Talvez a proposta do filme seja essa,seu final que beira ao pessimismo que nos irrita e nos faz querer que o injustiçado Ricci tivesse diferente do que é apresentado no filme,um final feliz e é isso que o mestre Vittorio De Sica propõem,que é nos fazer imaginar uma realidade em que Ricci,seu filho e a esposa tivessem um final feliz,um final alternativo em nossa imaginação,é mostrar que o ser humano diferente do filme é o ser preenchido de bondade e otimismo,assim como pode ser malvado e pessimista. Mesmo sendo uma obra clássica do neo-realismos italiano nunca sera possível o cinema ser tão Verité como alguns cineasta propõem,só por si o cinema já é uma mentira,mas somos nos seres humanos que fazemos a sétima arte ser tão verdadeira e emocionante e é em nossos corações que o cinema se torna tão maravilhoso e eloquente.
O filme não busca entender e sim mostrar como esses seres tão nos,tão humanos se separaram,amaram e se encontraram.Já que buscar entender essa,especie,tão rica de sentimentos seria impossível,levaria a eternidade,mas buscando mostrar nos permite senti-los e talvez entende-los dentro de nós tudo que permeia esses personagens tão irreais e sensíveis,que se parece tanto conosco. O medo que os personagens sentem não é explicado,mas com a cena no final do filme com o esperado encontro entre Travis e Jane parece responder os nossos "por que?" coletados durante as 147 minutos do filme.Eles não conseguem primeiramente olhar um na cara de outro e tentar explicar o por que do declínio de seu amor,talvez por que o medo que os dois falam durante a cena esteja gravado na face dos dois,o medo da felicidades desconhecida,do amor doentio um pelo outro,da perda ou na minha opinião o medo do final e por isso eles correm,correm para outro caminho,correm do medo,correm do amor,mas esquecem que tudo isso esta dentro deles e não podem correr deles mesmo,apesar de tentarem. Linda,majestosa,poética e sobre tudo humana obra dirigida brilhantemente por Wim Wenders!
O auge de um gênio,Bowie cria um templo para ser a unica estrela,ele se torna um personagem divino quando as luzes são postas em sua direção e iluminam não um artista,mas sim o apogeu da genialidade artística que o ser humano conseguiu chegar.
Uma sensibilidade artística com o ser humano de encher os olhos .O filme fala sobre varias questões,mas a que mais me chamou atenção é a da ignorância e como o ser humano é cego por não conseguir ver a própria beleza,talvez por não conseguir ver o seu interior e só ver o exterior de tudo,as cenas em que os anjos estão dialogando e falando sobre as coisas que querem sentir se fossem humano,como tomar café,mentir,andar,sentir é de uma simplicidade e profundidade de tocar o coração.Fui relutante para ver essa obra,me arrependo muito,pois pelo meu ver Wim Wenders quer nos mostrar que mesmo com o preto e branco que vivemos todos os dias,podemos fazer ele se tornar colorido.
Na cena em que Humbert esta lendo a carta de sua futura viuvá Charlotte e começa a rir,a câmera focaliza no poster do roteirista Clare Quity(Peter Sellers perfeito no papel de um gênio ala Gisberg) e em outra cena agora no Hotel onde Humbert e Lolita estão fazendo reservas para um quarto,o dialogo entre Humbert e o atendente de que terá apenas uma cama para ele e sua "filha" a câmera focaliza novamente no roteirista agora em carne e osso.O que Kubrick quer mostrar e não só se limita nessas cenas como no filme todo é o teor irônico e malicioso que carrega,já que trata da historia do amor doentio de um homem por uma adolescente e mesmo sendo quase uma tragedia,a película cai fácil no rotulo de comedia,isso se não fosse um filme de Kubrick que nunca é rotulado e sim uma mistura de gêneros,sentidos e mensagens subliminares. O filme fala também sobre a influencia quase que exacerbada do cinema francês do filme no qual ate ironiza e ao mesmo tempo homenageia o movimento da Nouvelle Vague ainda sendo cedo já que a obra foi filmada em 1962 época em que Truffaut,Godard e cia ainda davam os primeiros passos,mas Kubrick como um visionário que só ele podia ser já viu que aqueles filmes era muito mais que uma parte de um simples movimento francês.
Barry Lyndom é como um quadro sendo pintado por Kubrick com pinceladas que lembram Monet e Van Gogh ao mesmo tempo é um paradoxo com o começo e o fim.No começo nada luxuoso e como se pode de dizer nem um pouco "bonito",assim como a vida de Barry que era de uma certa forma inocente,humano e bom,mas a cada passo que ele dava parecia se afastar mais daquele rapaz apaixonado com coração quebrado.A câmera de Kubrick não parecia nem um pouco com aquela que nos presenteava com aquele baile de cenas que nós fez aplaudir da mesma forma nas antecessoras obras Laranja Mecânica e Gloria feita de sangue(que alias ele se auto plagia nesse película quando é relatada pela câmera as cenas de guerra que lembram muito as do filme de 1954).Mas a partir do final da primeira parte e assim por diante na segunda e ultima parte,nos vemos Kubrick de volta com aquela inspiração e beleza cinematográfica que ele é sempre elogiado,pois ali Barry tinha perdido a sua humanidade,se tornando fútil,mal e egoísta,mas não por vontade própria,mas sim por que foi levado a ser um alpinista social,já que isso lhe parecia conveniente e isso se repete em todo filme já que as ações de Barry parece ser como o vento é repentina,jogada,apenas acontece,mas seu destino já é fadado ao fracasso,isso já é mostrado desde da parte em que Barry se torna um soldado de guerra e ao seu redor é testemunha do pior que o ser humano tem e talvez ai ele começa a ser contagiado pelo o pior mas natural sentimento que permeia a humanidade e ai temos um paradoxo,quando Barry era apenas um rapaz de coração puro o filme não é tão magistral assim e as vezes ate peca em alguns momentos,mas quando ele se torna rico e ao mesmo tempo fútil e feio no sentido humano,o filme começa a ser belo e perfeito. Assim como a trajetória de Barry Lyndom,Kubrick também segue uma jornada para chegar talvez a perfeição que não é novidade para ninguém á que o diretor nunca negou sua insistência pela perfeccionismo e diferente de Barry que fracassou,o diretor parece ter chegado a esse resultado,não só com essa obra magistral quase divina,mas muitas vezes,como é mostrada em sua esplendida filmografia.
Obs: Uma frase parece explicar a jornada de Barry "Pois as qualidade e energias que levam um homem a adquiri-lo também geralmente a levam a arruiná-lo".
A loucura em que Jack é posto talvez seja um conjunto de fatores:sua família aparentemente que o entedia,o grande hotel sinistro que esvaziada cria uma sensação de solidão e as frustrações que Jack sofre causadas pelas pressões da sociedade.Os fantasmas são só uma forma de interpretar a loucura que Jack sofre,mas ate sua mulher e filho vem talvez por sofrerem do mesmo mal,mas não na mesma intensidade. Assistir o documentário O Labirinto de Kubrick (Room 237) na uma nova visão do filme,mostrando que Kubrick queria ir muito alem do que um simples filme de terror,assim como tudo que faz.
Uma obra bela grandiosa e com uma estética interessante,que enche os olhos com uma abundancia cultura e filosófica.Fala sobre a futilidade,a ignorância e a inseguranças humanas. Fellini com sua câmera da um verdadeiro baile de imagens lindas,uma fotografia magnifica que surpreende mesmo sendo Fellini,já que sempre esperamos cenas maravilhosas e ainda mais sendo captadas na Itália. O mais interessante é mostrar como era a homossexualidade na época que o filme retrata,homossexualidade não,mas sim o amor puro e sem trincheiras entre dois homens e o desejo natural dos corpos que seduzem um ao o outro,sem rótulos,apenas pessoas.
Sempre ouvi que a vida começa mesmo na terceira idade,já que antes disso nossas vidas são atarefadas com família,emprego e todas essas coisas que nós são empurradas,as chamadas pressões da sociedade.Tem ate coerência isso,já que quando chegamos lá pros 60 ou 80 anos não nos resta a nada a não ser viver a vida como queremos sem se importa com nada,por estamos já a um pé da cova talvez seja a melhor opção.E é isso que o filme Nebraska fala,sobre deixar se levar por sonhos e ter finalmente a pertinência de correr atras deles,mesmo que eles posam não ser da maneira que queremos,mas pelo menos tentar pode nos levar a lugaras inimagináveis e essa é a jornada de Woody Grante o velho ranzinza espetacularmente defendido por Bruce Dern.Alem disso fala sobre o amor paterno entre Woody e seu filho David,que parece ser o único a se sensibilizar e entender o pai,diferente dos outros que são egoísta e esquecem o quanto aquele homem,mesmo que com seus defeitos,já fez muito por todos e assim como ele esqueceu os feitos de um homem bom apenas lembrado no passado. A fotografia ótima em preto e branco da outra visão a o filme e a atuação estupenda e engraçada de June Squibb fazem o filme ainda mais maravilhoso. Não é um épico,mas ainda é cedo para dizer,ate por que nem tudo precisa ser épico,assim como Woody que não ganhou o premio,a mais coisas para se importa do que um pote de ouro.
Ele foi o pior diretor,mas foi o melhor do que fazia,que era fazer filmes horríveis,tanto que chega ate ser bom. O filme fala não de uma biografia de um cineasta,mas sim sobre a persistência e da já clicherizada mas nunca deixada de lado,esperança.
Dogville mostra que o cinema é muita mais que uma arte ou um modo de expressar humano e sim uma reflexão sobre a vida,sobre o ser humano e o diretor ter tido essa posição é de merecer aplausos eternos. Nesta película Lars fala das relações humanas da forma mais verdadeira e consequentemente de forma cruel,ate por que a vida é cruel,eu poderia usar a palavra pessimista,mas isso seria apenas uma desculpa para a verdade absoluta que eu sempre tive e nesse filme que é um estudo que desconstrói o ser humano só a fez aumentar mais,de que o mal é tão natural quando a bondade,talvez ate mais,por que quando somos jogados nas consequências nós tornamos realmente quem somos e deixamos cair a mascara que nós é dada desde de berço,pois na teoria tudo é fácil mas na pratica é bem diferente,diferente de não sabermos o que vai acontecer,mas conscientemente sabemos muito bem.Pois é isso que a protagonista Grace passa,acredita em teorias da bondade e do entediamento das ações humanas,mas se esquecia de si própria indo mais pro lado de uma sonsa fútil do que uma Virgem Maria e no final ela não mostrou quem era,mas sim mostrou aquilo que a sociedade da cidade a "forçou" a se transforma,a ser tão cruéis quantos eles e assim talvez como nós também nós tornamos ao longo do filme,que torcemos por uma vingança que aconteceu e mesmo sendo tão cruel não minimizou nossa expectativa por acharmos ser merecida. Dogville é uma obra de autoridade artística e filosófica de uma magnitude exacerbada que nós faz cair dentro da historia se tornando tão personagem do filme como qual quer outro,mas a pergunta fica,na realidade seriamos iguais a eles ou não?Grace que no filme fez a mesma pergunta,parece tela respondido.
A primeira vez que o titulo de um filme traduzido realça bem o que a obra quer realmente dizer.Os incompreendidos é uma obra prima,Truffaut que já começou magistralmente bem logo na primeira empreitada,nos mostra que a frase de que o cinema é uma mentira,tem vários sentidos.O filme me emocionou por coisas bem pessoais,pois minha historia mesmo que breve se confunde com a de Juien Doinel em alguns aspectos e creio que esse sentimento não seja só meu,mas o que realmente me fez gostar do filme foi como Truffaut mostrou a ignorância das pessoas que não entendem as outras,por que não buscam nem ao menos entende-las e sim aceita-las ou rejeita-las baseados em pesamentos "racionais",não tem uma sensibilidade e não busca ir alem dos fatos que levam as pessoas a ter feito ou serem daquela forma,pois é isso que o protagonista passa e o pior é que talvez Doinel em um momento ache realmente que é um marginal,vagabundo e delinquente como quando é repreendido por seus atos e não esboça nenhum tipo de reação contraria,mas quando chega a praia ele esquece totalmente de tudo que passou desde sua mãe fútil e de caráter duvidoso ao professor estupido que realmente não gostava de sua pessoa.Doinel apenas contempla a beleza que e a imensidão do mundo que ele parece querer abraçar,enfrentar e desvendar. No final ele é apenas mais um incompreendido.
Eu posso ficar aqui anos e anos falando do por que desse filme eu considero ser o melhor do Tarantino,mas eu quero ressaltar uma cena genial do filme que é talvez uma forma de ele fazer com que as pessoas não só entendam o cinema que ele faz,mas o cinema em si.
A cena em que Bridget von Hammersmark esta jogando um jogo de cartas com os soldados e sua primeira fala é que ela diz que Hamlet mesmo tenso sido criado por um inglês,ele não é inglês,pois na peça ele é norueguês,assim como o nome do personagem que esta escrito na carta colada na cabeça do personagem que esta ao lado de von Hammersmark,o King King,que mesmo que tenha sido criado por um americano e o filme é americano,no filme é dito ele vem dos confins da Africa.
O que Taranta quer dizer é que não é preciso ligar para essas coisas,é um filme,são personagens é uma mentira, no final não precisa ser coerente com a realidade,coisa que irritou muitas pessoas por trata de um filme que reconstrói a historia mundial,mas elas tem que ver que é isso que o cinema é,uma mentira disfarçada de verdade,mas uma mentira quase divinamente bem contada.
um ótimo documento para entender a década de 60,pois mesmo que eu odeie ver um filme como um documento para entender uma época,não a como negar que aquilo é nada mais do que uma reflexão dos tempos em que a película foi feita.O que mais me chamou a atenção foi a forma como Godard narrou a historia,como um sussurro que pretende se aproximar do espectador,criar uma intimidade para poder dissecar as ideias que autor quer falar.
Um filme que não busca felizmente dar uma resposta e sim fazer entender o mundo que Godard estava vivendo e continuamos vivendo,já que muita coisa não mudou desde de 1967,alem de Godard questionar a sociedade,politica e sobre tudo a linguagem e o objeto irônico por uma forma já que o cinema de Godard era muito isso:A linguagem e o objeto.
No final como disse o marido:"Se você não gosta,procure outro livro para gostar".
A maior beleza de Woody Allem é o seu pessimismo e em Blue Jasmine ele esta totalmente pessimista.Nada de clichês ou da protagonista se arrepender,ate por que uma fala do personagem Augie diz muito sobre o filme "As pessoas nunca esquecem facilmente das coisas que lhe aconteceram".Cate Blanchett eu já era apaixonado e agora estou mais fã ainda,estupenda,magnifica é a que comanda o filme conseguindo roubar o brilho dos diálogos e do belo roteiro e da direção do sempre genial Woody Allem,por que mesmo que tenha ele criado Jasmine e mesmo se fosse Miia Farrow no lugar,jamais teria sido feito com a mesma intensidade e brilhantismo que Blanchett.
um filme sobre a loucura e a nossa fraqueza ou melhor dizendo nossa redenção a fé,a luta de ideias e de deuses que nós criamos e pensamos ser certos,mas são só ideias e parece apenas nós estagnar apenas em um lugar.O esquecimento de um povo considerado "selvagem",mas que foi esquecido e é selvagem por aqueles que se autoincriminam "civilizados",mas não passam de hipócritas.
O titulo dos filme já diz tudo "deus e o diabo na terra do sol",os dois lados da verdade lutando nessa terra que é olhada e iluminado pelo sol que somos nós,apenas telespectadores dessa batalha com razões racionais,mas que não passam de mentiras.
Wes só quer uma coisa contar uma boa historia,da forma mais bela e diferente que ela acha possível e sempre consegue esse resultado,alem de sua estética que me lembra muito Kubrick e sua forma nem um pouco convencional de narra-la é seu diferencial,um diretor que ainda nós trara grandes obras que serão cultuadas e vangloriadas como toda obra de arte que se preze.
a bondade e a esperança não tem cara palavras,mas sim sentimentos e fatores que fazem ela ser uma das justificações para viver,para amar e sobre tudo crer que ainda podemos fazer algo.E esse filme capta totalmente isso,eu odeio falar em filmes no contexto histórico,pois parece menosprezar o filme apenas lhe dando um quo de documentário,mas esse filme vai alem do que um mero representante de uma época negra da historia da Itália,ele cataliza o sorriso que os italianos tiravam para conseguir lidar com suas vidas,alem de nós presentear com essa magnitude cinematográfica que assim como Cabíria nós faz tirar uma simples,mas grande lagrima de nossos rostos.
Um álbum fantástico que tem uma historia que deveria saltar dos livros de historias e de documentários(que nesse caso é muito bom) e virar um filme que chegasse a excelência artística que é exile on mais st.
Ladrões de Bicicleta
4.4 534 Assista AgoraTalvez a proposta do filme seja essa,seu final que beira ao pessimismo que nos irrita e nos faz querer que o injustiçado Ricci tivesse diferente do que é apresentado no filme,um final feliz e é isso que o mestre Vittorio De Sica propõem,que é nos fazer imaginar uma realidade em que Ricci,seu filho e a esposa tivessem um final feliz,um final alternativo em nossa imaginação,é mostrar que o ser humano diferente do filme é o ser preenchido de bondade e otimismo,assim como pode ser malvado e pessimista.
Mesmo sendo uma obra clássica do neo-realismos italiano nunca sera possível o cinema ser tão Verité como alguns cineasta propõem,só por si o cinema já é uma mentira,mas somos nos seres humanos que fazemos a sétima arte ser tão verdadeira e emocionante e é em nossos corações que o cinema se torna tão maravilhoso e eloquente.
Paris, Texas
4.3 697 Assista AgoraO filme não busca entender e sim mostrar como esses seres tão nos,tão humanos se separaram,amaram e se encontraram.Já que buscar entender essa,especie,tão rica de sentimentos seria impossível,levaria a eternidade,mas buscando mostrar nos permite senti-los e talvez entende-los dentro de nós tudo que permeia esses personagens tão irreais e sensíveis,que se parece tanto conosco.
O medo que os personagens sentem não é explicado,mas com a cena no final do filme com o esperado encontro entre Travis e Jane parece responder os nossos "por que?" coletados durante as 147 minutos do filme.Eles não conseguem primeiramente olhar um na cara de outro e tentar explicar o por que do declínio de seu amor,talvez por que o medo que os dois falam durante a cena esteja gravado na face dos dois,o medo da felicidades desconhecida,do amor doentio um pelo outro,da perda ou na minha opinião o medo do final e por isso eles correm,correm para outro caminho,correm do medo,correm do amor,mas esquecem que tudo isso esta dentro deles e não podem correr deles mesmo,apesar de tentarem.
Linda,majestosa,poética e sobre tudo humana obra dirigida brilhantemente por Wim Wenders!
Ziggy Stardust and the Spiders from Mars
4.7 42O auge de um gênio,Bowie cria um templo para ser a unica estrela,ele se torna um personagem divino quando as luzes são postas em sua direção e iluminam não um artista,mas sim o apogeu da genialidade artística que o ser humano conseguiu chegar.
Asas do Desejo
4.3 493 Assista AgoraUma sensibilidade artística com o ser humano de encher os olhos .O filme fala sobre varias questões,mas a que mais me chamou atenção é a da ignorância e como o ser humano é cego por não conseguir ver a própria beleza,talvez por não conseguir ver o seu interior e só ver o exterior de tudo,as cenas em que os anjos estão dialogando e falando sobre as coisas que querem sentir se fossem humano,como tomar café,mentir,andar,sentir é de uma simplicidade e profundidade de tocar o coração.Fui relutante para ver essa obra,me arrependo muito,pois pelo meu ver Wim Wenders quer nos mostrar que mesmo com o preto e branco que vivemos todos os dias,podemos fazer ele se tornar colorido.
Lolita
3.7 632 Assista AgoraNa cena em que Humbert esta lendo a carta de sua futura viuvá Charlotte e começa a rir,a câmera focaliza no poster do roteirista Clare Quity(Peter Sellers perfeito no papel de um gênio ala Gisberg) e em outra cena agora no Hotel onde Humbert e Lolita estão fazendo reservas para um quarto,o dialogo entre Humbert e o atendente de que terá apenas uma cama para ele e sua "filha" a câmera focaliza novamente no roteirista agora em carne e osso.O que Kubrick quer mostrar e não só se limita nessas cenas como no filme todo é o teor irônico e malicioso que carrega,já que trata da historia do amor doentio de um homem por uma adolescente e mesmo sendo quase uma tragedia,a película cai fácil no rotulo de comedia,isso se não fosse um filme de Kubrick que nunca é rotulado e sim uma mistura de gêneros,sentidos e mensagens subliminares.
O filme fala também sobre a influencia quase que exacerbada do cinema francês do filme no qual ate ironiza e ao mesmo tempo homenageia o movimento da Nouvelle Vague ainda sendo cedo já que a obra foi filmada em 1962 época em que Truffaut,Godard e cia ainda davam os primeiros passos,mas Kubrick como um visionário que só ele podia ser já viu que aqueles filmes era muito mais que uma parte de um simples movimento francês.
Barry Lyndon
4.2 400 Assista AgoraBarry Lyndom é como um quadro sendo pintado por Kubrick com pinceladas que lembram Monet e Van Gogh ao mesmo tempo é um paradoxo com o começo e o fim.No começo nada luxuoso e como se pode de dizer nem um pouco "bonito",assim como a vida de Barry que era de uma certa forma inocente,humano e bom,mas a cada passo que ele dava parecia se afastar mais daquele rapaz apaixonado com coração quebrado.A câmera de Kubrick não parecia nem um pouco com aquela que nos presenteava com aquele baile de cenas que nós fez aplaudir da mesma forma nas antecessoras obras Laranja Mecânica e Gloria feita de sangue(que alias ele se auto plagia nesse película quando é relatada pela câmera as cenas de guerra que lembram muito as do filme de 1954).Mas a partir do final da primeira parte e assim por diante na segunda e ultima parte,nos vemos Kubrick de volta com aquela inspiração e beleza cinematográfica que ele é sempre elogiado,pois ali Barry tinha perdido a sua humanidade,se tornando fútil,mal e egoísta,mas não por vontade própria,mas sim por que foi levado a ser um alpinista social,já que isso lhe parecia conveniente e isso se repete em todo filme já que as ações de Barry parece ser como o vento é repentina,jogada,apenas acontece,mas seu destino já é fadado ao fracasso,isso já é mostrado desde da parte em que Barry se torna um soldado de guerra e ao seu redor é testemunha do pior que o ser humano tem e talvez ai ele começa a ser contagiado pelo o pior mas natural sentimento que permeia a humanidade e ai temos um paradoxo,quando Barry era apenas um rapaz de coração puro o filme não é tão magistral assim e as vezes ate peca em alguns momentos,mas quando ele se torna rico e ao mesmo tempo fútil e feio no sentido humano,o filme começa a ser belo e perfeito.
Assim como a trajetória de Barry Lyndom,Kubrick também segue uma jornada para chegar talvez a perfeição que não é novidade para ninguém á que o diretor nunca negou sua insistência pela perfeccionismo e diferente de Barry que fracassou,o diretor parece ter chegado a esse resultado,não só com essa obra magistral quase divina,mas muitas vezes,como é mostrada em sua esplendida filmografia.
Obs: Uma frase parece explicar a jornada de Barry "Pois as qualidade e energias que levam um homem a adquiri-lo também geralmente a levam a arruiná-lo".
O Iluminado
4.3 4,0K Assista AgoraA loucura em que Jack é posto talvez seja um conjunto de fatores:sua família aparentemente que o entedia,o grande hotel sinistro que esvaziada cria uma sensação de solidão e as frustrações que Jack sofre causadas pelas pressões da sociedade.Os fantasmas são só uma forma de interpretar a loucura que Jack sofre,mas ate sua mulher e filho vem talvez por sofrerem do mesmo mal,mas não na mesma intensidade.
Assistir o documentário O Labirinto de Kubrick (Room 237) na uma nova visão do filme,mostrando que Kubrick queria ir muito alem do que um simples filme de terror,assim como tudo que faz.
Satyricon de Fellini
3.8 145 Assista AgoraUma obra bela grandiosa e com uma estética interessante,que enche os olhos com uma abundancia cultura e filosófica.Fala sobre a futilidade,a ignorância e a inseguranças humanas. Fellini com sua câmera da um verdadeiro baile de imagens lindas,uma fotografia magnifica que surpreende mesmo sendo Fellini,já que sempre esperamos cenas maravilhosas e ainda mais sendo captadas na Itália.
O mais interessante é mostrar como era a homossexualidade na época que o filme retrata,homossexualidade não,mas sim o amor puro e sem trincheiras entre dois homens e o desejo natural dos corpos que seduzem um ao o outro,sem rótulos,apenas pessoas.
Nebraska
4.1 1,0K Assista AgoraSempre ouvi que a vida começa mesmo na terceira idade,já que antes disso nossas vidas são atarefadas com família,emprego e todas essas coisas que nós são empurradas,as chamadas pressões da sociedade.Tem ate coerência isso,já que quando chegamos lá pros 60 ou 80 anos não nos resta a nada a não ser viver a vida como queremos sem se importa com nada,por estamos já a um pé da cova talvez seja a melhor opção.E é isso que o filme Nebraska fala,sobre deixar se levar por sonhos e ter finalmente a pertinência de correr atras deles,mesmo que eles posam não ser da maneira que queremos,mas pelo menos tentar pode nos levar a lugaras inimagináveis e essa é a jornada de Woody Grante o velho ranzinza espetacularmente defendido por Bruce Dern.Alem disso fala sobre o amor paterno entre Woody e seu filho David,que parece ser o único a se sensibilizar e entender o pai,diferente dos outros que são egoísta e esquecem o quanto aquele homem,mesmo que com seus defeitos,já fez muito por todos e assim como ele esqueceu os feitos de um homem bom apenas lembrado no passado.
A fotografia ótima em preto e branco da outra visão a o filme e a atuação estupenda e engraçada de June Squibb fazem o filme ainda mais maravilhoso.
Não é um épico,mas ainda é cedo para dizer,ate por que nem tudo precisa ser épico,assim como Woody que não ganhou o premio,a mais coisas para se importa do que um pote de ouro.
Ed Wood
4.0 583 Assista AgoraEle foi o pior diretor,mas foi o melhor do que fazia,que era fazer filmes horríveis,tanto que chega ate ser bom.
O filme fala não de uma biografia de um cineasta,mas sim sobre a persistência e da já clicherizada mas nunca deixada de lado,esperança.
Dogville
4.3 2,0K Assista AgoraDogville mostra que o cinema é muita mais que uma arte ou um modo de expressar humano e sim uma reflexão sobre a vida,sobre o ser humano e o diretor ter tido essa posição é de merecer aplausos eternos.
Nesta película Lars fala das relações humanas da forma mais verdadeira e consequentemente de forma cruel,ate por que a vida é cruel,eu poderia usar a palavra pessimista,mas isso seria apenas uma desculpa para a verdade absoluta que eu sempre tive e nesse filme que é um estudo que desconstrói o ser humano só a fez aumentar mais,de que o mal é tão natural quando a bondade,talvez ate mais,por que quando somos jogados nas consequências nós tornamos realmente quem somos e deixamos cair a mascara que nós é dada desde de berço,pois na teoria tudo é fácil mas na pratica é bem diferente,diferente de não sabermos o que vai acontecer,mas conscientemente sabemos muito bem.Pois é isso que a protagonista Grace passa,acredita em teorias da bondade e do entediamento das ações humanas,mas se esquecia de si própria indo mais pro lado de uma sonsa fútil do que uma Virgem Maria e no final ela não mostrou quem era,mas sim mostrou aquilo que a sociedade da cidade a "forçou" a se transforma,a ser tão cruéis quantos eles e assim talvez como nós também nós tornamos ao longo do filme,que torcemos por uma vingança que aconteceu e mesmo sendo tão cruel não minimizou nossa expectativa por acharmos ser merecida.
Dogville é uma obra de autoridade artística e filosófica de uma magnitude exacerbada que nós faz cair dentro da historia se tornando tão personagem do filme como qual quer outro,mas a pergunta fica,na realidade seriamos iguais a eles ou não?Grace que no filme fez a mesma pergunta,parece tela respondido.
Os Incompreendidos
4.4 645A primeira vez que o titulo de um filme traduzido realça bem o que a obra quer realmente dizer.Os incompreendidos é uma obra prima,Truffaut que já começou magistralmente bem logo na primeira empreitada,nos mostra que a frase de que o cinema é uma mentira,tem vários sentidos.O filme me emocionou por coisas bem pessoais,pois minha historia mesmo que breve se confunde com a de Juien Doinel em alguns aspectos e creio que esse sentimento não seja só meu,mas o que realmente me fez gostar do filme foi como Truffaut mostrou a ignorância das pessoas que não entendem as outras,por que não buscam nem ao menos entende-las e sim aceita-las ou rejeita-las baseados em pesamentos "racionais",não tem uma sensibilidade e não busca ir alem dos fatos que levam as pessoas a ter feito ou serem daquela forma,pois é isso que o protagonista passa e o pior é que talvez Doinel em um momento ache realmente que é um marginal,vagabundo e delinquente como quando é repreendido por seus atos e não esboça nenhum tipo de reação contraria,mas quando chega a praia ele esquece totalmente de tudo que passou desde sua mãe fútil e de caráter duvidoso ao professor estupido que realmente não gostava de sua pessoa.Doinel apenas contempla a beleza que e a imensidão do mundo que ele parece querer abraçar,enfrentar e desvendar.
No final ele é apenas mais um incompreendido.
Bastardos Inglórios
4.4 4,9K Assista AgoraEu posso ficar aqui anos e anos falando do por que desse filme eu considero ser o melhor do Tarantino,mas eu quero ressaltar uma cena genial do filme que é talvez uma forma de ele fazer com que as pessoas não só entendam o cinema que ele faz,mas o cinema em si.
A cena em que Bridget von Hammersmark esta jogando um jogo de cartas com os soldados e sua primeira fala é que ela diz que Hamlet mesmo tenso sido criado por um inglês,ele não é inglês,pois na peça ele é norueguês,assim como o nome do personagem que esta escrito na carta colada na cabeça do personagem que esta ao lado de von Hammersmark,o King King,que mesmo que tenha sido criado por um americano e o filme é americano,no filme é dito ele vem dos confins da Africa.
O que Taranta quer dizer é que não é preciso ligar para essas coisas,é um filme,são personagens é uma mentira, no final não precisa ser coerente com a realidade,coisa que irritou muitas pessoas por trata de um filme que reconstrói a historia mundial,mas elas tem que ver que é isso que o cinema é,uma mentira disfarçada de verdade,mas uma mentira quase divinamente bem contada.
Duas ou Três Coisas que Eu Sei Dela
3.7 82 Assista Agoraum ótimo documento para entender a década de 60,pois mesmo que eu odeie ver um filme como um documento para entender uma época,não a como negar que aquilo é nada mais do que uma reflexão dos tempos em que a película foi feita.O que mais me chamou a atenção foi a forma como Godard narrou a historia,como um sussurro que pretende se aproximar do espectador,criar uma intimidade para poder dissecar as ideias que autor quer falar.
Um filme que não busca felizmente dar uma resposta e sim fazer entender o mundo que Godard estava vivendo e continuamos vivendo,já que muita coisa não mudou desde de 1967,alem de Godard questionar a sociedade,politica e sobre tudo a linguagem e o objeto irônico por uma forma já que o cinema de Godard era muito isso:A linguagem e o objeto.
No final como disse o marido:"Se você não gosta,procure outro livro para gostar".
Blue Jasmine
3.7 1,7K Assista AgoraA maior beleza de Woody Allem é o seu pessimismo e em Blue Jasmine ele esta totalmente pessimista.Nada de clichês ou da protagonista se arrepender,ate por que uma fala do personagem Augie diz muito sobre o filme "As pessoas nunca esquecem facilmente das coisas que lhe aconteceram".Cate Blanchett eu já era apaixonado e agora estou mais fã ainda,estupenda,magnifica é a que comanda o filme conseguindo roubar o brilho dos diálogos e do belo roteiro e da direção do sempre genial Woody Allem,por que mesmo que tenha ele criado Jasmine e mesmo se fosse Miia Farrow no lugar,jamais teria sido feito com a mesma intensidade e brilhantismo que Blanchett.
Deus e o Diabo na Terra do Sol
4.1 429 Assista Agoraum filme sobre a loucura e a nossa fraqueza ou melhor dizendo nossa redenção a fé,a luta de ideias e de deuses que nós criamos e pensamos ser certos,mas são só ideias e parece apenas nós estagnar apenas em um lugar.O esquecimento de um povo considerado "selvagem",mas que foi esquecido e é selvagem por aqueles que se autoincriminam "civilizados",mas não passam de hipócritas.
O titulo dos filme já diz tudo "deus e o diabo na terra do sol",os dois lados da verdade lutando nessa terra que é olhada e iluminado pelo sol que somos nós,apenas telespectadores dessa batalha com razões racionais,mas que não passam de mentiras.
Os Excêntricos Tenenbaums
4.1 856 Assista AgoraWes só quer uma coisa contar uma boa historia,da forma mais bela e diferente que ela acha possível e sempre consegue esse resultado,alem de sua estética que me lembra muito Kubrick e sua forma nem um pouco convencional de narra-la é seu diferencial,um diretor que ainda nós trara grandes obras que serão cultuadas e vangloriadas como toda obra de arte que se preze.
Noites de Cabíria
4.5 382 Assista Agoraa bondade e a esperança não tem cara palavras,mas sim sentimentos e fatores que fazem ela ser uma das justificações para viver,para amar e sobre tudo crer que ainda podemos fazer algo.E esse filme capta totalmente isso,eu odeio falar em filmes no contexto histórico,pois parece menosprezar o filme apenas lhe dando um quo de documentário,mas esse filme vai alem do que um mero representante de uma época negra da historia da Itália,ele cataliza o sorriso que os italianos tiravam para conseguir lidar com suas vidas,alem de nós presentear com essa magnitude cinematográfica que assim como Cabíria nós faz tirar uma simples,mas grande lagrima de nossos rostos.
Stones in Exile
4.2 11 Assista AgoraUm álbum fantástico que tem uma historia que deveria saltar dos livros de historias e de documentários(que nesse caso é muito bom) e virar um filme que chegasse a excelência artística que é exile on mais st.
X-Men: Dias de um Futuro Esquecido
4.0 3,7K Assista AgoraX-men é puro entretenimento da melhor qualidade Michael Fassbender esta demais como Magneto mas ainda idolatro o Magneto de Sir.Ian McKellen