a cena em que ele se ergue da cama... É MELHOR QUE CHOCOLATE!
tenho até dúvidas sobre rever Freddy V Jason, pois gostaria de terminar essa série com um gosto bom na boca, mas, como dou pouco valor ao meu bem estar, logo mergulharei na bosta mais uma vez (se Freddy vs Jason não me matar, posso até rever o remake).
sobre esse filme: como comédia é ruim, como terror, se é que dá pra chamar disso, já que o filme não se esforça um pingo em assustar e foca num freddy krueger paródia, também é ruim
mais um vez temos um filme ruim que que peca até em aspectos técnicos (a montagem aqui é terrivel), mas, cara, Freddy's Revenge simplesmente não tem personagem, essa é uma falha imperdoável e é continua sendo o pior da franquia (vi Freddy vs Jason quando era muito pequeno, vou rever, talvez este consiga bater Freddy's Revenge na ruindade).
a boa noticia é que o próximo filme na franquia (em ordem de lançamento, já que new nightmare não segue a continuidade) é dirigido e escrito pelo wes craven
Até agora, os melhores Nightmare's tiveram uma coisa em comum: simplicidade. As regras do jogo são estabelecidas de cara, nas primeiras cenas, e todo o filme é contruido em torno delas. Esse filme aqui atira pra todo lado e não acerta nada, toda hora tem uma parada nova que não faz sentido nenhum.
Os personagem menores são uma porcaria once again, o problema disso é que tu pode ter a melhor construção para as cenas relacionadas a eles e a audiência caga porque não se importa com o que acontece com eles, e aqui as duas coisas são ruins.
Outra coisa que me incomodou é a mixagem de som nas cenas no exterior.
Só dei meia estrela a mais pra esse que pra Freddy's Revenge porque a Alice não me irrita tanto quanto Jesse. Mas para ser justo: "You are all my children now" >>> "Don't dream and drive".
Freddy Krueger apanhando de mulher bonita = my shit.
Acho que dos 4 protagonistas (conseiderando que a Kristen tenha sido protagonista do terceiro, que tem um protagonismo mais diluido entre o grupo de amigos), Alice é a mais interessante, ou, pelo menos, tem as melhores ideias atreladas a ela, mesmo que estas ideias não tenham a melhor das contruções. No final do filme, me achei apegado a personagem. Não queria, odiei todos os demais personagens novos (incluindo a Kristen interpretada por outra atriz), mas a Alice eu curti.
O romance, apesar de não ser tão inexplicavel quanto o de Freddy's Revenge, é bastante forçado e o ator que interpreta o Dan é fraco. 2 estrelas pela Alice e...
Ele começa com o protagonista num onibus sendo motivo de risos de duas garotas. Ele tem um olhar meio de retardado e a audiência (ou pelo menos eu), já acredita que esse moleque é o exquisitão que é zoado. Mas não, ele é o exquisitão que sai na porrada com outro moleque por causa de nada e ainda consegue fazer uma garota amá-lo sem ter nenhuma caracteristica atrativa.
Passei o filme todo tentando entender o motivo da Lisa se importar tanto com Jesse, não tem nenhum, além de que no roteiro dizia que eles se amavam. Não é nem daquelas histórias em que as familias deles eram próximas e por causa disso sempre fizeram parte do mundo um do outro, e Lisa, vendo o estado deploravel em que o coleguinha se encontra, resolve ajudá-lo, uma vez tão mais próximos, descobrem que se gostam.
Não, ele acabou de mudar pra lá.
O original, do Wes Craven, conta com uma atmosfera primorosa, o sono é o inimigo, e Freddy, sua arma letal. Nesse aqui não há atmosfera alguma, o personagem começa aceleradasso e vai até o fim assim. Não há aquela inquietação causada pelo terror cada vez maior, pelo sono cada vez mais irresistivel.
A ideia do Freddy tentar possuir o protagonista é boa. Mas o filme não cria tensão nenhuma com isso. Se tivessem feito o protagonista realmente um garoto deslocado, que sofre bullying, teriamos um Carrie nessa parada. Seria interessante ver Jesse sendo seduzido pela possibilidade oferecida por Freddy: Vingança. CARAIO TÁ NO TITULO. Adicionaria mais camadas ao personagem que tem que lidar não só com a escuridão trazida por Freddy, mas com sua própria. Não ter medo não é o suficiente para vencê-lo desta vez, não pode ter ódio também.
(considerarei que o freddy é sempre derrotado no final desses filmes, já que craven queria que isso acontecesse, mas os produtores queriam sequências e cagaram com o final do primeiro pra isso, dando continuidade a tradição neste aqui)
Ao invés disso, somos obrigados a assistir personagens ruins, pelos quais ninguém se importa, sendo mortos. Freddy aqui é usado somente pelo gore.
Na sequência final, o fiilme acompanha Lisa indo salvar o grande amor de sua vida. Lisa, a personagem que não sabemos quase nada a respeito, a personagem que na maior parte do filme nem razão para acreditar no Freddy tem, Jesse diz que ele existe, mas se Lisa fosse escrita como um ser humano de verdade, ela não acreditaria, já que ele passa boa parte do tempo agindo feito retardado, conversando com ela sempre um tom acima do decente. Mas, sei lá, talvez nas cenas off-screen em que eles se apaixonam, ela tenha presenciado algum evento macabro o suficiente para fazê-la acreditar.
A parte de boa do filme dura uns cinco segundos, quando Freddy, no mundo real, resolve atacar cinquenta "adolescentes" na piscina, quando os que não conseguiram escapar estão encurralados, ele diz: 'YOU ARE ALL MY CHILDREN NOW".
Esse filme sai na frente de outros filmes de terror da época pelo fato da maior parte dos embates com o Freddy acontecer em sonhos, logo, a burrice dos personagens pode ser colocada na conta disso, ao ponto que a de outros filmes é por mera conveniência de roteiro. Nos sonhos (ou pelo menos nos meus), a gente age de forma estranha (e até burra) mesmo. Outro ponto forte é a incrível a sensação "dreamlike" que permeia todo o tempo e em terror a atmosfera é tudo.
De todos os personagens da filmografia do Hitchcock que seguem o mesmo arquétipo, de homem inocente injustamente acusado de algum crime (e são vários), o Padre Logan é seguramente um dos mais sem graça. Os únicos motivos para ficarmos do lado dele é porque sabemos que ele é inocente desde o incio e o Montgomery Clift era um BAITA ator e nos passa o que o roteiro não consegue com sua atuação.
Clift não é o único ator que dá um show, todo o elenco principal está bem. Dizer que o Hitch fez um bom trabalho é pleonasmo, então não precisa, o problema mesmo é o roteiro.
Eu, particularmente, acho que se o filme acabasse com ele entrando naquele carro e indo embora, teria sido um final melhor, muito mais angustiante.
E aquele padre da bicicleta, gente, o que é aquilo? Pra que? Pode ser que tenha algum motivo que me escapou, mas acho que é só uma bobagem jogada ali e pior, nem engraçado ele é.
Algo que notei ser comum em alguns textos e vídeos sobre esse filme é a critica às cenas de sexo. Acho isso muito ridículo, quando um filme é violento, por exemplo, ninguém reclama, mas se mostra duas pessoas transando, pronto, é a receita para protestos.
Chloe Moretz em Kick-Ass é a prova disso. Tinha 12/13 anos na época, mas ninguém reclamou de uma garota tão nova ser mostrada matando deus e o mundo, mas se mostra dois adultos transando o povo se revolta.
Como pode sexo ser pior que assassinato? Todo mundo veio disso, é uma coisa natural.
Em relação A Criada acho essa critica ainda mais sem noção, pois as cenas de sexo desempenham um papel narrativo claro.
Entendo a preocupação com a exploração dos corpos das atrizes, como em Azul é a Cor Mais Quente, mas o que me deixa puto não é isso. É essa fácil aceitação da violência.
Filme infinitamente superior ao remake com a Chloe Moretz, aliás, se a Chloe assistiu esse filme deve sentir vergonha de sua Carrie, se comparada com a da Sissy Spacek, dá até pena.
E a influência do Hitchcock aqui é óbvia e inegável. Clássico.
O primeiro filme é uma pequena obra-prima, Réquiem para um Sonho é o melhor filme sobre drogas, mas o meu preferido é Trainspotting. Então uma continuação como essa tem impacto sobre mim, ela é sobre nostalgia e se sustenta por conta dela.
O roteiro desse filme é muito inferior ao do primeiro, na cena em que o Mark faz aquele monólogo do "Choose life", eu mergulhei naquilo, no primeiro essa era a sensação durante todo o filme. Aqui na maior parte do tempo eu estava sorrindo por ver esses velhos amigos se reencontrando e, claro, pelas caras e bocas do Spud, o plot ficou em segundo plano.
No final, toda aquela sequência do Mark e o Begbie, me emocionou demais, por adorar os personagens e sentir a dor deles. Se eu não tivesse assistido o primeiro e/ou não fosse fã, provavelmente, não teria me afetado dessa forma. Isso é um grande problema, pois depende de um filme que foi lançado há 20 anos para funcionar, sem ele é muito provável que você se sinta alheio a essa onda de nostalgia que toma conta dos personagens e se estende até nós, os fãs.
Esse filme é lindo, cheio de cores, bem dirigido e bem atuado, é uma pena que o sub-plot não seja interessante.
Mas, felizmente, não é daquelas continuações que destroem os originais ou causam vergonha. É digno
Em uma das primeiras cenas do filme, quando os pais de Ben preparam uma festa para celebrar sua formatura, o diretor Mike Nichols usa um close no rapaz com um aquário ao fundo, o faz para ilustrar o quanto ele se sente um peixe em exibição, mas também para mostrar qual é a nossa posição como publico. Mais a frente em outra ocasião festiva, desta vez o aniversário de 21 de Ben, seu pai o presenteia com uma roupa de mergulho e o obriga a entrar na piscina enquanto ele e os convidados o observam. É mais uma vez o roteiro nos dizendo que ele se sente como uma peça em um museu – como um peixe em um aquário. Todos olham pra ele, mas não veem o jovem inseguro que é, mas sim um “futuro brilhante”, pouco ligam para o que ele está sentindo e projetam nele suas próprias expectativas. Isso é bem ilustrado nessa cena e não se torna repetitivo na narrativa, pois Nichols utiliza uma câmera subjetiva, para nos colocar no lugar de Ben e entendermos o lado dele enquanto este se dirige à piscina sob o olhar festivo dos demais.
A primeira vez que Ben e a Sra. Robinson transam é numa sequência muito engenhosa. Nichols mostra Ben flutuando na piscina, um peixe fora d’água, vivendo algo novo, algo que não está acostumado. Em uma transição é mostrado ele fechando a porta para os pais, que nesse filme interpreto como o usual, e fica com a Sra. Robinson, o novo. A cena também é muito engraçada, a forma introvertida e atrapalhada com que o personagem age nos faz que querer entrar no filme e dizer pra ele o que fazer. O sorriso nos lábios da Sra. Robinson também é eficaz, a personagem gosta disso, provavelmente o pensamento de estar tirando a “virtude” de um rapaz a excita.
Durante quase todo Primeiro Ato do filme nós sentimos o desconforto dele, pois, na maior parte deste, ele está cercado por pessoas mais velhas que ele. Se sentindo deslocado, mesmo quando está com a Sra. Robinson ainda podemos sentir isso, ao passo que ele quer saber mais sobre ela e a mesma só quer o sexo. Isso só chega ao fim quando Ben conhece Leila, a filha da mulher, rejeitando a moça de inicio, acaba por se apaixonar e declarar que ela é a unica pessoa da qual a presença ele consegue suportar.
Em certo ponto do filme seus pais se mostram incomodados com suas saídas noturnas, nós, o publico sabemos o que ele vai fazer, então com isto o roteiro ressalta a vida dupla de Ben. Um mundo submerso e um outro flutuante. A convergência de ambos os mundos é representada pela chuva, na cena em que a Sra. Robinson o chantageia por estar se envolvendo com sua filha, depois de ouvir a ameaça da mulher, em um ato de desespero Ben corre ao encontro a Elaine e, inevitavelmente, revela sobre o caso entre ele e sua mãe. Ben e a Sra. Robinson estão molhados por conta da chuva, enquanto Elaine está seca. Vemos nisso o fim do segredo, o resultado da convergência dos mundos, ambos são desmascarados e os mundo fundidos.
Depois de Elaine manda-lo embora, em uma sequência que ilustra o arrependimento e dor de Ben, vemos ele observando um aquário, nesse momento ele está vendo a si mesmo, pensando em sua vida, nos seus medos, nos erros e acertos e como resolvê-los.
As atuações do filme são excelentes, da doçura de Elaine de Katharine Ross à a divertida introversão de Ben de Dustin Hoffman, estão todo impecáveis em seus papeis. Mike Nichols que chamou minha atenção com o filme Closer (2004), faz aqui um trabalho indubitavelmente superior, e isso vindo de mim é dizer muito, não só pelo ótimo filme que Closer é, mas também por ser um dos meus filmes preferidos. Isso só salienta a perda pro cinema que foi a morte de Nichols.
A Primeira Noite de Um Homem merece o posto de clássico que tem.
O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger
3.4 393 Assista Agoradepois de tantos filmes ruins, New Nightmare é um bálsamo
temos aqui freddy krueger como deve ser: uma ameça, não um comediante perfomando, um vilão que causa inquietação
a cena em que ele se ergue da cama... É MELHOR QUE CHOCOLATE!
tenho até dúvidas sobre rever Freddy V Jason, pois gostaria de terminar essa série com um gosto bom na boca, mas, como dou pouco valor ao meu bem estar, logo mergulharei na bosta mais uma vez (se Freddy vs Jason não me matar, posso até rever o remake).
A Hora do Pesadelo 6: Pesadelo Final, A Morte de …
3.0 376 Assista Agorasobre esse filme: como comédia é ruim, como terror, se é que dá pra chamar disso, já que o filme não se esforça um pingo em assustar e foca num freddy krueger paródia, também é ruim
mais um vez temos um filme ruim que que peca até em aspectos técnicos (a montagem aqui é terrivel), mas, cara, Freddy's Revenge simplesmente não tem personagem, essa é uma falha imperdoável e é continua sendo o pior da franquia (vi Freddy vs Jason quando era muito pequeno, vou rever, talvez este consiga bater Freddy's Revenge na ruindade).
a boa noticia é que o próximo filme na franquia (em ordem de lançamento, já que new nightmare não segue a continuidade) é dirigido e escrito pelo wes craven
A Hora do Pesadelo 5: O Maior Horror de Freddy
3.0 298 Assista AgoraAté agora, os melhores Nightmare's tiveram uma coisa em comum: simplicidade. As regras do jogo são estabelecidas de cara, nas primeiras cenas, e todo o filme é contruido em torno delas. Esse filme aqui atira pra todo lado e não acerta nada, toda hora tem uma parada nova que não faz sentido nenhum.
Os personagem menores são uma porcaria once again, o problema disso é que tu pode ter a melhor construção para as cenas relacionadas a eles e a audiência caga porque não se importa com o que acontece com eles, e aqui as duas coisas são ruins.
Outra coisa que me incomodou é a mixagem de som nas cenas no exterior.
Só dei meia estrela a mais pra esse que pra Freddy's Revenge porque a Alice não me irrita tanto quanto Jesse. Mas para ser justo: "You are all my children now" >>> "Don't dream and drive".
A Hora do Pesadelo 4: O Mestre dos Sonhos
3.1 337 Assista AgoraFreddy Krueger apanhando de mulher bonita = my shit.
Acho que dos 4 protagonistas (conseiderando que a Kristen tenha sido protagonista do terceiro, que tem um protagonismo mais diluido entre o grupo de amigos), Alice é a mais interessante, ou, pelo menos, tem as melhores ideias atreladas a ela, mesmo que estas ideias não tenham a melhor das contruções. No final do filme, me achei apegado a personagem. Não queria, odiei todos os demais personagens novos (incluindo a Kristen interpretada por outra atriz), mas a Alice eu curti.
O romance, apesar de não ser tão inexplicavel quanto o de Freddy's Revenge, é bastante forçado e o ator que interpreta o Dan é fraco. 2 estrelas pela Alice e...
...pelo Freddy pisando na cabeça da insuportavel atriz que interpretou a Kristen nesse filme. Ri demais com os óculos de sol.
Robert Englund é a unica coisa que permanece boa ao decorrer dos filmes, aparentemente
A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freddy
3.1 478 Assista AgoraEsse filme poderia ter sido bom.
Ele começa com o protagonista num onibus sendo motivo de risos de duas garotas. Ele tem um olhar meio de retardado e a audiência (ou pelo menos eu), já acredita que esse moleque é o exquisitão que é zoado. Mas não, ele é o exquisitão que sai na porrada com outro moleque por causa de nada e ainda consegue fazer uma garota amá-lo sem ter nenhuma caracteristica atrativa.
Passei o filme todo tentando entender o motivo da Lisa se importar tanto com Jesse, não tem nenhum, além de que no roteiro dizia que eles se amavam. Não é nem daquelas histórias em que as familias deles eram próximas e por causa disso sempre fizeram parte do mundo um do outro, e Lisa, vendo o estado deploravel em que o coleguinha se encontra, resolve ajudá-lo, uma vez tão mais próximos, descobrem que se gostam.
Não, ele acabou de mudar pra lá.
O original, do Wes Craven, conta com uma atmosfera primorosa, o sono é o inimigo, e Freddy, sua arma letal. Nesse aqui não há atmosfera alguma, o personagem começa aceleradasso e vai até o fim assim. Não há aquela inquietação causada pelo terror cada vez maior, pelo sono cada vez mais irresistivel.
A ideia do Freddy tentar possuir o protagonista é boa. Mas o filme não cria tensão nenhuma com isso. Se tivessem feito o protagonista realmente um garoto deslocado, que sofre bullying, teriamos um Carrie nessa parada. Seria interessante ver Jesse sendo seduzido pela possibilidade oferecida por Freddy: Vingança. CARAIO TÁ NO TITULO. Adicionaria mais camadas ao personagem que tem que lidar não só com a escuridão trazida por Freddy, mas com sua própria. Não ter medo não é o suficiente para vencê-lo desta vez, não pode ter ódio também.
(considerarei que o freddy é sempre derrotado no final desses filmes, já que craven queria que isso acontecesse, mas os produtores queriam sequências e cagaram com o final do primeiro pra isso, dando continuidade a tradição neste aqui)
Ao invés disso, somos obrigados a assistir personagens ruins, pelos quais ninguém se importa, sendo mortos. Freddy aqui é usado somente pelo gore.
Na sequência final, o fiilme acompanha Lisa indo salvar o grande amor de sua vida. Lisa, a personagem que não sabemos quase nada a respeito, a personagem que na maior parte do filme nem razão para acreditar no Freddy tem, Jesse diz que ele existe, mas se Lisa fosse escrita como um ser humano de verdade, ela não acreditaria, já que ele passa boa parte do tempo agindo feito retardado, conversando com ela sempre um tom acima do decente. Mas, sei lá, talvez nas cenas off-screen em que eles se apaixonam, ela tenha presenciado algum evento macabro o suficiente para fazê-la acreditar.
A parte de boa do filme dura uns cinco segundos, quando Freddy, no mundo real, resolve atacar cinquenta "adolescentes" na piscina, quando os que não conseguiram escapar estão encurralados, ele diz: 'YOU ARE ALL MY CHILDREN NOW".
1 uma estrela por essa fala.
Os Estranhos
3.1 1,3KDuas estrelas pelo primeiro ato.
A Hora do Pesadelo
3.8 1,2K Assista AgoraEsse filme sai na frente de outros filmes de terror da época pelo fato da maior parte dos embates com o Freddy acontecer em sonhos, logo, a burrice dos personagens pode ser colocada na conta disso, ao ponto que a de outros filmes é por mera conveniência de roteiro. Nos sonhos (ou pelo menos nos meus), a gente age de forma estranha (e até burra) mesmo. Outro ponto forte é a incrível a sensação "dreamlike" que permeia todo o tempo e em terror a atmosfera é tudo.
As Aventuras de Paddington 2
4.0 131Paddington 2, um Wes Anderson não tão simétrico.
A Tortura do Silêncio
3.9 141 Assista AgoraDe todos os personagens da filmografia do Hitchcock que seguem o mesmo arquétipo, de homem inocente injustamente acusado de algum crime (e são vários), o Padre Logan é seguramente um dos mais sem graça. Os únicos motivos para ficarmos do lado dele é porque sabemos que ele é inocente desde o incio e o Montgomery Clift era um BAITA ator e nos passa o que o roteiro não consegue com sua atuação.
Clift não é o único ator que dá um show, todo o elenco principal está bem. Dizer que o Hitch fez um bom trabalho é pleonasmo, então não precisa, o problema mesmo é o roteiro.
Eu, particularmente, acho que se o filme acabasse com ele entrando naquele carro e indo embora, teria sido um final melhor, muito mais angustiante.
E aquele padre da bicicleta, gente, o que é aquilo? Pra que? Pode ser que tenha algum motivo que me escapou, mas acho que é só uma bobagem jogada ali e pior, nem engraçado ele é.
Mas é um bom filme.
A Criada
4.4 1,3K Assista AgoraAlgo que notei ser comum em alguns textos e vídeos sobre esse filme é a critica às cenas de sexo. Acho isso muito ridículo, quando um filme é violento, por exemplo, ninguém reclama, mas se mostra duas pessoas transando, pronto, é a receita para protestos.
Chloe Moretz em Kick-Ass é a prova disso. Tinha 12/13 anos na época, mas ninguém reclamou de uma garota tão nova ser mostrada matando deus e o mundo, mas se mostra dois adultos transando o povo se revolta.
Como pode sexo ser pior que assassinato? Todo mundo veio disso, é uma coisa natural.
Em relação A Criada acho essa critica ainda mais sem noção, pois as cenas de sexo desempenham um papel narrativo claro.
Entendo a preocupação com a exploração dos corpos das atrizes, como em Azul é a Cor Mais Quente, mas o que me deixa puto não é isso. É essa fácil aceitação da violência.
Carrie, a Estranha
3.7 1,4K Assista AgoraFilme infinitamente superior ao remake com a Chloe Moretz, aliás, se a Chloe assistiu esse filme deve sentir vergonha de sua Carrie, se comparada com a da Sissy Spacek, dá até pena.
E a influência do Hitchcock aqui é óbvia e inegável. Clássico.
T2: Trainspotting
4.0 695 Assista AgoraO primeiro filme é uma pequena obra-prima, Réquiem para um Sonho é o melhor filme sobre drogas, mas o meu preferido é Trainspotting. Então uma continuação como essa tem impacto sobre mim, ela é sobre nostalgia e se sustenta por conta dela.
O roteiro desse filme é muito inferior ao do primeiro, na cena em que o Mark faz aquele monólogo do "Choose life", eu mergulhei naquilo, no primeiro essa era a sensação durante todo o filme. Aqui na maior parte do tempo eu estava sorrindo por ver esses velhos amigos se reencontrando e, claro, pelas caras e bocas do Spud, o plot ficou em segundo plano.
No final, toda aquela sequência do Mark e o Begbie, me emocionou demais, por adorar os personagens e sentir a dor deles. Se eu não tivesse assistido o primeiro e/ou não fosse fã, provavelmente, não teria me afetado dessa forma. Isso é um grande problema, pois depende de um filme que foi lançado há 20 anos para funcionar, sem ele é muito provável que você se sinta alheio a essa onda de nostalgia que toma conta dos personagens e se estende até nós, os fãs.
Esse filme é lindo, cheio de cores, bem dirigido e bem atuado, é uma pena que o sub-plot não seja interessante.
Mas, felizmente, não é daquelas continuações que destroem os originais ou causam vergonha. É digno
A Primeira Noite de Um Homem
4.1 810 Assista AgoraSó a minha visão sobre filme.
Em uma das primeiras cenas do filme, quando os pais de Ben preparam uma festa para celebrar sua formatura, o diretor Mike Nichols usa um close no rapaz com um aquário ao fundo, o faz para ilustrar o quanto ele se sente um peixe em exibição, mas também para mostrar qual é a nossa posição como publico. Mais a frente em outra ocasião festiva, desta vez o aniversário de 21 de Ben, seu pai o presenteia com uma roupa de mergulho e o obriga a entrar na piscina enquanto ele e os convidados o observam. É mais uma vez o roteiro nos dizendo que ele se sente como uma peça em um museu – como um peixe em um aquário. Todos olham pra ele, mas não veem o jovem inseguro que é, mas sim um “futuro brilhante”, pouco ligam para o que ele está sentindo e projetam nele suas próprias expectativas. Isso é bem ilustrado nessa cena e não se torna repetitivo na narrativa, pois Nichols utiliza uma câmera subjetiva, para nos colocar no lugar de Ben e entendermos o lado dele enquanto este se dirige à piscina sob o olhar festivo dos demais.
A primeira vez que Ben e a Sra. Robinson transam é numa sequência muito engenhosa. Nichols mostra Ben flutuando na piscina, um peixe fora d’água, vivendo algo novo, algo que não está acostumado. Em uma transição é mostrado ele fechando a porta para os pais, que nesse filme interpreto como o usual, e fica com a Sra. Robinson, o novo. A cena também é muito engraçada, a forma introvertida e atrapalhada com que o personagem age nos faz que querer entrar no filme e dizer pra ele o que fazer. O sorriso nos lábios da Sra. Robinson também é eficaz, a personagem gosta disso, provavelmente o pensamento de estar tirando a “virtude” de um rapaz a excita.
Durante quase todo Primeiro Ato do filme nós sentimos o desconforto dele, pois, na maior parte deste, ele está cercado por pessoas mais velhas que ele. Se sentindo deslocado, mesmo quando está com a Sra. Robinson ainda podemos sentir isso, ao passo que ele quer saber mais sobre ela e a mesma só quer o sexo. Isso só chega ao fim quando Ben conhece Leila, a filha da mulher, rejeitando a moça de inicio, acaba por se apaixonar e declarar que ela é a unica pessoa da qual a presença ele consegue suportar.
Em certo ponto do filme seus pais se mostram incomodados com suas saídas noturnas, nós, o publico sabemos o que ele vai fazer, então com isto o roteiro ressalta a vida dupla de Ben. Um mundo submerso e um outro flutuante. A convergência de ambos os mundos é representada pela chuva, na cena em que a Sra. Robinson o chantageia por estar se envolvendo com sua filha, depois de ouvir a ameaça da mulher, em um ato de desespero Ben corre ao encontro a Elaine e, inevitavelmente, revela sobre o caso entre ele e sua mãe. Ben e a Sra. Robinson estão molhados por conta da chuva, enquanto Elaine está seca. Vemos nisso o fim do segredo, o resultado da convergência dos mundos, ambos são desmascarados e os mundo fundidos.
Depois de Elaine manda-lo embora, em uma sequência que ilustra o arrependimento e dor de Ben, vemos ele observando um aquário, nesse momento ele está vendo a si mesmo, pensando em sua vida, nos seus medos, nos erros e acertos e como resolvê-los.
As atuações do filme são excelentes, da doçura de Elaine de Katharine Ross à a divertida introversão de Ben de Dustin Hoffman, estão todo impecáveis em seus papeis. Mike Nichols que chamou minha atenção com o filme Closer (2004), faz aqui um trabalho indubitavelmente superior, e isso vindo de mim é dizer muito, não só pelo ótimo filme que Closer é, mas também por ser um dos meus filmes preferidos. Isso só salienta a perda pro cinema que foi a morte de Nichols.
A Primeira Noite de Um Homem merece o posto de clássico que tem.