Acredito que a série vai fazer mais sentido para quem já conhece Rocco Siffredi e o universo de sua época: Moana Pozzi, John Holmes, Christoph Clark. A caracterização do Alessandro Borghi está incrível: a fisionomia, o gestual, o sorriso, tudo muito parecido com o Rocco original. A série começa muito bem, mostrando a infância de Rocco numa cidade pequena, mas se perde nos últimos episódios.
Aquele lenga-lenga do irmão morto que não morreu, com Lucia (ainda por cima acusando Rocco de escolhas que ela mesma fez para si própria) ficou cansativo. E no final a série se joga no clichê de "Só o amor salva", mostrando que poderia muito bem se chamar "Rocco e Sua Odisseia em Busca do Amor".
"Seu treinamento será árduo!" "Ai!" "Eu disse que seria árduo!" "Seca!" "Tudo quente!" "Você tem que pegar a especiaria!" "Ali embaixo são os túneis dos vermes gigantes! "Muita areia!" E assim se passaram 3 horas de filme.
Candyman, para mim, é um personagem desinteressante tanto no papel quanto no cinema: falta uma motivação, falta "punch", é uma história com elementos sem coesão. Acabei de ler o conto e só então, depois de todos esses anos, resolvi ver o filme. E ambos são bem fracos, principalmente vindo de Clive Barker.
Muito interessante assistir a uma produção de língua não inglesa, com excelente produção e atuação. De tão perfeccionista, Balenciaga chegava a ser obsessivo e controlador. Avesso à exposição na mídia, não aparecia nem mesmo ao final dos seus desfiles. Hoje deve estar se revirando, onde quer que esteja, com os rumos atuais de sua marca, disposta aos maiores despautérios fashion à custa de likes.
A sensação que eu tenho é de que Jane Austen só escreveu uma única história e saiu reescrevendo-a inúmeras vezes porque são todas muito parecidas. Nesse aqui
, passam o tempo todo ressaltando as virtudes da mocinha, Anne Elliot, mas o que vi foi apenas uma jovem deprimida o filme inteiro e completamente apática por causa de uma decisão feita no passado.
Muito bom! Faz em pouco mais de uma hora o que muitos filmes não conseguem fazer em 4 h. Objetivo, sucinto, conciso. O que me incomodou foi apenas o estilo em found footage.
Acabei de descobrir que minha cabeça funciona exatamente ao contrário da das demais pessoas, porque eu achei o ritmo extremamente irritante e exaustivo, eu terminava cada episódio estressado.
É uma história que roda, roda e não sai do canto, e no final despeja num monólogo modorrento e em diálogos cansativos todo o background de desenvolvimento de personagens que deveria ter sido desenvolvido ao longo dos 7 episódios anteriores e não foi feito, e ainda conclui a temporada com uma solução "Deus ex machina" bem banal.
Se você assistir ao primeiro e ao último episódio, não precisa assistir aos outros 6, porque TODAS as respostas às perguntas feitas no primeiro só vão aparecer apenas e unicamente no último.
O filme começa bem, com um ritmo promissor, mas logo se transforma numa repetição infinita de "Quem está aí?", "Quem está aí?", e não sai mais do lugar.
Fiquei bem triste com o resultado. O tema me interessa muito, mas faltou uma mão boa no roteiro: as situações vão se tornando repetitivas e enfadonhas, o senso de urgência não existe e os personagens não conquistam o espectador. Fora isso é uma belíssima produção no que se refere aos aspectos técnicos.
É uma pena que, quando o cinema nacional sai das comédias besteirol da Globo Filmes, tenha que se apoiar em referências clichês: uma mistura de Coração Satânico com Constantine (o Anfitrião na boate é claramente uma fusão de Louis Cypher com Papa Midnite), enquanto a cruzada do pai em busca de vingança remete claramente à busca de Harry Angel. Temos ainda referências ao cinema Noir e ao Giallo (a figura do padre com suposta culpabilidade frequente nesse subgênero italiano: "Quem a Viu Morrer?", "Terror em Veneza", "O Estranho Segredo do Bosque dos Sonhos"), sem o esmero visual desses. Vale a pena assistir por ser curto e ter um enredo que foge da mesmice do cinema nacional, mas poderia ser bem melhor.
Dos 4 primeiros é o mais visualmente interessante e o que tem os melhores efeitos especiais. No entanto, a direção é péssima, a edição é muito ruim e o roteiro é confuso e cansativo.
Imprudência é o nome deles. Da maneira que se pegavam tanto em locais públicos, fiquei até surpreso de eles não terem sido flagrados logo na primeira meia hora de filme. Mark estava com o namorado só para continuar morando no apartamento de luxo; Warren estava com o namorado por gratidão. Nada de bom poderia sair dali.
Foi difícil chegar até o final. Filme longo, cansativo, ruidoso o tempo todo, com personagens gritando, gesticulando exageradamente, caricatos, irritantes, e que não despertam empatia nenhuma no espectador. A Margot Robbie é uma excelente atriz, mas aqui é renegada a uma caricatura grosseira, desagradável, incapaz de tomar uma decisão coerente na vida. Sem falar na escatologia completamente dispensável, que não é chocante, nem engraçada, apenas constrangedora e desnecessária. Tecnicamente é uma produção maravilhosa! Pena que o Chazelle não abriu mão da sua megalomania e desperdiçou uma ideia incrível!
Você percebe, pelas qualidades técnicas, que é uma produção cara. Mas, infelizmente, não fez jus ao orçamento. Logo no início, vemos a inspiração direta em Brian de Palma, mas depois, vão entrando tantas referências, que tornam a narrativa caótica (no mau sentido). A mão pesa em vários aspectos, tentando copiar os enlatados norte-americanos, mas sempre se utilizando dos pontos ruins.
Para quê Miranda fica narrando ao público fatos que estamos presenciando? Isso não acrescenta nada à narrativa. Como uma empresa tão grande quanto a Prado não tem um profissional de TI? Precisava mesmo contratar uma estranha para acessar sua rede? Toda cena de sexo tem como trilha sonora uma música genérica muito alta, transformando a cena num videoclipe de mau gosto, segundo os ensinamentos da franquia “365 Dias”. Falando nisso, o som direto é péssimo, tanto que precisei assistir com legenda, para entender os diálogos, que por sinal, são bem sofríveis, quase infantis. Os personagens fazem sexo com todo mundo o tempo todo, e sem se preocuparem com prevenção, já que, todas as personagens que aparecem grávidas na história têm dúvidas de quem é o pai. Aqueles painéis que os policiais montam com fotos e dados só existem no cinema norte-americano, isso não existe no Brasil, principalmente, porque uma mesma equipe de policiais civis pode trabalhar em vários casos ao mesmo tempo. E quem faz a investigação são os policiais detetives, não o delegado. Os personagens são todos sacanas, você não consegue ter empatia por nenhum deles. As pessoas simplesmente caem, batem com a cabeça e morrem instantaneamente. O tempo inteiro. A irmã de Miranda fez plástica? Porque, por maior que seja o tempo em que estiveram distantes, como a Miranda jamais desconfiou da Cléo? E a voz, e os trejeitos, e a intimidade que elas partilharam quando crianças? Todo mundo na trama possui uma arma, mesmo não sendo CAC ou profissional da área de segurança (vide Heitor). Nem mesmo Tãnia Alves se salva; ela, que é uma excelente atriz, aqui interpreta um papel extremamente caricato, quase uma vilã de animação da Disney.
Zona Mortal
3.1 89 Assista AgoraMuito bom! Me surpreendi positivamente! Filme curto, sem enrolação, com uma premissa interessante! A única coisa que me incomodou foi
o fato da polícia ser tão incompetente e nunca ter feito nenhuma investigação sobre as mulheres desaparecidas.
Supersexo
2.8 7Acredito que a série vai fazer mais sentido para quem já conhece Rocco Siffredi e o universo de sua época: Moana Pozzi, John Holmes, Christoph Clark. A caracterização do Alessandro Borghi está incrível: a fisionomia, o gestual, o sorriso, tudo muito parecido com o Rocco original. A série começa muito bem, mostrando a infância de Rocco numa cidade pequena, mas se perde nos últimos episódios.
Aquele lenga-lenga do irmão morto que não morreu, com Lucia (ainda por cima acusando Rocco de escolhas que ela mesma fez para si própria) ficou cansativo. E no final a série se joga no clichê de "Só o amor salva", mostrando que poderia muito bem se chamar "Rocco e Sua Odisseia em Busca do Amor".
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista Agora"Seu treinamento será árduo!" "Ai!" "Eu disse que seria árduo!" "Seca!" "Tudo quente!" "Você tem que pegar a especiaria!" "Ali embaixo são os túneis dos vermes gigantes! "Muita areia!" E assim se passaram 3 horas de filme.
O Mistério de Candyman
3.3 407 Assista AgoraCandyman, para mim, é um personagem desinteressante tanto no papel quanto no cinema: falta uma motivação, falta "punch", é uma história com elementos sem coesão. Acabei de ler o conto e só então, depois de todos esses anos, resolvi ver o filme. E ambos são bem fracos, principalmente vindo de Clive Barker.
Cristobal Balenciaga (1ª Temporada)
4.0 2Muito interessante assistir a uma produção de língua não inglesa, com excelente produção e atuação. De tão perfeccionista, Balenciaga chegava a ser obsessivo e controlador. Avesso à exposição na mídia, não aparecia nem mesmo ao final dos seus desfiles. Hoje deve estar se revirando, onde quer que esteja, com os rumos atuais de sua marca, disposta aos maiores despautérios fashion à custa de likes.
Persuasão
3.9 151A sensação que eu tenho é de que Jane Austen só escreveu uma única história e saiu reescrevendo-a inúmeras vezes porque são todas muito parecidas. Nesse aqui
, passam o tempo todo ressaltando as virtudes da mocinha, Anne Elliot, mas o que vi foi apenas uma jovem deprimida o filme inteiro e completamente apática por causa de uma decisão feita no passado.
Mussum: O Filmis
3.7 164 Assista AgoraAilton Graça está simplesmente incrível! Muita memória afetiva e o peso das nossas escolhas.
LOLA
3.4 10Muito bom! Faz em pouco mais de uma hora o que muitos filmes não conseguem fazer em 4 h. Objetivo, sucinto, conciso. O que me incomodou foi apenas o estilo em found footage.
O Urso (1ª Temporada)
4.3 410Acabei de descobrir que minha cabeça funciona exatamente ao contrário da das demais pessoas, porque eu achei o ritmo extremamente irritante e exaustivo, eu terminava cada episódio estressado.
É uma história que roda, roda e não sai do canto, e no final despeja num monólogo modorrento e em diálogos cansativos todo o background de desenvolvimento de personagens que deveria ter sido desenvolvido ao longo dos 7 episódios anteriores e não foi feito, e ainda conclui a temporada com uma solução "Deus ex machina" bem banal.
E ainda digo mais:
Se você assistir ao primeiro e ao último episódio, não precisa assistir aos outros 6, porque TODAS as respostas às perguntas feitas no primeiro só vão aparecer apenas e unicamente no último.
A Casa do Cemitério
3.4 106Tem Jason Voorhees, tem a Mansão Bly, muitos furos, pontas soltas e a mulher mais burra da história do cinema!
A Mansão do Inferno
3.4 184 Assista AgoraO filme começa bem, com um ritmo promissor, mas logo se transforma numa repetição infinita de "Quem está aí?", "Quem está aí?", e não sai mais do lugar.
V/H/S/99
2.3 74Consegue ser mais fraco que Viral!
Samuel's Travels
2.5 2Deveras doentio!
Turismo Selvagem (1ª Temporada)
3.1 46Oliver Jackson-Cohen me faz assistir cada bomba! Praticamente o mesmo personagem de Surface. Não que isso seja um elogio!
Transatlântico
3.4 9Fiquei bem triste com o resultado. O tema me interessa muito, mas faltou uma mão boa no roteiro: as situações vão se tornando repetitivas e enfadonhas, o senso de urgência não existe e os personagens não conquistam o espectador. Fora isso é uma belíssima produção no que se refere aos aspectos técnicos.
As Almas que Dançam no Escuro
2.6 13É uma pena que, quando o cinema nacional sai das comédias besteirol da Globo Filmes, tenha que se apoiar em referências clichês: uma mistura de Coração Satânico com Constantine (o Anfitrião na boate é claramente uma fusão de Louis Cypher com Papa Midnite), enquanto a cruzada do pai em busca de vingança remete claramente à busca de Harry Angel. Temos ainda referências ao cinema Noir e ao Giallo (a figura do padre com suposta culpabilidade frequente nesse subgênero italiano: "Quem a Viu Morrer?", "Terror em Veneza", "O Estranho Segredo do Bosque dos Sonhos"), sem o esmero visual desses. Vale a pena assistir por ser curto e ter um enredo que foge da mesmice do cinema nacional, mas poderia ser bem melhor.
A Hora do Pesadelo 5: O Maior Horror de Freddy
3.0 298 Assista AgoraÀ medida que a franquia vai aumentando, os filmes vão piorando. Esse virou só uma desculpa para um amontoado de mortes surrealistas, com roteiro zero.
Oferenda ao Demônio
2.2 86 Assista AgoraAté a metade é interessante. Depois se torna uma bagunça narrativa carregada de clichês!
A Hora do Pesadelo 4: O Mestre dos Sonhos
3.1 336 Assista AgoraDos 4 primeiros é o mais visualmente interessante e o que tem os melhores efeitos especiais. No entanto, a direção é péssima, a edição é muito ruim e o roteiro é confuso e cansativo.
Os Fabelmans
4.0 388Eu tiraria uns 40 minutos fácil!
Ao Seu Lado
3.0 72 Assista AgoraImprudência é o nome deles. Da maneira que se pegavam tanto em locais públicos, fiquei até surpreso de eles não terem sido flagrados logo na primeira meia hora de filme. Mark estava com o namorado só para continuar morando no apartamento de luxo; Warren estava com o namorado por gratidão. Nada de bom poderia sair dali.
Babilônia
3.6 332 Assista AgoraFoi difícil chegar até o final. Filme longo, cansativo, ruidoso o tempo todo, com personagens gritando, gesticulando exageradamente, caricatos, irritantes, e que não despertam empatia nenhuma no espectador. A Margot Robbie é uma excelente atriz, mas aqui é renegada a uma caricatura grosseira, desagradável, incapaz de tomar uma decisão coerente na vida. Sem falar na escatologia completamente dispensável, que não é chocante, nem engraçada, apenas constrangedora e desnecessária. Tecnicamente é uma produção maravilhosa! Pena que o Chazelle não abriu mão da sua megalomania e desperdiçou uma ideia incrível!
Olhar Indiscreto
2.4 66Você percebe, pelas qualidades técnicas, que é uma produção cara. Mas, infelizmente, não fez jus ao orçamento. Logo no início, vemos a inspiração direta em Brian de Palma, mas depois, vão entrando tantas referências, que tornam a narrativa caótica (no mau sentido). A mão pesa em vários aspectos, tentando copiar os enlatados norte-americanos, mas sempre se utilizando dos pontos ruins.
Para quê Miranda fica narrando ao público fatos que estamos presenciando? Isso não acrescenta nada à narrativa.
Como uma empresa tão grande quanto a Prado não tem um profissional de TI? Precisava mesmo contratar uma estranha para acessar sua rede?
Toda cena de sexo tem como trilha sonora uma música genérica muito alta, transformando a cena num videoclipe de mau gosto, segundo os ensinamentos da franquia “365 Dias”. Falando nisso, o som direto é péssimo, tanto que precisei assistir com legenda, para entender os diálogos, que por sinal, são bem sofríveis, quase infantis.
Os personagens fazem sexo com todo mundo o tempo todo, e sem se preocuparem com prevenção, já que, todas as personagens que aparecem grávidas na história têm dúvidas de quem é o pai.
Aqueles painéis que os policiais montam com fotos e dados só existem no cinema norte-americano, isso não existe no Brasil, principalmente, porque uma mesma equipe de policiais civis pode trabalhar em vários casos ao mesmo tempo. E quem faz a investigação são os policiais detetives, não o delegado.
Os personagens são todos sacanas, você não consegue ter empatia por nenhum deles.
As pessoas simplesmente caem, batem com a cabeça e morrem instantaneamente. O tempo inteiro.
A irmã de Miranda fez plástica? Porque, por maior que seja o tempo em que estiveram distantes, como a Miranda jamais desconfiou da Cléo? E a voz, e os trejeitos, e a intimidade que elas partilharam quando crianças?
Todo mundo na trama possui uma arma, mesmo não sendo CAC ou profissional da área de segurança (vide Heitor).
Nem mesmo Tãnia Alves se salva; ela, que é uma excelente atriz, aqui interpreta um papel extremamente caricato, quase uma vilã de animação da Disney.
Quem a Viu Morrer?
3.4 16Eu adoro giallo e até tentei curtir esse, mas tem tanta ponta solta que não me empolgou.