cenas de ação com os elfos e demora na cidade do lago, comentarei fatos mais pontuais:
Achei que o Hobbit agrada os fãs que acompanharam os livros e o universo criado por J.R.R. Tolkien e recebe contribuições maiores do diretor Peter Jackson e das roteiristas Philippa Boyens e Fran Walsh, sem estragar o filme ou a mitologia, evitando isso com inclusões de personagens e partes na história de qualidade.
Apesar de em uma cena extendida de ''O Retorno do Rei'' vermos Gandalf, o branco perdendo em um rápido encontro com o Rei Bruxo de Angmar na batalha de Minas Tirith, o que achei uma das coisas mais desnecessárias de serem criadas para o filme, nesse há inclusões relacionadas a esses personagens com poderes extra físicos que são muito discutidas em fóruns e textos de fãs como se fossem possibilidades distantes de ocorrer na tela. No filme ''Hobbit, A Desolação de Smaug'' há um momento de uso da influência de poder de luz presente nos elfos, que não sei se é uma invocação ou energia presente em sua imortalidade por Tauriel, já vimos esse tipo de invocação por Arwen no Sociedade do Anel quando precisa fugir dos espectros do anel com Frodo ferido em seu cavalo. Outro momento é a exploração que Gandalf impele por Dol Guldur a fim de encontrar o Necromante e tomar proporções com relação ao mal que se desenvolve, manifesta e já começa a causar sinais de destruição. Nesse momento o mago se depara com orcs poderosos e consegue mantê-los afastados além de lançar um encanto a fim de quebrar uma magia negra que camufla Dol Guldur, quando nota o contingente que terá de enfrentar tenta fugir e se depara com o próprio Necromante e seu estado selvagem, não antropomórfico. Nesse momento vemos uma batalha interessante de magia e temos a mediação entre dois Maiar, um Istari (Gandalf) e um dos mais poderosos Maiar, o Necromante , entidades acima dos homens em poder e sabedoria, ditos espíritos que têm finalidade e objetivos a cumprir na Terra Média. Beorn também aparece e como troca peles vemos sua parte animal (um grande urso) e o pouco que permanece na história é o bastante para entendermos sua natureza. Esses foram alguns pontos que me chamaram muito a atenção, tendo outros como as batalhas muito bem construídas, me fazendo não suspeitar que o Peter Jackson construiu sequências para nos conduzir pelas cenas de ação de
modo subjetivo e inteligente. Em Harry Potter sempre quis ver mais ação, mais partes desenvolvidas e possíveis embates que atendessem aos fãs, como entre grandes e pequenos personagens, mostrar por exemplo o Prof. Flitwick em ação contra os comensais no Enigma do Príncipe seria criar mais nichos de fãs e de motivos para se gostar do filme. Esses são alguns detalhes.
As duas forças que guiam o roteiro são tão baixas quanto os poços de petróleo, a corrida capitalista por recursos em seu estado mais selvagem e a religião com objetividade aliada ao capital e não puramente à objetividade do dogma. Certamente esses encontros de hienas já ocorreu mais de uma vez no passado, sendo que em alguns momentos a igreja ganhou retalhando outros tipos de culto, como foi o caso da fuga protestante para os EUA pré colonização e em outros momentos o trabalho da extrema direita, como foi com a ditadura no Brasil, impulsionada por setores religiosos e conservadores. Como dizem, o dinheiro confunde na hora do amor, incluiria na hora de rezar também...e quem sabe na hora de buscar um modelo de sociedade melhor? Haja força para que a busca pelo poder pare de confundir a sociedade, que se preda, hiena contra hiena...o velho lobo só assiste.
Reconheço grande parte das análises aqui, mas dessa vez farei considerações mais simples do que de costume.....esse filme me aliviou de um stress que estava passando, o andamento aparentemente descompromissado da história, que certamente foi bem encaminhado pelo diretor, deu a sensação de simplesmente curtir um ambiente de dia comum, com vivências corriqueiras, e nada melhor do que um ambiente mais ermo como a Coréia do Sul.
Cheech & Chong é um tipo de filme que deveria ocorrer com mais frequência, sim, existem muitos filmes que fazem críticas ou expõem questões que as dirigências das sociedade e a mídia tentam esconder ou criminalizar, mas a proporção entre esses e outros tipos de filme ainda é um degrau bem alto. Na época havia a onde hippie e outros tipos de manifestação de estilos de vida, o que ajudou bastante na popularidade do filme, no entanto o conservadorismo era tão forte quanto hoje, um exemplo desse controle na nossa realidade foi a reação dos ''formadores de opinião'' frente aos protestos, totalmente despreparados para uma discussão política, forçando o discurso, ausentando-se de mostrar a violência empregada pela polícia, e nós nem ouvimos falar nos bancos como possíveis vilões, a internet também não escapa, quando você vê uma notícia do tipo ''manifestação provoca trânsito'' , ''lata de lixo é depredada'' é sinal de uma tentativa de desmobilizar o fenômeno, oras, não há questões muito mais urgentes e profundas de se noticiar como as condições precárias em que os serviços oferecidos à população matam muito mais? Cheech e Chong se arriscaram e venceram sobre o conservadorismo, até porque ele não tem moral alguma quando proíbe a Cannabis e permite que milhares morram em função do cigarro e álcool que são amplamente comercializados, não tomo posição contra o cigarro ou o álcool mas como parâmetro de comparação são ótimos exemplos da falência de discurso dos ''coxinhas'' os Arnaldo Jabor e Serras da vida, além disso essa fatia conservadora, nisso se inclui grandes empresários, igreja, setores da polícia, militares, etc... se prostam quando precisam contradizer poderes de instituições como a igreja, Marcos Feliciano é uma prova. No presente o filme em questão é uma ótima ferramenta na luta pela descriminalização da maconha, afinal há uma tensão, há um pedido e necessidade de um público para isso, essa é uma das razões de se pautar isso, não é à toa, não existem marchas para descriminalizar outros tipos de drogas fortes, existem vários documentários também reforçando argumentos e propondo medidas de substituição e encaminhamento eficientes no sentido da legalização, que no modo de ser da sociedade brasileira e ademais a norte americana, visando controlar seu quintal, vão se colocar contra.
Quem lê um livro e vai assistir sua adaptação para o cinema sempre fica com um pé a trás (talvez não seja o caso da Saga crepúsculo, pois ambos são lamentáveis rsrs), entretanto a dinâmica de encaminhamento cinematográfico é bem diferente do literário, existe a pressão de atender grande parte de um público que muitas vezes não consta como o específico do gênero, os produtores levam em conta a faixa etária para que mais pessoas possam ir assistir o filme e comprar ingressos, dentre outras questões infelizes do comércio. Apesar dessas questões da adaptação o mínimo que pode acontecer é um livro bom tornar-se um filme bom, mesmo que o segundo não siga o roteiro ou estrutura narrativa da história original, em Guerra mundial Z, o degrau entre a obra literária e a de cinema é grande, muito dos impactos mundiais da infestação poderiam ser melhor aproveitados, ao longo do filme o protagonista vai
de lugar para lugar num pinball de resolver o mistério da infestação, escapar da morte e encontrar a cura, em um momento que ele teria de ir se não me engano para a Escócia, me perguntei: ''Para onde será que ele vai depois?!!''. Fiquei feliz pela família não ter enchido muito a paciência, e as partes de ação são muito boas, nesse aspecto o filme acerta.
Os filmes de zumbi já foram sinal de ótima crítica à sociedade, só assistir os feitos por Romero em sua época de ouro, o Despertar dos Mortos faz isso muito bem e mantendo a tensão por toda sua duração, ou seja, filme de zumbi não é só para suprir a necessidade de passar tempo, mas pode ter mensagens de reflexão muito bem construídas e fundamentadas, o cinema consiste num espaço de formação que poucos conseguem aproveitar ou notar como tal. :)
poxa, eles brilham e tem um aspecto muito alienígena, muito ornamentados, estão alienígenas demais!
'', e ele foi bem certeiro argumentando sobre a evolução das tecnologias atuais do design, os ''carros antigos quadradões e agora os carros que mais parecem módulos'', nessa analogia lembro da aparência mais vinculada à terra, com os animais, que os monstros tinham antes, também pela sua origem ser a partir de mutações , do teor ecológico envolvido, criatividades de releitura próximos à fauna conhecida dentre outros motivos. Com os do presente é natural ser tão impactante suas aparências, afinal de contas são de outra dimensão! Um Kaiju chamado Orga do filme Godzilla 2000 tem origem extraterrestre e se parece mesmo com um alien, uma morfologia mais diferente dos animais terrestres, embora outros como o King Ghidorah se pareça com um dragão, meio lagarto, e seja um extraterrestre. Na onda da ficção científica, um ser realmente monstruoso com aparência única, olhos em todos lugares, sangue azul, braços com fendas entre os ossos, foi sendo construído no nosso imaginário e nada melhor do que o choque, a impressão de algo realmente grotesto, assutador.
O filme é ótimo, dos Jaegers curti mais o russo, sendo um dos mais trash!, gostaria que o jaeger chinês também fosse mais aproveitado, não duraram muito em combate, o que se justificou no filme pelos seus usos prolongados com batalhas anteriores, com relação a pontos de vista gerais, foi muito bom o reflexo dos enormes gastos com os robôs nas economias mundiais ser mostrado, a escalada de poder dos Kaijus frente aos Jaegers, a exposição de partes internas dos monstros, ossadas, e até o Kaiju recém nascido, muito bem feito, personagens que se encaixam muito bem como o Hannibal, mostrar a outra dimensão, etc.
Só fiquei fulo com os esteriótipos, os russos muito esteriotipados, os norte americanos sempre firmes, buscando honra, verdadeiros capitães américas, os cientistas que usam óculos, terninho, não sabem nem realizar um cumprimento, bobões atrapalhados, enfim essas características embora me incomodem acabam fazendo parte da caricatura do filme, são envolventes também para o público iniciante ou que simplesmente que passar um tempo, não se deve levar a sério, pelo menos o ''casal'' que se aproximou não deu um beijo no final!....
Foram feitas muitas releituras e homenagens aos bons filmes tradicionais do gênero Tokusatsu e derivados, acredito que o primeiro Godzilla por exemplo teve muito mais caráter revolucionário em uma época de plena destruição propiciada pela guerra e pelos EUA no Japão, ergueu-se um resquício de ódio e revolta, o monstro ( Estados Unidos) criando outro monstro a partir da radiação.
que deveria ter o maior nível de dramaticidade, além do drama provocar um choque no espectador que construiu durante toda a duração um mundo realmente fantástico deixou a desejar, muitos não gostam de comparar livro com filmes, minha crítica vem sob essa perspectiva, afinal se você não modifica o filme e o faz fielmente ao livro, deveria pelo menos manter o grau de estupefação que a literatura proporciona. Ler o livro compensa bem mais, o filme foi eficiente no sentido da arte, mas não de inovação do roteiro, com melhores releituras ou fidelidade.
Além da boa direção gostaria de manifestar a satisfação de ver Sonia Guedes e Luiz Serra como praticamente protagonistas em um filme, grandes nomes do teatro desempenhando seus papéis no cinema sem esconderem seus rostos por maquiagem ou diminuindo a simplicidade dos personagens. Existem muitas matizes no nosso Brasil, desde as porções mais ao Sul nesse filme, até os interiores letárgicos e litorâneos como no filme ''Sudoeste'' ao Centro Oeste, como no curta metragem ''dez dias felizes'' , ainda há muito para se descobrir, e não precisa ser uma realidade bonita ou perfeita, nossa condição de país periférico permite esse tipo de história em maior expressão, é errado exigir uma realidade européia ou norte americana em nossa arte cinematográfica também, já não bastasse dominarem modos de se vestir ou outros gostos culturais....e serem também culpados historicamente junto da liderança do sistema econômico por nossa condição.
Concordo com o Rubens Matheus, uma das minhas decepções com o Django foi essa roupagem dele, mais dinâmica e desenfreada do que esses filmes mais pé no chão como Jackie Brown ou cães de aluguel, passam mais a malandragem do mundo, o problema dos filmes com plano de fundo histórico como Bastardos inglórios e Django, foi o exagero e a atmosfera mais aventuresca. Não nego a qualidade deles mas prefiro os antecedentes do Tarantino.
Grau de angústia lá em cima, não sei como o Henry não se matou logo, e a trilha com um em órgão ou teclado de blues joga a malandragem da situação, tirando uma com você, dentre deformações, e partes humanas que não vemos, sempre internas e delicadas sendo pisoteadas!
Algumas partes angustiaram, depois de assistir Hollywood perdeu uns tons de sua vivacidade rs.....''eraserhead'' do Lynch em questão de desolação equivale à dose desse tomada mais umas três vezes.
O filme pode não agradar em função de seus diálogos ou metáforas, porém retrata muito bem a desolação de regiões muito interioranas com poucos recursos e negligenciadas. Praticamente a única atividade presente é a exploração de insumos primários sendo o trabalho da comunidade envolto pela extração. Sem perspectivas, em atraso econômico, social, cheio de angústias. Viajei para regiões mais distantes das quais recordei ao ver o filme, como dizem muitos que já foram a esses lugares ''basta uma igreja, um bordel, um bar, temos a cidade''. Infelizmente estão à margem de ajuda, sendo esquecidos.
A Dora é um dos meus personagens preferidos...com a experiência dela, parece que a terapia ultrapassa limites que podem dificultar e impulsionar muito a situação, afinal lidar com o Theo não é pra muitos.
Sr Bill Nighy aparece em tomadas rápidas realizando algum tipo de passo de dança, mas faz bonito....um gingado meio espasmódico e a sua altura e magreza ajudam a aumentar o efeito rs.
Fotografia muito boa e por mais calamitosa que seja a situação ainda há uma beleza oriental polida sem igual. Algo do que se poderia dizer da beleza da angústia, claro que se enxerga isso na maioria das vezes quando ela não age sobre você.
Criei grande expectativa, e ao longo do filme foi sendo dilapidada. Apesar da conservação de estilo do original, até os antagonistas lembram, poderia ter sido uma homenagem sem a necessidade de contextualizar os três com o mundo presente, ou então tentando escapar de clichês como a
briga entre os amigos e irmãos que depois vêem o mau entendido,
se eles tivessem caprichado na fotografia iria melhorar muito a qualidade do filme. Sean Hayes como Larry não convenceu. Enfim interessante, infelizmente o potencial que tinha deixou de ser explorado. Quem sabe num Reboot.
Existem disciplinas na universidade, até no ensino básico que exigem pré requisitos na aprendizagem e internalização, esse filme requer uma quantidade razoável de ''pré requisitos'', então se a pessoa que não tem o costume de assistir filmes que exigem uma abstração e reflexões mais profundas ou não tem esse costume de refletir e abstrair, realizar questionamentos, vai achar chatíssimo ou sem coerência, e isso faz sentido dentro desse quadro, agora sobre a presença dos ''pré requisitos'' e costumes citados acima dou minha opinião, o filme tem uma presença fantástica, a moral banal, a moral inalcansável, estupidamente promovida na sociedade é desmascarada nesse filme, ser ''certinho'' ás vezes só pode reverter problemas, afinal, a moral, assim como outros vários substantivos abstratos são totais em sua concepção, e perfeitos, o problema é serem usados em um mundo imperfeito e incompleto, daí a impossibilidade de muitos serem irrealizáveis em sua totalidade.
Diria algo do tipo ao Larry: Larry, porque você não foi sair com os amigos, transar, xingar, rir da desgraça, se empanturrar de doces, viajar, comer insetos da culinária asiática, usar afrodisíacos, fumar maconha, tirar um sarro, nadar sem roupa, xingar os conservadores, contradizer seus colegas de trabalho.....ou simplesmente ficar à toa?
Aquém das atuações fabulosas, trilha sonora interessante, ambientação e inovações, senti que alguns ingredientes da receita estão se repetindo, comentei com próximos e disseram que esse é o cinema do estilo do Tarantino, agora não entendo se consiste numa vantagem,
porque o final acabou metodicamente Tarantinesco, menos original do que em pulp fiction ou cães de aluguel, gostaria (sem enforcamentos rs),
de alguma opinião sobre esse traço que talvez tenha de se aperfeiçoar porque sem sombra de dúvidas a capacidade dele em conduzir outros aspectos mais artísticos como fotografia e ângulos de cenas melhorou,
Esse filme é característico de um estilo chamado ''Mumblecore'', com baixo orçamento, alguns retoques artísticos que ''compensam'' a falta de qualidade de imagem, são predominantemente, história de cotidiano, cenas mais longas com bastante improvisação, duração maior, elenco que trabalha com salário baixo ou de graça, etc. Pela crise econômica, grande necessidade de investimento, dentre outros, as pessoas encontraram possibilidades a partir dessas ações de se fazer filmes gastando pouco e com qualidade e liberdade de produção.
Os recursos de câmera estão bons, alguns característicos do cinema britânico, o Pub, os zumbis ficaram ótimos, esse estilo dos olhos brancos, lerdos são bem feios e o elenco de primeira, vide Penelope Wilton e Bill Nighy!
O Hobbit: A Desolação de Smaug
4.0 2,5K Assista AgoraVou comentar aqui algumas coisas que me chamaram a atenção no filme, para além das
cenas de ação com os elfos e demora na cidade do lago, comentarei fatos mais pontuais:
Achei que o Hobbit agrada os fãs que acompanharam os livros e o universo criado por J.R.R. Tolkien e recebe contribuições maiores do diretor Peter Jackson e das roteiristas Philippa Boyens e Fran Walsh, sem estragar o filme ou a mitologia, evitando isso com inclusões de personagens e partes na história de qualidade.
Apesar de em uma cena extendida de ''O Retorno do Rei'' vermos Gandalf, o branco perdendo em um rápido encontro com o Rei Bruxo de Angmar na batalha de Minas Tirith, o que achei uma das coisas mais desnecessárias de serem criadas para o filme, nesse há inclusões relacionadas a esses personagens com poderes extra físicos que são muito discutidas em fóruns e textos de fãs como se fossem possibilidades distantes de ocorrer na tela. No filme ''Hobbit, A Desolação de Smaug'' há um momento de uso da influência de poder de luz presente nos elfos, que não sei se é uma invocação ou energia presente em sua imortalidade por Tauriel, já vimos esse tipo de invocação por Arwen no Sociedade do Anel quando precisa fugir dos espectros do anel com Frodo ferido em seu cavalo. Outro momento é a exploração que Gandalf impele por Dol Guldur a fim de encontrar o Necromante e tomar proporções com relação ao mal que se desenvolve, manifesta e já começa a causar sinais de destruição.
Nesse momento o mago se depara com orcs poderosos e consegue mantê-los afastados além de lançar um encanto a fim de quebrar uma magia negra que camufla Dol Guldur, quando nota o contingente que terá de enfrentar tenta fugir e se depara com o próprio Necromante e seu estado selvagem, não antropomórfico. Nesse momento vemos uma batalha interessante de magia e temos a mediação entre dois Maiar, um Istari (Gandalf) e um dos mais poderosos Maiar, o Necromante , entidades acima dos homens em poder e sabedoria, ditos espíritos que têm finalidade e objetivos a cumprir na Terra Média. Beorn também aparece e como troca peles vemos sua parte animal (um grande urso) e o pouco que permanece na história é o bastante para entendermos sua natureza.
Esses foram alguns pontos que me chamaram muito a atenção, tendo outros como as batalhas muito bem construídas, me fazendo não suspeitar que o Peter Jackson construiu sequências para nos conduzir pelas cenas de ação de
Esses são alguns detalhes.
Sangue Negro
4.3 1,2K Assista AgoraAs duas forças que guiam o roteiro são tão baixas quanto os poços de petróleo, a corrida capitalista por recursos em seu estado mais selvagem e a religião com objetividade aliada ao capital e não puramente à objetividade do dogma.
Certamente esses encontros de hienas já ocorreu mais de uma vez no passado, sendo que em alguns momentos a igreja ganhou retalhando outros tipos de culto, como foi o caso da fuga protestante para os EUA pré colonização e em outros momentos o trabalho da extrema direita, como foi com a ditadura no Brasil, impulsionada por setores religiosos e conservadores. Como dizem, o dinheiro confunde na hora do amor, incluiria na hora de rezar também...e quem sabe na hora de buscar um modelo de sociedade melhor?
Haja força para que a busca pelo poder pare de confundir a sociedade, que se preda, hiena contra hiena...o velho lobo só assiste.
A Visitante Francesa
3.2 76Reconheço grande parte das análises aqui, mas dessa vez farei considerações mais simples do que de costume.....esse filme me aliviou de um stress que estava passando, o andamento aparentemente descompromissado da história, que certamente foi bem encaminhado pelo diretor, deu a sensação de simplesmente curtir um ambiente de dia comum, com vivências corriqueiras, e nada melhor do que um ambiente mais ermo como a Coréia do Sul.
Queimando Tudo
3.9 222Cheech & Chong é um tipo de filme que deveria ocorrer com mais frequência, sim, existem muitos filmes que fazem críticas ou expõem questões que as dirigências das sociedade e a mídia tentam esconder ou criminalizar, mas a proporção entre esses e outros tipos de filme ainda é um degrau bem alto.
Na época havia a onde hippie e outros tipos de manifestação de estilos de vida, o que ajudou bastante na popularidade do filme, no entanto o conservadorismo era tão forte quanto hoje, um exemplo desse controle na nossa realidade foi a reação dos ''formadores de opinião'' frente aos protestos, totalmente despreparados para uma discussão política, forçando o discurso, ausentando-se de mostrar a violência empregada pela polícia, e nós nem ouvimos falar nos bancos como possíveis vilões, a internet também não escapa, quando você vê uma notícia do tipo ''manifestação provoca trânsito'' , ''lata de lixo é depredada'' é sinal de uma tentativa de desmobilizar o fenômeno, oras, não há questões muito mais urgentes e profundas de se noticiar como as condições precárias em que os serviços oferecidos à população matam muito mais?
Cheech e Chong se arriscaram e venceram sobre o conservadorismo, até porque ele não tem moral alguma quando proíbe a Cannabis e permite que milhares morram em função do cigarro e álcool que são amplamente comercializados, não tomo posição contra o cigarro ou o álcool mas como parâmetro de comparação são ótimos exemplos da falência de discurso dos ''coxinhas'' os Arnaldo Jabor e Serras da vida, além disso essa fatia conservadora, nisso se inclui grandes empresários, igreja, setores da polícia, militares, etc... se prostam quando precisam contradizer poderes de instituições como a igreja, Marcos Feliciano é uma prova.
No presente o filme em questão é uma ótima ferramenta na luta pela descriminalização da maconha, afinal há uma tensão, há um pedido e necessidade de um público para isso, essa é uma das razões de se pautar isso, não é à toa, não existem marchas para descriminalizar outros tipos de drogas fortes, existem vários documentários também reforçando argumentos e propondo medidas de substituição e encaminhamento eficientes no sentido da legalização, que no modo de ser da sociedade brasileira e ademais a norte americana, visando controlar seu quintal, vão se colocar contra.
Guerra Mundial Z
3.5 3,2K Assista AgoraQuem lê um livro e vai assistir sua adaptação para o cinema sempre fica com um pé a trás (talvez não seja o caso da Saga crepúsculo, pois ambos são lamentáveis rsrs), entretanto a dinâmica de encaminhamento cinematográfico é bem diferente do literário, existe a pressão de atender grande parte de um público que muitas vezes não consta como o específico do gênero, os produtores levam em conta a faixa etária para que mais pessoas possam ir assistir o filme e comprar ingressos, dentre outras questões infelizes do comércio. Apesar dessas questões da adaptação o mínimo que pode acontecer é um livro bom tornar-se um filme bom, mesmo que o segundo não siga o roteiro ou estrutura narrativa da história original, em Guerra mundial Z, o degrau entre a obra literária e a de cinema é grande, muito dos impactos mundiais da infestação poderiam ser melhor aproveitados, ao longo do filme o protagonista vai
de lugar para lugar num pinball de resolver o mistério da infestação, escapar da morte e encontrar a cura, em um momento que ele teria de ir se não me engano para a Escócia, me perguntei: ''Para onde será que ele vai depois?!!''.
Fiquei feliz pela família não ter enchido muito a paciência, e as partes de ação são muito boas, nesse aspecto o filme acerta.
Os filmes de zumbi já foram sinal de ótima crítica à sociedade, só assistir os feitos por Romero em sua época de ouro, o Despertar dos Mortos faz isso muito bem e mantendo a tensão por toda sua duração, ou seja, filme de zumbi não é só para suprir a necessidade de passar tempo, mas pode ter mensagens de reflexão muito bem construídas e fundamentadas, o cinema consiste num espaço de formação que poucos conseguem aproveitar ou notar como tal.
:)
Círculo de Fogo
3.8 2,6K Assista AgoraSobre o design do monstros: me peguei argumentando a um amigo, ''
poxa, eles brilham e tem um aspecto muito alienígena, muito ornamentados, estão alienígenas demais!
Um Kaiju chamado Orga do filme Godzilla 2000 tem origem extraterrestre e se parece mesmo com um alien, uma morfologia mais diferente dos animais terrestres, embora outros como o King Ghidorah se pareça com um dragão, meio lagarto, e seja um extraterrestre. Na onda da ficção científica, um ser realmente monstruoso com aparência única, olhos em todos lugares, sangue azul, braços com fendas entre os ossos, foi sendo construído no nosso imaginário e nada melhor do que o choque, a impressão de algo realmente grotesto, assutador.
O filme é ótimo, dos Jaegers curti mais o russo, sendo um dos mais trash!, gostaria que o jaeger chinês também fosse mais aproveitado, não duraram muito em combate, o que se justificou no filme pelos seus usos prolongados com batalhas anteriores, com relação a pontos de vista gerais, foi muito bom o reflexo dos enormes gastos com os robôs nas economias mundiais ser mostrado, a escalada de poder dos Kaijus frente aos Jaegers, a exposição de partes internas dos monstros, ossadas, e até o Kaiju recém nascido, muito bem feito, personagens que se encaixam muito bem como o Hannibal, mostrar a outra dimensão, etc.
Só fiquei fulo com os esteriótipos, os russos muito esteriotipados, os norte americanos sempre firmes, buscando honra, verdadeiros capitães américas, os cientistas que usam óculos, terninho, não sabem nem realizar um cumprimento, bobões atrapalhados, enfim essas características embora me incomodem acabam fazendo parte da caricatura do filme, são envolventes também para o público iniciante ou que simplesmente que passar um tempo, não se deve levar a sério, pelo menos o ''casal'' que se aproximou não deu um beijo no final!....
Foram feitas muitas releituras e homenagens aos bons filmes tradicionais do gênero Tokusatsu e derivados, acredito que o primeiro Godzilla por exemplo teve muito mais caráter revolucionário em uma época de plena destruição propiciada pela guerra e pelos EUA no Japão, ergueu-se um resquício de ódio e revolta, o monstro ( Estados Unidos) criando outro monstro a partir da radiação.
As Aventuras de Pi
3.9 4,4KFotografia boa, os efeitos visuais estão bem também, o filme deveria chocar mais, o final
que deveria ter o maior nível de dramaticidade, além do drama provocar um choque no espectador que construiu durante toda a duração um mundo realmente fantástico deixou a desejar, muitos não gostam de comparar livro com filmes, minha crítica vem sob essa perspectiva, afinal se você não modifica o filme e o faz fielmente ao livro, deveria pelo menos manter o grau de estupefação que a literatura proporciona. Ler o livro compensa bem mais, o filme foi eficiente no sentido da arte, mas não de inovação do roteiro, com melhores releituras ou fidelidade.
1964: Um Golpe Contra o Brasil
3.4 5Olá, se alguém souber onde consigo por torrent este filme ficaria mui agradecido.
Histórias Que Só Existem Quando Lembradas
4.1 283 Assista AgoraAlém da boa direção gostaria de manifestar a satisfação de ver Sonia Guedes e Luiz Serra como praticamente protagonistas em um filme, grandes nomes do teatro desempenhando seus papéis no cinema sem esconderem seus rostos por maquiagem ou diminuindo a simplicidade dos personagens. Existem muitas matizes no nosso Brasil, desde as porções mais ao Sul nesse filme, até os interiores letárgicos e litorâneos como no filme ''Sudoeste'' ao Centro Oeste, como no curta metragem ''dez dias felizes'' , ainda há muito para se descobrir, e não precisa ser uma realidade bonita ou perfeita, nossa condição de país periférico permite esse tipo de história em maior expressão, é errado exigir uma realidade européia ou norte americana em nossa arte cinematográfica também, já não bastasse dominarem modos de se vestir ou outros gostos culturais....e serem também culpados historicamente junto da liderança do sistema econômico por nossa condição.
Jackie Brown
3.8 739 Assista AgoraConcordo com o Rubens Matheus, uma das minhas decepções com o Django foi essa roupagem dele, mais dinâmica e desenfreada do que esses filmes mais pé no chão como Jackie Brown ou cães de aluguel, passam mais a malandragem do mundo, o problema dos filmes com plano de fundo histórico como Bastardos inglórios e Django, foi o exagero e a atmosfera mais aventuresca.
Não nego a qualidade deles mas prefiro os antecedentes do Tarantino.
Eraserhead
3.9 927 Assista AgoraGrau de angústia lá em cima, não sei como o Henry não se matou logo, e a trilha com um em órgão ou teclado de blues joga a malandragem da situação, tirando uma com você, dentre deformações, e partes humanas que não vemos, sempre internas e delicadas sendo pisoteadas!
Cidade dos Sonhos
4.2 1,7K Assista AgoraAlgumas partes angustiaram, depois de assistir Hollywood perdeu uns tons de sua vivacidade rs.....''eraserhead'' do Lynch em questão de desolação equivale à dose desse tomada mais umas três vezes.
Sudoeste
3.8 49O filme pode não agradar em função de seus diálogos ou metáforas, porém retrata muito bem a desolação de regiões muito interioranas com poucos recursos e negligenciadas. Praticamente a única atividade presente é a exploração de insumos primários sendo o trabalho da comunidade envolto pela extração. Sem perspectivas, em atraso econômico, social, cheio de angústias. Viajei para regiões mais distantes das quais recordei ao ver o filme, como dizem muitos que já foram a esses lugares ''basta uma igreja, um bordel, um bar, temos a cidade''. Infelizmente estão à margem de ajuda, sendo esquecidos.
Sessão de Terapia (1ª Temporada)
4.2 141A Dora é um dos meus personagens preferidos...com a experiência dela, parece que a terapia ultrapassa limites que podem dificultar e impulsionar muito a situação, afinal lidar com o Theo não é pra muitos.
Os Piratas do Rock
4.0 614 Assista AgoraSr Bill Nighy aparece em tomadas rápidas realizando algum tipo de passo de dança, mas faz bonito....um gingado meio espasmódico e a sua altura e magreza ajudam a aumentar o efeito rs.
Ninguém Pode Saber
4.3 228Fotografia muito boa e por mais calamitosa que seja a situação ainda há uma beleza oriental polida sem igual. Algo do que se poderia dizer da beleza da angústia, claro que se enxerga isso na maioria das vezes quando ela não age sobre você.
Os Três Patetas
2.7 240 Assista AgoraCriei grande expectativa, e ao longo do filme foi sendo dilapidada. Apesar da conservação de estilo do original, até os antagonistas lembram, poderia ter sido uma homenagem sem a necessidade de contextualizar os três com o mundo presente, ou então tentando escapar de clichês como a
briga entre os amigos e irmãos que depois vêem o mau entendido,
Enfim interessante, infelizmente o potencial que tinha deixou de ser explorado. Quem sabe num Reboot.
Um Homem Sério
3.5 574 Assista AgoraExistem disciplinas na universidade, até no ensino básico que exigem pré requisitos na aprendizagem e internalização, esse filme requer uma quantidade razoável de ''pré requisitos'', então se a pessoa que não tem o costume de assistir filmes que exigem uma abstração e reflexões mais profundas ou não tem esse costume de refletir e abstrair, realizar questionamentos, vai achar chatíssimo ou sem coerência, e isso faz sentido dentro desse quadro, agora sobre a presença dos ''pré requisitos'' e costumes citados acima dou minha opinião, o filme tem uma presença fantástica, a moral banal, a moral inalcansável, estupidamente promovida na sociedade é desmascarada nesse filme, ser ''certinho'' ás vezes só pode reverter problemas, afinal, a moral, assim como outros vários substantivos abstratos são totais em sua concepção, e perfeitos, o problema é serem usados em um mundo imperfeito e incompleto, daí a impossibilidade de muitos serem irrealizáveis em sua totalidade.
Diria algo do tipo ao Larry:
Larry, porque você não foi sair com os amigos, transar, xingar, rir da desgraça, se empanturrar de doces, viajar, comer insetos da culinária asiática, usar afrodisíacos, fumar maconha, tirar um sarro, nadar sem roupa, xingar os conservadores, contradizer seus colegas de trabalho.....ou simplesmente ficar à toa?
Django Livre
4.4 5,8K Assista AgoraAquém das atuações fabulosas, trilha sonora interessante, ambientação e inovações, senti que alguns ingredientes da receita estão se repetindo, comentei com próximos e disseram que esse é o cinema do estilo do Tarantino, agora não entendo se consiste numa vantagem,
porque o final acabou metodicamente Tarantinesco, menos original do que em pulp fiction ou cães de aluguel, gostaria (sem enforcamentos rs),
o ponto é a originalidade da situação de fechamento do filme, a falta de reciclagem dos ''traços'' de caracterização
Dino Cazzola - Uma Filmografia de Brasília
4.2 3Por favor, quem tiver algum link de onde baixar poderia postar? Não consegui encontrar :(
Papai Lobo
4.2 2 Assista AgoraMuitos poderiam realizar análises profundas, positivas ou angustiosas, mas a simplicidade desse curta foi o que mais me agradou.
Bellflower
3.3 24 Assista AgoraEsse filme é característico de um estilo chamado ''Mumblecore'', com baixo orçamento, alguns retoques artísticos que ''compensam'' a falta de qualidade de imagem, são predominantemente, história de cotidiano, cenas mais longas com bastante improvisação, duração maior, elenco que trabalha com salário baixo ou de graça, etc. Pela crise econômica, grande necessidade de investimento, dentre outros, as pessoas encontraram possibilidades a partir dessas ações de se fazer filmes gastando pouco e com qualidade e liberdade de produção.
Todo Mundo Quase Morto
3.7 981 Assista AgoraOs recursos de câmera estão bons, alguns característicos do cinema britânico, o Pub, os zumbis ficaram ótimos, esse estilo dos olhos brancos, lerdos são bem feios e o elenco de primeira, vide Penelope Wilton e Bill Nighy!
Zumbilândia
3.7 2,5K Assista AgoraSe não recaísse em alguns clichês superficiais de trama seria mesmo um filme ótimo, prefiro Shaun of the dead, um humor com menos cara de fast food.