Faz semanas que estou digerindo o que eu assisti nessa série.
Ao escrever este texto, aparentemente, parece que formulei alguns pensamentos. O primeiro deles é que é impossível qualquer pessoa assistir essa série e não se perguntar se realmente tudo é real? Como o ator/autor conseguiu vivenciar tudo isto e interpretar esse “papel”? Onde está Martha? Quem foi? Quem é? O que aconteceu com ela? Todas essas perguntas pairavam na minha cabeça a cada episódio e ao terminar a série, a primeira coisa que eu fiz foi pesquisar. Infelizmente, esse é um movimento natural que eu acredito maior parte do público fez. Embora o criador da série tenha pedido veementemente não ir atrás das pessoas reais. Desculpe, mas contar ESSA história e simplesmente não pensar, ao menos, onde estão essas pessoas é impossível.
Bebê Rena ainda vai reverberar muito na minha mente e acredito que no público de modo geral. Temos um caso bizarro que não trás respostas fáceis, interpretações coerentes. É um passeio pela mente de pessoas destroçadas emocionalmente e com suas psíquices frágeis. Existe sim um vilão e duas vítimas. Sejam da sociedade, do Estado e de predadores da indústria.
Quando eu achava que a série era sobre uma coisa, veio o episódio 4 e tirou tudo do lugar. A compreensão de muita coisa se estabeleceu e nada daquilo que eu julguei saber sobre as ações do “Bebê Rena” eu realmente sabia. Na realidade eu não sabia absolutamente nada até o episódio 4.
É uma série indigesta. Desconfortável. Uma denúncia. Crua e sem medo. Espero que os prêmios virem realidade, pois eles já estão logo na esquina.
Terminei de assistir com vontade de quebrar tudo. Bater em um homem, botar fogo em ônibus. SEI LÁ. Qualquer coisa que alivie a revolta que senti.
Meu Deus como os Estados Unidos podem ser celeiro de tanto maluco? Como a polícia pode ser tão inútil em todo lugar do mundo? Como as mulheres CONTINUAM sendo tidas como mentirosas, fantasiosas? Como ficaram de putaria comparando VIDA REAL com um filme?????
Ainda bem que o casal processou e ganhou dinheiro. Deveriam ter ganhado muito mais!!! Já pensou se aquela policial nunca tivesse ligado os casos?
Tão louco pensar que procuramos tanto séries boas no exterior, quando o Brasil está produzindo algo neste nível. Nós sobre nós.
Não existe mulher mais bucetuda e gostosa que Dinorah.
Não conhecia a atriz Alice Carvalho, mas ela entregou absolutamente tudo!! A série até pode tentar ser sobre Ubaldo, mas foi Dinorah do começo ao fim pra mim.
Incrível. Estou sem palavras. Me tremendo com esse último episódio. Desenvolvi três tipos de ansiedade diferente no último episódio. Tive que pausar pra pegar uma água (Sem brincadeira) Eu realmente não sei como as pessoas conseguem trabalhar com cozinha, tem que amar muito, muito mesmo, viu.
Surreal como eles conseguiram fazer uma temporada MELHOR que a primeira.
Cada personagem teve seu tempo de tela desenvolvido com maestria, com camadas, com nuances, com perfeição e erros na mesma medida. O episódio 6 é uma aula, o episódio 7 do Richie me fez querer abraçá-lo. O desenvolvimento ímpar de cada um, foi lindo de ver, foi sensível, tocante e feito com sabedoria.
É notório que cada um enfrenta seus piores medos, depressão, ansiedade, síndrome do impostor. Cada um dos inimigos invisíveis que ignoramos e nos engole dia a dia. Carmy afasta aqueles que ama, por medo de amar e ao mesmo por não se sentir digno. O medo de "recomeçar" aos 45 do Richie é real, plausível e o grito de falha constante o assola e isto é ser alguém humano hoje em dia. Somos pessoas reais e como envelhecemos sentimos o peso das nossas falhas do que poderia ter sido.
A "família" é problemática, por vezes, cínica, complicada, arrogante, errada e egocêntrica e em constante colapso feito carros atravessando a sala de estar em véspera de Natal.
É uma das melhores séries de drama da atualidade. Atuações dignas dos maiores prêmios, roteiro perfeito e espero ansiosa pela terceira temporada.
Os dois últimos episódios são uma obra prima sobre a tela. O final do sétimo episódio despertou três mil crises de ansiedade diferentes a cada minuto, tá maluco. Eu jamais serviria para trabalhar na cozinha, mas entendo perfeitamente o amor, obsessão e loucura que envolve as personagens.
Gosto do paralelo entre loucura e calmaria, agitação e conversa leve que se entrelaça os episódios. Temos personagens muito complexos e com muitas camadas, tentando passar pelo luto, pela sobrevivência e por manter e resgatar aquilo que foi perdido.
Não vejo todos os personagens com perfeição. Vejo como pessoas, reais demais, vivendo atribuladas como uma enorme e disfuncional família. Sem dúvida, uma das séries do ano de 2022.
Embora muitas pessoas ainda estejam achando a Ginny insuportável, eu achei ela bem mais coerente nessa temporada. Achei que foi uma temporada mais madura também. Trouxe temas mais sensíveis também, com mais profundidade, gosto do fato de estarem dando tempo de tela e narrativas a cada personagem secundário, aos adolescentes. Isso é algo bom.
Achei a peça de teatro que tem dentro da série excelente, mostrou a versatilidade das atrizes e o crescimento. Nesta temporada houve uma cena específica (acho que todo mundo que viu sabe qual) que foi impossível não se emocionar. A carga emocional foi pesadíssima e forte. Há profundidade e eu gostei.
No mais, Ginny e Georgia tem a cara do tipo de série que a Netflix ama cancelar e eu odeio isso. Já estou preparando minha revolta. Não acho a série excelente, mas prende atenção e tem bons atores, história e etc. Acho que erraram feio sobre uma certa coisa que fizeram a Geórgia fazer bem lá no final da temporada, não fez sentido nenhum pra mim e isso me deixou irritada, mas passei a ter alguma espécie de sensibilidade por Ginny e não acho ela mais insuportável como na primeira temporada, por isso, eu tentei perdoar esse vacilo dos roteristas em querer meter um bagulho nada vê na história da Geórgia.
Enfim, acho que Austin vai precisar de terapia, acho que Geórgia precisa muito de terapia e acho que metade dos adolescentes dessa série. O Marcus se tomasse um sol talvez ajudasse ou se praticasse um esporte sei lá.
Blue farm é tudo ne? Único comércio dessa cidade. Tem de tudo lá. O coitado do Joe não vejo nem ele fora ali praticamente.
Maratonei essa série em dois dias e tudo que eu consigo pensar desde então foi naquele final. Em tudo não explicado, em todos os segredos que precisam ser descobertos, nesse roteiro que é único, inovador e incrível.
Eu tenho certeza absoluta que essa vai ser a melhor série desse ano. Não tem a menor condição de dar menos que cinco estrelas. Nunca antes vi algo tão bom, um roteiro que não parece nada que eu vi antes, pode até lembrar black mirror, mas não chega nem perto e isso não é uma crítica. Pelo contrário é um elogio, porque tudo que vi próximo ao tema foi quase uma cópia.
Aqui temos uma ideia única, um elenco incrível e um roteiro muito bem amarrado.
Já vi diversas vezes o discurso que precisamos separar o trabalho da vida pessoal, mas nunca dessa forma literal, rsrs. Poderia resultar em algo bom? Ao primeiro momento não parece errado, mas ao longo da série vamos compreendendo que não. É totalmente errado. Aos 20 anos eu literalmente tive um burnout e tive que aprender na marra a difícil tarefa de ter minha vida pessoal e trabalho separados. Com ajuda de psicólogo e medicação tive aprender literalmente um exercício para minha mente de como realizar essa separação, é por isso que senti tanto impacto ao assistir essa série.
O mundo corporativo é esmagador, massacrante. Lidamos literalmente com todo tipo de pessoa e ter essa série que trás dessa forma tão perspicaz esse assunto é um presente.
Essa série me surpreendeu positivamente. Descobri somente hoje que é remake, mas agora já não quero ver o original, essa é muito boa. Amo produções em espanhol.
O que posso começar dizendo é que o roteiro é muito bom, a montagem das cenas e como o telespectador é levado a acreditar em uma coisa foi extremamente inteligente. Um dos artifícios geniais utilizados, senti raiva de mim mesma quando tive a grande revelação.
Enfim, recomendo demais. Finalmente uma série boa na Netflix.
Minha surpresa foi descobrir que essa série não é baseada em algum livro do Harlan Coben.
É uma série boa, mas em cinco episódios contava a história melhor do que os 8 que fizeram. Muita enrolação deixou enfadonho. O primeiro é muito bom, poderia ter continuado naquele nível.
Algumas coisas pra mim ainda parecem meio soltas ou mal explicadas. Queria mais detalhes.
Euphoria é tudo, menos uma série para adolescentes. É sobre a adolescência, mas sinceramente não recomendaria para adolescentes assistirem kkkk traumático alguns pontos.
Essa temporada teve muitas cenas boas e encaixe de trilha sonora e carga dramática perfeita. A atuação da Zendaya, o que falar? Só sentir.
Porém, como disseram abaixo o roteiro se perdeu muito. Esquecido no churrasco: Kat, a traficante de fala mansa, o aborto de Cassie, o ex da Cassie. Enfim, várias pontas soltas.
Eu me lembro quando comecei a assistir Dexter em 2006 em um pc desktop na sala de casa e uma cadeira nada confortável. Eu literalmente maratonava temporadas sentada desajeitadamente na sala de casa. Era incrível a ansiedade que essa série me despertava e fiz isso inúmeras vezes.
Guardo na memória esse período da minha vida com carinho, como o inicio do meu vicio em série, era eletrizante torcer para um serial killer. E é um isso que Dexter é. Um anti-herói que torcemos loucamente e desejamos que ele escape sempre. Escape de um jeito triunfal e nos faça rir de nervoso. Como era bom essa sensação lá no comecinho.
Mas Dexter se tornou desleixado, preguiçoso e muitas vezes senti que o telespectador era uma brincadeira para os roteiristas e senti raiva. Muita raiva de ser colocada como otária com escapes ridículos. Eu quero algo inteligente. Nós queremos algo inteligente. Queremos ficar de boca aberta e pensar "e num é que o filho da puta conseguiu de novo?" , MAS queremos isso de maneira inteligente e foi aí que Dexter se perdeu.
Até a morte de Rita classifico Dexter como uma obra-prima. Uma das melhores séries já feitas, depois da Rita só passei raiva. Raiva e frustação com aquele final horrível lá de 2013 quando eu vi uma das minhas séries favoritas indo pro ralo com um fiasco em formato de final.
E então, agora, tivemos esse novo final.
Confesso que não me senti conectada mais com o personagem nos primeiros episódios como era antes, mas essa sensação logo passou, pois Michael C. Hall vive Dexter com suas sobrancelhas arqueadas e seu sarcasmo como ninguém. E lá está ele. O Dexter. O serial Killer que aprendemos amar e torcer muito. Seu filho adolescente não é como ele ou sente raiva como ele e sim POR CAUSA dele e isto é um importante ponto. A causa e o efeito. As consequências.
E então temos o novo final e minha percepção é que as criticas a esse final não são coerentes ao meu ver. Dexter teve exatamente o final que eu desejei. Existiu um final. Coerente pra caralho com a jornada dele. Um serial Killer. Um assassino. Temos o Dexter que confessa nunca ter amado. Temos um psicopata com ego inflado que faz absolutamente tudo para "não ser pego". Custe quem custa, sem se importar como danificou a vida de seu próprio filho, pois para ele, Dexter, o filho é importante, mas existiu amor? É isso que descobrimos nesse final.
Queremos loucamente que Dexter escape triunfalmente sempre e mostre ao telespectador como ele é sabichão e engana todos. Mas engana mesmo? Todos? Aparentemente a policial Bishop não como ele sonha. Manipulá-la nunca foi fácil. Temos que ter em mente que este é o final adequado, coerente a um serial killer e melhorar ainda, da maneira apropriada, pela pessoa certa.
Para mim o final fez total sentido e não existiu fã service.
Sou capaz de conversar horas sobre essa série. São tantas nuances que fica difícil colocar em palavras. Eu terminei faz dois dias e ainda estou absorvendo tudo que eu vi.
O terror tem se mostrado nos últimos anos um gênero múltiplo que não serve somente para dar sustinho e trazer demônios horrendos para a tela. Quem ainda busca somente isso no terror está equivocado. Existe terror maior que alienação religiosa?
Confesso que nos primeiros episódios pensei em desistir. Os diálogos são muitos longos e muito tempo por episódio, porém que bom que eu estava errada. Um dos diálogos sobre a morte faz todo sentido ao final. É algo lindo, forte, bonito, poderoso e me fez chorar quando finalmente entendi.
Absolutamente nada me preparou para ver uma serie de vampiros. Sim, eles têm ali um vampiro mais clássico do gênero e absolutamente ninguém da serie diz em palavras. Isso foi o mais curioso e ao mesmo tempo intrigante.
É quase como se tivéssemos a clara mensagem: nem sempre vendo o mal em sua frente vão enxergar. Estão com venda nos olhos. Acreditam no que querem. Acreditam somente que seja algo divino pelos benefícios: juventude, vida eterna, cura de doenças, mas a que custo? Os crentes estão dispostos a negarem ao sol somente pelos benefícios? Sim, aparentemente sim.
Assisti um vídeo que diz que Riley representa Jesus que se sacrifica para mostrar à amada e tentar salvar seus pais que o que está acontecendo ali é desesperador. É quase como São Tomé. É necessário ver para crer. E absolutamente ninguém ali iria contra a igreja sem ver.
É curioso notar como ninguém fala a palavra “vampiro” nem mesmo a doutora. Parece impossível. E naquele universo parece não existir.
Algo que percebi: a potência da igreja nesse lugar é tão forte que a Bev simplesmente se sente tão segura de si que fala bem despreocupada com o policial que sim provavelmente ela tenha matado o cachorro e nada vai acontecer à ela. A igreja ali é a autoridade. Não a polícia muçulmana. O evento da semana é a missa. É a comunhão. São os milagres.
Uma entrevista do diretor diz que o “anjo” que voa pra longe mesmo com as asas rasgadas e não sabemos se ele sobreviveu representa a loucura religiosa que nunca saberemos quando e se foi aniquilada. Provavelmente não. Provavelmente nunca.
No mais, favoritei. Os dois últimos episódios são obra prima.
Por exemplo: tem uma cena que a Carmel diz o marido dela largou dela depois de conhecer a tranquilum e passar um período lá se descobrindo, então por que ela tentou matar a Marsha antes dela criar a tranquilium? O caso foi antes então? A linha do tempo não ficou claro. Outra dúvida: por que e como criar aquele surto de alucinógenos em coletivo faria ela ver a filha dela? Por que aquela menina precisou guiar ela, para ver a filha? Não fez sentido.
Bebê Rena
4.1 358 Assista AgoraFaz semanas que estou digerindo o que eu assisti nessa série.
Ao escrever este texto, aparentemente, parece que formulei alguns pensamentos. O primeiro deles é que é impossível qualquer pessoa assistir essa série e não se perguntar se realmente tudo é real? Como o ator/autor conseguiu vivenciar tudo isto e interpretar esse “papel”? Onde está Martha? Quem foi? Quem é? O que aconteceu com ela? Todas essas perguntas pairavam na minha cabeça a cada episódio e ao terminar a série, a primeira coisa que eu fiz foi pesquisar. Infelizmente, esse é um movimento natural que eu acredito maior parte do público fez. Embora o criador da série tenha pedido veementemente não ir atrás das pessoas reais. Desculpe, mas contar ESSA história e simplesmente não pensar, ao menos, onde estão essas pessoas é impossível.
Bebê Rena ainda vai reverberar muito na minha mente e acredito que no público de modo geral. Temos um caso bizarro que não trás respostas fáceis, interpretações coerentes. É um passeio pela mente de pessoas destroçadas emocionalmente e com suas psíquices frágeis. Existe sim um vilão e duas vítimas. Sejam da sociedade, do Estado e de predadores da indústria.
Quando eu achava que a série era sobre uma coisa, veio o episódio 4 e tirou tudo do lugar. A compreensão de muita coisa se estabeleceu e nada daquilo que eu julguei saber sobre as ações do “Bebê Rena” eu realmente sabia. Na realidade eu não sabia absolutamente nada até o episódio 4.
É uma série indigesta. Desconfortável. Uma denúncia. Crua e sem medo. Espero que os prêmios virem realidade, pois eles já estão logo na esquina.
Um Pesadelo Americano
3.7 68 Assista AgoraTerminei de assistir com vontade de quebrar tudo. Bater em um homem, botar fogo em ônibus. SEI LÁ. Qualquer coisa que alivie a revolta que senti.
Meu Deus como os Estados Unidos podem ser celeiro de tanto maluco? Como a polícia pode ser tão inútil em todo lugar do mundo? Como as mulheres CONTINUAM sendo tidas como mentirosas, fantasiosas?
Como ficaram de putaria comparando VIDA REAL com um filme?????
Ainda bem que o casal processou e ganhou dinheiro. Deveriam ter ganhado muito mais!!! Já pensou se aquela policial nunca tivesse ligado os casos?
Cangaço Novo (1ª Temporada)
4.4 207 Assista AgoraObra prima brasileira!
Tão louco pensar que procuramos tanto séries boas no exterior, quando o Brasil está produzindo algo neste nível. Nós sobre nós.
Não existe mulher mais bucetuda e gostosa que Dinorah.
Não conhecia a atriz Alice Carvalho, mas ela entregou absolutamente tudo!! A série até pode tentar ser sobre Ubaldo, mas foi Dinorah do começo ao fim pra mim.
Cruel Summer (2ª Temporada)
3.1 36 Assista AgoraFinal ruim 🥱
Cruel Summer (2ª Temporada)
3.1 36 Assista AgoraSó tem eu vendo essa série?
Ruptura (2ª Temporada)
3Ansiosah
O Urso (2ª Temporada)
4.5 234Incrível. Estou sem palavras. Me tremendo com esse último episódio. Desenvolvi três tipos de ansiedade diferente no último episódio. Tive que pausar pra pegar uma água (Sem brincadeira) Eu realmente não sei como as pessoas conseguem trabalhar com cozinha, tem que amar muito, muito mesmo, viu.
Surreal como eles conseguiram fazer uma temporada MELHOR que a primeira.
Cada personagem teve seu tempo de tela desenvolvido com maestria, com camadas, com nuances, com perfeição e erros na mesma medida. O episódio 6 é uma aula, o episódio 7 do Richie me fez querer abraçá-lo.
O desenvolvimento ímpar de cada um, foi lindo de ver, foi sensível, tocante e feito com sabedoria.
É notório que cada um enfrenta seus piores medos, depressão, ansiedade, síndrome do impostor. Cada um dos inimigos invisíveis que ignoramos e nos engole dia a dia. Carmy afasta aqueles que ama, por medo de amar e ao mesmo por não se sentir digno. O medo de "recomeçar" aos 45 do Richie é real, plausível e o grito de falha constante o assola e isto é ser alguém humano hoje em dia. Somos pessoas reais e como envelhecemos sentimos o peso das nossas falhas do que poderia ter sido.
A "família" é problemática, por vezes, cínica, complicada, arrogante, errada e egocêntrica e em constante colapso feito carros atravessando a sala de estar em véspera de Natal.
É uma das melhores séries de drama da atualidade. Atuações dignas dos maiores prêmios, roteiro perfeito e espero ansiosa pela terceira temporada.
Yes, Chef!
"Every second counts"
Black Mirror (6ª Temporada)
3.3 600A PIOR temporada. Meu Deus que decepção! O que foi o final daquele 4 episódio?
Bridgerton (1ª Temporada)
3.8 479 Assista AgoraResumo: a história de um gostoso que não queria gozar dentro.
Desejo Obsessivo
2.5 61 Assista AgoraHistória? Não há.
Só um louco inconsequente por uma bucetinha branka novinha como se tivesse 16 anos zzzzzz
O Urso (1ª Temporada)
4.3 410 Assista AgoraOs dois últimos episódios são uma obra prima sobre a tela. O final do sétimo episódio despertou três mil crises de ansiedade diferentes a cada minuto, tá maluco. Eu jamais serviria para trabalhar na cozinha, mas entendo perfeitamente o amor, obsessão e loucura que envolve as personagens.
Gosto do paralelo entre loucura e calmaria, agitação e conversa leve que se entrelaça os episódios. Temos personagens muito complexos e com muitas camadas, tentando passar pelo luto, pela sobrevivência e por manter e resgatar aquilo que foi perdido.
Não vejo todos os personagens com perfeição. Vejo como pessoas, reais demais, vivendo atribuladas como uma enorme e disfuncional família. Sem dúvida, uma das séries do ano de 2022.
The Dropout
4.0 57 Assista AgoraA loirinha deu um show né menines? Provou que não serve só pra comédia romântica e filmes clichês. A bichinha entregou absolutamente tudo.
Ginny e Georgia (2ª Temporada)
3.8 51 Assista AgoraEmbora muitas pessoas ainda estejam achando a Ginny insuportável, eu achei ela bem mais coerente nessa temporada. Achei que foi uma temporada mais madura também. Trouxe temas mais sensíveis também, com mais profundidade, gosto do fato de estarem dando tempo de tela e narrativas a cada personagem secundário, aos adolescentes. Isso é algo bom.
Achei a peça de teatro que tem dentro da série excelente, mostrou a versatilidade das atrizes e o crescimento. Nesta temporada houve uma cena específica (acho que todo mundo que viu sabe qual) que foi impossível não se emocionar. A carga emocional foi pesadíssima e forte. Há profundidade e eu gostei.
No mais, Ginny e Georgia tem a cara do tipo de série que a Netflix ama cancelar e eu odeio isso. Já estou preparando minha revolta. Não acho a série excelente, mas prende atenção e tem bons atores, história e etc.
Acho que erraram feio sobre uma certa coisa que fizeram a Geórgia fazer bem lá no final da temporada, não fez sentido nenhum pra mim e isso me deixou irritada, mas passei a ter alguma espécie de sensibilidade por Ginny e não acho ela mais insuportável como na primeira temporada, por isso, eu tentei perdoar esse vacilo dos roteristas em querer meter um bagulho nada vê na história da Geórgia.
Enfim, acho que Austin vai precisar de terapia, acho que Geórgia precisa muito de terapia e acho que metade dos adolescentes dessa série. O Marcus se tomasse um sol talvez ajudasse ou se praticasse um esporte sei lá.
Blue farm é tudo ne? Único comércio dessa cidade. Tem de tudo lá. O coitado do Joe não vejo nem ele fora ali praticamente.
Espero que tenha uma terceira e última temporada.
Paper Girls (1ª Temporada)
3.6 66O roteiro uma confusão. Os efeitos especiais de centavos.
Só a atuação das meninas salva.
Iluminadas (1ª Temporada)
4.0 128Tô indignada como o final é ruim. Cadeia pra quem fez o final. Já!
Ruptura (1ª Temporada)
4.5 745 Assista AgoraMaratonei essa série em dois dias e tudo que eu consigo pensar desde então foi naquele final. Em tudo não explicado, em todos os segredos que precisam ser descobertos, nesse roteiro que é único, inovador e incrível.
Eu tenho certeza absoluta que essa vai ser a melhor série desse ano. Não tem a menor condição de dar menos que cinco estrelas. Nunca antes vi algo tão bom, um roteiro que não parece nada que eu vi antes, pode até lembrar black mirror, mas não chega nem perto e isso não é uma crítica. Pelo contrário é um elogio, porque tudo que vi próximo ao tema foi quase uma cópia.
Aqui temos uma ideia única, um elenco incrível e um roteiro muito bem amarrado.
Já vi diversas vezes o discurso que precisamos separar o trabalho da vida pessoal, mas nunca dessa forma literal, rsrs. Poderia resultar em algo bom? Ao primeiro momento não parece errado, mas ao longo da série vamos compreendendo que não. É totalmente errado.
Aos 20 anos eu literalmente tive um burnout e tive que aprender na marra a difícil tarefa de ter minha vida pessoal e trabalho separados. Com ajuda de psicólogo e medicação tive aprender literalmente um exercício para minha mente de como realizar essa separação, é por isso que senti tanto impacto ao assistir essa série.
O mundo corporativo é esmagador, massacrante. Lidamos literalmente com todo tipo de pessoa e ter essa série que trás dessa forma tão perspicaz esse assunto é um presente.
Ansiosah demais pela próxima temporada!
Mentiras (1ª Temporada)
3.3 29Essa série me surpreendeu positivamente. Descobri somente hoje que é remake, mas agora já não quero ver o original, essa é muito boa. Amo produções em espanhol.
O que posso começar dizendo é que o roteiro é muito bom, a montagem das cenas e como o telespectador é levado a acreditar em uma coisa foi extremamente inteligente. Um dos artifícios geniais utilizados, senti raiva de mim mesma quando tive a grande revelação.
Enfim, recomendo demais. Finalmente uma série boa na Netflix.
Ninguém Pode Saber
3.0 100 Assista AgoraMinha surpresa foi descobrir que essa série não é baseada em algum livro do Harlan Coben.
É uma série boa, mas em cinco episódios contava a história melhor do que os 8 que fizeram. Muita enrolação deixou enfadonho. O primeiro é muito bom, poderia ter continuado naquele nível.
Algumas coisas pra mim ainda parecem meio soltas ou mal explicadas. Queria mais detalhes.
Euphoria (2ª Temporada)
4.0 540Euphoria é tudo, menos uma série para adolescentes. É sobre a adolescência, mas sinceramente não recomendaria para adolescentes assistirem kkkk traumático alguns pontos.
Essa temporada teve muitas cenas boas e encaixe de trilha sonora e carga dramática perfeita. A atuação da Zendaya, o que falar? Só sentir.
Porém, como disseram abaixo o roteiro se perdeu muito. Esquecido no churrasco: Kat, a traficante de fala mansa, o aborto de Cassie, o ex da Cassie. Enfim, várias pontas soltas.
Dexter: Sangue Novo
3.7 396Eu me lembro quando comecei a assistir Dexter em 2006 em um pc desktop na sala de casa e uma cadeira nada confortável. Eu literalmente maratonava temporadas sentada desajeitadamente na sala de casa. Era incrível a ansiedade que essa série me despertava e fiz isso inúmeras vezes.
Guardo na memória esse período da minha vida com carinho, como o inicio do meu vicio em série, era eletrizante torcer para um serial killer. E é um isso que Dexter é. Um anti-herói que torcemos loucamente e desejamos que ele escape sempre. Escape de um jeito triunfal e nos faça rir de nervoso. Como era bom essa sensação lá no comecinho.
Mas Dexter se tornou desleixado, preguiçoso e muitas vezes senti que o telespectador era uma brincadeira para os roteiristas e senti raiva. Muita raiva de ser colocada como otária com escapes ridículos. Eu quero algo inteligente. Nós queremos algo inteligente. Queremos ficar de boca aberta e pensar "e num é que o filho da puta conseguiu de novo?" , MAS queremos isso de maneira inteligente e foi aí que Dexter se perdeu.
Até a morte de Rita classifico Dexter como uma obra-prima. Uma das melhores séries já feitas, depois da Rita só passei raiva. Raiva e frustação com aquele final horrível lá de 2013 quando eu vi uma das minhas séries favoritas indo pro ralo com um fiasco em formato de final.
E então, agora, tivemos esse novo final.
Confesso que não me senti conectada mais com o personagem nos primeiros episódios como era antes, mas essa sensação logo passou, pois Michael C. Hall vive Dexter com suas sobrancelhas arqueadas e seu sarcasmo como ninguém. E lá está ele. O Dexter. O serial Killer que aprendemos amar e torcer muito. Seu filho adolescente não é como ele ou sente raiva como ele e sim POR CAUSA dele e isto é um importante ponto. A causa e o efeito. As consequências.
E então temos o novo final e minha percepção é que as criticas a esse final não são coerentes ao meu ver. Dexter teve exatamente o final que eu desejei. Existiu um final. Coerente pra caralho com a jornada dele. Um serial Killer. Um assassino. Temos o Dexter que confessa nunca ter amado. Temos um psicopata com ego inflado que faz absolutamente tudo para "não ser pego". Custe quem custa, sem se importar como danificou a vida de seu próprio filho, pois para ele, Dexter, o filho é importante, mas existiu amor? É isso que descobrimos nesse final.
Queremos loucamente que Dexter escape triunfalmente sempre e mostre ao telespectador como ele é sabichão e engana todos. Mas engana mesmo? Todos? Aparentemente a policial Bishop não como ele sonha. Manipulá-la nunca foi fácil. Temos que ter em mente que este é o final adequado, coerente a um serial killer e melhorar ainda, da maneira apropriada, pela pessoa certa.
Para mim o final fez total sentido e não existiu fã service.
Adeus Dexter Morgan.
Cenas de um Casamento
4.3 198 Assista AgoraAlguém sabe de que filme é citação final da Mira no último episódio?
Missa da Meia-Noite
3.9 730Sou capaz de conversar horas sobre essa série. São tantas nuances que fica difícil colocar em palavras. Eu terminei faz dois dias e ainda estou absorvendo tudo que eu vi.
O terror tem se mostrado nos últimos anos um gênero múltiplo que não serve somente para dar sustinho e trazer demônios horrendos para a tela. Quem ainda busca somente isso no terror está equivocado. Existe terror maior que alienação religiosa?
Confesso que nos primeiros episódios pensei em desistir. Os diálogos são muitos longos e muito tempo por episódio, porém que bom que eu estava errada. Um dos diálogos sobre a morte faz todo sentido ao final. É algo lindo, forte, bonito, poderoso e me fez chorar quando finalmente entendi.
Absolutamente nada me preparou para ver uma serie de vampiros. Sim, eles têm ali um vampiro mais clássico do gênero e absolutamente ninguém da serie diz em palavras. Isso foi o mais curioso e ao mesmo tempo intrigante.
É quase como se tivéssemos a clara mensagem: nem sempre vendo o mal em sua frente vão enxergar. Estão com venda nos olhos. Acreditam no que querem. Acreditam somente que seja algo divino pelos benefícios: juventude, vida eterna, cura de doenças, mas a que custo? Os crentes estão dispostos a negarem ao sol somente pelos benefícios? Sim, aparentemente sim.
Assisti um vídeo que diz que Riley representa Jesus que se sacrifica para mostrar à amada e tentar salvar seus pais que o que está acontecendo ali é desesperador. É quase como São Tomé. É necessário ver para crer. E absolutamente ninguém ali iria contra a igreja sem ver.
É curioso notar como ninguém fala a palavra “vampiro” nem mesmo a doutora. Parece impossível. E naquele universo parece não existir.
Algo que percebi: a potência da igreja nesse lugar é tão forte que a Bev simplesmente se sente tão segura de si que fala bem despreocupada com o policial que sim provavelmente ela tenha matado o cachorro e nada vai acontecer à ela. A igreja ali é a autoridade. Não a polícia muçulmana. O evento da semana é a missa. É a comunhão. São os milagres.
Uma entrevista do diretor diz que o “anjo” que voa pra longe mesmo com as asas rasgadas e não sabemos se ele sobreviveu representa a loucura religiosa que nunca saberemos quando e se foi aniquilada. Provavelmente não. Provavelmente nunca.
No mais, favoritei. Os dois últimos episódios são obra prima.
Missa da Meia-Noite
3.9 730A falta que faz um cinema nessa ilha e eles terem assistido
Crepusculo. Pelamor de Deus
Tem jeito de vampiro, queima no sol, bebe sangue, só da pra sair de noite, fica mais jovem.
É VAMPIRO.
Não. Eles vão lá e pensam: putz deve ser um anjo sim
👁👄👁
Nove Desconhecidos (1ª Temporada)
3.4 229 Assista AgoraEu odiei o primeiro episódio, adorei o desenrolar da série e me decepcionei com o final. Existem vários pontos que senti que ficaram soltos:
Por exemplo: tem uma cena que a Carmel diz o marido dela largou dela depois de conhecer a tranquilum e passar um período lá se descobrindo, então por que ela tentou matar a Marsha antes dela criar a tranquilium? O caso foi antes então? A linha do tempo não ficou claro. Outra dúvida: por que e como criar aquele surto de alucinógenos em coletivo faria ela ver a filha dela? Por que aquela menina precisou guiar ela, para ver a filha? Não fez sentido.
Decepção.
Esperava dedo no cu e gritaria. Faltou.