Temporada de primeira. Cast excelente, bons twists. Acompanho survivor há pouco tempo, e os críticos em geral foram meio duros com as últimas temporadas. Como eu não tinha muitas edições como comparação, acabei gostando e me divertindo bastante. Mas com relação a Philippines, estamos todos de acordo: genial. Lisa ganhou destaque, por ser a única participante com conflito moral e religioso verdadeiro que eu já vi. Fico pensando no Coach e suas rezas melodramáticas ou outros personagens que querem apenas a simpatia da câmera. A própria Lisa declarar que apelar pra religião nesses programas não traduz muito bem pra tela e soa hipócrita foi bem legal. Enfim, muito divertido, final muito tenso.
Essa última temporada era pra ter sido a mais explosiva e acabou sendo a mais morna. Dífícil culpar a série, no entanto, já que quais perrengues a Nancy poderia passar sem repetir alguma fórmula? Aquela família viveu de tudo, e por mais que tenha achado tudo muito lento, eu curti as histórias individuais e achei que precisávamos desse tempinho pra respirar. Os últimos episódios foram mais divertidos, o penúltimo é nostálgico e eu quis que toda a temporada focasse em regrestic. O último é muito louco, totalmente inesperado em todos os sentidos. Weeds é isso, falta de noção e coragem pra mudar o jogo quando esse tá seguro demais. Ótimo final e já tô com saudade.
Homeland foi a série mais genial da temporada americana. Quebrou muitos padrões e ousou. No final da 1 temp, você se pergunta como eles vão continuar. Então começa a segunda e cada episódio é mais criativo que o outro. O que as demais séries levariam temporadas pra revelar, eles soltam sem medo. Então depois de 3 episódios da 2 temp você mais uma vez se pergunta como diabos eles vão seguir com a série. E eles conseguem de novo. Raramente uma série americana quebra tantas regras, consegue ser tão imprevisível e excitante, sem soar forçada ou repetitiva. E assim como no final da 1, eu agora não faço a menor idéia de como vai continuar.
Depois da quarta temporada, Dexter decaiu muito. Aquela foi uma temporada genial, e os showrunners sairam, as pessoas que ficaram responsáveis pelo texto não souberam seguir em frente com o brilhantismo. A 5 temp foi lenta e morna demais, a 6 teve elementos muito bons que não foram desenvolvidos e coisas ABOMINÁVEIS como o caso "sentimentos da Debra". Essa sétima começou muito boa. Excitante, salivante. Claro que muito vem da antecipação gerada pelos acontecimentos tanto tempo esperados. E os roteiristas souberam bem levar as reações da Debra e tudo envolvendo os dois foi maneiro, nos 5 primeiros eps. Pena que a trama do Sirko foi morna, e aquela mulher do Dexter pareceu café requentado. De novo o Dexter se envolve com alguém que "o aceita como é"; Isso já aconteceu antes, de formas diferentes, e aqui só me interessou na parte do "conflito de interesses". Achei legal que a Debra quisesse ela morta, mas o Dexter não. A parte final foi no mesmo nível das temps anteriores, arrastado e estranho. O último ep em si foi sólido, mesmo pq ficou na investigação da Laguerta, única parte boa do começo ao fim. Dexter termina numa área negra, ele n tem mais seu código, ele agora faz o que for necessário pra sobvreviver. Ao mesmo tempo que trai o personagem, não deixa de ser um desenvolvimento interessante. Notaram como agora não dá mais pra simpatizar com ele? De anti-herói, Dexter vira realmente um monstro, e acho válido. É pra nos lembrar que ele não presta, e precisa ser impedido. Colocar nossa moral no lugar certo. Espero que nunca mais mencionem o amor da Debra por ele, foi um erro e voltaram a mencionar nessa temporada. Inclusive o que mais odiei foi um diálogo entre Dexter e seu pai. O cara diz com todas as letras que por seu amor carnal é que Debra não denunciou Dexter. Isso não faz sentido. O amor de irmã teria sido o bastante. Os roteiristas parecem pensar que apenas amor carnal nos motiva. Enfim, por favor, nunca mais disso. Ansioso pelo ano que vem, espero que seja animal do começo ao fim.
Gossip Girl não precisava ter acabado. Sempre achei que é a típica série em que o tema é mais importante que os personagens. Eles deveriam fazer a linha Skins e ir mudando o elenco, sempre com novos adolescentes riquinhos e fúteis vivendo suas vidas sem noção. Do jeito tradicional que a série ficou, os personagens crescem e com a vida adulta vem a chatice. Lá pelo meio a série ficou meio perdida. Não cheguei a achar ruim em nenhum momento, mas ficou arrastado. Todo mundo já tinha ficado com todo mundo. Efeito Smallville, de vez em quando ficava muito bom de novo, pra logo depois arrastar. E chegamos nos últimos dez episódios. Foram episódios divertidos, nostálgicos, repletos dos mesmos defeitos que acompanharam as temporadas finais, mas nós perdoamos pq amamos os personagens e é sua despedida. O último capítulo foi bem interessante. A revelação da Gossip Girl, pra mim, não precisaria ter acontecido. Eu não comecei a ver a série achando que esse seria um mistério a ser resolvido, mas até que gostei da forma que resolveram. A pessoa por trás de tudo fez sentido, criaram um link consistente com a história do personagem e com a temática da série. Ficou tão orgânico que deu a impressão de ter sido planejado desde o começo. Claro que não foi, se alguém quiser rever desde o começo vai achar uma série de inconsistencias, mas nada que seja muito grave. A gente perdoa, e eu adorei o fim.
Depois de uma acelerada sexta temporada, Weeds volta com um susto, muda drasticamente algumas coisas, depois segue num caminho seguro durante essa temporada. Momentos marcantes aqui e ali garantem que você ainda diga "puta que pariu, fudeu", mesmo depois de tantos perrengues. Quando você acha que Nancy Botwin já viu e viveu de tudo, você não sabe de nada. Claro que percebemos o cansaço da trama, caminhando lentamente para seu final. Ainda assim é o começo de uma digna despedida. O final da temporada em si é interessante, ainda mais quando você lembra que quase foi o final da série - a oitava temporada ainda não tinha sido encomendada. Ah, e personagens do passado dão as caras novamente, o que é bom por um lado, e triste de outro: dá muita saudade dos que se foram e não voltarão mais.
Quando a gente pensa que, seis anos depois, o assunto já esgotou, eles ainda te surpreendem. Não investiram tanto na novelinha dos personagens, só o necessário, e bastante coisa se passando no dia-a-dia do escritório, tema principal da série e que às vezes fica de lado em favor dos draminhas. Elenco todo afiado, como sempre. Momentos muito emocionantes, lágrimas rolaram. Humor de The Office ninguém mais faz, essa série vai fazer falta.
Não me canso de recomendar My Little Pony. É um desenho pra meninas, mas que ganhou um fandom absurdo online e hoje em dia é território nerd. Mundos se juntando pra curtir as aventuras desse mundo tão colorido e peculiar. Você pode ver pelo dinamismo, pela fofura dos personagens ou pela qualidade de animação. Também pode ver pelo excelente roteiro, lições muito boas que não são entregues de forma didática ou chata. Referências nerds em geral espalhadas pelo programa dão um tempero a mais. Uma boa história infantil consegue ser engraçada sem ser boba, ensina sem ser pouco sutil. Além disso tudo, apresenta personagens femininas muito diferentes entre si, porém todas fortes, o que é raro no mundo dos desenhos.
Depois do quinto ano irregular, a série vem mudando seu rumo totalmente de novo. Pra muito melhor, devo dizer. Episódios dinâmicos, absurdos, dramáticos e engraçados. Conseguiu mexer com muitos sentimentos diferentes e isso é sempre bom. Saudades de alguns personagens que infelizmente já não darão mais as caras, porém o resto do elenco conseguiu segurar bem. Termina com outro gancho chocante e me deixou muito ansioso pela temporada seguinte.
A série nos acostumou mal, com constantes mudanças e reviravoltas. Talvez essa quinta temporada nem tenha sido tão parada assim, mas esperávamos demais. O começo estava deprimente, emocionalmente distante e meio morno. Da metade pro fim me cativou de novo e terminou de forma chocante.
Série que nunca fica muito tempo estacionada, Weeds resolve mudar tudo pra valer nesse quarto ano. O formato anterior nem tinha cansado ainda mas eles não gostam de dormir no ponto. Resultado: série sempre surpreendente. Celia Hodes se ferrando epicamente, e nesse ponto eu já me acostumei. A personagem serve pra se ferrar, eu morro de pena, mas até que é engraçado.Primeira temporada em que o Silas é maior de idade, eu acho, pois agora a produção usa e abusa de seu corpo. Comecei apenas a sentir saudade da boa e velha maconha. No geral, boa temporada, bons twists e uma bem vinda mudança de ares. Little Boxes, sentiremos saudades eternas.
Esse ano consolida Weeds como uma série que sabe fazer o que é preciso pra continuar da melhor forma possível. Quando pensamos que atingimos uma zona de calmaria, que a série vai estacionar em determinado cenário ou situação por um tempo, quando até achamos que tal situação é boa o bastante pra durar, eles reviram tudo e mudam completamente. Cada temporada tem uma aura totalmente distinta, todas se complementam e mesmo dentro de uma temporada nada permacenece o mesmo por muito tempo. Pena da Celia Hodes, que só se ferra, paga por pecados que nem ela lembra mais quais foram. Mary Louise e seu sorriso irônico segurando as pontas com muita dignidade e muita força, e um final que muda tudo pra sempre.
A segunda temporada se encaixa de forma bem orgânica ao todo, não parece que a história acabou e que estão apenas enrolando, variando o tema apenas pra seguir em frente, como acontece com várias séries. A trama continua de forma natural e necessária, personagens ganham novas facetas, o status quo muda completamente. O final é espetacular, mostrando que além de divertida e ácida, Weeds também constrói suspense muito bem.
Weeds é uma série adulta. A TV americana é cheia de "não-me-toques", precisa agradar muita gente e mesmo no território liberal da tv a cabo você vê boas histórias sendo desperdiçadas pra se ajustar ao público. Mesmo a HBO com sua ousadia, tudo o que faz é mostrar bastante sexo. E sexo é banal, sexo em si não torna uma série realmente desafiadora ou moralmente dúbia. É na forma com que trata os temas, é nos territórios que ela resolve explorar, ali reside a verdadeira força. Weeds tem uma premissa simples de início, mas os temas que aborda e como os aborda são bem densos. Eu vejo muitas séries assim na TV britânica, mas quase nenhuma na americana. Claro que ela não é tão melancólica ou deprimente como seria se fosse produzida na Inglaterra, mas acho que isso agrega mais valor no fim das contas. Ela trata de temas controversos, sem precisar deixar a aura de bom humor, mostrando mesmo que não tá nem aí. E quando digo "temas controversos", não estou dizendo "maconha". A erva é o menos controverso deles. Nenhum personagem é irritantemente moralista, para que assim possamos ter nosso "herói", mas também não é como se todos fossem filhos da puta. Claro que a série é carece de laços emocionais, mas seus 30 minutos e ritmo acelerado maquiam isso muito bem. Ideal pra maratona.
House se despede com o status de ícone da ficção e isso não é pouca coisa. Apesar da tristeza, ele se vai na época certa. A trama já vinha mostrando sinais de fraqueza. Culpa dos produtores que quiseram desde o começo criar mais que um simples procedural médico. Quiseram criar um personagem interessante e complexo no centro de tudo, e deixaram os espectadores mal acostumados. Imagina bolar boas histórias pra esse personagem durante 8 anos? Eu sempre admirei muito os roteiristas de House. Não é uma série simples de escrever. Ainda que os mistérios médicos dos episódios fossem ficando cada vez menos impressionantes durante as últimas temporadas, os personagens não perderam o fôlego e quisemos investir em suas vidas até o último segundo. A última temporada como um todo foi básica, mesmo nível das mais recentes. Por ser a última, foi mais focada nos personagens do que nos pacientes daquela semana, o que não é ruim. Triste ver novos membros da equipe, tão bons, por apenas um ano. Triste também a ausência de Cuddy. A personagem era importante pro House naquele momento. Por outro lado, deixou espaço para que a relação House/Wilson atingisse o próximo nível. E foi interessante que o que fizeram, mudando o foco pro Wilson no final, fazendo House se preocupar de verdade com seu amigo, já que por 8 anos acontecera o contrário. O final em si foi muito bom, foi corajoso e trágico. Tudo bem que não é triste, mas meses depois nós sabemos o que vai acontecer. Feliz mas ainda assim muito real. Como terminar uma série dessas? De todas as escolhas que os roteiristas devem ter considerado, essa foi a mais honesta. House vai deixar saudades, principalmente pra mim, já que assisti-la fazia parte de um ritual, junto com a minha mãe. Então vai ficar na memória pra sempre.
O que mais me encanta nessa série é seu charme britânico retrô. Nem é tão antiga assim, mas é feita com uma pegada indie que não existe mais. Não me entendam mal, eu não quero que isso volte. Eu amo o charme e a fotografia das obras televisivas britânicas de hoje em dia. Mas essa pegada mais crua é o que eu costumava consumir no Eurochannel, quando adolescente, e isso me remete a bons tempos. Nostalgia pura. Claro que elogiar algo pelo valor que ganhou com a idade, valor esse pessoal e intransferível, não deve ser o bastante. Shameless é engraçado e deprimente ao mesmo tempo. Nunca assisti nada que equilibrasse tão bem os dois sentimentos, sem que um anule o outro, ou tire o impacto. Ajuda que os personagens tenham cara de "gente", sem galãs óbvios e que a série não se prenda a hipocrisias, mostrando até nu frontal masculino e relações gays envolvendo menores de idade. Algo assim só poderia mesmo ter sido feito na tv inglesa. Frank Gallagher é um personagem desprezível e jamais é amenizado, ou encontra algum tipo de redenção piegas. Ele é o que temos de pior dentro de nós e olhar pra ele é complicado. James McAvoy em início de carreira é uma curiosidade. Todo o resto do elenco faz um excelente trabalho e tudo soa muito real. Mal posso esperar pra ver o resto e a versão americana, que dizem respeitar sua origem e ser tão boa quanto.
Eu não sou um fã de zumbis, daqueles que curtem tanto criaturas a ponto de tornar essencial qualquer obra que as contenha. Zumbis andando e pessoas atirando não são elementos suficientes pra que eu assista a um filme. A decisão é feita caso a caso. Zumbilândia foi uma ótima surpresa e, por motivos opostos, The Walkind Dead também. Todo o hype da série se deve, é claro, ao fato de ser sobre zumbis e todos adoram zumbis. Mas injusto dizer que é só por isso. Temos uma boa série pós-apocalíptica, não reinventa a roda, não acrescenta nada de novo ao gênero, mas brinca com as regras do jogo de forma eficiente, rende ficção de qualidade, muito suspense e drama. Bons personagens, boa interação entre eles e o formato de 6 episódios ajuda a manter tudo refrescante e conciso. Frank Darabont soube desenvolver muito bem o material original. Potencializou personagens e atuações, fez um material até melhor. Fotografia pesada, bons efeitos práticos, tudo muito realista e visceral. Só falta eles chamarem os zumbis de "zumbis", po.
Skins, só que com universitários e uma trama que pende mais pra comédia absurda. Eu pago pau mesmo pra dramas ingleses e é pq até agora não vi um que fosse ruim. Fresh Meat não veio quebrar essa tradição. Texto ágil e criativo, personagens fortes e carismáticos, situações desconcertantes e divertidas. Uma delícia.
Eu não costumo falar aqui da série que ainda não acabou. Mas nesse caso abro uma excessão, já que o piloto foi lançado como especial de Halloween e ninguém sabe se essa série será ou não produzida. O projeto em s é muito excitante e cheio de potencial. A série pra mim foi bem surpreendente, eles não procuram amenizar muito os personagens que praticam atos bem assustadores. Mas isso pode vir a ser um tiro no pé se o público carecer de alguma âncora moral nessa família. Seria algo a ser desenvolvido com o tempo, se a emissora quiser. Tomara que queira. O piloto não é tão engraçado, assustador e imaginativo como poderia ser e visualmente também se mantem em território conhecido. Mas tudo isso pode ser ampliado. Foi um grande aperitivo.
Como não amar humor britânico? Ainda mais se ele vêm num bucólico e nostálgico clima oitentista e irlandês? Sotaques tão maneiros que só isso já dá charme suficiente pra te manter assistindo. Timming muito bom dos atores, que estregam suas falas certeiras com muita naturalidade. O absurdo da situação entre o garoto e seu amigo imaginário permeando questões mais sérias, sugeridas ao fundo. Tudo construído de forma muito inteligente e delicada. Que venha a segunda temporada e com mais episódios de preferência.
Outra grande estréia da temporada passada e que veio pra ficar. Episodios cheios de suspense, muito bem escritos e planejados, a série distribui bem sua trama e nós não sentimos que está enrolando em momento algum, até mesmo quando acontecem os fillers. Atuações intensas e memoráveis.
Novelão da melhor qualidade. Novela é um formato maneiro. Não dá pra aguentar as novelas sulamericanas mais, por causa das tramas intermináveis e enroladas. Agora digamos que você tenha todas as intrigas e maquinações de uma novela, condensadas em alguns episódios e com o padrão de qualidade gringo de fazer seriados: perfeito, né. Terminei faz tempo, esqueci de atualizar aqui mas faço questão. Dallas foi uma delícia.
A série é muito boa em seu todo, mas como todo seriado de 20 e tantos episódios ela é um pouco irregular, principalmente depois da primeira metade. Algumas versões das histórias foram ótimas como a da Chapeuzinho Vermelho, ou João e Maria, mas outras foram péssimas como A Bela e a Fera. Claro que são só detalhes que não chegam a arranhar o mérito total. Ótimo entretenimento, grandes atuações, produção caprichada. Ansioso pela segunda temporada.
Survivor: Philippines (25ª Temporada)
4.3 30Temporada de primeira. Cast excelente, bons twists. Acompanho survivor há pouco tempo, e os críticos em geral foram meio duros com as últimas temporadas. Como eu não tinha muitas edições como comparação, acabei gostando e me divertindo bastante. Mas com relação a Philippines, estamos todos de acordo: genial.
Lisa ganhou destaque, por ser a única participante com conflito moral e religioso verdadeiro que eu já vi. Fico pensando no Coach e suas rezas melodramáticas ou outros personagens que querem apenas a simpatia da câmera. A própria Lisa declarar que apelar pra religião nesses programas não traduz muito bem pra tela e soa hipócrita foi bem legal. Enfim, muito divertido, final muito tenso.
Weeds (8ª Temporada)
4.0 104 Assista AgoraEssa última temporada era pra ter sido a mais explosiva e acabou sendo a mais morna. Dífícil culpar a série, no entanto, já que quais perrengues a Nancy poderia passar sem repetir alguma fórmula? Aquela família viveu de tudo, e por mais que tenha achado tudo muito lento, eu curti as histórias individuais e achei que precisávamos desse tempinho pra respirar.
Os últimos episódios foram mais divertidos, o penúltimo é nostálgico e eu quis que toda a temporada focasse em regrestic. O último é muito louco, totalmente inesperado em todos os sentidos. Weeds é isso, falta de noção e coragem pra mudar o jogo quando esse tá seguro demais. Ótimo final e já tô com saudade.
Homeland: Segurança Nacional (2ª Temporada)
4.5 525 Assista AgoraHomeland foi a série mais genial da temporada americana. Quebrou muitos padrões e ousou. No final da 1 temp, você se pergunta como eles vão continuar. Então começa a segunda e cada episódio é mais criativo que o outro. O que as demais séries levariam temporadas pra revelar, eles soltam sem medo. Então depois de 3 episódios da 2 temp você mais uma vez se pergunta como diabos eles vão seguir com a série. E eles conseguem de novo. Raramente uma série americana quebra tantas regras, consegue ser tão imprevisível e excitante, sem soar forçada ou repetitiva. E assim como no final da 1, eu agora não faço a menor idéia de como vai continuar.
Dexter (7ª Temporada)
4.1 1,0K Assista AgoraDepois da quarta temporada, Dexter decaiu muito. Aquela foi uma temporada genial, e os showrunners sairam, as pessoas que ficaram responsáveis pelo texto não souberam seguir em frente com o brilhantismo. A 5 temp foi lenta e morna demais, a 6 teve elementos muito bons que não foram desenvolvidos e coisas ABOMINÁVEIS como o caso "sentimentos da Debra".
Essa sétima começou muito boa. Excitante, salivante. Claro que muito vem da antecipação gerada pelos acontecimentos tanto tempo esperados. E os roteiristas souberam bem levar as reações da Debra e tudo envolvendo os dois foi maneiro, nos 5 primeiros eps.
Pena que a trama do Sirko foi morna, e aquela mulher do Dexter pareceu café requentado. De novo o Dexter se envolve com alguém que "o aceita como é"; Isso já aconteceu antes, de formas diferentes, e aqui só me interessou na parte do "conflito de interesses". Achei legal que a Debra quisesse ela morta, mas o Dexter não. A parte final foi no mesmo nível das temps anteriores, arrastado e estranho. O último ep em si foi sólido, mesmo pq ficou na investigação da Laguerta, única parte boa do começo ao fim.
Dexter termina numa área negra, ele n tem mais seu código, ele agora faz o que for necessário pra sobvreviver. Ao mesmo tempo que trai o personagem, não deixa de ser um desenvolvimento interessante. Notaram como agora não dá mais pra simpatizar com ele? De anti-herói, Dexter vira realmente um monstro, e acho válido. É pra nos lembrar que ele não presta, e precisa ser impedido. Colocar nossa moral no lugar certo.
Espero que nunca mais mencionem o amor da Debra por ele, foi um erro e voltaram a mencionar nessa temporada. Inclusive o que mais odiei foi um diálogo entre Dexter e seu pai. O cara diz com todas as letras que por seu amor carnal é que Debra não denunciou Dexter. Isso não faz sentido. O amor de irmã teria sido o bastante. Os roteiristas parecem pensar que apenas amor carnal nos motiva. Enfim, por favor, nunca mais disso.
Ansioso pelo ano que vem, espero que seja animal do começo ao fim.
Gossip Girl: A Garota do Blog (6ª Temporada)
4.1 597Gossip Girl não precisava ter acabado. Sempre achei que é a típica série em que o tema é mais importante que os personagens. Eles deveriam fazer a linha Skins e ir mudando o elenco, sempre com novos adolescentes riquinhos e fúteis vivendo suas vidas sem noção. Do jeito tradicional que a série ficou, os personagens crescem e com a vida adulta vem a chatice. Lá pelo meio a série ficou meio perdida. Não cheguei a achar ruim em nenhum momento, mas ficou arrastado. Todo mundo já tinha ficado com todo mundo. Efeito Smallville, de vez em quando ficava muito bom de novo, pra logo depois arrastar. E chegamos nos últimos dez episódios.
Foram episódios divertidos, nostálgicos, repletos dos mesmos defeitos que acompanharam as temporadas finais, mas nós perdoamos pq amamos os personagens e é sua despedida. O último capítulo foi bem interessante. A revelação da Gossip Girl, pra mim, não precisaria ter acontecido. Eu não comecei a ver a série achando que esse seria um mistério a ser resolvido, mas até que gostei da forma que resolveram. A pessoa por trás de tudo fez sentido, criaram um link consistente com a história do personagem e com a temática da série. Ficou tão orgânico que deu a impressão de ter sido planejado desde o começo. Claro que não foi, se alguém quiser rever desde o começo vai achar uma série de inconsistencias, mas nada que seja muito grave. A gente perdoa, e eu adorei o fim.
Weeds (7ª Temporada)
4.0 75 Assista AgoraDepois de uma acelerada sexta temporada, Weeds volta com um susto, muda drasticamente algumas coisas, depois segue num caminho seguro durante essa temporada. Momentos marcantes aqui e ali garantem que você ainda diga "puta que pariu, fudeu", mesmo depois de tantos perrengues. Quando você acha que Nancy Botwin já viu e viveu de tudo, você não sabe de nada. Claro que percebemos o cansaço da trama, caminhando lentamente para seu final. Ainda assim é o começo de uma digna despedida. O final da temporada em si é interessante, ainda mais quando você lembra que quase foi o final da série - a oitava temporada ainda não tinha sido encomendada. Ah, e personagens do passado dão as caras novamente, o que é bom por um lado, e triste de outro: dá muita saudade dos que se foram e não voltarão mais.
The Office (6ª Temporada)
4.5 199Quando a gente pensa que, seis anos depois, o assunto já esgotou, eles ainda te surpreendem. Não investiram tanto na novelinha dos personagens, só o necessário, e bastante coisa se passando no dia-a-dia do escritório, tema principal da série e que às vezes fica de lado em favor dos draminhas. Elenco todo afiado, como sempre. Momentos muito emocionantes, lágrimas rolaram. Humor de The Office ninguém mais faz, essa série vai fazer falta.
My Little Pony: A Amizade é Mágica (1ª Temporada)
4.4 12 Assista AgoraNão me canso de recomendar My Little Pony. É um desenho pra meninas, mas que ganhou um fandom absurdo online e hoje em dia é território nerd. Mundos se juntando pra curtir as aventuras desse mundo tão colorido e peculiar. Você pode ver pelo dinamismo, pela fofura dos personagens ou pela qualidade de animação. Também pode ver pelo excelente roteiro, lições muito boas que não são entregues de forma didática ou chata. Referências nerds em geral espalhadas pelo programa dão um tempero a mais. Uma boa história infantil consegue ser engraçada sem ser boba, ensina sem ser pouco sutil. Além disso tudo, apresenta personagens femininas muito diferentes entre si, porém todas fortes, o que é raro no mundo dos desenhos.
Weeds (6ª Temporada)
4.1 60 Assista AgoraDepois do quinto ano irregular, a série vem mudando seu rumo totalmente de novo. Pra muito melhor, devo dizer. Episódios dinâmicos, absurdos, dramáticos e engraçados. Conseguiu mexer com muitos sentimentos diferentes e isso é sempre bom. Saudades de alguns personagens que infelizmente já não darão mais as caras, porém o resto do elenco conseguiu segurar bem. Termina com outro gancho chocante e me deixou muito ansioso pela temporada seguinte.
Weeds (5ª Temporada)
4.0 44 Assista AgoraA série nos acostumou mal, com constantes mudanças e reviravoltas. Talvez essa quinta temporada nem tenha sido tão parada assim, mas esperávamos demais. O começo estava deprimente, emocionalmente distante e meio morno. Da metade pro fim me cativou de novo e terminou de forma chocante.
Weeds (4ª Temporada)
4.2 35 Assista AgoraSérie que nunca fica muito tempo estacionada, Weeds resolve mudar tudo pra valer nesse quarto ano. O formato anterior nem tinha cansado ainda mas eles não gostam de dormir no ponto. Resultado: série sempre surpreendente. Celia Hodes se ferrando epicamente, e nesse ponto eu já me acostumei. A personagem serve pra se ferrar, eu morro de pena, mas até que é engraçado.Primeira temporada em que o Silas é maior de idade, eu acho, pois agora a produção usa e abusa de seu corpo. Comecei apenas a sentir saudade da boa e velha maconha. No geral, boa temporada, bons twists e uma bem vinda mudança de ares. Little Boxes, sentiremos saudades eternas.
Weeds (3ª Temporada)
4.2 31 Assista AgoraEsse ano consolida Weeds como uma série que sabe fazer o que é preciso pra continuar da melhor forma possível. Quando pensamos que atingimos uma zona de calmaria, que a série vai estacionar em determinado cenário ou situação por um tempo, quando até achamos que tal situação é boa o bastante pra durar, eles reviram tudo e mudam completamente. Cada temporada tem uma aura totalmente distinta, todas se complementam e mesmo dentro de uma temporada nada permacenece o mesmo por muito tempo. Pena da Celia Hodes, que só se ferra, paga por pecados que nem ela lembra mais quais foram. Mary Louise e seu sorriso irônico segurando as pontas com muita dignidade e muita força, e um final que muda tudo pra sempre.
Weeds (2ª Temporada)
4.3 53 Assista AgoraA segunda temporada se encaixa de forma bem orgânica ao todo, não parece que a história acabou e que estão apenas enrolando, variando o tema apenas pra seguir em frente, como acontece com várias séries. A trama continua de forma natural e necessária, personagens ganham novas facetas, o status quo muda completamente. O final é espetacular, mostrando que além de divertida e ácida, Weeds também constrói suspense muito bem.
Weeds (1ª Temporada)
4.2 81 Assista AgoraWeeds é uma série adulta. A TV americana é cheia de "não-me-toques", precisa agradar muita gente e mesmo no território liberal da tv a cabo você vê boas histórias sendo desperdiçadas pra se ajustar ao público. Mesmo a HBO com sua ousadia, tudo o que faz é mostrar bastante sexo. E sexo é banal, sexo em si não torna uma série realmente desafiadora ou moralmente dúbia. É na forma com que trata os temas, é nos territórios que ela resolve explorar, ali reside a verdadeira força. Weeds tem uma premissa simples de início, mas os temas que aborda e como os aborda são bem densos. Eu vejo muitas séries assim na TV britânica, mas quase nenhuma na americana. Claro que ela não é tão melancólica ou deprimente como seria se fosse produzida na Inglaterra, mas acho que isso agrega mais valor no fim das contas. Ela trata de temas controversos, sem precisar deixar a aura de bom humor, mostrando mesmo que não tá nem aí. E quando digo "temas controversos", não estou dizendo "maconha". A erva é o menos controverso deles. Nenhum personagem é irritantemente moralista, para que assim possamos ter nosso "herói", mas também não é como se todos fossem filhos da puta. Claro que a série é carece de laços emocionais, mas seus 30 minutos e ritmo acelerado maquiam isso muito bem. Ideal pra maratona.
Dr. House (8ª Temporada)
4.4 436 Assista AgoraHouse se despede com o status de ícone da ficção e isso não é pouca coisa. Apesar da tristeza, ele se vai na época certa. A trama já vinha mostrando sinais de fraqueza. Culpa dos produtores que quiseram desde o começo criar mais que um simples procedural médico. Quiseram criar um personagem interessante e complexo no centro de tudo, e deixaram os espectadores mal acostumados. Imagina bolar boas histórias pra esse personagem durante 8 anos? Eu sempre admirei muito os roteiristas de House. Não é uma série simples de escrever. Ainda que os mistérios médicos dos episódios fossem ficando cada vez menos impressionantes durante as últimas temporadas, os personagens não perderam o fôlego e quisemos investir em suas vidas até o último segundo.
A última temporada como um todo foi básica, mesmo nível das mais recentes. Por ser a última, foi mais focada nos personagens do que nos pacientes daquela semana, o que não é ruim. Triste ver novos membros da equipe, tão bons, por apenas um ano. Triste também a ausência de Cuddy. A personagem era importante pro House naquele momento. Por outro lado, deixou espaço para que a relação House/Wilson atingisse o próximo nível. E foi interessante que o que fizeram, mudando o foco pro Wilson no final, fazendo House se preocupar de verdade com seu amigo, já que por 8 anos acontecera o contrário.
O final em si foi muito bom, foi corajoso e trágico. Tudo bem que não é triste, mas meses depois nós sabemos o que vai acontecer. Feliz mas ainda assim muito real. Como terminar uma série dessas? De todas as escolhas que os roteiristas devem ter considerado, essa foi a mais honesta. House vai deixar saudades, principalmente pra mim, já que assisti-la fazia parte de um ritual, junto com a minha mãe. Então vai ficar na memória pra sempre.
Shameless UK (1ª Temporada)
4.2 32 Assista AgoraO que mais me encanta nessa série é seu charme britânico retrô. Nem é tão antiga assim, mas é feita com uma pegada indie que não existe mais. Não me entendam mal, eu não quero que isso volte. Eu amo o charme e a fotografia das obras televisivas britânicas de hoje em dia. Mas essa pegada mais crua é o que eu costumava consumir no Eurochannel, quando adolescente, e isso me remete a bons tempos. Nostalgia pura.
Claro que elogiar algo pelo valor que ganhou com a idade, valor esse pessoal e intransferível, não deve ser o bastante. Shameless é engraçado e deprimente ao mesmo tempo. Nunca assisti nada que equilibrasse tão bem os dois sentimentos, sem que um anule o outro, ou tire o impacto. Ajuda que os personagens tenham cara de "gente", sem galãs óbvios e que a série não se prenda a hipocrisias, mostrando até nu frontal masculino e relações gays envolvendo menores de idade. Algo assim só poderia mesmo ter sido feito na tv inglesa. Frank Gallagher é um personagem desprezível e jamais é amenizado, ou encontra algum tipo de redenção piegas. Ele é o que temos de pior dentro de nós e olhar pra ele é complicado. James McAvoy em início de carreira é uma curiosidade. Todo o resto do elenco faz um excelente trabalho e tudo soa muito real. Mal posso esperar pra ver o resto e a versão americana, que dizem respeitar sua origem e ser tão boa quanto.
The Walking Dead (1ª Temporada)
4.3 2,3K Assista AgoraEu não sou um fã de zumbis, daqueles que curtem tanto criaturas a ponto de tornar essencial qualquer obra que as contenha. Zumbis andando e pessoas atirando não são elementos suficientes pra que eu assista a um filme. A decisão é feita caso a caso. Zumbilândia foi uma ótima surpresa e, por motivos opostos, The Walkind Dead também. Todo o hype da série se deve, é claro, ao fato de ser sobre zumbis e todos adoram zumbis. Mas injusto dizer que é só por isso. Temos uma boa série pós-apocalíptica, não reinventa a roda, não acrescenta nada de novo ao gênero, mas brinca com as regras do jogo de forma eficiente, rende ficção de qualidade, muito suspense e drama. Bons personagens, boa interação entre eles e o formato de 6 episódios ajuda a manter tudo refrescante e conciso.
Frank Darabont soube desenvolver muito bem o material original. Potencializou personagens e atuações, fez um material até melhor. Fotografia pesada, bons efeitos práticos, tudo muito realista e visceral. Só falta eles chamarem os zumbis de "zumbis", po.
Friday Night Dinner (1ª Temporada)
3.9 9Muito diferente o formato, que funciona graças ao texto dinâmico e aos atores muito comprometidos. Me diverti muito.
Fresh Meat (1ª Temporada)
3.7 29Skins, só que com universitários e uma trama que pende mais pra comédia absurda. Eu pago pau mesmo pra dramas ingleses e é pq até agora não vi um que fosse ruim. Fresh Meat não veio quebrar essa tradição. Texto ágil e criativo, personagens fortes e carismáticos, situações desconcertantes e divertidas. Uma delícia.
Mockingbird Lane
3.3 8Eu não costumo falar aqui da série que ainda não acabou. Mas nesse caso abro uma excessão, já que o piloto foi lançado como especial de Halloween e ninguém sabe se essa série será ou não produzida.
O projeto em s é muito excitante e cheio de potencial. A série pra mim foi bem surpreendente, eles não procuram amenizar muito os personagens que praticam atos bem assustadores. Mas isso pode vir a ser um tiro no pé se o público carecer de alguma âncora moral nessa família. Seria algo a ser desenvolvido com o tempo, se a emissora quiser. Tomara que queira. O piloto não é tão engraçado, assustador e imaginativo como poderia ser e visualmente também se mantem em território conhecido. Mas tudo isso pode ser ampliado. Foi um grande aperitivo.
Moone Boy (1ª Temporada)
4.2 28Como não amar humor britânico? Ainda mais se ele vêm num bucólico e nostálgico clima oitentista e irlandês? Sotaques tão maneiros que só isso já dá charme suficiente pra te manter assistindo. Timming muito bom dos atores, que estregam suas falas certeiras com muita naturalidade. O absurdo da situação entre o garoto e seu amigo imaginário permeando questões mais sérias, sugeridas ao fundo. Tudo construído de forma muito inteligente e delicada. Que venha a segunda temporada e com mais episódios de preferência.
Revenge (1ª Temporada)
4.3 824 Assista AgoraOutra grande estréia da temporada passada e que veio pra ficar. Episodios cheios de suspense, muito bem escritos e planejados, a série distribui bem sua trama e nós não sentimos que está enrolando em momento algum, até mesmo quando acontecem os fillers. Atuações intensas e memoráveis.
Dallas (1ª Temporada)
4.0 72Novelão da melhor qualidade. Novela é um formato maneiro. Não dá pra aguentar as novelas sulamericanas mais, por causa das tramas intermináveis e enroladas. Agora digamos que você tenha todas as intrigas e maquinações de uma novela, condensadas em alguns episódios e com o padrão de qualidade gringo de fazer seriados: perfeito, né. Terminei faz tempo, esqueci de atualizar aqui mas faço questão. Dallas foi uma delícia.
Era Uma Vez (1ª Temporada)
4.2 1,1KA série é muito boa em seu todo, mas como todo seriado de 20 e tantos episódios ela é um pouco irregular, principalmente depois da primeira metade. Algumas versões das histórias foram ótimas como a da Chapeuzinho Vermelho, ou João e Maria, mas outras foram péssimas como A Bela e a Fera. Claro que são só detalhes que não chegam a arranhar o mérito total. Ótimo entretenimento, grandes atuações, produção caprichada. Ansioso pela segunda temporada.