Gostaria de deixar registrado que: o boicote de parte dos coxinhas, vulgo paneleiros verdeamarelistas, não diminuirá em nada a grandiosidade desse filme.
"Aquarius" é, sem romantização, nem exagero, a própria vida na tela.
Desde a epígrafe do Lênin ao levantamento da bandeira vermelha (que fez meus olhos lacrimejarem). Algumas cenas chocam pelo realismo, como a da mãe que confronta o exército czarista carregando o filho morto no colo. E o carrinho de bebê que desce descontroladamente a escadaria de Odessa.
Observo nos comentários um grande "complexo de vira-lata" por parte dos avaliadores. Dizendo que o filme nem parece brasileiro. Pô, quanto desmerecimento para com o cinema nacional. "2 Coelhos" é um ótimo filme brasileiro que se parece com filme brasileiros. O Brasil produz ótimos filmes para além dos enlatados padrão EUA montados pela Globo Filmes.
O Bale, apesar de ser ótimo ator, conseguiu fazer o pior John Connor. E o filme possui muitas falhas e vácuos. O enredo não é ruim, mas a condução ficou péssima. Nem a Helena Bonham Carter salvou este filme!
Um filme sinestésico que mexe com todos os sentidos. Nele, principalmente a audição é agraciada com a bela trilha sonora. E a visão é provocada pela fotografia em branco e preto que cuidadosamente colore de vermelho o vestido de uma menina que caminha pelo gueto polonês como um anjo. O filme arranca lágrimas como se arrancam raízes da terra. É simplesmente maravilhoso.
O filme inspirou Orson Welles: isso é um grande elogio. A produção de "No Tempo das Diligências" parece à frente de seu tempo. O filme é visualmente belo. A sonografia e a trilha sonora são ótimas. Isso numa década em que tinha o faroeste quase se extinguido. A maneira como o filme foge dos clichês do gênero explorando o preconceito. E apresentado que a virtude dos excluídos é maior que a dos moralistas. O final do filme é de se ficar sem ar. E, claro, tem o John Wayne!!
O filme carrega uma curiosa sensualidade inocente. O casal de protagonistas, Julia Roberts e Richard Geere, estabelece uma "química" perfeita. A linda prostituta da Hollywood Boulvard. O, até então, ganancioso sedutor Richard Geere. No filme, os dois se mudam reciprocamente e de uma maneira bonita. E tudo ao som de Johnny Rivers.
Gostei da história do filme. Mas a produção, mesmo para um filme feito para a TV, não é boa. Até mesmo a trilha sonora do filme é fraca. Aos meus olhos, a atuação dos protagonistas, Ralph Fiennes e Susan Sarandon, é o que fortalece o filme. Que, repito, tem uma história boa.
A coreografia dos excelentes números musicais está carregadas de ironias sobre a vida e a morte. O filme ilustra de maneira irônica, debochada e autobiografada os excessos da vida de um diretor teatral e editor cinematográfico que poderia ser a vida do próprio Bob Fosse. A maneira como a personagem encara e flerta com a morte, tentando, o tempo todo, conquistá-la como fazia com as mulheres da sua vida culmina no beijo final e fatal.
Ao final do filme, desaparece um pedaço de nós mesmos que ficou perdido na Itália do pós-guerra. Nos damos conta desse fato quando escorre as lágrimas pelos rostos do pai e do filho. O filme mostra uma sociedade italiana carente de justiça e desesperada pela sobrevivência. A maneira ingênua como o filme retrata o relacionamento entre o pai e o filho. Nesse espaço que nos falta após o filme pode ser encaixada uma bicicleta!
A interpretação das duas atrizes principais é algo inclassificável. A maneira como Charlize Theron assumiu a figuração da sociopata e encarnou sua transformação e transfiguração desde o primeiro assassinato é digna de todos os prêmios que a atriz recebeu. O filme proporciona no espectador um misto de sentimentos, ao mesmo tempo, sentimos pena e ódio da personagem principal. O "monstro" do título é humanizado. Uma mulher em desequilíbrio que revoltou-se contra as condições impostas por uma sociedade hipócrita, conservadora e excludente que alimentou seu "monstro" interior. Aileen é ao mesmo tempo, vítima e culpada. O final do filme expõe o lado mais falho da Justiça. Absolutamente nenhum crime justifica a pena de morte.
O filme escancara um sistema falido, corrompido e podre. Como pode ser humanizado uma tropa que recebe um tratamento como aquele? Aprendem, o tempo todo, a combater a violência utilizando a violência. E aquele lema: "É faca na caveira". A velha ideia de que bandido bom é bandido morto. Por que, a vida de um policial vale mais que a vida de um traficante? É por isso que não resulta em nada a guerra ao tráfico empreendida no Rio de Janeiro. A maneira como invadem as casas e utilizam da tortura como método de confissão. Me admira a inocência do povo brasileiro que assiste a esse filme como uma valorização da tropa. E ainda mais aquele que inflama sua ira contra o bandido e congratula o policial que mata inocente, porque no Brasil isso acontece o tempo todo.
Eros
3.6 34Wong Kar Wai, por que faz isso com a gente?
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraÀ pqp com esse governo golpista de merda.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraPrimeiramente, Fora Temer.
Gostaria de deixar registrado que: o boicote de parte dos coxinhas, vulgo paneleiros verdeamarelistas, não diminuirá em nada a grandiosidade desse filme.
"Aquarius" é, sem romantização, nem exagero, a própria vida na tela.
O Encouraçado Potemkin
4.2 342 Assista AgoraO marco cinematográfico do realismo soviético pós revolução. O filme é maravilhosamente ideológico.
Desde a epígrafe do Lênin ao levantamento da bandeira vermelha (que fez meus olhos lacrimejarem).
Algumas cenas chocam pelo realismo, como a da mãe que confronta o exército czarista carregando o filho morto no colo. E o carrinho de bebê que desce descontroladamente a escadaria de Odessa.
2 Coelhos
4.0 2,7K Assista AgoraObservo nos comentários um grande "complexo de vira-lata" por parte dos avaliadores. Dizendo que o filme nem parece brasileiro. Pô, quanto desmerecimento para com o cinema nacional. "2 Coelhos" é um ótimo filme brasileiro que se parece com filme brasileiros. O Brasil produz ótimos filmes para além dos enlatados padrão EUA montados pela Globo Filmes.
O Exterminador do Futuro: Gênesis
3.2 1,2K Assista AgoraSério, essa franquia deveria ter parado no segundo filme.
O Exterminador do Futuro: A Salvação
3.3 769 Assista AgoraO Bale, apesar de ser ótimo ator, conseguiu fazer o pior John Connor. E o filme possui muitas falhas e vácuos. O enredo não é ruim, mas a condução ficou péssima. Nem a Helena Bonham Carter salvou este filme!
A Lista de Schindler
4.6 2,3K Assista AgoraUm filme sinestésico que mexe com todos os sentidos. Nele, principalmente a audição é agraciada com a bela trilha sonora. E a visão é provocada pela fotografia em branco e preto que cuidadosamente colore de vermelho o vestido de uma menina que caminha pelo gueto polonês como um anjo. O filme arranca lágrimas como se arrancam raízes da terra. É simplesmente maravilhoso.
No Tempo das Diligências
4.1 141 Assista AgoraO filme inspirou Orson Welles: isso é um grande elogio. A produção de "No Tempo das Diligências" parece à frente de seu tempo. O filme é visualmente belo. A sonografia e a trilha sonora são ótimas. Isso numa década em que tinha o faroeste quase se extinguido. A maneira como o filme foge dos clichês do gênero explorando o preconceito. E apresentado que a virtude dos excluídos é maior que a dos moralistas. O final do filme é de se ficar sem ar. E, claro, tem o John Wayne!!
Uma Linda Mulher
3.8 1,6K Assista AgoraO filme carrega uma curiosa sensualidade inocente. O casal de protagonistas, Julia Roberts e Richard Geere, estabelece uma "química" perfeita. A linda prostituta da Hollywood Boulvard. O, até então, ganancioso sedutor Richard Geere. No filme, os dois se mudam reciprocamente e de uma maneira bonita. E tudo ao som de Johnny Rivers.
Bernard e Doris - O Mordomo e a Milionária
3.4 47 Assista AgoraGostei da história do filme. Mas a produção, mesmo para um filme feito para a TV, não é boa. Até mesmo a trilha sonora do filme é fraca. Aos meus olhos, a atuação dos protagonistas, Ralph Fiennes e Susan Sarandon, é o que fortalece o filme. Que, repito, tem uma história boa.
O Show Deve Continuar
4.0 126 Assista AgoraA coreografia dos excelentes números musicais está carregadas de ironias sobre a vida e a morte. O filme ilustra de maneira irônica, debochada e autobiografada os excessos da vida de um diretor teatral e editor cinematográfico que poderia ser a vida do próprio Bob Fosse. A maneira como a personagem encara e flerta com a morte, tentando, o tempo todo, conquistá-la como fazia com as mulheres da sua vida culmina no beijo final e fatal.
10 Coisas que Eu Odeio em Você
4.0 2,3K Assista AgoraUm clichê gostoso de se assistir.
Ladrões de Bicicleta
4.4 534 Assista AgoraAo final do filme, desaparece um pedaço de nós mesmos que ficou perdido na Itália do pós-guerra. Nos damos conta desse fato quando escorre as lágrimas pelos rostos do pai e do filho. O filme mostra uma sociedade italiana carente de justiça e desesperada pela sobrevivência. A maneira ingênua como o filme retrata o relacionamento entre o pai e o filho. Nesse espaço que nos falta após o filme pode ser encaixada uma bicicleta!
Monster: Desejo Assassino
4.0 1,2K Assista AgoraA interpretação das duas atrizes principais é algo inclassificável. A maneira como Charlize Theron assumiu a figuração da sociopata e encarnou sua transformação e transfiguração desde o primeiro assassinato é digna de todos os prêmios que a atriz recebeu. O filme proporciona no espectador um misto de sentimentos, ao mesmo tempo, sentimos pena e ódio da personagem principal. O "monstro" do título é humanizado. Uma mulher em desequilíbrio que revoltou-se contra as condições impostas por uma sociedade hipócrita, conservadora e excludente que alimentou seu "monstro" interior. Aileen é ao mesmo tempo, vítima e culpada. O final do filme expõe o lado mais falho da Justiça. Absolutamente nenhum crime justifica a pena de morte.
Tropa de Elite
4.0 1,8K Assista AgoraO filme escancara um sistema falido, corrompido e podre. Como pode ser humanizado uma tropa que recebe um tratamento como aquele? Aprendem, o tempo todo, a combater a violência utilizando a violência. E aquele lema: "É faca na caveira". A velha ideia de que bandido bom é bandido morto. Por que, a vida de um policial vale mais que a vida de um traficante? É por isso que não resulta em nada a guerra ao tráfico empreendida no Rio de Janeiro. A maneira como invadem as casas e utilizam da tortura como método de confissão. Me admira a inocência do povo brasileiro que assiste a esse filme como uma valorização da tropa. E ainda mais aquele que inflama sua ira contra o bandido e congratula o policial que mata inocente, porque no Brasil isso acontece o tempo todo.