Eu lembro muito bem quando lá nos anos 90 "Arquivo X" era transmitido na tevê aberta, na época eu era o xóvenzinho que dava de ombros para essa bobeira de ficção científica, onde atividade paranormal e terror dançavam uma valsa suave na nave.
Como à época eu não dava a mínima e achava a série uma chatice, "Arquivo X" simplesmente saiu do mapa. Hoje, após 30 anos desde a sua estreia e eu com a idade mais avançada, venho aqui testemunhar que eu estava esse tempo todo equivocado sobre a qualidade desta série incrível.
A temporada de estreia já me consquistou logo nos primeiros minutos do primeiro episódio, a química entre a dupla David Duchovny e Gillian Anderson bateu de cara, as investigações dos casos misteriosas geram histórias pra lá de instigantes e curiosas.
Adora a fotografia típica dos anos 90, toda essa carga de tensão que aguça a curiosidade é de uma atmosfera característica desse clássico seriado de ficção científica. Se é que com 30 aninhos já tenho a permissão de classificar a série como um clássico.
Não gosto de assistir filmes ou séries na versão dublada, mas a dublagem nostalgica da VTI Rio faz que eu deixe de lado a versão legendada e me entregue de coração à dublagem clássica.
Mas é isso, agora é seguir o fio de meada assistindo aos vários episódios. Agora chega, porque o espaço de tempo é limitado e tenho muitas horas de "Arquivo X" pela frente, graças a Deus.
Primeiramente, que fotografia de tirar o fôlego. Para quem curte desfrutar o visual do campo com verdes pastos, montanhas, pinheiros entre outros elementos que compõem um visual de deslumbre, "Yellowstone" vai ser um "prato cheio", sem falar na trama bem amarrada e desenvolvida em cima de personagens bem construídos, destaque aqui para o seguro Kevin Costner e eficiente Kelly Reilly, os dois interpretam personagens de forte impacto visual e cheios de personalidade.
Acredito que já escrevi pelo cotovelos, agora vou partir para a segunda temporada, pois espero que as coisa em "Yellowstone" sejam ainda mais agitadas. Inté!
Cold Case é sem sombra de dúvida uma série para se ter na estante. Não é só mais uma série policial, Arquivo Morto surpreende com seus fim de episódios sempre impactantes, potencializados com músicas condizente com a história narrada. Tem ainda a questão da vítima sempre "aparecer" para um policial ou uma pessoa próxima.
Infelizmente nesta última temporada as histórias particulares dos personagens são contadas às pressas, sem um desfecho de fato para cada drama pessoal. O grand finale decepciona, foi um corte abrupto sem muitas explicações.
Apesar das falhas ao longo de toda a série, Cold Case agradou, os atores tem uma compatibilidade agradável e são eficientes no cumprimento de seus respectivos papeis. Vai deixar muitas saudades.
Nesta temporada os holofotes estavam grande parte do tempo sobre os cabelos loiros de Lilly Rush. O relacionamento da loira com seu pai ausente por grande parte de sua vida é um pouco estranho, complexo. O episódio final, dividido em duas partes, destaca diante dos anteriores, sem falar que ambos os episódios tiverem a trilha sonora toda focada nas ótimas música de Pearl Jam, interpretadas na inconfundível voz de seu líder, Eddie Vedder.
a voz em off do pai da Lilly lê a carta em que escreveu para a filha faz derreter qualquer coração de pedra.
Por fala em trilha sonora, esta série é interessante devido as ótimas seleções de músicas escolhidas de acordo com o tema sobre qual cada história é basdeada, principalmente na música que é tocada quando enfim é encontrado e preso o verdadeiro culpado de um crime antigo até então sem solução, arquivado em uma caixa de papelão empoeirada em estantes frias de metal.
Mesmo que muitas histórias dos 23 episódios desta temporada não são tão boas assim como são por exemplo as duas últimas, a qualidade mediana para mais se mantém firme e forte. Acredito que a tendência é voltar para o patamar elevado das temporadas iniciais.
Porém, a tristeza fica por conta que estou indo para a temporada final, infelizmente.
Vou nessa, aproveitar cada história solucionada pela excelente equipe comandada pelo tenete John Stillman e seus bons subordinados.
Finalizado mais uma ótima temporada de "Cold Case".
Vou ser redundante em dizer que acredito ser impossível não gostar desta série, suas tramas são na maioria emocionantes frente as tragédias não resolvidas, todo o caminho que cada caso abre para que a equipe de homicídios desvende a verdadeira história e encontre os assassinos tem sua particularidade e encerra com uma música sempre a nos deixar emocionados, esta é uma das marcas registradas da série.
A entrada de Eddie Saccardo ao time dos policiais deu um fôlego apimentado à série, acredito eu que pelos sinais transmitidos no último episódio desta temporada entre ele e Lilly Rush tem tudo para desembocar em um rápido romance. Talvez.
Agora é partir para a penúltima temporada e aproveitar cada episódio, ainda bem que a próxima temporada tem 5 episódios a mais. Inté!
Nesta temporada muitas coisas aconteceram com diversos personagens, algumas interessantes outras tantas ruins, talvez desnecessárias.
Muitas coisas que enrolaram por temporadas, nesta, finalmente, desenrolou com efeitos colaterais instantâneos outros para as temporadas seguintes.
O destino de House neste temporada já era previsto. Suas atitudes, apesar de na maioria inteligentes, ficava mais claro a cada episódio que ele iria se "entregar", sua doença enfraqueceu seu ego inflado.
Esta temporada focou bastante nos problemas pessoais dos personagens, a maioria são tão problemáticos quanto seus pacientes. PeloamordeDeus.
Agora é seguir para a temporada seguinte e acompanhar a nova estadia do "p1nt0 louc0".
Esta temporada mostra muito bem a força dos personagens principais e da série em si. A entrada dos novos personagens dá um fôlego maior à série, fazendo com que ela rume para um número maior de temporadas sem que o marasmo tome conta do enredo.
Nesta quarta temporada eu destaco os dois últimos episódios, é interessante notar a humanidade que há por trás do ceticismo e o quanto a amizade e o companheirismo se faz necessário, principalmente nas horas mais difíceis, por exemplo, no enfrentamento da morte de uma pessoa, seja ela a mais próxima ou não de você, aliás, deles.
Os discípulos do Dr. House decepou-se dele, o abandonaram, deixando o manco ainda mais solitário, sozinho com sua mesquinharia potencializada pela descompaixão.
Por mais que soa estranho diante da última palavra escrita no parágrafo acima, a cada vida que House é uma dose de prepotência injetada em seu coração amargurado.
Por falar em amargura, esta temporada peca em despejar tão cedo - e de forma tão fulgaz - o trauma de infância sofrido por House, consequência da sua redoma diante dos seus relacionamento pessoais.
A cada temporada vamos descobrindo o quanto os personagens demosntram seus medos e inseguranças, eles demosntram muita confusão e sentimentos arraigados e quando desprendidos provacam um choque grande deguido de efeitos colaterais curados em meio às discussões pelas vias de fato.
O gancho desta temporada para a quarta está interessante, o que será de House agora sem seu trio de juniores, o cara está mais sozinho que um lobo solitário. A genialidade nem sempre atrai quando o humano deixa de ser humano.
Se a primeira temporada é boa, esta é melhor ainda. Meu episódio destaque é segundo "Autopsy", pelo amor de Deus, como não se emocionar. Outros episódios também se destacam como o que encerra a segunda temporada, "No Reason".
O desenvolvimento quanto aos personagens são construídos paulatinamente e com uma intensidade espantosa. É impossível desgrudar desta série. As tramas dos personagens são tão intensas como os casos sempre encabeçados pelo sagaz Dr. House com a ajuda de seus pupilos.
Vários personagens foram inseridos nesta quarta temporada, todos eles com a sua importância, uma ajuda e tanto para que a série não caísse na monotonia. Dos personagens novos, Castiel se destaca junto dos irmãos Winchester na caçada para por um fim em Lilith.
Essa caçada a Lilith até aqui foi o fôlego para mais algumas temporadas, pois a caminhada até a última é longa, mas prazerosa, assim como a trilha sonora do bom e velho rock and roll.
Sam e Dean têm a ajuda dos anjos do Senhor, espero que os seres celestiais não sejam tão bonzinhos como Castiel fois em suas últimas aparições, principalmente no episódio final. A revolta de Castiel vão causar um reboliço, pois o arcanjo está voltando.
Agora o inimigo chave vai entrar em cena, como disse Sam em sua última fala desta temporada: - "Dean... ele está vindo!"
Como eu pude demorar tantos anos para assistir a esta série? Lembro muito bem do hype que "Dr. House" tinha na época em que a série estava sendo transmitida na tevê, mas infelizmente fiz vista grossa e hoje, ao terminar de assistir esta temporada inicial, me dei conta do quão inocente eu era. Mas eu perdoo a minha ignorância, pois eu tinho somente 16 anos, idade de atitudes estúpidas e impensáveis.
Todos os 22 episódios desta primeira temporada valem à pena, as tramas são interessantes, principalmente nos episódios finais em que entra em cena a ex-namorada do Dr. House. O penúltimo episídio "Three Stories" é maravilhoso.
A personalidade de Gregory House é de uma estranhesa incomum, na maioria das vezes sobressai um ar de prepotênia, mas tudo é amenizado pela inteligência afiada e pela segurança cirúrgica demonstrada pelo doutor.
Sua atitude em se esquivar das investidas de Allison Cameron é explicada quando sua esposa se faz presente. Depois que esta deixa claro que entre eles nada mais faz sentido, acredito que na temporada seguinte House podera ceder às investidas de Allison. Será? Pode ser que ainda leve um tempo, agora que sua ex-esposa irá trabalhar no mesmo hospital como conselheira geral.
É... tem muitos casos a ser desvendados por House e seus pupilos nessas sete temporadas que ainda tenho pela frente. Inté!
Mais uma temporada em que os irmãos Winchester detonam com os demônios, nesta temporada os demônios em pele de belas mulheres só causam confusões entre Sam e Dean, sem contar que os caras não sabem em quem confiar para que Dean não seja levado para o inferno, no entanto o destino do irmão mais velho é mesmo junto aos seus rivais, no mármore do inferno.
Por falar na terra do capiroto, a cena final, que Dean fica suspenso em correntes pedindo socorro - a lá vítimas de Pinhead (Hellraiser) - tem o efeito digno dos cenários de "Mortal Kombat", do Super Nintendo, mas sabe que eu gosto dos efeitos de "Supernatural", acredito que dá personalidade à série.
O gancho para a temporada 4 está interessante. É claro que a morte de Dean não pode acontecer, bom... poder até pode, mas o cara deve voltar para não deixar o seu irmãozinho fazer carreira solo.
Outro destino que pareceu incerto, é da estonteante (e "lisa") Bela Talbot. Agora é partir para a temporada 4 e ver a salvação de Dean, será?
Esta última temporada é a melhor de todas, é aqui que o TDI de Norman vira de uma vez por todas o protagonista, sua outra pessoa mostra ipsis litteris todo o horror capaz de cometer.
Há referências clássicas do filme de 1960, "Psicose" (Alfred Hitchcock), como a cena so assassinato no chuveiro, mas aqui a vítima é um homem.
A mudança na atuação dos atores é evidente, para mim destacam Freddie Highmore, Vera Farmiga e Olivia Cooke, está última soube amadurecer o seu personagem, antes era uma pacata adolescente e se transforma em uma adulta, mãe, com responsabilidades.
Já a minha decepção continua sendo o personagem Dylan, não gostei nem um pouco dele , e muito menos do desfecho que deram para ele, pois não existe uma punição pelo seus atos, uma vez que no final ele corre para os braços de sua esposa e filha. Estranho.
Enfim, a série me conquistou, todo o suspense criado nas entranhas da família Bates causou uma ânsia a cerca da evolução do transtorno de Norman e das consequências em vista daqueles que tiveram a chance de ajudá-lo, mas que infelizmente se tornaram vítimas direta e indireta das atrocidades do protagonista.
O relacionamento entre Norma Louise Bates e Norman Bates é confuso e visceral ao mesmo tempo, Norman possui uma inteligência doentia que acaba sempre manipulando Norma, esta demonstra fragilidade traduzida no sentimento amoroso de mãe.
É nesta temporada que Norman finalmente mostra o seu lado esquizofrenia mesclado com psicopatia e sob uma dupla personalidade medonha. Toda a esquisitice da doença de Norman é brilhantemente interpretada pelo ator Freddie Highmore.
O personagem Alex Romero fica mais em destaque e provavelmente será um personagem a confrontar com Norman na próxima, e última, temporada, assim como o irmão do protagonista, Dylan Massett.
Por falar em Dylan Massett, este personagem é um dos que eu menos gosto, acredito que a interpretação de Max Thieriot seja bem ruim, por isso.
A trama macabra de Bates Motel entra de vez em cena neste quarta temporada, agora sim a série relaciona mais ainda com a história contata no longa de 1960, "Psicose".
A derradeira temporada será o ápice da loucura do garoto estranho, do filhinho da mamãe, Norman Bates. Aliás, em certos momentos a fisionomia do Freddie Highmore lembra bem Anthony Perkins no longa do diretor Alfred Hitchcock.
Mais uma temporada ótima de "Supernatural". Os irmãos Winchester a cada episódio mais unidos e ligados ao sentimento familiar. No último episódio os rapazes contam com uma ajuda pra lá de emocionante, principalmente para eles.
A entrega de Dean Winchester pelo seu irmão é inspirada pela entrega do pai. Agora quero ver como o ato de sacrifício de Dean será revertido, uma vez que Sam Winchester está disposto a fazer o que for preciso para livrar o seu irmão do mesmo destino do pai, John Winchester.
Mais uma vez eu fico fascinado pela direção de fotografia desta série, os cenários tem um toque de nostalgia, não sei explicar. O Comodoro preto de Dean e sua playlist rock and roll potencializa ainda mais a excelente trilha sonora.
É interessante notar em como a chuva se faz presente em quase todos os episódios, o asfalto sempre molhado embeleza ainda mais a exuberante fotografia.
Agora é partir para a temporada seguinte, porque ainda tem muito asfalto para rodar e um exército de demônios para queimar. Agora está declarada a guerra!
O que mais revolta é o quanto a justiça no Brasil é precária, é imunda, é injusta, quase nada se cumpre vista ao veredito do juiz, uma barbaridade que grita por uma revisão rigorosa quanto às penas e quanto ao cumprimento total da sentença.
Glória Perez é uma mulher, uma mãe, de força inabalável mesmo sob a tragédia de perder a filha em um assassinato bárbaro, repleto de ganância, inveja, ódio e covardia. A garra que ela teve para ir em busca das testemunhas foi descomunal, toda a campanha feita e a comoção levaram à justiça mínima para o assassino e a assassina.
Este documentário é rico em detalhes e os testemunhos são de uma intensidade de cortar o coração. A cena final, em que Glória Perez e Raul Gazolla conversam e observam o álbum preencido com fotos de Daniela Perez, transparece à flor da pela todo o sentimento delesa quanto à saudade dos dias em que eles viviam com a sorridente e jovem Dani.
Não tenho - e nem quero ter - a noção do quanto as pessoas que amavam Daniela Perez se sentem incompletas, torturadas a cada lembrança, frente a uma jovem vida punhalada ferozmente por um casal de psicopatas cegos pela vaidade, pela ambição e pela inveja.
É impossível não gostar de "Cold Case", seus personagens cativam, as histórias contadas são bem desenvolvidas e a trilha sonora que toca em cada desfecho de episódio é um agregado escolhido cirurgicamente para cada caso.
O drama na vida pessoal dos personagens, paralelos à resolução dos casos antigos, são profundos e ajuda em muito a nos envolver emocionalmente com a história de cada personagem.
O último episódio possui uma história tensa envolvendo os personagens principais e termina com um "gancho" mais pesado ainda e que envolve um dos personagens mais querido da série.
Por falar na excelente escolha das trilhas sonoras, nesse último episório, destaco duas músicas de bandas que eu gosto muito: "Speed Of Sound" (Colsplay) e "Chasing Cars (Snow Patrol). Como não gostar de uma série que tem suas bandas preferidas e histórias carregadas de ação e emoção?
O que resta é parar de digitar aqui e correr para assistir a mais uma temporada. Inté!
Finalmente a dupla personalidade de Norman Bates sai da casinha nesta terceira temporada, a melhor até agora. Além de Norman ter mostrado a sua insanidade, destaco aqui a evolução da personagem Norma Louise Bates, ela se envolve em outra trama, onde demonstrando o quanto está disposta a fazer tudo pelo seu filho, Norman.
Quando mãe e filho estão contracenando, quase sempre, a atmosfera é tensa e em certos momentos causa um desconforto frente ao estranho olhar de desejo de Norman frente a sua mãe.
Parece que agora Emma conseguiu alguém para valorizá-la, Dylan se sacrifica pela garota e os dois terminam a temporada bem juntinhos. Deposito esperança no casal para a próxima temporada.
Fiquei curioso para saber os próximos paços de xerife Alex Romero.
A próxima temporada provavelmente será bem agitada. Agora é estourar a pipoca e curtir a continuação. Inté!
Este "documentário" foi produzido pela tia da Elize? Há nitidamente um relativismo moral macabro, é intrínseco. A assassina teve até um dia de princesa no salão de beleza. O choro dela está mais seco que o lenço que ela utiliza para enxugar as lágrimas inexistentes.
Tentaram fantasiar um monstro de princesa-coitadinha da Disney. Deve ser revoltante para a família Matsunaga ver o título desta minissérie como "Elize Matsunaga", o que dá a impressão de que a vítima foi a assassina e não Marcos Matsunaga.
O depoimento do médico legista (Jorge Pereira) é bem interessante e abre uma grande discussão sobre as vias de fato do modus operandi do crime. Nesse mato tem mais coelho.
Dezenas de falas neste "documentário" são, no mínimo, absurdas tamanho a hipocrisia tanta da assassina quanto dos seus defensores e, também, das militantes disfarçadas de jornalistas.
"Quando eu "confessei" me deu um ALÍVIO ENORME, eu senti um peso sair das minhas costas." - Elize
"A prisao é uma coisa muito dura, foi uma coisa muito forte para mim e assustadora ao mesmo tempo. Eu estive no inferno." - Elize
"(...) A visão geral das pessoas é machista. E eu senti todo esse peso na pele." - Elize
"(...) ela não pensou nisso quando decidiu matar o marido? (pergunta da repórter) Lógico que não! Ela nem queria matar o marido." - advogado
"O julgamento da Elize foi extremamente machista. Infelizmente nós vemos que é cultural, parece que é uma coisaenraizada, sabe. É bem difícil." - advogada
"É tão fácil de fora tirar uma conclusão, mas eu me recuso a acreditar que uma condição financeira compense um desequilíbrio emocional que um relacionamento tóxico provoque em uma pessoa." - jornalista
E as frases absurdas são inúmeras, não vale à pena replicá-las neste espaço, ninguém merece. Outra coisa que choca neste "documentário" é a frieza da assassina, ela ainda tenta se defender da atrocidade executada.
A cadeia é uma pena branda para um assassino. Se ela realmente era humilhada, traída entre outras maldades cometidas pela vítima, ela jamais tem o direito de tirar a vida deste, bastaria pedir o divórcio e sair fora.
Vale lembrar que quando eles se conheceram, o ex-marido tinha contratado ela para fazer um programa sexual, ela sabia que fidelidade não seria o forte do então futuro marido e vice-versa.
Ela não esquartejou somente o pai da filha dela, mas também toda a família Matsunaga. É realmente difícil de assistir tamanho é tendencioso, imparcial. É quase uma minissérie para dizer que a assassina foi mais uma vítima da sociedade. É repugnante, tudo.
Para esta pessoa que vos escreve, está temporada é a melhor até aqui, supera a temporada de estreia e a segunda.
Além de abrir e solucionar casos bem interessantes em épocas distintas, a maioria tem um desenvolvimento envolvente em cima de histórias comoventes, sem falar no desfecho envolto sempre em uma trilha sonora que traduz o contexto vivido pela vítima e seus envolvidos.
Acho bem interessante a questão de as investigações sempre terminarem com as vítimas aparecendo para os detetives ou para pessoas próximas a elas, é algo sobrenatural que aproxima ainda mais a intensa relação dos envolvidos na busca pelo esclarecimento do caso.
Esta temporada também se preocupa em dar uma atenção maior aos dramas dos detetives, cada um deles tem um pedaço do seu drama família trazido à tona. Mais um pouco para a série ser tão envolvente assim, pelo menos para mim.
Mais uma temporada de "Cold Case" que merece todos os elogios. São 23 episódios com histórias marcantes, repletas de trilhas sonoras marcantes e que preenchem ainda mais a intensidade e profundidade emocional.
A edição da série é de tirar o chapéu, as transições do presente para o passado em cima dos personagens elucida ainda a transcorrência dos acontecimentos até a descoberta do culpado.
Chama a atenção nesta série o desfecho dos casos sempre terminando com uma música que nos abraça e - em muitos casos - nos faz chorar pela tragédia esclarecida pela equipe de detetives da homicídios da polícia da Filadélfia.
Além dos casos reabertos e solucionados com afinco, vale muito assistir as partes em que a série aprofunda na vida pessoal dos personagens, o que acaba alimentando uma maior proximidade do telespectador com esses personagens fixos.
Meu Deus, Yu Yu Hakusho nunca foi um estranho para mim, desde décadas eu já tinha reparado, mas nunca parei frente à tevê para assistir um episódio completo, sempre que me pegava assistindo era um pedaço de um episódio aleatório.
Agora que parei para assistir, acabei vendo todos os 25 episódios da temporada inicial de uma vez só, tão rápido quanto Hiei. Tá, exagero da minha parte.
Mas o que acabei assistindo foi um dos maiores animes de todos os tempos, mas sem nenhum pingo de dúvida, história fascinante em que os personagens transitam pelo mundo material e pelo mundo espiritual com o intuito de sempre vencer o mal e com atitudes que valorizam sempre a amizade com muito caráter.
Já de cara ficamos empolgados com a música de abertura - e também com a música de encerramento. O que falar da versão de dublagem da Audio News Rio? Os caras simplesmente adaptaram de maneira cirúrgica a linguagem tupiniquim com os seus maneirismos postos em colocações pontuais.
Tudo é muito bem produzido e de extremo bom gosto, uma obra prima para ser vista e revista sem envelhecer, passe anos luz.
Trata-se de uma das séries familiares dramáticas mais impactantes dos últimos tempos, uma história muito bem contada, roteiro com histórias conectadas de maneira impecável, atores em papeis memoráveis e capazes de nos fazer chorar antes mesmo do fim de cada episódio, cada um deste nos faz marejar os olhos e no final uma cachoeira nascer deles.
É incrível o carisma de cada personagem, a personalidade de cada um é vista em meio às histórias únicas contadas durante a temporada, a volta em círculos combinado com os flashback pontuais e muitas vezes testemunhais desperta ainda mais o amor por cada história e pelo todo.
Não tenho dúvida que "This Is Us" chegou para fazer história e para impactar corações, quem nunca se viu em meio ao drama familiar, à angústia, ao desânimo, à desconfiança, à insegurança, enfim, quem nunca foi ou será como nós?
Arquivo X (1ª Temporada)
4.5 310 Assista AgoraEu lembro muito bem quando lá nos anos 90 "Arquivo X" era transmitido na tevê aberta, na época eu era o xóvenzinho que dava de ombros para essa bobeira de ficção científica, onde atividade paranormal e terror dançavam uma valsa suave na nave.
Como à época eu não dava a mínima e achava a série uma chatice, "Arquivo X" simplesmente saiu do mapa. Hoje, após 30 anos desde a sua estreia e eu com a idade mais avançada, venho aqui testemunhar que eu estava esse tempo todo equivocado sobre a qualidade desta série incrível.
A temporada de estreia já me consquistou logo nos primeiros minutos do primeiro episódio, a química entre a dupla David Duchovny e Gillian Anderson bateu de cara, as investigações dos casos misteriosas geram histórias pra lá de instigantes e curiosas.
Adora a fotografia típica dos anos 90, toda essa carga de tensão que aguça a curiosidade é de uma atmosfera característica desse clássico seriado de ficção científica. Se é que com 30 aninhos já tenho a permissão de classificar a série como um clássico.
Não gosto de assistir filmes ou séries na versão dublada, mas a dublagem nostalgica da VTI Rio faz que eu deixe de lado a versão legendada e me entregue de coração à dublagem clássica.
Mas é isso, agora é seguir o fio de meada assistindo aos vários episódios. Agora chega, porque o espaço de tempo é limitado e tenho muitas horas de "Arquivo X" pela frente, graças a Deus.
Yellowstone (1ª Temporada)
4.1 74 Assista AgoraPrimeiramente, que fotografia de tirar o fôlego. Para quem curte desfrutar o visual do campo com verdes pastos, montanhas, pinheiros entre outros elementos que compõem um visual de deslumbre, "Yellowstone" vai ser um "prato cheio", sem falar na trama bem amarrada e desenvolvida em cima de personagens bem construídos, destaque aqui para o seguro Kevin Costner e eficiente Kelly Reilly, os dois interpretam personagens de forte impacto visual e cheios de personalidade.
Acredito que já escrevi pelo cotovelos, agora vou partir para a segunda temporada, pois espero que as coisa em "Yellowstone" sejam ainda mais agitadas. Inté!
Arquivo Morto (7ª Temporada)
4.4 61Cold Case é sem sombra de dúvida uma série para se ter na estante. Não é só mais uma série policial, Arquivo Morto surpreende com seus fim de episódios sempre impactantes, potencializados com músicas condizente com a história narrada. Tem ainda a questão da vítima sempre "aparecer" para um policial ou uma pessoa próxima.
Infelizmente nesta última temporada as histórias particulares dos personagens são contadas às pressas, sem um desfecho de fato para cada drama pessoal. O grand finale decepciona, foi um corte abrupto sem muitas explicações.
Apesar das falhas ao longo de toda a série, Cold Case agradou, os atores tem uma compatibilidade agradável e são eficientes no cumprimento de seus respectivos papeis. Vai deixar muitas saudades.
Arquivo Morto (6ª Temporada)
4.4 27Nesta temporada os holofotes estavam grande parte do tempo sobre os cabelos loiros de Lilly Rush. O relacionamento da loira com seu pai ausente por grande parte de sua vida é um pouco estranho, complexo. O episódio final, dividido em duas partes, destaca diante dos anteriores, sem falar que ambos os episódios tiverem a trilha sonora toda focada nas ótimas música de Pearl Jam, interpretadas na inconfundível voz de seu líder, Eddie Vedder.
A música "Black" entoando ao fundo enquanto a
a voz em off do pai da Lilly lê a carta em que escreveu para a filha faz derreter qualquer coração de pedra.
Por fala em trilha sonora, esta série é interessante devido as ótimas seleções de músicas escolhidas de acordo com o tema sobre qual cada história é basdeada, principalmente na música que é tocada quando enfim é encontrado e preso o verdadeiro culpado de um crime antigo até então sem solução, arquivado em uma caixa de papelão empoeirada em estantes frias de metal.
Mesmo que muitas histórias dos 23 episódios desta temporada não são tão boas assim como são por exemplo as duas últimas, a qualidade mediana para mais se mantém firme e forte. Acredito que a tendência é voltar para o patamar elevado das temporadas iniciais.
Porém, a tristeza fica por conta que estou indo para a temporada final, infelizmente.
Vou nessa, aproveitar cada história solucionada pela excelente equipe comandada pelo tenete John Stillman e seus bons subordinados.
Inté, se Deus quiser!
Arquivo Morto (5ª Temporada)
4.4 29Finalizado mais uma ótima temporada de "Cold Case".
Vou ser redundante em dizer que acredito ser impossível não gostar desta série, suas tramas são na maioria emocionantes frente as tragédias não resolvidas, todo o caminho que cada caso abre para que a equipe de homicídios desvende a verdadeira história e encontre os assassinos tem sua particularidade e encerra com uma música sempre a nos deixar emocionados, esta é uma das marcas registradas da série.
A entrada de Eddie Saccardo ao time dos policiais deu um fôlego apimentado à série, acredito eu que pelos sinais transmitidos no último episódio desta temporada entre ele e Lilly Rush tem tudo para desembocar em um rápido romance. Talvez.
Agora é partir para a penúltima temporada e aproveitar cada episódio, ainda bem que a próxima temporada tem 5 episódios a mais. Inté!
Dr. House (5ª Temporada)
4.5 171Nesta temporada muitas coisas aconteceram com diversos personagens, algumas interessantes outras tantas ruins, talvez desnecessárias.
Muitas coisas que enrolaram por temporadas, nesta, finalmente, desenrolou com efeitos colaterais instantâneos outros para as temporadas seguintes.
O destino de House neste temporada já era previsto. Suas atitudes, apesar de na maioria inteligentes, ficava mais claro a cada episódio que ele iria se "entregar", sua doença enfraqueceu seu ego inflado.
Esta temporada focou bastante nos problemas pessoais dos personagens, a maioria são tão problemáticos quanto seus pacientes. PeloamordeDeus.
Agora é seguir para a temporada seguinte e acompanhar a nova estadia do "p1nt0 louc0".
Dr. House (4ª Temporada)
4.5 224"Nem sempre se tem o que se quer".
Esta temporada mostra muito bem a força dos personagens principais e da série em si. A entrada dos novos personagens dá um fôlego maior à série, fazendo com que ela rume para um número maior de temporadas sem que o marasmo tome conta do enredo.
Nesta quarta temporada eu destaco os dois últimos episódios, é interessante notar a humanidade que há por trás do ceticismo e o quanto a amizade e o companheirismo se faz necessário, principalmente nas horas mais difíceis, por exemplo, no enfrentamento da morte de uma pessoa, seja ela a mais próxima ou não de você, aliás, deles.
Dr. House (3ª Temporada)
4.5 137Os discípulos do Dr. House decepou-se dele, o abandonaram, deixando o manco ainda mais solitário, sozinho com sua mesquinharia potencializada pela descompaixão.
Por mais que soa estranho diante da última palavra escrita no parágrafo acima, a cada vida que House é uma dose de prepotência injetada em seu coração amargurado.
Por falar em amargura, esta temporada peca em despejar tão cedo - e de forma tão fulgaz - o trauma de infância sofrido por House, consequência da sua redoma diante dos seus relacionamento pessoais.
A cada temporada vamos descobrindo o quanto os personagens demosntram seus medos e inseguranças, eles demosntram muita confusão e sentimentos arraigados e quando desprendidos provacam um choque grande deguido de efeitos colaterais curados em meio às discussões pelas vias de fato.
O gancho desta temporada para a quarta está interessante, o que será de House agora sem seu trio de juniores, o cara está mais sozinho que um lobo solitário. A genialidade nem sempre atrai quando o humano deixa de ser humano.
Dr. House (2ª Temporada)
4.5 149Se a primeira temporada é boa, esta é melhor ainda. Meu episódio destaque é segundo "Autopsy", pelo amor de Deus, como não se emocionar. Outros episódios também se destacam como o que encerra a segunda temporada, "No Reason".
O desenvolvimento quanto aos personagens são construídos paulatinamente e com uma intensidade espantosa. É impossível desgrudar desta série. As tramas dos personagens são tão intensas como os casos sempre encabeçados pelo sagaz Dr. House com a ajuda de seus pupilos.
Sobrenatural (4ª Temporada)
4.5 407 Assista AgoraBaita temporada.
Vários personagens foram inseridos nesta quarta temporada, todos eles com a sua importância, uma ajuda e tanto para que a série não caísse na monotonia. Dos personagens novos, Castiel se destaca junto dos irmãos Winchester na caçada para por um fim em Lilith.
Essa caçada a Lilith até aqui foi o fôlego para mais algumas temporadas, pois a caminhada até a última é longa, mas prazerosa, assim como a trilha sonora do bom e velho rock and roll.
Sam e Dean têm a ajuda dos anjos do Senhor, espero que os seres celestiais não sejam tão bonzinhos como Castiel fois em suas últimas aparições, principalmente no episódio final. A revolta de Castiel vão causar um reboliço, pois o arcanjo está voltando.
Agora o inimigo chave vai entrar em cena, como disse Sam em sua última fala desta temporada: - "Dean... ele está vindo!"
Dr. House (1ª Temporada)
4.5 408Como eu pude demorar tantos anos para assistir a esta série? Lembro muito bem do hype que "Dr. House" tinha na época em que a série estava sendo transmitida na tevê, mas infelizmente fiz vista grossa e hoje, ao terminar de assistir esta temporada inicial, me dei conta do quão inocente eu era. Mas eu perdoo a minha ignorância, pois eu tinho somente 16 anos, idade de atitudes estúpidas e impensáveis.
Todos os 22 episódios desta primeira temporada valem à pena, as tramas são interessantes, principalmente nos episódios finais em que entra em cena a ex-namorada do Dr. House. O penúltimo episídio "Three Stories" é maravilhoso.
A personalidade de Gregory House é de uma estranhesa incomum, na maioria das vezes sobressai um ar de prepotênia, mas tudo é amenizado pela inteligência afiada e pela segurança cirúrgica demonstrada pelo doutor.
Sua atitude em se esquivar das investidas de Allison Cameron é explicada quando sua esposa se faz presente. Depois que esta deixa claro que entre eles nada mais faz sentido, acredito que na temporada seguinte House podera ceder às investidas de Allison. Será? Pode ser que ainda leve um tempo, agora que sua ex-esposa irá trabalhar no mesmo hospital como conselheira geral.
É... tem muitos casos a ser desvendados por House e seus pupilos nessas sete temporadas que ainda tenho pela frente. Inté!
Sobrenatural (3ª Temporada)
4.5 351 Assista AgoraMais uma temporada em que os irmãos Winchester detonam com os demônios, nesta temporada os demônios em pele de belas mulheres só causam confusões entre Sam e Dean, sem contar que os caras não sabem em quem confiar para que Dean não seja levado para o inferno, no entanto o destino do irmão mais velho é mesmo junto aos seus rivais, no mármore do inferno.
Por falar na terra do capiroto, a cena final, que Dean fica suspenso em correntes pedindo socorro - a lá vítimas de Pinhead (Hellraiser) - tem o efeito digno dos cenários de "Mortal Kombat", do Super Nintendo, mas sabe que eu gosto dos efeitos de "Supernatural", acredito que dá personalidade à série.
O gancho para a temporada 4 está interessante. É claro que a morte de Dean não pode acontecer, bom... poder até pode, mas o cara deve voltar para não deixar o seu irmãozinho fazer carreira solo.
Outro destino que pareceu incerto, é da estonteante (e "lisa") Bela Talbot. Agora é partir para a temporada 4 e ver a salvação de Dean, será?
Bates Motel (5ª Temporada)
4.4 757Esta última temporada é a melhor de todas, é aqui que o TDI de Norman vira de uma vez por todas o protagonista, sua outra pessoa mostra ipsis litteris todo o horror capaz de cometer.
Há referências clássicas do filme de 1960, "Psicose" (Alfred Hitchcock), como a cena so assassinato no chuveiro, mas aqui a vítima é um homem.
A mudança na atuação dos atores é evidente, para mim destacam Freddie Highmore, Vera Farmiga e Olivia Cooke, está última soube amadurecer o seu personagem, antes era uma pacata adolescente e se transforma em uma adulta, mãe, com responsabilidades.
Já a minha decepção continua sendo o personagem Dylan, não gostei nem um pouco dele , e muito menos do desfecho que deram para ele, pois não existe uma punição pelo seus atos, uma vez que no final ele corre para os braços de sua esposa e filha. Estranho.
Enfim, a série me conquistou, todo o suspense criado nas entranhas da família Bates causou uma ânsia a cerca da evolução do transtorno de Norman e das consequências em vista daqueles que tiveram a chance de ajudá-lo, mas que infelizmente se tornaram vítimas direta e indireta das atrocidades do protagonista.
Bates Motel (4ª Temporada)
4.4 721O relacionamento entre Norma Louise Bates e Norman Bates é confuso e visceral ao mesmo tempo, Norman possui uma inteligência doentia que acaba sempre manipulando Norma, esta demonstra fragilidade traduzida no sentimento amoroso de mãe.
É nesta temporada que Norman finalmente mostra o seu lado esquizofrenia mesclado com psicopatia e sob uma dupla personalidade medonha. Toda a esquisitice da doença de Norman é brilhantemente interpretada pelo ator Freddie Highmore.
O personagem Alex Romero fica mais em destaque e provavelmente será um personagem a confrontar com Norman na próxima, e última, temporada, assim como o irmão do protagonista, Dylan Massett.
Por falar em Dylan Massett, este personagem é um dos que eu menos gosto, acredito que a interpretação de Max Thieriot seja bem ruim, por isso.
A trama macabra de Bates Motel entra de vez em cena neste quarta temporada, agora sim a série relaciona mais ainda com a história contata no longa de 1960, "Psicose".
A derradeira temporada será o ápice da loucura do garoto estranho, do filhinho da mamãe, Norman Bates. Aliás, em certos momentos a fisionomia do Freddie Highmore lembra bem Anthony Perkins no longa do diretor Alfred Hitchcock.
Sobrenatural (2ª Temporada)
4.5 342 Assista Agora"Isso foi pela nossa mãe, seu desgraçado!"
Mais uma temporada ótima de "Supernatural". Os irmãos Winchester a cada episódio mais unidos e ligados ao sentimento familiar. No último episódio os rapazes contam com uma ajuda pra lá de emocionante, principalmente para eles.
A entrega de Dean Winchester pelo seu irmão é inspirada pela entrega do pai. Agora quero ver como o ato de sacrifício de Dean será revertido, uma vez que Sam Winchester está disposto a fazer o que for preciso para livrar o seu irmão do mesmo destino do pai, John Winchester.
Mais uma vez eu fico fascinado pela direção de fotografia desta série, os cenários tem um toque de nostalgia, não sei explicar. O Comodoro preto de Dean e sua playlist rock and roll potencializa ainda mais a excelente trilha sonora.
É interessante notar em como a chuva se faz presente em quase todos os episódios, o asfalto sempre molhado embeleza ainda mais a exuberante fotografia.
Agora é partir para a temporada seguinte, porque ainda tem muito asfalto para rodar e um exército de demônios para queimar. Agora está declarada a guerra!
Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez
4.4 415O que mais revolta é o quanto a justiça no Brasil é precária, é imunda, é injusta, quase nada se cumpre vista ao veredito do juiz, uma barbaridade que grita por uma revisão rigorosa quanto às penas e quanto ao cumprimento total da sentença.
Glória Perez é uma mulher, uma mãe, de força inabalável mesmo sob a tragédia de perder a filha em um assassinato bárbaro, repleto de ganância, inveja, ódio e covardia. A garra que ela teve para ir em busca das testemunhas foi descomunal, toda a campanha feita e a comoção levaram à justiça mínima para o assassino e a assassina.
Este documentário é rico em detalhes e os testemunhos são de uma intensidade de cortar o coração. A cena final, em que Glória Perez e Raul Gazolla conversam e observam o álbum preencido com fotos de Daniela Perez, transparece à flor da pela todo o sentimento delesa quanto à saudade dos dias em que eles viviam com a sorridente e jovem Dani.
Não tenho - e nem quero ter - a noção do quanto as pessoas que amavam Daniela Perez se sentem incompletas, torturadas a cada lembrança, frente a uma jovem vida punhalada ferozmente por um casal de psicopatas cegos pela vaidade, pela ambição e pela inveja.
Que Deus tenha piedade de todos nós.
Arquivo Morto (4ª Temporada)
4.4 30É impossível não gostar de "Cold Case", seus personagens cativam, as histórias contadas são bem desenvolvidas e a trilha sonora que toca em cada desfecho de episódio é um agregado escolhido cirurgicamente para cada caso.
O drama na vida pessoal dos personagens, paralelos à resolução dos casos antigos, são profundos e ajuda em muito a nos envolver emocionalmente com a história de cada personagem.
O último episódio possui uma história tensa envolvendo os personagens principais e termina com um "gancho" mais pesado ainda e que envolve um dos personagens mais querido da série.
Por falar na excelente escolha das trilhas sonoras, nesse último episório, destaco duas músicas de bandas que eu gosto muito: "Speed Of Sound" (Colsplay) e "Chasing Cars (Snow Patrol). Como não gostar de uma série que tem suas bandas preferidas e histórias carregadas de ação e emoção?
O que resta é parar de digitar aqui e correr para assistir a mais uma temporada. Inté!
Bates Motel (3ª Temporada)
4.3 607Finalmente a dupla personalidade de Norman Bates sai da casinha nesta terceira temporada, a melhor até agora. Além de Norman ter mostrado a sua insanidade, destaco aqui a evolução da personagem Norma Louise Bates, ela se envolve em outra trama, onde demonstrando o quanto está disposta a fazer tudo pelo seu filho, Norman.
Quando mãe e filho estão contracenando, quase sempre, a atmosfera é tensa e em certos momentos causa um desconforto frente ao estranho olhar de desejo de Norman frente a sua mãe.
Parece que agora Emma conseguiu alguém para valorizá-la, Dylan se sacrifica pela garota e os dois terminam a temporada bem juntinhos. Deposito esperança no casal para a próxima temporada.
Fiquei curioso para saber os próximos paços de xerife Alex Romero.
A próxima temporada provavelmente será bem agitada. Agora é estourar a pipoca e curtir a continuação. Inté!
CSI: Investigação Criminal (1ª Temporada)
4.4 116 Assista AgoraEsta é mais uma daquelas séries que passavam na tevê aberta e que nunca me interessei em assistir, talvez por conta do hype.
Agora, décadas depois, a curiosidade me levou a assistir o primeiro episódio e quando percebi já estava finalizando esta primeira temporada.
Todos os episódios são interessantes e é quase impossível não se sentir como um membro da equipe do Dr. Gilbert 'Gil' Grissom.
Cada caso é uma surpresa quanto à técnica forence utilizada para saber como o crime foi executado e o autor deste.
Agora é acompanhar os próximos episódio da segunda temporada, pois muitos episódios estão à frente. Segue o jogo!
Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime
3.4 386Este "documentário" foi produzido pela tia da Elize? Há nitidamente um relativismo moral macabro, é intrínseco. A assassina teve até um dia de princesa no salão de beleza. O choro dela está mais seco que o lenço que ela utiliza para enxugar as lágrimas inexistentes.
Tentaram fantasiar um monstro de princesa-coitadinha da Disney. Deve ser revoltante para a família Matsunaga ver o título desta minissérie como "Elize Matsunaga", o que dá a impressão de que a vítima foi a assassina e não Marcos Matsunaga.
O depoimento do médico legista (Jorge Pereira) é bem interessante e abre uma grande discussão sobre as vias de fato do modus operandi do crime. Nesse mato tem mais coelho.
Dezenas de falas neste "documentário" são, no mínimo, absurdas tamanho a hipocrisia tanta da assassina quanto dos seus defensores e, também, das militantes disfarçadas de jornalistas.
"Quando eu "confessei" me deu um ALÍVIO ENORME, eu senti um peso sair das minhas costas." - Elize
"A prisao é uma coisa muito dura, foi uma coisa muito forte para mim e assustadora ao mesmo tempo. Eu estive no inferno." - Elize
"(...) A visão geral das pessoas é machista. E eu senti todo esse peso na pele." - Elize
"(...) ela não pensou nisso quando decidiu matar o marido? (pergunta da repórter) Lógico que não! Ela nem queria matar o marido." - advogado
"O julgamento da Elize foi extremamente machista. Infelizmente nós vemos que é cultural, parece que é uma coisaenraizada, sabe. É bem difícil." - advogada
"É tão fácil de fora tirar uma conclusão, mas eu me recuso a acreditar que uma condição financeira compense um desequilíbrio emocional que um relacionamento tóxico provoque em uma pessoa." - jornalista
E as frases absurdas são inúmeras, não vale à pena replicá-las neste espaço, ninguém merece. Outra coisa que choca neste "documentário" é a frieza da assassina, ela ainda tenta se defender da atrocidade executada.
A cadeia é uma pena branda para um assassino. Se ela realmente era humilhada, traída entre outras maldades cometidas pela vítima, ela jamais tem o direito de tirar a vida deste, bastaria pedir o divórcio e sair fora.
Vale lembrar que quando eles se conheceram, o ex-marido tinha contratado ela para fazer um programa sexual, ela sabia que fidelidade não seria o forte do então futuro marido e vice-versa.
Ela não esquartejou somente o pai da filha dela, mas também toda a família Matsunaga. É realmente difícil de assistir tamanho é tendencioso, imparcial. É quase uma minissérie para dizer que a assassina foi mais uma vítima da sociedade. É repugnante, tudo.
Arquivo Morto (3ª Temporada)
4.3 35Para esta pessoa que vos escreve, está temporada é a melhor até aqui, supera a temporada de estreia e a segunda.
Além de abrir e solucionar casos bem interessantes em épocas distintas, a maioria tem um desenvolvimento envolvente em cima de histórias comoventes, sem falar no desfecho envolto sempre em uma trilha sonora que traduz o contexto vivido pela vítima e seus envolvidos.
Acho bem interessante a questão de as investigações sempre terminarem com as vítimas aparecendo para os detetives ou para pessoas próximas a elas, é algo sobrenatural que aproxima ainda mais a intensa relação dos envolvidos na busca pelo esclarecimento do caso.
Esta temporada também se preocupa em dar uma atenção maior aos dramas dos detetives, cada um deles tem um pedaço do seu drama família trazido à tona. Mais um pouco para a série ser tão envolvente assim, pelo menos para mim.
Arquivo Morto (2ª Temporada)
4.4 57Mais uma temporada de "Cold Case" que merece todos os elogios. São 23 episódios com histórias marcantes, repletas de trilhas sonoras marcantes e que preenchem ainda mais a intensidade e profundidade emocional.
A edição da série é de tirar o chapéu, as transições do presente para o passado em cima dos personagens elucida ainda a transcorrência dos acontecimentos até a descoberta do culpado.
Chama a atenção nesta série o desfecho dos casos sempre terminando com uma música que nos abraça e - em muitos casos - nos faz chorar pela tragédia esclarecida pela equipe de detetives da homicídios da polícia da Filadélfia.
Além dos casos reabertos e solucionados com afinco, vale muito assistir as partes em que a série aprofunda na vida pessoal dos personagens, o que acaba alimentando uma maior proximidade do telespectador com esses personagens fixos.
Yu Yu Hakusho (1ª Temporada - Saga do Detetive Espiritual)
4.4 166 Assista AgoraMeu Deus, Yu Yu Hakusho nunca foi um estranho para mim, desde décadas eu já tinha reparado, mas nunca parei frente à tevê para assistir um episódio completo, sempre que me pegava assistindo era um pedaço de um episódio aleatório.
Agora que parei para assistir, acabei vendo todos os 25 episódios da temporada inicial de uma vez só, tão rápido quanto Hiei. Tá, exagero da minha parte.
Mas o que acabei assistindo foi um dos maiores animes de todos os tempos, mas sem nenhum pingo de dúvida, história fascinante em que os personagens transitam pelo mundo material e pelo mundo espiritual com o intuito de sempre vencer o mal e com atitudes que valorizam sempre a amizade com muito caráter.
Já de cara ficamos empolgados com a música de abertura - e também com a música de encerramento. O que falar da versão de dublagem da Audio News Rio? Os caras simplesmente adaptaram de maneira cirúrgica a linguagem tupiniquim com os seus maneirismos postos em colocações pontuais.
Tudo é muito bem produzido e de extremo bom gosto, uma obra prima para ser vista e revista sem envelhecer, passe anos luz.
This Is Us (1ª Temporada)
4.7 779 Assista AgoraTrata-se de uma das séries familiares dramáticas mais impactantes dos últimos tempos, uma história muito bem contada, roteiro com histórias conectadas de maneira impecável, atores em papeis memoráveis e capazes de nos fazer chorar antes mesmo do fim de cada episódio, cada um deste nos faz marejar os olhos e no final uma cachoeira nascer deles.
É incrível o carisma de cada personagem, a personalidade de cada um é vista em meio às histórias únicas contadas durante a temporada, a volta em círculos combinado com os flashback pontuais e muitas vezes testemunhais desperta ainda mais o amor por cada história e pelo todo.
Não tenho dúvida que "This Is Us" chegou para fazer história e para impactar corações, quem nunca se viu em meio ao drama familiar, à angústia, ao desânimo, à desconfiança, à insegurança, enfim, quem nunca foi ou será como nós?