Tecnicamente excepcional, aparentemente temos aqui o vencedor de quase todos os prêmios técnicos disponíveis. Porém, o filme peca em dois pontos: a longa duração e um certo excesso de personagens que pouco ou nada contribuem para a trama.
Quanto duração, as três horas não chegam a ser maçantes, o roteiro dinâmico e a presença absurda de Cillian Murphy são capazes de balancear este ponto. No excesso de personagens, parece que determinadas pessoas aparecem apenas para não serem deixadas de fora e isto ensejar em criticas ao roteiro, mas sua presença de fato não agrega ao filme. Consequentemente perde-se tempo citando e apresentando personagens ao invés de focar em discussões técnicas sobre física quântica, por exemplo.
Cillian Murphy é o Oppenheimer perfeito, ambos tem a mesma capacidade de atrair a atenção de qualquer. Acho que desta vez o Oscar não lhe escapa. O sensacional elenco de apoio que vai de nomes consagrados do cinema a jovens promissores como a bela Florence Pugh também são uma atração a mais.
No fim, me deixou uma sensação de que uma adaptação como menos personagens e mais aprofundamento de alguns deles poderia ter dado outro ritmo a trama.
Uma estória sensacional e um roteiro digno de prêmios. Assim é Tetris, um filme dinâmico e que prende a atenção, mesmo com uma duração longa. Irá agradar tanto os fãs de games como os fãs de thrillers políticos. Ainda que tenha havido certos exageros pra criar tensão ou dar dinamismo ao longa, a história real é próxima do mostrado e acontecia não só com jogos, mas com outros produtos desenvolvidos no antigo regime soviético.
A estética do filme emulando jogos antigos em diversas cenas é interessante e divertida embora talvez tenha se repetido mais que o necessário.
Taron Egerton de fato, vem consolidando sua carreira. O jovem se mostra cada dia mais capaz de encarar diferentes personagens.
Pena algumas pessoas darem nota baixa ao filme apenas por possuírem certa afeição ao regime soviético, ainda que desconheçam ou ignorem sua verdadeira face. Pior fazem em vê-lo como antagonista ao regime fascista quando na verdade ambos são irmãos siameses.
É um filme de baixo orçamento que toca em um assunto já batido no gênero, ou seja, nada de novo. Para aqueles que gostem do gênero e queiram acrescentar mais um a sua lista pode valer a pena.
Um bom filme de ação e com uma boa história. Aliás, o filme dá uma porrada na situação da saída Americana do Afeganistão. Pena deixar um leve gosto de que poderia ter sido mais, seja uma eventual falta de orçamento ou por investimento em consolidar melhor os momentos vividos pelo protagonista enquanto se torturava pelo possível destino de seu salvador. Talvez pudessem ter se aproveitado mais deste plot.
A direção é boa, temos o estilo Guy Ritchie aqui, ainda que de forma mais suave que o normal. E temos ótimas atuações de Jake Gyllenhaal e Dar Salim.
O filme tem quase tudo que um bom filme de super heróis deveria ter. E tem Keaton que trás toda a nostalgia do Batman da década de 80. Infelizmente, o tema sofre do mesmo que outros como Adão Negro (que é melhor que este), a saturação de filmes de super heróis. Sim, chegamos neste ponto e levará anos para se "curar" dele. Não se pode repetir a mesma forma inadvertidamente.
Além do momento desfavorável, o filme parece ter sido retalhado e exposto a sucessivas montagens, algo natural se pensarmos em todos os anos que se passaram entre a conclusão das filmagens e exibição. E este é um ponto que atrapalha, sem falar nas cenas de efeitos mal feitas, não são todas mas ao menos duas sequencias.
Para quem quer apenas diversão e pipoca, não deixe de assistir, pois vale a pena.
Mais um passatempo descompromissado, o filme tem algumas boas cenas, mas sofre com um roteiro confuso que tenta criar sucessivos plot twists de forma inorgânica. Perde a chance de valorizar alguns personagens interessantes, aposta em personagens que pouco acrescentam e termina de forma decepcionante, forçando abrir margem para uma possível continuação.
Para quem quiser tiroteios descerebrados e algumas doses de humor negro pode valer a pena, só não se deve criar expectativas.
Assisti para tirar minhas próprias conclusões e de fato era como já haviam dito. Pena, pois o elenco era bom e foi mal aproveitado. Vale só por ouvir a trilha sonora mesmo. O final é mais decepcionante que o próprio filme. O personagem não merecia isso.
Inicia de forma excelente e vai perdendo força até o final. A cena pós creditos reascende parte desta chama. Uma pena a Netflix divulgar tão pouco o filme, merece mais atenção.
A discussão sobre como a Europa mudou a partir da imigração islâmica ainda será tema de muitas obras. Os americanos em geral tem uma visão dos franceses meio enviesada, mas não é possível negar que é um povo com bastante coragem.
Ponto positivo para a fotografia e os planos sequencia, a câmera no ombro é muito bem utilizada.
Assisti ciente de que por não ter visto nada da série, talvez não fosse aproveitar. E isto de fato ocorre. A falta de empatia prévia com os personagens irá fazer falta.
O plot do protagonista sair da internação e voltar a ação é bom, mas o filme sozinho não se sustenta sozinho, apesar de ter uma estrutura própria precisa da bagagem que a série trás do passado.
A sequencia da fuga é absurda, tanto pela destreza do assassino com o fuzil como a incompetência da policia. E olha que já sei que a policia nórdica é deficiente neste assunto.
O filme não conseguiu me cativar. Não achei tão incrível como alardeado, logo o primeiro ainda é meu favorito.
Trata-se de uma despedida digna, mas me deixou uma sensação de que era desnecessária. Bem dirigido e com bons efeitos, mas tem alguns furos e quebras de ritmo que aliados a soluções fáceis, me deixaram com um sentimento de "não era por aí o caminho".
O Brasil nunca foi grande entusiasta de jogos de RPG, diria que temos um mercado grande, porém mal explorado. RPG aqui é mais conhecido por jogos eletrônicos ou pelo antigo desenho Caverna do Dragão. Quem teve a oportunidade de viver em outros países, principalmente de língua inglesa entenderá bem a diferença.
O filme me surpreendeu positivamente, a ponto até de esperar por uma sequencia. Coisa incomum para filmes deste universo. Sim, algumas piadas são forçadas, mas em menor numero do que o esperado.
Os efeitos são ótimos, dignos de grande produções. É possível ver esmero até nos efeitos mais simples. Os personagens são cativantes, apesar de não inovar no gênero. A batalha final para mim deixou um pouco a desejar, mesmo assim o resultado é positivo.
A premissa é ótima, mesmo já tendo sido explorada em vários filmes, em maioria europeus. Mas aqui temos um orçamento digno e muito bem aplicado, aliando bem maquiagem e efeitos práticos com um CGI superior a maioria das séries da Marvel.
A ação é constante, a sequencia do avião em meio ao bombardeio é sensacional. As atuações também são muito boas
Uma obra que irá acertar em cheio os fãs de filmes de guerra e os fãs de filmes de terror. Ainda que o terror esteja mais presente nos minutos finais. Infelizmente demorei muito a vê-lo.
Trata-se de um filme de temática espirita, algo que os desavisados só percebem perto de sua segunda metade. Este talvez seja seu maior problema, alternar de um drama familiar para uma espécie de thriller de suspense espirita (já estou eu criando um gênero aqui). A transição é brusca e a obra em si deve desagradar os fãs dos dois gêneros. Os efeitos especiais também são um tanto decepcionantes.
O filme surpreende pela violência de algumas cenas, algo que não estamos acostumados em filmes espiritas. Stepan Nercessian incrivelmente gordo é outra surpresa.
Carol Castro e Danton Melo se esforçam, mas acabam sendo caricaturais em demasia, este inclusive é um conhecido defeito do ator.
Tecnicamente sensacional, talvez apenas abaixo de Nada de Novo no Front, se pegarmos a última disputa de Oscar, conta com uma fotografia excelente e uma direção competente.
Com um roteiro simples até demais, o filme se firma pelas atuações. Colin Farrell e Brendan Gleeson reeditam a parceria com o diretor Martin McDonagh. Em minha opinião até com maior maestria, embora ainda ache Na Mira do Chefe um filme mais interessante.
Não vejo a toda genialidade que muitos veem e acho que a duração foi maior que a devida. Mas trata-se de um bom filme aqueles cientes de que é algo para ser assistido com paciência.
Apesar da estória evidentemente clichê, inicialmente consegue construir um bom clima de suspense, mas seu desenvolvimento vai derrubando as expectativas do espectador. Os minutos finais e posteriormente a cena pós créditos quebram o pouco que sobrava. Por fim, temos uma sensação de desperdício de tempo.
Nathalie Emmanuel se sai bem como protagonista, mas não segura sozinha a obra.
Montage é mais um ótimo thriller coreano. Aliás, o país se especializou em fazer filmes de ação com temática policial. Peca apenas pela duração que poderia ser um pouco mais curta.
As reviravoltas são bem encaixadas, embora em determinados momentos algumas coisas possam parecer confusas de forma desnecessária. Como se tivessem sido colocadas apenas para afastar as suspeitas do espectador.
Drive é o típico filme do diretor Nicolas Winding Refn ao mesmo tempo contemplativo e misturado ao alto nível de violência de algumas cenas e inaugura sua parceria com Ryan Gosling. Aliás, este é meu filme favorito do diretor.
Gosling tem aqui mais um personagem de poucas falas, algo até estranho visto que o ator não é conhecido pelas expressões marcantes. O mesmo estilo que Gosling seguiria em filmes como o mediano Apenas Deus Perdoa e bom O Lugar Onde Tudo Termina.
Com um elenco de apoio incrível que conta com Carey Mulligan, Albert Brooks, Ron Perlman, Oscar Isaac e Bryan Cranston, o filme irá agradar a maioria do público que não estiver aguardando por um filme de ação desenfreada e perseguições infinitas.
Um filme (média metragem) interessante para aqueles que não fazem muitas exigências. Temos aqui um clássico filme de baixo orçamento, contando com uma narrativa simples e de ambições modestas que trás uma boa nostalgia quanto aos anos 80 e inicio dos 90.
O competente Genésio de Barros e Arieta Corrêa seguram bem a bola. Acompanhados de Moacyr Franco, fazendo um apresentador meio inspirado em Silvio Santos.
Como não ousa, o filme anda sempre como um trem seguindo os trilhos e termina como esperado. Não existe nenhuma virada ou revelações que possam levantar maior interesse do público. Nada contra, mas pode deixar uma sensação vazio se não for encarado pela face da nostalgia.
O filme é divertido se for encarado como algo mais infantil e até despretensioso. Não é o horror que muitos dizem, mas deixaram escapar uma boa oportunidade. Mais fraco que o primeiro filme, os vilões nunca se tornam uma ameaça de fato. Aliás essa ideia de usar vilões absolutamente desconhecidos do grande público já pode ser encarado como uma decisão errada, ainda mais quando o público não os teme.
A participação especial também decepciona. O ponto positivo é a atuação do Jack Dylan Grazer que segura bem a chance de praticamente protagonizar o filme.
É um fim melancólico para o personagem que deve sumir da "nova DC", agora capitaneada por James Gunn.
Rua Cloverfield, 10 é o melhor filme da franquia. Com um clima bastante diferentes dos outros dois, o que se tornou característica da franquia, ao menos na maior parte da trama, o filme é mais intimista e explora um jogo psicológico interessante entre os personagens. O clima de suspense é criado e mantido de forma excepcional. Pode ser que a virada quando ocorre, desagrade um pouco aqueles que estiverem imersos na trama.
John Goodman sensacional como quase sempre e Mary Elizabeth Winstead em mais uma atuação competente, seguram o rojão, como é necessário em filmes com poucos personagens em tela. Aliás, acredito que Winstead merecia mais chances tanto no cinema quanto em séries.
O documentário é muito bem bolado, a montagem ficou ótima e as cenas de filmes antigos colaboram muito no seu desenvolvimento. Embora alguns possam julga-las monótonas, acho que serviram bem ao proposito. Ele borda os fatos mais importantes do livro, embora deixe de se aprofundar em alguns pontos.
Existem dois conceitos mostrados que são fundamentais e deveriam ser ensinados a todos. Um sobre o que é a realidade no mundo e outro sobre rastrear nossas ideias: "Sempre que você tiver uma ideia procure a origem desta ideia". Quem seguir esta frase com regularidade irá certamente abrir a mente para outros horizontes. No fim, fiquei pedindo por alguns minutinhos a mais, algo sempre ideal ao assistir documentários.
Como sempre faço, a avaliação foi feita apenas no documentário, ignorando o livro apesar de ter lido.
Sobre o livro:
Li pouco da obra do autor, acho que uns 2 ou 3 livros somente, mas já o considero fenomenal. Nos Estados Unidos, onde morei a maior parte da vida, Olavo já tinha certa notoriedade, bem antes de ser notado pelo grande público brasileiro.
Não precisa ler o livro para assistir, mas quem puder recomendo que o faça. Se puder ler outros livros do autor com linguagem mais simplificada melhor, pois este é de uma fase em que o mesmo tinha menos preocupação que escrever obras para o público geral. Então, para pessoas que tiveram mais influência de outras línguas do que do português, meu caso, ou aqueles mais acostumados com a linguagem "coloquial" e sem conhecimento filosófico irão sofrer um pouco.
Apesar da boa ideia (do original, pois este é remake), o filme não foi bem desenvolvido e lá pelo quarto ou quinto desafio você já começa a perder a paciência.
É aquele filme para se assistir despretensiosamente, focando na pipoca. O final de fato é ruim, não só por misturar uma salada de coisas mal explicadas, mas por ter pouquíssimo impacto. Isto sem falar em saídas mirabolantes para problemas que vemos ao longo da trama.
Não é uma obra excelente, mas vai agradar os fãs de filmes medievais, principalmente por retratar uma região da Europa ignorada pelo cinema. Eu, ao menos não me recordo de produções sobre a região da Boêmia. Aliás, fora o Reino Unido, a Europa tem pouquíssimas produções medievais que chegam ao grande público.
O filme explora uma fase menos conhecida de Jan Zizka e por este motivo com menos registros históricos disponíveis. Não sei, se esta opção foi motivada ou não por recursos financeiros disponíveis.
O figurino e as locações são excelentes. As cenas de batalha são muito boas, algo essencial aqui, mas o ritmo ao longo do filme oscila bastante e certamente irá desagradar a muitos.
Ben Foster, que na minha opinião é ótimo ator subaproveitado, vai muito bem e suporta o peso de permanecer em tela durante uns 80% do filme. A produção também conta com os ótimos Michael Caine e Matthew Goode.
Oppenheimer
4.0 1,1KTecnicamente excepcional, aparentemente temos aqui o vencedor de quase todos os prêmios técnicos disponíveis. Porém, o filme peca em dois pontos: a longa duração e um certo excesso de personagens que pouco ou nada contribuem para a trama.
Quanto duração, as três horas não chegam a ser maçantes, o roteiro dinâmico e a presença absurda de Cillian Murphy são capazes de balancear este ponto. No excesso de personagens, parece que determinadas pessoas aparecem apenas para não serem deixadas de fora e isto ensejar em criticas ao roteiro, mas sua presença de fato não agrega ao filme. Consequentemente perde-se tempo citando e apresentando personagens ao invés de focar em discussões técnicas sobre física quântica, por exemplo.
Cillian Murphy é o Oppenheimer perfeito, ambos tem a mesma capacidade de atrair a atenção de qualquer. Acho que desta vez o Oscar não lhe escapa. O sensacional elenco de apoio que vai de nomes consagrados do cinema a jovens promissores como a bela Florence Pugh também são uma atração a mais.
No fim, me deixou uma sensação de que uma adaptação como menos personagens e mais aprofundamento de alguns deles poderia ter dado outro ritmo a trama.
Tetris
3.8 178 Assista AgoraUma estória sensacional e um roteiro digno de prêmios. Assim é Tetris, um filme dinâmico e que prende a atenção, mesmo com uma duração longa. Irá agradar tanto os fãs de games como os fãs de thrillers políticos. Ainda que tenha havido certos exageros pra criar tensão ou dar dinamismo ao longa, a história real é próxima do mostrado e acontecia não só com jogos, mas com outros produtos desenvolvidos no antigo regime soviético.
A estética do filme emulando jogos antigos em diversas cenas é interessante e divertida embora talvez tenha se repetido mais que o necessário.
Taron Egerton de fato, vem consolidando sua carreira. O jovem se mostra cada dia mais capaz de encarar diferentes personagens.
Pena algumas pessoas darem nota baixa ao filme apenas por possuírem certa afeição ao regime soviético, ainda que desconheçam ou ignorem sua verdadeira face. Pior fazem em vê-lo como antagonista ao regime fascista quando na verdade ambos são irmãos siameses.
O Chamado do Mal
1.9 106 Assista AgoraÉ um filme de baixo orçamento que toca em um assunto já batido no gênero, ou seja, nada de novo. Para aqueles que gostem do gênero e queiram acrescentar mais um a sua lista pode valer a pena.
O Pacto
3.9 241 Assista AgoraUm bom filme de ação e com uma boa história. Aliás, o filme dá uma porrada na situação da saída Americana do Afeganistão. Pena deixar um leve gosto de que poderia ter sido mais, seja uma eventual falta de orçamento ou por investimento em consolidar melhor os momentos vividos pelo protagonista enquanto se torturava pelo possível destino de seu salvador. Talvez pudessem ter se aproveitado mais deste plot.
A direção é boa, temos o estilo Guy Ritchie aqui, ainda que de forma mais suave que o normal. E temos ótimas atuações de Jake Gyllenhaal e Dar Salim.
The Flash
3.1 747 Assista AgoraO filme tem quase tudo que um bom filme de super heróis deveria ter. E tem Keaton que trás toda a nostalgia do Batman da década de 80. Infelizmente, o tema sofre do mesmo que outros como Adão Negro (que é melhor que este), a saturação de filmes de super heróis. Sim, chegamos neste ponto e levará anos para se "curar" dele. Não se pode repetir a mesma forma inadvertidamente.
Além do momento desfavorável, o filme parece ter sido retalhado e exposto a sucessivas montagens, algo natural se pensarmos em todos os anos que se passaram entre a conclusão das filmagens e exibição. E este é um ponto que atrapalha, sem falar nas cenas de efeitos mal feitas, não são todas mas ao menos duas sequencias.
Para quem quer apenas diversão e pipoca, não deixe de assistir, pois vale a pena.
Fogo Cruzado
3.1 55 Assista AgoraMais um passatempo descompromissado, o filme tem algumas boas cenas, mas sofre com um roteiro confuso que tenta criar sucessivos plot twists de forma inorgânica. Perde a chance de valorizar alguns personagens interessantes, aposta em personagens que pouco acrescentam e termina de forma decepcionante, forçando abrir margem para uma possível continuação.
Para quem quiser tiroteios descerebrados e algumas doses de humor negro pode valer a pena, só não se deve criar expectativas.
Indiana Jones e a Relíquia do Destino
3.2 331 Assista AgoraAssisti para tirar minhas próprias conclusões e de fato era como já haviam dito. Pena, pois o elenco era bom e foi mal aproveitado. Vale só por ouvir a trilha sonora mesmo. O final é mais decepcionante que o próprio filme. O personagem não merecia isso.
Athena
3.7 61 Assista AgoraInicia de forma excelente e vai perdendo força até o final. A cena pós creditos reascende parte desta chama. Uma pena a Netflix divulgar tão pouco o filme, merece mais atenção.
A discussão sobre como a Europa mudou a partir da imigração islâmica ainda será tema de muitas obras. Os americanos em geral tem uma visão dos franceses meio enviesada, mas não é possível negar que é um povo com bastante coragem.
Ponto positivo para a fotografia e os planos sequencia, a câmera no ombro é muito bem utilizada.
Bordertown: A Eliminação
3.0 28Assisti ciente de que por não ter visto nada da série, talvez não fosse aproveitar. E isto de fato ocorre. A falta de empatia prévia com os personagens irá fazer falta.
O plot do protagonista sair da internação e voltar a ação é bom, mas o filme sozinho não se sustenta sozinho, apesar de ter uma estrutura própria precisa da bagagem que a série trás do passado.
A sequencia da fuga é absurda, tanto pela destreza do assassino com o fuzil como a incompetência da policia. E olha que já sei que a policia nórdica é deficiente neste assunto.
Guardiões da Galáxia: Vol. 3
4.2 804 Assista AgoraO filme não conseguiu me cativar. Não achei tão incrível como alardeado, logo o primeiro ainda é meu favorito.
Trata-se de uma despedida digna, mas me deixou uma sensação de que era desnecessária. Bem dirigido e com bons efeitos, mas tem alguns furos e quebras de ritmo que aliados a soluções fáceis, me deixaram com um sentimento de "não era por aí o caminho".
Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes
3.6 509 Assista AgoraO Brasil nunca foi grande entusiasta de jogos de RPG, diria que temos um mercado grande, porém mal explorado. RPG aqui é mais conhecido por jogos eletrônicos ou pelo antigo desenho Caverna do Dragão. Quem teve a oportunidade de viver em outros países, principalmente de língua inglesa entenderá bem a diferença.
O filme me surpreendeu positivamente, a ponto até de esperar por uma sequencia. Coisa incomum para filmes deste universo. Sim, algumas piadas são forçadas, mas em menor numero do que o esperado.
Os efeitos são ótimos, dignos de grande produções. É possível ver esmero até nos efeitos mais simples. Os personagens são cativantes, apesar de não inovar no gênero. A batalha final para mim deixou um pouco a desejar, mesmo assim o resultado é positivo.
Operação Overlord
3.3 502 Assista AgoraA premissa é ótima, mesmo já tendo sido explorada em vários filmes, em maioria europeus. Mas aqui temos um orçamento digno e muito bem aplicado, aliando bem maquiagem e efeitos práticos com um CGI superior a maioria das séries da Marvel.
A ação é constante, a sequencia do avião em meio ao bombardeio é sensacional. As atuações também são muito boas
Uma obra que irá acertar em cheio os fãs de filmes de guerra e os fãs de filmes de terror. Ainda que o terror esteja mais presente nos minutos finais. Infelizmente demorei muito a vê-lo.
Ninguém é de Ninguém
2.6 24 Assista AgoraTrata-se de um filme de temática espirita, algo que os desavisados só percebem perto de sua segunda metade. Este talvez seja seu maior problema, alternar de um drama familiar para uma espécie de thriller de suspense espirita (já estou eu criando um gênero aqui). A transição é brusca e a obra em si deve desagradar os fãs dos dois gêneros. Os efeitos especiais também são um tanto decepcionantes.
O filme surpreende pela violência de algumas cenas, algo que não estamos acostumados em filmes espiritas. Stepan Nercessian incrivelmente gordo é outra surpresa.
Carol Castro e Danton Melo se esforçam, mas acabam sendo caricaturais em demasia, este inclusive é um conhecido defeito do ator.
Os Banshees de Inisherin
3.9 571 Assista AgoraTecnicamente sensacional, talvez apenas abaixo de Nada de Novo no Front, se pegarmos a última disputa de Oscar, conta com uma fotografia excelente e uma direção competente.
Com um roteiro simples até demais, o filme se firma pelas atuações. Colin Farrell e Brendan Gleeson reeditam a parceria com o diretor Martin McDonagh. Em minha opinião até com maior maestria, embora ainda ache Na Mira do Chefe um filme mais interessante.
Não vejo a toda genialidade que muitos veem e acho que a duração foi maior que a devida. Mas trata-se de um bom filme aqueles cientes de que é algo para ser assistido com paciência.
Convite Maldito
2.4 146 Assista AgoraApesar da estória evidentemente clichê, inicialmente consegue construir um bom clima de suspense, mas seu desenvolvimento vai derrubando as expectativas do espectador. Os minutos finais e posteriormente a cena pós créditos quebram o pouco que sobrava. Por fim, temos uma sensação de desperdício de tempo.
Nathalie Emmanuel se sai bem como protagonista, mas não segura sozinha a obra.
Pessoalmente acho que manter o sobrenatural como uma boa estória de fantasmas seria melhor do que apelar para os vampiros.
Montage
4.0 54Montage é mais um ótimo thriller coreano. Aliás, o país se especializou em fazer filmes de ação com temática policial. Peca apenas pela duração que poderia ser um pouco mais curta.
As reviravoltas são bem encaixadas, embora em determinados momentos algumas coisas possam parecer confusas de forma desnecessária. Como se tivessem sido colocadas apenas para afastar as suspeitas do espectador.
Drive
3.9 3,5K Assista AgoraDrive é o típico filme do diretor Nicolas Winding Refn ao mesmo tempo contemplativo e misturado ao alto nível de violência de algumas cenas e inaugura sua parceria com Ryan Gosling. Aliás, este é meu filme favorito do diretor.
Gosling tem aqui mais um personagem de poucas falas, algo até estranho visto que o ator não é conhecido pelas expressões marcantes. O mesmo estilo que Gosling seguiria em filmes como o mediano Apenas Deus Perdoa e bom O Lugar Onde Tudo Termina.
Com um elenco de apoio incrível que conta com Carey Mulligan, Albert Brooks, Ron Perlman, Oscar Isaac e Bryan Cranston, o filme irá agradar a maioria do público que não estiver aguardando por um filme de ação desenfreada e perseguições infinitas.
Vitrola
3.5 10 Assista AgoraUm filme (média metragem) interessante para aqueles que não fazem muitas exigências. Temos aqui um clássico filme de baixo orçamento, contando com uma narrativa simples e de ambições modestas que trás uma boa nostalgia quanto aos anos 80 e inicio dos 90.
O competente Genésio de Barros e Arieta Corrêa seguram bem a bola. Acompanhados de Moacyr Franco, fazendo um apresentador meio inspirado em Silvio Santos.
Como não ousa, o filme anda sempre como um trem seguindo os trilhos e termina como esperado. Não existe nenhuma virada ou revelações que possam levantar maior interesse do público. Nada contra, mas pode deixar uma sensação vazio se não for encarado pela face da nostalgia.
Shazam! Fúria dos Deuses
2.8 354 Assista AgoraO filme é divertido se for encarado como algo mais infantil e até despretensioso. Não é o horror que muitos dizem, mas deixaram escapar uma boa oportunidade. Mais fraco que o primeiro filme, os vilões nunca se tornam uma ameaça de fato. Aliás essa ideia de usar vilões absolutamente desconhecidos do grande público já pode ser encarado como uma decisão errada, ainda mais quando o público não os teme.
A participação especial também decepciona. O ponto positivo é a atuação do Jack Dylan Grazer que segura bem a chance de praticamente protagonizar o filme.
É um fim melancólico para o personagem que deve sumir da "nova DC", agora capitaneada por James Gunn.
Lamento
2.5 9Adicionei mais meia estrela pela última cena.
Rua Cloverfield, 10
3.5 1,9KRua Cloverfield, 10 é o melhor filme da franquia. Com um clima bastante diferentes dos outros dois, o que se tornou característica da franquia, ao menos na maior parte da trama, o filme é mais intimista e explora um jogo psicológico interessante entre os personagens. O clima de suspense é criado e mantido de forma excepcional. Pode ser que a virada quando ocorre, desagrade um pouco aqueles que estiverem imersos na trama.
John Goodman sensacional como quase sempre e Mary Elizabeth Winstead em mais uma atuação competente, seguram o rojão, como é necessário em filmes com poucos personagens em tela. Aliás, acredito que Winstead merecia mais chances tanto no cinema quanto em séries.
O Jardim das Aflições
3.5 152Sobre o documentário:
O documentário é muito bem bolado, a montagem ficou ótima e as cenas de filmes antigos colaboram muito no seu desenvolvimento. Embora alguns possam julga-las monótonas, acho que serviram bem ao proposito. Ele borda os fatos mais importantes do livro, embora deixe de se aprofundar em alguns pontos.
Existem dois conceitos mostrados que são fundamentais e deveriam ser ensinados a todos. Um sobre o que é a realidade no mundo e outro sobre rastrear nossas ideias: "Sempre que você tiver uma ideia procure a origem desta ideia". Quem seguir esta frase com regularidade irá certamente abrir a mente para outros horizontes. No fim, fiquei pedindo por alguns minutinhos a mais, algo sempre ideal ao assistir documentários.
Como sempre faço, a avaliação foi feita apenas no documentário, ignorando o livro apesar de ter lido.
Sobre o livro:
Li pouco da obra do autor, acho que uns 2 ou 3 livros somente, mas já o considero fenomenal. Nos Estados Unidos, onde morei a maior parte da vida, Olavo já tinha certa notoriedade, bem antes de ser notado pelo grande público brasileiro.
Não precisa ler o livro para assistir, mas quem puder recomendo que o faça. Se puder ler outros livros do autor com linguagem mais simplificada melhor, pois este é de uma fase em que o mesmo tinha menos preocupação que escrever obras para o público geral. Então, para pessoas que tiveram mais influência de outras línguas do que do português, meu caso, ou aqueles mais acostumados com a linguagem "coloquial" e sem conhecimento filosófico irão sofrer um pouco.
Os 13 Pecados
3.2 284 Assista AgoraApesar da boa ideia (do original, pois este é remake), o filme não foi bem desenvolvido e lá pelo quarto ou quinto desafio você já começa a perder a paciência.
É aquele filme para se assistir despretensiosamente, focando na pipoca. O final de fato é ruim, não só por misturar uma salada de coisas mal explicadas, mas por ter pouquíssimo impacto. Isto sem falar em saídas mirabolantes para problemas que vemos ao longo da trama.
Para um fim de semana despretensioso vale.
Medieval
3.1 42 Assista AgoraNão é uma obra excelente, mas vai agradar os fãs de filmes medievais, principalmente por retratar uma região da Europa ignorada pelo cinema. Eu, ao menos não me recordo de produções sobre a região da Boêmia. Aliás, fora o Reino Unido, a Europa tem pouquíssimas produções medievais que chegam ao grande público.
O filme explora uma fase menos conhecida de Jan Zizka e por este motivo com menos registros históricos disponíveis. Não sei, se esta opção foi motivada ou não por recursos financeiros disponíveis.
O figurino e as locações são excelentes. As cenas de batalha são muito boas, algo essencial aqui, mas o ritmo ao longo do filme oscila bastante e certamente irá desagradar a muitos.
Ben Foster, que na minha opinião é ótimo ator subaproveitado, vai muito bem e suporta o peso de permanecer em tela durante uns 80% do filme. A produção também conta com os ótimos Michael Caine e Matthew Goode.