Gui

Tudo é doloroso na vida da Gloria, não tem interpretação do bem e do mal quanto tange o mundo da violência e do rebote a ela. Senti em vários momentos o quanto ela foi abusiva quanto a psicóloga, mas como uma pessoa pode viver uma vida de abusos sem virar uma própria abusadora?

Sim, o tema é clichê como o colega do comentário abaixo nos disse, mas penso que a tanta discussão que ainda não foi pensado sobre essas pessoas condenadas a violência, por omissão do estado, um estado que só se faz presente para causar mais violência e não para dar outras alternativas a não ser mais violência.

A Gloria como arquétipo de mulher negra forte que aguenta tudo e não chora, pois ela não chorou e, isso é notável, ela não chorou, nos brancos da universidade nos chocamos com a violência dentro do nosso mundo fechado e as interpretações acadêmicas sem vivência real dos dilemas, tudo deve ser repensado.

Um filme retrato que serve mesmo para abrimos mais essa discussão seja de qual lado for.

em tempo real, sou Vanda.

não consigo achar para assistir