Eu acho o máximo como duas versões de uma mesma história podem ser tão diferentes. Neste filme de Howard Hawks, sentimos repulsa ao crime e desprezo pelo personagem Tony. Já no filme de Brian De Palma, senti certa glamourização das drogas e da violência, e quase cheguei a admirar o Tony Montana. Gostei muito de ambos. Uma pena que o primeiro não seja tão conhecido.
Vivien Leigh, de fato, está lindíssima. Mas, vamos combinar: que protagonista insuportável. Scarlett teve mesmo muita garra, especialmente para uma mulher de seu tempo, porém zero maturidade. Não foi capaz de aprender e evoluir com nenhuma das lições que a vida lhe trouxe. Essa obsessão dela pelo Ashley me matou de raiva. O desprezo pelo Rhett e a falta de consideração por tudo o que ele fez então, eu nem comento. Quem me dera um maridão desse. De todo modo, filme muito envolvente. Emoções à flor da pele.
Indo de puro e delicado a agressivo e hostil, Samsara escancara as bolhas e suas mais diversas paisagens. Se o método "pensar, contemplar e repousar" fosse um filme, seria este.
Um monge solicitando pílulas para dormir e recebendo a recomendação de acalmar sua mente. Cômico. Gosto dessa maneira peculiar (e um tanto racional) do Apichatpong de representar monges. Em Sanga nós sempre conversamos sobre o quão reconfortante é quando nos deparamos com mestres e veteranos tão próximos da nossa realidade, "gente como a gente".
Me emocionei! Tão bom ver algo que reacenda nossa esperança nesses tempos de degenerescência e desilusão. E que inspirador assistir a um documentário dirigido por mulheres e que retrata a primeira mulher a assumir um cargo policial na Índia (apontada como o país mais perigoso para mulheres no mundo), fazendo um trabalho tão poderoso e tão humanitário.
Que roteiro magnífico! Diálogos riquíssimos. Raros são os filmes que se passam em apenas um ambiente sem que se tornem entediantes, e aqui driblaram a monotonia com maestria. Não me dispersei em momento algum, fiquei vidrada. Filme atemporal, com uma crítica social muito bem estruturada. "O preconceito sempre obscurece a verdade." 60+ anos depois, quão atual é essa afirmação.
Assistindo ao filme me recordei de um texto do Lama Padma Samten, intitulado como Ande Devagar. Especialmente do seguinte trecho: "Andar devagar, porque o andar rápido já faz parte da perturbação interior". Acompanhando a jornada de M., percebemos que sua ânsia em alcançar a iluminação através da peregrinação pelos lugares onde Buda esteve outrora não rende os resultados que o garoto esperava. Uma boa lição sobre motivação correta, dando ênfase à ideia de que podemos nos iluminar sob as nossas condições e que não há necessidade de fugir da própria realidade para gerar méritos. Entretanto, é legal de se observar os questionamentos que ficam em sua cabeça no fim da viagem: ainda que ele não compreenda claramente, teve experiências de impermanência e não-dualidade.
Um bom filme para ser assistido num grupo de estudos budistas! Muito assunto para ser explorado e discutido.
Kurosawa sempre ensinando uma lição à nossa postura maliciosa de taxar como ingênuos aqueles que, na verdade, são genuínos. Belíssima e tocante obra! Agora, ansiosa para ler o livro.
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Scarface, a Vergonha de uma Nação
4.0 117 Assista AgoraEu acho o máximo como duas versões de uma mesma história podem ser tão diferentes.
Neste filme de Howard Hawks, sentimos repulsa ao crime e desprezo pelo personagem Tony.
Já no filme de Brian De Palma, senti certa glamourização das drogas e da violência, e quase cheguei a admirar o Tony Montana.
Gostei muito de ambos. Uma pena que o primeiro não seja tão conhecido.
A cena do Tony acendendo o fósforo na estrela do agente policial é demais!
...E o Vento Levou
4.3 1,4K Assista AgoraVivien Leigh, de fato, está lindíssima.
Mas, vamos combinar: que protagonista insuportável. Scarlett teve mesmo muita garra, especialmente para uma mulher de seu tempo, porém zero maturidade. Não foi capaz de aprender e evoluir com nenhuma das lições que a vida lhe trouxe.
Essa obsessão dela pelo Ashley me matou de raiva. O desprezo pelo Rhett e a falta de consideração por tudo o que ele fez então, eu nem comento. Quem me dera um maridão desse.
De todo modo, filme muito envolvente. Emoções à flor da pele.
Samsara
4.6 126Indo de puro e delicado a agressivo e hostil, Samsara escancara as bolhas e suas mais diversas paisagens.
Se o método "pensar, contemplar e repousar" fosse um filme, seria este.
Síndromes e um Século
4.0 46Um monge solicitando pílulas para dormir e recebendo a recomendação de acalmar sua mente. Cômico.
Gosto dessa maneira peculiar (e um tanto racional) do Apichatpong de representar monges. Em Sanga nós sempre conversamos sobre o quão reconfortante é quando nos deparamos com mestres e veteranos tão próximos da nossa realidade, "gente como a gente".
Destaque para a trilha de som ambiente e
para a cena da senhora olhando diretamente para a lente, seguida do movimento de câmera que foi muito bem feito.
Tempo de Espera, Tempo de Vipassana
4.3 11Me emocionei! Tão bom ver algo que reacenda nossa esperança nesses tempos de degenerescência e desilusão.
E que inspirador assistir a um documentário dirigido por mulheres e que retrata a primeira mulher a assumir um cargo policial na Índia (apontada como o país mais perigoso para mulheres no mundo), fazendo um trabalho tão poderoso e tão humanitário.
Drácula de Bram Stoker
4.0 1,4K Assista AgoraInfiel ao livro e, na minha opinião, cansativo pra caramba. Só assisti até o final porque não gosto de tarefas inacabadas.
Laura
4.1 132 Assista AgoraUm filme desses levando meu nome e Gene Tierney, uma das minhas atrizes preferidas, como protagonista. Me sinto presenteada.
12 Homens e Uma Sentença
4.6 1,2K Assista AgoraQue roteiro magnífico! Diálogos riquíssimos.
Raros são os filmes que se passam em apenas um ambiente sem que se tornem entediantes, e aqui driblaram a monotonia com maestria. Não me dispersei em momento algum, fiquei vidrada.
Filme atemporal, com uma crítica social muito bem estruturada.
"O preconceito sempre obscurece a verdade."
60+ anos depois, quão atual é essa afirmação.
Três Marcas da Existência
3.9 2Assistindo ao filme me recordei de um texto do Lama Padma Samten, intitulado como Ande Devagar. Especialmente do seguinte trecho: "Andar devagar, porque o andar rápido já faz parte da perturbação interior".
Acompanhando a jornada de M., percebemos que sua ânsia em alcançar a iluminação através da peregrinação pelos lugares onde Buda esteve outrora não rende os resultados que o garoto esperava. Uma boa lição sobre motivação correta, dando ênfase à ideia de que podemos nos iluminar sob as nossas condições e que não há necessidade de fugir da própria realidade para gerar méritos.
Entretanto, é legal de se observar os questionamentos que ficam em sua cabeça no fim da viagem: ainda que ele não compreenda claramente, teve experiências de impermanência e não-dualidade.
Um bom filme para ser assistido num grupo de estudos budistas! Muito assunto para ser explorado e discutido.
Dersu Uzala
4.4 153 Assista AgoraKurosawa sempre ensinando uma lição à nossa postura maliciosa de taxar como ingênuos aqueles que, na verdade, são genuínos.
Belíssima e tocante obra!
Agora, ansiosa para ler o livro.