
Só é chato saber que ele não vai enfrentar o Capitão América Steve Rogers nem o Homem de Ferro Tony Stark.
Se antes de se matar, tivessem feito um documentário com Adolf Hitler, ele encontraria um jeito de justificar, racional e pausadamente, cada uma das atrocidades que cometeu.
Então as justificativas dessa moça, diante da hediondez dos fatos, valem quase nada.
Cavaleiro da Lua
3.5 421 Assista AgoraSe tu consegues assistir de boa uma série de 6 episódios onde o protagonista passa metade do tempo choramingando e BERRANDO, fica à vontade!
Eu confesso que assisti a todos os episódios tentando reconhecer (ao menos de longe) o Cavaleiro da Lua das HQs, mas não consegui. Primeiro que o herói em si mal aparece (se o Cavaleiro da Lua tiver dez minutos de cena no total é muito). Segundo que o lance das múltiplas personalidades, COM O FITO DE ENCHER LINGUIÇA, foi alçado ao posto de mote oficial da série. Seguindo aquela manjadíssima fórmula Marvel de humor forçado, a dualidade (?) Marc Spector/Steven Grant é explorada à exaustão, dando chance para o Oscar Isaac mostrar sua versatilidade, mas ao mesmo tempo escondendo a óbvia precariedade do roteiro.
Isso porque a "situação", que poderia ser resolvida num episódio só, se arrasta por todos os seis, num looping interminável que faz você olhar quanto tempo falta pra terminar o episódio mais vezes do que você gostaria.
Não existe ameaça real alguma, e você fica com a impressão que o tempo todo o protagonista vai acordar e perceber que estava apenas sonhando.
Como eu comentei antes, um bom nome para a série seria: ONDE ESTÁ O CAVALEIRO DA LUA?
Isaac e Hawke estão até bem, mas nem eles me fariam ver isto aqui uma segunda vez.
Cavaleiro da Lua
3.5 421 Assista AgoraApós assistir aos quatro primeiros episódios, a impressão é que a série deveria se chamar:
CADÊ O CAVALEIRO DA LUA?
Damien (1ª Temporada)
3.5 77Esse negócio de Anticristo com crise de identidade, por favor!
Forçaram até não poder mais o plot das sequências do A Profecia (um dos meus filmes favoritos de todos os tempos), mas o ator aqui está longe do carisma e do talento de um Sam Neil.
Repete muito as mesmas situações, e, conhecendo a história clássica, tudo se torna muito previsível já no segundo episódio.
O sujeito é o próprio mal encarnado, mas parece um escoteiro a maior parte da série.
Dispensável.
Rose Red - A Casa Adormecida
3.4 322Assim como "A Tempestade do Século" isto aqui é na verdade uma minissérie, não um filme. Por isso a duração longa.
Se por um lado isso aborrece quem espera uma história mais ágil, por outro permite que se conte uma história mais bem desenvolvida, e mais fiel ao material original.
O cerne da história não é novidade (a velha e enorme casa onde reinam os "Poltergeists") e somando-se a isso os efeitos especiais típicos de produções para a televisão (=ruins), dificilmente agradará os mais exigentes.
Mas grande parte do público pode perceber aqui uma boa história, porque o modo "kinguiano" de ver as coisas faz sim com que a velha história da casa mal assombrada ganhe um mínimo de interesse. King é um notório especialista nos "tipos" americanos, que comparecem em suas histórias em peso (uma distinção de seu estilo é que os personagens agem e falam como seres reais, de carne e osso) e esse seu inegável talento faz com que a história ganhe em profundidade, já que não se trata de uma mera coleção de sustos e portas batendo, gente subindo pelas paredes e crianças com ar satânico, mas há sim uma tentativa de se contar uma HISTÓRIA por trás da mera intenção de "assustar" quem assiste.
Por isso vale uma conferida, ao menos em duas partes.
A nota não é máxima, entre outras coisas, pelo fato de não se conseguir escapar de certos clichês e conveniências, e também pelo excesso de personagens (embora bem desenvolvidos) que às vezes torna difícil lembrar quem é quem.
Não tiro nota por causa dos efeitos, é o que se espera de produção de baixo orçamento.
A Tempestade do Século
3.9 317Não é um filme, mas uma minissérie para a TV.
É a típica história de Stephen King. Se você conhece minimamente o autor, sabe do que estou falando: um punhado de americanos absolutamente comuns enfrentando uma situação surreal com o que tiverem à mão. O diálogo naturalista dos personagens é o que pode tornar o filme enfadonho para alguns, já que todos ali falam e agem como típicos americanos de cidadezinha (um traço essencial do estilo de King). O que também pode aborrecer muita gente é que a história demora a "engrenar", pois o foco "kinguiano" é sempre mais nos desdobramentos do inesperado, do assustador, na vida real, simples, no dia a dia dos personagens, não no "terror" ou no susto propriamente dito.
Entendido isso, esta história se mostra como uma tradução quase perfeita do universo de King para a tela. Se fosse um filme do cinema, teria necessariamente que ter mais "ação", mas como é feito para a TV, a história pode ser melhor desenvolvida. Dá para assistir numa tarde chuvosa sem problemas, já que tem mais de 4 horas de duração, e realmente não aborrece em momento algum. Os atores são desconhecidos mas se encaixaram bem nos papéis, e o vilão dá conta do recado.
Só não gostei do final, demorado e explicativo demais. E também do tipo de "monstro" usado (mais clichê impossível). Fora isso é uma boa opção.
Mulher-Hulk: Defensora de Heróis
3.1 469 Assista AgoraE a Fiona chegou ao MCU.
E traz o Shrek a tiracolo (mas um pouquinho mais forte).
Ruptura (1ª Temporada)
4.5 749 Assista AgoraE esse ator Adam Scott, apesar de lembrar um pouco o (infame) Fernando Collor é ótimo.
Ruptura (1ª Temporada)
4.5 749 Assista AgoraNos primeiros episódios, a série realmente te deixa curioso a cada instante para o que vem a seguir.
Tem aquele leve ar kafkiano que eu adoro.
Espero que se mantenha assim até o fim.
Raised by Wolves (1ª Temporada)
3.7 164O nome do mestre Ridley Scott é mais um chamariz aqui do que qualquer outra coisa. Pois ele só dirige dois episódios.
E isso fica evidente quando percebemos que a história vai perdendo a qualidade no decorrer da temporada.
No começo ficamos instigados pela proposta diferente. Temática religiosa original. Mas conforme vai avançando, vão surgindo questionamentos que não se resolvem, um monte de personagens que parecem sem função, além daquela velha e gasta fórmula das "máquinas que querem ser gente".
A atriz que faz a "Mãe" conduz a série. Ela é o foco da história e entrega quase tudo em sua atuação. Os outros atores não têm destaque suficiente pra que se fale longamente sobre eles.
O visual é decepcionante. Os figurinos, idem. Tudo muito apagado, muito pobre. Esperava uma estética mais impactante.
Entre prós e contras, a história até vai indo, até entretém, mas, quando chega o final
eles inventam esse troço absurdo de uma andróide "parir".
Sim, não deixa de ser original, mas qual a justificativa disso eu não consegui entender. E o pior é que ela "dá a luz" a um tipo de serpente esquisita, que voa e cresce rapidamente (lembra um certo xenomorfo), e que obviamente fará estrago na segunda temporada
A cena do "parto" é a mais bizarra da série e eu não consegui deixar de rir! "Ele voa, pai!"
Não poderiam ter terminado de forma pior.
Zero expectativas para a 2ª temporada.
Iluminadas (1ª Temporada)
4.0 128Digam, por favor, que o Wagner tem um papel à altura dele nesta série.
Cavaleiro da Lua
3.5 421 Assista AgoraÉ melhor que Pacificador??
Jornada nas Estrelas (1ª Temporada)
4.5 115 Assista AgoraNota justa.
É inegavelmente um clássico da TV e da cultura pop, com bons atores (especialmente Shatner e Nimoy) e que tenta fazer absolutamente o máximo que consegue com os poucos recursos da época.
Cada episódio é um pequeno filme com começo, meio e fim, alguns poucos têm continuação.
A série, tal qual o filme 2001, traz diversas situações que colocam em cheque o sentido da existência humana face à vastidão do universo. Os personagens vão parar nos mais diversos lugares e circunstâncias onde sua "humanidade" é posta à prova. Claro, eles sempre superam os obstáculos, mas não sem antes ter que fazer escolhas difíceis (e só o pensamento lógico do Dr Spock evita que tudo vá pelos ares às vezes.
Só não é nota máxima porque alguns episódios são repetitivos (tipo: invasão da Enterprise por algum alienígena), não pelos efeitos especiais, que, para a época, estavam ótimos. Nada tosco como na série do Batman (mesmo ano).
Os Miseráveis
4.2 70É o mais próximo que eu já vi de uma adaptação realmente fiel ao material original. Para ser 100% fiel, teria que ser uma NOVELA, não uma série (o livro é enorme), e assim acabaria ficando chato.
As atuações de Gerard Depardieu como Jean Valjean e de John Malkovich como Javert são impecáveis e o ponto alto. Mas a reconstituição da época, os diálogos, as situações históricas mostradas, tudo é muito bem feito.
Aquele musical chato (mesmo que tenha meus amigos Hugh Jackman e Russel Crowe) nem chega perto.
O Incrível Hulk (3ª Temporada)
3.5 1Aqui a fórmula estabelecida nas duas primeiras temporadas já começa a se desgastar, o que era inevitável.
Bruce vai parar nos lugares mais improváveis, Hulk sempre aparece onde ele está e poucos fazem a associação. Enfim, nos quadrinhos eles revelaram ao mundo quem ele era já bem cedo, no seriado arrastaram isso até onde puderam.
Mas não é ruim não. Em poucas palavras: quem gostou das duas primeiras temporadas não tem por que não gostar desta.
A Roda do Tempo (1ª Temporada)
3.5 236 Assista AgoraSérie pura e simplesmente FRACA.
Esse é o adjetivo que melhor se aplica.
"The Witcher" entrega uma história bem melhor, apesar do fraquíssimo Henry Cavill.
Atores fracos (exceto Rosamund Pike e Daniel Henney), batalhas fracas, cenários fracos, efeitos especiais fracos. E final que não é final, "é só o começo".
A ameaça tenebrosa que se anuncia desde o primeiro momento não ameaça quase ninguém.
O que mais me incomoda é a necessidade forçada de "representatividade" que faz com que em toda parte exista uma mistura de raças sem nenhum sentido (como se em toda parte deste mundo retratado tivesse necessariamente que haver igual número de brancos, negros, orientais, indianos, etc). Eu não me incomodo com o destaque maior dado às mulheres, isso é uma boa reversão do lugar ocupado tradicionalmente pelos sexos na fantasia, mas algumas coisas são forçadas DEMAIS. Quantos chineses a gente vê por aí se apaixonando por mulheres negras? Aliás, quantos personagens negros aparecem em filmes coreanos ou chineses?
Eu entendo perfeitamente a necessidade e a vontade que atores negros, orientais e latinos têm de trabalhar. Mas eis aqui um exemplo perfeito onde a crítica contra a representatividade forçada faz todo sentido.
The Witcher (1ª Temporada)
3.9 926 Assista AgoraNos primeiros episódios desta série o negócio vai devagar quase parando, e mesmo assim não dá para entender quase nada do que se passa sem um GUIA da história.
É na segunda metade que a série ENGRENA e as coisas começam a fazer mais sentido. Aí a história se torna melhor que muito filme de fantasia por aí.
Curiosamente, o maior defeito da série é seu maior chamariz: o "herói" vivido (?) pelo galã Henry Cavill. A ideia é o Gerald ser um anti-herói tipo Conan e Wolverine, certo? Mal humorado e durão na mesma medida. Pois é pena que o talento de Cavill não baste para dar ao personagem o mínimo carisma. Ao contrário, Gerald é o protagonista mais chato que eu vi nos últimos anos. Sempre a mesma expressão na cara, mesmo quando está perdendo aquilo que ama. Cavill mostra aqui o quão pequeno é o talento dele para a atuação. Se fosse só por esse personagem, eu desistia dessa série no terceiro episódio.
Felizmente, Cavill divide o protagonismo aqui com duas outras personagens, Ciri e Yeneffer, e é a história delas que realmente vale a pena acompanhar aqui. Mais Yennefer que a princesa, pois é uma personagem realmente interessante e com várias camadas, que vão se revelando conforme a série avança. Essa personagem realmente mostra como uma protagonista feminina, se bem desenvolvida, pode ser bem mais interessante que um "herói" carrancudo.
Quatro estrelas pelos cenários, pelos monstros, pelas batalhas e por Anya Chalotra. Não é nota máxima por dois motivos:
01) Henry Cavill
02) Excesso de palavrões nos diálogos, sem necessidade. Povo insiste em acreditar que "teor adulto" é sinônimo de palavrões. Eis aqui um exemplo perfeito onde o linguajar vulgar soa TOTALMENTE fora de lugar. Espero que não adotem tal procedimento na série "Senhor dos Anéis".
Comparando com "A Roda do Tempo", esta aqui é muito melhor.
The Witcher (1ª Temporada)
3.9 926 Assista AgoraJá assisti a metade da primeira temporada e até agora a sensação é de que falta algo.
A série emula, obviamente, "O Senhor dos Anéis" e "Game of Thrones", mas às vezes você tem a impressão que está assistindo àquela novela global "Deus Salve o Rei". Com a diferença de que, ali, as coisas eram mais simples e faziam sentido. Aqui é como se você precisasse de um GUIA para entender cada episódio.
Gerald é o protagonista mais CHATO de que me lembro ter visto na televisão ou no cinema. Sempre de mau humor, sempre emburrado. A ideia era incorporar um tipo "Conan" numa roupagem mística? Não funcionou. Principalmente porque aqui Henry Cavill prova de uma vez o quanto é limitado. Claro, vão elogiar sua "atuação", mas advinha por quê? A aparência física dele não deve ter nada a ver com isso...
O fato de a série ter na verdade vários personagens com igual destaque ao "herói" ajuda, nesse sentido. A jornada de Yennefer é o melhor da série até agora. Mulheres fortes, quando bem trabalhadas, podem render tramas interessantes.
Os cenários e as batalhas não são aquilo que um "Game of Thrones" oferecia. Creio que questões de orçamento. Um problema da Netflix é querer contar histórias ambiciosas sem recursos (dinheiro mesmo) para tal. Assim nos vendem "O Senhor dos Anéis" e nos entregam "Deus Salve o Rei".
Vou esperar finalizar a temporada para emitir meu "juízo final".
Genius: A Vida de Aretha (3ª Temporada)
3.6 7A temporada mais fraca da série até agora.
Atriz fraca, situações repetitivas, excesso de cenas musicais (ok, era uma cantora, mas parece haver uma nítida necessidade de cobrir a falta de roteiro com números musicais).
Além disso, apesar de ser uma mulher 100% notável e admirável, uma autêntica DIVA mesmo, Aretha Franklin não foi um GÊNIO ao nível de Einstein e Picasso, né? Há pouquíssimas figuras no mundo da música popular que mereceriam essa distinção, e a série não convence que Aretha seria uma delas.
Para ver uma vez E SÓ.
Os Cavaleiros do Zodíaco (Saga 2: Asgard)
4.1 113 Assista AgoraÉ uma fase muito melhor que as anteriores e também que a seguinte (Poseidon).
Só perde mesmo pra primeira parte da Saga de Hades nas séries ditas "clássicas" dos CDZ.
Isso porque aqui se deram ao trabalho de realmente criar antagonistas com motivação na série. Os guerreiros deuses (à exceção de Thor) são todos personagens interessantes e mais fortes que os cavaleiros de Atena. Só perdem porque têm que perder mesmo.
Se marcar Siegfried é o personagem mais interessante de TODA a série.
No mais, o principal defeito é o de sempre: a repetição de situações (sim, Ikki salva o Shun). E, claro, Seiya continua o mesmo CHATO de sempre.
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraAh, e Stephen King deveria pelo menos ser citado na abertura como a influência ÓBVIA para os autores dessa história.
Stranger Things (1ª Temporada)
4.5 2,7K Assista AgoraVi as três temporadas e essa é a única que pretendo assistir de novo um dia.
Realmente, conforme a história vai se desenvolvendo, você se envolve e fica envolto nos mistérios que vão sendo aos poucos esclarecidos.
Infelizmente, a partir da segunda temporada, é ladeira abaixo...
Stranger Things (3ª Temporada)
4.2 1,3KTerceira e ÚLTIMA temporada dessa série que eu assisto.
Entendo a hype existente- é uma série voltada para adolescentes e o público-alvo aprova- mas para alguém com um gosto minimamente mais requintado, a série não tem o que dizer, não sai do lugar.
A primeira temporada foi até legal, consegue te prender com muitos mistérios que só vão se esclarecer nos últimos episódios. Mas conforme veio a segunda, e agora a terceira, com os MESMOS atores e personagens, vai se tornando tudo muito previsível e repetitivo porque, afinal, você já sabe que nada vai acontecer com nenhuma daquelas pessoas- elas estarão todas de volta na próxima temporada. Então, porque ficar tenso, ou coisa que o valha? Não importa com qual situação horrenda os heróis se deparem desta vez, você sabe que escaparão ilesos.
Isso sem contar que os personagens principais nessa temporada estão entrando todos "naquela" fase da adolescência, a fase mais chata possível, onde eles mesmo não se aguentam, imagine então os outros. Mas nem são apenas os adolescentes os personagens chatos nessa temporada- Winona Ryder e David Harbour beiram o insuportável.
Enfim, boa maratona aos que gostam, mas essa e a segunda temporada eu não pretendo assistir nunca mais, e não tenho qualquer expectativa para a próxima.
Loki (1ª Temporada)
4.0 490 Assista AgoraNas HQs Loki é um vilão ardiloso e perigosíssimo, capaz das maiores atrocidades sorrindo (como o Coringa).
Já no MCU o personagem se arrasta no carisma do ator. Não tem metade do potencial do personagem original.
Nada de surpreendente, considerando que os vilões são de longe a pior coisa desses filmes de super-heróis (só uns poucos se salvam).
Minha expectativa em torno dessa série gira toda em torno da introdução de Kang. A única coisa que não poderei perdoar no MCU é transformarem o maior vilão dos Vingadores num palhaço piadista. Se o Kang estiver à altura de Thanos já está de bom tamanho.
Só é chato saber que ele não vai enfrentar o Capitão América Steve Rogers nem o Homem de Ferro Tony Stark.
Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime
3.4 387Se antes de se matar, tivessem feito um documentário com Adolf Hitler, ele encontraria um jeito de justificar, racional e pausadamente, cada uma das atrocidades que cometeu.
Então as justificativas dessa moça, diante da hediondez dos fatos, valem quase nada.