Este documentário imagino ser de extrema dificuldade de ser realizado, pois a situação não é nada pacífica, muito pelo contrário, a guerra pode a qualquer momentos transformar os documentaristas em vítimas. Assim sendo, mesmo com as limitações visíveis, os caras conseguem mostrar ao mundo o quão cruel está sendo esta guerra entre Rússia x Ucrânia.
Impressionante as imagens vistas aqui, principalmente quanto ao sofrimento e morte das cranças. Dilacerante. Oremos pela proteção e alma de todos, que Deus traga a paz em definitivo para essas nações.
Pelo andar da carruagem acredito que muitos espectadores vão negativar este filme devido a sutilidade em que a obra se propõe a mostrar o horror do Holocausto. Em um ritmo nada parecido ao que vem a mente da maioria de nós quando o assunto é o campo de concentração nazista e as barbaridades praticadas nesse local dos infernos, "Zona de Interesse" nos mostra em enquadramentos carregados de metáforas o dia a dia daqueles que não se importavam o mínimo com àqueles seus vizinhos, seres humanos cruelmente torturados e assassinados.
Este é um filme que causa um total desconforto na alma de quem assiste, é impressionante toda a barbaridade sutil que há em cada quadro, em cada diálogo, em cada gesto, em cada olhar, enfim, o desdém dos familiares naquele ambiente bucólico como se nada existisse além dos limites do quintal.
O envolvimento das crianças em todo o horror praticado logo alí, do outro lado do muro, dá a impressão de que, por costume, já estão habituados com os ecos dos tiros mortais, os estridentes gritos de doer a alma e toda a fuligem humana que se espalha pelo ar, para muitos, infelizmente, a única maneira de sair daquele inferno nazista.
É um filme que choca de verdade, causa repugnância extrema assistir a plenitude da família alemã diante do oposto de que todos eles vivem frente a realidade além de desumana ocorrendo debaixo de seus narizes, logo ao lado, no inferno de nome Auschwitz.
Um filme extraordinário para uma história dilacerante ao corpo, coração e alma.
Mas não é à toa que trata-se de um filme dirigido pelo mesmo diretor de "Órfã 2: A Origem", tão ruim quanto este.
A vontade de parar de assistir ao filme já é despertada logo quando a personagem principal se apresenta como reverendo, ou pior, "reverendA". Espera aí, é isso mesmo, diretor? Que bizarro.
Os personagens são tão ruins quando os atores que os interpretam. Acredito que ele utilizam máscaras para disfarçar a vergonha de estarem atuando em um filme que é pura perda de tempo.
Infelizmente perdi mais de uma hora e quarenta minutos da minha vida assistindo um filme pagão que se enforca em seus próprios cipós. Por falar em perder, o roteiro é mais perdido que as crianças presentes nesta patacoada.
A voz do vilão (Jocelyn Abney) caberia como uma luva interpretando a música "Boombastic", do Shaggy: "Mr. Lover-Lover, mmm...".
A minha recomendação é você passar este "clube da floresta" para trás e escolher qualquer outra opção de filme que tenha algo a lhe oferecer, porque este... é uma verdadeira desgraça.
Um filme que realmente te prende do início ao fim. Atuações bem interessantes, destaque para a protagonista, a frieza e a entrega ao personagem proporciona momentos viscerais.
A história é envolvente e o roteiro acerta em cheio (ou quase), assim como a edição que nos entrega transições de cenas marcantes, vide a cena da discussão do casal e o momento em que o garoto concede o seu testemunho derradeiro.
As argumentações nas cenas do tribunal alimentam a todo momento a curiosidade do espectador, é impossível não ficar ansioso pelo veredito.
O filme caminhava para as cinco estrelas... no entando, lá no final, o diálogo da protagonista com o seu advogado mostra o quanto a personagem não aprendeu nada, mesmo após passar pelo estresse de ser julgada pela morte do marido.
É para filmes como este que serve o cinema. A experiência de assistir "Duna: Parte 2" sentado em uma poltrona de cinema é fantástica, imagine contemplar este trabalho de Denis Villeneuve & Cia. em uma sala IMAX? Fantástico.
Hans Zimmer entregando o que mais fino existe no quesito trilha sonora, o alemão é cirúrgico em suas composições, acerta a mão em cheio e deixa marca.
A fotografia causa um impacto deslumbrante ao mesmo tempo assustador, sem falar nos contrastes em meio à paisagem do deserto e as cenas em ambientes fechados, um contraste de esplendor e sombras.
Não tem o que dizer de negativo, esta segunda parte mantém a qualidade da primeira com ainda mais competência cinematográfica, o acréscimo de personagens aumenta ainda mais a qualidade do enredo e deixa a história mais rica em ação e impacto.
Sem dúvida uma parte três venha ser avassaladora em sua concepção, espero que não demore a chegar nos cinemas, pois aguardo ansioso por mais uma pedaço de uma obra que demonstra que ainda existem diretores que sabem o que estão fazendo e para quem.
Obrigado, Villeneuve e todos os envolvidos, o time é grande e afinado em sua arte.
Podres Criaturas é um filme estimado excessivamente, feito sob medida dentro da receita e da forma patenteada pela Oscar e que, seguida à risca, tem o potencial de conseguir várias indicações... e no fim garantir suas estatuetas.
As atuações são tão apelativas ao ridículo que em certos momentos o espanto diante da caricatura bestializada faz todo o sentido diante de uma história surreal, fantasiada em uma bagunça tão mal costurada como foi a face do Dr. Godwin Baxter, o deus "criativo" da história.
Toda a desconstrução torna o filme ainda mais desinteressante, o espanto e a idolatração ao ridículo em excesso chega embrulhar o estômago, sem falar que causa inveja àquele filme de 2009, "A Centopeia Humana".
O filme caberia perfeitamente na longínqua sessão de filmes eróticos, Cine Privé, acrescido do glamour decadente de Hollywood. Uma verdadeira jornada ao fundo do poço humano.
Imagine você que esta é apena a primeira parte de uma história fascinante de importância ímpar dentro do gênero da ficção científica, uma história que inspirou muitas outras grandes obras e que ainda continua arrasando quarterões com a sua magnitude visual, aqui muito bem dirigida pelo franco-canadense Denis Villeneuve, sem falar na fotografia de encher os olhos de espanto, ao mesmo tempo que fascinamos diante da grandiosidade transformada e compactada em uma tela de cinema ou na sua smart TV. Imagine só esta grande obra da sétima arte assistida em uma tela iMAX?
Confesso que devido a complexidade em torno do número de personagens, suas posições dentro do contexto entre outras questões, fiquei um pouco perdido. Devido a minha ignorância quanto à história, resolvi parar de assistir quase na metade e ler algumas coisa bem básicas sobre o livro e após a leitura e o breve conhecimento apertei o play e terminei de assistir.
Devido a experiência visual e auditiva que o filme proporciona, vou ao cinema para assistir a segunda parte para aproveitar a experiência de assistir um grande filme em uma tela de proporção avantajada com um sistema de som de qualidade (espero), até porque a primeira parte empolgou e encerrou em um momento que causou um certo anseio quanto ao que virá.
De uma coisa eu tenho certeza, ao terminar de assistir à segunda parte quero ler e me inteirar mais na origem de Duna, em seus personagens e cenários e assistir tudo novamente, como deve ser.
Esses filme de "sobrevivendo à burrice" são um verdadeiro "pé no saco".
As irmão são ambas chatas, as atrizes que às interpretam não têm "sal", o tempero para tornar a trama mais interessante, nem mergulhadas água salgada, são um "porre" .
A maneira como uma das irmãs fica presa à pedra é forçado em seu princípio, mais fantasioso ainda é o processo até o salvamento de ambas, pois assim que uma consegue sair com a perna debaixo da pedra a outra volta à vida depois de ficar de oxigênio.
O final do filme é seco e sem nenhuma conversa consciente, pois a conversa que as irmãs têm debaixo d'àgua só paree acontecer devido à narcose por nitrogênio.
A estrela solitária vai para a trilha sonora que ajuda na potencialização de criar uma atmosfera de tensão em meio às ações tomadas pelas irmãs mergulhadoras.
É um filme esquecível e que inevitavelmente, em breve, estará enterrado e esquecido sob a pedra, pois filmes de sobrevivência com enredo efêmero têm aos montes fazendo número nos catálogos de streamings.
É engraçado que quando o filme se passa no Brasil, os personagens que deveriam ser brasileiros, na verdade são portugueses. Para deixar o publico brasileiro alvoroçado, colocaram a Ludmilla para desfilar no meio da rua com uma flanela na mão e dizer meia dúzia de palavras, sem falar que o tempo de tela da moça é focado nos sapatos de salto alto e nas pernas da moça. Sacanagem, heim produção.
O elenco do filme está recheado de "caras" bem populares, principalmente de atores que atuam em filmes de super-herois. Um desses atores que interpretam personagem dos quadrinhos é o vilão Dante, vivido pelo Aquaman, ou melhor, Jason Momoa. Este interpreta um vilão hibrido de Jack Sparrow com algum outro personagem caricato que não me lembro (escolhe qualquer um aí) em um nível de psicopatia e transtorno de personalidade surreal, ele tem seu momentos de destaque, mas escorrega no excesso.
Quando assistimos a um filme da franquia "Velozes e Furioso", não adianta reclamar da tonelada de ação despejada minuto a minuto, o conteúdo vai ser mais do mesmo sempre e multiplicado pelo número do filme, neste caso, por 10, 10 vezes tiro, porrada, bomba e coisas que nem extraterrestres se atrevem a tentar fazer.
Para quem gosta de entretenimento puro, socado goela abaixo, daqueles que quando termina pode deixar a pessoa babando em frente a tela, enquanto os neurônios se mantêm em modo "stand-by", vai fundo, "Fast X" é o filme.
No alto da sua consciência o artista mergulha para dentro de si e constata a complexidade do seu ser interior vazio e miserável em espiritualizada, envolto em um mundo particular cheio de efemeridades.
Willem Dafoe mergulha de corpo e alma nesta interpretação convincente dentro de um filme que transita entre o suspense e o psicológico.
A história contada em poucas palavras nos abre uma grande porta para interpretações filosóficas e discussões quanto ao que o realmente o diretor Vasilis Katsoupis quis interpretar por meio da sétima arte.
É uma produção que nos joga iscas metafóricas sobre vários aspectos naturais e da vida humana, infelizmente o roteiro frívolo faz com que o espectador acaba caindo no tédio junto a tentativa absurda de Willem Dafoe nos distrair com a angústia transparecida pelo seu personagem.
Um filme perdido no tempo, um cult movie interessante e que nos faz cair em alguns questionamentos filosóficos, a reflexão sobre alguns pontos da vida é aguçada, mas nada de extraordinário no conjunto da obra que me faça classificá-lo como um longa-metragem fascinante. Alex Proyas trabalha muito bem a sua direção com a fotografia, cenografia e trilha sonora, pontos que sobrepõem na qualidade que este nos entrega.
Pode ter sido um fonte de inspiração para filmes que vieram à frente, mas também é questionável que Proyas tenha também "bebido" de produções anteriores para compor seu filme: como não comparar a estética/caracterização dos homens pálidos de cabeça raspada (os 'Estranhos') com os "cenobitas" do filme de terror clássico dos anos 80 "Hellraiser - Renascido do Inferno"? Coincidência...? Só removeram os pregos da cabeça.
Enfim, há muito "pano pra manga". Antes do ponto final, deixo aqui a minha opinião positiva sobre esta obra, mesmo que achando algumas coisas bem longe da realidade em que vivemos, mesmo que muito do que é visto não passa de conteúdo criado para pontos de interpretações diversas dadas sobre fantasia, ficção, metáfora e muita sombra.
Um filme de humor sobre um assunto tão triste contado através de dois senhores atores de gabarito ímpar no campo da atuação. A história aqui é bem escrita e vai além do humor, o suspense crescente e o drama onipresente vai nos mostrar diversos aspectos da vida como passado, velhice, solidão, amizade e porque não o perdão.
A simplicidade da produção se faz grande nas atuações do britânico David Hayman e do alemão Udo Kier, ambos não deixa o ritmo cair em nenhum momento. O vai e vem da desconfiança do sobrevivente do Holocausto de que seu vizinho fosse ou não Hitler, vai nos alimentando de curiosidade até que realmente é descoberto toda a verdade surpreendente.
É um bom filme. Recomendo assistir numa boa, o que você vai assistir, no mínimo, te supreenderá. Algumas risadas também é bem possível.
Trata-se de um filme recheado de críticas sociais que nos coloca para pensar sobre nosso comportamento perante à tecnologia e como somos viciados e dependentes totalmente dela, nada além disso.
Tem que ter paciência para assistir um filme que não mostra nada de mais, o diretor joga um monte de possíveis símbolos para nós interpretarmos. Longe de ser um filme de todo ruim, ele apenas nos coloca diante de um futuro que não se distancia do que estamos plantando hoje, aliás, muitos frutos amargos já estão sendo vistos mundo afora.
O final aberto é uma jogada esperta do diretor para criar um 'hype" em cima da história em que nos conta "O Mundo Depois de Nós" e para que a discussão estenda para além do "the end", se é que há um fim, pelo menos nesta obra.
Inicialmente o filme tem um clima de suspense interessante, mas o elenco fraco e o roteiro batido em nada ajudam a manter o interesse do espectador, a trama parte para um desfecho provisível e um final totalmente fazio e insosso.
As cenas em que os fantasmas dão as caras tê um péssimo desenvolvimento e em nada assustam, é tudo do mesmo e pessimamente produzido. Um lado positivo da produção são as tomadas aéreas que acompanham o trajeto do carro do protagonista.
O filme prende a atenção desde o começo divido a curiosidade em saber que bicho seria a tal fera do título, ainda bem que o diretor não enrola em revelar a identidade do devorador de gente.
É decepcionante o desenrolar, a maneira como as vítimas enfrentam a fera é hilário, principalmente no momento em que o protagonista vai para uma clareira ficar frente a frente com o rei da selva e enfrentá-lo com uma faca. É impossível sobreviver diante de violentas patadas e mordidas desferidas pelo animal, uma investida já seria o suficiente para dilacerar um membro ou no mínimo arrancar uns quilos de carne.
O drama famíliar que introduziram na trama passa, facilmente, em branco diante de tanto clichê e forçação de barra para que se tenha um filme, sem falar que o desenvolvimento é preguiçoso.
Uma produção totalmente esquecível, tem tudo para ficar no limbo.
Através do característico efeito sonoro do filme já percebe-se que trata-se de uma produção com a assinatura de Michael Bay. Neste o diretor abusou nas tomadas aéreas realizadas via drones, aliás muitas dão até tontura de tanta "pituleta" no ar. Tá moderninho, heim Maicon!
O filme é cansativo, a ação é frenética e contínua, não para, tiro, porrada e bomba presentes a todo momento... quando bate uma hora e meia de filme a cota de paciência já vai por água abaixo.
A questão da redenção é ate que interessante até o momento em que tentam inverter os valores, pega bastante no emocional, típica ideia de progressista. Passar pano para ladrão de banco é complicado, deixaram a polícia em segunda plano, e os caras se mataram para parar dois bandidos e sua corja. É bem a cara da Hollywood progressista, vitimizar o bandido e fazer a polícia de trouxa.
Enfim, é um típico filme Michael Bay, ação, ação, ação e efeito para impressionar os mais emocionados. Não que as cenas de ação sejam ruins, pelo contrário, são bem conduzidas, no entanto, longas e exaustivas. A história é fraca assim como é o roteiro. Aqui é entretenimento de fazer babar.
Um daqueles típicos filmes oitentistas que nos atraem devido ao nome do diretor, mas quando terminamos de assistir o que vale a pena mesmo é somente a nostalgia que a produção carrega. Ah... e claro, a versão dublada pelo estúdio Herbert Richers.
Os erros de continuação são vários e quase impossíveis de passar despercebidos, a encenação da Samantha quando ela recebe o chip do "BB" é bizarro, o gesto feito com as mãos é uma versão hilária com "tilt" da saudação vulcana. A risada é inevitável.
Gostei do trash da cena clássica em que os miolos da velha é estourada com um arremesso violento da bola de basquete. As vítimas são previsíveis, logo quando Samantha é "possuída" já fica claro que ela irá vingar dos personagens "malas". Dito e feito.
Aliás, os personagens adultos são bem mais assustdores do que a Samantha revivida, na versão original de Craven eles seriam quem colocaria o terror na vizinhança, mas nem tudo é como a gente quer.
É aquilo, este filme de Wes Craven vale pela diversão, não é tempo perdido se você estiver em uma tarde de férias em que a viagem para a praia ficou para uma próxima vez. Divirta-se.
Um faroeste simples com uma excelente dupla de atores e comédia na medida certa e com excelente time, sem menosprezar. Assisti na companhia do meu pai, o que faz o filme ser ainda mais marcante em minha vida, não que isso venha influênciar na qualidade do filme por mim, pois a produção por si só é excelente e mcumpre muito bem o seu propósito.
Esta série de três filmes sobre os três assassinos reais é excesso do começo ao fim. Mais uma vez tudo é mais do mesmo, este filme até se diferencia na quesstão de ser algo mais ligado ao gênero policial investigativo, mas acredito que a repercussão gerada pela mídia carniceira e os váários podcasts com os profissionais envolvidos geraram - e ainda geram - "conteúdos" demais sobre os von Richthofen e os Cravinhos.
As atuações são bem caricatas, principalmente dos policiais, parece mais do mesmo, Carla Diaz tem seus meritos na sua interpretação (mais nádegas a declarar), acredito que houve muitos exageros, principalmente dos irmãos Cravinhos, os caras no filme parecem crianças colocadas de castigos pelos pais, tudo ficou muito caricato.
O final é bem morno e na minha opinião o filme jogou um pouco de açucar no desfecho do caso, o encerramento com a assassina escrevendo cartinha e a trilha sonora rolando de fundo é algo tão estúpido quanto ao que se vê nesta série de filmes, produção irrelevante diante de tudo o que se tem no YouTube sobre o caso e com a presença de pessoas que estiveram envolvidas diretamente nas investigações para comprovar os autores do caso Richthofen.
Quantos loucos reunidos em um só filme, aliás 3 filmes.
É incrível quanto esta versão deixa ainda mais óbio o alto grau de psicopatia que a assassina detém. Tanto na outra quanto nesta versão são evidentes as características de uma pessoa com distúrbios mentais graves e incuráveis.
Nada nos filmes me impressionou mais do que os inúmeros conteúdos que já existem YouTube a fora. Aliás, bem melhores e mais profundas do que essa trilogia.
Esta série de filmes possui alguns pontos técnicos interessantes para a produção nacional, mas nada do que já foi feito nas produções internacionais. Sobre a atuação da ex-Chiquititas Carla Diaz, vale destacar partes de sua interpretação, sem falar na quantidade de vezes em que ela põe pra fora seus formosos peitos, que provavelmente renderam um cachê turbinado.
O que mais impressiona é a situação atual dos assassinos hoje, depois do horror executado pelas próprias mãos e cabeça de cada um, toda a consequência agora não penaliza o que eles fizeram com a vida do casal, pais de um dos autores, a assassina de alta periculosidade e que encontra-se grávida e em um relacionamento.
Deixo claro que para mim e para você, nenhuma das versões apresentadas pelo casal de assassinos psicopatas convencem a mim, nada do que é exposto nessas produções convence, pelo contrário, mostra o quanto todos os envolvidos são seres da pior espécie e que precisam monitoradas 24 horas, sem pestanejar.
É desnecessário fazer duas produções focados nas visões dos dois principais assassinos, achei algo redundante diante de tudo que já foi explicitamente relatado pelas autoridades e profissionais especialistas médicos e peritos. Sem falar que estamos diante de um casal de psicopatas que planejou a morte brutal dos pais de um dos autores. Diante das duas versões, a do assassino parece ser a menos inventada.
O filme tem alguns aspectors técnicos interessantes, gosto da fotografia e da atuação da Khadija Rachid, a ex-chiquititas, principalmente na versão maquiavélica da assassina, mas em alguns momentos ela não convence, assim como a maioria do elenco, que em certos momentos parece ser um espólio de Malhação.
Os movimentos de câmeras garantem alguns efeitos interessantes à produção. As músicas escolhidas para a trilha sonora não são de todas ruins, pelo contrário.
Só espero que depois de assistir a este e aos outros filmes, as pessoas não sejam manupuladas pelas mentiras vomitadas, o crime é óbvio e o distúrbio mental é incurável. E pensar que a assassina está grávida e que um dos assassinos é casado.
A psicopatia encontra-se por todos os lados, inclusive ao seu, vindo de quem você menos espera. Misericórdia.
Não sou nenhum historiador especialista na vida intensa de Napoleão Bonaparte então não posso opinar o quanto Ridley Scott acerta na veracidade do que ele retratou neste filme de "biografia" (será?).
Quanto ao domínio técnico e a escolha de elenco não tem muito o que criticar, gosto de destaca o que achei de positivo, direção de arte, figurino e as cenas de batalha.
Apesar de ficar perdido em diversos momentos da linha do tempo, o filme tem um ritmo de ação considerável com ótimas cenas de batalhas.
O entretenimento é garantido, se você quiser ver a fundo como foi a vida do personagem principal, o melhor a fazer é se aprofundar na pesquisa por livros e outros registros históricos.
Apesar das licenças BEEM criativas de Ridley Scott, estamos falando de uma indústria repleta de concorrentes, felizmente. Toda a mídia gerada em cima das polêmicas sobre o contexto do filme - a veracidade dos fatos - só gera mais visibilidade e pessoas consumindo.
A realidade é que o filme precisa se vender, para muitos a qualquer custo, no entanto cabe a você separar o joio do trigo ou dar de ombros e curtir somente pelo entretenimento.
É um bom filme de sobrevivência, apesar de seguir o passo a passo da receita já muito utilizada em outras produções do gênero. O roteiro é um pouco confuso, principalmente no que diz respeito ao motivo do casal fugir de seu pais, pois apesar de dar a entender que há uma espécie de revolução sanguinária contra mulheres grávidas e crianças, nada no roteiro contribui para o esclarecimento dessa passagem.
O ritmo do filme é cansativo, em certos pontos confesso que sem nenhum esforço quase me afogo no tédio, mas aí quando a protagonista dá à luz uma abençoada babê, o fôlego é retomado e o filme capta a atenção por mais alguns minutos até que novamente há uma queda no ritmo.
Apesar do instinto de sobrevivência e de proteção da mãe ser o ponto alto deste filme, é muito bonito ver a luta maternal para sobreviver diante das inúmeras marés de azar que insistem em cair sobre ela e sua bebê, o sacrifício é o ápice do filme e o que despertou o interesse em continuar assistindo até os créditos finais.
Felizmente a mãe e sua bebê contam com uma sorte imensa em companhia da possibilidade cinematográfica de escapar da morte certa. Premeditadamente a obviedade do final abre para a discussão das possibilidades reais de sobrevivência diante dos desafios enfrentados por mãe e filha em um contêiner à deriva no meio do mar.
É um bom filme que merece a oportunidade de ser assistido, pois milagres acontecem e histórias inimagináveis acontecem de verdade, exemplos temos aos montes espalhados pelos oceanos.
20 Dias em Mariupol
3.9 56 Assista AgoraEm uma guerra, todos os lados perdem.
Este documentário imagino ser de extrema dificuldade de ser realizado, pois a situação não é nada pacífica, muito pelo contrário, a guerra pode a qualquer momentos transformar os documentaristas em vítimas. Assim sendo, mesmo com as limitações visíveis, os caras conseguem mostrar ao mundo o quão cruel está sendo esta guerra entre Rússia x Ucrânia.
Impressionante as imagens vistas aqui, principalmente quanto ao sofrimento e morte das cranças. Dilacerante. Oremos pela proteção e alma de todos, que Deus traga a paz em definitivo para essas nações.
Zona de Interesse
3.6 578 Assista AgoraPelo andar da carruagem acredito que muitos espectadores vão negativar este filme devido a sutilidade em que a obra se propõe a mostrar o horror do Holocausto. Em um ritmo nada parecido ao que vem a mente da maioria de nós quando o assunto é o campo de concentração nazista e as barbaridades praticadas nesse local dos infernos, "Zona de Interesse" nos mostra em enquadramentos carregados de metáforas o dia a dia daqueles que não se importavam o mínimo com àqueles seus vizinhos, seres humanos cruelmente torturados e assassinados.
Este é um filme que causa um total desconforto na alma de quem assiste, é impressionante toda a barbaridade sutil que há em cada quadro, em cada diálogo, em cada gesto, em cada olhar, enfim, o desdém dos familiares naquele ambiente bucólico como se nada existisse além dos limites do quintal.
O envolvimento das crianças em todo o horror praticado logo alí, do outro lado do muro, dá a impressão de que, por costume, já estão habituados com os ecos dos tiros mortais, os estridentes gritos de doer a alma e toda a fuligem humana que se espalha pelo ar, para muitos, infelizmente, a única maneira de sair daquele inferno nazista.
É um filme que choca de verdade, causa repugnância extrema assistir a plenitude da família alemã diante do oposto de que todos eles vivem frente a realidade além de desumana ocorrendo debaixo de seus narizes, logo ao lado, no inferno de nome Auschwitz.
Um filme extraordinário para uma história dilacerante ao corpo, coração e alma.
O Senhor do Caos
2.2 27Mas não é à toa que trata-se de um filme dirigido pelo mesmo diretor de "Órfã 2: A Origem", tão ruim quanto este.
A vontade de parar de assistir ao filme já é despertada logo quando a personagem principal se apresenta como reverendo, ou pior, "reverendA". Espera aí, é isso mesmo, diretor? Que bizarro.
Os personagens são tão ruins quando os atores que os interpretam. Acredito que ele utilizam máscaras para disfarçar a vergonha de estarem atuando em um filme que é pura perda de tempo.
Infelizmente perdi mais de uma hora e quarenta minutos da minha vida assistindo um filme pagão que se enforca em seus próprios cipós. Por falar em perder, o roteiro é mais perdido que as crianças presentes nesta patacoada.
A voz do vilão (Jocelyn Abney) caberia como uma luva interpretando a música "Boombastic", do Shaggy: "Mr. Lover-Lover, mmm...".
A minha recomendação é você passar este "clube da floresta" para trás e escolher qualquer outra opção de filme que tenha algo a lhe oferecer, porque este... é uma verdadeira desgraça.
Anatomia de uma Queda
4.0 784 Assista AgoraUm filme que realmente te prende do início ao fim. Atuações bem interessantes, destaque para a protagonista, a frieza e a entrega ao personagem proporciona momentos viscerais.
A história é envolvente e o roteiro acerta em cheio (ou quase), assim como a edição que nos entrega transições de cenas marcantes, vide a cena da discussão do casal e o momento em que o garoto concede o seu testemunho derradeiro.
As argumentações nas cenas do tribunal alimentam a todo momento a curiosidade do espectador, é impossível não ficar ansioso pelo veredito.
O filme caminhava para as cinco estrelas... no entando, lá no final, o diálogo da protagonista com o seu advogado mostra o quanto a personagem não aprendeu nada, mesmo após passar pelo estresse de ser julgada pela morte do marido.
Duna: Parte 2
4.4 594É para filmes como este que serve o cinema. A experiência de assistir "Duna: Parte 2" sentado em uma poltrona de cinema é fantástica, imagine contemplar este trabalho de Denis Villeneuve & Cia. em uma sala IMAX? Fantástico.
Hans Zimmer entregando o que mais fino existe no quesito trilha sonora, o alemão é cirúrgico em suas composições, acerta a mão em cheio e deixa marca.
A fotografia causa um impacto deslumbrante ao mesmo tempo assustador, sem falar nos contrastes em meio à paisagem do deserto e as cenas em ambientes fechados, um contraste de esplendor e sombras.
Não tem o que dizer de negativo, esta segunda parte mantém a qualidade da primeira com ainda mais competência cinematográfica, o acréscimo de personagens aumenta ainda mais a qualidade do enredo e deixa a história mais rica em ação e impacto.
Sem dúvida uma parte três venha ser avassaladora em sua concepção, espero que não demore a chegar nos cinemas, pois aguardo ansioso por mais uma pedaço de uma obra que demonstra que ainda existem diretores que sabem o que estão fazendo e para quem.
Obrigado, Villeneuve e todos os envolvidos, o time é grande e afinado em sua arte.
Pobres Criaturas
4.2 1,1K Assista AgoraPodres Criaturas é um filme estimado excessivamente, feito sob medida dentro da receita e da forma patenteada pela Oscar e que, seguida à risca, tem o potencial de conseguir várias indicações... e no fim garantir suas estatuetas.
As atuações são tão apelativas ao ridículo que em certos momentos o espanto diante da caricatura bestializada faz todo o sentido diante de uma história surreal, fantasiada em uma bagunça tão mal costurada como foi a face do Dr. Godwin Baxter, o deus "criativo" da história.
Toda a desconstrução torna o filme ainda mais desinteressante, o espanto e a idolatração ao ridículo em excesso chega embrulhar o estômago, sem falar que causa inveja àquele filme de 2009, "A Centopeia Humana".
O filme caberia perfeitamente na longínqua sessão de filmes eróticos, Cine Privé, acrescido do glamour decadente de Hollywood. Uma verdadeira jornada ao fundo do poço humano.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraImagine você que esta é apena a primeira parte de uma história fascinante de importância ímpar dentro do gênero da ficção científica, uma história que inspirou muitas outras grandes obras e que ainda continua arrasando quarterões com a sua magnitude visual, aqui muito bem dirigida pelo franco-canadense Denis Villeneuve, sem falar na fotografia de encher os olhos de espanto, ao mesmo tempo que fascinamos diante da grandiosidade transformada e compactada em uma tela de cinema ou na sua smart TV. Imagine só esta grande obra da sétima arte assistida em uma tela iMAX?
Confesso que devido a complexidade em torno do número de personagens, suas posições dentro do contexto entre outras questões, fiquei um pouco perdido. Devido a minha ignorância quanto à história, resolvi parar de assistir quase na metade e ler algumas coisa bem básicas sobre o livro e após a leitura e o breve conhecimento apertei o play e terminei de assistir.
Devido a experiência visual e auditiva que o filme proporciona, vou ao cinema para assistir a segunda parte para aproveitar a experiência de assistir um grande filme em uma tela de proporção avantajada com um sistema de som de qualidade (espero), até porque a primeira parte empolgou e encerrou em um momento que causou um certo anseio quanto ao que virá.
De uma coisa eu tenho certeza, ao terminar de assistir à segunda parte quero ler e me inteirar mais na origem de Duna, em seus personagens e cenários e assistir tudo novamente, como deve ser.
Sem Ar
2.6 67 Assista AgoraEsses filme de "sobrevivendo à burrice" são um verdadeiro "pé no saco".
As irmão são ambas chatas, as atrizes que às interpretam não têm "sal", o tempero para tornar a trama mais interessante, nem mergulhadas água salgada, são um "porre" .
A maneira como uma das irmãs fica presa à pedra é forçado em seu princípio, mais fantasioso ainda é o processo até o salvamento de ambas, pois assim que uma consegue sair com a perna debaixo da pedra a outra volta à vida depois de ficar de oxigênio.
O final do filme é seco e sem nenhuma conversa consciente, pois a conversa que as irmãs têm debaixo d'àgua só paree acontecer devido à narcose por nitrogênio.
A estrela solitária vai para a trilha sonora que ajuda na potencialização de criar uma atmosfera de tensão em meio às ações tomadas pelas irmãs mergulhadoras.
É um filme esquecível e que inevitavelmente, em breve, estará enterrado e esquecido sob a pedra, pois filmes de sobrevivência com enredo efêmero têm aos montes fazendo número nos catálogos de streamings.
Velozes e Furiosos 10
3.0 293 Assista AgoraÉ engraçado que quando o filme se passa no Brasil, os personagens que deveriam ser brasileiros, na verdade são portugueses. Para deixar o publico brasileiro alvoroçado, colocaram a Ludmilla para desfilar no meio da rua com uma flanela na mão e dizer meia dúzia de palavras, sem falar que o tempo de tela da moça é focado nos sapatos de salto alto e nas pernas da moça. Sacanagem, heim produção.
O elenco do filme está recheado de "caras" bem populares, principalmente de atores que atuam em filmes de super-herois. Um desses atores que interpretam personagem dos quadrinhos é o vilão Dante, vivido pelo Aquaman, ou melhor, Jason Momoa. Este interpreta um vilão hibrido de Jack Sparrow com algum outro personagem caricato que não me lembro (escolhe qualquer um aí) em um nível de psicopatia e transtorno de personalidade surreal, ele tem seu momentos de destaque, mas escorrega no excesso.
Quando assistimos a um filme da franquia "Velozes e Furioso", não adianta reclamar da tonelada de ação despejada minuto a minuto, o conteúdo vai ser mais do mesmo sempre e multiplicado pelo número do filme, neste caso, por 10, 10 vezes tiro, porrada, bomba e coisas que nem extraterrestres se atrevem a tentar fazer.
Para quem gosta de entretenimento puro, socado goela abaixo, daqueles que quando termina pode deixar a pessoa babando em frente a tela, enquanto os neurônios se mantêm em modo "stand-by", vai fundo, "Fast X" é o filme.
Dentro
2.8 93 Assista AgoraNo alto da sua consciência o artista mergulha para dentro de si e constata a complexidade do seu ser interior vazio e miserável em espiritualizada, envolto em um mundo particular cheio de efemeridades.
Willem Dafoe mergulha de corpo e alma nesta interpretação convincente dentro de um filme que transita entre o suspense e o psicológico.
A história contada em poucas palavras nos abre uma grande porta para interpretações filosóficas e discussões quanto ao que o realmente o diretor Vasilis Katsoupis quis interpretar por meio da sétima arte.
É uma produção que nos joga iscas metafóricas sobre vários aspectos naturais e da vida humana, infelizmente o roteiro frívolo faz com que o espectador acaba caindo no tédio junto a tentativa absurda de Willem Dafoe nos distrair com a angústia transparecida pelo seu personagem.
Cidade das Sombras
3.6 283 Assista AgoraUm filme perdido no tempo, um cult movie interessante e que nos faz cair em alguns questionamentos filosóficos, a reflexão sobre alguns pontos da vida é aguçada, mas nada de extraordinário no conjunto da obra que me faça classificá-lo como um longa-metragem fascinante. Alex Proyas trabalha muito bem a sua direção com a fotografia, cenografia e trilha sonora, pontos que sobrepõem na qualidade que este nos entrega.
Pode ter sido um fonte de inspiração para filmes que vieram à frente, mas também é questionável que Proyas tenha também "bebido" de produções anteriores para compor seu filme: como não comparar a estética/caracterização dos homens pálidos de cabeça raspada (os 'Estranhos') com os "cenobitas" do filme de terror clássico dos anos 80 "Hellraiser - Renascido do Inferno"? Coincidência...? Só removeram os pregos da cabeça.
Enfim, há muito "pano pra manga". Antes do ponto final, deixo aqui a minha opinião positiva sobre esta obra, mesmo que achando algumas coisas bem longe da realidade em que vivemos, mesmo que muito do que é visto não passa de conteúdo criado para pontos de interpretações diversas dadas sobre fantasia, ficção, metáfora e muita sombra.
Pilotos de Combate
2.9 7 Assista AgoraTop Gun indiano!
Meu Vizinho Adolf
3.5 23 Assista AgoraUm filme de humor sobre um assunto tão triste contado através de dois senhores atores de gabarito ímpar no campo da atuação. A história aqui é bem escrita e vai além do humor, o suspense crescente e o drama onipresente vai nos mostrar diversos aspectos da vida como passado, velhice, solidão, amizade e porque não o perdão.
A simplicidade da produção se faz grande nas atuações do britânico David Hayman e do alemão Udo Kier, ambos não deixa o ritmo cair em nenhum momento. O vai e vem da desconfiança do sobrevivente do Holocausto de que seu vizinho fosse ou não Hitler, vai nos alimentando de curiosidade até que realmente é descoberto toda a verdade surpreendente.
É um bom filme. Recomendo assistir numa boa, o que você vai assistir, no mínimo, te supreenderá. Algumas risadas também é bem possível.
Inté, se Deus quiser!
O Mundo Depois de Nós
3.2 880 Assista AgoraTrata-se de um filme recheado de críticas sociais que nos coloca para pensar sobre nosso comportamento perante à tecnologia e como somos viciados e dependentes totalmente dela, nada além disso.
Tem que ter paciência para assistir um filme que não mostra nada de mais, o diretor joga um monte de possíveis símbolos para nós interpretarmos. Longe de ser um filme de todo ruim, ele apenas nos coloca diante de um futuro que não se distancia do que estamos plantando hoje, aliás, muitos frutos amargos já estão sendo vistos mundo afora.
O final aberto é uma jogada esperta do diretor para criar um 'hype" em cima da história em que nos conta "O Mundo Depois de Nós" e para que a discussão estenda para além do "the end", se é que há um fim, pelo menos nesta obra.
Os Habitantes
2.5 25 Assista AgoraInicialmente o filme tem um clima de suspense interessante, mas o elenco fraco e o roteiro batido em nada ajudam a manter o interesse do espectador, a trama parte para um desfecho provisível e um final totalmente fazio e insosso.
As cenas em que os fantasmas dão as caras tê um péssimo desenvolvimento e em nada assustam, é tudo do mesmo e pessimamente produzido. Um lado positivo da produção são as tomadas aéreas que acompanham o trajeto do carro do protagonista.
A Fera
2.9 188 Assista AgoraO filme prende a atenção desde o começo divido a curiosidade em saber que bicho seria a tal fera do título, ainda bem que o diretor não enrola em revelar a identidade do devorador de gente.
É decepcionante o desenrolar, a maneira como as vítimas enfrentam a fera é hilário, principalmente no momento em que o protagonista vai para uma clareira ficar frente a frente com o rei da selva e enfrentá-lo com uma faca. É impossível sobreviver diante de violentas patadas e mordidas desferidas pelo animal, uma investida já seria o suficiente para dilacerar um membro ou no mínimo arrancar uns quilos de carne.
O drama famíliar que introduziram na trama passa, facilmente, em branco diante de tanto clichê e forçação de barra para que se tenha um filme, sem falar que o desenvolvimento é preguiçoso.
Uma produção totalmente esquecível, tem tudo para ficar no limbo.
Ambulância: Um Dia de Crime
2.9 200 Assista AgoraAtravés do característico efeito sonoro do filme já percebe-se que trata-se de uma produção com a assinatura de Michael Bay. Neste o diretor abusou nas tomadas aéreas realizadas via drones, aliás muitas dão até tontura de tanta "pituleta" no ar. Tá moderninho, heim Maicon!
O filme é cansativo, a ação é frenética e contínua, não para, tiro, porrada e bomba presentes a todo momento... quando bate uma hora e meia de filme a cota de paciência já vai por água abaixo.
A questão da redenção é ate que interessante até o momento em que tentam inverter os valores, pega bastante no emocional, típica ideia de progressista. Passar pano para ladrão de banco é complicado, deixaram a polícia em segunda plano, e os caras se mataram para parar dois bandidos e sua corja. É bem a cara da Hollywood progressista, vitimizar o bandido e fazer a polícia de trouxa.
Enfim, é um típico filme Michael Bay, ação, ação, ação e efeito para impressionar os mais emocionados. Não que as cenas de ação sejam ruins, pelo contrário, são bem conduzidas, no entanto, longas e exaustivas. A história é fraca assim como é o roteiro. Aqui é entretenimento de fazer babar.
A Maldição de Samantha
3.0 171Um daqueles típicos filmes oitentistas que nos atraem devido ao nome do diretor, mas quando terminamos de assistir o que vale a pena mesmo é somente a nostalgia que a produção carrega. Ah... e claro, a versão dublada pelo estúdio Herbert Richers.
Os erros de continuação são vários e quase impossíveis de passar despercebidos, a encenação da Samantha quando ela recebe o chip do "BB" é bizarro, o gesto feito com as mãos é uma versão hilária com "tilt" da saudação vulcana. A risada é inevitável.
Gostei do trash da cena clássica em que os miolos da velha é estourada com um arremesso violento da bola de basquete. As vítimas são previsíveis, logo quando Samantha é "possuída" já fica claro que ela irá vingar dos personagens "malas". Dito e feito.
Aliás, os personagens adultos são bem mais assustdores do que a Samantha revivida, na versão original de Craven eles seriam quem colocaria o terror na vizinhança, mas nem tudo é como a gente quer.
É aquilo, este filme de Wes Craven vale pela diversão, não é tempo perdido se você estiver em uma tarde de férias em que a viagem para a praia ficou para uma próxima vez. Divirta-se.
Trinity é o Meu Nome
3.7 77 Assista AgoraUm faroeste simples com uma excelente dupla de atores e comédia na medida certa e com excelente time, sem menosprezar. Assisti na companhia do meu pai, o que faz o filme ser ainda mais marcante em minha vida, não que isso venha influênciar na qualidade do filme por mim, pois a produção por si só é excelente e mcumpre muito bem o seu propósito.
A Menina que Matou os Pais: A Confissão
3.1 217 Assista AgoraEsta série de três filmes sobre os três assassinos reais é excesso do começo ao fim. Mais uma vez tudo é mais do mesmo, este filme até se diferencia na quesstão de ser algo mais ligado ao gênero policial investigativo, mas acredito que a repercussão gerada pela mídia carniceira e os váários podcasts com os profissionais envolvidos geraram - e ainda geram - "conteúdos" demais sobre os von Richthofen e os Cravinhos.
As atuações são bem caricatas, principalmente dos policiais, parece mais do mesmo, Carla Diaz tem seus meritos na sua interpretação (mais nádegas a declarar), acredito que houve muitos exageros, principalmente dos irmãos Cravinhos, os caras no filme parecem crianças colocadas de castigos pelos pais, tudo ficou muito caricato.
O final é bem morno e na minha opinião o filme jogou um pouco de açucar no desfecho do caso, o encerramento com a assassina escrevendo cartinha e a trilha sonora rolando de fundo é algo tão estúpido quanto ao que se vê nesta série de filmes, produção irrelevante diante de tudo o que se tem no YouTube sobre o caso e com a presença de pessoas que estiveram envolvidas diretamente nas investigações para comprovar os autores do caso Richthofen.
O Menino que Matou Meus Pais
3.0 514 Assista AgoraQuantos loucos reunidos em um só filme, aliás 3 filmes.
É incrível quanto esta versão deixa ainda mais óbio o alto grau de psicopatia que a assassina detém. Tanto na outra quanto nesta versão são evidentes as características de uma pessoa com distúrbios mentais graves e incuráveis.
Nada nos filmes me impressionou mais do que os inúmeros conteúdos que já existem YouTube a fora. Aliás, bem melhores e mais profundas do que essa trilogia.
Esta série de filmes possui alguns pontos técnicos interessantes para a produção nacional, mas nada do que já foi feito nas produções internacionais. Sobre a atuação da ex-Chiquititas Carla Diaz, vale destacar partes de sua interpretação, sem falar na quantidade de vezes em que ela põe pra fora seus formosos peitos, que provavelmente renderam um cachê turbinado.
O que mais impressiona é a situação atual dos assassinos hoje, depois do horror executado pelas próprias mãos e cabeça de cada um, toda a consequência agora não penaliza o que eles fizeram com a vida do casal, pais de um dos autores, a assassina de alta periculosidade e que encontra-se grávida e em um relacionamento.
Deixo claro que para mim e para você, nenhuma das versões apresentadas pelo casal de assassinos psicopatas convencem a mim, nada do que é exposto nessas produções convence, pelo contrário, mostra o quanto todos os envolvidos são seres da pior espécie e que precisam monitoradas 24 horas, sem pestanejar.
Que Deus tenha misericórdia de suas almas.
A Menina que Matou os Pais
3.1 678 Assista AgoraÉ desnecessário fazer duas produções focados nas visões dos dois principais assassinos, achei algo redundante diante de tudo que já foi explicitamente relatado pelas autoridades e profissionais especialistas médicos e peritos. Sem falar que estamos diante de um casal de psicopatas que planejou a morte brutal dos pais de um dos autores. Diante das duas versões, a do assassino parece ser a menos inventada.
O filme tem alguns aspectors técnicos interessantes, gosto da fotografia e da atuação da Khadija Rachid, a ex-chiquititas, principalmente na versão maquiavélica da assassina, mas em alguns momentos ela não convence, assim como a maioria do elenco, que em certos momentos parece ser um espólio de Malhação.
Os movimentos de câmeras garantem alguns efeitos interessantes à produção. As músicas escolhidas para a trilha sonora não são de todas ruins, pelo contrário.
Só espero que depois de assistir a este e aos outros filmes, as pessoas não sejam manupuladas pelas mentiras vomitadas, o crime é óbvio e o distúrbio mental é incurável. E pensar que a assassina está grávida e que um dos assassinos é casado.
A psicopatia encontra-se por todos os lados, inclusive ao seu, vindo de quem você menos espera. Misericórdia.
Napoleão
3.2 320 Assista AgoraNão sou nenhum historiador especialista na vida intensa de Napoleão Bonaparte então não posso opinar o quanto Ridley Scott acerta na veracidade do que ele retratou neste filme de "biografia" (será?).
Quanto ao domínio técnico e a escolha de elenco não tem muito o que criticar, gosto de destaca o que achei de positivo, direção de arte, figurino e as cenas de batalha.
Apesar de ficar perdido em diversos momentos da linha do tempo, o filme tem um ritmo de ação considerável com ótimas cenas de batalhas.
O entretenimento é garantido, se você quiser ver a fundo como foi a vida do personagem principal, o melhor a fazer é se aprofundar na pesquisa por livros e outros registros históricos.
Apesar das licenças BEEM criativas de Ridley Scott, estamos falando de uma indústria repleta de concorrentes, felizmente. Toda a mídia gerada em cima das polêmicas sobre o contexto do filme - a veracidade dos fatos - só gera mais visibilidade e pessoas consumindo.
A realidade é que o filme precisa se vender, para muitos a qualquer custo, no entanto cabe a você separar o joio do trigo ou dar de ombros e curtir somente pelo entretenimento.
Destinos à Deriva
3.2 286 Assista AgoraÉ um bom filme de sobrevivência, apesar de seguir o passo a passo da receita já muito utilizada em outras produções do gênero. O roteiro é um pouco confuso, principalmente no que diz respeito ao motivo do casal fugir de seu pais, pois apesar de dar a entender que há uma espécie de revolução sanguinária contra mulheres grávidas e crianças, nada no roteiro contribui para o esclarecimento dessa passagem.
O ritmo do filme é cansativo, em certos pontos confesso que sem nenhum esforço quase me afogo no tédio, mas aí quando a protagonista dá à luz uma abençoada babê, o fôlego é retomado e o filme capta a atenção por mais alguns minutos até que novamente há uma queda no ritmo.
Apesar do instinto de sobrevivência e de proteção da mãe ser o ponto alto deste filme, é muito bonito ver a luta maternal para sobreviver diante das inúmeras marés de azar que insistem em cair sobre ela e sua bebê, o sacrifício é o ápice do filme e o que despertou o interesse em continuar assistindo até os créditos finais.
Felizmente a mãe e sua bebê contam com uma sorte imensa em companhia da possibilidade cinematográfica de escapar da morte certa. Premeditadamente a obviedade do final abre para a discussão das possibilidades reais de sobrevivência diante dos desafios enfrentados por mãe e filha em um contêiner à deriva no meio do mar.
É um bom filme que merece a oportunidade de ser assistido, pois milagres acontecem e histórias inimagináveis acontecem de verdade, exemplos temos aos montes espalhados pelos oceanos.