Antes de tudo, não cometa meu erro de assistir na versão dublada, a voz da protagonista é péssima e irritante. Talvez seja algo que deponha contra o filme. Dito isto: Pearl é um filme interessante, principalmente para quem não estiver procurando um filme de terror. Mas, assim como ocorreu em X, me decepcionou.
As atuações são ótimas com destaque para Mia Goth. A ideia de realizar uma espécie de Mágico de OZ as avessas é ótima e talvez pudesse ter sido melhor explorada em um roteiro diferente e que não estivesse preocupado em ser um prequel de X.
A cena do espantalho é ótima e poderia ter a companhia de outra com mesmo viés ao longo do filme.
Algo que destacasse mais a compulsão sexual de Pearl seria interessante. Sim, acredito que faria bem a trama e caracterizaria melhor a mente da protagonista.
Por fim, pretendo rever um dia e quem sabe elevar meu conceito. Achei corajoso o rumo que o filme toma e adorei a ambientação. Mas fiquei com a sensação de que poderia ter caminhado para outro lado.
Confesso que esperava mais, o filme é legal, tem boas referencias a filmes do gênero, mas é só. Não conseguiu me cativar, assim como Pearl também não.
Aqui a atmosfera dos anos 70 é o melhor do filme. Gosto da forma como o diretor constrói o clima sem pressa e explora os personagens. As atuações são legais, mas a sensação de falta de algo me foi muito presente. A trama é previsível e com exceção de uma, talvez duas mortes, as achei sem graça.
É um bom filme complementado pelas excelentes atuações de Osmar Prado e Daniel de Oliveira é uma ótima ambientação de época.
Infelizmente o filme peca ao criar emoção ao espectador, devido ao tema e a história de vida, me parece que o potencial não foi totalmente explorado, algo que poderia certamente ser potencializado por um roteiro mais esperto.
Considerando a longa duração, mesmo que o filme não seja cansativo, algumas sequências poderiam ter sido descartadas, pois não acrescentam muito a trama.
Nunca li Fausto, embora esteja na minha lista de desejos. Importante saber que o filme é apenas inspirado no livro. Porém, aqueles que já leram ou conhecem o original irão entender determinadas nuances e referências mostradas aqui, até aproveita-lo melhor.
A primeira metade nos parece vazia e arrastada, porém depois da primeira hora, o filme flui melhor e já não vemos mais o tempo passar. Esteticamente é ótimo, uma experiência cinematográfica muito boa, embora eu não tenha gostado do formato da tela.
O filme trás reflexões interessantes, embora alguns diálogos poderiam ter sido mais expositivos, bem como algumas cenas poderiam ter sido cortadas reduzindo um pouco a longa duração.
As interpretações são boas, principalmente de Johannes Zeiler.
Excelente documentário que deveria ser exibido em grande escala. Possui a característica mais importante dos documentários que é não se tornar maçante. O reparo que faço é que a obra poderia ter consultado mais culturas além da América do Norte e a África.
A produção usa uma boa estratégia, inicia de forma divertida e aos poucos vai subindo o tom e se aprofundando no tema. O debate vem numa crescente, da mera discussão sobre o que seria uma mulher até o impacto que alterações corporais e psicológicas podem causar a uma pessoa. Ainda mais quando esta não está plenamente ciente do que pode ocorrer.
Infelizmente pouquíssimas pessoas conhecem os dados sobre suicídios de pessoas que optaram por se transformar em outra pessoa. Ora, se pessoas mudam de ideia com frequência, imagine se darem conta de que fizeram algo e que não podem voltar atrás. Isto sem falar nos riscos que medicamentos que ainda não possuem uma avaliação duradoura podem causar a saúde das pessoas.
Sim, é um filme clichê que não trás nada de revolucionário e não, não é sobre basquete. É um filme quase autobiográfico, como admitido pelo próprio Ben Affleck que é um ex alcoólatra e teria conseguido vencer o vicio se dedicando ao trabalho.
Poderia ter investido um pouco mais no drama pessoal dos garotos, mas é um filme sobre o Jack e o foco é nele. Isto faz com que o filme perca força, pois as pessoas se importam menos com um cinquentão bardado do que com dramas adolescentes.
Sou critica ferrenha do Affleck, mas ele interpreta bem este tipo de personagem, mais taciturno e com poucas expressões faciais. E aqui ele está a vontade, jogando em casa. Em suma, é um bom filme sobre dar a volta por cima.
O final é um tanto abrupto e derruba um pouco a trama.
Boneca Annabelle é para os fracos. Demorei para assistir, apesar de conhecer vários comentários positivos. Uma espécie de home invasion. o filme realmente consegue criar uma boa atmosfera e convencer o espectador.
A definição dos vilões foi um acerto, não pela originalidade, mas pela forma com que se enquadram na situação. As atuações são boas, principalmente das versões jovens das garotas.
Fato que no meio o filme se perde um pouco, mas retoma bem e consegue terminar de forma marcante.
Diverte, apesar de ser mais do mesmo. Ainda que possua algumas pequenas novidades, já enjoou ver adolescentes discutindo sempre da mesma forma sobre filmes slashers ou a velha ligação entre os assassinos deste com os outros dos filmes passados. É preciso parar ou no mínimo mudar isto. Talvez, apagar tudo e fazer uma continuação direta do primeiro ou mesmo reiniciar tudo fosse uma boa estratégia.
Incomoda uma certa disparidade entre o personagem Ghostface e os verdadeiros assassinos por trás da mascara. Existem outra formas mais inteligentes de se esconder os assassinos.
Me alegra muito ver o cinema brasileiro investindo em gêneros diferenciados, ainda mais o terror. Sim é uma produção de baixo orçamento e que se apoia no mistério e nas atuações.
Não acho que roteiros devem explicar tudo de forma mastigada, mas o filme aqui não responde praticamente nada e isto vai desagradar muita gente.
Acredito que faltou uma certa habilidade dos roteiristas em deixar um link mais claro sobre o envolvimento da família com aquele culto.
Lorena Camparato é uma atriz que me agrada, apesar de suas limitações ela tem carisma e consegue sempre entregar verdade aos personagens. Kika Kalache vai bem e convence como a mãe possuída. O resto do elenco é limitado, mas participa pouco e não consegue influir na trama.
Um filme muito bem produzido que conta a trajetória do jovem Tolkien, dá infância ao inicio da carreira de professor, logo após o término da faculdade. Portanto, não espere ver diretamente algo sobre suas obras ou como foram desenvolvidas. Aqui o interesse é na vida do mesmo antes de se tornar um grande autor.
O sempre competente Nicholas Hoult faz o que sabe e é assessorado por um bom elenco de apoio.
A direção e direção de arte são muito boas, aliás nos quesitos técnicos o filme vai muito bem. Talvez tenha faltado um degrau para cativar o espectador, mas trata-se de um bom filme sobre um homem que teve uma vida difícil, apesar de ter tido grandes oportunidades.
Com uma trama interessante e uma reviravolta digamos que surpreendente, a produção amarga um problema relativamente comum para filmes espiritas, o de deixar a sensação de que poderia ter sido melhor.
Sabemos se tratar de um filme de baixo orçamento e talvez por isto sofra com algumas atuações no mínimo pouco inspiradas. O fato é que Tiago Luz e Mika Guluzian estão bem abaixo do padrão para atores de um longa metragem, ainda que feito para lançamento direto em vídeo. Por outro lado os bons Fernando Alves Pinto e Werner Schumann acabam relegados a personagens terciários.
Não tenho vasto conhecimento sobre espiritismo, mas me incomodou uma certa naturalidade com que foi tratado o ato da protagonista de vender o corpo e o bebe. Como se o espiritismo não o condenasse, o que acredito não ser o caso. Mas o filme dá importância somente a uma certa reparação histórica e parece não ligar para a terrível opção da protagonista. A cena da avó, no final, dizendo a protagonista que ela e a filha seriam grandes amigas me deu certo embrulho no estomago.
Quem assistiu e gostou do bom Pacto dos Lobos vai achar este filme interessante, já que ambos são reimaginações da mesma história, o caso da Besta de Gévaudan, ocorrido na França do século 18.
Embora não seja um filme de onde se deva esperar muito, temos uma boa trama de um homem em busca de vingança que ao mesmo tempo tentar compreender as forças com que esta lidando. A estória se desenrola sem pressa, o que pode irritar alguns. Mas temos algumas boas cenas de ação e vários efeitos que são interessantes.
Boyd Holbrook cumpre bem o que se espera do personagem e infelizmente acaba obrigado a segurar quase todo o filme sozinho, pois os outros personagens são demasiados secundários e lhe dão pouco suporte. O mesmo não aconteceu em Pacto dos Lobos, onde o personagem de Dacascos ajuda o protagonista a dividir o peso da trama.
Um thriller competente e que sabe usar o grande elenco que tem em mãos, além do bom roteiro, apesar de haverem nele algumas conveniências não tão críveis. A trama envolve e nela permanecemos presos até o final.
Cusack e Weisz vão bem, mas Gene Hackman e Dustin Hoffman roubam a cena, embora este segundo acabe aparecendo menos do que deveria.
Feitiço do Tempo é um daqueles filmes que nós devemos assistir de tempos em tempos. A produção nos ensina a dar valor as nossas vidas e apresenta a lição de que a evolução do ser humano não só é possível como é necessária para uma vida melhor.
Bill Murray em seu personagem definitivo, ainda que não tão famoso como Peter Venkman e Andie MacDowell no auge da beleza seguram uma trama bem montada a ponto de não ser maçante apesar do numero de repetições de algumas situações e extremamente bem dirigida.
Apesar de uma ou outra piada datada temos aqui uma comédia daquelas que não se fazem mais hoje em dia infelizmente que diverte e nos faz refletir. Tudo de forma leve e não pretenciosa.
Buscando repetir o sucesso de Searching (sim foi trocadilho) o filme usa basicamente os mesmos conceitos do anterior, agora em uma escala maior. E justamente este aumento de escala pode incomodar um pouco.
Apesar da trama envolvente, o excesso de plot twists a meu ver atrapalha, assim como a tentativa meio forçada de transformar a protagonista em uma espécie de super detetive virtual. Ainda que quase tudo feito por ela em busca da mãe, usando recursos disponíveis na internet e em aplicativos seja plausível. Algumas decisões do roteiro e ações dos personagens também soam fora do tom.
A longa duração também não ajuda e gera um certo cansaço, por mais frenética que seja a montagem do filme.
Típico terror do canal Syfy, o filme é genérico, com um roteiro bagunçado e cheio de furos. Apensar de alguns bons efeitos práticos, o filme se perde em uma trama rasa com atores adolescentes fracos.
O filme empolga por propor algo pouco visto no cinema ocidental. Mostrar uma estória sobrenatural dentro da cultura judaica. Pena que o filme não explora este plot o quanto poderia.
É preciso mencionar que o visual da casa onde se passa a trama é lindo, já que são muitos detalhes e elementos que adornam o ambiente e contribuem para o clima do filme.
Oferenda tem uma boa proposta e relativamente inovadora, um elenco a altura, mas após seus 20 ou 30 minutos acaba se tornando um terror genérico. Pois, investe mais no CGI do que na ambientação em si e perde uma boa oportunidade.
Um filme leve e divertido que aborda um período sensível da Argentina, onde vemos algo infelizmente demasiado recorrente em países sulamericanos. Onde a população tem seu dinheiro arbitrariamente retido pelo governo.
O humor do cinema argentino é quase sempre peculiar e agradável, além de extremante funcional e aqui não é diferente, ainda que aqui algumas piadas não funcionam tão bem.
Aqui temos o desespero de um grupos de vizinhos do interior da Argentina que descobre terem sido vitimas de um golpe, o fato reforça a amizade do grupo que se une para tentar recuperar suas economias perdidas.
O roteiro que brinca com vertentes do espectro politico tirando sarro delas é hábil em nos fazer criar empatia pelos atrapalhados integrantes do elenco. E apesar da longa duração, a mesma não chega a atrapalhar demais resultado final.
Darín pela primeira vez atuando com o filho, continua maravilhoso como sempre. É mais um filme para se assistir em um domingo despretensioso.
Fazem uns três anos que ouço falar bem deste filme e acabei aproveitando a oportunidade de assistir na TV e entender o motivo dos elogios.
Nos últimos anos tem reduzido o numero de slashers bem sucedidos, fato que se deve não só a um certo esgotamento da fórmula, como falta de inventividade dos criadores. Aqui não temos nada de inovador e temos até alguns efeitos não tão bem feitos. Porém, a trama consegue criar uma boa tensão e prender a atenção no mistério da tal Casa que é uma espécie de parque de terror.
As atuações são boas, alguns dos jovens conseguem com que nos importemos com eles. Os vilões são bem interessantes e a ideia das "mascaras" é ótima, além de nos deixar esperando para conhecer cada um.
Em suma, é um filme legal para os fãs do gênero, um trabalho bem feito, mesmo que não tenha nada de inovador.
Um bom filme com uma boa lição de vida, apoiado no carisma de Tom Hanks, uma combinação infalível. Com isto, nem mesmo a duração exagerada atrapalha tanto a experiência.
É um filme sobre luto e como encarar a vida longe das pessoas que ama. Não assisti ao original sueco, mas imagino que aqui tenhamos alguns maneirismos para adequar a trama ao público americano. Acredito que investir em encurtar um pouco a trama teria sido benéfico. Algumas situações soam repetitivas e poderiam ter sido excluídas.
Posso estar errada, mas o cemitério parece o mesmo que Rocky Balboa visita Adrian. E sim, ambos os filmes falam sobre o luto e como este afeta as pessoas e de certa forma restringe suas vidas.
Um filme divertido e que emana a aura de filmes dos anos 80 e 90. Óbvio que existem várias conveniências de roteiro e a motivação para os garotos fugirem de suas casas é frágil, mas nada que atrapalhe tanto a imersão.
Os personagens são carismáticos e bem interpretados pelos três garotos. O elenco adulto não corresponde tanto, além de seus personagens serem caricaturados em excesso, mas se entendermos que esta é a imagem que os adolescentes veem podemos relevar.
Talvez se apostasse mais no drama em alguns momentos, o resultado poderia ter sido melhor. Mas ainda é o filme que vale ser visto.
No meio de tantas porcarias lançadas ultimamente. A esmagadora maioria calcada somente em jump scares e efeitos visuais, Talk to Me consegue dar um certo frescor ao gênero. Fato que ele também usa de alguns jump scares, assim como abusa da trilha sonora bem aplicada, mas consegue um nível de imersão superior, muito apoiado nas boas atuações.
Por falar em atuações, Sophie Wilde consegue seu lugar ao sol de forma meteórica, semelhante ao que aconteceu com Mia Goth após X. O elenco de apoio também não faz feio.
A grande sacada dos irmãos australianos é mostrar o uso do oculto como uma droga, fato que causará boas risadas logo no segundo encontro dos jovens. Porém, assim como nas drogas, após o prazer vem as consequências, o que torna a mensagem final mais forte.
Destaquemos a ótima maquiagem e o estilo de direção também elogiável. Ágil e dinâmico, mas de modo que a todo momento estamos cientes do que está ocorrendo e sem abuso da escuridão para esconder defeitos.
Uma comédia que tem um bom inicio, mas vai ser perdendo com o tempo. Por vezes abusa de piadas de cunho sexual de modo que estas soam repetitivas. Vale por não possuir amarrar com o politicamente correto, o que vem estragando os filmes do gênero. Mas não chega ao nível de transgressão de Super Bad ou Se Beber não Case.
Jennifer Lawrence tem um ótimo timing para comédia, mas lhe faltou um parceiro a altura, o que acaba deixando a moça carregar o piano sozinha. E ela carrega, mesmo que nua. Aliás, o fato de aceitar fazer uma cena de nudez total sem dubles é mais uma demonstração de compromisso da atriz.
Temos também a presença de um mal aproveitado Matthew Brodericke, mas suas propositais referencias a Curtindo a Vida Adoidado valem sua presença.
Pearl
3.9 992Antes de tudo, não cometa meu erro de assistir na versão dublada, a voz da protagonista é péssima e irritante. Talvez seja algo que deponha contra o filme. Dito isto: Pearl é um filme interessante, principalmente para quem não estiver procurando um filme de terror. Mas, assim como ocorreu em X, me decepcionou.
As atuações são ótimas com destaque para Mia Goth. A ideia de realizar uma espécie de Mágico de OZ as avessas é ótima e talvez pudesse ter sido melhor explorada em um roteiro diferente e que não estivesse preocupado em ser um prequel de X.
A cena do espantalho é ótima e poderia ter a companhia de outra com mesmo viés ao longo do filme.
Algo que destacasse mais a compulsão sexual de Pearl seria interessante. Sim, acredito que faria bem a trama e caracterizaria melhor a mente da protagonista.
Por fim, pretendo rever um dia e quem sabe elevar meu conceito. Achei corajoso o rumo que o filme toma e adorei a ambientação. Mas fiquei com a sensação de que poderia ter caminhado para outro lado.
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraConfesso que esperava mais, o filme é legal, tem boas referencias a filmes do gênero, mas é só. Não conseguiu me cativar, assim como Pearl também não.
Aqui a atmosfera dos anos 70 é o melhor do filme. Gosto da forma como o diretor constrói o clima sem pressa e explora os personagens. As atuações são legais, mas a sensação de falta de algo me foi muito presente. A trama é previsível e com exceção de uma, talvez duas mortes, as achei sem graça.
A cena mais "interessante\assustadora" é a da velha deitada na cama e acariciando a protagonista.
Talvez assista novamente daqui a algum tempo e ache melhor, mas no momento deixarei esta nota.
Até o Limite
2.4 44 Assista AgoraUm filme mediano com atuações caricatas até o final pastelão ridículo. Não assistam e passem longe. Considerem-se avisados.
10 Segundos Para Vencer
3.4 59É um bom filme complementado pelas excelentes atuações de Osmar Prado e Daniel de Oliveira é uma ótima ambientação de época.
Infelizmente o filme peca ao criar emoção ao espectador, devido ao tema e a história de vida, me parece que o potencial não foi totalmente explorado, algo que poderia certamente ser potencializado por um roteiro mais esperto.
Considerando a longa duração, mesmo que o filme não seja cansativo, algumas sequências poderiam ter sido descartadas, pois não acrescentam muito a trama.
Fausto
3.4 220Nunca li Fausto, embora esteja na minha lista de desejos. Importante saber que o filme é apenas inspirado no livro. Porém, aqueles que já leram ou conhecem o original irão entender determinadas nuances e referências mostradas aqui, até aproveita-lo melhor.
A primeira metade nos parece vazia e arrastada, porém depois da primeira hora, o filme flui melhor e já não vemos mais o tempo passar. Esteticamente é ótimo, uma experiência cinematográfica muito boa, embora eu não tenha gostado do formato da tela.
O filme trás reflexões interessantes, embora alguns diálogos poderiam ter sido mais expositivos, bem como algumas cenas poderiam ter sido cortadas reduzindo um pouco a longa duração.
As interpretações são boas, principalmente de Johannes Zeiler.
O que é uma mulher?
4.1 18Excelente documentário que deveria ser exibido em grande escala. Possui a característica mais importante dos documentários que é não se tornar maçante. O reparo que faço é que a obra poderia ter consultado mais culturas além da América do Norte e a África.
A produção usa uma boa estratégia, inicia de forma divertida e aos poucos vai subindo o tom e se aprofundando no tema. O debate vem numa crescente, da mera discussão sobre o que seria uma mulher até o impacto que alterações corporais e psicológicas podem causar a uma pessoa. Ainda mais quando esta não está plenamente ciente do que pode ocorrer.
Infelizmente pouquíssimas pessoas conhecem os dados sobre suicídios de pessoas que optaram por se transformar em outra pessoa. Ora, se pessoas mudam de ideia com frequência, imagine se darem conta de que fizeram algo e que não podem voltar atrás. Isto sem falar nos riscos que medicamentos que ainda não possuem uma avaliação duradoura podem causar a saúde das pessoas.
O Caminho de Volta
3.3 83 Assista AgoraSim, é um filme clichê que não trás nada de revolucionário e não, não é sobre basquete.
É um filme quase autobiográfico, como admitido pelo próprio Ben Affleck que é um ex alcoólatra e teria conseguido vencer o vicio se dedicando ao trabalho.
Poderia ter investido um pouco mais no drama pessoal dos garotos, mas é um filme sobre o Jack e o foco é nele. Isto faz com que o filme perca força, pois as pessoas se importam menos com um cinquentão bardado do que com dramas adolescentes.
Sou critica ferrenha do Affleck, mas ele interpreta bem este tipo de personagem, mais taciturno e com poucas expressões faciais. E aqui ele está a vontade, jogando em casa. Em suma, é um bom filme sobre dar a volta por cima.
O final é um tanto abrupto e derruba um pouco a trama.
Não parece muito crível o protagonista se recuperar em menos de 5 minutos de tela.
A Casa do Medo: Incidente em Ghostland
3.5 752Boneca Annabelle é para os fracos. Demorei para assistir, apesar de conhecer vários comentários positivos. Uma espécie de home invasion. o filme realmente consegue criar uma boa atmosfera e convencer o espectador.
A definição dos vilões foi um acerto, não pela originalidade, mas pela forma com que se enquadram na situação. As atuações são boas, principalmente das versões jovens das garotas.
Fato que no meio o filme se perde um pouco, mas retoma bem e consegue terminar de forma marcante.
Pânico VI
3.5 798 Assista AgoraDiverte, apesar de ser mais do mesmo. Ainda que possua algumas pequenas novidades, já enjoou ver adolescentes discutindo sempre da mesma forma sobre filmes slashers ou a velha ligação entre os assassinos deste com os outros dos filmes passados. É preciso parar ou no mínimo mudar isto. Talvez, apagar tudo e fazer uma continuação direta do primeiro ou mesmo reiniciar tudo fosse uma boa estratégia.
Incomoda uma certa disparidade entre o personagem Ghostface e os verdadeiros assassinos por trás da mascara. Existem outra formas mais inteligentes de se esconder os assassinos.
E olha que nem estou falando da ridícula falsa morte.
É aquele filme bom para quem só quer diversão gratuita ou é muito fã da franquia. Me enquadrei entre os primeiros.
E a Courteney Cox com seu excesso de plásticas está parecendo um macaco.
Lacuna
2.6 13Me alegra muito ver o cinema brasileiro investindo em gêneros diferenciados, ainda mais o terror. Sim é uma produção de baixo orçamento e que se apoia no mistério e nas atuações.
Não acho que roteiros devem explicar tudo de forma mastigada, mas o filme aqui não responde praticamente nada e isto vai desagradar muita gente.
Acredito que faltou uma certa habilidade dos roteiristas em deixar um link mais claro sobre o envolvimento da família com aquele culto.
Lorena Camparato é uma atriz que me agrada, apesar de suas limitações ela tem carisma e consegue sempre entregar verdade aos personagens. Kika Kalache vai bem e convence como a mãe possuída. O resto do elenco é limitado, mas participa pouco e não consegue influir na trama.
Tolkien
3.5 162 Assista AgoraUm filme muito bem produzido que conta a trajetória do jovem Tolkien, dá infância ao inicio da carreira de professor, logo após o término da faculdade. Portanto, não espere ver diretamente algo sobre suas obras ou como foram desenvolvidas. Aqui o interesse é na vida do mesmo antes de se tornar um grande autor.
O sempre competente Nicholas Hoult faz o que sabe e é assessorado por um bom elenco de apoio.
A direção e direção de arte são muito boas, aliás nos quesitos técnicos o filme vai muito bem. Talvez tenha faltado um degrau para cativar o espectador, mas trata-se de um bom filme sobre um homem que teve uma vida difícil, apesar de ter tido grandes oportunidades.
Nada é Por Acaso
3.0 26 Assista AgoraCom uma trama interessante e uma reviravolta digamos que surpreendente, a produção amarga um problema relativamente comum para filmes espiritas, o de deixar a sensação de que poderia ter sido melhor.
Sabemos se tratar de um filme de baixo orçamento e talvez por isto sofra com algumas atuações no mínimo pouco inspiradas. O fato é que Tiago Luz e Mika Guluzian estão bem abaixo do padrão para atores de um longa metragem, ainda que feito para lançamento direto em vídeo. Por outro lado os bons Fernando Alves Pinto e Werner Schumann acabam relegados a personagens terciários.
Não tenho vasto conhecimento sobre espiritismo, mas me incomodou uma certa naturalidade com que foi tratado o ato da protagonista de vender o corpo e o bebe. Como se o espiritismo não o condenasse, o que acredito não ser o caso.
Mas o filme dá importância somente a uma certa reparação histórica e parece não ligar para a terrível opção da protagonista. A cena da avó, no final, dizendo a protagonista que ela e a filha seriam grandes amigas me deu certo embrulho no estomago.
A Maldição
3.1 62 Assista AgoraQuem assistiu e gostou do bom Pacto dos Lobos vai achar este filme interessante, já que ambos são reimaginações da mesma história, o caso da Besta de Gévaudan, ocorrido na França do século 18.
Embora não seja um filme de onde se deva esperar muito, temos uma boa trama de um homem em busca de vingança que ao mesmo tempo tentar compreender as forças com que esta lidando. A estória se desenrola sem pressa, o que pode irritar alguns. Mas temos algumas boas cenas de ação e vários efeitos que são interessantes.
Boyd Holbrook cumpre bem o que se espera do personagem e infelizmente acaba obrigado a segurar quase todo o filme sozinho, pois os outros personagens são demasiados secundários e lhe dão pouco suporte. O mesmo não aconteceu em Pacto dos Lobos, onde o personagem de Dacascos ajuda o protagonista a dividir o peso da trama.
O Júri
3.8 252Um thriller competente e que sabe usar o grande elenco que tem em mãos, além do bom roteiro, apesar de haverem nele algumas conveniências não tão críveis. A trama envolve e nela permanecemos presos até o final.
Cusack e Weisz vão bem, mas Gene Hackman e Dustin Hoffman roubam a cena, embora este segundo acabe aparecendo menos do que deveria.
Feitiço do Tempo
3.9 754 Assista AgoraFeitiço do Tempo é um daqueles filmes que nós devemos assistir de tempos em tempos. A produção nos ensina a dar valor as nossas vidas e apresenta a lição de que a evolução do ser humano não só é possível como é necessária para uma vida melhor.
Bill Murray em seu personagem definitivo, ainda que não tão famoso como Peter Venkman e Andie MacDowell no auge da beleza seguram uma trama bem montada a ponto de não ser maçante apesar do numero de repetições de algumas situações e extremamente bem dirigida.
Apesar de uma ou outra piada datada temos aqui uma comédia daquelas que não se fazem mais hoje em dia infelizmente que diverte e nos faz refletir. Tudo de forma leve e não pretenciosa.
Desaparecida
3.7 289 Assista AgoraBuscando repetir o sucesso de Searching (sim foi trocadilho) o filme usa basicamente os mesmos conceitos do anterior, agora em uma escala maior. E justamente este aumento de escala pode incomodar um pouco.
Apesar da trama envolvente, o excesso de plot twists a meu ver atrapalha, assim como a tentativa meio forçada de transformar a protagonista em uma espécie de super detetive virtual. Ainda que quase tudo feito por ela em busca da mãe, usando recursos disponíveis na internet e em aplicativos seja plausível. Algumas decisões do roteiro e ações dos personagens também soam fora do tom.
A longa duração também não ajuda e gera um certo cansaço, por mais frenética que seja a montagem do filme.
O fato de meio que inserir uma mulher perseguida pelo ex-marido em uma trama digna de espionagem internacional soa forçado.
Não Bata na Porta
1.9 43 Assista AgoraTípico terror do canal Syfy, o filme é genérico, com um roteiro bagunçado e cheio de furos. Apensar de alguns bons efeitos práticos, o filme se perde em uma trama rasa com atores adolescentes fracos.
Oferenda ao Demônio
2.2 86 Assista AgoraO filme empolga por propor algo pouco visto no cinema ocidental. Mostrar uma estória sobrenatural dentro da cultura judaica. Pena que o filme não explora este plot o quanto poderia.
É preciso mencionar que o visual da casa onde se passa a trama é lindo, já que são muitos detalhes e elementos que adornam o ambiente e contribuem para o clima do filme.
Oferenda tem uma boa proposta e relativamente inovadora, um elenco a altura, mas após seus 20 ou 30 minutos acaba se tornando um terror genérico. Pois, investe mais no CGI do que na ambientação em si e perde uma boa oportunidade.
A Odisseia dos Tontos
3.8 165Um filme leve e divertido que aborda um período sensível da Argentina, onde vemos algo infelizmente demasiado recorrente em países sulamericanos. Onde a população tem seu dinheiro arbitrariamente retido pelo governo.
O humor do cinema argentino é quase sempre peculiar e agradável, além de extremante funcional e aqui não é diferente, ainda que aqui algumas piadas não funcionam tão bem.
Aqui temos o desespero de um grupos de vizinhos do interior da Argentina que descobre terem sido vitimas de um golpe, o fato reforça a amizade do grupo que se une para tentar recuperar suas economias perdidas.
O roteiro que brinca com vertentes do espectro politico tirando sarro delas é hábil em nos fazer criar empatia pelos atrapalhados integrantes do elenco. E apesar da longa duração, a mesma não chega a atrapalhar demais resultado final.
Darín pela primeira vez atuando com o filho, continua maravilhoso como sempre. É mais um filme para se assistir em um domingo despretensioso.
A Casa do Terror
3.0 363 Assista AgoraFazem uns três anos que ouço falar bem deste filme e acabei aproveitando a oportunidade de assistir na TV e entender o motivo dos elogios.
Nos últimos anos tem reduzido o numero de slashers bem sucedidos, fato que se deve não só a um certo esgotamento da fórmula, como falta de inventividade dos criadores. Aqui não temos nada de inovador e temos até alguns efeitos não tão bem feitos. Porém, a trama consegue criar uma boa tensão e prender a atenção no mistério da tal Casa que é uma espécie de parque de terror.
As atuações são boas, alguns dos jovens conseguem com que nos importemos com eles. Os vilões são bem interessantes e a ideia das "mascaras" é ótima, além de nos deixar esperando para conhecer cada um.
Em suma, é um filme legal para os fãs do gênero, um trabalho bem feito, mesmo que não tenha nada de inovador.
O Pior Vizinho do Mundo
4.0 495 Assista AgoraUm bom filme com uma boa lição de vida, apoiado no carisma de Tom Hanks, uma combinação infalível. Com isto, nem mesmo a duração exagerada atrapalha tanto a experiência.
É um filme sobre luto e como encarar a vida longe das pessoas que ama. Não assisti ao original sueco, mas imagino que aqui tenhamos alguns maneirismos para adequar a trama ao público americano. Acredito que investir em encurtar um pouco a trama teria sido benéfico. Algumas situações soam repetitivas e poderiam ter sido excluídas.
Posso estar errada, mas o cemitério parece o mesmo que Rocky Balboa visita Adrian. E sim, ambos os filmes falam sobre o luto e como este afeta as pessoas e de certa forma restringe suas vidas.
Os Reis do Verão
3.6 422 Assista AgoraUm filme divertido e que emana a aura de filmes dos anos 80 e 90. Óbvio que existem várias conveniências de roteiro e a motivação para os garotos fugirem de suas casas é frágil, mas nada que atrapalhe tanto a imersão.
Os personagens são carismáticos e bem interpretados pelos três garotos. O elenco adulto não corresponde tanto, além de seus personagens serem caricaturados em excesso, mas se entendermos que esta é a imagem que os adolescentes veem podemos relevar.
Talvez se apostasse mais no drama em alguns momentos, o resultado poderia ter sido melhor. Mas ainda é o filme que vale ser visto.
Fale Comigo
3.6 966 Assista AgoraNo meio de tantas porcarias lançadas ultimamente. A esmagadora maioria calcada somente em jump scares e efeitos visuais, Talk to Me consegue dar um certo frescor ao gênero. Fato que ele também usa de alguns jump scares, assim como abusa da trilha sonora bem aplicada, mas consegue um nível de imersão superior, muito apoiado nas boas atuações.
Por falar em atuações, Sophie Wilde consegue seu lugar ao sol de forma meteórica, semelhante ao que aconteceu com Mia Goth após X. O elenco de apoio também não faz feio.
A grande sacada dos irmãos australianos é mostrar o uso do oculto como uma droga, fato que causará boas risadas logo no segundo encontro dos jovens. Porém, assim como nas drogas, após o prazer vem as consequências, o que torna a mensagem final mais forte.
Destaquemos a ótima maquiagem e o estilo de direção também elogiável. Ágil e dinâmico, mas de modo que a todo momento estamos cientes do que está ocorrendo e sem abuso da escuridão para esconder defeitos.
Que Horas Eu Te Pego?
3.3 494Uma comédia que tem um bom inicio, mas vai ser perdendo com o tempo. Por vezes abusa de piadas de cunho sexual de modo que estas soam repetitivas. Vale por não possuir amarrar com o politicamente correto, o que vem estragando os filmes do gênero. Mas não chega ao nível de transgressão de Super Bad ou Se Beber não Case.
Jennifer Lawrence tem um ótimo timing para comédia, mas lhe faltou um parceiro a altura, o que acaba deixando a moça carregar o piano sozinha. E ela carrega, mesmo que nua. Aliás, o fato de aceitar fazer uma cena de nudez total sem dubles é mais uma demonstração de compromisso da atriz.
Temos também a presença de um mal aproveitado Matthew Brodericke, mas suas propositais referencias a Curtindo a Vida Adoidado valem sua presença.