Simplesmente amo a genialidade do Sam Levinson e o absurdo domínio que ele tem da história que quer contar, em termos técnicos e narrativos. Apesar de o último EP ter ficado aquém do esperado em relação ao desenvolvimento da trama, as expectativas para a S03 continuam altas (espero que dêem o destaque que Jules merece). Merecia nota máxima só pelo casting. É difícil de acreditar que tenham conseguido escolher os atores perfeitos para cada um dos personagens, do mais relevante ao mais coadjuvante até à figuração, IMPECÁVEL. Se o EMMY esnobar a série nas categorias técnicas, Zendaya e Sidney Sweeney podem enterrar essa premiação.
Nossa, que triste constatar tão claramente a crueldade com que homens poderosos sabotavam a vida inteira de mulheres talentosas buscando independência através de seus trabalhos. Praticamente arruinaram a vida e a relação das duas atrizes em nome do lucro. Exploração e abuso. Triste, triste, triste! Minissérie excepcional. Direção de arte, figurinos, roteiro, fotografia, ATUAÇÕES! Tudo muito inspirado. O episódio do Oscar é uma obra-prima.
Anya Taylor-Joy já é um ícone da nossa geração. Perdidademente apaixonado pela atriz e modelo desde sua estreia, junto ao também estreante Robert Eggers, no genial ''A Bruxa''.
Essa série tem o roteiro mais ridículo que eu já vi em toda minha vida e me sinto profundamente constrangido por ter chegado até o final dessa segunda temporada que é uma obra-prima ao revés. Eu to muito chocado com o esforço empenhado para tecer uma narrativa com o máximo de superficialidade possível. É um insulto à inteligência até mesmo de um bebê. Comecei a ver depois de muito relutar, pq já imaginava que seria uma bomba, mas a quantidade de conteúdo softporn com vários gostosos se pegando divulgados nas redes acabou corrompendo meu ideal de razoabilidade e cá estive. Porém, para compensar a esdruxulice imensurável composta pelos escritores dessa bomba precisariam agregar muito mais cenas de bonitinhos seminus. Acho que já vi roteiros de filmes pornô mais criativos. Me contorcia de vergonha assistindo o desenvolvimento do plot. VERGONHA ALHEIA. ELITE É A PERFEITA DEFINIÇÃO DE CRINGE QUE OS GEN Z JAMAIS ASSUMIRÃO.
[/SPOILER]]]]]]]]
Quando a guria decidiu procurar a estátua no lago e encontrou antes da polícia, um trabalho de semanas para equipes de busca treinadas com equipamentos apropriados, mas a adolescente magricela foi lá e em meia hora encontrou a arma do crime, sério, não tem filme de comédia que tenha me feito rir tanto na vida. Enfim, fiquei traumatizado com esse roteiro e escrevo isso na esperança de superar. Será q se eu reclamar judicialmente a Netflix paga minha terapia? Creio que qualquer juiz me daria ganho de causa.
Série relevante. Eu não suportaria jamais me relacionar com alguém emocionalmente dependente. É uma postura que me incomoda profundamente. Tenho horror à carência (em demasia, porque em algum nível todos somos carentes). Mas o que a série fez foi justamente humanizar essa personalidade. Consegui compreender melhor esse tipo de pessoa, ter mais empatia. Porém, se não me identifiquei com a carência da Mae, os seus conflitos de gênero tocaram fundo. Entendo perfeitamente a perturbação que ela sente em relação aos papéis sociais de gênero. Roteiro muito alinhavado. Mistura drama, comédia, personagens verossímeis, episódios curtos, diálogos atravessados que instigam boas reflexões. Meu tipo de série. Saldo final positivo, pra mim. Vou começar a S02.
A Nasa PRECISA capturar a Kate Winslet, essa mulher é um alienígena!! Mais: Jean Smart, Julianne Nicholson, Evan Peter e todos os coadjuvantes??? Atores transbordando talento. Só tenho palmas para mais essa produção da HBO. Kate Winslet me escraviza por favor!!!!
Controvérsia define. Adoro a ousadia ao criticar o que está mais em voga no momento exato e de maneira bastante incisiva. Acho que pode prestar um ótimo serviço se for assistida por alguns gen z insuportáveis, quase religiosos com suas cartilhas. take it easy galerx.
Que imersão primorosa. Eu realmente tenho uma queda por obras que encenam a tragédia de se estar vivo. Um competente estudo das relações humanas diante das falhas daquilo que esperamos que nunca nos decepcione: a natureza. Como superar o que não pode ser explicado? Já que somos sob o constante signo da razão. O elenco acabou com meu fôlego. O grau de realismo do plano sequência inicial (de mais de 20 minutos) carrega uma potência perturbadora impressionante e o nível de dificuldade de execução (por parte da equipe) e de absorção (por parte do espectador) merece por si uma indicação a todos os prêmios. Mais a elegância e precisão dos movimentos de câmera alinhados com uma trilha sonora igualmente elegante e sutil criaram uma atmosfera muito tangível de dor e sofrimento. O filme é muito interessante, do tipo que não se esgota quando a reprodução termina. Sensibilíssimo, duro, sufocante.
Eu amo POSE por tudo o que representa, mas, preciso ser sincero. Essa segunda temporada ficou muito aquém do talento dos envolvidos. O roteiro não leva a história a sério, não tem coesão. É um apanhado de acontecimentos aleatórios e inverossímeis (como a casa de luxo 'naturalmente' cedida pelo cliente BDSM da Elektra [tu jura?]) com único objetivo de propiciar a verbalização de discursos em tons solenes, nada orgânicos. Eu prefiro quando um roteiro mostra atráves da história o porquê de serem personagens injustiçados, violentados e a consequente necessidade dessas pessoas de se posicionarem politicamente. Mas o roteiro só consegue fazer isso através de diálogos expositivos. Parece que acabou a inspiração. Foi tão desinteressante que levei meses pra terminar. Uma pena.
Fotografia lindíssima. Provavelmente por ter uma personalidade contida me irritei muito com o personagem Wally. Expansivo demais, deslumbrado demais, eufórico demais. Me incomodou bastante ele não respeitar a incapacidade do parceiro de lidar com a exposição do marido ao mesmo tempo em que tem que lidar com o velório do pai. Felizmente se redimiu no final. Aliás achei otimista demais esse desfecho. 1973, uma família extremamente provinciana, religiosa, no centro do luto, lidar tão bem com a bomba... me soou abrupto e novelesco. Queria ter visto mais do desbravamente de Beth em New York, sua inserção nesse novo universo cosmopolita e a relação agora mais íntima com o Tio Frank. Ademais, sempre bom lembrar que a história de LGBTs pode ser muito, muito triste. A gente quer tanto sublimar a dor que às vezes esquecemos que somos, em grande parte, moldados por ela e, esquecer é permitir que ela influencie negativamente nossa relação com os outros e com o mundo.
Ali lança a mais valiosa dica: você precisa ser capaz de ver a poesia contida em duas pessoas conversando num restaurante às versperas do natal sobre as maiores merdas de se estar vivo nesse mundo. Perceber o valor poético de banalidades como essa é equivalente ao poder da crença em algo superior a nós, é uma potência curadora.
Euphoria (2ª Temporada)
4.0 540Simplesmente amo a genialidade do Sam Levinson e o absurdo domínio que ele tem da história que quer contar, em termos técnicos e narrativos. Apesar de o último EP ter ficado aquém do esperado em relação ao desenvolvimento da trama, as expectativas para a S03 continuam altas (espero que dêem o destaque que Jules merece). Merecia nota máxima só pelo casting. É difícil de acreditar que tenham conseguido escolher os atores perfeitos para cada um dos personagens, do mais relevante ao mais coadjuvante até à figuração, IMPECÁVEL. Se o EMMY esnobar a série nas categorias técnicas, Zendaya e Sidney Sweeney podem enterrar essa premiação.
Ataque dos Cães
3.7 932Apenas aplaudir o talento extraordinário de todos os envolvidos.
Feud: Bette and Joan (1ª Temporada)
4.6 283Nossa, que triste constatar tão claramente a crueldade com que homens poderosos sabotavam a vida inteira de mulheres talentosas buscando independência através de seus trabalhos. Praticamente arruinaram a vida e a relação das duas atrizes em nome do lucro. Exploração e abuso. Triste, triste, triste! Minissérie excepcional. Direção de arte, figurinos, roteiro, fotografia, ATUAÇÕES! Tudo muito inspirado. O episódio do Oscar é uma obra-prima.
The White Lotus (1ª Temporada)
3.9 400 Assista AgoraPertinente e divertida: DE LÍ CI A
O Gambito da Rainha
4.4 931 Assista AgoraAnya Taylor-Joy já é um ícone da nossa geração. Perdidademente apaixonado pela atriz e modelo desde sua estreia, junto ao também estreante Robert Eggers, no genial ''A Bruxa''.
The Underground Railroad: Os Caminhos Para a Liberdade (1ª Temporada)
4.4 58 Assista AgoraDizer o que depois de assistir algo tão potente?
Elite (2ª Temporada)
3.8 282 Assista AgoraEssa série tem o roteiro mais ridículo que eu já vi em toda minha vida e me sinto profundamente constrangido por ter chegado até o final dessa segunda temporada que é uma obra-prima ao revés. Eu to muito chocado com o esforço empenhado para tecer uma narrativa com o máximo de superficialidade possível. É um insulto à inteligência até mesmo de um bebê. Comecei a ver depois de muito relutar, pq já imaginava que seria uma bomba, mas a quantidade de conteúdo softporn com vários gostosos se pegando divulgados nas redes acabou corrompendo meu ideal de razoabilidade e cá estive. Porém, para compensar a esdruxulice imensurável composta pelos escritores dessa bomba precisariam agregar muito mais cenas de bonitinhos seminus. Acho que já vi roteiros de filmes pornô mais criativos. Me contorcia de vergonha assistindo o desenvolvimento do plot. VERGONHA ALHEIA. ELITE É A PERFEITA DEFINIÇÃO DE CRINGE QUE OS GEN Z JAMAIS ASSUMIRÃO.
[/SPOILER]]]]]]]]
Quando a guria decidiu procurar a estátua no lago e encontrou antes da polícia, um trabalho de semanas para equipes de busca treinadas com equipamentos apropriados, mas a adolescente magricela foi lá e em meia hora encontrou a arma do crime, sério, não tem filme de comédia que tenha me feito rir tanto na vida. Enfim, fiquei traumatizado com esse roteiro e escrevo isso na esperança de superar. Será q se eu reclamar judicialmente a Netflix paga minha terapia? Creio que qualquer juiz me daria ganho de causa.
Um Lugar Chamado Notting Hill
3.6 1,3K Assista AgoraSanta paciência eu precisei invocar pra terminar esse filme. Mas a Julia Roberts é um poço de carisma, atenua um pouco o roteiro sofrível.
Feel Good (2ª Temporada)
3.7 25Amei o desfecho. Melhor que a primeira temporada, que já era boa. Mae Martin super talentosa. E a atriz que interpreta George me encantou.
Feel Good (1ª Temporada)
3.6 62 Assista AgoraSérie relevante. Eu não suportaria jamais me relacionar com alguém emocionalmente dependente. É uma postura que me incomoda profundamente. Tenho horror à carência (em demasia, porque em algum nível todos somos carentes). Mas o que a série fez foi justamente humanizar essa personalidade. Consegui compreender melhor esse tipo de pessoa, ter mais empatia. Porém, se não me identifiquei com a carência da Mae, os seus conflitos de gênero tocaram fundo. Entendo perfeitamente a perturbação que ela sente em relação aos papéis sociais de gênero. Roteiro muito alinhavado. Mistura drama, comédia, personagens verossímeis, episódios curtos, diálogos atravessados que instigam boas reflexões. Meu tipo de série. Saldo final positivo, pra mim. Vou começar a S02.
Mare of Easttown
4.4 655 Assista AgoraA Nasa PRECISA capturar a Kate Winslet, essa mulher é um alienígena!!
Mais: Jean Smart, Julianne Nicholson, Evan Peter e todos os coadjuvantes??? Atores transbordando talento. Só tenho palmas para mais essa produção da HBO. Kate Winslet me escraviza por favor!!!!
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraEmma Stone é uma coisa irresistível.
Halston
3.9 67 Assista AgoraEwan McGregor em interpretação soberba.
Por Quê Você é Assim? (1ª Temporada)
3.1 22 Assista AgoraControvérsia define. Adoro a ousadia ao criticar o que está mais em voga no momento exato e de maneira bastante incisiva. Acho que pode prestar um ótimo serviço se for assistida por alguns gen z insuportáveis, quase religiosos com suas cartilhas. take it easy galerx.
Sombra e Ossos (1ª Temporada)
3.7 199 Assista AgoraRoteiro constrangedor. Rindo de nervoso.
Veneno
4.8 168 Assista AgoraSou só lágrimas.
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista AgoraFilme é delicioso. Carey Mulligan eu te venero.
Pedaços De Uma Mulher
3.8 544 Assista AgoraUAU!
Que imersão primorosa. Eu realmente tenho uma queda por obras que encenam a tragédia de se estar vivo.
Um competente estudo das relações humanas diante das falhas daquilo que esperamos que nunca nos decepcione: a natureza. Como superar o que não pode ser explicado? Já que somos sob o constante signo da razão.
O elenco acabou com meu fôlego. O grau de realismo do plano sequência inicial (de mais de 20 minutos) carrega uma potência perturbadora impressionante e o nível de dificuldade de execução (por parte da equipe) e de absorção (por parte do espectador) merece por si uma indicação a todos os prêmios.
Mais a elegância e precisão dos movimentos de câmera alinhados com uma trilha sonora igualmente elegante e sutil criaram uma atmosfera muito tangível de dor e sofrimento.
O filme é muito interessante, do tipo que não se esgota quando a reprodução termina. Sensibilíssimo, duro, sufocante.
Que bom que Martha emerge do caos ao final
Pose (2ª Temporada)
4.5 264 Assista AgoraEu amo POSE por tudo o que representa, mas, preciso ser sincero. Essa segunda temporada ficou muito aquém do talento dos envolvidos. O roteiro não leva a história a sério, não tem coesão. É um apanhado de acontecimentos aleatórios e inverossímeis (como a casa de luxo 'naturalmente' cedida pelo cliente BDSM da Elektra [tu jura?]) com único objetivo de propiciar a verbalização de discursos em tons solenes, nada orgânicos. Eu prefiro quando um roteiro mostra atráves da história o porquê de serem personagens injustiçados, violentados e a consequente necessidade dessas pessoas de se posicionarem politicamente. Mas o roteiro só consegue fazer isso através de diálogos expositivos. Parece que acabou a inspiração. Foi tão desinteressante que levei meses pra terminar. Uma pena.
Soul
4.3 1,4KAs composições musicais são brilhantes, só por isso já merece o mundo. Infelizmente um pouco apressado, mas é linda a criatividade humana.
Tio Frank
3.9 240 Assista AgoraFotografia lindíssima. Provavelmente por ter uma personalidade contida me irritei muito com o personagem Wally. Expansivo demais, deslumbrado demais, eufórico demais. Me incomodou bastante ele não respeitar a incapacidade do parceiro de lidar com a exposição do marido ao mesmo tempo em que tem que lidar com o velório do pai. Felizmente se redimiu no final. Aliás achei otimista demais esse desfecho. 1973, uma família extremamente provinciana, religiosa, no centro do luto, lidar tão bem com a bomba... me soou abrupto e novelesco. Queria ter visto mais do desbravamente de Beth em New York, sua inserção nesse novo universo cosmopolita e a relação agora mais íntima com o Tio Frank. Ademais, sempre bom lembrar que a história de LGBTs pode ser muito, muito triste. A gente quer tanto sublimar a dor que às vezes esquecemos que somos, em grande parte, moldados por ela e, esquecer é permitir que ela influencie negativamente nossa relação com os outros e com o mundo.
Watchmen: O Filme
4.0 2,8K Assista AgoraQue filme insuportável. Diálogos carregados, parece novela. Chatíssimo. Não conheço os quadrinhos mas a série da HBO é infinitamente superior.
The Undoing
3.7 254 Assista AgoraFotografia sensacional, trillha sonora idem. Sempre vai valer a pena assistir Nicole Kidman. E Hugh Grant convenceu demais, hein!
Euphoria: Trouble Don't Last Always
4.3 154Ali lança a mais valiosa dica: você precisa ser capaz de ver a poesia contida em duas pessoas conversando num restaurante às versperas do natal sobre as maiores merdas de se estar vivo nesse mundo. Perceber o valor poético de banalidades como essa é equivalente ao poder da crença em algo superior a nós, é uma potência curadora.