John Waters, né pai? Uma serial killer completamente insana, orgulhosa, cínica e hilária. Pelos motíveis mais fúteis ela mata. Não consegui rotular a personagem Beverly Stuphin como "vilã". Não sei se em 1994, quando o filme foi lançado, americanos já estavam aficcionados por "true crime", mas a crítica cabe como uma luva. A propósito, a voz dessa mulher é tão gostosa de se ouvir...
Quando li "Vice Studios" já fiquei com um pé atrás. A Vice está longe de ser o que era alguns anos atrás. Estava claro que esse seria um filme bem chapa branca. E não deixa de ser. Todo republicano é o diabo e todo democrata é um santo. Porém, quando essa ideologia é deixada de lado, o filme tem uma boa premissa. É meio lento, arrastado por vezes. Imaginei que teria algum whistleblower disposto a vazar toda aquela informação, mas como a obra é baseada em uma história real, precisa-se fazer parte do jogo de poder no contexto político americano. Achei muito bizarro a forma como as agências como a CIA, o FBI e a própria Casa Branca fazem muita coisa por baixo dos panos, sem comunicação entre si. É um ótimo filme, mas ele será melhor aproveitado com algum conhecimento prévio sobre como funciona o sistema político dos Estados Unidos.
Eu devia estar vivendo sob uma rocha porque não lembro de ver esse filme na Sessão da Tarde. A atuação do Bill Murray não me convenceu, o filme é piegas a ponto de dar vergonha alheia. Dá pra dar umas risadas aqui e ali, mas é só. As duas estrelas vão pra marmota.
É um bom filme, mas a trilha sonora é péssima. Não sei se a diretora queria transmitir algo com ela, mas não funcionou para mim. Boas atuações, roteiro que não mastiga, um festival de cores magnífico. Só não curti mais por conta da trilha sonora mesmo.
Obra difícil de digerir, mas dirigida e atuada com maestria. É o horror em seu mais alto patamar de qualidade. A guerra entre o ego e o superego está em diversas tomadas que incomodam, chocam, perturbam... Mas nunca gratuitamente. A distância emocional entre a protagonista e sua família é parte essencial da engrenagem que dá mais significado para o longa. Imagino o orgulho que David Cronenberg deve sentir de seu filho.
É minimalista, quebra a quarta parede diversas vezes, tem boas atuações. É um filme bastante focado na narrativa, a maior parte dele são pessoas falando sobre suas experiências. O diretor brinca com a imaginação do espectador, deixando muita coisa sem resposta. Longe de ser uma obra prima, mas foge tanto dos clichês do cinema de hoje em dia que vale uma conferida.
Fazia tempo que eu não via um filme tão detestável. Atores expressivos como folhas secas, diálogos retirados diretamente de comédias românticas que nos fazem revirar os olhos nas órbitas, um exército de zumbis que não comem carne, o desespero em fazer o upload de um vídeo ao invés de fugir ou pedir ajuda... Nada aqui funciona. Esse filme é o aborto espontâneo da cópula entre Night of the Living Dead com Invasion of the Body Snatchers.
Fui ver o filme com ressalvas. Não tenho religião e já imaginei se tratar de um filme bastante católico, e embora existam mensagens cristãs aqui, elas não são nem de longe o núcleo do filme. Corpus Christi é um filme sobre perdão, sobre ódio, sobre hipocrisia; mas tudo sob uma ótica bem humana. Falha, cheia de erros, mas disposta a melhorar, pouco a pouco.
É um bom entretenimento, mas alguns personagens são tão caricatos (a feminista com brincos de pênis, o discurso batido do sindicalista), que qualquer premissa de "anti-capitalismo" se perde no meio desse emaranhado de progressismo. O diretor resolveu atirar pra todo lado: acertou em alguns pontos, errou em outros.
Não vá pela nota, o filme é ótimo. A atuação da protagonista começa morna (imagino que propositalmente) e só vai melhorando. Não tem como não lembrar de Misery... Escritores e seus fãs obsessivos.
Não consigo ver semelhança alguma com Hereditário, além do fato de que família é o tema principal em ambos. Nem luto há, por exemplo. "Pengabdi Setan" não é terror psicológico. O desenvolvimento da trama é muito bom, só algumas atuações que não convenceram e o final parece ter sido arrancado de um filme B de zumbis. Mesmo assim, vale a conferida.
Cheio de estereótipos, uma protagonista careca com a mesma expressão facial durante o filme todo e nenhuma personagem é cativante. O roteiro é bastante simplório, não funciona como ficção científica soft tampouco como horror cósmico, longe disso. O produto final é um thriller que mistura Alien, Gravidade e Vinte Mil Léguas Submarinas.
Aqui não há perguntas a serem feitas, muito menos respostas. É um drama psicológico bastante individualista: cada um batalha contra seus demônios da maneira que lhes convém. Stephen King já disse já disse que inferno é repetição; o pesadelo é que essa repetição é imposta por nós mesmos: a deformação do sonho americano e do conceito de família nuclear, do ciclo vicioso e, parafraseando uma personagem, insípido. Você nasce, trabalha e morre: a única vida após a morte é um saco plástico embalado a vácuo. A artificialidade da perfeição forçada retratada no filme é propositalmente incômoda; é uma distorção do nosso "propósito" na terra. Mas o ciclo continua infinitamente. Esse é um verdadeiro horror existencialista.
- O que eu sou? O que é isso? O que eu sou nisso? - Você é uma mãe. Alguém que prepara seu filho para o mundo. - E o que uma mãe faz, então? - Ela morre.
Ataques diretos à esquerda e à direita americanas e o gore comendo solto. O próprio "clube", o Manorgate, é uma referência à teoria de conspiração "Pizzagate" que inundou o país antes das eleições de 2016. Aqui tem vários estereótipos de SJWs (os nossos "militantes problematizadores"), tem o nacionalista anti-imigração que idolatra armas... Embora seja possível, não indico ver esse filme sem saber o básico da política americana, não será uma experiência tão gratificante
Muito fraco. Daniel Radcliffe não convence no papel (ainda bem que veio a se redimir com o excelente Swiss Army Man em 2016), e a direção parece bastante sem rumo.
É um filme que "engana" o espectador e não mastiga nada, deixando de fora explicações desnecessárias, o que pode não agradar uma parcela do público. Não é terror propriamente dito, tem uma atmosfera bacana de suspense e uma pegada de drama. Elisabeth Moss, como sempre, dando um show na atuação.
O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas
3.5 196 Assista AgoraNão sei onde eu tava com a cabeça quando decidi ver isso. Filme chato do caralho.
Mamãe é de Morte
3.5 293John Waters, né pai?
Uma serial killer completamente insana, orgulhosa, cínica e hilária. Pelos motíveis mais fúteis ela mata. Não consegui rotular a personagem Beverly Stuphin como "vilã". Não sei se em 1994, quando o filme foi lançado, americanos já estavam aficcionados por "true crime", mas a crítica cabe como uma luva. A propósito, a voz dessa mulher é tão gostosa de se ouvir...
O Relatório
3.5 111 Assista AgoraQuando li "Vice Studios" já fiquei com um pé atrás. A Vice está longe de ser o que era alguns anos atrás. Estava claro que esse seria um filme bem chapa branca. E não deixa de ser. Todo republicano é o diabo e todo democrata é um santo. Porém, quando essa ideologia é deixada de lado, o filme tem uma boa premissa. É meio lento, arrastado por vezes. Imaginei que teria algum whistleblower disposto a vazar toda aquela informação, mas como a obra é baseada em uma história real, precisa-se fazer parte do jogo de poder no contexto político americano. Achei muito bizarro a forma como as agências como a CIA, o FBI e a própria Casa Branca fazem muita coisa por baixo dos panos, sem comunicação entre si. É um ótimo filme, mas ele será melhor aproveitado com algum conhecimento prévio sobre como funciona o sistema político dos Estados Unidos.
Synchronic
2.7 171 Assista AgoraA viagem no tempo mais preguiçosa e mal feita que eu já vi em um filme. O protagonista é profundo quanto um pires. Passem longe dessa bomba.
Vem Brincar
2.7 130 Assista AgoraNunca vi tanto Bob Esponja num filme de terror só
Minha Morte
2.4 68 Assista AgoraMidsommar do terceiro mundo.
Ma
2.6 633 Assista AgoraQue delícia de filme. Octavia Spencer deu um verdadeiro show de atuação. Incrível a forma como ela
consegue passar de uma mãezona a uma sociopata com sede de vingança. O final é bastante gráfico, fui pego desprevenido.
Feitiço do Tempo
3.9 754 Assista AgoraEu devia estar vivendo sob uma rocha porque não lembro de ver esse filme na Sessão da Tarde. A atuação do Bill Murray não me convenceu, o filme é piegas a ponto de dar vergonha alheia. Dá pra dar umas risadas aqui e ali, mas é só. As duas estrelas vão pra marmota.
Um Senhor Estagiário
3.9 1,2K Assista AgoraÉ um feel-good movie, uma comédia bem leve. O Diabo Veste Prada encontra Conduzindo Miss Daisy.
Little Joe: A Flor da Felicidade
3.1 30 Assista AgoraÉ um bom filme, mas a trilha sonora é péssima. Não sei se a diretora queria transmitir algo com ela, mas não funcionou para mim. Boas atuações, roteiro que não mastiga, um festival de cores magnífico. Só não curti mais por conta da trilha sonora mesmo.
Possessor
3.4 302 Assista AgoraObra difícil de digerir, mas dirigida e atuada com maestria. É o horror em seu mais alto patamar de qualidade. A guerra entre o ego e o superego está em diversas tomadas que incomodam, chocam, perturbam... Mas nunca gratuitamente. A distância emocional entre a protagonista e sua família é parte essencial da engrenagem que dá mais significado para o longa. Imagino o orgulho que David Cronenberg deve sentir de seu filho.
A Vastidão da Noite
3.5 575 Assista AgoraÉ minimalista, quebra a quarta parede diversas vezes, tem boas atuações. É um filme bastante focado na narrativa, a maior parte dele são pessoas falando sobre suas experiências. O diretor brinca com a imaginação do espectador, deixando muita coisa sem resposta. Longe de ser uma obra prima, mas foge tanto dos clichês do cinema de hoje em dia que vale uma conferida.
Assimilate
2.9 19Fazia tempo que eu não via um filme tão detestável. Atores expressivos como folhas secas, diálogos retirados diretamente de comédias românticas que nos fazem revirar os olhos nas órbitas, um exército de zumbis que não comem carne, o desespero em fazer o upload de um vídeo ao invés de fugir ou pedir ajuda... Nada aqui funciona. Esse filme é o aborto espontâneo da cópula entre Night of the Living Dead com Invasion of the Body Snatchers.
Corpus Christi
3.9 92 Assista AgoraFui ver o filme com ressalvas. Não tenho religião e já imaginei se tratar de um filme bastante católico, e embora existam mensagens cristãs aqui, elas não são nem de longe o núcleo do filme. Corpus Christi é um filme sobre perdão, sobre ódio, sobre hipocrisia; mas tudo sob uma ótica bem humana. Falha, cheia de erros, mas disposta a melhorar, pouco a pouco.
Desculpe Te Incomodar
3.8 275É um bom entretenimento, mas alguns personagens são tão caricatos (a feminista com brincos de pênis, o discurso batido do sindicalista), que qualquer premissa de "anti-capitalismo" se perde no meio desse emaranhado de progressismo. O diretor resolveu atirar pra todo lado: acertou em alguns pontos, errou em outros.
True Fiction
2.5 5 Assista AgoraNão vá pela nota, o filme é ótimo. A atuação da protagonista começa morna (imagino que propositalmente) e só vai melhorando. Não tem como não lembrar de Misery... Escritores e seus fãs obsessivos.
Os Escravos de Satanás
2.8 97 Assista AgoraNão consigo ver semelhança alguma com Hereditário, além do fato de que família é o tema principal em ambos. Nem luto há, por exemplo. "Pengabdi Setan" não é terror psicológico. O desenvolvimento da trama é muito bom, só algumas atuações que não convenceram e o final parece ter sido arrancado de um filme B de zumbis. Mesmo assim, vale a conferida.
Awoken
1.9 7O que foi aquela cena do duelo de exorcismos? Por um momento pareceu uma paródia.
Sexta-Feira 13, Parte 7: A Matança Continua
2.9 309 Assista AgoraTina é a Matilda e o Jason é a senhora Trunchbull
Ameaça Profunda
3.0 627 Assista AgoraCheio de estereótipos, uma protagonista careca com a mesma expressão facial durante o filme todo e nenhuma personagem é cativante. O roteiro é bastante simplório, não funciona como ficção científica soft tampouco como horror cósmico, longe disso. O produto final é um thriller que mistura Alien, Gravidade e Vinte Mil Léguas Submarinas.
Viveiro
3.2 760 Assista AgoraAqui não há perguntas a serem feitas, muito menos respostas. É um drama psicológico bastante individualista: cada um batalha contra seus demônios da maneira que lhes convém. Stephen King já disse já disse que inferno é repetição; o pesadelo é que essa repetição é imposta por nós mesmos: a deformação do sonho americano e do conceito de família nuclear, do ciclo vicioso e, parafraseando uma personagem, insípido. Você nasce, trabalha e morre: a única vida após a morte é um saco plástico embalado a vácuo. A artificialidade da perfeição forçada retratada no filme é propositalmente incômoda; é uma distorção do nosso "propósito" na terra. Mas o ciclo continua infinitamente. Esse é um verdadeiro horror existencialista.
- O que eu sou? O que é isso? O que eu sou nisso?
- Você é uma mãe. Alguém que prepara seu filho para o mundo.
- E o que uma mãe faz, então?
- Ela morre.
A Caçada
3.2 642 Assista AgoraAtaques diretos à esquerda e à direita americanas e o gore comendo solto. O próprio "clube", o Manorgate, é uma referência à teoria de conspiração "Pizzagate" que inundou o país antes das eleições de 2016. Aqui tem vários estereótipos de SJWs (os nossos "militantes problematizadores"), tem o nacionalista anti-imigração que idolatra armas... Embora seja possível, não indico ver esse filme sem saber o básico da política americana, não será uma experiência tão gratificante
A Mulher de Preto
3.0 2,9KMuito fraco. Daniel Radcliffe não convence no papel (ainda bem que veio a se redimir com o excelente Swiss Army Man em 2016), e a direção parece bastante sem rumo.
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraÉ um filme que "engana" o espectador e não mastiga nada, deixando de fora explicações desnecessárias, o que pode não agradar uma parcela do público. Não é terror propriamente dito, tem uma atmosfera bacana de suspense e uma pegada de drama. Elisabeth Moss, como sempre, dando um show na atuação.