Esse filme é ruim em tantos aspectos... Algumas cenas são risíveis de tão mal-feitas; os atores (que não são ruins, vide a Kristen Stewart em "Café Society" e "Na Estrada", por exemplo) estão péssimos; a adaptação do roteiro peca em vários momentos, truncando a narrativa... Enfim, tem filme trash menos trash que esse filme!
Afora alguns furos na execução do filme, e a caracterização (e a atuação) mediana de Kim Darby, "Bravura Indômita" é um bom filme!! A atuação do John Wayne dispensa comentários!!
Embora Francisco Alves tenha sido chamado de "o rei da voz" (e, certamente, possuiu uma das vozes mais bonitas da música popular), é o Mário Reis quem roubou a cena nesse filme: Mário Reis representa na MPB a substituição da voz empostada (características de Vicente Celestino e Francisco Alves, por exemplo) pelo canto coloquial (daí até João Gilberto, Chico Buarque, Caetano Veloso e etc); da potência pela coloquialidade! Outra consideração acerca do filme: A CARMEN MIRANDA É MARAVILHOSA!!!
(Ahh, e a Linda Batista não trabalha neste filme, mas sim, sua irmã Dircinha)
Pura poesia visual!! (Alguém mais notou, durante a cena do menino fugindo dos outros meninos, um cartaz do filme brasileiro "O Cangaceiro" colado num muro???)
Humberto Mauro, cineasta do Sul de Minas, entusiasta da modernidade nos seus principais longa-metragens, realiza, nesse belíssimo curta, uma ode nostálgica, como numa espécie de retorno ao lar.
É incrível a exuberância desse curta-metragem realizado pela Vera Cruz alguns anos antes de seu auge; As imagens possuem uma grande carga simbólica: o momento em que Zé Cristino retira dos pés a espora, por exemplo, recupera os grilhões da escravidão.
A história mitológica de Tiradentes, à maneira como nos é ensinada até hoje, o transforma num mártir-herói representado à maneira de Cristo. Esse filme, desconstrói essa visão ufanista e confere uma medida bem mais humanizada à figura de Tiradentes.
A cena final diz muita coisa sobre as relações sob as quais se estruturou o Brasil, e que são fundamentadas até hoje!
“Alphaville” é uma tecnocracia; uma sociedade baseada na técnica e estruturada sobre a lógica. A automatização dos sujeitos, tal como numa sociedade de formigas e de cupins. Os sentimentos verdadeiros e a poesia são proibidos; e o Instituto de Semântica Geral, sob a égide do supercomputador Alpha 60, controla o acesso dos sujeitos às palavras. A bíblia dos moradores é um dicionário atualizado quase diariamente e que contém combinações de significantes e significados que, no momento, não apresentam riscos à continuidade da dominação. “A única verdade da arte é a sua capacidade de profanar o caráter sagrado de todas as verdades”. Não existem verdades absolutas, e a arte existe pra deslocar o sujeito do conforto do lugar-comum das suas crenças para motivá-lo à fazer perguntas sobre sua condição. A arte não traz respostas, antes, ela motiva à perguntas. Os habitantes de Alphaville, sob a dominação tecnológica, não acessam a arte e tampouco fazem perguntas. O uso advérbio “por que?”, que realiza perguntas, é proibido; Os sujeitos não questionam sua própria condição. Henri Dickson, metaforicamente, lembra a Lemmy Caution que até mesmo entre as formigas e os cupins existiram artistas, anos-luz atrás. É necessário silenciar a arte, desimpoderá-la para concentrar o indivíduo numa função estritamente lógica e funcional. Nesse sentido, o filme envelheceu muito bem. “Alphaville” é quase uma realidade. Recentemente estamos sendo expostos a episódios de tentativa de silenciamento da arte (o ataque do MBL à exposição “Queermuseum”; o cancelamento da peça “Jesus Cristo Rainha do Céu”; a censura à tela “Pedofilia”, de Alessandra Cunha, e etc; para citar apenas alguns exemplos). Esses eventos têm propósitos: impedir a visibilidade de obras de artes é cercar indivíduos dentro de crenças previamente estabelecidas como verdades absolutas.
À parte a polêmica da classificação do filme como um documentário, "Nanook, o Esquimó" é uma obra-prima. A fotografia casando-se perfeitamente com a trilha sonora e o enquadramento perfeito da câmera de Flaherty fazem desta, uma obra primorosa!
Capitão América: Guerra Civil
3.9 2,4K Assista AgoraEu ODEIO o Tony Stark!
Pedro e o Lobo
3.8 21"Todo mundo está dançando e bebendo vodka!"
A Sapiência
3.5 25 Assista AgoraA fotografia deste filme é uma obra de arte à parte! BELÍSSIMA!!
E eu estou apaixonado pelo Goffredo!!
A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 2
3.0 4,0K Assista AgoraA saga inteira é ruim e quando tá ficando boa, tem aquele plot twist horroroso!!
A Saga Crepúsculo: Eclipse
2.7 2,5K Assista AgoraEu odeio o Jacob mais do que eu acho essa saga mal-feita!!
Crepúsculo
2.5 4,1K Assista AgoraEsse filme é ruim em tantos aspectos...
Algumas cenas são risíveis de tão mal-feitas; os atores (que não são ruins, vide a Kristen Stewart em "Café Society" e "Na Estrada", por exemplo) estão péssimos; a adaptação do roteiro peca em vários momentos, truncando a narrativa...
Enfim, tem filme trash menos trash que esse filme!
Na Estrada
3.3 1,9KAmo a Geração Beat!! Esses caras viveram uma liberdade invejável!!!
Bravura Indômita
3.9 140 Assista AgoraAfora alguns furos na execução do filme, e a caracterização (e a atuação) mediana de Kim Darby, "Bravura Indômita" é um bom filme!!
A atuação do John Wayne dispensa comentários!!
Quero Seu Amor
3.2 170Pornografia poética e melancólica!
Alô, Alô, Carnaval
3.5 11Embora Francisco Alves tenha sido chamado de "o rei da voz" (e, certamente, possuiu uma das vozes mais bonitas da música popular), é o Mário Reis quem roubou a cena nesse filme: Mário Reis representa na MPB a substituição da voz empostada (características de Vicente Celestino e Francisco Alves, por exemplo) pelo canto coloquial (daí até João Gilberto, Chico Buarque, Caetano Veloso e etc); da potência pela coloquialidade!
Outra consideração acerca do filme: A CARMEN MIRANDA É MARAVILHOSA!!!
(Ahh, e a Linda Batista não trabalha neste filme, mas sim, sua irmã Dircinha)
Porky's Contra-Ataca
3.0 41Dos três, consegui gostar um pouco (o mínimo) do segundo!
No mais, o Meat é um homão gostoso! Queria pra mim!!!
Porky's 2: O Dia Seguinte
3.1 64Achei melhor que o primeiro!!
Neste filme, pelo menos um pouco de seriedade se aproveita no meio de tanto besteirol machista e heteronormativo!
Amei a circuncisão nos membros da KKK, embora eu acho que tenha sido pouco!! FACISTA SE TRATA É NA MIRA DO FUZIL
O Ato de Ver com os Próprios Olhos
4.1 27Esse curta expõe de maneira abruptamente fria a banalidade e vulnerabilidade da existência humana.
Além disso, a montagem é sensacional!
O Balão Vermelho
4.4 237 Assista AgoraPura poesia visual!!
(Alguém mais notou, durante a cena do menino fugindo dos outros meninos, um cartaz do filme brasileiro "O Cangaceiro" colado num muro???)
Engenhos e Usinas
3.4 4Humberto Mauro, cineasta do Sul de Minas, entusiasta da modernidade nos seus principais longa-metragens, realiza, nesse belíssimo curta, uma ode nostálgica, como numa espécie de retorno ao lar.
Santuário
3.8 3É incrível a exuberância desse curta-metragem realizado pela Vera Cruz alguns anos antes de seu auge; As imagens possuem uma grande carga simbólica: o momento em que Zé Cristino retira dos pés a espora, por exemplo, recupera os grilhões da escravidão.
Joaquim
3.6 72 Assista AgoraA história mitológica de Tiradentes, à maneira como nos é ensinada até hoje, o transforma num mártir-herói representado à maneira de Cristo. Esse filme, desconstrói essa visão ufanista e confere uma medida bem mais humanizada à figura de Tiradentes.
A cena final diz muita coisa sobre as relações sob as quais se estruturou o Brasil, e que são fundamentadas até hoje!
Alphaville
3.9 177 Assista Agora“Alphaville” é uma tecnocracia; uma sociedade baseada na técnica e estruturada sobre a lógica. A automatização dos sujeitos, tal como numa sociedade de formigas e de cupins. Os sentimentos verdadeiros e a poesia são proibidos; e o Instituto de Semântica Geral, sob a égide do supercomputador Alpha 60, controla o acesso dos sujeitos às palavras. A bíblia dos moradores é um dicionário atualizado quase diariamente e que contém combinações de significantes e significados que, no momento, não apresentam riscos à continuidade da dominação.
“A única verdade da arte é a sua capacidade de profanar o caráter sagrado de todas as verdades”. Não existem verdades absolutas, e a arte existe pra deslocar o sujeito do conforto do lugar-comum das suas crenças para motivá-lo à fazer perguntas sobre sua condição. A arte não traz respostas, antes, ela motiva à perguntas. Os habitantes de Alphaville, sob a dominação tecnológica, não acessam a arte e tampouco fazem perguntas. O uso advérbio “por que?”, que realiza perguntas, é proibido; Os sujeitos não questionam sua própria condição.
Henri Dickson, metaforicamente, lembra a Lemmy Caution que até mesmo entre as formigas e os cupins existiram artistas, anos-luz atrás. É necessário silenciar a arte, desimpoderá-la para concentrar o indivíduo numa função estritamente lógica e funcional. Nesse sentido, o filme envelheceu muito bem. “Alphaville” é quase uma realidade. Recentemente estamos sendo expostos a episódios de tentativa de silenciamento da arte (o ataque do MBL à exposição “Queermuseum”; o cancelamento da peça “Jesus Cristo Rainha do Céu”; a censura à tela “Pedofilia”, de Alessandra Cunha, e etc; para citar apenas alguns exemplos). Esses eventos têm propósitos: impedir a visibilidade de obras de artes é cercar indivíduos dentro de crenças previamente estabelecidas como verdades absolutas.
Um Assaltante Bem Trapalhão
3.7 93Eu quero muito agradecer ao Woody Allen pela cena do violoncelo! hahahahahah
Juno
3.7 2,3K Assista AgoraAstrud Gilberto, Kinks, Belle & Sebastian... Que amor de trilha sonora!!
Armadilha
2.2 589Um roteiro bom num filme pessimamente realizado. Direção horrorosa e atores péssimos. Meia estrela para o roteiro; outra meia para a trilha sonora.
O Senhor dos Anéis
3.2 119Que final horroroso
Nanook, o Esquimó
3.8 81 Assista AgoraÀ parte a polêmica da classificação do filme como um documentário, "Nanook, o Esquimó" é uma obra-prima. A fotografia casando-se perfeitamente com a trilha sonora e o enquadramento perfeito da câmera de Flaherty fazem desta, uma obra primorosa!
Maré, Nossa História de Amor
3.1 44 Assista AgoraAs atuações deixam um pouco a desejar, mas o formato e o enredo compensam.
A trilha sonora é o ponto máximo do filme!