Espetacular, lindo e poético, só isso? Não, esse filme é uma experiência, e dessa experiência extraímos sentimentos, uma obra que começa confusa e termina de certa forma confusa, pois nossa mente embola mas com algo incrível. Que trilha sonora, que fotografia, que direção e que atuações, parabéns Wim Wenders.
Interessante e pretensioso, ótima fotografia e deixa uma filosofia bacana, contém cenas marcantes - para o bem e para o mal. Mas não consegue e nem tenta de forma alguma empolgar o espectador.
Vi mas não avaliei. É um filme muito bonito, trilha sonora que acompanha com maestria o filme, animação perfeita e muito original, porém, não consegui decifrar todo o filme e decidi não dar nota. Nem baixa, nem média e nem alta, assistirei novamente - não tão breve - e darei minha nota.
Filme de maneira geral mediano, porém bom conceito e boa história. Peca em alguns efeitos mas termina de forma correta, explicando tudo e deixando mastigadinho. Não faz meu tipo de final mas é legal.
Bom iniciar por um ponto que já abre as portas do filme, Cecilia, é o ponto inicial e a figura que representa como andaremos pelo filme, desde a entrevista no psicólogo até sua morte, se suicidando após uma tentativa de agrado dos pais por recomendações terapeutas.
Aqui temos histórias sendo contadas, inocência, imaturidade, curiosidade, drama, repressão e uma trilha sonora impecável e amor, muito amor. De um "lado" meninos adolescentes, com seus desejos aflorados, livres como o filme mostra e apaixonados por suas vizinhas, tão apaixonados e inconsequentes que roubam coisas delas, para informações e pra sanar dúvidas - íntimas geralmente. Vizinhas essas que são: presas dentro de casa, impedidas dos seus desejos, inocentes e diferentes uma das outras na personalidade.
As vizinhas fazem parte da família Lisbon, uma família tradicional, conservadora e muito religiosa e rígida. Faz questão de espalhar por toda a casa objetos e imagens que remetem sua religião (catolicismo acho).
Os pais são repressivos demais, desde a vestimenta a liberdade individual de cada uma, até suas ideias e vontades são reprimidas, ás vezes com muito pressão exterior ou das próprias filhas, elas tinham sua liberdade, mas era dificil. Lux com seus 14 anos de idade mostrava ter maior personalidade dentre as que permaneciam vivas, foi o ponto principal do filme algumas vezes, a perda de virgindade dela - a única ativa das irmãs sexualmente falando - e que mais explorava seus sentimentos e que mais desafiava seus pais.
O filme anda dessa forma, com uma exploração sempre rápida de acontecimentos sendo narrada e pontuada, ás vezes explicando fatos. Sempre explorando o lado emocional dos dois lados.
Há coisas sem sentido na trama, ou sei lá, acontecimentos mal explicados que são subjetivos que tinham suma importância. O sumiço do Trip é algo mal explorado e mal explicado - não li o livro talvez explique melhor - tinha grande importância para a família Lisbon, o pai (Ronald) e claro, Lux, a explicação é que o mesmo descobriu o amor ali, e talvez não quisesse se prender pasmem.
Outra coisa mal explorada é a profundidade nos diálogos entre os pais e as filhas, se o filme te dá explicações para as repressões, ele executa mal a própria repressão. Sabemos que os pais tem vergonha de falar sobre suas atitudes mas se orgulham das mesmas - até a morte das meninas que explico lá na frente. Mas faltou diálogo ali, faltou mais raiva, talvez a duração de 97 minutos tenha atrapalhado o andamento do longa, mas não sei, tem tanto filme curto bem dialogado que fica dificil explicar. Existem cenas fortes como a Lux chegando em casa largada após cena de amor pós baile com Trip, depois disso ela é obrigada a queimar e se livrar de coisas que signifiquem "rebeldia" ou até liberdade.
Se a relação Lisbon no quesito profundidade nos diálogos é falha, do lado dos garotos não há com os pais. A graça do filme é: os meninos estudam tanto elas por tanto tempo, que esquecem de executar seus planos e suas vontades, se deixam levar por sua imaturidade e inocência. No final do filme o narrador até fala algo do tipo "nunca falamos que amamos elas em vida", e a sensação é de que existia amor.
É um filme que começa forte e termina arrebatando, não comentei com profundidade mas, todas elas se matam após não se aguentarem mais dentro de casa após o baile, os pais julgam elas a todo custo por infringir a regra deles, elas até tentam se divertir mas era impensável. O fim da nome ao filme e dá a ele um significado grande pra pessoas repressivas e depressivas - ou de todos os tipos.
Dei 4/5, mas poderia ter sido mais, a falta de profundidade nos diálogos entre os pais e as filhas me deixou um pouco decepcionado.
Incrivel, novamente o pós-terror traz um filme cultuado, bem dirigido, com cores bem definidas e com um drama passando por toda a trama. As atuações de Bol (Sope Dirisu) e Rial (Wunmi Mosaku) são boas demais pra acabar com apenas 90 minutos de filme, gostaria de mais!
Sensacional, misturar aventura, humor, infantilidade e divertimento o tempo inteiro. Cada cena é divertida, do inicio ao fim, os personagens cada um com suas características tem seu charme. Impossível amar aventura e não assistir isso aqui.
Esse filme poderia ter 1h20min e estava de bom tamanho, o Scorsese curte trabalhar o personagem por bastante tempo, tanto pra criar um certo carisma e pra entendermos suas obras. Mas aqui achei desgastante e demorado. O filme engrandece no final, onde Pupkin sequestra Jerry, e assim se sujando consegue uma vaga em rede nacional, mostrando assim uma critica a industria. Vale pelo De Niro sempre.
Ainda não vi Taxi Driver, mas não notei TANTA semelhança com Coringa (2019), a ambição e a sede de virar comediante são abordadas de maneiras totalmente diferentes. Coringa possui todo um roteiro psicológico; aqui temos um cidadão comum fadado ao fracasso como lhe dizem que vive o filme inteiro tentando participar do show. Dito isso, Coringa é bem melhor na minha visão, mas logicamente tem inspiração pro Todd fazer-lo e essa inspiração vem daqui - e de Taxi que ressaltei não ter visto.
Primeiro temos as entrevistas, jovens aparentemente empolgados com tudo, livres pro que der e vier, e isso se confirma de cara no filme quando começamos a festa. Aparentemente, alguns fizeram amizades, outros se conheciam e tem apreço um pelo outro. O intuito do filme aqui é para nos mostrar até onde nossa loucura pode chegar com drogas e empolgação numa festa, lembrando que: nem tudo mostrado no filme é somente reflexo do uso de drogas. Ex.: a coreógrafa levar o filho (Tito) pra uma festa como essa e depois simplesmente tranca-lo numa sala de energia - ja estava alcoolizada - tenebroso.
Fique atento, claro, no jogo de luzes, vermelho, verde, azul entre outras cores mas vamos dar destaque para o vermelho que já chama a atenção no cartaz do filme. Toda vez que ele aparece e ganha destaque, seja na sangria, no ambiente, nas luzes... o caos começa ou melhor, continua. É engraçado notar que Selva - durante boa parte a "protagonista" - ronda por toda a festa tentando a todo instante resolver problemas, "dança" completamente bêbada, fica horrorizada com o segredo do bebe da amiga, e um detalhe que curti mas acho irrelevante, quando ela chega no corredor onde aparece o bosque - parecido com o do inicio do filme - ela para e meio que sai do estado onde se encontra. Após isso vai encontrar a amiga no quarto.
Contudo isso já dito acima, a perturbação e a sensação de que NUNCA e nenhuma hipótese vamos recomendar um filme de Noé para alguém, ao mesmo tempo que não desgrudamos da sua maneira de fazer um longa, a camera sempre perto do personagem para acompanhar sua loucura, ou viajando pelo cenário pra pegar algo de cima, e bem utilizada na dança aqui. E como ja disse nos comentários de Irreversível, podemos chamar Gaspar Noé de ruim, pretensioso ou oque for, menos de genérico. É demasiadamente original como faz um filme.
eu não acho que a atuação do Bale tenha sido tão grande assim, a magreza, as péssimas condições de trabalho e a narrativa dos personagens fazendo-o em alguns instantes de pobre coitado, ajuda quem assiste a ter uma atenção ao protagonista. Dito isso, na minha opinião o filme que atende por "O operário" em nenhum momento te diz que o problema dele é o trabalho, aliás, é ali que ele consegue se distrair.
Temos aqui um filme jogando na sua cara pistas e pistas, oque é bom claro, pois lá na frente teremos um plot. Mas esse plot além de previsível, é desgastante, arrastado e que poderia ser melhor trabalhado. Não é como em outros filmes como "Clube da Luta" que fica dificil saber se é uma outra personalidade, aqui os próprios personagens questionam a existência de Ivan, oque entrega imediatamente que Trevor está mentindo. O filme insiste em colocar Ivan atormentando o personagem e em colocar Trevor o perseguindo fazendo minutos passar onde não deveria.
Os roteiristas da série adoram terminar e reabrir relações, isso ta ficando desgastante com o passar do tempo. Dito isso, eles tocaram em assuntos e pautas importantíssimos aqui. Quem se propuser a ler... vamos lá:
Otis na 1ª temp era um cara certinho e sabia ajudar as pessoas, tinha problemas com a mãe e consigo mesmo, mas sempre foi uma baita pessoa com os amigos e colegas da escola - mesmo que os conselhos fugissem do profissionalismo. Na segunda temporada os roteiristas simplesmente resolveram desconstruir o personagem, a cena da festa é uma total desconstrução do personagem. Todo companheirismo, afago e afeto criado pra ele e construído antes é excluído, ele vira um boçal, bebado, babaca e um merda da pior espécie aqui. A conversa com o pai foi boa e emocionante, mas bem abaixo do que poderia ser. A 3ª temp promete um Otis dono da temporada, nessa segunda esquece, péssimo papel.
Eric, impossível não amar o homem que brilha e faz os outros brilharem. Não precisava evoluir ele, é um grande homem, e os roteiristas incluíram Rahim na sua vida, homem de etnia diferente mas que fez Eric abrir mais ainda seu coração, a relação dos dois foi muito bem construída, a cena na igreja foi legal e o pós também. Eric sabe o quanto é importante brilhar e mostrar seus sentimentos, ele pegou um pouco do que Otis disse pra ele, e viu Adam querendo mudar, por isso conversou e aceitou dar as mãos no palco, uma cena linda, Rahim como namorado não aceitou - algo aceitável. Eric continua sendo pra mim o personagem mais bem trabalhado.
Maeve, ela é foda né. Se tem alguém forte e que merece um final feliz nessa série é ela, o fantasma da família e os problemas com drogas, a confusão interior sentimental por Otis fora as outras coisas. Alguém fora do estereótipo daquela escola, paga o seu aluguel, é independente e mesmo sendo afastada e vista como "monstro" ama seus amigos mais próximos e é extremamente dócil com Aimee sua melhor amiga, podem julgar ela pela decisão de cobrar pelo ensino sexual, mas foi consentido sempre pelos alunos como mostra no final dessa season temp. Te amo Wiley <3.
Citei a trinca e agora vou citar alguns destaques pra não escapar.
Aimee: foda demais, personagem muito legal e que muita menina vai se identificar, o problema no ônibus é algo recorrente mundo afora, que pauta importante, e os bolinhos dela que fofinha.
Jean: incrivel como essa mulher é boa e precisa de um final bom, certamente irá voltar com o Jakob e se entenderão, há química ali e há amor entre eles.
Jackson: assim como Eric não precisa evoluir, apesar dos problemas esportistas não serem tão falados assim, é algo que tem mais haver com a própria família dele, é uma disputa contínua, ele só precisa se manter calmo e não excessivamente alerta, a cena na estrada com a Viv foi foda.
Ola: é uma personagem legal mas pqp, os roteiristas tão fazendo a menina se foder o tempo todo, ela não é pra ser destaque, é lúcida e menos confusa que todo o elenco principal apesar de jovem, achei sem sentido demais a relação dela com o Otis, terminou sem mais nem menos e deveriam ter colocado mais conversas ali, faltou comunicação mas isso é um problema da série mesmo.
Lily: é legal mas forçam no carisma da personagem. É dita como esquisita mas acho genial as ideias e viajo total nas coisas que fala, mas é muito chata quando quer, ás vezes irrita.
Adam: achei forçado o personagem na 1ª temporada, mas conseguiram melhorar aqui. Não acho destaque como muita gente acha, tudo bem que melhorou e se abriu de uma vez por todas, mas aparece na hora errada muitas vezes, ele não deveria ter chegado naquele momento final com o Eric, por mais que a cena fosse linda, mais uma vez ele se enfiou pra tentar demonstrar com todas as forças o amor que sente por dentro.
Agora uma opinião de maneira geral. Acho que os diretores tinham que parar de VEZ de afastar e aproximar Maeve e Otis, na moral mesmo, que parada horrorosa foi aquele final. Não só fez pegarmos raiva do Isaac como a todo instante nos faz acharmos que eles não devem ficar juntos ao mesmo tempo que devem; apesar de que na 1ª temporada eles fizeram isso perfeitamente mas aqui ficou desgastado, arrastado e ruim. São os dois principais, criaram a clinica e bam, acabou, os roteiristas tiram de repente coisas importantes, Otis e Maeve se ENTENDEM, eles são semelhantes por dentro, eram introvertidos e até por isso se aproximaram, pra ajudar os outros, mas por meios e fins se distanciaram, mas cadê os diálogos? Falta falarem mais um com o outro, por isso a relação deles foi inferior à primeira temporada. Vale o destaque negativo pra virgindade de Otis que era tratada com suma importância, algo que foi até importante pra relação dele com Ola, mas de repente ele fica tri bêbado e transa com a Ruby, esquecida na série completamente. Ou seja, a virgindade do protagonista da série que fez a gente ficar nervoso em momentos com a Maeve ou com a própria Ola, é perdida do nada e sem emoção NENHUMA pra personagem esquecida, e nem mostraram a cena. Falta mais capricho na pauta de relacionamento e desenvolvimento afetivo, é simplesmente malfeita a relação de alguns personagens.
Ficou giga, mas é uma série boa e que aborda muito bem certas pautas. Mesmo nível da temporada antecessora e é esperar pela próxima.
Já falo de cara que pra mim até esse exato momento - não terminei a filmografia completa do Taranta - que esse é o meu preferido do mesmo. Não tem muitos cenários, não tem roteiro mirabolante, e não tem um puta gasto na sua produção, é um filme único pelo diálogo e com a marca de contar histórias do diretor.
E pegando o gancho do outro comentário, os diálogos serão sempre lembrados quando for elogiar esse filme lá na frente e hoje em dia, é impressionante como é divertido, cheio de referências, sarcástico e cirúrgico. Destaque pra última cena que é a cereja no bolo, Mr. White, Joe e Nice Guy, fervorosos.
E entre os meus favoritos do diretor este é o 1º sem nenhuma dúvida. No que ele se propõe a fazer, ele salta na frente dos seus sucessores, pela simplicidade do mesmo, Tarantino vai contando a história por trás, enquanto em "tempo real" tudo está tenso e aguardando respostas, no momento em que elas chegam tudo explode em sangue.
Sobre atuações gostei de todas, mas sempre bom deixar um destaque e vai pro Mr. Orange (Tim Roth), o cara mandou tão bem que mesmo sabendo que ele era policial ficava em dúvida se era encenação ou não. A cena que ele mata o Vic Vegas com um olhar totalmente repulsivo foi demais, não entendi de imediato mas ele entrega que é policial e ver a cena que ele leva o tiro depois foi melhor ainda, dois opostos, matando uma inocente e um criminoso, digerindo de formas diferentes a situação.
Grande filme, grandes histórias e belas reflexões deixadas aqui. Bobo em alguns momentos e bem sério em outros, dependendo de sua fase na vida, ele te toca mais ainda. Poético.
Uma das cenas mais impactantes do filme na minha opinião mesmo sendo mero detalhe, é a da Luisa (Maribel Verdú) na pequena cabine telefônica falando com seu esposo. Ela chora, se despede, e sente que aqueles são seus últimos momentos - e é importante ressaltar isso - ela olha para os jovens cheios de vida jogando pebolim e se divertindo como se não houvesse amanhã, e para ela não há. Na mesma cena o diretor nos coloca olhando para ela através do espelho e olhando para eles no reflexo do outro espelho, muito bom.
Prelúdio Para Matar
4.0 258 Assista AgoraTrilha sonora fantástica, filmazzo.
Visto 19/12/2020.
Paris, Texas
4.3 701 Assista AgoraEspetacular, lindo e poético, só isso? Não, esse filme é uma experiência, e dessa experiência extraímos sentimentos, uma obra que começa confusa e termina de certa forma confusa, pois nossa mente embola mas com algo incrível. Que trilha sonora, que fotografia, que direção e que atuações, parabéns Wim Wenders.
Visto 17/12/2020.
O Pagamento Final
4.2 376 Assista AgoraQue aula de filme, que filmagem incrível na perseguição da ferroviária. Al Pacino é uma lenda.
Visto 17/12/2020.
Eu Vi o Diabo
4.1 1,1KEu veria esse filme de novo, de novo e de novo. Quem é o verdadeiro diabo nessa história?
Visto 17/12/2020.
Dente Canino
3.8 1,2K Assista AgoraInteressante e pretensioso, ótima fotografia e deixa uma filosofia bacana, contém cenas marcantes - para o bem e para o mal. Mas não consegue e nem tenta de forma alguma empolgar o espectador.
Os questionamentos começam no 2º ato mas só no final do 3º ato o filme realmente empolga e termina da forma correta na minha visão
Visto 29/11/2020.
Paprika
4.2 504 Assista AgoraVi mas não avaliei. É um filme muito bonito, trilha sonora que acompanha com maestria o filme, animação perfeita e muito original, porém, não consegui decifrar todo o filme e decidi não dar nota. Nem baixa, nem média e nem alta, assistirei novamente - não tão breve - e darei minha nota.
Visto 28/11/2020
O Sono da Morte
3.2 575 Assista AgoraFilme de maneira geral mediano, porém bom conceito e boa história. Peca em alguns efeitos mas termina de forma correta, explicando tudo e deixando mastigadinho. Não faz meu tipo de final mas é legal.
Visto 26/11/2020.
As Virgens Suicidas
3.8 1,4K Assista AgoraGrande filme, o ritmo da Sofia nesse filme beirou a perfeição, só não dou 5 pois faltou coisas que vou pontuar.
Bom iniciar por um ponto que já abre as portas do filme, Cecilia, é o ponto inicial e a figura que representa como andaremos pelo filme, desde a entrevista no psicólogo até sua morte, se suicidando após uma tentativa de agrado dos pais por recomendações terapeutas.
Aqui temos histórias sendo contadas, inocência, imaturidade, curiosidade, drama, repressão e uma trilha sonora impecável e amor, muito amor. De um "lado" meninos adolescentes, com seus desejos aflorados, livres como o filme mostra e apaixonados por suas vizinhas, tão apaixonados e inconsequentes que roubam coisas delas, para informações e pra sanar dúvidas - íntimas geralmente. Vizinhas essas que são: presas dentro de casa, impedidas dos seus desejos, inocentes e diferentes uma das outras na personalidade.
As vizinhas fazem parte da família Lisbon, uma família tradicional, conservadora e muito religiosa e rígida. Faz questão de espalhar por toda a casa objetos e imagens que remetem sua religião (catolicismo acho).
Os pais são repressivos demais, desde a vestimenta a liberdade individual de cada uma, até suas ideias e vontades são reprimidas, ás vezes com muito pressão exterior ou das próprias filhas, elas tinham sua liberdade, mas era dificil. Lux com seus 14 anos de idade mostrava ter maior personalidade dentre as que permaneciam vivas, foi o ponto principal do filme algumas vezes, a perda de virgindade dela - a única ativa das irmãs sexualmente falando - e que mais explorava seus sentimentos e que mais desafiava seus pais.
O filme anda dessa forma, com uma exploração sempre rápida de acontecimentos sendo narrada e pontuada, ás vezes explicando fatos. Sempre explorando o lado emocional dos dois lados.
Há coisas sem sentido na trama, ou sei lá, acontecimentos mal explicados que são subjetivos que tinham suma importância. O sumiço do Trip é algo mal explorado e mal explicado - não li o livro talvez explique melhor - tinha grande importância para a família Lisbon, o pai (Ronald) e claro, Lux, a explicação é que o mesmo descobriu o amor ali, e talvez não quisesse se prender pasmem.
Outra coisa mal explorada é a profundidade nos diálogos entre os pais e as filhas, se o filme te dá explicações para as repressões, ele executa mal a própria repressão. Sabemos que os pais tem vergonha de falar sobre suas atitudes mas se orgulham das mesmas - até a morte das meninas que explico lá na frente. Mas faltou diálogo ali, faltou mais raiva, talvez a duração de 97 minutos tenha atrapalhado o andamento do longa, mas não sei, tem tanto filme curto bem dialogado que fica dificil explicar. Existem cenas fortes como a Lux chegando em casa largada após cena de amor pós baile com Trip, depois disso ela é obrigada a queimar e se livrar de coisas que signifiquem "rebeldia" ou até liberdade.
Se a relação Lisbon no quesito profundidade nos diálogos é falha, do lado dos garotos não há com os pais. A graça do filme é: os meninos estudam tanto elas por tanto tempo, que esquecem de executar seus planos e suas vontades, se deixam levar por sua imaturidade e inocência. No final do filme o narrador até fala algo do tipo "nunca falamos que amamos elas em vida", e a sensação é de que existia amor.
É um filme que começa forte e termina arrebatando, não comentei com profundidade mas, todas elas se matam após não se aguentarem mais dentro de casa após o baile, os pais julgam elas a todo custo por infringir a regra deles, elas até tentam se divertir mas era impensável. O fim da nome ao filme e dá a ele um significado grande pra pessoas repressivas e depressivas - ou de todos os tipos.
Dei 4/5, mas poderia ter sido mais, a falta de profundidade nos diálogos entre os pais e as filhas me deixou um pouco decepcionado.
Visto 11/11/20.
O Que Ficou Para Trás
3.6 510 Assista AgoraIncrivel, novamente o pós-terror traz um filme cultuado, bem dirigido, com cores bem definidas e com um drama passando por toda a trama. As atuações de Bol (Sope Dirisu) e Rial (Wunmi Mosaku) são boas demais pra acabar com apenas 90 minutos de filme, gostaria de mais!
Visto 03/11/2020
Os Goonies
4.1 1,3K Assista AgoraSensacional, misturar aventura, humor, infantilidade e divertimento o tempo inteiro. Cada cena é divertida, do inicio ao fim, os personagens cada um com suas características tem seu charme. Impossível amar aventura e não assistir isso aqui.
Visto 05/10/2020.
Mommy
4.3 1,2K Assista AgoraÓtimo filme
Visto 27/08/2020.
O Rei da Comédia
4.0 366 Assista AgoraBom e só, nada de extraordinário.
Esse filme poderia ter 1h20min e estava de bom tamanho, o Scorsese curte trabalhar o personagem por bastante tempo, tanto pra criar um certo carisma e pra entendermos suas obras. Mas aqui achei desgastante e demorado. O filme engrandece no final, onde Pupkin sequestra Jerry, e assim se sujando consegue uma vaga em rede nacional, mostrando assim uma critica a industria. Vale pelo De Niro sempre.
Ainda não vi Taxi Driver, mas não notei TANTA semelhança com Coringa (2019), a ambição e a sede de virar comediante são abordadas de maneiras totalmente diferentes. Coringa possui todo um roteiro psicológico; aqui temos um cidadão comum fadado ao fracasso como lhe dizem que vive o filme inteiro tentando participar do show. Dito isso, Coringa é bem melhor na minha visão, mas logicamente tem inspiração pro Todd fazer-lo e essa inspiração vem daqui - e de Taxi que ressaltei não ter visto.
Visto 06/08/2020.
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraEsse cara, ah esse cara...
Primeiro temos as entrevistas, jovens aparentemente empolgados com tudo, livres pro que der e vier, e isso se confirma de cara no filme quando começamos a festa. Aparentemente, alguns fizeram amizades, outros se conheciam e tem apreço um pelo outro. O intuito do filme aqui é para nos mostrar até onde nossa loucura pode chegar com drogas e empolgação numa festa, lembrando que: nem tudo mostrado no filme é somente reflexo do uso de drogas. Ex.: a coreógrafa levar o filho (Tito) pra uma festa como essa e depois simplesmente tranca-lo numa sala de energia - ja estava alcoolizada - tenebroso.
Fique atento, claro, no jogo de luzes, vermelho, verde, azul entre outras cores mas vamos dar destaque para o vermelho que já chama a atenção no cartaz do filme. Toda vez que ele aparece e ganha destaque, seja na sangria, no ambiente, nas luzes... o caos começa ou melhor, continua. É engraçado notar que Selva - durante boa parte a "protagonista" - ronda por toda a festa tentando a todo instante resolver problemas, "dança" completamente bêbada, fica horrorizada com o segredo do bebe da amiga, e um detalhe que curti mas acho irrelevante, quando ela chega no corredor onde aparece o bosque - parecido com o do inicio do filme - ela para e meio que sai do estado onde se encontra. Após isso vai encontrar a amiga no quarto.
Contudo isso já dito acima, a perturbação e a sensação de que NUNCA e nenhuma hipótese vamos recomendar um filme de Noé para alguém, ao mesmo tempo que não desgrudamos da sua maneira de fazer um longa, a camera sempre perto do personagem para acompanhar sua loucura, ou viajando pelo cenário pra pegar algo de cima, e bem utilizada na dança aqui. E como ja disse nos comentários de Irreversível, podemos chamar Gaspar Noé de ruim, pretensioso ou oque for, menos de genérico. É demasiadamente original como faz um filme.
Visto 04/08/2020.
O Operário
4.0 1,3K Assista AgoraÉ um filme pretensioso, mas não consegue enganar o espectador ou até mesmo surpreende-lo
eu não acho que a atuação do Bale tenha sido tão grande assim, a magreza, as péssimas condições de trabalho e a narrativa dos personagens fazendo-o em alguns instantes de pobre coitado, ajuda quem assiste a ter uma atenção ao protagonista. Dito isso, na minha opinião o filme que atende por "O operário" em nenhum momento te diz que o problema dele é o trabalho, aliás, é ali que ele consegue se distrair.
Temos aqui um filme jogando na sua cara pistas e pistas, oque é bom claro, pois lá na frente teremos um plot. Mas esse plot além de previsível, é desgastante, arrastado e que poderia ser melhor trabalhado. Não é como em outros filmes como "Clube da Luta" que fica dificil saber se é uma outra personalidade, aqui os próprios personagens questionam a existência de Ivan, oque entrega imediatamente que Trevor está mentindo. O filme insiste em colocar Ivan atormentando o personagem e em colocar Trevor o perseguindo fazendo minutos passar onde não deveria.
Destaque aqui é pra trilha, que curti bastante e acompanhe com lucidez o filme.
Visto 04/08/2020.
Amnésia
4.2 2,2K Assista AgoraSensacional.
Visto 03/08/2020.
Sex Education (2ª Temporada)
4.3 592 Assista AgoraOs roteiristas da série adoram terminar e reabrir relações, isso ta ficando desgastante com o passar do tempo. Dito isso, eles tocaram em assuntos e pautas importantíssimos aqui. Quem se propuser a ler... vamos lá:
Otis na 1ª temp era um cara certinho e sabia ajudar as pessoas, tinha problemas com a mãe e consigo mesmo, mas sempre foi uma baita pessoa com os amigos e colegas da escola - mesmo que os conselhos fugissem do profissionalismo. Na segunda temporada os roteiristas simplesmente resolveram desconstruir o personagem, a cena da festa é uma total desconstrução do personagem. Todo companheirismo, afago e afeto criado pra ele e construído antes é excluído, ele vira um boçal, bebado, babaca e um merda da pior espécie aqui. A conversa com o pai foi boa e emocionante, mas bem abaixo do que poderia ser. A 3ª temp promete um Otis dono da temporada, nessa segunda esquece, péssimo papel.
Eric, impossível não amar o homem que brilha e faz os outros brilharem. Não precisava evoluir ele, é um grande homem, e os roteiristas incluíram Rahim na sua vida, homem de etnia diferente mas que fez Eric abrir mais ainda seu coração, a relação dos dois foi muito bem construída, a cena na igreja foi legal e o pós também. Eric sabe o quanto é importante brilhar e mostrar seus sentimentos, ele pegou um pouco do que Otis disse pra ele, e viu Adam querendo mudar, por isso conversou e aceitou dar as mãos no palco, uma cena linda, Rahim como namorado não aceitou - algo aceitável. Eric continua sendo pra mim o personagem mais bem trabalhado.
Maeve, ela é foda né. Se tem alguém forte e que merece um final feliz nessa série é ela, o fantasma da família e os problemas com drogas, a confusão interior sentimental por Otis fora as outras coisas. Alguém fora do estereótipo daquela escola, paga o seu aluguel, é independente e mesmo sendo afastada e vista como "monstro" ama seus amigos mais próximos e é extremamente dócil com Aimee sua melhor amiga, podem julgar ela pela decisão de cobrar pelo ensino sexual, mas foi consentido sempre pelos alunos como mostra no final dessa season temp. Te amo Wiley <3.
Citei a trinca e agora vou citar alguns destaques pra não escapar.
Aimee: foda demais, personagem muito legal e que muita menina vai se identificar, o problema no ônibus é algo recorrente mundo afora, que pauta importante, e os bolinhos dela que fofinha.
Jean: incrivel como essa mulher é boa e precisa de um final bom, certamente irá voltar com o Jakob e se entenderão, há química ali e há amor entre eles.
Jackson: assim como Eric não precisa evoluir, apesar dos problemas esportistas não serem tão falados assim, é algo que tem mais haver com a própria família dele, é uma disputa contínua, ele só precisa se manter calmo e não excessivamente alerta, a cena na estrada com a Viv foi foda.
Ola: é uma personagem legal mas pqp, os roteiristas tão fazendo a menina se foder o tempo todo, ela não é pra ser destaque, é lúcida e menos confusa que todo o elenco principal apesar de jovem, achei sem sentido demais a relação dela com o Otis, terminou sem mais nem menos e deveriam ter colocado mais conversas ali, faltou comunicação mas isso é um problema da série mesmo.
Lily: é legal mas forçam no carisma da personagem. É dita como esquisita mas acho genial as ideias e viajo total nas coisas que fala, mas é muito chata quando quer, ás vezes irrita.
Adam: achei forçado o personagem na 1ª temporada, mas conseguiram melhorar aqui. Não acho destaque como muita gente acha, tudo bem que melhorou e se abriu de uma vez por todas, mas aparece na hora errada muitas vezes, ele não deveria ter chegado naquele momento final com o Eric, por mais que a cena fosse linda, mais uma vez ele se enfiou pra tentar demonstrar com todas as forças o amor que sente por dentro.
Groff: um merda da pior espécie.
Agora uma opinião de maneira geral. Acho que os diretores tinham que parar de VEZ de afastar e aproximar Maeve e Otis, na moral mesmo, que parada horrorosa foi aquele final. Não só fez pegarmos raiva do Isaac como a todo instante nos faz acharmos que eles não devem ficar juntos ao mesmo tempo que devem; apesar de que na 1ª temporada eles fizeram isso perfeitamente mas aqui ficou desgastado, arrastado e ruim. São os dois principais, criaram a clinica e bam, acabou, os roteiristas tiram de repente coisas importantes, Otis e Maeve se ENTENDEM, eles são semelhantes por dentro, eram introvertidos e até por isso se aproximaram, pra ajudar os outros, mas por meios e fins se distanciaram, mas cadê os diálogos? Falta falarem mais um com o outro, por isso a relação deles foi inferior à primeira temporada. Vale o destaque negativo pra virgindade de Otis que era tratada com suma importância, algo que foi até importante pra relação dele com Ola, mas de repente ele fica tri bêbado e transa com a Ruby, esquecida na série completamente. Ou seja, a virgindade do protagonista da série que fez a gente ficar nervoso em momentos com a Maeve ou com a própria Ola, é perdida do nada e sem emoção NENHUMA pra personagem esquecida, e nem mostraram a cena. Falta mais capricho na pauta de relacionamento e desenvolvimento afetivo, é simplesmente malfeita a relação de alguns personagens.
Ficou giga, mas é uma série boa e que aborda muito bem certas pautas. Mesmo nível da temporada antecessora e é esperar pela próxima.
Los Angeles: Cidade Proibida
4.1 529 Assista AgoraFilme completo demais, sem duvida um dos melhores do genero que vi.
Visto 31/07/2020.
Cães de Aluguel
4.2 1,9K Assista AgoraNossa que filme, vou pontuar as coisas que mais curti e algumas observações.
Já falo de cara que pra mim até esse exato momento - não terminei a filmografia completa do Taranta - que esse é o meu preferido do mesmo. Não tem muitos cenários, não tem roteiro mirabolante, e não tem um puta gasto na sua produção, é um filme único pelo diálogo e com a marca de contar histórias do diretor.
E pegando o gancho do outro comentário, os diálogos serão sempre lembrados quando for elogiar esse filme lá na frente e hoje em dia, é impressionante como é divertido, cheio de referências, sarcástico e cirúrgico. Destaque pra última cena que é a cereja no bolo, Mr. White, Joe e Nice Guy, fervorosos.
E entre os meus favoritos do diretor este é o 1º sem nenhuma dúvida. No que ele se propõe a fazer, ele salta na frente dos seus sucessores, pela simplicidade do mesmo, Tarantino vai contando a história por trás, enquanto em "tempo real" tudo está tenso e aguardando respostas, no momento em que elas chegam tudo explode em sangue.
Detalhe rápido que o mais pão-duro, sai com os diamantes na mão e que cena engraçada é aquela do inicio.
Sobre atuações gostei de todas, mas sempre bom deixar um destaque e vai pro Mr. Orange (Tim Roth), o cara mandou tão bem que mesmo sabendo que ele era policial ficava em dúvida se era encenação ou não. A cena que ele mata o Vic Vegas com um olhar totalmente repulsivo foi demais, não entendi de imediato mas ele entrega que é policial e ver a cena que ele leva o tiro depois foi melhor ainda, dois opostos, matando uma inocente e um criminoso, digerindo de formas diferentes a situação.
Sensacional.
Visto 30/07/2020.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraFantástico!
Visto 30/07/2020.
Preso na Escuridão
4.2 497 Assista AgoraGrande filme, grande atuação do Noriega, daqueles filmes que te prendem do inicio ao fim.
Visto 30/07/2020.
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraIncrivel demais, bem a frente do seu tempo.
Visto 25/07/2020.
E Sua Mãe Também
4.0 519Grande filme, grandes histórias e belas reflexões deixadas aqui. Bobo em alguns momentos e bem sério em outros, dependendo de sua fase na vida, ele te toca mais ainda. Poético.
Uma das cenas mais impactantes do filme na minha opinião mesmo sendo mero detalhe, é a da Luisa (Maribel Verdú) na pequena cabine telefônica falando com seu esposo. Ela chora, se despede, e sente que aqueles são seus últimos momentos - e é importante ressaltar isso - ela olha para os jovens cheios de vida jogando pebolim e se divertindo como se não houvesse amanhã, e para ela não há. Na mesma cena o diretor nos coloca olhando para ela através do espelho e olhando para eles no reflexo do outro espelho, muito bom.
Visto 11/07/2020.
O Iluminado
4.3 4,0K Assista AgoraKubrick é Kubrick, pura arte, pura sensação, filmagem... e essa trilha sonora que eu nunca irei esquecer.
Visto 06/07/2020.
Depois de Horas
4.0 458 Assista AgoraGenial.
Visto 04/07/2020