Peraí, é impressão minha ou em 00'28 tem uma inserção picareta de fala por cima da captação? O cara nem mexe a boca a não ser pra falar "Allie"... Hahahahaha
Se o cara é um experimento pré-programado para matar em cima de um fuzileiro traumatizado e psicótico, não vejo problemas quanto a essa explicação na trama, por mais simples que seja. Afinal o John Wick faz muito mais só com treino e boa mira, e todo mundo bate palma (eu, inclusive). A mudança no tom em cada ato do filme é extremamente divertida e despretensiosa, e talvez por ser tão escancarada assim que não soe muito orgânica, mas cumpre sua função de surpreender. Meu principal problema com o filme foram as conveniências de roteiro no terceiro ato, algumas atuações questionáveis e alguns diálogos bregas. Mesmo assim, está longe de ser a bomba que pinta por aqui...
Quando tu ouve o "pianinho dramalhão/ good vibes" se repetindo incansávelmente na trilha sonora de um filme, te prepara... é BOMBA na certa! Pois o tal pianinho é só mais um recurso forçado pra tentar tirar emoção de forma barata do espectador, assim como diversos outros recursos reciclados a fim de realizar essa mesma função, já que o filme falha quase que miseravelmente em fazer isso da forma correta: com personagens e um roteiro de verdadeira substância.
É um ótimo filme, mas tive um certo problema com ele no ato final. Diferente do restante da obra, o último ato pareceu ter muito menos cuidado na resolução dos arcos dos personagens. Até então, toda a psique do protagonista estava sendo muito bem construída e a relação com seu terapeuta tb, otimamente estruturada em cima da quebra da defesa de uma pessoa tão traumatizada em sua infância, mas isso perde bastante peso após uma cena comovente, em que finalmente o terapeuta consegue desarmar o protagonista por completo, em um desabafo e choro que pareciam estar lá soterrados por anos. Mas e depois disso? Parece que tudo na vida do rapaz começa a fazer sentido meio que instantaneamente... E o tratamento gradativo em que ele vai se conhecendo e superando suas inseguranças e traumas passados? Ao meu ver, pela narrativa, todo esse processo posterior foi jogado de escanteio com uma solução simples de "ir atrás da alma gêmea que te completa", algo bonito, porém utópico, já que muitas vezes essas camadas ainda não exploradas em sua psique pode resultar em problemas comportamentais posteriores, tanto em um relacionamento, quanto em outras situações da sua vida. Esperava um cuidado um pouco maior nesse quesito, do que um simples final feliz com uma plenitude que provavelmente pode vir desabar a qualquer momento no futuro do protagonista. Uma conclusão um tanto quanto atropelada para uma história atão interessante, essa foi a impressão que fiquei ao final da obra.
Um filme que diz muito sobre relações complexas, afinidade e afeto, mas ao mesmo tempo, não parece evoluir com tudo o que quer dizer e passar, que essas relações simplesmente continuam mornas e sem muito gosto... Ficando sempre naquele mesmo lugar qualquer.
The Neon Demon é um filme que se assume como uma obra extramente alegórica já em seus créditos iniciais, com cada cena pensada e arquitetada meticulosamente a fim de cobrir uma estética perfeccionista e pretensiosa para chegar com êxito ao extremo dessa alegoria. Logo na cena de abertura com a Elle Fening, já temos outra pista do contra ponto que o filme vai assumir, toda essa perfeição estética coberta por uma violência gráfica e gore que começa envolvendo os demais personagens até ir de encontro a protagonista, e não se engane, essa violência gratuitamente também, assim como o ensaio glamouroso, alegórico, violento, porém vazio, que a própria protagonista utiliza para se vender para esse mundo da moda. E é exatamente nesse início da projeção que o expectador já vai começar a entender que propositalmente, esse vai ser um filme frio, vazio e sem empatia, que vai usar dos primores técnicos para envesar a mensagem que quer passar, uma que já foi retratada de inúmeras formas em mídias diferentes: o universo quase suicida, tendencioso, violento e superficial da moda e seu padrão universal de beleza que ultrapassa esse nicho para todo universo em que estamos inseridos.
Isso pode ser considerado cinema? Ainda mais com uma história que é usada como um fiapo narrativo por quase 2 horas apenas como um plano de fundo para todo seu conceito de signos e estética visual? Aí vai do conceito de cada expectador do que o cinema significa para si. Os personagens em si são quase que unidimensionais também (com exceção da protagonista) e completamente plásticos, superficiais, robóticos e padronizados, tudo em busca de uma perfeição física vista como imaculada em seu universo. Isso faz com que não tenhamos nenhuma identificação com qualquer um deles. Alguns diálogos são por várias vezes repetidos de diferentes formas, e acredito que aqui não é por subestimar seu público, mas sim para enfatizar uma visão do quanto as pessoas vão aceitando inconscientemente o que seu mundo ao redor vai sempre repetido, até ela mesma entrar nesse ciclo de condicionamento, afim de acreditar naquilo como uma verdade absoluta.
Meu principal problema com o filme entra após entender tudo isso. Todo o simbolismo e as metáforas do filme são extremamente óbvias e muita delas soam forçadas (mesmo que estando lá gratuitamente) para passar uma mensagem que, como eu disse anteriormente, é simples e já muito entendida pelo grande público. Eu quase que adivinhei muitos diálogos e sequencias posteriores de algum trecho com uma simbologia mais ressaltada em determinados momentos da trama, e não por me achar uma pessoa super inteligente ou qualquer coisa do tipo, mas por elas serem realmente óbvias. Um exemplo recente que posso citar como um caso totalmente contrário de simbologias e signos visuais não óbvios para enriquecer seu roteiro é The Lighthouse. O ritmo lento também pega depois da primeira hora de projeção, principalmente quando entramos na imersão mais surrealista do filme.
Toda essa abordagem pode ser considerado por alguns o esplendor da obra e para outras o seu extremo fracasso. Para mim, serviu com seu propósito para passar a visão do diretor, e não posso negar que como designer e ilustrador, sou facilmente imerso em apelos puramente visuais e arquitetados. É sim um filme pretensioso e superficial, mas acredito que seu diretor o fez propositalmente para abordar de forma diferenciada um tema já tão criticado desde sempre. Destaque para a ótima trilha sonora eletrônica mergulhada em synthwave.
Não li a obra original, então não consigo avaliar sua adaptação. Mas como um filme isolado, reconheço que existem "alguns vários" problemas na narrativa e no ritmo do filme, assim como decisões questionáveis e desfechos bem problemáticos para alguns personagens da história. Porém sua estranheza é tão única, legal e hilária em diversos momentos, que não tem como não ficar envolvido, além da ambientação contrastada da sujeira das duas "tribos" polarizadas da obra. O romance é sim super idealizado e "bobo", mas o ponto chave aqui que nos faz acreditar nesse conto de fadas virado no ácido, livre da descrença de um romance convencional, é exatamente por se tratar de uma relação entre um humano e um ser de outro planeta. Destaque pro número dos protagonistas com um final FODA!
Segunda animação do estúdio que eu vejo e sinto o mesmo "problema": desenvolvimento lento na primeira metade e apressada na segunda. Essa em questão joga de escanteio alguns personagens interessantes como o Gavião e seus objetivos reais, além de não trabalha direito as razões de alguns deles estarem nesse contexto tão melancólico em suas vidas, o que impacta até na sua transformação no terceiro ato, parecendo que essa conveniência só está ali para o roteiro andar. Além da motivação do vilão ser bem genérica e mal explorada tb. Ponto positivo para o capricho e a magia das animações das paisagens, cidades e castelo.
Só eu que pensei em Metal Slug quando bati o olho naquele castelo? 2 estrelas e meia pelo design dos veículos e pela criativade do universo e de alguns personagens pontuais, pq a história... Me pareceu uma narrativa linear com uma sequência de decisões aleatórias, motivações jogadas, sem contar no problema de ritmo a partir do segundo ato. Entendo que o foco aqui é demonstrar a superação de certos medos e inseguranças interiores dos personagens, mas todo o resto da narrativa parecia um plano de fundo secundário, sem muito cuidado em contextualizar ainda mais esses sentimentos, com a função de agregar e evoluir a jornada de cada um, sendo até meio que dispensável de certa forma. A antagonista (?) do mesmo jeito que brotou, desbrotou no final com uma decisão simples e sem fundamento. Enfim, foi o que eu senti do filme
Muito bom e sensível. Acho que a abordagem e a intenção do filme é exatamente mostrar a fragilidade e degradação das relações de um usuário com seus parentes mais próximos, tudo isso a partir da visão paternal. Mesmo assim, senti falta de uma pedrada mais forte na deterioração física e mental do usuário, algo melhor retratado em outros filmes com essa temática. Pontos para as atuações do elenco principal.
A proposta, mesmo que batida, ainda é interessante. Mas achei o lado slasher leve de mais junto com os clichês para emburrecer a protagonista nas decisões, que não é algo positivo mesmo o filme tendo consciência de sua proposta galhofa, além das conveniências bizarras do roteiro. O saldo seria negativo, se não fosse pela atuação da protagonista, que começa como uma pessoa difícil da gente sentir empatia por ser tão tosca, e termina com uma boa jornada ao final do filme. Aquele plotizinho no final foi bem piegas para mim tbm, ainda mais com aquela motivação jogada do personagem antagonista, nenhuma vez trabalhado anteriormente...
Que decepção... PQP. Meu problema não foi não saber o motivo da degradação social, ou sua repercussão em grande escala, isso é até uma proposta interessante pela ótica das personagens que já viviam mais isoladas e preferiram se manter assim. Porém o filme não agrega em quase nada para possíveis reflexões ou em deseolvimento. As personagens não são nada cativantes, a estupidez delas menos ainda, e a morte do pai é tão imbecil, (não é spoiler, está na sinopse) que não tenho mais nada a comentar sobre o filme rs.
Sentimentos controversos quanto ao filme. Mesmo em torno de uma comédia ácida, o filme consegue transpor em diversos momentos uma narrativa extremamente real e angustiante diante da situação degradante da protagonista, levantando pontos críticos diante da individualidade e da atual projeção idealizada das pessoas em vidas perfeitas e superficiais nas redes sociais, sempre tendo como força motriz aparentar ser do que propriamente ser. Dito isso, achei certas situações no roteiro exageradas, mas não de uma forma que tratasse ainda mais essa obsessão da protagonista, mas somente em uma função narrativa para mais situações "engraçadas", que ao meu ver não funcionaram. (sim, me refiro ao momento do se*******). Tb achei o final um pouco superficial e destoante dessas críticas já citadas, seguindo por um caminho fácil e retrógrado com o que foi apresentado minutos antes em uma ótima cena.
Atmosfera, isso que define esse filme de terror. Mesmo sem mostrar praticamente nada o filme te joga em um ambiente desesperador onde a paranóia e o terror psicológico dominam. Confesso que pouco antes do final achei meio repetitivo e enfadonho, mas vale a experiência. Footages mal captados e com baixa qualidade já me jogaram nisso por aí só
3 estrelas pela punhetagem visual, pois o grande elenco resulta em um deperdício alto de rascunhos de personagens. Eu fiquei mais de meia hora pensando em como uma galera sai de um acidente de forma tão limpa, bela e sem ferimentos pra desfilar na floresta.
"Como se fazer um besteirol sem graça". Tentando surfar na onda de Zumbilândia, o filme falha muito, ao meu ver, em ser uma paródia de apocalipse zumbi e tb em um besteirol adolescente americano.
A ideia aqui é parodiar filmes que se tornaram batidos dentro do gênero, lembrando muito a pegada do primeiro Evil Dead. A ideia do filme é ser totalmente escrachado, tanto que a piada no final dos esteriótipos de cada personagem reforça ainda mais isso. A ideia de ter pessoas controlando um reality como metalinguagem desses filmes, é bem criativa tb.
Um retrato cru e otimamente realizado de como a frustração profissional pode transformar uma pessoa e suas relações de forma amarga e apática. Não podemos julgar como era o protagonista anteriormente, mas podemos notar que com o resultado de tantas derrotas e frustrações, podemos cada vez mais ir nos secando por dentro para apenas sobreviver. Muito além disso, podemos ver como outros personagens de apoio carregam suas próprias feridas e frustrações por outras situações profissionais que levam a um caminho semelhante: a falta de empatia com o próximo
Revendo ontem, praticamente 03 anos depois do hype em seu lançamento, alguns furos e decisões questionáveis no roteiro se tornam mais evidentes. Mesmo assim ainda é pouco pra incomodar a catártica experiência de ver o Woverine raiz e a X-23 tocando o terror em suas chacinas
Mulher Solteira Procura
3.3 266 Assista AgoraPeraí, é impressão minha ou em 00'28 tem uma inserção picareta de fala por cima da captação? O cara nem mexe a boca a não ser pra falar "Allie"... Hahahahaha
O Hóspede
3.1 485Se o cara é um experimento pré-programado para matar em cima de um fuzileiro traumatizado e psicótico, não vejo problemas quanto a essa explicação na trama, por mais simples que seja. Afinal o John Wick faz muito mais só com treino e boa mira, e todo mundo bate palma (eu, inclusive). A mudança no tom em cada ato do filme é extremamente divertida e despretensiosa, e talvez por ser tão escancarada assim que não soe muito orgânica, mas cumpre sua função de surpreender. Meu principal problema com o filme foram as conveniências de roteiro no terceiro ato, algumas atuações questionáveis e alguns diálogos bregas. Mesmo assim, está longe de ser a bomba que pinta por aqui...
PS.: Quero uma cópia do CD do David
Por Lugares Incríveis
3.2 630 Assista AgoraQuando tu ouve o "pianinho dramalhão/ good vibes" se repetindo incansávelmente na trilha sonora de um filme, te prepara... é BOMBA na certa! Pois o tal pianinho é só mais um recurso forçado pra tentar tirar emoção de forma barata do espectador, assim como diversos outros recursos reciclados a fim de realizar essa mesma função, já que o filme falha quase que miseravelmente em fazer isso da forma correta: com personagens e um roteiro de verdadeira substância.
Gênio Indomável
4.2 1,3K Assista AgoraÉ um ótimo filme, mas tive um certo problema com ele no ato final. Diferente do restante da obra, o último ato pareceu ter muito menos cuidado na resolução dos arcos dos personagens. Até então, toda a psique do protagonista estava sendo muito bem construída e a relação com seu terapeuta tb, otimamente estruturada em cima da quebra da defesa de uma pessoa tão traumatizada em sua infância, mas isso perde bastante peso após uma cena comovente, em que finalmente o terapeuta consegue desarmar o protagonista por completo, em um desabafo e choro que pareciam estar lá soterrados por anos. Mas e depois disso? Parece que tudo na vida do rapaz começa a fazer sentido meio que instantaneamente... E o tratamento gradativo em que ele vai se conhecendo e superando suas inseguranças e traumas passados? Ao meu ver, pela narrativa, todo esse processo posterior foi jogado de escanteio com uma solução simples de "ir atrás da alma gêmea que te completa", algo bonito, porém utópico, já que muitas vezes essas camadas ainda não exploradas em sua psique pode resultar em problemas comportamentais posteriores, tanto em um relacionamento, quanto em outras situações da sua vida. Esperava um cuidado um pouco maior nesse quesito, do que um simples final feliz com uma plenitude que provavelmente pode vir desabar a qualquer momento no futuro do protagonista. Uma conclusão um tanto quanto atropelada para uma história atão interessante, essa foi a impressão que fiquei ao final da obra.
Mulheres do Século XX
4.0 415 Assista AgoraUm filme que diz muito sobre relações complexas, afinidade e afeto, mas ao mesmo tempo, não parece evoluir com tudo o que quer dizer e passar, que essas relações simplesmente continuam mornas e sem muito gosto... Ficando sempre naquele mesmo lugar qualquer.
Vingança
3.2 582 Assista Agora1 estrela pela cinematografia, 1 estrela pela trilha sonora. Mais resistente que um T-1000 com adamantium...
Demônio de Neon
3.2 1,2K Assista AgoraThe Neon Demon é um filme que se assume como uma obra extramente alegórica já em seus créditos iniciais, com cada cena pensada e arquitetada meticulosamente a fim de cobrir uma estética perfeccionista e pretensiosa para chegar com êxito ao extremo dessa alegoria. Logo na cena de abertura com a Elle Fening, já temos outra pista do contra ponto que o filme vai assumir, toda essa perfeição estética coberta por uma violência gráfica e gore que começa envolvendo os demais personagens até ir de encontro a protagonista, e não se engane, essa violência gratuitamente também, assim como o ensaio glamouroso, alegórico, violento, porém vazio, que a própria protagonista utiliza para se vender para esse mundo da moda. E é exatamente nesse início da projeção que o expectador já vai começar a entender que propositalmente, esse vai ser um filme frio, vazio e sem empatia, que vai usar dos primores técnicos para envesar a mensagem que quer passar, uma que já foi retratada de inúmeras formas em mídias diferentes: o universo quase suicida, tendencioso, violento e superficial da moda e seu padrão universal de beleza que ultrapassa esse nicho para todo universo em que estamos inseridos.
Isso pode ser considerado cinema? Ainda mais com uma história que é usada como um fiapo narrativo por quase 2 horas apenas como um plano de fundo para todo seu conceito de signos e estética visual? Aí vai do conceito de cada expectador do que o cinema significa para si. Os personagens em si são quase que unidimensionais também (com exceção da protagonista) e completamente plásticos, superficiais, robóticos e padronizados, tudo em busca de uma perfeição física vista como imaculada em seu universo. Isso faz com que não tenhamos nenhuma identificação com qualquer um deles. Alguns diálogos são por várias vezes repetidos de diferentes formas, e acredito que aqui não é por subestimar seu público, mas sim para enfatizar uma visão do quanto as pessoas vão aceitando inconscientemente o que seu mundo ao redor vai sempre repetido, até ela mesma entrar nesse ciclo de condicionamento, afim de acreditar naquilo como uma verdade absoluta.
Meu principal problema com o filme entra após entender tudo isso. Todo o simbolismo e as metáforas do filme são extremamente óbvias e muita delas soam forçadas (mesmo que estando lá gratuitamente) para passar uma mensagem que, como eu disse anteriormente, é simples e já muito entendida pelo grande público. Eu quase que adivinhei muitos diálogos e sequencias posteriores de algum trecho com uma simbologia mais ressaltada em determinados momentos da trama, e não por me achar uma pessoa super inteligente ou qualquer coisa do tipo, mas por elas serem realmente óbvias. Um exemplo recente que posso citar como um caso totalmente contrário de simbologias e signos visuais não óbvios para enriquecer seu roteiro é The Lighthouse. O ritmo lento também pega depois da primeira hora de projeção, principalmente quando entramos na imersão mais surrealista do filme.
Toda essa abordagem pode ser considerado por alguns o esplendor da obra e para outras o seu extremo fracasso. Para mim, serviu com seu propósito para passar a visão do diretor, e não posso negar que como designer e ilustrador, sou facilmente imerso em apelos puramente visuais e arquitetados. É sim um filme pretensioso e superficial, mas acredito que seu diretor o fez propositalmente para abordar de forma diferenciada um tema já tão criticado desde sempre. Destaque para a ótima trilha sonora eletrônica mergulhada em synthwave.
Como Falar com Garotas em Festas
3.2 205 Assista AgoraNão li a obra original, então não consigo avaliar sua adaptação. Mas como um filme isolado, reconheço que existem "alguns vários" problemas na narrativa e no ritmo do filme, assim como decisões questionáveis e desfechos bem problemáticos para alguns personagens da história. Porém sua estranheza é tão única, legal e hilária em diversos momentos, que não tem como não ficar envolvido, além da ambientação contrastada da sujeira das duas "tribos" polarizadas da obra. O romance é sim super idealizado e "bobo", mas o ponto chave aqui que nos faz acreditar nesse conto de fadas virado no ácido, livre da descrença de um romance convencional, é exatamente por se tratar de uma relação entre um humano e um ser de outro planeta. Destaque pro número dos protagonistas com um final FODA!
Contos de Terramar
3.5 172 Assista AgoraSegunda animação do estúdio que eu vejo e sinto o mesmo "problema": desenvolvimento lento na primeira metade e apressada na segunda. Essa em questão joga de escanteio alguns personagens interessantes como o Gavião e seus objetivos reais, além de não trabalha direito as razões de alguns deles estarem nesse contexto tão melancólico em suas vidas, o que impacta até na sua transformação no terceiro ato, parecendo que essa conveniência só está ali para o roteiro andar. Além da motivação do vilão ser bem genérica e mal explorada tb. Ponto positivo para o capricho e a magia das animações das paisagens, cidades e castelo.
O Castelo Animado
4.4 1,3K Assista AgoraSó eu que pensei em Metal Slug quando bati o olho naquele castelo? 2 estrelas e meia pelo design dos veículos e pela criativade do universo e de alguns personagens pontuais, pq a história... Me pareceu uma narrativa linear com uma sequência de decisões aleatórias, motivações jogadas, sem contar no problema de ritmo a partir do segundo ato. Entendo que o foco aqui é demonstrar a superação de certos medos e inseguranças interiores dos personagens, mas todo o resto da narrativa parecia um plano de fundo secundário, sem muito cuidado em contextualizar ainda mais esses sentimentos, com a função de agregar e evoluir a jornada de cada um, sendo até meio que dispensável de certa forma. A antagonista (?) do mesmo jeito que brotou, desbrotou no final com uma decisão simples e sem fundamento. Enfim, foi o que eu senti do filme
Querido Menino
3.8 471 Assista AgoraMuito bom e sensível. Acho que a abordagem e a intenção do filme é exatamente mostrar a fragilidade e degradação das relações de um usuário com seus parentes mais próximos, tudo isso a partir da visão paternal. Mesmo assim, senti falta de uma pedrada mais forte na deterioração física e mental do usuário, algo melhor retratado em outros filmes com essa temática. Pontos para as atuações do elenco principal.
A Morte Te Dá Parabéns
3.3 1,5K Assista AgoraA proposta, mesmo que batida, ainda é interessante. Mas achei o lado slasher leve de mais junto com os clichês para emburrecer a protagonista nas decisões, que não é algo positivo mesmo o filme tendo consciência de sua proposta galhofa, além das conveniências bizarras do roteiro. O saldo seria negativo, se não fosse pela atuação da protagonista, que começa como uma pessoa difícil da gente sentir empatia por ser tão tosca, e termina com uma boa jornada ao final do filme. Aquele plotizinho no final foi bem piegas para mim tbm, ainda mais com aquela motivação jogada do personagem antagonista, nenhuma vez trabalhado anteriormente...
Guava Island
4.0 248Rihanna como atriz, é uma ótima cantora
A Garota que Conquistou o Tempo
4.1 320Legal, mas nada de mais.
No Escuro da Floresta
3.1 191 Assista AgoraQue decepção... PQP. Meu problema não foi não saber o motivo da degradação social, ou sua repercussão em grande escala, isso é até uma proposta interessante pela ótica das personagens que já viviam mais isoladas e preferiram se manter assim. Porém o filme não agrega em quase nada para possíveis reflexões ou em deseolvimento. As personagens não são nada cativantes, a estupidez delas menos ainda, e a morte do pai é tão imbecil, (não é spoiler, está na sinopse) que não tenho mais nada a comentar sobre o filme rs.
Ingrid Vai Para o Oeste
3.3 234 Assista AgoraSentimentos controversos quanto ao filme. Mesmo em torno de uma comédia ácida, o filme consegue transpor em diversos momentos uma narrativa extremamente real e angustiante diante da situação degradante da protagonista, levantando pontos críticos diante da individualidade e da atual projeção idealizada das pessoas em vidas perfeitas e superficiais nas redes sociais, sempre tendo como força motriz aparentar ser do que propriamente ser. Dito isso, achei certas situações no roteiro exageradas, mas não de uma forma que tratasse ainda mais essa obsessão da protagonista, mas somente em uma função narrativa para mais situações "engraçadas", que ao meu ver não funcionaram. (sim, me refiro ao momento do se*******). Tb achei o final um pouco superficial e destoante dessas críticas já citadas, seguindo por um caminho fácil e retrógrado com o que foi apresentado minutos antes em uma ótima cena.
A Bruxa de Blair
3.1 1,6KAtmosfera, isso que define esse filme de terror. Mesmo sem mostrar praticamente nada o filme te joga em um ambiente desesperador onde a paranóia e o terror psicológico dominam. Confesso que pouco antes do final achei meio repetitivo e enfadonho, mas vale a experiência. Footages mal captados e com baixa qualidade já me jogaram nisso por aí só
Kong: A Ilha da Caveira
3.3 1,2K Assista Agora3 estrelas pela punhetagem visual, pois o grande elenco resulta em um deperdício alto de rascunhos de personagens. Eu fiquei mais de meia hora pensando em como uma galera sai de um acidente de forma tão limpa, bela e sem ferimentos pra desfilar na floresta.
Resident Evil: A Vingança
3.3 145 Assista Agora2 estrelas por algumas cenas de bala na cabeça da zumbizada, pq de resto... Que tosqueira
Como Sobreviver a um Ataque Zumbi
3.1 523 Assista Agora"Como se fazer um besteirol sem graça". Tentando surfar na onda de Zumbilândia, o filme falha muito, ao meu ver, em ser uma paródia de apocalipse zumbi e tb em um besteirol adolescente americano.
O Segredo da Cabana
3.0 3,2KA ideia aqui é parodiar filmes que se tornaram batidos dentro do gênero, lembrando muito a pegada do primeiro Evil Dead. A ideia do filme é ser totalmente escrachado, tanto que a piada no final dos esteriótipos de cada personagem reforça ainda mais isso. A ideia de ter pessoas controlando um reality como metalinguagem desses filmes, é bem criativa tb.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraCube + Circle + Snowpierce = this
Inside Llewyn Davis - Balada de um Homem Comum
3.8 529 Assista AgoraUm retrato cru e otimamente realizado de como a frustração profissional pode transformar uma pessoa e suas relações de forma amarga e apática. Não podemos julgar como era o protagonista anteriormente, mas podemos notar que com o resultado de tantas derrotas e frustrações, podemos cada vez mais ir nos secando por dentro para apenas sobreviver. Muito além disso, podemos ver como outros personagens de apoio carregam suas próprias feridas e frustrações por outras situações profissionais que levam a um caminho semelhante: a falta de empatia com o próximo
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraRevendo ontem, praticamente 03 anos depois do hype em seu lançamento, alguns furos e decisões questionáveis no roteiro se tornam mais evidentes. Mesmo assim ainda é pouco pra incomodar a catártica experiência de ver o Woverine raiz e a X-23 tocando o terror em suas chacinas