That Cold Day in The Park é um daqueles filmes que com o passar dos anos acabou sendo vendido como um thriller/terror, quando na verdade vai além dos gêneros comuns. Apesar de Robert Altman optar por seguir os elementos da época pós sucesso de "Rosemary`s Baby", adotado por diversos diretores da época, usando um apartamento como palco de tramas terroríficas e diabólicas, aqui em That Cold Day in The Park ele utiliza tais elementos não para construir um suspense, bem menos um terror - embora tudo caminhe para um final um tanto quanto inesperado, bizarro e com pitadas de insanidade.- Ele utiliza esses elementos para apresentar "Frances Austen" (interpretada por Sandy Daniels na medida certa), uma mulher solitária, em seu apartamento e socialmente cercada por pessoas idosas. Quem realmente é Frances? Essa é a pergunta que Altman propõe ao publico tentar responder ao final dos 113min. O filme é um estudo interessante sobre a personagem, sobre o que realmente a move, sobre sua sexualidade reprimida, seu interesse por um específico adolescente, sobre sua frágil psique... Há muitas perguntas sobre Frances, e pouquíssimas respostas...algumas ocultas por entre os diálogos, outras por pequenos detalhes como seus gestos, ou um certo olhar (destaque mais uma vez para a interpretação de Sandy Daniels). That Cold Day in The Park não tem todo o brilhantismo e a estranheza magnética de '3 Women" e talvez seja o filme mais incomum do Robert Altman, mas me deixou estranhamente encantado e intrigado.
Ler os comentários de pessoas brancas resumindo o filme com os dizeres "VITIMISMO EXAGERADO" me faz perceber que o filme cumpriu bem a sua proposta, em despertar no espectador diversas sensações e sentimentos (seja eles quais forem) revelando assim uma falta de empatia disfarçada de opinião, o que é totalmente compreensível vindo de indivíduos que complementam a estrutura de uma sociedade racista que se aperfeiçoa cada vez mais em mascarar seus preconceitos e visão rasa dos problemas que em "suas mentes" - NÃO SÃO SEUS.
É como já cantou whitney Houston em vida : "It's not right but it's okay"
Uma trinca de copas: Sidney Poitier, Rubby Dee Claudia McNeil (dispensando comentários)
Adaptação perfeita, Lorraine Hansberry merece toda glória e admiração por esse texto. Sem sombras de duvidas um dos grandes clássicos do cinema que apesar de sua década de lançamento, ainda se mantem atual e completamente pertinente. PERFEITO.
Magnifica 70 é sem sombras de dúvidas, o melhor trabalho que surgiu no audiovisual nos últimos anos aqui no Brasil, salve HBO e salve Claudio Torres e todos os envolvidos pela iniciativa.
Além do contexto histórico (super pertinente para os dias de hoje) temos aqui a prova de que existe SIM vida FORA da rede Globo e do método caricato de atuação "Wolf Maya", com talentos como o de Marcos Winter, Simone Spoladore, Maria Luisa Mendoça, Adriano Garib, entre outros, servindo maravilhosamente bem ao propósito de seus personagens.
Magnifica 70, é impecável em termos técnicos, conseguindo a proeza em se destacar em algo que é um grande problema em produções nacionais: UM ÓTIMO ROTEIRO. O amor pelo cinema transborda a cada episódio. É uma experiência mais do que válida, feita por quem ama o cinema, entende o cinema diretamente para os que amam cinema e que vivem com as glórias e os malefícios deste tipo de Arte.
..."Eu estou morto.Não isso é muito melodramático. Eu não estou morto. Mas eu vivo sem autoestima. Sei que isso parece bobo e pretensioso. A maioria das pessoas vive sem autoestima. Humilhadas, reprimidas e cuspidas. Elas estão vivas e isso é tudo que sabem. Não conhecem outra alternativa. Mesmo se conhecessem, nunca iriam busca-la. Pode se ficar doente de humilhação? Esta é uma doença com a qual temos que viver? Falamos muito de liberdade. A libertação não é um veneno para o humilhado? Ou é meramente uma droga...que o humilhado usa para poder resistir? Não posso viver assim. Eu desisto. Não aguento mais. Os dias se arrastam. Eu estou sufocado pela comida que engulo...pela merda da qual me desfaço e pelas palavras que digo. O sol grita para mim todas as manhãs para que eu levante. A noite os sonhos me perseguem. A escuridão é repleta de fantasmas e lembranças. Já lhe ocorreu que...que quanto pior estão as pessoas menos elas reclamam? Finalmente estão em silêncio...ainda que sejam seres vivos com nervos, olhos e mãos. Enormes exércitos de vitimas e algozes. O sol nasce e se põe pesadamente. O frio se aproxima... A escuridão. O calor. O cheiro. Todos estão silenciosos. Nunca podemos ir. É tarde demais. Tudo é tarde demais."
A premissa de The Best of Enemies é no mínimo interessante e curiosa, levando em consideração o uso da palavra "incomum", se tratando de uma amizade entre uma ativista negra dos direitos civis (Ann Atwater) e um líder da ku klux klan (C.P Ellis), seguido pela frase "Baseado em uma história real."
Inegavelmente esses elementos poderiam render um ótimo filme (e acredito que pra muitos será). Mas passa longe disso, muito longe. O diretor Robin Bissell, que também assina o roteiro do longa, recorre a artifícios típicos e desgastantes desse tipo de filme, e o que poderia vir a ser algo de grande valia, e propor boas reflexões políticas e sociais ao abordar a rivalidade entre Ann e C.P em lados completamente opostos, vai deixando de empolgar aos poucos por decisões ruins do diretor.
Em 2hrs e 13min de filme fica evidente desde os primeiros 20min que a escolha de Robin Bissell e talvez a sua maior e única preocupação é de humanizar o máximo possível "C.P Ellis." Mostrando que apesar de ser um homem racista, um membro respeitado da sociedade segregacionista e a frente da klu klux klan, ele era um bom homem, um ótimo pai, ótimo marido, zeloso com o filho doente, e tudo que apele para que o público se simpatize por por ele. Por outro lado Ann Atwater não teve esse mesmo tipo de cuidado e zelo do diretor/roteirista, pouco se sabe sobre a vida de Ann, quase nada foi mostrado, a única informação que se tem sobre ela durante todo o filme é que ela é uma mãe negra, solteira e criou as duas filhas sozinha. Apenas isso. De resto Robin Bessell preferiu seguir pelo lado caricato ao se tratar de Ann Atwater, utilizando o velho estereótipo da "Angry Black Woman."
The Best of Enemies se perde ao deixar a própria primissa de lado,se perde por contar sobre uma amizade mostrada de forma desinteressante e unilateral, se perder ao não saber explorar a importância das questões políticas que estavam sendo representadas, e o impacto dessas políticas de integração na sociedade...se perde por optar pelo óbvio.
Se perdeu por se preocupar em ser apenas mais um: "WHITE SAVIOR MOVIE"
"I am not a God... In the sense that I can tolerate exploitation, opression, and repression. My worshippers know freedom ain't free. They know the most potent weapon of control for the opressor is the mind of the oppressed. They know slavery is not a condition. Slavery is a cult. Human trafficking is a cult. Slavery goat a rebrand like muthafuckin' the alt right. And...snatched. Another one gone. Every 30 seconds, another chocolate-brown, caramel, yellow, high yellow, red bone, refugee girl with melanin in her skin gets snatched. Every...thirty...seconds. And to make matters worse, these dazziling new plantation owners built a pipeline to take our children from school to prison quick than a cut can bleed. And the lucky ones go from school to the NFL, where they don't even let them niggahs take a knee. They've been programmed froom birth with shitty food options, contamimated drinking water, gun violence, police brutality, and trauma after trauma after trauma. PTSD? No therapy. Missing? No Amber Alert. Alone? Vulnerable. Snatchad. Another one gone."
Trabalhos como 'When They See Us' são de extrema importância nos dias de hoje e nos traz uma reflexão sobre a realidade, como já musicou Cazuza em vida: "Eu vejo o futuro repetir o passado" em nem ao menos precisamos ir muito longe pra perceber isso.
Quem não lembra de Rafael Braga, preso em 2013 (durante as manifestações) portando apenas uma garrafa de pinho sol? Rafael Braga é apenas um exemplo breve da seletividade penal do nosso país. Negro, pobre, catador de materiais recicláveis, foi o único condenado das manifestações de junho, e nem ao menos estava participando da manifestação. Aqui no Brasil, o genocídio da população negra acontece diariamente "disfarçado" de GUERRA DO COMBATE AS DROGAS. Qualquer prisão que acontece em área periférica com drogas é construída a partir de uma narrativa em que o tráfico só acontece nas regiões periféricas (convenientemente). O Brasil tem um link direto com o que aconteceu em 'When They See Us' e acontece todos os dias nos Estados Unidos - As prisões são políticas por uma decisão do estado de utilizar das prisões como mecanismo que tem como resultado a segregação da população negra. E se não acaba em prisão, acaba em morte - Um salve pra CLAUDIA SILVA FERREIRA, que após levar tiros a queima roupa da polícia, foi arrastada pela viatura da PM por 350 metros. Ava Durvernay mais uma vez surpreende com um trabalho espetacular, corajoso, critico e visceral. When They See Us é uma porrada mais que necessária.
Bastante interessante o exercício existencialista que esse filme propõe através de um título original que de início parece causar uma certa estranheza mas que ao final do espetáculo se toma como algo altamente poético. Paul Newman conduz a direção com toda segurança e leveza possíveis, e deixa a cargo de Joanne Woodward o protagonismo de uma personagem altamente rica, com muito a se dizer, conversar, analizar, absorver e tentar compreender, mesmo que em dados momentos ela se faça odiar.
Beatrice-aka-Betty-aka-Betty "a louca", é amarga, solitária, que vive das lembranças de seu passado "divertido" das histórias de sua juventude perdida soterradas pelo vazio de sua realidade atual. Betty usa o seu humor para mascarar sua incapacidade de se comunicar e socializar até mesmo com as próprias filhas, e isso pra tentar esconder a tristeza e a insatisfação consigo mesma e com a vida a sua volta. Através de uma peruca ela tenta desperadamente mudar, e se tornar uma outra pessoa diferente de si, construir uma outra identidade e deixar as marcas deixadas pelo seu passado de "Betty "a louca". Mas isso parece não ser mais possível.
Joanne Woodward em mais uma atuação nada menos que brilhante.
The Effect of Gamma Rays on Man-in-the-Moon Marigolds é mais um tesouro perdido dos anos 70.
"Love makes you go all in . Love makes you voluntarily stupid. Love robs you of the humor you use to protect youself and leaves you speechless. Love makes your soul crawl out from its hiding place and then it strips you down and leaves you fully nude for all to see. That's why it's so downright terrifying. Falsely yours, Zora Neale Hurston."
Yep. Yep.
I feel you, Zora. This love shit is a motherfucker. Motherfucker. A motherfucker. A motherfucker A motherfucker A motherfucker A motherfucker Motherfucker A motherfucker A motherfucker A motherfucker A motherfucker Motherfucker A motherfucker A motherfucker .......
Primeiro: Amo Isabelle Hupert e vou defende-la. Segundo: Não suporto Chloë Grace Moretz.
Greta ressoa como aqueles típicos filmes dos anos 90 que se tornaram um clássico do gênero nos anos seguintes, mas que em sua época não tiveram lá uma grande relevância, tipo um "Mulher Solteira Procura" por exemplo.
O que se destaca aqui é a direção de Neil Jordan, que consegue pegar um típico roteiro dos anos 90 e introduzir um ar de contemporaneidade, entregando sequências bem interessantes, e construindo uma atmosfera que minimamente consegue prender o espectador, mesmo os que já sabem como tudo aquilo possivelmente irá terminar. Outro destaque evidentemente é a presença de Isabelle Hupert, que de fato confere ao filme relevância e sobriedade. Simplesmente maravilhosa no papel de Greta e provando como sempre que uma atriz do seu porte e talento consegue até mesmo 'tirar leite de pedra'.
Greta facilmente TBM se tornará futuramente um clássico (moderno) do gênero, o típico filme que gerações futuras vão assistir nas madrugadas em algum Corujão ou Sessao de Gala da vida. E graças a presença de Isabelle Hupert isso será possivel.
Pelo menos Neil Jordan teve a dignidade de não deixar uma personagem interpretada por Isabelle Hupert ser morta por uma estrela teen como Chloë Grace Moretz. Um final com o típico gancho pra uma sequência - que eu sinceramente espero que NUNCA aconteça.
O que é um clichê de amor? É aqueles de Hollywood, das comédias românticas passadas em NY? - Onde todos já sabem qual vai ser o final já nos créditos iniciais? É aqueles dos seriados adolescentes? Ou das novelas? Ou das propagandas de dia dos namorados? E a vida em si...já não é um verdadeiro clichê?
Acho que todos os decepcionados com o filme assistiram já com os seus conceitos moldados em suas mentes, talvez esperando assistir algo a altura de Wood Allen, ou algo completamente profundo e genuíno a altura de François Truffaut, talvez altamente existencialista a altura de Bergman. Afinal de contas o que esperar de um filme que se chama "Todos os clichês do amor"? - Esperar reconhecer nas telas todos os clichês batidos que já conhecemos? - Como uma maçante adaptação dos livros de Nicholas Sparks para o cinema?
O filme não é de todo mal, tem suas pequenas falhas técnicas, às vezes tenta ousar demais em algo que necessitava de um pouco mais de delicadeza. Mas o que de fato me chamou a atenção e me manteve interessado foi a sinceridade dos diálogos.
As três linhas narrativas parecem ser deslocada uma das outras mas não por desleixo da direção ou edição do filme, e sim propositalmente, justamente para que o seu elo e interesse pelo personagem seje abruptamente rompido, para que da próxima vez você tenha que refazer esse elo, se reconectar ao seus momentos de vulnerabilidade. Evidentemente alguns arcos mereciam ser melhor desenvolvidos, porém não são prejudiciais ao filme, que se esforça em construir os seus próprios clichês, sem se apoiar os já saturado pela tv, cinema, vídeo clipes, propagandas... Todos vivemos nossos clichês particulares dia após dia. Clichê é algo amplo demais pra ser resumido apenas em conceitos banais, tudo pode ser um verdadeiro clichê dependendo dos olhos de quem vê, principalmente na questão do amor. Quer algo mais clichê que o amor?
Vale a visita pela Marjorie Estiano, e pela arte de Magritte sendo introduzida de forma 'sutil' em uma das linhas narrativas.
Um suspense psicológico, que não desenvolve o psicológico e se prende a uma trama previsível e que leva a todos a lugar nenhum. O satanismo é só um hipotético pano de fundo mal desenvolvido por um roteiro que poderia ter sido melhor trabalhado e estruturado. O desfecho é óbvio, e a sensação que o filme deixa é que tinha potencial pra ser melhor, porém foi preguiçosamente explorado. Mas não é de todo mal, apenas raso demais.
Desde de The Devils (1971), que eu não me sentia tão magnetizado com um filme. Se todo remake tivesse esse nível de maestria, o mundo seria um lugar mais divertido de se viver.
Hollywood, e a velha fórmula do "branco salvador", que rende prêmios, aplausos, e corações arrebatados, que como sempre se preocupa com o protagonismo branco, e que constrói o "negro" sempre baseado em estereótipos com a única função de servir como escada para o protagonista branco brilhar com toda a sua glória e benevolência meticulosamente construída por um roteiro altamente problemático.
"Antigamente pintura na tela, na medida em que envelhece por vezes se torna transparente. Quando acontece é possivel em algumas pinturas ver as linhas originais. Uma árvore irá se mostrar através do vestido de uma mulher. Uma criança se torna um caminho para um cachorro. Um barco não está mais sobre um mar aberto. Isso é chamado de "pentimento" porque o pintor de repente muda de idéia. "
O Último Homem Negro em San Francisco
3.8 51Poético
Sensível
Real
Sublime
Sinto muito aos que não conseguiram entender ou ler nas entrelinhas.
(Não, na verdade não sinto Não).
-No shade.
Uma Mulher Diferente
3.9 10That Cold Day in The Park é um daqueles filmes que com o passar dos anos acabou sendo vendido como um thriller/terror, quando na verdade vai além dos gêneros comuns.
Apesar de Robert Altman optar por seguir os elementos da época pós sucesso de "Rosemary`s Baby", adotado por diversos diretores da época, usando um apartamento como palco de tramas terroríficas e diabólicas, aqui em That Cold Day in The Park ele utiliza tais elementos não para construir um suspense, bem menos um terror - embora tudo caminhe para um final um tanto quanto inesperado, bizarro e com pitadas de insanidade.- Ele utiliza esses elementos para apresentar "Frances Austen" (interpretada por Sandy Daniels na medida certa), uma mulher solitária, em seu apartamento e socialmente cercada por pessoas idosas. Quem realmente é Frances?
Essa é a pergunta que Altman propõe ao publico tentar responder ao final dos 113min.
O filme é um estudo interessante sobre a personagem, sobre o que realmente a move, sobre sua sexualidade reprimida, seu interesse por um específico adolescente, sobre sua frágil psique...
Há muitas perguntas sobre Frances, e pouquíssimas respostas...algumas ocultas por entre os diálogos, outras por pequenos detalhes como seus gestos, ou um certo olhar (destaque mais uma vez para a interpretação de Sandy Daniels).
That Cold Day in The Park não tem todo o brilhantismo e a estranheza magnética de '3 Women" e talvez seja o filme mais incomum do Robert Altman, mas me deixou estranhamente encantado e intrigado.
American Son
3.7 185Ler os comentários de pessoas brancas resumindo o filme com os dizeres "VITIMISMO EXAGERADO" me faz perceber que o filme cumpriu bem a sua proposta, em despertar no espectador diversas sensações e sentimentos (seja eles quais forem) revelando assim uma falta de empatia disfarçada de opinião, o que é totalmente compreensível vindo de indivíduos que complementam a estrutura de uma sociedade racista que se aperfeiçoa cada vez mais em mascarar seus preconceitos e visão rasa dos problemas que em "suas mentes" - NÃO SÃO SEUS.
É como já cantou whitney Houston em vida : "It's not right but it's okay"
Pose (2ª Temporada)
4.5 264 Assista AgoraElektra tem um lugar reservado no meu coração. FOR REAL.
O Sol Tornará a Brilhar
4.2 32 Assista AgoraUma trinca de copas:
Sidney Poitier,
Rubby Dee
Claudia McNeil (dispensando comentários)
Adaptação perfeita, Lorraine Hansberry merece toda glória e admiração por esse texto.
Sem sombras de duvidas um dos grandes clássicos do cinema que apesar de sua década de lançamento, ainda se mantem atual e completamente pertinente. PERFEITO.
Empire Falls
3.4 5 Assista AgoraNovelão da porra!
Brinquedo Assassino
2.7 612 Assista Agora"THIS IS FOR 2PAC "
Magnífica 70 (3ª Temporada)
3.9 12 Assista AgoraMagnifica 70 é sem sombras de dúvidas, o melhor trabalho que surgiu no audiovisual nos últimos anos aqui no Brasil, salve HBO e salve Claudio Torres e todos os envolvidos pela iniciativa.
Além do contexto histórico (super pertinente para os dias de hoje) temos aqui a prova de que existe SIM vida FORA da rede Globo e do método caricato de atuação "Wolf Maya", com talentos como o de Marcos Winter, Simone Spoladore, Maria Luisa Mendoça, Adriano Garib, entre outros, servindo maravilhosamente bem ao propósito de seus personagens.
Magnifica 70, é impecável em termos técnicos, conseguindo a proeza em se destacar em algo que é um grande problema em produções nacionais: UM ÓTIMO ROTEIRO.
O amor pelo cinema transborda a cada episódio. É uma experiência mais do que válida, feita por quem ama o cinema, entende o cinema diretamente para os que amam cinema e que vivem com as glórias e os malefícios deste tipo de Arte.
- FODA PRA CARALHOW!
Ma
2.6 633 Assista AgoraPuta merda hein Octavia!!!
Euphoria (1ª Temporada)
4.3 893God bless Zendaya.
A Paixão de Ana
4.2 102..."Eu estou morto.Não isso é muito melodramático. Eu não estou morto.
Mas eu vivo sem autoestima. Sei que isso parece bobo e pretensioso. A maioria das pessoas vive sem autoestima. Humilhadas, reprimidas e cuspidas. Elas estão vivas e isso é tudo que sabem. Não conhecem outra alternativa. Mesmo se conhecessem, nunca iriam busca-la.
Pode se ficar doente de humilhação? Esta é uma doença com a qual temos que viver?
Falamos muito de liberdade. A libertação não é um veneno para o humilhado? Ou é meramente uma droga...que o humilhado usa para poder resistir?
Não posso viver assim.
Eu desisto. Não aguento mais.
Os dias se arrastam. Eu estou sufocado pela comida que engulo...pela merda da qual me desfaço e pelas palavras que digo.
O sol grita para mim todas as manhãs para que eu levante. A noite os sonhos me perseguem. A escuridão é repleta de fantasmas e lembranças.
Já lhe ocorreu que...que quanto pior estão as pessoas menos elas reclamam? Finalmente estão em silêncio...ainda que sejam seres vivos com nervos, olhos e mãos. Enormes exércitos de vitimas e algozes. O sol nasce e se põe pesadamente. O frio se aproxima...
A escuridão. O calor. O cheiro.
Todos estão silenciosos.
Nunca podemos ir.
É tarde demais.
Tudo é tarde demais."
Raça e Redenção
3.9 59 Assista AgoraA premissa de The Best of Enemies é no mínimo interessante e curiosa, levando em consideração o uso da palavra "incomum", se tratando de uma amizade entre uma ativista negra dos direitos civis (Ann Atwater) e um líder da ku klux klan (C.P Ellis), seguido pela frase "Baseado em uma história real."
Inegavelmente esses elementos poderiam render um ótimo filme (e acredito que pra muitos será). Mas passa longe disso, muito longe.
O diretor Robin Bissell, que também assina o roteiro do longa, recorre a artifícios típicos e desgastantes desse tipo de filme, e o que poderia vir a ser algo de grande valia, e propor boas reflexões políticas e sociais ao abordar a rivalidade entre Ann e C.P em lados completamente opostos, vai deixando de empolgar aos poucos por decisões ruins do diretor.
Em 2hrs e 13min de filme fica evidente desde os primeiros 20min que a escolha de Robin Bissell e talvez a sua maior e única preocupação é de humanizar o máximo possível "C.P Ellis." Mostrando que apesar de ser um homem racista, um membro respeitado da sociedade segregacionista e a frente da klu klux klan, ele era um bom homem, um ótimo pai, ótimo marido, zeloso com o filho doente, e tudo que apele para que o público se simpatize por por ele. Por outro lado Ann Atwater não teve esse mesmo tipo de cuidado e zelo do diretor/roteirista, pouco se sabe sobre a vida de Ann, quase nada foi mostrado, a única informação que se tem sobre ela durante todo o filme é que ela é uma mãe negra, solteira e criou as duas filhas sozinha. Apenas isso.
De resto Robin Bessell preferiu seguir pelo lado caricato ao se tratar de Ann Atwater, utilizando o velho estereótipo da "Angry Black Woman."
The Best of Enemies se perde ao deixar a própria primissa de lado,se perde por contar sobre uma amizade mostrada de forma desinteressante e unilateral, se perder ao não saber explorar a importância das questões políticas que estavam sendo representadas, e o impacto dessas políticas de integração na sociedade...se perde por optar pelo óbvio.
Se perdeu por se preocupar em ser apenas mais um:
"WHITE SAVIOR MOVIE"
Deuses Americanos (2ª Temporada)
3.4 185 Assista Agora"I am not a God...
In the sense that I can tolerate exploitation, opression, and repression. My worshippers know freedom ain't free.
They know the most potent weapon of control for the opressor is the mind of the oppressed. They know slavery is not a condition.
Slavery is a cult.
Human trafficking is a cult.
Slavery goat a rebrand like muthafuckin' the alt right.
And...snatched.
Another one gone.
Every 30 seconds, another chocolate-brown, caramel, yellow, high yellow, red bone, refugee girl with melanin in her skin gets snatched.
Every...thirty...seconds.
And to make matters worse, these dazziling new plantation owners built a pipeline to take our children from school to prison quick than a cut can bleed. And the lucky ones go from school to the NFL, where they don't even let them niggahs take a knee.
They've been programmed froom birth with shitty food options, contamimated drinking water, gun violence, police brutality, and trauma after trauma after trauma.
PTSD? No therapy.
Missing? No Amber Alert.
Alone?
Vulnerable.
Snatchad.
Another one gone."
(Mr. Nancy)
Olhos que Condenam
4.7 680 Assista AgoraTrabalhos como 'When They See Us' são de extrema importância nos dias de hoje e nos traz uma reflexão sobre a realidade, como já musicou Cazuza em vida: "Eu vejo o futuro repetir o passado" em nem ao menos precisamos ir muito longe pra perceber isso.
Quem não lembra de Rafael Braga, preso em 2013 (durante as manifestações) portando apenas uma garrafa de pinho sol? Rafael Braga é apenas um exemplo breve da seletividade penal do nosso país. Negro, pobre, catador de materiais recicláveis, foi o único condenado das manifestações de junho, e nem ao menos estava participando da manifestação. Aqui no Brasil, o genocídio da população negra acontece diariamente "disfarçado" de GUERRA DO COMBATE AS DROGAS.
Qualquer prisão que acontece em área periférica com drogas é construída a partir de uma narrativa em que o tráfico só acontece nas regiões periféricas (convenientemente).
O Brasil tem um link direto com o que aconteceu em 'When They See Us' e acontece todos os dias nos Estados Unidos - As prisões são políticas por uma decisão do estado de utilizar das prisões como mecanismo que tem como resultado a segregação da população negra. E se não acaba em prisão, acaba em morte - Um salve pra CLAUDIA SILVA FERREIRA, que após levar tiros a queima roupa da polícia, foi arrastada pela viatura da PM por 350 metros.
Ava Durvernay mais uma vez surpreende com um trabalho espetacular, corajoso, critico e visceral. When They See Us é uma porrada mais que necessária.
O Preço da Solidão
4.0 15Bastante interessante o exercício existencialista que esse filme propõe através de um título original que de início parece causar uma certa estranheza mas que ao final do espetáculo se toma como algo altamente poético. Paul Newman conduz a direção com toda segurança e leveza possíveis, e deixa a cargo de Joanne Woodward o protagonismo de uma personagem altamente rica, com muito a se dizer, conversar, analizar, absorver e tentar compreender, mesmo que em dados momentos ela se faça odiar.
Beatrice-aka-Betty-aka-Betty "a louca", é amarga, solitária, que vive das lembranças de seu passado "divertido" das histórias de sua juventude perdida soterradas pelo vazio de sua realidade atual. Betty usa o seu humor para mascarar sua incapacidade de se comunicar e socializar até mesmo com as próprias filhas, e isso pra tentar esconder a tristeza e a insatisfação consigo mesma e com a vida a sua volta. Através de uma peruca ela tenta desperadamente mudar, e se tornar uma outra pessoa diferente de si, construir uma outra identidade e deixar as marcas deixadas pelo seu passado de "Betty "a louca". Mas isso parece não ser mais possível.
Joanne Woodward em mais uma atuação nada menos que brilhante.
The Effect of Gamma Rays on Man-in-the-Moon Marigolds é mais um tesouro perdido dos anos 70.
Ela Quer Tudo (2ª Temporada)
4.2 25 Assista Agora"Love makes you go all in .
Love makes you voluntarily stupid.
Love robs you of the humor you use to protect youself and leaves you speechless.
Love makes your soul crawl out from its hiding place and then it strips you down and leaves you fully nude for all to see.
That's why it's so downright terrifying.
Falsely yours, Zora Neale Hurston."
Yep.
Yep.
I feel you, Zora.
This love shit is a motherfucker.
Motherfucker.
A motherfucker.
A motherfucker
A motherfucker
A motherfucker
A motherfucker
Motherfucker
A motherfucker
A motherfucker
A motherfucker
A motherfucker
Motherfucker
A motherfucker
A motherfucker
.......
Obsessão
2.9 482 Assista AgoraPrimeiro: Amo Isabelle Hupert e vou defende-la.
Segundo: Não suporto Chloë Grace Moretz.
Greta ressoa como aqueles típicos filmes dos anos 90 que se tornaram um clássico do gênero nos anos seguintes, mas que em sua época não tiveram lá uma grande relevância, tipo um "Mulher Solteira Procura" por exemplo.
O que se destaca aqui é a direção de Neil Jordan, que consegue pegar um típico roteiro dos anos 90 e introduzir um ar de contemporaneidade, entregando sequências bem interessantes, e construindo uma atmosfera que minimamente consegue prender o espectador, mesmo os que já sabem como tudo aquilo possivelmente irá terminar.
Outro destaque evidentemente é a presença de Isabelle Hupert, que de fato confere ao filme relevância e sobriedade. Simplesmente maravilhosa no papel de Greta e provando como sempre que uma atriz do seu porte e talento consegue até mesmo 'tirar leite de pedra'.
Greta facilmente TBM se tornará futuramente um clássico (moderno) do gênero, o típico filme que gerações futuras vão assistir nas madrugadas em algum Corujão ou Sessao de Gala da vida. E graças a presença de Isabelle Hupert isso será possivel.
E sobre o desfecho do filme:
Pelo menos Neil Jordan teve a dignidade de não deixar uma personagem interpretada por Isabelle Hupert ser morta por uma estrela teen como Chloë Grace Moretz. Um final com o típico gancho pra uma sequência - que eu sinceramente espero que NUNCA aconteça.
Todo Clichê do Amor
2.7 17O que é um clichê de amor?
É aqueles de Hollywood, das comédias românticas passadas em NY? - Onde todos já sabem qual vai ser o final já nos créditos iniciais?
É aqueles dos seriados adolescentes? Ou das novelas?
Ou das propagandas de dia dos namorados?
E a vida em si...já não é um verdadeiro clichê?
Acho que todos os decepcionados com o filme assistiram já com os seus conceitos moldados em suas mentes, talvez esperando assistir algo a altura de Wood Allen, ou algo completamente profundo e genuíno a altura de François Truffaut, talvez altamente existencialista a altura de Bergman.
Afinal de contas o que esperar de um filme que se chama "Todos os clichês do amor"? - Esperar reconhecer nas telas todos os clichês batidos que já conhecemos? - Como uma maçante adaptação dos livros de Nicholas Sparks para o cinema?
O filme não é de todo mal, tem suas pequenas falhas técnicas, às vezes tenta ousar demais em algo que necessitava de um pouco mais de delicadeza. Mas o que de fato me chamou a atenção e me manteve interessado foi a sinceridade dos diálogos.
As três linhas narrativas parecem ser deslocada uma das outras mas não por desleixo da direção ou edição do filme, e sim propositalmente, justamente para que o seu elo e interesse pelo personagem seje abruptamente rompido, para que da próxima vez você tenha que refazer esse elo, se reconectar ao seus momentos de vulnerabilidade.
Evidentemente alguns arcos mereciam ser melhor desenvolvidos, porém não são prejudiciais ao filme, que se esforça em construir os seus próprios clichês, sem se apoiar os já saturado pela tv, cinema, vídeo clipes, propagandas... Todos vivemos nossos clichês particulares dia após dia. Clichê é algo amplo demais pra ser resumido apenas em conceitos banais, tudo pode ser um verdadeiro clichê dependendo dos olhos de quem vê, principalmente na questão do amor. Quer algo mais clichê que o amor?
Vale a visita pela Marjorie Estiano, e pela arte de Magritte sendo introduzida de forma 'sutil' em uma das linhas narrativas.
Terra Assombrada
3.0 74 Assista AgoraUm suspense psicológico, que não desenvolve o psicológico e se prende a uma trama previsível e que leva a todos a lugar nenhum. O satanismo é só um hipotético pano de fundo mal desenvolvido por um roteiro que poderia ter sido melhor trabalhado e estruturado. O desfecho é óbvio, e a sensação que o filme deixa é que tinha potencial pra ser melhor, porém foi preguiçosamente explorado. Mas não é de todo mal, apenas raso demais.
Suspíria: A Dança do Medo
3.7 1,2K Assista AgoraDesde de The Devils (1971), que eu não me sentia tão magnetizado com um filme.
Se todo remake tivesse esse nível de maestria, o mundo seria um lugar mais divertido de se viver.
Guava Island
4.0 248Hey Donald Glover, I have feelings for u boo!
Green Book: O Guia
4.1 1,5K Assista AgoraNO,NO,HELL,NO!!
Hollywood, e a velha fórmula do "branco salvador", que rende prêmios, aplausos, e corações arrebatados, que como sempre se preocupa com o protagonismo branco, e que constrói o "negro" sempre baseado em estereótipos com a única função de servir como escada para o protagonista branco brilhar com toda a sua glória e benevolência meticulosamente construída por um roteiro altamente problemático.
Mad Men (7ª Temporada)
4.6 387 Assista Agora7 temporadas e uma constatação:
Don Draper é um embuste. PERIOD!
Julia
3.7 49"Antigamente pintura na tela, na medida em que envelhece por vezes se torna transparente. Quando acontece é possivel em algumas pinturas ver as linhas originais. Uma árvore irá se mostrar através do vestido de uma mulher. Uma criança se torna um caminho para um cachorro. Um barco não está mais sobre um mar aberto. Isso é chamado de "pentimento" porque o pintor de repente muda de idéia. "