Meu amigo, vou te contar, se prepare para a violência e muita cascavel nesse mato. Simplesmente mais uma temporada perfeita, personagens revelando serem verdadeiros filhos de uma fruta e trairas da pior espécie.
Aqui prevalece o jogo sujo do poder, mas ainda há resquícios de lealdade e honra. John Dutton mais forte do que um diamente, aguentando porrada por todos os lados, sem falar nos problemas além das cercas do rancho.
Os inimigos dos Duttons estão mais fortes e poderosos. A entrada da personagem Teeter trouxe mais folego ao reduto dos vaqueiros. Rip Wheeler continua sendo o personagem mais leal e mortal.
Do jeiro que terminou o último episódio, o início da quarta temporada promete afundar o dedo no gatilho, sinto cheiro de sangue e madeira queimando.
A série permanece coma a qualidade vista na primeira temporada, aliás, para este que vos escreve, está segunda temporada é melhor que a anterior, principalmente nos episódios derradeiros.
A série empolga quem assiste e instiga em permanecer assistindo até o último episódio. Os personagens permanecem pautados em um ótimo roteiro e seus intérpretes fazem um ótimo trabalho sob a pele dos personagens.
Vou para a próxima temporada porque este foi de matar. Inté!
Este documentário imagino ser de extrema dificuldade de ser realizado, pois a situação não é nada pacífica, muito pelo contrário, a guerra pode a qualquer momentos transformar os documentaristas em vítimas. Assim sendo, mesmo com as limitações visíveis, os caras conseguem mostrar ao mundo o quão cruel está sendo esta guerra entre Rússia x Ucrânia.
Impressionante as imagens vistas aqui, principalmente quanto ao sofrimento e morte das cranças. Dilacerante. Oremos pela proteção e alma de todos, que Deus traga a paz em definitivo para essas nações.
Eu lembro muito bem quando lá nos anos 90 "Arquivo X" era transmitido na tevê aberta, na época eu era o xóvenzinho que dava de ombros para essa bobeira de ficção científica, onde atividade paranormal e terror dançavam uma valsa suave na nave.
Como à época eu não dava a mínima e achava a série uma chatice, "Arquivo X" simplesmente saiu do mapa. Hoje, após 30 anos desde a sua estreia e eu com a idade mais avançada, venho aqui testemunhar que eu estava esse tempo todo equivocado sobre a qualidade desta série incrível.
A temporada de estreia já me consquistou logo nos primeiros minutos do primeiro episódio, a química entre a dupla David Duchovny e Gillian Anderson bateu de cara, as investigações dos casos misteriosas geram histórias pra lá de instigantes e curiosas.
Adora a fotografia típica dos anos 90, toda essa carga de tensão que aguça a curiosidade é de uma atmosfera característica desse clássico seriado de ficção científica. Se é que com 30 aninhos já tenho a permissão de classificar a série como um clássico.
Não gosto de assistir filmes ou séries na versão dublada, mas a dublagem nostalgica da VTI Rio faz que eu deixe de lado a versão legendada e me entregue de coração à dublagem clássica.
Mas é isso, agora é seguir o fio de meada assistindo aos vários episódios. Agora chega, porque o espaço de tempo é limitado e tenho muitas horas de "Arquivo X" pela frente, graças a Deus.
Pelo andar da carruagem acredito que muitos espectadores vão negativar este filme devido a sutilidade em que a obra se propõe a mostrar o horror do Holocausto. Em um ritmo nada parecido ao que vem a mente da maioria de nós quando o assunto é o campo de concentração nazista e as barbaridades praticadas nesse local dos infernos, "Zona de Interesse" nos mostra em enquadramentos carregados de metáforas o dia a dia daqueles que não se importavam o mínimo com àqueles seus vizinhos, seres humanos cruelmente torturados e assassinados.
Este é um filme que causa um total desconforto na alma de quem assiste, é impressionante toda a barbaridade sutil que há em cada quadro, em cada diálogo, em cada gesto, em cada olhar, enfim, o desdém dos familiares naquele ambiente bucólico como se nada existisse além dos limites do quintal.
O envolvimento das crianças em todo o horror praticado logo alí, do outro lado do muro, dá a impressão de que, por costume, já estão habituados com os ecos dos tiros mortais, os estridentes gritos de doer a alma e toda a fuligem humana que se espalha pelo ar, para muitos, infelizmente, a única maneira de sair daquele inferno nazista.
É um filme que choca de verdade, causa repugnância extrema assistir a plenitude da família alemã diante do oposto de que todos eles vivem frente a realidade além de desumana ocorrendo debaixo de seus narizes, logo ao lado, no inferno de nome Auschwitz.
Um filme extraordinário para uma história dilacerante ao corpo, coração e alma.
Primeiramente, que fotografia de tirar o fôlego. Para quem curte desfrutar o visual do campo com verdes pastos, montanhas, pinheiros entre outros elementos que compõem um visual de deslumbre, "Yellowstone" vai ser um "prato cheio", sem falar na trama bem amarrada e desenvolvida em cima de personagens bem construídos, destaque aqui para o seguro Kevin Costner e eficiente Kelly Reilly, os dois interpretam personagens de forte impacto visual e cheios de personalidade.
Acredito que já escrevi pelo cotovelos, agora vou partir para a segunda temporada, pois espero que as coisa em "Yellowstone" sejam ainda mais agitadas. Inté!
Mas não é à toa que trata-se de um filme dirigido pelo mesmo diretor de "Órfã 2: A Origem", tão ruim quanto este.
A vontade de parar de assistir ao filme já é despertada logo quando a personagem principal se apresenta como reverendo, ou pior, "reverendA". Espera aí, é isso mesmo, diretor? Que bizarro.
Os personagens são tão ruins quando os atores que os interpretam. Acredito que ele utilizam máscaras para disfarçar a vergonha de estarem atuando em um filme que é pura perda de tempo.
Infelizmente perdi mais de uma hora e quarenta minutos da minha vida assistindo um filme pagão que se enforca em seus próprios cipós. Por falar em perder, o roteiro é mais perdido que as crianças presentes nesta patacoada.
A voz do vilão (Jocelyn Abney) caberia como uma luva interpretando a música "Boombastic", do Shaggy: "Mr. Lover-Lover, mmm...".
A minha recomendação é você passar este "clube da floresta" para trás e escolher qualquer outra opção de filme que tenha algo a lhe oferecer, porque este... é uma verdadeira desgraça.
Um filme que realmente te prende do início ao fim. Atuações bem interessantes, destaque para a protagonista, a frieza e a entrega ao personagem proporciona momentos viscerais.
A história é envolvente e o roteiro acerta em cheio (ou quase), assim como a edição que nos entrega transições de cenas marcantes, vide a cena da discussão do casal e o momento em que o garoto concede o seu testemunho derradeiro.
As argumentações nas cenas do tribunal alimentam a todo momento a curiosidade do espectador, é impossível não ficar ansioso pelo veredito.
O filme caminhava para as cinco estrelas... no entando, lá no final, o diálogo da protagonista com o seu advogado mostra o quanto a personagem não aprendeu nada, mesmo após passar pelo estresse de ser julgada pela morte do marido.
Cold Case é sem sombra de dúvida uma série para se ter na estante. Não é só mais uma série policial, Arquivo Morto surpreende com seus fim de episódios sempre impactantes, potencializados com músicas condizente com a história narrada. Tem ainda a questão da vítima sempre "aparecer" para um policial ou uma pessoa próxima.
Infelizmente nesta última temporada as histórias particulares dos personagens são contadas às pressas, sem um desfecho de fato para cada drama pessoal. O grand finale decepciona, foi um corte abrupto sem muitas explicações.
Apesar das falhas ao longo de toda a série, Cold Case agradou, os atores tem uma compatibilidade agradável e são eficientes no cumprimento de seus respectivos papeis. Vai deixar muitas saudades.
É para filmes como este que serve o cinema. A experiência de assistir "Duna: Parte 2" sentado em uma poltrona de cinema é fantástica, imagine contemplar este trabalho de Denis Villeneuve & Cia. em uma sala IMAX? Fantástico.
Hans Zimmer entregando o que mais fino existe no quesito trilha sonora, o alemão é cirúrgico em suas composições, acerta a mão em cheio e deixa marca.
A fotografia causa um impacto deslumbrante ao mesmo tempo assustador, sem falar nos contrastes em meio à paisagem do deserto e as cenas em ambientes fechados, um contraste de esplendor e sombras.
Não tem o que dizer de negativo, esta segunda parte mantém a qualidade da primeira com ainda mais competência cinematográfica, o acréscimo de personagens aumenta ainda mais a qualidade do enredo e deixa a história mais rica em ação e impacto.
Sem dúvida uma parte três venha ser avassaladora em sua concepção, espero que não demore a chegar nos cinemas, pois aguardo ansioso por mais uma pedaço de uma obra que demonstra que ainda existem diretores que sabem o que estão fazendo e para quem.
Obrigado, Villeneuve e todos os envolvidos, o time é grande e afinado em sua arte.
Podres Criaturas é um filme estimado excessivamente, feito sob medida dentro da receita e da forma patenteada pela Oscar e que, seguida à risca, tem o potencial de conseguir várias indicações... e no fim garantir suas estatuetas.
As atuações são tão apelativas ao ridículo que em certos momentos o espanto diante da caricatura bestializada faz todo o sentido diante de uma história surreal, fantasiada em uma bagunça tão mal costurada como foi a face do Dr. Godwin Baxter, o deus "criativo" da história.
Toda a desconstrução torna o filme ainda mais desinteressante, o espanto e a idolatração ao ridículo em excesso chega embrulhar o estômago, sem falar que causa inveja àquele filme de 2009, "A Centopeia Humana".
O filme caberia perfeitamente na longínqua sessão de filmes eróticos, Cine Privé, acrescido do glamour decadente de Hollywood. Uma verdadeira jornada ao fundo do poço humano.
Imagine você que esta é apena a primeira parte de uma história fascinante de importância ímpar dentro do gênero da ficção científica, uma história que inspirou muitas outras grandes obras e que ainda continua arrasando quarterões com a sua magnitude visual, aqui muito bem dirigida pelo franco-canadense Denis Villeneuve, sem falar na fotografia de encher os olhos de espanto, ao mesmo tempo que fascinamos diante da grandiosidade transformada e compactada em uma tela de cinema ou na sua smart TV. Imagine só esta grande obra da sétima arte assistida em uma tela iMAX?
Confesso que devido a complexidade em torno do número de personagens, suas posições dentro do contexto entre outras questões, fiquei um pouco perdido. Devido a minha ignorância quanto à história, resolvi parar de assistir quase na metade e ler algumas coisa bem básicas sobre o livro e após a leitura e o breve conhecimento apertei o play e terminei de assistir.
Devido a experiência visual e auditiva que o filme proporciona, vou ao cinema para assistir a segunda parte para aproveitar a experiência de assistir um grande filme em uma tela de proporção avantajada com um sistema de som de qualidade (espero), até porque a primeira parte empolgou e encerrou em um momento que causou um certo anseio quanto ao que virá.
De uma coisa eu tenho certeza, ao terminar de assistir à segunda parte quero ler e me inteirar mais na origem de Duna, em seus personagens e cenários e assistir tudo novamente, como deve ser.
Esses filme de "sobrevivendo à burrice" são um verdadeiro "pé no saco".
As irmão são ambas chatas, as atrizes que às interpretam não têm "sal", o tempero para tornar a trama mais interessante, nem mergulhadas água salgada, são um "porre" .
A maneira como uma das irmãs fica presa à pedra é forçado em seu princípio, mais fantasioso ainda é o processo até o salvamento de ambas, pois assim que uma consegue sair com a perna debaixo da pedra a outra volta à vida depois de ficar de oxigênio.
O final do filme é seco e sem nenhuma conversa consciente, pois a conversa que as irmãs têm debaixo d'àgua só paree acontecer devido à narcose por nitrogênio.
A estrela solitária vai para a trilha sonora que ajuda na potencialização de criar uma atmosfera de tensão em meio às ações tomadas pelas irmãs mergulhadoras.
É um filme esquecível e que inevitavelmente, em breve, estará enterrado e esquecido sob a pedra, pois filmes de sobrevivência com enredo efêmero têm aos montes fazendo número nos catálogos de streamings.
É engraçado que quando o filme se passa no Brasil, os personagens que deveriam ser brasileiros, na verdade são portugueses. Para deixar o publico brasileiro alvoroçado, colocaram a Ludmilla para desfilar no meio da rua com uma flanela na mão e dizer meia dúzia de palavras, sem falar que o tempo de tela da moça é focado nos sapatos de salto alto e nas pernas da moça. Sacanagem, heim produção.
O elenco do filme está recheado de "caras" bem populares, principalmente de atores que atuam em filmes de super-herois. Um desses atores que interpretam personagem dos quadrinhos é o vilão Dante, vivido pelo Aquaman, ou melhor, Jason Momoa. Este interpreta um vilão hibrido de Jack Sparrow com algum outro personagem caricato que não me lembro (escolhe qualquer um aí) em um nível de psicopatia e transtorno de personalidade surreal, ele tem seu momentos de destaque, mas escorrega no excesso.
Quando assistimos a um filme da franquia "Velozes e Furioso", não adianta reclamar da tonelada de ação despejada minuto a minuto, o conteúdo vai ser mais do mesmo sempre e multiplicado pelo número do filme, neste caso, por 10, 10 vezes tiro, porrada, bomba e coisas que nem extraterrestres se atrevem a tentar fazer.
Para quem gosta de entretenimento puro, socado goela abaixo, daqueles que quando termina pode deixar a pessoa babando em frente a tela, enquanto os neurônios se mantêm em modo "stand-by", vai fundo, "Fast X" é o filme.
No alto da sua consciência o artista mergulha para dentro de si e constata a complexidade do seu ser interior vazio e miserável em espiritualizada, envolto em um mundo particular cheio de efemeridades.
Willem Dafoe mergulha de corpo e alma nesta interpretação convincente dentro de um filme que transita entre o suspense e o psicológico.
A história contada em poucas palavras nos abre uma grande porta para interpretações filosóficas e discussões quanto ao que o realmente o diretor Vasilis Katsoupis quis interpretar por meio da sétima arte.
É uma produção que nos joga iscas metafóricas sobre vários aspectos naturais e da vida humana, infelizmente o roteiro frívolo faz com que o espectador acaba caindo no tédio junto a tentativa absurda de Willem Dafoe nos distrair com a angústia transparecida pelo seu personagem.
Um filme perdido no tempo, um cult movie interessante e que nos faz cair em alguns questionamentos filosóficos, a reflexão sobre alguns pontos da vida é aguçada, mas nada de extraordinário no conjunto da obra que me faça classificá-lo como um longa-metragem fascinante. Alex Proyas trabalha muito bem a sua direção com a fotografia, cenografia e trilha sonora, pontos que sobrepõem na qualidade que este nos entrega.
Pode ter sido um fonte de inspiração para filmes que vieram à frente, mas também é questionável que Proyas tenha também "bebido" de produções anteriores para compor seu filme: como não comparar a estética/caracterização dos homens pálidos de cabeça raspada (os 'Estranhos') com os "cenobitas" do filme de terror clássico dos anos 80 "Hellraiser - Renascido do Inferno"? Coincidência...? Só removeram os pregos da cabeça.
Enfim, há muito "pano pra manga". Antes do ponto final, deixo aqui a minha opinião positiva sobre esta obra, mesmo que achando algumas coisas bem longe da realidade em que vivemos, mesmo que muito do que é visto não passa de conteúdo criado para pontos de interpretações diversas dadas sobre fantasia, ficção, metáfora e muita sombra.
Um filme de humor sobre um assunto tão triste contado através de dois senhores atores de gabarito ímpar no campo da atuação. A história aqui é bem escrita e vai além do humor, o suspense crescente e o drama onipresente vai nos mostrar diversos aspectos da vida como passado, velhice, solidão, amizade e porque não o perdão.
A simplicidade da produção se faz grande nas atuações do britânico David Hayman e do alemão Udo Kier, ambos não deixa o ritmo cair em nenhum momento. O vai e vem da desconfiança do sobrevivente do Holocausto de que seu vizinho fosse ou não Hitler, vai nos alimentando de curiosidade até que realmente é descoberto toda a verdade surpreendente.
É um bom filme. Recomendo assistir numa boa, o que você vai assistir, no mínimo, te supreenderá. Algumas risadas também é bem possível.
Nesta temporada os holofotes estavam grande parte do tempo sobre os cabelos loiros de Lilly Rush. O relacionamento da loira com seu pai ausente por grande parte de sua vida é um pouco estranho, complexo. O episódio final, dividido em duas partes, destaca diante dos anteriores, sem falar que ambos os episódios tiverem a trilha sonora toda focada nas ótimas música de Pearl Jam, interpretadas na inconfundível voz de seu líder, Eddie Vedder.
a voz em off do pai da Lilly lê a carta em que escreveu para a filha faz derreter qualquer coração de pedra.
Por fala em trilha sonora, esta série é interessante devido as ótimas seleções de músicas escolhidas de acordo com o tema sobre qual cada história é basdeada, principalmente na música que é tocada quando enfim é encontrado e preso o verdadeiro culpado de um crime antigo até então sem solução, arquivado em uma caixa de papelão empoeirada em estantes frias de metal.
Mesmo que muitas histórias dos 23 episódios desta temporada não são tão boas assim como são por exemplo as duas últimas, a qualidade mediana para mais se mantém firme e forte. Acredito que a tendência é voltar para o patamar elevado das temporadas iniciais.
Porém, a tristeza fica por conta que estou indo para a temporada final, infelizmente.
Vou nessa, aproveitar cada história solucionada pela excelente equipe comandada pelo tenete John Stillman e seus bons subordinados.
Trata-se de um filme recheado de críticas sociais que nos coloca para pensar sobre nosso comportamento perante à tecnologia e como somos viciados e dependentes totalmente dela, nada além disso.
Tem que ter paciência para assistir um filme que não mostra nada de mais, o diretor joga um monte de possíveis símbolos para nós interpretarmos. Longe de ser um filme de todo ruim, ele apenas nos coloca diante de um futuro que não se distancia do que estamos plantando hoje, aliás, muitos frutos amargos já estão sendo vistos mundo afora.
O final aberto é uma jogada esperta do diretor para criar um 'hype" em cima da história em que nos conta "O Mundo Depois de Nós" e para que a discussão estenda para além do "the end", se é que há um fim, pelo menos nesta obra.
Inicialmente o filme tem um clima de suspense interessante, mas o elenco fraco e o roteiro batido em nada ajudam a manter o interesse do espectador, a trama parte para um desfecho provisível e um final totalmente fazio e insosso.
As cenas em que os fantasmas dão as caras tê um péssimo desenvolvimento e em nada assustam, é tudo do mesmo e pessimamente produzido. Um lado positivo da produção são as tomadas aéreas que acompanham o trajeto do carro do protagonista.
O filme prende a atenção desde o começo divido a curiosidade em saber que bicho seria a tal fera do título, ainda bem que o diretor não enrola em revelar a identidade do devorador de gente.
É decepcionante o desenrolar, a maneira como as vítimas enfrentam a fera é hilário, principalmente no momento em que o protagonista vai para uma clareira ficar frente a frente com o rei da selva e enfrentá-lo com uma faca. É impossível sobreviver diante de violentas patadas e mordidas desferidas pelo animal, uma investida já seria o suficiente para dilacerar um membro ou no mínimo arrancar uns quilos de carne.
O drama famíliar que introduziram na trama passa, facilmente, em branco diante de tanto clichê e forçação de barra para que se tenha um filme, sem falar que o desenvolvimento é preguiçoso.
Uma produção totalmente esquecível, tem tudo para ficar no limbo.
Através do característico efeito sonoro do filme já percebe-se que trata-se de uma produção com a assinatura de Michael Bay. Neste o diretor abusou nas tomadas aéreas realizadas via drones, aliás muitas dão até tontura de tanta "pituleta" no ar. Tá moderninho, heim Maicon!
O filme é cansativo, a ação é frenética e contínua, não para, tiro, porrada e bomba presentes a todo momento... quando bate uma hora e meia de filme a cota de paciência já vai por água abaixo.
A questão da redenção é ate que interessante até o momento em que tentam inverter os valores, pega bastante no emocional, típica ideia de progressista. Passar pano para ladrão de banco é complicado, deixaram a polícia em segunda plano, e os caras se mataram para parar dois bandidos e sua corja. É bem a cara da Hollywood progressista, vitimizar o bandido e fazer a polícia de trouxa.
Enfim, é um típico filme Michael Bay, ação, ação, ação e efeito para impressionar os mais emocionados. Não que as cenas de ação sejam ruins, pelo contrário, são bem conduzidas, no entanto, longas e exaustivas. A história é fraca assim como é o roteiro. Aqui é entretenimento de fazer babar.
Um daqueles típicos filmes oitentistas que nos atraem devido ao nome do diretor, mas quando terminamos de assistir o que vale a pena mesmo é somente a nostalgia que a produção carrega. Ah... e claro, a versão dublada pelo estúdio Herbert Richers.
Os erros de continuação são vários e quase impossíveis de passar despercebidos, a encenação da Samantha quando ela recebe o chip do "BB" é bizarro, o gesto feito com as mãos é uma versão hilária com "tilt" da saudação vulcana. A risada é inevitável.
Gostei do trash da cena clássica em que os miolos da velha é estourada com um arremesso violento da bola de basquete. As vítimas são previsíveis, logo quando Samantha é "possuída" já fica claro que ela irá vingar dos personagens "malas". Dito e feito.
Aliás, os personagens adultos são bem mais assustdores do que a Samantha revivida, na versão original de Craven eles seriam quem colocaria o terror na vizinhança, mas nem tudo é como a gente quer.
É aquilo, este filme de Wes Craven vale pela diversão, não é tempo perdido se você estiver em uma tarde de férias em que a viagem para a praia ficou para uma próxima vez. Divirta-se.
Yellowstone (3ª Temporada)
4.2 42Meu amigo, vou te contar, se prepare para a violência e muita cascavel nesse mato. Simplesmente mais uma temporada perfeita, personagens revelando serem verdadeiros filhos de uma fruta e trairas da pior espécie.
Aqui prevalece o jogo sujo do poder, mas ainda há resquícios de lealdade e honra. John Dutton mais forte do que um diamente, aguentando porrada por todos os lados, sem falar nos problemas além das cercas do rancho.
Os inimigos dos Duttons estão mais fortes e poderosos. A entrada da personagem Teeter trouxe mais folego ao reduto dos vaqueiros. Rip Wheeler continua sendo o personagem mais leal e mortal.
Do jeiro que terminou o último episódio, o início da quarta temporada promete afundar o dedo no gatilho, sinto cheiro de sangue e madeira queimando.
Inté!
Yellowstone (2ª Temporada)
4.3 44 Assista AgoraA série permanece coma a qualidade vista na primeira temporada, aliás, para este que vos escreve, está segunda temporada é melhor que a anterior, principalmente nos episódios derradeiros.
A série empolga quem assiste e instiga em permanecer assistindo até o último episódio. Os personagens permanecem pautados em um ótimo roteiro e seus intérpretes fazem um ótimo trabalho sob a pele dos personagens.
Vou para a próxima temporada porque este foi de matar. Inté!
20 Dias em Mariupol
3.9 56 Assista AgoraEm uma guerra, todos os lados perdem.
Este documentário imagino ser de extrema dificuldade de ser realizado, pois a situação não é nada pacífica, muito pelo contrário, a guerra pode a qualquer momentos transformar os documentaristas em vítimas. Assim sendo, mesmo com as limitações visíveis, os caras conseguem mostrar ao mundo o quão cruel está sendo esta guerra entre Rússia x Ucrânia.
Impressionante as imagens vistas aqui, principalmente quanto ao sofrimento e morte das cranças. Dilacerante. Oremos pela proteção e alma de todos, que Deus traga a paz em definitivo para essas nações.
Arquivo X (1ª Temporada)
4.5 310 Assista AgoraEu lembro muito bem quando lá nos anos 90 "Arquivo X" era transmitido na tevê aberta, na época eu era o xóvenzinho que dava de ombros para essa bobeira de ficção científica, onde atividade paranormal e terror dançavam uma valsa suave na nave.
Como à época eu não dava a mínima e achava a série uma chatice, "Arquivo X" simplesmente saiu do mapa. Hoje, após 30 anos desde a sua estreia e eu com a idade mais avançada, venho aqui testemunhar que eu estava esse tempo todo equivocado sobre a qualidade desta série incrível.
A temporada de estreia já me consquistou logo nos primeiros minutos do primeiro episódio, a química entre a dupla David Duchovny e Gillian Anderson bateu de cara, as investigações dos casos misteriosas geram histórias pra lá de instigantes e curiosas.
Adora a fotografia típica dos anos 90, toda essa carga de tensão que aguça a curiosidade é de uma atmosfera característica desse clássico seriado de ficção científica. Se é que com 30 aninhos já tenho a permissão de classificar a série como um clássico.
Não gosto de assistir filmes ou séries na versão dublada, mas a dublagem nostalgica da VTI Rio faz que eu deixe de lado a versão legendada e me entregue de coração à dublagem clássica.
Mas é isso, agora é seguir o fio de meada assistindo aos vários episódios. Agora chega, porque o espaço de tempo é limitado e tenho muitas horas de "Arquivo X" pela frente, graças a Deus.
Zona de Interesse
3.6 581 Assista AgoraPelo andar da carruagem acredito que muitos espectadores vão negativar este filme devido a sutilidade em que a obra se propõe a mostrar o horror do Holocausto. Em um ritmo nada parecido ao que vem a mente da maioria de nós quando o assunto é o campo de concentração nazista e as barbaridades praticadas nesse local dos infernos, "Zona de Interesse" nos mostra em enquadramentos carregados de metáforas o dia a dia daqueles que não se importavam o mínimo com àqueles seus vizinhos, seres humanos cruelmente torturados e assassinados.
Este é um filme que causa um total desconforto na alma de quem assiste, é impressionante toda a barbaridade sutil que há em cada quadro, em cada diálogo, em cada gesto, em cada olhar, enfim, o desdém dos familiares naquele ambiente bucólico como se nada existisse além dos limites do quintal.
O envolvimento das crianças em todo o horror praticado logo alí, do outro lado do muro, dá a impressão de que, por costume, já estão habituados com os ecos dos tiros mortais, os estridentes gritos de doer a alma e toda a fuligem humana que se espalha pelo ar, para muitos, infelizmente, a única maneira de sair daquele inferno nazista.
É um filme que choca de verdade, causa repugnância extrema assistir a plenitude da família alemã diante do oposto de que todos eles vivem frente a realidade além de desumana ocorrendo debaixo de seus narizes, logo ao lado, no inferno de nome Auschwitz.
Um filme extraordinário para uma história dilacerante ao corpo, coração e alma.
Yellowstone (1ª Temporada)
4.1 74 Assista AgoraPrimeiramente, que fotografia de tirar o fôlego. Para quem curte desfrutar o visual do campo com verdes pastos, montanhas, pinheiros entre outros elementos que compõem um visual de deslumbre, "Yellowstone" vai ser um "prato cheio", sem falar na trama bem amarrada e desenvolvida em cima de personagens bem construídos, destaque aqui para o seguro Kevin Costner e eficiente Kelly Reilly, os dois interpretam personagens de forte impacto visual e cheios de personalidade.
Acredito que já escrevi pelo cotovelos, agora vou partir para a segunda temporada, pois espero que as coisa em "Yellowstone" sejam ainda mais agitadas. Inté!
O Senhor do Caos
2.2 28Mas não é à toa que trata-se de um filme dirigido pelo mesmo diretor de "Órfã 2: A Origem", tão ruim quanto este.
A vontade de parar de assistir ao filme já é despertada logo quando a personagem principal se apresenta como reverendo, ou pior, "reverendA". Espera aí, é isso mesmo, diretor? Que bizarro.
Os personagens são tão ruins quando os atores que os interpretam. Acredito que ele utilizam máscaras para disfarçar a vergonha de estarem atuando em um filme que é pura perda de tempo.
Infelizmente perdi mais de uma hora e quarenta minutos da minha vida assistindo um filme pagão que se enforca em seus próprios cipós. Por falar em perder, o roteiro é mais perdido que as crianças presentes nesta patacoada.
A voz do vilão (Jocelyn Abney) caberia como uma luva interpretando a música "Boombastic", do Shaggy: "Mr. Lover-Lover, mmm...".
A minha recomendação é você passar este "clube da floresta" para trás e escolher qualquer outra opção de filme que tenha algo a lhe oferecer, porque este... é uma verdadeira desgraça.
Anatomia de uma Queda
4.0 790 Assista AgoraUm filme que realmente te prende do início ao fim. Atuações bem interessantes, destaque para a protagonista, a frieza e a entrega ao personagem proporciona momentos viscerais.
A história é envolvente e o roteiro acerta em cheio (ou quase), assim como a edição que nos entrega transições de cenas marcantes, vide a cena da discussão do casal e o momento em que o garoto concede o seu testemunho derradeiro.
As argumentações nas cenas do tribunal alimentam a todo momento a curiosidade do espectador, é impossível não ficar ansioso pelo veredito.
O filme caminhava para as cinco estrelas... no entando, lá no final, o diálogo da protagonista com o seu advogado mostra o quanto a personagem não aprendeu nada, mesmo após passar pelo estresse de ser julgada pela morte do marido.
Arquivo Morto (7ª Temporada)
4.4 61Cold Case é sem sombra de dúvida uma série para se ter na estante. Não é só mais uma série policial, Arquivo Morto surpreende com seus fim de episódios sempre impactantes, potencializados com músicas condizente com a história narrada. Tem ainda a questão da vítima sempre "aparecer" para um policial ou uma pessoa próxima.
Infelizmente nesta última temporada as histórias particulares dos personagens são contadas às pressas, sem um desfecho de fato para cada drama pessoal. O grand finale decepciona, foi um corte abrupto sem muitas explicações.
Apesar das falhas ao longo de toda a série, Cold Case agradou, os atores tem uma compatibilidade agradável e são eficientes no cumprimento de seus respectivos papeis. Vai deixar muitas saudades.
Duna: Parte 2
4.4 600É para filmes como este que serve o cinema. A experiência de assistir "Duna: Parte 2" sentado em uma poltrona de cinema é fantástica, imagine contemplar este trabalho de Denis Villeneuve & Cia. em uma sala IMAX? Fantástico.
Hans Zimmer entregando o que mais fino existe no quesito trilha sonora, o alemão é cirúrgico em suas composições, acerta a mão em cheio e deixa marca.
A fotografia causa um impacto deslumbrante ao mesmo tempo assustador, sem falar nos contrastes em meio à paisagem do deserto e as cenas em ambientes fechados, um contraste de esplendor e sombras.
Não tem o que dizer de negativo, esta segunda parte mantém a qualidade da primeira com ainda mais competência cinematográfica, o acréscimo de personagens aumenta ainda mais a qualidade do enredo e deixa a história mais rica em ação e impacto.
Sem dúvida uma parte três venha ser avassaladora em sua concepção, espero que não demore a chegar nos cinemas, pois aguardo ansioso por mais uma pedaço de uma obra que demonstra que ainda existem diretores que sabem o que estão fazendo e para quem.
Obrigado, Villeneuve e todos os envolvidos, o time é grande e afinado em sua arte.
Pobres Criaturas
4.2 1,1K Assista AgoraPodres Criaturas é um filme estimado excessivamente, feito sob medida dentro da receita e da forma patenteada pela Oscar e que, seguida à risca, tem o potencial de conseguir várias indicações... e no fim garantir suas estatuetas.
As atuações são tão apelativas ao ridículo que em certos momentos o espanto diante da caricatura bestializada faz todo o sentido diante de uma história surreal, fantasiada em uma bagunça tão mal costurada como foi a face do Dr. Godwin Baxter, o deus "criativo" da história.
Toda a desconstrução torna o filme ainda mais desinteressante, o espanto e a idolatração ao ridículo em excesso chega embrulhar o estômago, sem falar que causa inveja àquele filme de 2009, "A Centopeia Humana".
O filme caberia perfeitamente na longínqua sessão de filmes eróticos, Cine Privé, acrescido do glamour decadente de Hollywood. Uma verdadeira jornada ao fundo do poço humano.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraImagine você que esta é apena a primeira parte de uma história fascinante de importância ímpar dentro do gênero da ficção científica, uma história que inspirou muitas outras grandes obras e que ainda continua arrasando quarterões com a sua magnitude visual, aqui muito bem dirigida pelo franco-canadense Denis Villeneuve, sem falar na fotografia de encher os olhos de espanto, ao mesmo tempo que fascinamos diante da grandiosidade transformada e compactada em uma tela de cinema ou na sua smart TV. Imagine só esta grande obra da sétima arte assistida em uma tela iMAX?
Confesso que devido a complexidade em torno do número de personagens, suas posições dentro do contexto entre outras questões, fiquei um pouco perdido. Devido a minha ignorância quanto à história, resolvi parar de assistir quase na metade e ler algumas coisa bem básicas sobre o livro e após a leitura e o breve conhecimento apertei o play e terminei de assistir.
Devido a experiência visual e auditiva que o filme proporciona, vou ao cinema para assistir a segunda parte para aproveitar a experiência de assistir um grande filme em uma tela de proporção avantajada com um sistema de som de qualidade (espero), até porque a primeira parte empolgou e encerrou em um momento que causou um certo anseio quanto ao que virá.
De uma coisa eu tenho certeza, ao terminar de assistir à segunda parte quero ler e me inteirar mais na origem de Duna, em seus personagens e cenários e assistir tudo novamente, como deve ser.
Sem Ar
2.6 67 Assista AgoraEsses filme de "sobrevivendo à burrice" são um verdadeiro "pé no saco".
As irmão são ambas chatas, as atrizes que às interpretam não têm "sal", o tempero para tornar a trama mais interessante, nem mergulhadas água salgada, são um "porre" .
A maneira como uma das irmãs fica presa à pedra é forçado em seu princípio, mais fantasioso ainda é o processo até o salvamento de ambas, pois assim que uma consegue sair com a perna debaixo da pedra a outra volta à vida depois de ficar de oxigênio.
O final do filme é seco e sem nenhuma conversa consciente, pois a conversa que as irmãs têm debaixo d'àgua só paree acontecer devido à narcose por nitrogênio.
A estrela solitária vai para a trilha sonora que ajuda na potencialização de criar uma atmosfera de tensão em meio às ações tomadas pelas irmãs mergulhadoras.
É um filme esquecível e que inevitavelmente, em breve, estará enterrado e esquecido sob a pedra, pois filmes de sobrevivência com enredo efêmero têm aos montes fazendo número nos catálogos de streamings.
Velozes e Furiosos 10
3.0 293 Assista AgoraÉ engraçado que quando o filme se passa no Brasil, os personagens que deveriam ser brasileiros, na verdade são portugueses. Para deixar o publico brasileiro alvoroçado, colocaram a Ludmilla para desfilar no meio da rua com uma flanela na mão e dizer meia dúzia de palavras, sem falar que o tempo de tela da moça é focado nos sapatos de salto alto e nas pernas da moça. Sacanagem, heim produção.
O elenco do filme está recheado de "caras" bem populares, principalmente de atores que atuam em filmes de super-herois. Um desses atores que interpretam personagem dos quadrinhos é o vilão Dante, vivido pelo Aquaman, ou melhor, Jason Momoa. Este interpreta um vilão hibrido de Jack Sparrow com algum outro personagem caricato que não me lembro (escolhe qualquer um aí) em um nível de psicopatia e transtorno de personalidade surreal, ele tem seu momentos de destaque, mas escorrega no excesso.
Quando assistimos a um filme da franquia "Velozes e Furioso", não adianta reclamar da tonelada de ação despejada minuto a minuto, o conteúdo vai ser mais do mesmo sempre e multiplicado pelo número do filme, neste caso, por 10, 10 vezes tiro, porrada, bomba e coisas que nem extraterrestres se atrevem a tentar fazer.
Para quem gosta de entretenimento puro, socado goela abaixo, daqueles que quando termina pode deixar a pessoa babando em frente a tela, enquanto os neurônios se mantêm em modo "stand-by", vai fundo, "Fast X" é o filme.
Dentro
2.8 94 Assista AgoraNo alto da sua consciência o artista mergulha para dentro de si e constata a complexidade do seu ser interior vazio e miserável em espiritualizada, envolto em um mundo particular cheio de efemeridades.
Willem Dafoe mergulha de corpo e alma nesta interpretação convincente dentro de um filme que transita entre o suspense e o psicológico.
A história contada em poucas palavras nos abre uma grande porta para interpretações filosóficas e discussões quanto ao que o realmente o diretor Vasilis Katsoupis quis interpretar por meio da sétima arte.
É uma produção que nos joga iscas metafóricas sobre vários aspectos naturais e da vida humana, infelizmente o roteiro frívolo faz com que o espectador acaba caindo no tédio junto a tentativa absurda de Willem Dafoe nos distrair com a angústia transparecida pelo seu personagem.
Cidade das Sombras
3.6 283 Assista AgoraUm filme perdido no tempo, um cult movie interessante e que nos faz cair em alguns questionamentos filosóficos, a reflexão sobre alguns pontos da vida é aguçada, mas nada de extraordinário no conjunto da obra que me faça classificá-lo como um longa-metragem fascinante. Alex Proyas trabalha muito bem a sua direção com a fotografia, cenografia e trilha sonora, pontos que sobrepõem na qualidade que este nos entrega.
Pode ter sido um fonte de inspiração para filmes que vieram à frente, mas também é questionável que Proyas tenha também "bebido" de produções anteriores para compor seu filme: como não comparar a estética/caracterização dos homens pálidos de cabeça raspada (os 'Estranhos') com os "cenobitas" do filme de terror clássico dos anos 80 "Hellraiser - Renascido do Inferno"? Coincidência...? Só removeram os pregos da cabeça.
Enfim, há muito "pano pra manga". Antes do ponto final, deixo aqui a minha opinião positiva sobre esta obra, mesmo que achando algumas coisas bem longe da realidade em que vivemos, mesmo que muito do que é visto não passa de conteúdo criado para pontos de interpretações diversas dadas sobre fantasia, ficção, metáfora e muita sombra.
Pilotos de Combate
3.0 7 Assista AgoraTop Gun indiano!
Meu Vizinho Adolf
3.5 23 Assista AgoraUm filme de humor sobre um assunto tão triste contado através de dois senhores atores de gabarito ímpar no campo da atuação. A história aqui é bem escrita e vai além do humor, o suspense crescente e o drama onipresente vai nos mostrar diversos aspectos da vida como passado, velhice, solidão, amizade e porque não o perdão.
A simplicidade da produção se faz grande nas atuações do britânico David Hayman e do alemão Udo Kier, ambos não deixa o ritmo cair em nenhum momento. O vai e vem da desconfiança do sobrevivente do Holocausto de que seu vizinho fosse ou não Hitler, vai nos alimentando de curiosidade até que realmente é descoberto toda a verdade surpreendente.
É um bom filme. Recomendo assistir numa boa, o que você vai assistir, no mínimo, te supreenderá. Algumas risadas também é bem possível.
Inté, se Deus quiser!
Arquivo Morto (6ª Temporada)
4.4 27Nesta temporada os holofotes estavam grande parte do tempo sobre os cabelos loiros de Lilly Rush. O relacionamento da loira com seu pai ausente por grande parte de sua vida é um pouco estranho, complexo. O episódio final, dividido em duas partes, destaca diante dos anteriores, sem falar que ambos os episódios tiverem a trilha sonora toda focada nas ótimas música de Pearl Jam, interpretadas na inconfundível voz de seu líder, Eddie Vedder.
A música "Black" entoando ao fundo enquanto a
a voz em off do pai da Lilly lê a carta em que escreveu para a filha faz derreter qualquer coração de pedra.
Por fala em trilha sonora, esta série é interessante devido as ótimas seleções de músicas escolhidas de acordo com o tema sobre qual cada história é basdeada, principalmente na música que é tocada quando enfim é encontrado e preso o verdadeiro culpado de um crime antigo até então sem solução, arquivado em uma caixa de papelão empoeirada em estantes frias de metal.
Mesmo que muitas histórias dos 23 episódios desta temporada não são tão boas assim como são por exemplo as duas últimas, a qualidade mediana para mais se mantém firme e forte. Acredito que a tendência é voltar para o patamar elevado das temporadas iniciais.
Porém, a tristeza fica por conta que estou indo para a temporada final, infelizmente.
Vou nessa, aproveitar cada história solucionada pela excelente equipe comandada pelo tenete John Stillman e seus bons subordinados.
Inté, se Deus quiser!
O Mundo Depois de Nós
3.2 880 Assista AgoraTrata-se de um filme recheado de críticas sociais que nos coloca para pensar sobre nosso comportamento perante à tecnologia e como somos viciados e dependentes totalmente dela, nada além disso.
Tem que ter paciência para assistir um filme que não mostra nada de mais, o diretor joga um monte de possíveis símbolos para nós interpretarmos. Longe de ser um filme de todo ruim, ele apenas nos coloca diante de um futuro que não se distancia do que estamos plantando hoje, aliás, muitos frutos amargos já estão sendo vistos mundo afora.
O final aberto é uma jogada esperta do diretor para criar um 'hype" em cima da história em que nos conta "O Mundo Depois de Nós" e para que a discussão estenda para além do "the end", se é que há um fim, pelo menos nesta obra.
Os Habitantes
2.5 25 Assista AgoraInicialmente o filme tem um clima de suspense interessante, mas o elenco fraco e o roteiro batido em nada ajudam a manter o interesse do espectador, a trama parte para um desfecho provisível e um final totalmente fazio e insosso.
As cenas em que os fantasmas dão as caras tê um péssimo desenvolvimento e em nada assustam, é tudo do mesmo e pessimamente produzido. Um lado positivo da produção são as tomadas aéreas que acompanham o trajeto do carro do protagonista.
A Fera
2.9 188 Assista AgoraO filme prende a atenção desde o começo divido a curiosidade em saber que bicho seria a tal fera do título, ainda bem que o diretor não enrola em revelar a identidade do devorador de gente.
É decepcionante o desenrolar, a maneira como as vítimas enfrentam a fera é hilário, principalmente no momento em que o protagonista vai para uma clareira ficar frente a frente com o rei da selva e enfrentá-lo com uma faca. É impossível sobreviver diante de violentas patadas e mordidas desferidas pelo animal, uma investida já seria o suficiente para dilacerar um membro ou no mínimo arrancar uns quilos de carne.
O drama famíliar que introduziram na trama passa, facilmente, em branco diante de tanto clichê e forçação de barra para que se tenha um filme, sem falar que o desenvolvimento é preguiçoso.
Uma produção totalmente esquecível, tem tudo para ficar no limbo.
Ambulância: Um Dia de Crime
2.9 200 Assista AgoraAtravés do característico efeito sonoro do filme já percebe-se que trata-se de uma produção com a assinatura de Michael Bay. Neste o diretor abusou nas tomadas aéreas realizadas via drones, aliás muitas dão até tontura de tanta "pituleta" no ar. Tá moderninho, heim Maicon!
O filme é cansativo, a ação é frenética e contínua, não para, tiro, porrada e bomba presentes a todo momento... quando bate uma hora e meia de filme a cota de paciência já vai por água abaixo.
A questão da redenção é ate que interessante até o momento em que tentam inverter os valores, pega bastante no emocional, típica ideia de progressista. Passar pano para ladrão de banco é complicado, deixaram a polícia em segunda plano, e os caras se mataram para parar dois bandidos e sua corja. É bem a cara da Hollywood progressista, vitimizar o bandido e fazer a polícia de trouxa.
Enfim, é um típico filme Michael Bay, ação, ação, ação e efeito para impressionar os mais emocionados. Não que as cenas de ação sejam ruins, pelo contrário, são bem conduzidas, no entanto, longas e exaustivas. A história é fraca assim como é o roteiro. Aqui é entretenimento de fazer babar.
A Maldição de Samantha
3.0 171Um daqueles típicos filmes oitentistas que nos atraem devido ao nome do diretor, mas quando terminamos de assistir o que vale a pena mesmo é somente a nostalgia que a produção carrega. Ah... e claro, a versão dublada pelo estúdio Herbert Richers.
Os erros de continuação são vários e quase impossíveis de passar despercebidos, a encenação da Samantha quando ela recebe o chip do "BB" é bizarro, o gesto feito com as mãos é uma versão hilária com "tilt" da saudação vulcana. A risada é inevitável.
Gostei do trash da cena clássica em que os miolos da velha é estourada com um arremesso violento da bola de basquete. As vítimas são previsíveis, logo quando Samantha é "possuída" já fica claro que ela irá vingar dos personagens "malas". Dito e feito.
Aliás, os personagens adultos são bem mais assustdores do que a Samantha revivida, na versão original de Craven eles seriam quem colocaria o terror na vizinhança, mas nem tudo é como a gente quer.
É aquilo, este filme de Wes Craven vale pela diversão, não é tempo perdido se você estiver em uma tarde de férias em que a viagem para a praia ficou para uma próxima vez. Divirta-se.