Com uma ideia simples, porém muito bem aplicada, Culpa nos mostra como se pode fazer grandes filmes com poucos recursos. Nada disto seria possível sem a boa atuação do competente Jakob Cedergren. Alguns reclamam de certa frieza do protagonista, algo que não concordo, não só por se tratar de um profissional no atendimento de emergências como pelo fato de que nos países nórdicos as pessoas são normalmente mais frias.
A mensagem que o roteiro passa nos leva a fazer uma boa reflexão sobre como lidar com nossas próprias ações e como somos afetados por elas. É um filme funcionará melhor para aqueles que nada sabem da trama e sequer assistiram o trailer.
Saint Maud é um filme que precisa ser assistido em total silêncio, se possível na madrugada ou com uso de fones de ouvido. Aqui os sons são de fundamental importância para que possamos mergulhar na trama. Além disto, precisamos nos entregar ao filme e nos deixar envolver pelo drama da protagonista. Fato que o filme não conseguiu me ganhar, prender minha atenção como eu gostaria.
Destaque para as atuações de Morfydd Clark e Jennifer Ehle que dão um show de interpretação.
Enquanto o primeiro soube como fazer algo interessante, mesmo com a classificação PG13, não atoa a arrecadação foi impressionantemente acima do esperado, aqui temos um verdadeiro desastre. Um desperdício de um bom vilão que em momento algum consegue ser ameaçador. Não temos qualquer medo ou receio do poderoso Carnificina.
Pena o que fizeram com o filme, com um roteiro mal planejado e mal escrito, transforma-lo em uma comédia pastelão bem exagerada foi um erro incrível. Talvez tenham tentado fazer algo próximo do primeiro Homem Formiga, mas faltam as piadas mais inteligentes e um grande ator de comédia como Paul Rudd.
Assusta a forma como os personagem são mal explorados, principalmente a personagem de Michelle Williams. Falando da atriz acho incrível como ela parece acabada para alguém que gravou o filme com 39 anos de idade.
Em suma, temos um desperdício de dinheiro naquele que talvez seja o pior filme do selo Marvel.
O maior pecado da continuação é não trazer nada de novo, aliás assisti-lo nos faz lembrar demais o anterior. Até a estrutura do filme é semelhante e isto faz com que o resultado final seja decepcionante.
O final também não ajuda, não trás nada de novo ou algo pudesse nos fazer esperar ansiosamente pela continuação, deixando a nítida impressão de que tivemos aqui apenas um leve caça niqueis e teremos que aguardar a conclusão da trilogia para termos um algo a mais.
Cillian Murphy é uma aquisição certeira, como já esperado, julgo até como sendo o personagem mais interessante.
Polar é aquele filme pipoca indicado principalmente à aqueles que querem diversão sem muito compromisso. Pode até ser relativamente longo e possuir muitos personagens caricatos, mas é um filme que cumpre o que promete, ação e violência embaladas em situações cômicas que por vezes abusam do humor negro.
Como era de se esperar Mads Mikkelsen está muito bem como o vilão aposentado que se vê obrigado a "voltar a ativa", mas agora para se defender.
O filme é um ideia interessante, é muito bem filmado como já é característica dos filmes dos James Wan. Apesar de emular alguns elementos, o filme pode até soar como homenagem aos Giallos, mas não o é. A história transita entre um suspense investigativo com elementos de terror e o trash. E é justamente esta mistura que pode desagradar muitos espectadores. Assim entre expectativas e realidade o resultado pode ser mal avaliado por alguns.
Annabelle Wallis parece ter se tornado mesmo queridinha do diretor, não faz feio, mas também não é uma atriz capaz de entregar muito na atuação.
Achei a duração um tanto longa, ainda que haja uma reviravolta que exija um certo tempo adicional de tela.
O mais fraco da franquia sem dúvidas. Por sorte, o carisma da dupla de protagonistas é forte e isto faz diferença a favor do filme. Entendo que talvez a franquia esteja tentando se reinventar, mas o fato é que o estilo aplicado nos anteriores foi mais feliz.
Aqui o suspense é muito menos presente e julgo que as cenas de possessão deste acabaram sendo exageradas nos efeitos, algo que atrapalha um pouco na imersão do espectador. Confesso que não entendi o subtítulo, considerando que a trama do julgamento foi ignorada completamente.
Duvido que irá ocorrer, mas acho que deveriam pensar em aposentar a franquia ou deixa-la descansar por um longo período.
Não achei um filme ruim, mas ficou bem longe de ser um grande filme, ainda mais um que tenha pretensões de dar continuidade a uma franquia, mesmo levando em conta a dificuldade de se fazer um bom filme de origem.
As lutas de espadas são sensacionais, temos algumas batalhas dignas de Kill Bill, mas a falta de sangue atrapalha muito na imersão. Como sempre ponto negativo para a famigerada classificação PG-13. Mas só para citar como exemplo, Shang Chi tem várias lutas onde é mais fácil comprar a ideia de não haver sangue, o mesmo não acontece aqui.
Os dois personagens principais vão bem, mas o maior destaque é mesmo Hira Takehiro, da interessante Giri/Haji, que faz um ótimo vilão. Ficou uma vontade de vermos um pouco mais do excelente Iko Uwais.
Já achei as escolhas de Úrsula Corberó e Samara Weaving péssimas para as personagens, pois elas além de não se parecerem fisicamente com as mesmas, vimos duas interpretações canastronas em execesso.
O filme me decepcionou, principalmente por ser quase uma cópia de Gran Torino, porém longe de ter o mesmo brilho. A história em si é fraca mas poderia ter rendido mais, caso se aprofundasse mais no drama dos personagens. Porém o drama é raso, temos quase um filme sessão da tarde como muitos gostam de dizer.
Clint Eastwood dá o show de sempre, mesmo com uma visível dificuldade de locomoção, mas a atuação do garoto é muito ruim, ainda mais se compararmos com o rapaz que interpretou o Thao em Gran Torino.
Apesar de muito fã de Eastwood não consegui ser capturada pela atmosfera do filme. Pena, pois A Mula havia sido um filme muito interessante de acompanhar. De qualquer forma longa vida a Clint Eastwood.
É um bom filme de ação e que cumpre o que promete. Gostei muito do tom de humor empregado aqui, apesar de alguns exageros por parte do personagem do Ben Kingsley.
No geral é filme de herói que agrada, embora o protagonista passe por poucos apuros, claro isto fora o dilema com o próprio pai, fato que nos aproxima pouco dele e torna sua jornada talvez um tanto desinteressante para alguns. Achei que a personagem da irmã é mal desenvolvida e parece ter sido usada apenas para criar uma mulher forte na trama, algo muito desnecessário, pois o destaque feminino da trama é mãe, muito bem encarada pela belíssima Fala Chen.
Simu Liu vai bem e agrada como Shang-Chi. O famoso Tony Leung está ótimo como vilão principal.
A duração ficou um pouco longa e em certo momento começa a atrapalhar, portanto temos aqueles 15 ou 20 minutos que poderiam ter sido retirados do longa.
Infelizmente me decepcionei um pouco. Não que esperasse algo excelente, mas este conseguiu ser inferior ao filme original. Se você não tem problemas com tripofobia como eu, dificilmente encontrará uma cena que lhe cause algum efeito.
Sinceramente achei que pouco ou nada funciona, nem suspense e nem terror agradam. Fora que aqui não temos cenas icônicas como no original. A tal critica social, se existe, erra a mão e é tipo a Nova Roupa do Rei, o filme original era até mais incisivo nisto.
Por fim, o filme acaba sendo maçante apesar de ter apenas 90min e por fim nenhum personagem se desenvolve.
Já vi gente deixar de procurar ajuda médica por diversos motivos, agora a pessoa que dorme ao seu lado ignorar isto e não incentiva-la ao ir ao médico nunca havia visto, inverossímil.
Uma ótima história real que impressiona, bem adaptada e com uma excelente trilha sonora e que nos coloca dentro do seio da família Puccio, nos fazendo sentir como parte dela. Em algum momento o roteiro derrapa e o filme perde um pouco de ritmo, também tenho algumas criticas com determinadas cenas de ação, mas nada que incomode tanto o espectador.
Guillermo Francella mais um vez surpreende, agora como um vilão cruel mas ao mesmo tempo humano, real. O mesmo acerta o tom com Arquímedes Puccio, um homem aposentado de poucas palavras que poderia passar despercebido sem problemas. Poderia ser nosso amigo, vizinho, pai de um conhecido etc.
Uma boa ideia mal executada. É assim que defino o filme que apesar das boas atuações e de buscar mostrar a história de vida de um personagem interessante se mantém de forma muito superficial na mesma e também não explora bem o drama de William O'Neal.
Destaque para as boas atuações da dupla de protagonistas que não toa foram indicados ao Oscar ambos como atores coadjuvantes.
Não conhecia a fundo a história de Fred Hampton e continuo não conhecendo bem, não sei se o filme tentou ser fiel demais aos eventos relatados e deixou de adotar as famosas liberdades criativas, mas o mesmo começa bem e hiberna até os 15 minutos finais. Uma pena.
Um bom filme que tem uma ideia muito interessante, mas que por certa falta de sutileza acaba deixando um excelente resultado escorrer por entre os dedos. Mas não se deixe levar pelos comentários alheios, as pessoas perderam a mão nas criticas aos filmes, pois o mesmo vale ser conferido.
O filme consegue emular um pouco de clássicos de suspense do passado até se entregar a modernidade em demasia. A duração é outro ponto que poderia ter sido revisto.
Sydney Sweeney é sem dúvidas o destaque da produção e convence como a curiosa e apaixonada Pippa (ela consegue se apaixonar por todos os outros três personagens do quarteto).
"Uma das primeiras coisas que me veio a cabeça: Como uma oftalmologista recém formada e um músico que vive de trilhas para comerciais conseguem alugar um apartamento tão caro no centro de Montreal ?"
Eu particularmente teria feito um roteiro um pouco diferente, onde seria o Thomas a instigar a observação dos vizinhos e o mesmo culminaria com seu arrependimento e assassinato. Mas os roteiristas optaram por criar uma sequencia de plots twists que acabam cansando o espectador. Plots twists quando em grande quantidade precisam ser distribuídos ao longo da trama.
Um filme ruim, usando como protagonista um ator pouco conhecido, completamente estrábico e que mal dominava o idioma do personagem e um diretor de clips musicais estreando no cinema, assim é Highlander, um filme que alcançou um sucesso muito além do imaginado, afinal conseguiu dar origem não só a uma série de filmes como uma série de tv e outra em desenho animado.
Com efeitos visuais ruins, alguns erros de continuidade evidentes e vários diálogos pouco inspirados, sem mencionar o fato de que com exceção de Sean Connery, nenhum dos atores do elenco possuía muita expressão, ainda assim o filme marcou época e fez com que o nome Macleod ficasse marcado na história do cinema. Ao mostrar o drama da imortalidade e a angustia de um homem fadado a ver todas as pessoas que ama morrerem ao longo de sua vida, tudo embalado por uma trilha sonora inteira da banda Queen (incluindo ao menos dois grandes sucessos da banda), o filme tem algumas belas locações na Escócia e emplacou a marcante frase "Só pode haver um".
Aqueles que à época do lançamento eram crianças ou adolescentes devem se decepcionar um pouco ao assisti-lo novamente, visto que a visão um tanto exagerada de Mulcahy (talvez fruto de sua pouca experiência com cinema), aliado aos fracos efeitos especiais da época tornaram-no um filme visualmente datado.
Por fim, a produção conseguiu criar o mundo dos imortais e instigar ao longo dos anos milhões de pessoas, a ponto de se tornar um clássico que está prestes a ganhar um reboot, muito possivelmente protagonizado por Henry Cavill.
Não vou comentar muito, pois trata-se apenas de um filme fraco com um roteiro confuso que parece não saber como chegar aonde quer. Achei extremamente desnecessário os closes de algumas cenas, eles parecem inseridos propositalmente com o objetivo de propaganda mesmo. Pra mim trata-se de um filme "provocativo" disfarçado de critica social.
Desculpe, mas quem dá 4 ou 5 estrelas neste filme, não o esta avaliando mas parece ter outras intenções.
Uma bagunça no mal sentido. É assim que classifico este filme. O roteiro é fraco e com exceção ao personagem interpretado pela bela Maggie Q, os demais personagens beiram o ridículo. O plot twist final chega a ir além da palavra ridículo e é algo quase inominável. Por mais que o filme não se leve a sério, ele não consegue tirar proveito algum disto.
Quero acreditar que a Blumhouse foi tolhida em fazer um filme de terror e retirou as cenas mais tensas. Caso contrário, o projeto foi vendido errado.
Não me lembro da série original, pois era muito pequena, mas entendo que todos os personagem envolvidos nas fantasias não eram reais, logo o desejo de trazer uma pessoa de volta a vida me parece que não condiz com as demais fantasias. Sem falar que as fantasias só deveriam funcionar dentro da ilha.
Resumindo, se houvessem mesmo cenas de gore talvez fosse possível salvar a produção. Não a toa o mesmo foi um fracasso em todos os sentidos.
Apesar do elenco, o filme consegue ser chato, longo em demasia e não consegue fisgar o espectador. Além de contar com um final ruim. Decepcionante é a palavra chave aqui.
Apesar de ser lento e cumprido terminamos com a impressão de que o roteiro não consegue se aprofundar em nenhum dos personagens. Fato que nos dá uma sensação de perda de tempo ao ver os créditos.
Infelizmente, além da fotografia interessante, o filme se resume a oportunidade de ver Bardem e Darín juntos, embora o segundo apareça pouco.
Um filme divertido que faz aquilo que se espera de um filme de ação pipoca. Apesar de ser mais do mesmo e conter algumas piadinhas forçadas que só estão lá para agradar algumas pessoas, ele é um filme interessante de assistir.
Os efeitos visuais são bons e a ideias dos posters homenageando diferentes jogos é muitp boa. O filme é um pouco mais longo do que deveria, mas nada que impacte muito.
É o típico programa para passar o tempo. O filme é uma espécie de Premonição, porém sem as mortes espetaculares.
Não há muito o que se falar a respeito, o primeiro longa metragem do diretor Justin Dec soa como uma desculpa para agrupar cenas de jump scare e um verdadeiro festival de decisões equivocadas dos protagonistas. O roteiro perde tempo com algumas piadas que não funcionam bem.
Por fim, o resultado é algo que nem assusta e nem tem graça. Típico filme em que a pipoca é o que mais chama a atenção.
Estômago é um daqueles filmes que merece ser visto, daqueles que nos faz perguntar o motivo de não ter assistido a mais tempo.
É um filme cujo tema principal é o pecado e o aspecto sujo, seja nas ruas centrais de uma São Paulo dos anos 90 ou da cadeia são parte integrante da obra. Aliás, se você contabilizar bem todos os sete pecados capitais estão presentes aos longo do filme, ao prestar a mínima atenção podemos identifica-los um a um. Interessante também observar que ao longo da trama os pecadores vão sendo punidos.
João Miguel em um de seus melhores trabalhos está perfeito e muito bem acompanhado por Babu Santana e Fabiula Nascimento.
A narração pode até ter sido desnecessária, mas também não conta negativamente. A montagem é muito bem feita e as transições entre passado e presente são sempre bem encaixadas e mesmo ocorrendo em grande quantidade, elas não incomodam o espectador.
Um filme divertido que aborda um assunto sério de forma despretensiosa. É um bom passatempo, principalmente para quem de alguma forma se identifica com o drama da personagem.
O filme mantém o foco na personagem principal e seu drama e sua busca por uma vida melhor, mas não se aprofunda no fato da jovem ter sido criada em um lar desestruturado e onde a mãe aparentemente também sofria de problemas psicológicos.
Débora Falabella é uma excelente atriz e que merecia personagens mais interessantes e complexos ao longo da carreira. Daqueles personagens que a televisão é pouco capaz de oferecer. Não atoa de vê-la mais no cinema.
Mesmo narrado pela paciente, o filme mostra um certo preconceito com tratamentos sérios para distúrbios psicológicos. Ainda que a intenção seja divertir, acaba sendo um tanto embaraçoso ver que o único profissional médico que propõe um tratamento aparentemente convencional é tratado como alguém desconexo da realidade e que sequer escuta as queixas da paciente.
O final um tanto abrupto faz o filme perder alguns pontos.
Remake de um filme norueguês do mesmo diretor. Cold Pursuit é um thriller de ação divertido que traz um humor típico de filmes europeus, um humor fora do padrão estadunidense que encontra equivalência no estilo dos irmãos Coen. Portanto, temos então um filme que não se leva a sério é melhor assistido por espectadores que fazem o mesmo.
Liam Neeson repete o estilo de personagem que marcou sua carreira e vai bem, mas se por um lado serve para nos fazer comprar a vingança do personagem, por outro mostra-se um tanto duro demais para protagonizar determinadas cenas que talvez fossem mais bem aproveitadas por um ator mais versátil.
Um bom suspense mas que talvez pudesse ter tentado construir um pouco mais os personagens principais. Poderiam por exemplo ter postergado um pouco o acidente e nos deixado mais por dentro do relacionamento do casal antes da virada da trama. Seria interessante ter acrescentado mais nuances ao personagem Ángel.
Apesar de não ser um filme excepcional, ele está longe de ser ruim como alguns dizem. Pessoalmente acredito que seu maior problema esteja na direção que faz alguns cortes abruptos e deixou de dar enfoque em algumas coisas.
Culpa
3.9 356 Assista AgoraCom uma ideia simples, porém muito bem aplicada, Culpa nos mostra como se pode fazer grandes filmes com poucos recursos. Nada disto seria possível sem a boa atuação do competente Jakob Cedergren. Alguns reclamam de certa frieza do protagonista, algo que não concordo, não só por se tratar de um profissional no atendimento de emergências como pelo fato de que nos países nórdicos as pessoas são normalmente mais frias.
A mensagem que o roteiro passa nos leva a fazer uma boa reflexão sobre como lidar com nossas próprias ações e como somos afetados por elas. É um filme funcionará melhor para aqueles que nada sabem da trama e sequer assistiram o trailer.
Saint Maud
3.5 336 Assista AgoraSaint Maud é um filme que precisa ser assistido em total silêncio, se possível na madrugada ou com uso de fones de ouvido. Aqui os sons são de fundamental importância para que possamos mergulhar na trama. Além disto, precisamos nos entregar ao filme e nos deixar envolver pelo drama da protagonista. Fato que o filme não conseguiu me ganhar, prender minha atenção como eu gostaria.
Destaque para as atuações de Morfydd Clark e Jennifer Ehle que dão um show de interpretação.
Venom: Tempo de Carnificina
2.7 637 Assista AgoraEnquanto o primeiro soube como fazer algo interessante, mesmo com a classificação PG13, não atoa a arrecadação foi impressionantemente acima do esperado, aqui temos um verdadeiro desastre. Um desperdício de um bom vilão que em momento algum consegue ser ameaçador. Não temos qualquer medo ou receio do poderoso Carnificina.
Pena o que fizeram com o filme, com um roteiro mal planejado e mal escrito, transforma-lo em uma comédia pastelão bem exagerada foi um erro incrível. Talvez tenham tentado fazer algo próximo do primeiro Homem Formiga, mas faltam as piadas mais inteligentes e um grande ator de comédia como Paul Rudd.
Assusta a forma como os personagem são mal explorados, principalmente a personagem de Michelle Williams. Falando da atriz acho incrível como ela parece acabada para alguém que gravou o filme com 39 anos de idade.
Em suma, temos um desperdício de dinheiro naquele que talvez seja o pior filme do selo Marvel.
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraO maior pecado da continuação é não trazer nada de novo, aliás assisti-lo nos faz lembrar demais o anterior. Até a estrutura do filme é semelhante e isto faz com que o resultado final seja decepcionante.
O final também não ajuda, não trás nada de novo ou algo pudesse nos fazer esperar ansiosamente pela continuação, deixando a nítida impressão de que tivemos aqui apenas um leve caça niqueis e teremos que aguardar a conclusão da trilogia para termos um algo a mais.
Cillian Murphy é uma aquisição certeira, como já esperado, julgo até como sendo o personagem mais interessante.
Polar
3.2 428 Assista AgoraPolar é aquele filme pipoca indicado principalmente à aqueles que querem diversão sem muito compromisso. Pode até ser relativamente longo e possuir muitos personagens caricatos, mas é um filme que cumpre o que promete, ação e violência embaladas em situações cômicas que por vezes abusam do humor negro.
Como era de se esperar Mads Mikkelsen está muito bem como o vilão aposentado que se vê obrigado a "voltar a ativa", mas agora para se defender.
Maligno
3.3 1,2KO filme é um ideia interessante, é muito bem filmado como já é característica dos filmes dos James Wan. Apesar de emular alguns elementos, o filme pode até soar como homenagem aos Giallos, mas não o é. A história transita entre um suspense investigativo com elementos de terror e o trash. E é justamente esta mistura que pode desagradar muitos espectadores. Assim entre expectativas e realidade o resultado pode ser mal avaliado por alguns.
Annabelle Wallis parece ter se tornado mesmo queridinha do diretor, não faz feio, mas também não é uma atriz capaz de entregar muito na atuação.
Achei a duração um tanto longa, ainda que haja uma reviravolta que exija um certo tempo adicional de tela.
Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio
3.2 962 Assista AgoraO mais fraco da franquia sem dúvidas. Por sorte, o carisma da dupla de protagonistas é forte e isto faz diferença a favor do filme. Entendo que talvez a franquia esteja tentando se reinventar, mas o fato é que o estilo aplicado nos anteriores foi mais feliz.
Aqui o suspense é muito menos presente e julgo que as cenas de possessão deste acabaram sendo exageradas nos efeitos, algo que atrapalha um pouco na imersão do espectador. Confesso que não entendi o subtítulo, considerando que a trama do julgamento foi ignorada completamente.
Duvido que irá ocorrer, mas acho que deveriam pensar em aposentar a franquia ou deixa-la descansar por um longo período.
G.I. Joe Origens: Snake Eyes
2.6 105 Assista AgoraNão achei um filme ruim, mas ficou bem longe de ser um grande filme, ainda mais um que tenha pretensões de dar continuidade a uma franquia, mesmo levando em conta a dificuldade de se fazer um bom filme de origem.
As lutas de espadas são sensacionais, temos algumas batalhas dignas de Kill Bill,
mas a falta de sangue atrapalha muito na imersão. Como sempre ponto negativo para a famigerada classificação PG-13. Mas só para citar como exemplo, Shang Chi tem várias lutas onde é mais fácil comprar a ideia de não haver sangue, o mesmo não acontece aqui.
Os dois personagens principais vão bem, mas o maior destaque é mesmo Hira Takehiro, da interessante Giri/Haji, que faz um ótimo vilão. Ficou uma vontade de vermos um pouco mais do excelente Iko Uwais.
Já achei as escolhas de Úrsula Corberó e Samara Weaving péssimas para as personagens, pois elas além de não se parecerem fisicamente com as mesmas, vimos duas interpretações canastronas em execesso.
Cry Macho: O Caminho para Redenção
3.0 179 Assista AgoraO filme me decepcionou, principalmente por ser quase uma cópia de Gran Torino, porém longe de ter o mesmo brilho. A história em si é fraca mas poderia ter rendido mais, caso se aprofundasse mais no drama dos personagens. Porém o drama é raso, temos quase um filme sessão da tarde como muitos gostam de dizer.
Clint Eastwood dá o show de sempre, mesmo com uma visível dificuldade de locomoção, mas a atuação do garoto é muito ruim, ainda mais se compararmos com o rapaz que interpretou o Thao em Gran Torino.
Apesar de muito fã de Eastwood não consegui ser capturada pela atmosfera do filme. Pena, pois A Mula havia sido um filme muito interessante de acompanhar. De qualquer forma longa vida a Clint Eastwood.
Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
3.8 894 Assista AgoraÉ um bom filme de ação e que cumpre o que promete. Gostei muito do tom de humor empregado aqui, apesar de alguns exageros por parte do personagem do Ben Kingsley.
No geral é filme de herói que agrada, embora o protagonista passe por poucos apuros, claro isto fora o dilema com o próprio pai, fato que nos aproxima pouco dele e torna sua jornada talvez um tanto desinteressante para alguns. Achei que a personagem da irmã é mal desenvolvida e parece ter sido usada apenas para criar uma mulher forte na trama, algo muito desnecessário, pois o destaque feminino da trama é mãe, muito bem encarada pela belíssima Fala Chen.
Simu Liu vai bem e agrada como Shang-Chi. O famoso Tony Leung está ótimo como vilão principal.
A duração ficou um pouco longa e em certo momento começa a atrapalhar, portanto temos aqueles 15 ou 20 minutos que poderiam ter sido retirados do longa.
A Lenda de Candyman
3.3 509 Assista AgoraInfelizmente me decepcionei um pouco. Não que esperasse algo excelente, mas este conseguiu ser inferior ao filme original. Se você não tem problemas com tripofobia como eu, dificilmente encontrará uma cena que lhe cause algum efeito.
Sinceramente achei que pouco ou nada funciona, nem suspense e nem terror agradam. Fora que aqui não temos cenas icônicas como no original. A tal critica social, se existe, erra a mão e é tipo a Nova Roupa do Rei, o filme original era até mais incisivo nisto.
Por fim, o filme acaba sendo maçante apesar de ter apenas 90min e por fim nenhum personagem se desenvolve.
Já vi gente deixar de procurar ajuda médica por diversos motivos, agora a pessoa que dorme ao seu lado ignorar isto e não incentiva-la ao ir ao médico nunca havia visto, inverossímil.
O Clã
3.7 198 Assista AgoraUma ótima história real que impressiona, bem adaptada e com uma excelente trilha sonora e que nos coloca dentro do seio da família Puccio, nos fazendo sentir como parte dela. Em algum momento o roteiro derrapa e o filme perde um pouco de ritmo, também tenho algumas criticas com determinadas cenas de ação, mas nada que incomode tanto o espectador.
Guillermo Francella mais um vez surpreende, agora como um vilão cruel mas ao mesmo tempo humano, real. O mesmo acerta o tom com Arquímedes Puccio, um homem aposentado de poucas palavras que poderia passar despercebido sem problemas. Poderia ser nosso amigo, vizinho, pai de um conhecido etc.
Judas e o Messias Negro
4.1 516 Assista AgoraUma boa ideia mal executada. É assim que defino o filme que apesar das boas atuações e de buscar mostrar a história de vida de um personagem interessante se mantém de forma muito superficial na mesma e também não explora bem o drama de William O'Neal.
Destaque para as boas atuações da dupla de protagonistas que não toa foram indicados ao Oscar ambos como atores coadjuvantes.
Não conhecia a fundo a história de Fred Hampton e continuo não conhecendo bem, não sei se o filme tentou ser fiel demais aos eventos relatados e deixou de adotar as famosas liberdades criativas, mas o mesmo começa bem e hiberna até os 15 minutos finais. Uma pena.
Observadores
3.0 422 Assista AgoraUm bom filme que tem uma ideia muito interessante, mas que por certa falta de sutileza acaba deixando um excelente resultado escorrer por entre os dedos. Mas
não se deixe levar pelos comentários alheios, as pessoas perderam a mão nas criticas aos filmes, pois o mesmo vale ser conferido.
O filme consegue emular um pouco de clássicos de suspense do passado até se entregar a modernidade em demasia. A duração é outro ponto que poderia ter sido revisto.
Sydney Sweeney é sem dúvidas o destaque da produção e convence como a curiosa e apaixonada Pippa (ela consegue se apaixonar por todos os outros três personagens do quarteto).
"Uma das primeiras coisas que me veio a cabeça: Como uma oftalmologista recém formada e um músico que vive de trilhas para comerciais conseguem alugar um apartamento tão caro no centro de Montreal ?"
Eu particularmente teria feito um roteiro um pouco diferente, onde seria o Thomas a instigar a observação dos vizinhos e o mesmo culminaria com seu arrependimento e assassinato. Mas os roteiristas optaram por criar uma sequencia de plots twists que acabam cansando o espectador. Plots twists quando em grande quantidade precisam ser distribuídos ao longo da trama.
Highlander: O Guerreiro Imortal
3.6 410 Assista AgoraUm filme ruim, usando como protagonista um ator pouco conhecido, completamente estrábico e que mal dominava o idioma do personagem e um diretor de clips musicais estreando no cinema, assim é Highlander, um filme que alcançou um sucesso muito além do imaginado, afinal conseguiu dar origem não só a uma série de filmes como uma série de tv e outra em desenho animado.
Com efeitos visuais ruins, alguns erros de continuidade evidentes e vários diálogos pouco inspirados, sem mencionar o fato de que com exceção de Sean Connery, nenhum dos atores do elenco possuía muita expressão, ainda assim o filme marcou época e fez com que o nome Macleod ficasse marcado na história do cinema. Ao mostrar o drama da imortalidade e a angustia de um homem fadado a ver todas as pessoas que ama morrerem ao longo de sua vida, tudo embalado por uma trilha sonora inteira da banda Queen (incluindo ao menos dois grandes sucessos da banda), o filme tem algumas belas locações na Escócia e emplacou a marcante frase "Só pode haver um".
Aqueles que à época do lançamento eram crianças ou adolescentes devem se decepcionar um pouco ao assisti-lo novamente, visto que a visão um tanto exagerada de Mulcahy (talvez fruto de sua pouca experiência com cinema), aliado aos fracos efeitos especiais da época tornaram-no um filme visualmente datado.
Por fim, a produção conseguiu criar o mundo dos imortais e instigar ao longo dos anos milhões de pessoas, a ponto de se tornar um clássico que está prestes a ganhar um reboot, muito possivelmente protagonizado por Henry Cavill.
Lindinhas
3.0 195 Assista AgoraNão vou comentar muito, pois trata-se apenas de um filme fraco com um roteiro confuso que parece não saber como chegar aonde quer. Achei extremamente desnecessário os closes de algumas cenas, eles parecem inseridos propositalmente com o objetivo de propaganda mesmo. Pra mim trata-se de um filme "provocativo" disfarçado de critica social.
Desculpe, mas quem dá 4 ou 5 estrelas neste filme, não o esta avaliando mas parece ter outras intenções.
A Ilha da Fantasia
2.3 343 Assista AgoraUma bagunça no mal sentido. É assim que classifico este filme.
O roteiro é fraco e com exceção ao personagem interpretado pela bela Maggie Q, os demais personagens beiram o ridículo. O plot twist final chega a ir além da palavra ridículo e é algo quase inominável. Por mais que o filme não se leve a sério, ele não consegue tirar proveito algum disto.
Quero acreditar que a Blumhouse foi tolhida em fazer um filme de terror e retirou as cenas mais tensas. Caso contrário, o projeto foi vendido errado.
Não me lembro da série original, pois era muito pequena, mas entendo que todos os personagem envolvidos nas fantasias não eram reais, logo o desejo de trazer uma pessoa de volta a vida me parece que não condiz com as demais fantasias. Sem falar que as fantasias só deveriam funcionar dentro da ilha.
Resumindo, se houvessem mesmo cenas de gore talvez fosse possível salvar a produção. Não a toa o mesmo foi um fracasso em todos os sentidos.
Todos Já Sabem
3.4 216 Assista AgoraApesar do elenco, o filme consegue ser chato, longo em demasia e não consegue fisgar o espectador. Além de contar com um final ruim. Decepcionante é a palavra chave aqui.
Apesar de ser lento e cumprido terminamos com a impressão de que o roteiro não consegue se aprofundar em nenhum dos personagens. Fato que nos dá uma sensação de perda de tempo ao ver os créditos.
Infelizmente, além da fotografia interessante, o filme se resume a oportunidade de ver Bardem e Darín juntos, embora o segundo apareça pouco.
Free Guy: Assumindo o Controle
3.5 580 Assista AgoraUm filme divertido que faz aquilo que se espera de um filme de ação pipoca. Apesar de ser mais do mesmo e conter algumas piadinhas forçadas que só estão lá para agradar algumas pessoas, ele é um filme interessante de assistir.
Os efeitos visuais são bons e a ideias dos posters homenageando diferentes jogos é muitp boa. O filme é um pouco mais longo do que deveria, mas nada que impacte muito.
A Hora da Sua Morte
2.5 558É o típico programa para passar o tempo. O filme é uma espécie de Premonição, porém sem as mortes espetaculares.
Não há muito o que se falar a respeito, o primeiro longa metragem do diretor Justin Dec soa como uma desculpa para agrupar cenas de jump scare e um verdadeiro festival de decisões equivocadas dos protagonistas. O roteiro perde tempo com algumas piadas que não funcionam bem.
Por fim, o resultado é algo que nem assusta e nem tem graça. Típico filme em que a pipoca é o que mais chama a atenção.
Estômago
4.2 1,6K Assista AgoraEstômago é um daqueles filmes que merece ser visto, daqueles que nos faz perguntar o motivo de não ter assistido a mais tempo.
É um filme cujo tema principal é o pecado e o aspecto sujo, seja nas ruas centrais de uma São Paulo dos anos 90 ou da cadeia são parte integrante da obra. Aliás, se você contabilizar bem todos os sete pecados capitais estão presentes aos longo do filme, ao prestar a mínima atenção podemos identifica-los um a um. Interessante também observar que ao longo da trama os pecadores vão sendo punidos.
João Miguel em um de seus melhores trabalhos está perfeito e muito bem acompanhado por Babu Santana e Fabiula Nascimento.
A narração pode até ter sido desnecessária, mas também não conta negativamente. A montagem é muito bem feita e as transições entre passado e presente são sempre bem encaixadas e mesmo ocorrendo em grande quantidade, elas não incomodam o espectador.
Depois a Louca Sou Eu
3.4 138 Assista AgoraUm filme divertido que aborda um assunto sério de forma despretensiosa. É um bom passatempo, principalmente para quem de alguma forma se identifica com o drama da personagem.
O filme mantém o foco na personagem principal e seu drama e sua busca por uma vida melhor, mas não se aprofunda no fato da jovem ter sido criada em um lar desestruturado e onde a mãe aparentemente também sofria de problemas psicológicos.
Débora Falabella é uma excelente atriz e que merecia personagens mais interessantes e complexos ao longo da carreira. Daqueles personagens que a televisão é pouco capaz de oferecer. Não atoa de vê-la mais no cinema.
Mesmo narrado pela paciente, o filme mostra um certo preconceito com tratamentos sérios para distúrbios psicológicos. Ainda que a intenção seja divertir, acaba sendo um tanto embaraçoso ver que o único profissional médico que propõe um tratamento aparentemente convencional é tratado como alguém desconexo da realidade e que sequer escuta as queixas da paciente.
O final um tanto abrupto faz o filme perder alguns pontos.
Vingança a Sangue Frio
2.7 219 Assista AgoraRemake de um filme norueguês do mesmo diretor. Cold Pursuit é um thriller de ação divertido que traz um humor típico de filmes europeus, um humor fora do padrão estadunidense que encontra equivalência no estilo dos irmãos Coen. Portanto, temos então um filme que não se leva a sério é melhor assistido por espectadores que fazem o mesmo.
Liam Neeson repete o estilo de personagem que marcou sua carreira e vai bem, mas se por um lado serve para nos fazer comprar a vingança do personagem, por outro mostra-se um tanto duro demais para protagonizar determinadas cenas que talvez fossem mais bem aproveitadas por um ator mais versátil.
Remédio Amargo
2.8 268Um bom suspense mas que talvez pudesse ter tentado construir um pouco mais os personagens principais. Poderiam por exemplo ter postergado um pouco o acidente e nos deixado mais por dentro do relacionamento do casal antes da virada da trama. Seria interessante ter acrescentado mais nuances ao personagem Ángel.
Apesar de não ser um filme excepcional, ele está longe de ser ruim como alguns dizem. Pessoalmente acredito que seu maior problema esteja na direção que faz alguns cortes abruptos e deixou de dar enfoque em algumas coisas.