Duas horas e vinte minutos de filme, ambientado no começo do século passado, baseado em um livro polonês de 1937, Znachor.
Lá vou eu levar a contrária. Filme ok, para uma sessão da tarde, mas realmente não entendi tanto auê. O intuito se sabe, arracar lacrimas a um que outro espectador, mas qual a coerência em que “os maus” mudem suas atitudes sem mais e “os bons” continuem sendo apesar de tantíssimas adversidades? Tudo tão perfeito. Alguns personagens (o protagonista, por exemplo) beiram a santidade. E esse monte de coincidências para propiciar um final feliz precipitado? Se parece muito aos dramalhões das telenovelas latinas que nos últimos capítulos (últimos minutos do filme) tudo vai se ajeitando magicamente para que todos terminem bem. Um mediano filme simples.
O longa é sobre desespero e esperança, sobre autodescobrimento e sororidade, sobre feminismo, maternidade, aborto, abuso e patriarcado. É sobre opressão e liberdade em uma cidadezinha Vasca, Renteria, no norte da Espanha pós-franquismo dos anos 70.
No final fica a vontade de saber como evoluem as personagens, principalmente Miren.
Vi Silvia Munt como atriz em “Segredos do coração” e em “Paixão Turca”. Creio que “En buenas compañías” é o primeiro filme que dirige. Bom começo.
A nota (4) tem em consideração que o filme foi feito há mais de quatro décadas. Impressionantemente escancarado e revolucionário.
Na real e cronologicamente.
CONTÉM SPOILERS
“Nós, crianças da estação Zoo” - Wir Kinder Vom Bahnhof Zoo
Christiane Vera Felscherinow, Hamburgo, maio de 1962.
1968 - Com 6 anos se muda com a família para Berlim ocidental, as coisas não saem muito bem e em pouco tempo vão morar em uns conjuntos habitacionais para a população de baixa renda, na beira do muro que naquela época dividia o país.
A separação do pai abusivo e de uma mãe negligente a levou, antes dos 10 anos de idade, a começar a beber e a praticar pequenos furtos.
1974 - Com 12 anos Christiane passa a frequentar um grupo de jovens de uma igreja protestante das redondezas do bairro onde morava e ali começa a usar drogas regularmente (Haxixe, LSD e medicamentos … Valium e Mandrix).
1976 - Apesar de ser uma criança, começa a frequentar a discoteca Sound que contava, em seu interior, com uma sala de cinema usada pelos frequentadores para drogar-se. Lá, depois de um show de David Bowie (que assina a trilha sonora do filme), Christiane usa heroína pela primeira vez. Com apenas 14 anos de idade já estava viciada na droga e se prostituia, para manter o vício, na Zoologischer Garten, então estação central de Berlim, comumente chamada de estação Zoo devido a sua proximidade ao jardim zoológico da cidade, região mais decadente de Berlim.
Foi presa. Sua mãe então decide tirá-la de perto das drogas e a levar para outra cidade para se desintoxicar. Naquele momento funciona.
Em 1978, aos 16 anos, Christiane volta a Berlim para testemunhar em um processo e seu depoimento chama atenção de dois jornalistas que a convidam para uma entrevista que se transformou no livro publicado no mesmo ano. Foi um sucesso que chocou a Alemanha e o mundo (eu o li na adolescência).
Em 1981 o livro deu origem ao filme em questão. Novo sucesso.
Aos 19 anos Christiane foi catapultada da pobreza e da dureza das ruas de Berlim para a riqueza e para a fama, tudo isso sem nenhum apoio ou preparo.
Depois da fama, Christiane contraiu hepatite C em uma seringa compartilhada, teve cirrose hepática e voltou a ser presa algumas vezes.
Em 1996, aos 34 anos, teve um filho. Perdeu, recuperou e voltou a perder a custódia da criança.
Desde então Christiane teve diversas recaídas. Mudou-se da Alemanha algumas vezes e em 2013 lançou um 2º livro autobiográfico, “Christiane F. – Mein Zweites Leben” (literalmente: “Christiane F. – Minha segunda vida”. No Brasil entitulou-se “Eu, Christiane F.: A vida apesar de tudo”. Não li. Nessa época, já com 51 anos, Christiane disse que continuava fumando maconha, bebendo, e viciada em metadona e cocaína. Livrou-se do vício em heroína, mas as drogas seguem fazendo parte de sua vida. Ela alega que jamais quis de fato desistir das drogas. “Eu não conheço nada além disso”.
P.S.:
Christiane vive principalmente dos direitos autorais do primeiro livro e continua lutando contra as drogas. Em suas próprias palavras… “Eu sou e vou continuar sendo uma junkie star … Como um animal de feira.”
Detlef também sobreviveu, segundo o próprio, se livrou das drogas em 1980.
O acidente aéreo sofrido pela equipe uruguaia de rugby em 1972 foi, compreensivelmente, explorado à exaustão:
“Os Sobreviventes dos Andes” Documentário de 1976
Vivos Filme de 1993
Stranded: I Have Come from a Plane that Crashed on the Mountains Documentário de 2008
Estou Vivo: Milagre dos Andes Documentário de 2011
Prisioneiros da Neve Documentário de 2023
Considerando apenas o único longa-metragem, “Vivos”, é óbvio que “A sociedade da neve”, estreado mais de três décadas depois, ganha em realismo, maquiagem, fotografia, efeitos especiais, ser mais politicamente correto, além de beneficiar-se enormemente da trilha sonora, mas, sinceramente, tendo em conta as limitações da época, penso que o filme de 1993 tem muitos mais méritos que a produção da Netflix.
Apesar de a história ser sobradamente conhecida, “A sociedade da neve” é tecnicamente impecável, comovente, impressionante e tremendamente bem realizada. Apenas por procurar pelos em ovos, talvez seja desnecessariamente muito longa, mas ainda assim, com absoluta certeza arrebatará os mais jovens que não viram “Vivos” em seu momento.
A memória recorrentemente é difusa e volátil então, sempre vale uma revisão de tempos em tempos.
“Tem que voltar no passado sabendo que o passado é o que mais muda”.
Posta em cena intimista e natural de tantos temas importantes… a ditadura no Brasil dos anos 70, as mães da ditadura, a homosexualidade, ser pais/mães em um relacionamento homoafetivo, o horror que se vive nas comunidades cariocas, o impacto cruel do estigma e da discriminação na vida de pessoas (crianças) soropositivas, as diversas caras do preconceito.
Maria de Medeiros dá show na direção (e Marieta Severo da show de interpretação), mas não é tarefa fácil aprofundar em tantas coisas em menos de 2 horas de filme. Talvez aí esteja o tropeço que levou à (ao meu ver injusta) nota mediana, tanto aqui quanto no IMDb.
Rooney Mara surpreendente! Demorei a reconhecê-la.
Daniel Craig sobrio e correto no seu papel. Como sempre, dirão. Não, ainda mais.
Terminei 2:38 horas de filme com vontade de assistir à adaptação original sueca, do diretor Niels Arden Oplev (que tem como plus à Noomi Rapace interpretando à espetacular Lisbeth, presentão de personagem), e de ler a trilogia (“Os homens que não amavam as mulheres”, “A menina que brincava com fogo” e “A rainha do castelo de ar”).
Já julgarei o remake com mais propriedade quando assista ao original, mas desde já posso dizer que creio que a responsabilidade de dirigir a versão americana não poderia haver caído em melhores mãos que as de David Fincher (o mesmo do maravilhoso “Seven”)
Amei ❤️❤️
... sobre as 2:38h de duração creio que o auge do filme aconteceu uns 30 minutos antes do final. Imagino que sua última 1/2 hora tenha tido o objetivo de ser fiel ao livro ou de dar um toque de ternura mais ao longa. Bom, funcionou. Não sobrou.
... mais sobre Rooney Mara: acho que merecia muitíssimo mais a indicação ao Oscar de atriz coadjuvante por este trabalho do que por “Carol”.
... parece ser que realmente haverá sequência, estreia prevista para este ano ainda (2018). Novo diretor, novo elenco. Não sei não se funcionará, acho que preferirei não estragar a lembrança.
Um filme fofinho, de Sessão da Tarde (e o acabo de assistir na Sessão da Tarde).
Apesar de bem incrível, é baseado en uma historia real contada com bastante açúcar e com o plus de contar com Matt Damon e Scarlett Johansson no elenco. Como o que é, tá valendo.
Fica evidente a experiência dos diretores com documentário, gostei da introdução de aparições televisivas da nadadora na narração. Enfim, bem resumidamente, o longa é o fiel retrato de uma obsessão, para além da superação esportiva.
Annette Bening está perfeita no papel de atleta obstinara, egocêntrica, arrogante e egoísta. As cenas de natação em mar aberto são um espetáculo a parte, o tema dos tubarões e águas-vivas… super bem trabalhados. Palmas também para maquiagem, o rosto de Ryad depois de horas e horas na água é muito realista.
Em suma, nem sei porque, mas esperava mais. Acho que depois de tanto tempo sem ver Jodie Foster, esperava mais.
Retrato de uma Jovem em Chamas (2019) … MARAVILHOSO!
Tomboy nos apresenta uma sutil reflexão sobre os arquétipos sociais, trata sensivelmente sobre autodescobrimento. É um “Meninos Não Choram” (1999) ou “Girl” (2018) mais delicado, algo desdramatizado ou pré-drama.
Zona de Interesse
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Mommy
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Pobres Criaturas
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Asas do Desejo
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Whiplash: Em Busca da Perfeição
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Somos os Guardiões
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Ficção Americana
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Vidas Passadas
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Asas do Desejo
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GloboPlay (Telecine)
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O Medo Devora a Alma
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https://youtu.be/MKJycHoaygM?si=2uUSdC9leT0ln7e-
Amor Esquecido
4.0 72 Assista AgoraDuas horas e vinte minutos de filme, ambientado no começo do século passado, baseado em um livro polonês de 1937, Znachor.
Lá vou eu levar a contrária.
Filme ok, para uma sessão da tarde, mas realmente não entendi tanto auê.
O intuito se sabe, arracar lacrimas a um que outro espectador, mas qual a coerência em que “os maus” mudem suas atitudes sem mais e “os bons” continuem sendo apesar de tantíssimas adversidades? Tudo tão perfeito. Alguns personagens (o protagonista, por exemplo) beiram a santidade.
E esse monte de coincidências para propiciar um final feliz precipitado? Se parece muito aos dramalhões das telenovelas latinas que nos últimos capítulos (últimos minutos do filme) tudo vai se ajeitando magicamente para que todos terminem bem. Um mediano filme simples.
Las buenas compañías
3.8 2O longa é sobre desespero e esperança, sobre autodescobrimento e sororidade, sobre feminismo, maternidade, aborto, abuso e patriarcado. É sobre opressão e liberdade em uma cidadezinha Vasca, Renteria, no norte da Espanha pós-franquismo dos anos 70.
No final fica a vontade de saber como evoluem as personagens, principalmente Miren.
Vi Silvia Munt como atriz em “Segredos do coração” e em “Paixão Turca”. Creio que “En buenas compañías” é o primeiro filme que dirige.
Bom começo.
Eu, Christiane F.,13 Anos, Drogada e Prostituída
3.6 1,2K Assista AgoraA nota (4) tem em consideração que o filme foi feito há mais de quatro décadas. Impressionantemente escancarado e revolucionário.
Na real e cronologicamente.
CONTÉM SPOILERS
“Nós, crianças da estação Zoo”
- Wir Kinder Vom Bahnhof Zoo
Christiane Vera Felscherinow, Hamburgo, maio de 1962.
1968 - Com 6 anos se muda com a família para Berlim ocidental, as coisas não saem muito bem e em pouco tempo vão morar em uns conjuntos habitacionais para a população de baixa renda, na beira do muro que naquela época dividia o país.
A separação do pai abusivo e de uma mãe negligente a levou, antes dos 10 anos de idade, a começar a beber e a praticar pequenos furtos.
1974 - Com 12 anos Christiane passa a frequentar um grupo de jovens de uma igreja protestante das redondezas do bairro onde morava e ali começa a usar drogas regularmente (Haxixe, LSD e medicamentos … Valium e Mandrix).
1976 - Apesar de ser uma criança, começa a frequentar a discoteca Sound que contava, em seu interior, com uma sala de cinema usada pelos frequentadores para drogar-se. Lá, depois de um show de David Bowie (que assina a trilha sonora do filme), Christiane usa heroína pela primeira vez. Com apenas 14 anos de idade já estava viciada na droga e se prostituia, para manter o vício, na Zoologischer Garten, então estação central de Berlim, comumente chamada de estação Zoo devido a sua proximidade ao jardim zoológico da cidade, região mais decadente de Berlim.
Foi presa. Sua mãe então decide tirá-la de perto das drogas e a levar para outra cidade para se desintoxicar. Naquele momento funciona.
Em 1978, aos 16 anos, Christiane volta a Berlim para testemunhar em um processo e seu depoimento chama atenção de dois jornalistas que a convidam para uma entrevista que se transformou no livro publicado no mesmo ano. Foi um sucesso que chocou a Alemanha e o mundo (eu o li na adolescência).
Em 1981 o livro deu origem ao filme em questão. Novo sucesso.
Aos 19 anos Christiane foi catapultada da pobreza e da dureza das ruas de Berlim para a riqueza e para a fama, tudo isso sem nenhum apoio ou preparo.
Depois da fama, Christiane contraiu hepatite C em uma seringa compartilhada, teve cirrose hepática e voltou a ser presa algumas vezes.
Em 1996, aos 34 anos, teve um filho. Perdeu, recuperou e voltou a perder a custódia da criança.
Desde então Christiane teve diversas recaídas. Mudou-se da Alemanha algumas vezes e em 2013 lançou um 2º livro autobiográfico, “Christiane F. – Mein Zweites Leben” (literalmente: “Christiane F. – Minha segunda vida”. No Brasil entitulou-se “Eu, Christiane F.: A vida apesar de tudo”. Não li. Nessa época, já com 51 anos, Christiane disse que continuava fumando maconha, bebendo, e viciada em metadona e cocaína. Livrou-se do vício em heroína, mas as drogas seguem fazendo parte de sua vida. Ela alega que jamais quis de fato desistir das drogas. “Eu não conheço nada além disso”.
P.S.:
Christiane vive principalmente dos direitos autorais do primeiro livro e continua lutando contra as drogas. Em suas próprias palavras… “Eu sou e vou continuar sendo uma junkie star … Como um animal de feira.”
Detlef também sobreviveu, segundo o próprio, se livrou das drogas em 1980.
A Sociedade da Neve
4.2 713 Assista AgoraO acidente aéreo sofrido pela equipe uruguaia de rugby em 1972 foi, compreensivelmente, explorado à exaustão:
“Os Sobreviventes dos Andes”
Documentário de 1976
Vivos
Filme de 1993
Stranded: I Have Come from a Plane that Crashed on the Mountains
Documentário de 2008
Estou Vivo: Milagre dos Andes
Documentário de 2011
Prisioneiros da Neve
Documentário de 2023
Considerando apenas o único longa-metragem, “Vivos”, é óbvio que “A sociedade da neve”, estreado mais de três décadas depois, ganha em realismo, maquiagem, fotografia, efeitos especiais, ser mais politicamente correto, além de beneficiar-se enormemente da trilha sonora, mas, sinceramente, tendo em conta as limitações da época, penso que o filme de 1993 tem muitos mais méritos que a produção da Netflix.
Apesar de a história ser sobradamente conhecida, “A sociedade da neve” é tecnicamente impecável, comovente, impressionante e tremendamente bem realizada. Apenas por procurar pelos em ovos, talvez seja desnecessariamente muito longa, mas ainda assim, com absoluta certeza arrebatará os mais jovens que não viram “Vivos” em seu momento.
A memória recorrentemente é difusa e volátil então, sempre vale uma revisão de tempos em tempos.
“Tem que voltar no passado sabendo que o passado é o que mais muda”.
Vale vê-la.
Instinto Materno
3.5 32Anne Hathaway e Jessica Chastain no mesmo quadrado? Já quero ver!!
Aos Nossos Filhos
3.2 7 Assista AgoraPosta em cena intimista e natural de tantos temas importantes… a ditadura no Brasil dos anos 70, as mães da ditadura, a homosexualidade, ser pais/mães em um relacionamento homoafetivo, o horror que se vive nas comunidades cariocas, o impacto cruel do estigma e da discriminação na vida de pessoas (crianças) soropositivas, as diversas caras do preconceito.
Maria de Medeiros dá show na direção (e Marieta Severo da show de interpretação), mas não é tarefa fácil aprofundar em tantas coisas em menos de 2 horas de filme. Talvez aí esteja o tropeço que levou à (ao meu ver injusta) nota mediana, tanto aqui quanto no IMDb.
Um filme de mulheres.
Bom filme.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraVisto há 5 anos … revisto em 04/01/2024
Rooney Mara surpreendente! Demorei a reconhecê-la.
Daniel Craig sobrio e correto no seu papel. Como sempre, dirão. Não, ainda mais.
Terminei 2:38 horas de filme com vontade de assistir à adaptação original sueca, do diretor Niels Arden Oplev (que tem como plus à Noomi Rapace interpretando à espetacular Lisbeth, presentão de personagem), e de ler a trilogia (“Os homens que não amavam as mulheres”, “A menina que brincava com fogo” e “A rainha do castelo de ar”).
Já julgarei o remake com mais propriedade quando assista ao original, mas desde já posso dizer que creio que a responsabilidade de dirigir a versão americana não poderia haver caído em melhores mãos que as de David Fincher (o mesmo do maravilhoso “Seven”)
Amei ❤️❤️
... sobre as 2:38h de duração creio que o auge do filme aconteceu uns 30 minutos antes do final. Imagino que sua última 1/2 hora tenha tido o objetivo de ser fiel ao livro ou de dar um toque de ternura mais ao longa. Bom, funcionou. Não sobrou.
... mais sobre Rooney Mara: acho que merecia muitíssimo mais a indicação ao Oscar de atriz coadjuvante por este trabalho do que por “Carol”.
... parece ser que realmente haverá sequência, estreia prevista para este ano ainda (2018). Novo diretor, novo elenco. Não sei não se funcionará, acho que preferirei não estragar a lembrança.
Compramos um Zoológico
3.6 1,2K Assista AgoraUm filme fofinho, de Sessão da Tarde (e o acabo de assistir na Sessão da Tarde).
Apesar de bem incrível, é baseado en uma historia real contada com bastante açúcar e com o plus de contar com Matt Damon e Scarlett Johansson no elenco. Como o que é, tá valendo.
O Casamento de Rachel
3.3 511🎵 … cachorro, gato, galinha.
Ninguém pode ser mais nocivo que familiares quando são nocivos.
Filme mediano com uma protagonista que ganhou meu coração há quase duas décadas, em “O Segredo de Brokeback Mountain”. Anne Hathaway merecia mais.
NYAD
3.7 153Fica evidente a experiência dos diretores com documentário, gostei da introdução de aparições televisivas da nadadora na narração. Enfim, bem resumidamente, o longa é o fiel retrato de uma obsessão, para além da superação esportiva.
Annette Bening está perfeita no papel de atleta obstinara, egocêntrica, arrogante e egoísta.
As cenas de natação em mar aberto são um espetáculo a parte, o tema dos tubarões e águas-vivas… super bem trabalhados. Palmas também para maquiagem, o rosto de Ryad depois de horas e horas na água é muito realista.
Em suma, nem sei porque, mas esperava mais. Acho que depois de tanto tempo sem ver Jodie Foster, esperava mais.
Tomboy
4.2 1,6K Assista AgoraA crescente de Céline Sciamma:
Lírios d’água (2007)
Tomboy (2011)
Retrato de uma Jovem em Chamas (2019) … MARAVILHOSO!
Tomboy nos apresenta uma sutil reflexão sobre os arquétipos sociais, trata sensivelmente sobre autodescobrimento. É um “Meninos Não Choram” (1999) ou “Girl” (2018) mais delicado, algo desdramatizado ou pré-drama.
Crescendo Juntas
3.8 96Fofinho, ótimo para pré-adolescentes, mas 3.8?!
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraImpressionante tanto estardalhaço e essa nota (creio que por conta do estardalhaço) para “isso”.