Arrisco a dizer que é um dos filmes mais bonitos que já vi. Eu não conhecia Sayat Nova, então ter dado uma pesquisadinha contribuiu pra que eu aproveitasse melhor a experiência do filme. Tem sido bom adentrar no mundo do "não dito", da ausência do racionalismo extremo e de roteiros lógicos e encadeados. Tem sido libertador, na verdade. Por fim, queria dizer que fiquei encantada com a Sofika Chiaureli. Que olhar mais intenso, lindo, triste... eu fiquei absorvida por ela. Com certeza vou querer ver esse filme de novo.
A falsa liberdade que nossa geração tem e prega de poder ter e alcançar tudo marca a Julie. É um mar de escolhas e possibilidades e isso acaba recaindo na "essência que precede a existência". Sinto que a protagonista não sabe quem é. Está descobrindo ainda e tudo bem!!! Se descobrir envolve tentar uma direção, ver que não era bem isso que era desejado ou então simplesmente mudar de ideia. As coisas mudam o tempo todo, é até inocência achar que as coisas devem durar pra sempre. As pessoas erram, pois faz parte da aprendizagem da vida. A questão do pai ausente também é algo que influencia esse desejo de sempre estar buscando uma pessoa pra relacionar, pra validar o que ela estava sentindo. Enfim, vejo muita gente trazendo a tona essa questão de responsabilidade afetiva como tom de eu não sou autorizado a mudar de ideia para não magoar quem eu amo. As coisas não são assim, ninguém é tão preto no branco e nem bom o tempo todo. As pessoas mudam e a tentativa de fingir que isso não aconteceu não dura para nenhuma das partes e traz sofrimento para ambos. E às vezes, justamente pelo medo de machucar o outro, a pessoa tenta ao máximo se convencer de que aquilo não ta acontecendo ou então não é tão grave assim. No final das contas é uma grande busca de se conhecer sem tentar machucar as pessoas nesse processo. No mais, eu senti que faltou uma coesão por trás, em mtos momentos senti q era uma junção de mts coisas legais (cena congelada, a narradora narrando a história ao mesmo tempo, referências bem bait pra nossa geração) mas meio q ?? sei la, senti q faltou uma coesão, mas talvez fosse a intenção. De toda forma, faltou isso pro meu gosto.
ps: essa questão do bait chegou a me irritar um pouco; senti que o filme tava quase implorando pra eu me identificar com algumas questões kkkk relaxa aí irmão. Acho que isso, inclusive, chegou a me impedir um pouco de criar empatia pelos personagens. Não sofri com eles n.
achei fraco, esperava bem mais. A personagem principal parece uma adolescente rebelde com zero inteligência emocional para lidar com sentimentos. Não é desmerecer o processo de luto e perdas, mas sair descontando isso indiscriminadamente nas pessoas é meio... infantil mesmo. Parece que o filme ta o tempo todo me falando como eu tenho que me sentir: sinta tristeza agora, sinta compaixão agora. Outra coisa: o filme não é sobre solidão dos tempos modernos, é sobre como ela o tempo todo ficou se isolando por incapacidade/dificuldade de lidar com os próprios sentimentos.
mano, que filme maravilhoso. Achei que ia ser um filme mais cultzinho, sem tanta história, mais focado na fotografia do que contar algo. eu estava muito errada. é basicamente um recorte da vida... e que recorte. queria ressaltar aqui a delicadeza das cenas misturadas com uma brutalidade, uma espécie de caos controlado. as cenas silenciosas apresentam ao mesmo tempo um barulho ao fundo que não passa. as personagens estão passando por conflitos internos e ao redor o mundo continua no seu furor indissipável. a cena da cleo no cinema esperando o fermin voltar e a cena mais final que as crianças estão tristes ao saber que os pais se separaram mostram ao redor como tudo é barulhento e truculento. o universo ao redor não perdoa. eu senti uma solidão tão grande nas personagens, tão real. foi interessante perceber como patroa e empregada estavam na mesma situação de abandono e como elas passaram por isso meio sozinhas e depois mais unidas (afinal, na dor todos sofrem igual). a cena da cleo ganhando o bebê é de partir o coração. obs: eu adorei o fato deles não traduzirem os diálogos em inglês, senti uma irreverência nisso. foi como se o inglês fosse uma língua não tão conhecida e importante assim, como quase sempre ocorrem com línguas não tão valorizadas. que mix de emoçoooes. esse filme me fez lembrar porque drama é meu gênero favorito.
ao meu ver o roteiro simples é um ponto forte e fraco do filme forte porque ele não viaja muito nas ideias, fica mais clara qual a ideia do filme. fraco porque durante o filme eu ficava me indagando sobre questões meio idiotas até 1. de onde veio aquela água sem explicação nenhuma? poxa, o cara conseguiu criar um aparelho auricular pra filha mas n conseguiu prever algum acidente daquele nível acontecendo? 2. como assim a menina não percebeu que o aparelho dela afastava a criatura? ela já tinha vivido situações parecidas duas vezes, estava óbvio demais. 3. o pai realmente precisava ter morrido? ficou parecendo que mataram ele pra validar o amor q ele sentia pela filha. sério, tinham outros caminhos para se seguir nesse aspecto. 4. (li isso em algum comentário e achei muito pertinente) pq raios a criança que foi morta no começo estava em último numa fila indiana num mundo pós apocalíptico? minha mãe não me deixava andar sem ser de mão dada com ela na rua quando kid e olha q nem tinha nada de apocalíptico.
não achei os personagens bem desenvolvidos. a mãe foi a que me fez sentir maior agonia e compaixão com os perrengues que ela tava enfrentando.
eu nunca assistiria esse filme se não fosse toda a comparação existente entre ele e birdbox, já que não é um tipo de filme q eu procuro tanto pra ver, no caso, suspense. o ponto principal de comparação desses dois filmes gira em torno de que cada um bloqueia um sentido e como isso dificulta tudo, ainda mais num mundo daqueles. os dois filmes têm falhas, porém eu acho meio furada comparar tanto. um tem um roteiro mais longo, com mais margem de interpretação que o próprio filme dá. já o outro tem um roteiro mais enxuto, vai mais direto ao ponto. e aí tentar colocar os dois num pé de comparação pra ver qual o melhor faz ignorar justamente essa diferença estrutural q existe.
em muitos momentos fiquei agoniada, então acho que o filme de certa forma cumpre seu papel. achei na média, nada espetacular, porém valeu assistir.
por algum motivo eu senti que a personagem da sofi poderia ter sido um pouquinho mais desenvolvida, ainda mais com toda carga emocional e sensível que ela aparentava. Não sei, talvez a história do casal poderia ter sido um pouquinho mais esmiuçada. Tirando isso, o desenvolvimento final é legal, ainda mais se deixar o ceticismo de lado um pouco haha
No final do filme eu só conseguia pensar ''não pode ser''. É um filme tão escrachado e irônico, mas ao mesmo tempo com pinceladas de fofura que acabaram me contaminando e eu fiquei tipo??? Acho que a intenção do filme era romantizar essa relação abusiva sim e, por conseguinte, causar repulsa. Ou seja, acho que a intenção não era fazer a gente acreditar que ''nossa, que lindo romance'' e sim causar incomodo, levando em consideração que foi algo extremamente abusivo. Por isso eu achei interessante, Almodovar não tentou esconder nem maquiar, ele jogou na cara, fez o que não era pra ser feito.
É um filme bem parado e que quase me fez querer desistir em alguns momentos, mas que dá pra tirar algumas ideias interessantes: - essa busca por acreditar em algum ideal (aí surge Ginger defendendo uma causa mais ampla, que era o fim da guerra fria e a Rosa mais conectada ao aspecto de ''achar o amor verdadeiro''?, já que ela acreditava que sua participação ou não de protestos não faria diferença). - o fato de retratar como as pessoas lidavam de forma diferente com uma destruição quase que iminente. - o fato de Ginger meio que ''misturar'' os seus problemas pessoais com a guerra. ''A guerra ao meu ver é só uma metáfora para as nossas próprias guerras. É a nossa tensão diária de querer não deixar a bomba explodir e ferir todos ao nosso redor e acabar com a nossa própria vida.'' (Ana Terra). Enfim, eu não me conectei muito com o filme em algumas partes, todavia apresenta uma fotografia muuuito boa e ainda apresenta reflexões interessantes.
"Idiota é quem faz idiotice." "A vida é como uma caixa de bombons, você nunca sabe o que vai encontrar..." "Não sei se cada um tem um destino ou se só flutuamos sem rumo, como numa brisa...mas acho que talvez sejam ambas as coisas. Talvez as duas coisas aconteçam ao mesmo tempo."
''Forrest, apesar de "meio lento", fez parte de todos os fatos importantes da história americana dos anos 50 até até os 80. Até mesmo no caso do presidente Nixon, que foi quem o recomendou a ficar no Hotel Watergate. As poucas coisas que ele não viveu, foram vividas pela mulher por quem é apaixonado desde sempre, Jenny (Robin Wright). Talvez por querer ser tratado como todo o resto, ele trata a todos como devem ser tratados. Sua mãe entende esse desejo dele, assim como Jenny. E no decorrer do filme, Tenente Dan também entende. Quem dera todos entendessem.''
Fiquei meio entediada num pedaço do filme, mas depois me prendeu, principalmente pela delicadeza e pelos detalhes. Bom filme.
''“O Profissional” nos toma pelas mãos em uma trama peculiar e clinicamente bem construída, que inconscientemente no leva a ansiar pelo inalcançável, vindo de lugares que, no mundo real, todos nos repudiaríamos. O clássico nos lembra que sempre e sempre há delicadeza em superfícies tão ásperas.
And stop saying "ok" all the time. Ok? - Ok - Good''
O filme trata de temas delicados como esse possível romance entre os protagonistas, uma criança lidando com armas e também de um assassino que aparentemente não é tão frio assim e possui certa moral. Sem contar que no final eu tava torcendo pra um assassino profissional se safar e tudo dar certo ahaha... Enfim, me convenceu. Tratou de assuntos pesados de uma forma consideravelmente delicada. Gostei da fotografia, das atuações... é um bom filme.
A história, no geral, é boa. O que estragou um pouco, na minha opinião, foi a falta de conexão entre algumas cenas, as cenas forçadas de ação e o romance no final (?). Porém, o filme aborda assuntos interessantes, como o uso de uma arma biológica para dar um golpe de estado, a reflexão sobre o valor dos símbolos e como estes dependem das pessoas para continuarem existindo e também a crítica ao totalitarismo conservador vigente no filme. Achei o personagem ''V'' um poquinho forçado com todas aquelas frases de impacto, todavia gostei da comparação entre ele e o Guy Fawkes do começo do filme, que tentou matar o rei jaime I e destruir o parlamento (hehehe, pelo menos dessa vez deu certo) na conspiração da pólvora.
Close Up
4.3 117só conseguia pensar na teoria do reconhecimento do Axel Honneth e em metalinguagem
absolute cinema
A Cor da Romã
4.1 133Arrisco a dizer que é um dos filmes mais bonitos que já vi. Eu não conhecia Sayat Nova, então ter dado uma pesquisadinha contribuiu pra que eu aproveitasse melhor a experiência do filme. Tem sido bom adentrar no mundo do "não dito", da ausência do racionalismo extremo e de roteiros lógicos e encadeados. Tem sido libertador, na verdade. Por fim, queria dizer que fiquei encantada com a Sofika Chiaureli. Que olhar mais intenso, lindo, triste... eu fiquei absorvida por ela. Com certeza vou querer ver esse filme de novo.
Os Incompreendidos
4.4 645o ratão malou na trilha sonora desse aqui
Arábia
4.2 167 Assista Agoratava achando fraquinho até a hora que o maninho lançou o homem na estrada no violão; da água pro vinho.
A Pior Pessoa do Mundo
4.0 601 Assista AgoraA falsa liberdade que nossa geração tem e prega de poder ter e alcançar tudo marca a Julie. É um mar de escolhas e possibilidades e isso acaba recaindo na "essência que precede a existência". Sinto que a protagonista não sabe quem é. Está descobrindo ainda e tudo bem!!! Se descobrir envolve tentar uma direção, ver que não era bem isso que era desejado ou então simplesmente mudar de ideia. As coisas mudam o tempo todo, é até inocência achar que as coisas devem durar pra sempre. As pessoas erram, pois faz parte da aprendizagem da vida.
A questão do pai ausente também é algo que influencia esse desejo de sempre estar buscando uma pessoa pra relacionar, pra validar o que ela estava sentindo.
Enfim, vejo muita gente trazendo a tona essa questão de responsabilidade afetiva como tom de eu não sou autorizado a mudar de ideia para não magoar quem eu amo. As coisas não são assim, ninguém é tão preto no branco e nem bom o tempo todo. As pessoas mudam e a tentativa de fingir que isso não aconteceu não dura para nenhuma das partes e traz sofrimento para ambos. E às vezes, justamente pelo medo de machucar o outro, a pessoa tenta ao máximo se convencer de que aquilo não ta acontecendo ou então não é tão grave assim. No final das contas é uma grande busca de se conhecer sem tentar machucar as pessoas nesse processo.
No mais, eu senti que faltou uma coesão por trás, em mtos momentos senti q era uma junção de mts coisas legais (cena congelada, a narradora narrando a história ao mesmo tempo, referências bem bait pra nossa geração) mas meio q ?? sei la, senti q faltou uma coesão, mas talvez fosse a intenção. De toda forma, faltou isso pro meu gosto.
ps: essa questão do bait chegou a me irritar um pouco; senti que o filme tava quase implorando pra eu me identificar com algumas questões kkkk relaxa aí irmão. Acho que isso, inclusive, chegou a me impedir um pouco de criar empatia pelos personagens. Não sofri com eles n.
Namorados para Sempre
3.6 2,5K Assista Agora"How do you trust your feelings when they can just disappear like that? "
Você Não Estava Aqui
4.1 242 Assista Agoraque filme triste. A busca incessante do culpado pelos personagens é triste demais :/
Solitários
3.9 32 Assista Agoraachei fraco, esperava bem mais. A personagem principal parece uma adolescente rebelde com zero inteligência emocional para lidar com sentimentos. Não é desmerecer o processo de luto e perdas, mas sair descontando isso indiscriminadamente nas pessoas é meio... infantil mesmo. Parece que o filme ta o tempo todo me falando como eu tenho que me sentir: sinta tristeza agora, sinta compaixão agora. Outra coisa: o filme não é sobre solidão dos tempos modernos, é sobre como ela o tempo todo ficou se isolando por incapacidade/dificuldade de lidar com os próprios sentimentos.
Um Lugar ao Sol
3.9 168 Assista Agoraos cara mancham o próprio filme por si só. Impressionante
Roma
4.1 1,4K Assista Agoramano, que filme maravilhoso. Achei que ia ser um filme mais cultzinho, sem tanta história, mais focado na fotografia do que contar algo. eu estava muito errada. é basicamente um recorte da vida... e que recorte. queria ressaltar aqui a delicadeza das cenas misturadas com uma brutalidade, uma espécie de caos controlado. as cenas silenciosas apresentam ao mesmo tempo um barulho ao fundo que não passa. as personagens estão passando por conflitos internos e ao redor o mundo continua no seu furor indissipável. a cena da cleo no cinema esperando o fermin voltar e a cena mais final que as crianças estão tristes ao saber que os pais se separaram mostram ao redor como tudo é barulhento e truculento. o universo ao redor não perdoa. eu senti uma solidão tão grande nas personagens, tão real.
foi interessante perceber como patroa e empregada estavam na mesma situação de abandono e como elas passaram por isso meio sozinhas e depois mais unidas (afinal, na dor todos sofrem igual). a cena da cleo ganhando o bebê é de partir o coração.
obs: eu adorei o fato deles não traduzirem os diálogos em inglês, senti uma irreverência nisso. foi como se o inglês fosse uma língua não tão conhecida e importante assim, como quase sempre ocorrem com línguas não tão valorizadas.
que mix de emoçoooes. esse filme me fez lembrar porque drama é meu gênero favorito.
Um Lugar Silencioso
4.0 3,0K Assista Agoraao meu ver o roteiro simples é um ponto forte e fraco do filme
forte porque ele não viaja muito nas ideias, fica mais clara qual a ideia do filme.
fraco porque durante o filme eu ficava me indagando sobre questões meio idiotas até
1. de onde veio aquela água sem explicação nenhuma? poxa, o cara conseguiu criar um aparelho auricular pra filha mas n conseguiu prever algum acidente daquele nível acontecendo?
2. como assim a menina não percebeu que o aparelho dela afastava a criatura? ela já tinha vivido situações parecidas duas vezes, estava óbvio demais.
3. o pai realmente precisava ter morrido? ficou parecendo que mataram ele pra validar o amor q ele sentia pela filha. sério, tinham outros caminhos para se seguir nesse aspecto.
4. (li isso em algum comentário e achei muito pertinente) pq raios a criança que foi morta no começo estava em último numa fila indiana num mundo pós apocalíptico? minha mãe não me deixava andar sem ser de mão dada com ela na rua quando kid e olha q nem tinha nada de apocalíptico.
não achei os personagens bem desenvolvidos. a mãe foi a que me fez sentir maior agonia e compaixão com os perrengues que ela tava enfrentando.
eu nunca assistiria esse filme se não fosse toda a comparação existente entre ele e birdbox, já que não é um tipo de filme q eu procuro tanto pra ver, no caso, suspense. o ponto principal de comparação desses dois filmes gira em torno de que cada um bloqueia um sentido e como isso dificulta tudo, ainda mais num mundo daqueles. os dois filmes têm falhas, porém eu acho meio furada comparar tanto. um tem um roteiro mais longo, com mais margem de interpretação que o próprio filme dá. já o outro tem um roteiro mais enxuto, vai mais direto ao ponto. e aí tentar colocar os dois num pé de comparação pra ver qual o melhor faz ignorar justamente essa diferença estrutural q existe.
em muitos momentos fiquei agoniada, então acho que o filme de certa forma cumpre seu papel. achei na média, nada espetacular, porém valeu assistir.
O Universo No Olhar
4.2 1,3Kpor algum motivo eu senti que a personagem da sofi poderia ter sido um pouquinho mais desenvolvida, ainda mais com toda carga emocional e sensível que ela aparentava. Não sei, talvez a história do casal poderia ter sido um pouquinho mais esmiuçada. Tirando isso, o desenvolvimento final é legal, ainda mais se deixar o ceticismo de lado um pouco haha
A Forma da Água
3.9 2,7Ke a musiquinha br no meio do filme? ahahah até fiquei em choque
Loucamente Apaixonados
3.5 1,2K Assista Agoravaleu pelo final, que chega a ser doído.
[spoiler][/spoiler]
Ata-me!
3.7 550No final do filme eu só conseguia pensar ''não pode ser''. É um filme tão escrachado e irônico, mas ao mesmo tempo com pinceladas de fofura que acabaram me contaminando e eu fiquei tipo??? Acho que a intenção do filme era romantizar essa relação abusiva sim e, por conseguinte, causar repulsa. Ou seja, acho que a intenção não era fazer a gente acreditar que ''nossa, que lindo romance'' e sim causar incomodo, levando em consideração que foi algo extremamente abusivo. Por isso eu achei interessante, Almodovar não tentou esconder nem maquiar, ele jogou na cara, fez o que não era pra ser feito.
Ginger & Rosa
3.4 430 Assista AgoraÉ um filme bem parado e que quase me fez querer desistir em alguns momentos, mas que dá pra tirar algumas ideias interessantes:
- essa busca por acreditar em algum ideal (aí surge Ginger defendendo uma causa mais ampla, que era o fim da guerra fria e a Rosa mais conectada ao aspecto de ''achar o amor verdadeiro''?, já que ela acreditava que sua participação ou não de protestos não faria diferença).
- o fato de retratar como as pessoas lidavam de forma diferente com uma destruição quase que iminente.
- o fato de Ginger meio que ''misturar'' os seus problemas pessoais com a guerra. ''A guerra ao meu ver é só uma metáfora para as nossas próprias guerras. É a nossa tensão diária de querer não deixar a bomba explodir e ferir todos ao nosso redor e acabar com a nossa própria vida.'' (Ana Terra).
Enfim, eu não me conectei muito com o filme em algumas partes, todavia apresenta uma fotografia muuuito boa e ainda apresenta reflexões interessantes.
Forrest Gump: O Contador de Histórias
4.5 3,8K Assista Agora"Idiota é quem faz idiotice."
"A vida é como uma caixa de bombons, você nunca sabe o que vai encontrar..."
"Não sei se cada um tem um destino ou se só flutuamos sem rumo, como numa brisa...mas acho que talvez sejam ambas as coisas. Talvez as duas coisas aconteçam ao mesmo tempo."
''Forrest, apesar de "meio lento", fez parte de todos os fatos importantes da história americana dos anos 50 até até os 80. Até mesmo no caso do presidente Nixon, que foi quem o recomendou a ficar no Hotel Watergate. As poucas coisas que ele não viveu, foram vividas pela mulher por quem é apaixonado desde sempre, Jenny (Robin Wright).
Talvez por querer ser tratado como todo o resto, ele trata a todos como devem ser tratados. Sua mãe entende esse desejo dele, assim como Jenny. E no decorrer do filme, Tenente Dan também entende. Quem dera todos entendessem.''
Fiquei meio entediada num pedaço do filme, mas depois me prendeu, principalmente pela delicadeza e pelos detalhes. Bom filme.
O Profissional
4.3 2,2K Assista Agora''“O Profissional” nos toma pelas mãos em uma trama peculiar e clinicamente bem construída, que inconscientemente no leva a ansiar pelo inalcançável, vindo de lugares que, no mundo real, todos nos repudiaríamos. O clássico nos lembra que sempre e sempre há delicadeza em superfícies tão ásperas.
And stop saying "ok" all the time. Ok?
- Ok
- Good''
O filme trata de temas delicados como esse possível romance entre os protagonistas, uma criança lidando com armas e também de um assassino que aparentemente não é tão frio assim e possui certa moral. Sem contar que no final eu tava torcendo pra um assassino profissional se safar e tudo dar certo ahaha... Enfim, me convenceu. Tratou de assuntos pesados de uma forma consideravelmente delicada. Gostei da fotografia, das atuações... é um bom filme.
V de Vingança
4.3 3,0K Assista AgoraA história, no geral, é boa. O que estragou um pouco, na minha opinião, foi a falta de conexão entre algumas cenas, as cenas forçadas de ação e o romance no final (?). Porém, o filme aborda assuntos interessantes, como o uso de uma arma biológica para dar um golpe de estado, a reflexão sobre o valor dos símbolos e como estes dependem das pessoas para continuarem existindo e também a crítica ao totalitarismo conservador vigente no filme. Achei o personagem ''V'' um poquinho forçado com todas aquelas frases de impacto, todavia gostei da comparação entre ele e o Guy Fawkes do começo do filme, que tentou matar o rei jaime I e destruir o parlamento (hehehe, pelo menos dessa vez deu certo) na conspiração da pólvora.
[/spoiler]
[spoiler]