longe de ser uma observação original, mas john wick é claramente o saitama do cinema de ação, esse segundo filme supera o primeiro em tudo, menos na motivação do protagonista, que, ainda que reverbere aqui, era bem mais emergente no primeiro e particularmente curti mais os personagens do primeiro, o vilão era melhor, o defoe mais interessante, apesar de pouco tempo de tela...
Como já era de se esperar, Jake Gyllenhaal é a melhor coisa de Road House. Ele consegue transmitir bem o contraste da apatia que o personagem demonstra por fora, mas sem deixar que esqueçamos em momento algum que se trata de alguém extremamente perigoso e cheio de fúria, que passa o tempo todo controlando esse seu lado ao mesmo tempo que se priva de relações significativas. Ele vive numa prisão auto imposta.
Outro ponto positivo são as cenas de pancadaria, especialmente as que envolve nosso cheirador preferido do UFC, McGregor, que tem muito carisma, o que evidente quando está em cena, a fisicalidade, como também já era esperado, não deixa a desejar.
É um filme ok, todo o drama do personagem de Gyllenhaal não recebe atenção devida, os demais personagens da cidade são bem qualquer coisa, até mesmo o interesse amoroso do protagonista. Mas Gyllenhaal e McGregor fazem valer o tempo gasto aqui.
Meu preferido. Acerta onde os anteriores erram, incluindo o original, e supera nos pontos positivos. Tem a cena mais engraçada da série, inclusive e o final, ó, chef's kiss
Não, nem visualmente esse filme é "de tirar o folego", acho que as pessoas confundem orçamento enorme com qualidade visual. Não tem nenhum personagem, nenhum mesmo e no caso da Jessica, transformaram ela numa histérica insuportável.
E Paul, meu deus, lamentável o menino Chalamet aqui.
único problema q consigo encontrar nesse filme e nem é problema de fato é a aparência extremamente digital, não que a fotografia não seja boa, mas é um tipo de filme que se tivesse "sujeira" na imagem teria me agradado mais kk não entendo, mas o irlandês tbm me despertou isso
Tentei assistir esse logo que saiu e larguei cedo. A péssima edição nas cenas com o grupo de amigos me deixou maluco, lembrou muito Bohemian Rhapsody kkkk. Dessa vez isso voltou a acontecer, mas, seja porque melhorou depois do inicio ou criei tolerância no decorrer, consegui terminar. No entanto, outra coisa me irritou durante todo o tempo e tem nome e sobrenome: Melissa Barrera. Nossa, como é ruim. Misericórdia, cada linha de diálogo que essa moça entregava me dava vergonha alheia. Pior pra ela é que dividiu cena com veteranos que, mesmo longe de serem gigantes da classe, são bem decentes e contam com experiência de carreira (e com os personagens). Mas até a Jenna Ortega dá de pau nela kkkk.
Enfim, Mikey Madison e os sobrinhos do Randy são as melhores coisas nesse filme.
Dei play nesse aqui sabendo apenas que tinha o Paul Mescal e, após poucos minutos, já tinha certeza que se tratava de uma realizadora veterana que de alguma forma tinha me escapado desde que comecei a me interessar mais por cinema. Mas para minha surpresa este é o filme de estreia da Charlotte Wells! Que talento!
Não existe uma performance, uma linha de diálogo, um design, um nada que se compare a altíssima qualidade da adaptação do David Fincher. Não tem como não achar que quem diz que isso é melhor que o filme dele só o faz porque saporra é sueca e tem birra com hollywood...
Por alguns momentos achei que teriam colhões. Que fariam tudo ter peso. Mas não, escolheram o fácil, já esperava por isso, claro, mas aqueles momentos elevaram minhas expectativas em relação a série. Fazer o quê? É o jeito ninja dela, nossa Uzumaki Eleven.
Matar o Eddie é fácil. Fácil porque, apesar de toda atenção dada a ele, se trata de um personagem novo. E a morte do cara já estava telegrafada desde fez aquele pedido pro Dustin não mudar, né.
O arco mais consistente de toda a temporada foi o trio Joyce, Murray e Hopper: ruim do começo ao fim.
Bem, de qualquer forma, a série terminou melhor do que começou.
A série dá uma melhorada assim que a El está no laboratório e a narrativa passa a fazer rimas com a primeira temporada. Até visualmente se torna mais interessante. Minha adolescente interior foi razoavelmente bem servida por Nancy e Steve, que são, ao lado de Max e Dustin, os únicos do grupinho que genuinamente gosto.
Robin é bastante irritante. O que, sim, até certo ponto é intencional, mas particularmente detesto gente que o tempo se esforça pra ser engraçado. Ela é praticamente uma manifestação do tuiteiro.
Joyce, Murray e Hopper continuam protagonizando sequências lamentáveis em que a lógica se estilhaça a todo instante. Sou bastante leniente com conveniências de roteiro em séries/filmes/livros, especialmente quando são mainstream. Tenho asco da geração CinemaSins. Mas é impressionante o quão absurdo tudo envolvendo Joyce e Murray é. Os caras pegam uma piada sobre karatê e, bem, deixa de ser uma piada, vira tragédia. Murray simplesmente é um ninja capaz de fazer de soldados soviéticos meros bonecos inarticulados.
Joyce nunca foi uma personagem muito interessante, mas enquanto mãe solteira que fez de tudo para criar os filhos e vê um deles raptado, conseguia fazer o suficiente para não incomodar. Agora, a medida que é jogada nessas situações inacreditáveis, não há o que gostar. E se trata de Winona Ryder, uma das atrizes mais carismáticas que Hollywood produziu nas últimas três décadas, então não se pode subestimar o trabalho gigantesco que os roteiristas tiveram para torná-la tão insuportável.
Hopper tem uma cena decente em toda a temporada, uma. Só uma. David Harbour deve se considerar sortudo, é mais do que os companheiros tiveram.
Ah, Mike, Jonathan e seu amigo DESGRAÇADO também são terríveis. Puta que pariu. Will, um personagem com tanto potencial, potencial pra ser protagonista indiscutível junto da Eleven, é relegado a sidekick de um sidekick numa aventura recheada de momentos constrangedores. Nossa como odeio o tal do Argyle. Que personagem RUIM.
RUIM.
RUIM.
MEU DEUS.
Se a série não tivesse abraçado o MAIOR = MELHOR em todos os núcleos principais. Se a Joyce ainda fosse uma mãe, somente uma mãe, com todas as virtudes e defeitos, todos os obstáculos erguidos por isso. Se o Hopper ainda fosse sheriff de uma cidadezinha pequena, um sheriff que morreu herói e ninguém se lembra. Se Murray não existisse. Se Suzzie não existisse (uma cena engraçada não justifica a existência dela). Se o Maldito Argyle não existisse. Se o Eddie não existisse e consequentemente os brucutus caçadores. Se a Robin não tivesse se tornado o Vini do BBB22, se, se... Stranger Things seria BEM melhor.
estou lentamente fazendo meu caminho pela quarta temporada de stranger things e ir de piadolas engraçadolas pra um filme que aposta tanto na sugestão e atmosfera deixa o fracasso da série ainda mais evidente.
Como um disco arranhado (huh) venho confirmar que Joyce, Murray e Hopper seguem, com vantagem, sendo os piores da temporada. É impressionante, o núcleo caminha feito bêbado numa linha finíssima que separa o constrangedor do nonsense. Pra se ter noção, o cara comendo doce com a mão que passou no pé sujo é o ponto alto da escrita aqui.
Nancy e Robin protagonizam momentos da mais pura xaropice (huh). E a referência a Silêncio dos Inocentes numa sequência tão mal escrita só torna a coisa toda mais dificil de ignorar. Mas, hey, olha o Robert Englund!
Se Stranger Things contasse com menos personagens seria bem melhor, mais foco na Max e tempo pra sua história respirar e não migalhas aqui, ali e BAM a personagem literalmente falando tudo que não conseguiram desenvolver. Por Favor, chorem!
Somente gaitas de fole me emocionam fazendo o básico...
Esse ep conseguiu a proeza de parecer corrido, enquanto desperdiça tempo. Em diálogos importantes parece que o diretor estava fora de frame apontando para o pulso, indicando aos atores que a vida é curta. Em outras, o infodump era tão seco que lembra muito atores mirins lendo cartazes. Assustador, beira o amadorismo. Mas daí a série decide nos deixar a par das peripécias de Lucas e a gangue de brutucus estudantis. Lucas, o personagem mais desinteressante do grupinho original, ao lado do Mike, mas este ainda tem a história da Eleven pra se escorar, então não incomoda tanto.
Steve e Robin, junto do Dustin, foram os MVPs da temporada passada. Nesta, não está rolando. Parece que o charme está engessado em diálogos ruins que tentam desesperadamente capturar o clima das interações que tornaram o trio tão bom, mas sem sucesso. Gaten Matarazzo tem muito carisma, então ainda conta com minha boa vontade.
Os intragáveis, Joyce e Murray, continuam sua cruzada contra minha saúde mental, buscando resgatar o tenebroso Hopper.
Acho que Nancy (quem diria, Nancy!) é unica que ainda se salva nessa bagaça. Mas talvez só não me irrite como os demais porque a cara de surtada da Natalia Dyer reflite um pouco da loucura que essa temporada vem despertando em mim.
Filme ok. Acho que a relação do Bond com a Anya teria surgido mais efeito se a atriz fosse melhor. Ou talvez seja o idioma que atrapalhe ela (pesquisei no google e ela é americana kkkk), pois passa uma baita impressão de ser songa monga, enquanto o texto tenta imprimir na personagem competência.
E acho que esse é o problema de alguns filmes "sérios" do James Bond da época. Sem a xaropice de um The Man with the Golden Gun, os filmes perdem muito do charme tosco que eu tanto gosto. Aí, enquanto a pessima atuação da atriz que viveu a Goodnight no anterior não me incomodou, pois agregou na maluquice geral, Bach aqui incomoda.
Enfim, Bond saindo de carro do mar é o melhor momento do filme.
Estou lendo o que a galera acha desse filme e rindo. Rindo. Virando o Coringa. Que desespero. Que sociedade cruel. O povo acha Goldfinger bom e esse filme, não. NÂO AGUENTO MAIS A TAL DA DEMOCRACIA. A LIBERDADE DE EXPRESSÂO DEVE TER FIM!!!
Pelo amor de Deus, gente. O que é isso? Todos os problemas que tem nesse filme, tem nos outros. TODOS.
Filler? Check.
Bond-girl burra fazendo burrice? Com exceção de Tracy em OHMSS, todas as outras são assim. E as que não são é pq o plot sequer as colocam em posição de afetar qualquer coisa, estão ali só pra mostrar o corpo. A queridíssima Mary Goodnight ao menos tenta!
Atuações fracas? De novo, em todos os filmes tem no minimo dois trabalhos questionáveis no elenco principal.
Humor ruim? Check. Pelo amor de Ian Fleming, isso é tradição.
Simplesmente não entendo como que esse filme pode ser desprezado quando o filme anterior, Live and Let Die, é pior. E acho que aqui o Roger Moore está muito melhor. Seu Bond é mais intenso enquanto no anterior o achei um tanto apático. E Scaramanga já é o melhor vilão dessa bagaça.
Esse filme foi prejudicado pelo abandono do Lazenby, que por sua vez causou a saída do Peter Hunt, e pelo pensamento de franquia da época, que queria o mesmo Bond para não afastar a audiência que já curtia os filmes, mas cagava para continuidade em busca de atingir um publico ainda maior. E ainda que dê um desconto pela época, é impossível não se incomodar ao ver James, que acabou de perder o grande amor que o fez abandonar a vida de mulherengo, transando com qualquer uma que aparece na frente. Ainda mais quando as Bond-girls desse filme são tão ruins. Acho errada também a decisão de deixar o verdadeiro vilão do filme escondido durante tanto tempo. Bond tendo um motivo pessoal para acabar com o esquema do trafico de diamantes daria ao plot toda urgência que falta.
E eu discordo de quem diz que essa é a pior atuação do Connery como Bond. Em Only Live Twice eu conseguia sentir a falta de tesão dele. Toda fala parecia vir acompanhada de um (suspiro). Acho que o desdém dele aqui serve ao humor do filme. Que é ruim, mas eu ri, então...
A cada piadola engraçadola, On Her Majesty's Secret Service me lembrava que dessa vez o James Bond não era Sean Connery. E esse é o maior obstáculo do Lazenby. Que não está mal no papel, mas o roteiro hesitar em abraçar a construção desse novo Bond, optando por se escorar no humor empregado pelo Connery, faz com que o ator soe incrivelmente forçado em alguns momentos. Especialmente porque o filme é, também, um romance, e esse comportamento bipolar do personagem acaba por enfraquecer um pouco esse lado do filme. Isso poderia ter até funcionado se o texto tivesse explorado essa dualidade e a escolha que ele tem de fazer, o que não faz - pelo menos não de maneira satisfatória.
Dito tudo isso: O filme é muito bom. Meu favorito dos Bond clássicos até agora. Tracy é indiscutivelmente a melhor Bond-girl. As sequências de ação continuam melhorando a cada filme e o estilo do Hunt aqui tira o cringe que era ver o James Bond brigando nos anteriores.
Gostei, mas vendo a reação da galerinha online não deixo de achar esta temporada (assim como a quinta) extremamente superestimada. A terceira temporada continua sendo a melhor, e por muito.
John Wick: Um Novo Dia Para Matar
3.9 1,1K Assista Agoralonge de ser uma observação original, mas john wick é claramente o saitama do cinema de ação, esse segundo filme supera o primeiro em tudo, menos na motivação do protagonista, que, ainda que reverbere aqui, era bem mais emergente no primeiro e particularmente curti mais os personagens do primeiro, o vilão era melhor, o defoe mais interessante, apesar de pouco tempo de tela...
Enfim legalzin o filme
Matador de Aluguel
3.1 272 Assista AgoraComo já era de se esperar, Jake Gyllenhaal é a melhor coisa de Road House. Ele consegue transmitir bem o contraste da apatia que o personagem demonstra por fora, mas sem deixar que esqueçamos em momento algum que se trata de alguém extremamente perigoso e cheio de fúria, que passa o tempo todo controlando esse seu lado ao mesmo tempo que se priva de relações significativas. Ele vive numa prisão auto imposta.
Outro ponto positivo são as cenas de pancadaria, especialmente as que envolve nosso cheirador preferido do UFC, McGregor, que tem muito carisma, o que evidente quando está em cena, a fisicalidade, como também já era esperado, não deixa a desejar.
É um filme ok, todo o drama do personagem de Gyllenhaal não recebe atenção devida, os demais personagens da cidade são bem qualquer coisa, até mesmo o interesse amoroso do protagonista. Mas Gyllenhaal e McGregor fazem valer o tempo gasto aqui.
Priscilla
3.4 166 Assista AgoraBom filme. Mas parece q a Sofia perdeu os dentes sabe? No sentido de que desde Maria Antonietta ela fez bons filmes, mas nada que marque.
Premonição 5
2.9 2,1K Assista AgoraMeu preferido. Acerta onde os anteriores erram, incluindo o original, e supera nos pontos positivos. Tem a cena mais engraçada da série, inclusive e o final, ó, chef's kiss
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraNão, nem visualmente esse filme é "de tirar o folego", acho que as pessoas confundem orçamento enorme com qualidade visual. Não tem nenhum personagem, nenhum mesmo e no caso da Jessica, transformaram ela numa histérica insuportável.
E Paul, meu deus, lamentável o menino Chalamet aqui.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 613 Assista Agoraúnico problema q consigo encontrar nesse filme e nem é problema de fato é a aparência extremamente digital, não que a fotografia não seja boa, mas é um tipo de filme que se tivesse "sujeira" na imagem teria me agradado mais kk não entendo, mas o irlandês tbm me despertou isso
A Hora do Pesadelo
3.8 1,2K Assista Agoranancy thompson andou para que kevin mccallister pudesse correr
Pânico
3.4 1,1K Assista AgoraTentei assistir esse logo que saiu e larguei cedo. A péssima edição nas cenas com o grupo de amigos me deixou maluco, lembrou muito Bohemian Rhapsody kkkk. Dessa vez isso voltou a acontecer, mas, seja porque melhorou depois do inicio ou criei tolerância no decorrer, consegui terminar. No entanto, outra coisa me irritou durante todo o tempo e tem nome e sobrenome: Melissa Barrera. Nossa, como é ruim. Misericórdia, cada linha de diálogo que essa moça entregava me dava vergonha alheia. Pior pra ela é que dividiu cena com veteranos que, mesmo longe de serem gigantes da classe, são bem decentes e contam com experiência de carreira (e com os personagens). Mas até a Jenna Ortega dá de pau nela kkkk.
Enfim, Mikey Madison e os sobrinhos do Randy são as melhores coisas nesse filme.
Aftersun
4.1 709Dei play nesse aqui sabendo apenas que tinha o Paul Mescal e, após poucos minutos, já tinha certeza que se tratava de uma realizadora veterana que de alguma forma tinha me escapado desde que comecei a me interessar mais por cinema. Mas para minha surpresa este é o filme de estreia da Charlotte Wells! Que talento!
Batem à Porta
3.1 564 Assista AgoraO filme começa muito bem, mas abre mão de ser ambíguo e fica imensamente menos interessante.
Os Homens que não Amavam as Mulheres
4.1 1,5KNão existe uma performance, uma linha de diálogo, um design, um nada que se compare a altíssima qualidade da adaptação do David Fincher. Não tem como não achar que quem diz que isso é melhor que o filme dele só o faz porque saporra é sueca e tem birra com hollywood...
Turma da Mônica: Lições
3.9 273 Assista AgoraSomente o trabalho de Francis Ford Coppola em Poderoso Chefão 2 pode ser comparado ao que Daniel Rezende realiza aqui.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraPor alguns momentos achei que teriam colhões. Que fariam tudo ter peso. Mas não, escolheram o fácil, já esperava por isso, claro, mas aqueles momentos elevaram minhas expectativas em relação a série. Fazer o quê? É o jeito ninja dela, nossa Uzumaki Eleven.
Matar o Eddie é fácil. Fácil porque, apesar de toda atenção dada a ele, se trata de um personagem novo. E a morte do cara já estava telegrafada desde fez aquele pedido pro Dustin não mudar, né.
O arco mais consistente de toda a temporada foi o trio Joyce, Murray e Hopper: ruim do começo ao fim.
Bem, de qualquer forma, a série terminou melhor do que começou.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraEps 5-7:
A série dá uma melhorada assim que a El está no laboratório e a narrativa passa a fazer rimas com a primeira temporada. Até visualmente se torna mais interessante. Minha adolescente interior foi razoavelmente bem servida por Nancy e Steve, que são, ao lado de Max e Dustin, os únicos do grupinho que genuinamente gosto.
Robin é bastante irritante. O que, sim, até certo ponto é intencional, mas particularmente detesto gente que o tempo se esforça pra ser engraçado. Ela é praticamente uma manifestação do tuiteiro.
Joyce, Murray e Hopper continuam protagonizando sequências lamentáveis em que a lógica se estilhaça a todo instante. Sou bastante leniente com conveniências de roteiro em séries/filmes/livros, especialmente quando são mainstream. Tenho asco da geração CinemaSins. Mas é impressionante o quão absurdo tudo envolvendo Joyce e Murray é. Os caras pegam uma piada sobre karatê e, bem, deixa de ser uma piada, vira tragédia. Murray simplesmente é um ninja capaz de fazer de soldados soviéticos meros bonecos inarticulados.
Joyce nunca foi uma personagem muito interessante, mas enquanto mãe solteira que fez de tudo para criar os filhos e vê um deles raptado, conseguia fazer o suficiente para não incomodar. Agora, a medida que é jogada nessas situações inacreditáveis, não há o que gostar. E se trata de Winona Ryder, uma das atrizes mais carismáticas que Hollywood produziu nas últimas três décadas, então não se pode subestimar o trabalho gigantesco que os roteiristas tiveram para torná-la tão insuportável.
Hopper tem uma cena decente em toda a temporada, uma. Só uma. David Harbour deve se considerar sortudo, é mais do que os companheiros tiveram.
Ah, Mike, Jonathan e seu amigo DESGRAÇADO também são terríveis. Puta que pariu. Will, um personagem com tanto potencial, potencial pra ser protagonista indiscutível junto da Eleven, é relegado a sidekick de um sidekick numa aventura recheada de momentos constrangedores. Nossa como odeio o tal do Argyle. Que personagem RUIM.
RUIM.
RUIM.
MEU DEUS.
Se a série não tivesse abraçado o MAIOR = MELHOR em todos os núcleos principais. Se a Joyce ainda fosse uma mãe, somente uma mãe, com todas as virtudes e defeitos, todos os obstáculos erguidos por isso. Se o Hopper ainda fosse sheriff de uma cidadezinha pequena, um sheriff que morreu herói e ninguém se lembra. Se Murray não existisse. Se Suzzie não existisse (uma cena engraçada não justifica a existência dela). Se o Maldito Argyle não existisse. Se o Eddie não existisse e consequentemente os brucutus caçadores. Se a Robin não tivesse se tornado o Vini do BBB22, se, se... Stranger Things seria BEM melhor.
A Vastidão da Noite
3.5 576 Assista Agoraestou lentamente fazendo meu caminho pela quarta temporada de stranger things e ir de piadolas engraçadolas pra um filme que aposta tanto na sugestão e atmosfera deixa o fracasso da série ainda mais evidente.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraEp 4: Nem Kate Bush...
Como um disco arranhado (huh) venho confirmar que Joyce, Murray e Hopper seguem, com vantagem, sendo os piores da temporada. É impressionante, o núcleo caminha feito bêbado numa linha finíssima que separa o constrangedor do nonsense. Pra se ter noção, o cara comendo doce com a mão que passou no pé sujo é o ponto alto da escrita aqui.
Nancy e Robin protagonizam momentos da mais pura xaropice (huh). E a referência a Silêncio dos Inocentes numa sequência tão mal escrita só torna a coisa toda mais dificil de ignorar. Mas, hey, olha o Robert Englund!
Se Stranger Things contasse com menos personagens seria bem melhor, mais foco na Max e tempo pra sua história respirar e não migalhas aqui, ali e BAM a personagem literalmente falando tudo que não conseguiram desenvolver. Por Favor, chorem!
Somente gaitas de fole me emocionam fazendo o básico...
Observador
3.4 281 Assista AgoraTenho que admitir que se a Maika Monroe fosse minha vizinha ela acabaria chamando a policia pra mim também.
Stranger Things (4ª Temporada)
4.2 1,0K Assista AgoraEpisódio 3: Ruim, ainda.
Esse ep conseguiu a proeza de parecer corrido, enquanto desperdiça tempo. Em diálogos importantes parece que o diretor estava fora de frame apontando para o pulso, indicando aos atores que a vida é curta. Em outras, o infodump era tão seco que lembra muito atores mirins lendo cartazes. Assustador, beira o amadorismo. Mas daí a série decide nos deixar a par das peripécias de Lucas e a gangue de brutucus estudantis. Lucas, o personagem mais desinteressante do grupinho original, ao lado do Mike, mas este ainda tem a história da Eleven pra se escorar, então não incomoda tanto.
Steve e Robin, junto do Dustin, foram os MVPs da temporada passada. Nesta, não está rolando. Parece que o charme está engessado em diálogos ruins que tentam desesperadamente capturar o clima das interações que tornaram o trio tão bom, mas sem sucesso. Gaten Matarazzo tem muito carisma, então ainda conta com minha boa vontade.
Os intragáveis, Joyce e Murray, continuam sua cruzada contra minha saúde mental, buscando resgatar o tenebroso Hopper.
Acho que Nancy (quem diria, Nancy!) é unica que ainda se salva nessa bagaça. Mas talvez só não me irrite como os demais porque a cara de surtada da Natalia Dyer reflite um pouco da loucura que essa temporada vem despertando em mim.
007: O Espião que me Amava
3.6 157 Assista AgoraFilme ok. Acho que a relação do Bond com a Anya teria surgido mais efeito se a atriz fosse melhor. Ou talvez seja o idioma que atrapalhe ela (pesquisei no google e ela é americana kkkk), pois passa uma baita impressão de ser songa monga, enquanto o texto tenta imprimir na personagem competência.
E acho que esse é o problema de alguns filmes "sérios" do James Bond da época. Sem a xaropice de um The Man with the Golden Gun, os filmes perdem muito do charme tosco que eu tanto gosto. Aí, enquanto a pessima atuação da atriz que viveu a Goodnight no anterior não me incomodou, pois agregou na maluquice geral, Bach aqui incomoda.
Enfim, Bond saindo de carro do mar é o melhor momento do filme.
007 Contra o Homem com a Pistola de Ouro
3.5 148 Assista AgoraEstou lendo o que a galera acha desse filme e rindo. Rindo. Virando o Coringa. Que desespero. Que sociedade cruel. O povo acha Goldfinger bom e esse filme, não. NÂO AGUENTO MAIS A TAL DA DEMOCRACIA. A LIBERDADE DE EXPRESSÂO DEVE TER FIM!!!
Pelo amor de Deus, gente. O que é isso? Todos os problemas que tem nesse filme, tem nos outros. TODOS.
Filler? Check.
Bond-girl burra fazendo burrice? Com exceção de Tracy em OHMSS, todas as outras são assim. E as que não são é pq o plot sequer as colocam em posição de afetar qualquer coisa, estão ali só pra mostrar o corpo. A queridíssima Mary Goodnight ao menos tenta!
Atuações fracas? De novo, em todos os filmes tem no minimo dois trabalhos questionáveis no elenco principal.
Humor ruim? Check. Pelo amor de Ian Fleming, isso é tradição.
Simplesmente não entendo como que esse filme pode ser desprezado quando o filme anterior, Live and Let Die, é pior. E acho que aqui o Roger Moore está muito melhor. Seu Bond é mais intenso enquanto no anterior o achei um tanto apático. E Scaramanga já é o melhor vilão dessa bagaça.
Viver e Morrer em Los Angeles
3.8 91 Assista AgoraDos filmes que termino e tenho certeza que vou gostar mais na segunda vez que assistir.
007: Os Diamantes são Eternos
3.4 159 Assista AgoraEsse filme foi prejudicado pelo abandono do Lazenby, que por sua vez causou a saída do Peter Hunt, e pelo pensamento de franquia da época, que queria o mesmo Bond para não afastar a audiência que já curtia os filmes, mas cagava para continuidade em busca de atingir um publico ainda maior. E ainda que dê um desconto pela época, é impossível não se incomodar ao ver James, que acabou de perder o grande amor que o fez abandonar a vida de mulherengo, transando com qualquer uma que aparece na frente. Ainda mais quando as Bond-girls desse filme são tão ruins. Acho errada também a decisão de deixar o verdadeiro vilão do filme escondido durante tanto tempo. Bond tendo um motivo pessoal para acabar com o esquema do trafico de diamantes daria ao plot toda urgência que falta.
E eu discordo de quem diz que essa é a pior atuação do Connery como Bond. Em Only Live Twice eu conseguia sentir a falta de tesão dele. Toda fala parecia vir acompanhada de um (suspiro). Acho que o desdém dele aqui serve ao humor do filme. Que é ruim, mas eu ri, então...
007: A Serviço Secreto de Sua Majestade
3.4 221 Assista AgoraA cada piadola engraçadola, On Her Majesty's Secret Service me lembrava que dessa vez o James Bond não era Sean Connery. E esse é o maior obstáculo do Lazenby. Que não está mal no papel, mas o roteiro hesitar em abraçar a construção desse novo Bond, optando por se escorar no humor empregado pelo Connery, faz com que o ator soe incrivelmente forçado em alguns momentos. Especialmente porque o filme é, também, um romance, e esse comportamento bipolar do personagem acaba por enfraquecer um pouco esse lado do filme. Isso poderia ter até funcionado se o texto tivesse explorado essa dualidade e a escolha que ele tem de fazer, o que não faz - pelo menos não de maneira satisfatória.
Dito tudo isso: O filme é muito bom. Meu favorito dos Bond clássicos até agora. Tracy é indiscutivelmente a melhor Bond-girl. As sequências de ação continuam melhorando a cada filme e o estilo do Hunt aqui tira o cringe que era ver o James Bond brigando nos anteriores.
Better Call Saul (6ª Temporada)
4.7 406 Assista AgoraGostei, mas vendo a reação da galerinha online não deixo de achar esta temporada (assim como a quinta) extremamente superestimada. A terceira temporada continua sendo a melhor, e por muito.