Não entendi essa nota, Frida é uma das raras personalidades na arte (e até na história) que quanto mais se conhece, mais se gosta e admira, o único defeito que eu daria pra esse documentário é que ele só tem uma hora e meia - e eu que nunca vou gastar as centenas de reais que custa o livro diário da Frida, gostaria de ter ouvido mais algumas passagens desde as dores aos affairs e mesmo a sua relação com a arte - a sua redentora. Tive o privilégio de ver algumas obras dela em SP (isso eu comentei só porque agora que vivo no interior acaba sendo um grande acontecimento, rs).
Primeiro me apaixonando por alguém só por mensagem de texto – a pessoa sendo mais velha e eu me assustando com cada passo dele, ao mesmo tempo que paralisada de medo de não agradar – então influenciada por amigxs que acabavam aumentando as minhas dúvidas quanto a relação por não entenderem, de fora, todos os nuances que as interações tinham. Eu era oprimida¿ eu tinha sido abusada¿ e que mulher nunca se arrependeu de ter ido pra casa do cara – estar na cama do cara – ver ele tirar a roupa e sentido vontade de recuar e não ter sido capaz de dizer e ter sido quase estuprada por educação, por tabu, porque é mais fácil acabar logo com aquilo do que explicar que perdeu o tesão e que preferia só ir pra casa e voltar a ter uma relação platônica que ele nunca aceitará porque afinal, você acha que ele é seu amigo¿ ele tem amigos, ele não precisa de você se você não for, afinal, abrir as pernas – de qualquer forma, é o que ele busca e se você não der, a próxima garota não vai querer você mosqueando ao redor do homem dela. Isso é a vida. Outra coisa, aos 20 a gente é muito self absorved mesmo – quando Robert fala a profissão dele e menciona que ela nunca perguntou, me lembrou sobre como eram esquecíveis as ocupações dos caras quando não estavam comigo. Enfim. Ainda assim, ela quase arruinou a vida do cara por interpretações equivocadas/exageradas pelo medo das estatísticas e séries da tv, ela acabou mais gerando violência do que evitando violência. Claro, ele foi misógino ao xingar Margot, mas na cabeça dele, ele tinha sido rejeitado depois de um date incrível (pra ele). A falta de comunicação é sempre a vilã – ela faz com que carreguemos muitos demônios pra queimar na terapia. True story. Mais o choque de gerações, verdade, as vezes a gente acha que tá arrazando, mas a geração z é outra coisa, sei porque acho difícil assistir coisas com o meu irmão, claro. Still into older guys, rs
Pessoal que diz que os orientais são todos iguais deveriam assistir esse filme porque eu ficava confundindo o pastor, o cara só estádio e o do hotel que eram muito iguais.
Eu poderia listar vários defeitos (de roteiro, de produção, até de seleção de atores), mas fazer filme é uma coisa tão difícil e cara (sendo assim, em grande parte monopolizada pelos grandes estúdios até hoje) que eu só posso ficar feliz que esse filme exista.
Eu gostei. Sexual healing is a thing. E aceitar que envelhecemos e mesmo assim encararmos nossos corpos como um parque de diversões e não um peso é desafiante mesmo. Mas a aceitação é libertadora.
O fanatismo religioso é horrível - todo mundo sabe - Israel tá dizimando os palestinos exatamente agora e ninguém faz nada com medo de parecer antissemita. Os cristãos não são melhores, vejam as cruzadas - o papa senta num trono de ouro (roubado, em grande parte da América Latina) enquanto tem gente morrendo de fome na África (e se bobear, aqui na esquina também). A religião não tem nada a ver com deus (ou a deusa ou deuses ou forças cósmicas que nos regem, ela só serve aos interesses dos homens.
E pior que a religião é uma mãe daquelas - a mulher era o verdadeiro calvário. mas ninguém percebeu que a mensagem tão anti religão é dúbia? Afinal, a menina fez um sacrifício pela fala do irmão - e, na urgência da falta dela - ele falou - um milagre migalha de um salvador nêmesis.
3 estrelas porque a ísis carregou o filme - mas, realmente, o roteiro é bem problemático - a cada três cenas do casal, duas são cama e entre elas, uma em que ele é um animal com ela, ao mesmo tempo, é mais ou menos essa a dinâmica de um relacionamento abusivo - geralmente, o sexo vira uma espécie de catalizador da violência, uma ilusão de intimidade redentora - até que o ciclo recomeça, a crise de ciúmes, a nova agressão. Pena que acabou sendo mesmo bem raso, mas certamente eu verei a série com a Marjorie Estiano (ainda que no próximo,rs).
Estive assistindo Herb and Dorothy – os colecionadores de arte e fiquei pensando, talvez eu seja uma apreciadora da arte – alguém com a sensibilidade pra entender grandes e pequenas obras com todas suas camadas e intensidade (ainda que nem sempre, mas sempre usando todas as fibras tenras do material que fui feita pra tentar) e não pra produzir elas. Ver o pessoal circulando pelas galerias de arte no filme me lembrou também esse universinho tacanha lá em POA, ajudei o C. A fazer uma exposição dessas – quase ninguém vendia nada, mas era o tipo de coisa que servia de ‘currículo’ pra ficar conhecido pelas pessoas que realmente talvez consumissem arte – elas existiam. Mais tarde, trabalhando com A. Que era artista plástica – descobri que o mercado de arte rentável mesmo, ali na província, eram as lojas de sofá. Porque não era como se algum deles pudesse ambicionar o MoMa ou coisa parecida – mesmo o pessoal que foi na ideia dela, uma mostra em Miami por algo em torno de 1.5 doláres, na época uns 5 mil. Mas quem ia era gente já grande – todos com mais de 40, 50, 60 anos, gente que não precisava vender aqueles quadros de 4 algumas vezes até 5 dígitos, mas que se vendesse, legal. Era assim nas lojas de sofá, A. Vendia quadros abstratos de um, dois, três mil. Existia, é claro, aquele outro mundo com artes de cinco a sete dígitos, um outro mundo, onde estavam os Pollacks e Picassos e eu penso que sentiria ainda mais ódio no coração se fosse das artes plásticas porque sem entender muito desse mundo já passo raiva de ver o que faz sucesso e o que eu acho mesmo bonito estarem separados as vezes por milhares de reais, que fico quase grata por não ser um desses artistas de rua que pintam retratos perfeitos que as pessoas perguntam, mas por que não tirar uma foto (!) e eu já fui uma dessas pessoas – também achava a fotografia a coisa mais simples do mundo, ué, é só apertar um botão – ah a juventude é um desastre, por isso quando vejo a Greta militando pelo meio ambiente com 17 anos, a Malala ganhando o Nobel da Paz com 15 e a Billie Eillish com 8 grammys aos 18 penso que deve ter algo de super dotado nessas meninas da geração Z, devem ter vindo dum material cármico mais aperfeiçoado que nós millenials, que nos perdemos na internet, não nos fez bem receber toda informação do mundo aos 13 anos. Decerto é mais saudável ter desde os 3 meses, sei lá. Enfim.
Ahhh minha outra observação sobre Herb and Dorothy cheguei me emocionar – bem, como eles eram um casal incrível e como eles moldaram suas vidas em uma paixão comum – será isso ainda possível no século XXI
P.S: esse texto estava no meu arquivo de pandemia e achei que ele não merecia morrer na gaveta. Vai que alguém lê.
Sabe, o filme não é horrível, apesar de não ser muito meu gênero e eu desconfiar muito do POV da polícia - acho, de verdade, que o final foi o pior possível, quebrou o personagem, então ele tem que agir de acordo,
que adianta a policial se revoltar e surtar e pegar o bandido e quando a gente acha que ela vai matá-lo, ah não, vou fazer um vídeo pra viralizar e ser presa
achei uma decisão de roteiro covarde e que, tomada, poderia rende um segundo filme com mais camadas.
Eu não tenho mais aquela paciência pra dramédias românticas, ainda assim, animações impecáveis que nos lembram que o amor é possível - ainda que pouco provável - me interessam, rs. P.s: as viagens sonoras e gráficas combinam demais com 1 2.
Não acreditei nessa nota. Filme necessário - pena que essas conversas não chegam onde precisam, na cabeça dos heterotop. E quem as escuta, está alheio demais a realidade de mulheres no oriente médio, por exemplo, ou em qualquer lugar do Brasil e seus índices talibãs de violência contra a mulher e assédio e estupro e, enfim. Triste. Mas otimista.
Acho que algumas partes foram mal adaptadas no filme - não li o livro, mas me parece que a história se passa em outra época e eles coloram na contemporaneidade, por isso ficaram essas pontas soltas, ambientada nos anos 30, 40 faria muito mais sentido,
vender virgindade (apesar de que esses dias mesmo uma asiática faturou milhões com algo do tipo), chantagear a mulher por uma pulada de cerca, afinal, ela era rica.
Mas produções de época são caríssimas e o espiritismo ainda não faz parte das superproduções da globo (ainda bem, pq se não ia estar cheio de globais e o Rafael Cardoso já tá bom,rs) . E concordo que algumas atuações eram meio canastronas, mas os protagonistas estavam bem e a história tem a sua moral, como todas da doutrina espiritualista.
Quando eu vejo um filme assim, eu fico feliz/triste porque os filmes argentinos são tão bons, são tão mais parecidos com a nossa cultura/realidade do que toda a parafernália americana que domina o mundo, bem, nós, latinos, temos nossas semelhanças, como quando Valentin, que sonha ser astronauta, escuta que não vai acontecer, porque nem tem isso no país dele e nos anos 60 ninguém sonhava com globalização e a gente não podia almejar assim, qualquer coisa como ir na lua (hoje que isso é coisa pra Marcos Pontes, mas já foi coisa de Neil Armstrong). A única coisa que Valentin queria mais do que ser astronauta era a volta da mãe que o abandonou ou, pelo menos, uma nova mãe, que seja, ele se enche de esperança a cada nova namorada do pai porque não gosta muito da severidade da vó. Mas ele tem um amigo que o ensina a tocar piano e ele consegue uma família, mesmo que fora do padrão, como ele, um garoto latino que - como a maioria dos outros, não vai ganhar o mundo. P.S: esse garotinho me lembrou meu pai que foi criança no fim dos anos sessenta, que comentaria sobre os carros da época e a ambientação e a nostalgia. Tudo bonito demais, a inocência que se tinha antes de toda a informação do mundo caber nos nossos bolsos. Enfim, eu gostei muito.
Eu gosto da Selena, mas, convenhamos, ela não é uma excelente atriz e nem uma ótima cantora, ela não é nem o que se possa dizer uma beldade. Mas ela cresceu na tevê e as pessoas gostam dela, muitas cresceram vendo ela e querem que ela seja, sei lá, feliz. E compram tudo o que ela faz, de programa de culinária a maquiagem e ok, eu entendo. Só que o mais impressionante como a Selena conseguiu ser a única pop star que não teve problemas com álcool ou drogas - entre todos os seus amigos - o JB, a Miley, a Demi - na verdade, toda a geração dela, exceto a TS que só a única pedra que conhece é diamante. Realmente, o doc não fala muito do que se propõe e as pessoas que tem tudo sempre acham do que sentir falta. E eu vou continuar vendo coisas da Selena porque, como alguém disse da Jade Picon, ela não é ótima em nada, eu me identifico.
Por isso que eu queria ter feito esse filme com crianças e não a tristeza que é a adolescência, grande Coutinho; de alguma forma, sabia que era seu último filme.
Frida
3.8 4 Assista AgoraNão entendi essa nota, Frida é uma das raras personalidades na arte (e até na história) que quanto mais se conhece, mais se gosta e admira, o único defeito que eu daria pra esse documentário é que ele só tem uma hora e meia - e eu que nunca vou gastar as centenas de reais que custa o livro diário da Frida, gostaria de ter ouvido mais algumas passagens desde as dores aos affairs e mesmo a sua relação com a arte - a sua redentora. Tive o privilégio de ver algumas obras dela em SP (isso eu comentei só porque agora que vivo no interior acaba sendo um grande acontecimento, rs).
Cat Person
3.0 17Assisti Cat person e me senti muito impactada porque o cara tinha quase a minha idade, mas a menina jovem era claramente eu – anos atrás.
Primeiro me apaixonando por alguém só por mensagem de texto – a pessoa sendo mais velha e eu me assustando com cada passo dele, ao mesmo tempo que paralisada de medo de não agradar – então influenciada por amigxs que acabavam aumentando as minhas dúvidas quanto a relação por não entenderem, de fora, todos os nuances que as interações tinham. Eu era oprimida¿ eu tinha sido abusada¿ e que mulher nunca se arrependeu de ter ido pra casa do cara – estar na cama do cara – ver ele tirar a roupa e sentido vontade de recuar e não ter sido capaz de dizer e ter sido quase estuprada por educação, por tabu, porque é mais fácil acabar logo com aquilo do que explicar que perdeu o tesão e que preferia só ir pra casa e voltar a ter uma relação platônica que ele nunca aceitará porque afinal, você acha que ele é seu amigo¿ ele tem amigos, ele não precisa de você se você não for, afinal, abrir as pernas – de qualquer forma, é o que ele busca e se você não der, a próxima garota não vai querer você mosqueando ao redor do homem dela. Isso é a vida. Outra coisa, aos 20 a gente é muito self absorved mesmo – quando Robert fala a profissão dele e menciona que ela nunca perguntou, me lembrou sobre como eram esquecíveis as ocupações dos caras quando não estavam comigo. Enfim. Ainda assim, ela quase arruinou a vida do cara por interpretações equivocadas/exageradas pelo medo das estatísticas e séries da tv, ela acabou mais gerando violência do que evitando violência. Claro, ele foi misógino ao xingar Margot, mas na cabeça dele, ele tinha sido rejeitado depois de um date incrível (pra ele). A falta de comunicação é sempre a vilã – ela faz com que carreguemos muitos demônios pra queimar na terapia. True story. Mais o choque de gerações, verdade, as vezes a gente acha que tá arrazando, mas a geração z é outra coisa, sei porque acho difícil assistir coisas com o meu irmão, claro. Still into older guys, rs
Segredos de um Escândalo
3.6 262 Assista AgoraEu gostei, mas essa trilha sonora de pianinhos parece filme dos anos 90 - como se eles estivessem ambientando duplamente o espectador no ano do caso.
Italiano para Principiantes
3.7 25Pessoal que diz que os orientais são todos iguais deveriam assistir esse filme porque eu ficava confundindo o pastor, o cara só estádio e o do hotel que eram muito iguais.
Coração de Neon
3.0 9Eu poderia listar vários defeitos (de roteiro, de produção, até de seleção de atores), mas fazer filme é uma coisa tão difícil e cara (sendo assim, em grande parte monopolizada pelos grandes estúdios até hoje) que eu só posso ficar feliz que esse filme exista.
Boa Sorte, Leo Grande
3.8 117 Assista AgoraEu gostei. Sexual healing is a thing. E aceitar que envelhecemos e mesmo assim encararmos nossos corpos como um parque de diversões e não um peso é desafiante mesmo. Mas a aceitação é libertadora.
Monos: Entre o Céu e o Inferno
3.3 39 Assista AgoraAs furadas que os 1001 filmes pra ver antes de morrer me levam.
só salvo a cena dos shroons
14 Estações de Maria
4.0 78O fanatismo religioso é horrível - todo mundo sabe - Israel tá dizimando os palestinos exatamente agora e ninguém faz nada com medo de parecer antissemita. Os cristãos não são melhores, vejam as cruzadas - o papa senta num trono de ouro (roubado, em grande parte da América Latina) enquanto tem gente morrendo de fome na África (e se bobear, aqui na esquina também). A religião não tem nada a ver com deus (ou a deusa ou deuses ou forças cósmicas que nos regem, ela só serve aos interesses dos homens.
E pior que a religião é uma mãe daquelas - a mulher era o verdadeiro calvário.
mas ninguém percebeu que a mensagem tão anti religão é dúbia? Afinal, a menina fez um sacrifício pela fala do irmão - e, na urgência da falta dela - ele falou - um milagre migalha de um salvador nêmesis.
Angela
2.5 813 estrelas porque a ísis carregou o filme - mas, realmente, o roteiro é bem problemático - a cada três cenas do casal, duas são cama e entre elas, uma em que ele é um animal com ela, ao mesmo tempo, é mais ou menos essa a dinâmica de um relacionamento abusivo - geralmente, o sexo vira uma espécie de catalizador da violência, uma ilusão de intimidade redentora - até que o ciclo recomeça, a crise de ciúmes, a nova agressão.
Pena que acabou sendo mesmo bem raso, mas certamente eu verei a série com a Marjorie Estiano (ainda que no próximo,rs).
Borboletas Negras
3.7 91The child isn't dead.
Herb and Dorothy
3.6 1Estive assistindo Herb and Dorothy – os colecionadores de arte e fiquei pensando, talvez eu seja uma apreciadora da arte – alguém com a sensibilidade pra entender grandes e pequenas obras com todas suas camadas e intensidade (ainda que nem sempre, mas sempre usando todas as fibras tenras do material que fui feita pra tentar) e não pra produzir elas.
Ver o pessoal circulando pelas galerias de arte no filme me lembrou também esse universinho tacanha lá em POA, ajudei o C. A fazer uma exposição dessas – quase ninguém vendia nada, mas era o tipo de coisa que servia de ‘currículo’ pra ficar conhecido pelas pessoas que realmente talvez consumissem arte – elas existiam. Mais tarde, trabalhando com A. Que era artista plástica – descobri que o mercado de arte rentável mesmo, ali na província, eram as lojas de sofá. Porque não era como se algum deles pudesse ambicionar o MoMa ou coisa parecida – mesmo o pessoal que foi na ideia dela, uma mostra em Miami por algo em torno de 1.5 doláres, na época uns 5 mil. Mas quem ia era gente já grande – todos com mais de 40, 50, 60 anos, gente que não precisava vender aqueles quadros de 4 algumas vezes até 5 dígitos, mas que se vendesse, legal. Era assim nas lojas de sofá, A. Vendia quadros abstratos de um, dois, três mil. Existia, é claro, aquele outro mundo com artes de cinco a sete dígitos, um outro mundo, onde estavam os Pollacks e Picassos e eu penso que sentiria ainda mais ódio no coração se fosse das artes plásticas porque sem entender muito desse mundo já passo raiva de ver o que faz sucesso e o que eu acho mesmo bonito estarem separados as vezes por milhares de reais, que fico quase grata por não ser um desses artistas de rua que pintam retratos perfeitos que as pessoas perguntam, mas por que não tirar uma foto (!) e eu já fui uma dessas pessoas – também achava a fotografia a coisa mais simples do mundo, ué, é só apertar um botão – ah a juventude é um desastre, por isso quando vejo a Greta militando pelo meio ambiente com 17 anos, a Malala ganhando o Nobel da Paz com 15 e a Billie Eillish com 8 grammys aos 18 penso que deve ter algo de super dotado nessas meninas da geração Z, devem ter vindo dum material cármico mais aperfeiçoado que nós millenials, que nos perdemos na internet, não nos fez bem receber toda informação do mundo aos 13 anos. Decerto é mais saudável ter desde os 3 meses, sei lá. Enfim.
Ahhh minha outra observação sobre Herb and Dorothy cheguei me emocionar – bem, como eles eram um casal incrível e como eles moldaram suas vidas em uma paixão comum – será isso ainda possível no século XXI
P.S: esse texto estava no meu arquivo de pandemia e achei que ele não merecia morrer na gaveta. Vai que alguém lê.
Intervenção
3.0 83 Assista AgoraSabe, o filme não é horrível, apesar de não ser muito meu gênero e eu desconfiar muito do POV da polícia - acho, de verdade, que o final foi o pior possível, quebrou o personagem, então ele tem que agir de acordo,
que adianta a policial se revoltar e surtar e pegar o bandido e quando a gente acha que ela vai matá-lo, ah não, vou fazer um vídeo pra viralizar e ser presa
achei uma decisão de roteiro covarde e que, tomada, poderia rende um segundo filme com mais camadas.
Entergalactic
4.1 90 Assista AgoraEu não tenho mais aquela paciência pra dramédias românticas, ainda assim, animações impecáveis que nos lembram que o amor é possível - ainda que pouco provável - me interessam, rs.
P.s: as viagens sonoras e gráficas combinam demais com 1 2.
Todo Mundo em Pânico 5
1.9 1,6KSofrível, só vi pelas cenas do Mac Miller e o Snoop Dog <3
Entre Mulheres
3.7 262Não acreditei nessa nota. Filme necessário - pena que essas conversas não chegam onde precisam, na cabeça dos heterotop. E quem as escuta, está alheio demais a realidade de mulheres no oriente médio, por exemplo, ou em qualquer lugar do Brasil e seus índices talibãs de violência contra a mulher e assédio e estupro e, enfim. Triste. Mas otimista.
Chris Rock: Indignação Seletiva
3.5 31 Assista AgoraWhy is holding hands more intimate than licking ass? Pois é.
Nada é Por Acaso
3.0 26 Assista AgoraAcho que algumas partes foram mal adaptadas no filme - não li o livro, mas me parece que a história se passa em outra época e eles coloram na contemporaneidade, por isso ficaram essas pontas soltas, ambientada nos anos 30, 40 faria muito mais sentido,
vender virgindade (apesar de que esses dias mesmo uma asiática faturou milhões com algo do tipo), chantagear a mulher por uma pulada de cerca, afinal, ela era rica.
Mas produções de época são caríssimas e o espiritismo ainda não faz parte das superproduções da globo (ainda bem, pq se não ia estar cheio de globais e o Rafael Cardoso já tá bom,rs) . E concordo que algumas atuações eram meio canastronas, mas os protagonistas estavam bem e a história tem a sua moral, como todas da doutrina espiritualista.
Valentin
4.4 297Quando eu vejo um filme assim, eu fico feliz/triste porque os filmes argentinos são tão bons, são tão mais parecidos com a nossa cultura/realidade do que toda a parafernália americana que domina o mundo, bem, nós, latinos, temos nossas semelhanças, como quando Valentin, que sonha ser astronauta, escuta que não vai acontecer, porque nem tem isso no país dele e nos anos 60 ninguém sonhava com globalização e a gente não podia almejar assim, qualquer coisa como ir na lua (hoje que isso é coisa pra Marcos Pontes, mas já foi coisa de Neil Armstrong).
A única coisa que Valentin queria mais do que ser astronauta era a volta da mãe que o abandonou ou, pelo menos, uma nova mãe, que seja, ele se enche de esperança a cada nova namorada do pai porque não gosta muito da severidade da vó. Mas ele tem um amigo que o ensina a tocar piano e ele consegue uma família, mesmo que fora do padrão, como ele, um garoto latino que - como a maioria dos outros, não vai ganhar o mundo.
P.S: esse garotinho me lembrou meu pai que foi criança no fim dos anos sessenta, que comentaria sobre os carros da época e a ambientação e a nostalgia. Tudo bonito demais, a inocência que se tinha antes de toda a informação do mundo caber nos nossos bolsos. Enfim, eu gostei muito.
Selena Gomez: Minha Mente & Eu
3.8 57Eu gosto da Selena, mas, convenhamos, ela não é uma excelente atriz e nem uma ótima cantora, ela não é nem o que se possa dizer uma beldade. Mas ela cresceu na tevê e as pessoas gostam dela, muitas cresceram vendo ela e querem que ela seja, sei lá, feliz. E compram tudo o que ela faz, de programa de culinária a maquiagem e ok, eu entendo. Só que o mais impressionante como a Selena conseguiu ser a única pop star que não teve problemas com álcool ou drogas - entre todos os seus amigos - o JB, a Miley, a Demi - na verdade, toda a geração dela, exceto a TS que só a única pedra que conhece é diamante. Realmente, o doc não fala muito do que se propõe e as pessoas que tem tudo sempre acham do que sentir falta.
E eu vou continuar vendo coisas da Selena porque, como alguém disse da Jade Picon, ela não é ótima em nada, eu me identifico.
Strella
3.8 14Ah os gregos e as releituras surpreendentes de seus próprios mitos.
A Cor da Amizade
3.9 5 Assista Agoraah porque os EUA são esse paraíso dos negros, né, enfim,
a hipocrisia.
porém, entendo o propósito do filme, ainda mais feito pra 'jovens'
Ao Caminhar Entrevi Lampejos de Beleza
4.6 32Se existe um lugar no espaço-tempo onde eu queria viver era nesse filme, em Nova Iorque, nos anos 70 ❤
Últimas Conversas
4.2 108Por isso que eu queria ter feito esse filme com crianças e não a tristeza que é a adolescência, grande Coutinho; de alguma forma, sabia que era seu último filme.
Marias
4.0 12Alguém sabe onde assistir? obg!