“Afinidade” é um filme de muita história, porém com uma direção descuidada. Em um filme de época, as muitas câmeras na mão e até mesmo alguns planos de “falso documentário” não conseguiram fazer o efeito para qual foram criados. Mas a história é realmente muito boa, original (de certa forma), com um plot twist doloroso.
O filme se passa na década de 70, na França. Uma França ainda distante da de hoje, onde as mulheres estavam começando a lutar pelos seus direitos dentro das universidades, das empresas e perante o patriarcado (que no filme a diretora faz questão de deixar bem aparente). Em meio a essa luta, acontece o amor entre duas mulheres, que sabem das dificuldades desse relacionamento, mas que mesmo assim resolvem lutar para viver o que estão sentindo. O filme é bonito, ainda que com uma temática pesada, tem um clima poético e “leve”. Por ter sido dirigido por uma mulher, as cenas entre as duas personagens principais são bonitas, cheias de sentimento e sem medo de mostrar o corpo feminino. A fotografia em sua maior parte natural, reforça a simplicidade do filme.
O que mais senti falta no fechamento da história, foi do desfecho da família, o que acontece com o pai? E a mãe? Quem ficou cuidando da fazenda? Ela foi vendida? O fato de não sabermos se elas ficarão juntas no final me agrada, porque dá espaço para o expectador assimilar e definir um final para a narrativa.
O que incomoda um pouco no filme é ser muito curto e abordar vários assuntos que são pertinentes, ainda mais para o cinema. A menina que descobre a sexualidade. O primeiro amor. O amigo potencial estuprador. A primeira decepção amorosa. Mas o roteiro é de certa forma bem estruturado, ele consegue contar uma história, e pessoalmente me colocou no lugar da protagonista. Quem nunca teve uma Sasha na vida, né? PS: odiei e não entendi essa peruca descarada de uma das personagens.
O Silêncio do céu já inicia trabalhando com duas das táticas mais funcionais do cinema: “mostrar” aquilo que está fora do quadro e abusar do som de ambiência para causar aflição psicológica, e assim segue até o final. A primeira cena depois dos créditos iniciais já é a cena mais forte do filme, ela foi estrategicamente colocada ali para deixar bem claro que não será uma história leve. Ainda que o argumento do roteiro seja de um tema pesado e com personagens de grande carga emocional e verossímeis, é muito bonito visualmente, tanto nos enquadramentos quanto na fotografia marcada em tons de azul, fazendo uma amarração com as características frias dos personagens.
Mãe só há uma sem dúvida se tornou um dos meus filmes nacionais preferidos, consequentemente Anna Muylaerte meu maior exemplo de girl power no cinema brasileiro. Gosto de como ela trabalha os trocadilhos da vida real dentro da narrativa, a escolha de uma mesma atriz para viver a mãe adotiva e biológica, a escolha de um ator protagonista andrógeno inclusive no nome (Naomi), a escolha de Matheus Nachtergaele dando vida ao pai homofóbico (a diretora parece ter feito questão de dar ao personagem o mesmo nome do ator), sendo que o mundo todo sabe que ele é uma das primeiras figuras públicas a defender a não-rotulação-de-gêneros. Além desses trocadilhos estrategicamente inseridos, a diretora que traz “arte” no sobrenome, consegue trazer mais uma obra de arte para chamar de nossa, depois do quase Oscar que foi o premiado Que horas ela volta?
Amores Urbanos traz à tona conteúdos pertinentes na atualidade. A dúvida da carreira profissional depois dos 30, aborto, rejeição familiar e dificuldade de se assumir para a sociedade. Os três amigos representam cada um com suas qualidades as relações interpessoais e as agonias da sociedade nas metrópoles. Esteticamente um filme bastante denso, com cores escuras e fotografia quase natural, destaque para a paleta de cor neutra escolhida para colorir as cenas. Trilhas sonoras perfeitamente encaixadas na vida dos personagens retratados. A escolha de Thiago Petit para viver um dos protagonistas me remete muito mais a uma representação de si mesmo do que um personagem ficcional, (talvez ele devesse ter participado do filme apenas com a trilha sonora).
O filme levanta questões mais relevantes do que apenas sobrevivência no espaço. Passageiros não é um filme sobre espaço. Vamos olhar com olhos diferentes do que a maioria do público comum que esperava encontrar uma releitura de uma Odisseia no espaço ou Gravidade. O filme aborda mesmo que sinteticamente assuntos como crise de Estocolmo, escolhas morais e levanta a questão de o amor ser mais forte do que a ética. As atuações dos dois atores e a forma como se dá a relação deles deixa o filme mais “leve”, inclusive tive várias boas reações na sala do cinema. Se tiver que apontar o dedo para encontrar culpados sobre o desgosto da maioria das pessoas pelo filme, seria a forma de divulgação. Ele não foi divulgado de uma forma a mostrar o real primeiro plano do roteiro, e isso pode ter confundido a maioria das pessoas. Sem dúvida um filme como essa com a presença de Jenifer Lawrence (que torna a arte da atuação parecer tão simples) ganha uma maior credibilidade.
Viemos sendo enganados pelo cinema desde o começo. É no cinema que sempre procuramos por romances verdadeiros, homens cavalheiros com suas mulheres submissas. Assim como todas aquelas pessoas se assustaram ao ver a Chegada do Trem na estação, dos irmãos Lumière, ainda há pessoas que se assustam quando o rumo das histórias de amor segue outro caminho que não seja o mesmo clichê eterno do cinema e da literatura romancista. E nem por isso podem ser taxadas de histórias não românticas. Pessoas entram e saem da vida de outras o tempo todo, cada uma sempre deixando um pedaço de si e ensinando a voar. Esse voo as vezes requer solidão para o autoconhecimento. O filme lituano de coprodução francesa The Summer of Sangaile não é um filme de amor, é um filme de autoconhecimento, o nome já nos mostra isso, é o verão de apenas uma pessoa, da Sangaile, isso não é egoísmo, é a descoberta do amor próprio. Uma narrativa delicada, com um roteiro carregado de imagens subliminares, com poucas falas e muitos olhares. A fotografia está sempre presente na rotina das personagens, além de estar onipresente na própria narrativa.
Uma das características mais marcantes do cinema é causar impacto ao contar uma história. Representar a natureza brutal do ser humano da forma mais imagética possível para causar incomodo e fazer pensar. Demônio de Neon é um filme visual, produzido lindamente para causar impacto e incomodar o expectador. Impossível imaginar alguém melhor para viver a personagem protagonista do que Elle Fanning, que maravilhosamente deu vida à “assustadora” personagem desse longa carregador de imagens perturbadoras. Créditos à linda fotografia de Natasha Braier. Girl Power representando as fotógrafas cinematográficas.
Se você não sabe brincar de cinema devolve os brinquedos e volta pra casa. Cara, vamos nos livrar um pouco das amarras do clichê do cinema de suspense e vamos abrir a cabeça pra uma coisa diferente e inovadora. Não posso acreditar nos comentários da galera aí que não achou esse filme interessante e não ficou de queixo caído com o ponto de virada final do roteiro. Ok que não seja o melhor filme do mundo, mas o roteiro e a direção estão impecáveis. roteiro todo amarradinho sem pontas soltas. Um filme (que por mais que seja meio lento), deixa expectador o tempo inteiro compenetrado e que nos últimos 15min de filme da a maior reviravolta que eu (como amante de cinema de terror) já vi nos filmes pós anos 2000. Para o pessoal que elogiou a fotografia, ali deve ter mais pós produção de um colorista do que trabalho de um fotógrafo. (mas é boa mesmo, mas não é o que "salva" o filme)
Um bom argumento com uma direção mediana de Courteney. O filme todo tem um andamento aceitável, o desenvolvimento da loucura do protagonista que poderia ter sido um pouco mais rápida, vai empurrando a história com a barriga. Final não surpreende e fica ainda mais óbvio na metade do filme
Um filme que deixa o expectador tenso pelos planos corridos de câmera na mão, mas não com o roteiro que é bem fraquinho. Embora seja um divertimento para amantes de slash movies. A direção é bem feita, usa várias referências de filmes de terror clássicos, com certeza o diretor é um amente de filmes de terror, a atmosfera do filme mostra isso. Um bom divertimento, um péssimo texto (como qualquer filme trash).
Achei um filme meio fraco (num todo), alguns elementos podem ser salvos. Como na primeira parte quando conhecemos os personagens e quando somos inseridos na história, é interessante a atmosfera carregada em cores escuras. A lentidão dos acontecimentos começa a incomodar depois da metade do filme, quando ainda estamos esperando alguma coisa acontecer e nada acontece. Apenas nos 10 últimos minutos é que acontece alguma coisa, e que ainda assim deixa a desejar. As atuações são bem boas, mas não são o suficiente pra tornar a história interessante. Fica faltando alguma coisa que nem toda a imaginação do expectador vai ser suficiente.
Deveria ser proibido levar Slashers movies a sério. Esses filmes são feitos para serem assim, "ruins", é entretenimento, não são filmes para serem julgados como bons ou ruins, são apenas filmes para divertir um grupo seleto de viciados em cinema de horror. Eu gostei bastante da forma como se dá segmento, vários curta metragens com histórias envolvendo lendas urbanas de cada uma das principais datas comemorativas. Gente, por favor, você que está lendo esse comentário até o final: não leve um filme desse a sério, apenas aproveite o momento e se divirta, se você realmente espera um filme bom, mude de ideia e nem comece a assistir, procure uma lista com as principais indicações do Oscar.
Achei um filme bem interessante e como uma história que não tem como não ser "Kingsiana" , essas histórias improváveis e horrorosas. Como qualquer filme dos anos 90 tem os seus defeitos, que deixam de ser defeitos a partir do momento que a gente entende que um filme tem as suas limitações. Sempre serei defensora dos slashers movies que fizeram parte de toda uma geração de cinéfilos. Muito bom entretenimento.
Gente, como assim galera por aí achando o final surpreendente? Um daquelas clássicos que da quase pra falar a frase do ator antes dele, de tão óbvio. Apenas não.
Não sei se aconteceu só comigo, mas me parece que o filme começa na metade, ele não tem um início, as pessoas descobrem em menos de 10min (do nada), como funciona o joguinho. Ele não te prepara para o que está por acontecer. Fazia muito tempo que não revirava os olhos para um filme. Muita gente, não aprofunda a história de nenhum personagem, extremamente superficial, com pontos de viradas toscos. Roteiro com mais ponta solta o que um suéter rasgado.
Única observação e única coisa que consigo pensar: Mas que porra é essa Netflix? Só pode que os caras esquecerem como se escreve um roteiro pra cinema. Gente, é bem ruim.
Alguém sabe me dizer porque em alguns lugares eu encontro a seguinte frase junto com o nome do filme: “O Bebê de Rosemary encontra David Lynch”. Isso faz parte da versão br? porque ainda estou tentando encontrar o sentido dessa frase.
Uma sociedade que prefere expurgar seus menores e oprimidos à assumir e lidar com suas necessidades. Desde o The Purge viemos acompanhando crítica a cima de critica, nada mascaradas, a produção faz questão de mostrar e botar o dedo na ferida pra com que as pessoas vejam uma realidade mascarada de fantasia. Não é de hoje que o cinema vem sendo uma das maiores ferramentas para expor problemas sociais. Sempre um bom entretenimento.
Honestamente, achei bem ruim. História real? okok. É tenso? sim. Atuação da Ruth, maravilhosa? demais. Maaas, meio mal dirigido. Os incansáveis planos "flutuantes" me fizeram sentir como se estivesse assistindo o filme dentro de um drone. Em muitos momentos senti saudades da câmera no "chão". A abertura do filme foi o que mais me incomodou, é mais um clipe de uma boy band do que uma introdução de um filme de suspense. A fotografia dentro no apartamento de Caroline é bem bonita, mas de resto não chama atenção.(Além de o enredo ter sido tirado de uma história real e bastante assustadora).
Vamos imaginar um universo paralelo onde este mesmo enredo fosse utilizado com uma personagem aparentemente normal (sem problemas auditivos e de fala), o impacto não seria o mesmo, seria um filme entretenimento... ok. Mas no momento em que colocam um grande desafio pessoal no personagem principal, a empatia aumenta e boom!... temos um filme de suspense muito mais angustiante. Claro que como em qualquer filme de suspense/ horror temos umas escorregadas básicas de roteiro, cenas desnecessárias e exageros ainda mais desnecessários. Mas é um filme muito interessante de se assistir, *"embora tenha sido praticamente bancado pela Apple e seus aparelhos de fácil utilidade para deficientes auditivos - compre já o sei sistema IOS!" *
Achei meio ruim. Um final que me pegou de surpresa mas que não mudou a minha opinião sobre o filme. O argumento super bom, porém desenvolvido de uma forma que não chama muito atenção, um terror "água com açúcar". Nada mais do que um entretenimento para um domingo de tarde. (pelo menos faça uma pipoca para fazer valer a sua sessão).
Afinidade
3.4 49“Afinidade” é um filme de muita história, porém com uma direção descuidada. Em um filme de época, as muitas câmeras na mão e até mesmo alguns planos de “falso documentário” não conseguiram fazer o efeito para qual foram criados. Mas a história é realmente muito boa, original (de certa forma), com um plot twist doloroso.
Um Belo Verão
3.9 115 Assista AgoraO filme se passa na década de 70, na França. Uma França ainda distante da de hoje, onde as mulheres estavam começando a lutar pelos seus direitos dentro das universidades, das empresas e perante o patriarcado (que no filme a diretora faz questão de deixar bem aparente). Em meio a essa luta, acontece o amor entre duas mulheres, que sabem das dificuldades desse relacionamento, mas que mesmo assim resolvem lutar para viver o que estão sentindo. O filme é bonito, ainda que com uma temática pesada, tem um clima poético e “leve”. Por ter sido dirigido por uma mulher, as cenas entre as duas personagens principais são bonitas, cheias de sentimento e sem medo de mostrar o corpo feminino. A fotografia em sua maior parte natural, reforça a simplicidade do filme.
O que mais senti falta no fechamento da história, foi do desfecho da família, o que acontece com o pai? E a mãe? Quem ficou cuidando da fazenda? Ela foi vendida?
O fato de não sabermos se elas ficarão juntas no final me agrada, porque dá espaço para o expectador assimilar e definir um final para a narrativa.
Drama
3.0 243Adorei esse vibe meio "the dreamers" do filme. Começa leve, e conforme vai se encaminhando pro final é inacreditável a atmosfera densa que adquire.
First Girl I Loved
3.0 74O que incomoda um pouco no filme é ser muito curto e abordar vários assuntos que são pertinentes, ainda mais para o cinema. A menina que descobre a sexualidade. O primeiro amor. O amigo potencial estuprador. A primeira decepção amorosa.
Mas o roteiro é de certa forma bem estruturado, ele consegue contar uma história, e pessoalmente me colocou no lugar da protagonista. Quem nunca teve uma Sasha na vida, né?
PS: odiei e não entendi essa peruca descarada de uma das personagens.
O Silêncio do Céu
3.5 225 Assista AgoraO Silêncio do céu já inicia trabalhando com duas das táticas mais funcionais do cinema: “mostrar” aquilo que está fora do quadro e abusar do som de ambiência para causar aflição psicológica, e assim segue até o final.
A primeira cena depois dos créditos iniciais já é a cena mais forte do filme, ela foi estrategicamente colocada ali para deixar bem claro que não será uma história leve.
Ainda que o argumento do roteiro seja de um tema pesado e com personagens de grande carga emocional e verossímeis, é muito bonito visualmente, tanto nos enquadramentos quanto na fotografia marcada em tons de azul, fazendo uma amarração com as características frias dos personagens.
Mãe Só Há Uma
3.5 407 Assista AgoraMãe só há uma sem dúvida se tornou um dos meus filmes nacionais preferidos, consequentemente Anna Muylaerte meu maior exemplo de girl power no cinema brasileiro. Gosto de como ela trabalha os trocadilhos da vida real dentro da narrativa, a escolha de uma mesma atriz para viver a mãe adotiva e biológica, a escolha de um ator protagonista andrógeno inclusive no nome (Naomi), a escolha de Matheus Nachtergaele dando vida ao pai homofóbico (a diretora parece ter feito questão de dar ao personagem o mesmo nome do ator), sendo que o mundo todo sabe que ele é uma das primeiras figuras públicas a defender a não-rotulação-de-gêneros.
Além desses trocadilhos estrategicamente inseridos, a diretora que traz “arte” no sobrenome, consegue trazer mais uma obra de arte para chamar de nossa, depois do quase Oscar que foi o premiado Que horas ela volta?
Amores Urbanos
3.3 97Amores Urbanos traz à tona conteúdos pertinentes na atualidade. A dúvida da carreira profissional depois dos 30, aborto, rejeição familiar e dificuldade de se assumir para a sociedade. Os três amigos representam cada um com suas qualidades as relações interpessoais e as agonias da sociedade nas metrópoles. Esteticamente um filme bastante denso, com cores escuras e fotografia quase natural, destaque para a paleta de cor neutra escolhida para colorir as cenas. Trilhas sonoras perfeitamente encaixadas na vida dos personagens retratados. A escolha de Thiago Petit para viver um dos protagonistas me remete muito mais a uma representação de si mesmo do que um personagem ficcional, (talvez ele devesse ter participado do filme apenas com a trilha sonora).
Passageiros
3.3 1,5K Assista AgoraO filme levanta questões mais relevantes do que apenas sobrevivência no espaço. Passageiros não é um filme sobre espaço. Vamos olhar com olhos diferentes do que a maioria do público comum que esperava encontrar uma releitura de uma Odisseia no espaço ou Gravidade. O filme aborda mesmo que sinteticamente assuntos como crise de Estocolmo, escolhas morais e levanta a questão de o amor ser mais forte do que a ética. As atuações dos dois atores e a forma como se dá a relação deles deixa o filme mais “leve”, inclusive tive várias boas reações na sala do cinema.
Se tiver que apontar o dedo para encontrar culpados sobre o desgosto da maioria das pessoas pelo filme, seria a forma de divulgação. Ele não foi divulgado de uma forma a mostrar o real primeiro plano do roteiro, e isso pode ter confundido a maioria das pessoas. Sem dúvida um filme como essa com a presença de Jenifer Lawrence (que torna a arte da atuação parecer tão simples) ganha uma maior credibilidade.
O Verão De Sangaile
3.2 57Viemos sendo enganados pelo cinema desde o começo. É no cinema que sempre procuramos por romances verdadeiros, homens cavalheiros com suas mulheres submissas. Assim como todas aquelas pessoas se assustaram ao ver a Chegada do Trem na estação, dos irmãos Lumière, ainda há pessoas que se assustam quando o rumo das histórias de amor segue outro caminho que não seja o mesmo clichê eterno do cinema e da literatura romancista. E nem por isso podem ser taxadas de histórias não românticas. Pessoas entram e saem da vida de outras o tempo todo, cada uma sempre deixando um pedaço de si e ensinando a voar. Esse voo as vezes requer solidão para o autoconhecimento.
O filme lituano de coprodução francesa The Summer of Sangaile não é um filme de amor, é um filme de autoconhecimento, o nome já nos mostra isso, é o verão de apenas uma pessoa, da Sangaile, isso não é egoísmo, é a descoberta do amor próprio.
Uma narrativa delicada, com um roteiro carregado de imagens subliminares, com poucas falas e muitos olhares. A fotografia está sempre presente na rotina das personagens, além de estar onipresente na própria narrativa.
Demônio de Neon
3.2 1,2K Assista AgoraUma das características mais marcantes do cinema é causar impacto ao contar uma história. Representar a natureza brutal do ser humano da forma mais imagética possível para causar incomodo e fazer pensar. Demônio de Neon é um filme visual, produzido lindamente para causar impacto e incomodar o expectador. Impossível imaginar alguém melhor para viver a personagem protagonista do que Elle Fanning, que maravilhosamente deu vida à “assustadora” personagem desse longa carregador de imagens perturbadoras. Créditos à linda fotografia de Natasha Braier. Girl Power representando as fotógrafas cinematográficas.
Road Games
2.4 44Se você não sabe brincar de cinema devolve os brinquedos e volta pra casa. Cara, vamos nos livrar um pouco das amarras do clichê do cinema de suspense e vamos abrir a cabeça pra uma coisa diferente e inovadora. Não posso acreditar nos comentários da galera aí que não achou esse filme interessante e não ficou de queixo caído com o ponto de virada final do roteiro. Ok que não seja o melhor filme do mundo, mas o roteiro e a direção estão impecáveis. roteiro todo amarradinho sem pontas soltas. Um filme (que por mais que seja meio lento), deixa expectador o tempo inteiro compenetrado e que nos últimos 15min de filme da a maior reviravolta que eu (como amante de cinema de terror) já vi nos filmes pós anos 2000. Para o pessoal que elogiou a fotografia, ali deve ter mais pós produção de um colorista do que trabalho de um fotógrafo. (mas é boa mesmo, mas não é o que "salva" o filme)
Perigos da Rede
3.5 90 Assista AgoraUm bom argumento com uma direção mediana de Courteney. O filme todo tem um andamento aceitável, o desenvolvimento da loucura do protagonista que poderia ter sido um pouco mais rápida, vai empurrando a história com a barriga. Final não surpreende e fica ainda mais óbvio na metade do filme
Acampamento do Terror
2.4 90Um filme que deixa o expectador tenso pelos planos corridos de câmera na mão, mas não com o roteiro que é bem fraquinho. Embora seja um divertimento para amantes de slash movies. A direção é bem feita, usa várias referências de filmes de terror clássicos, com certeza o diretor é um amente de filmes de terror, a atmosfera do filme mostra isso. Um bom divertimento, um péssimo texto (como qualquer filme trash).
Shelley
3.0 66Achei um filme meio fraco (num todo), alguns elementos podem ser salvos. Como na primeira parte quando conhecemos os personagens e quando somos inseridos na história, é interessante a atmosfera carregada em cores escuras. A lentidão dos acontecimentos começa a incomodar depois da metade do filme, quando ainda estamos esperando alguma coisa acontecer e nada acontece. Apenas nos 10 últimos minutos é que acontece alguma coisa, e que ainda assim deixa a desejar. As atuações são bem boas, mas não são o suficiente pra tornar a história interessante. Fica faltando alguma coisa que nem toda a imaginação do expectador vai ser suficiente.
Feriados
2.6 240Deveria ser proibido levar Slashers movies a sério. Esses filmes são feitos para serem assim, "ruins", é entretenimento, não são filmes para serem julgados como bons ou ruins, são apenas filmes para divertir um grupo seleto de viciados em cinema de horror. Eu gostei bastante da forma como se dá segmento, vários curta metragens com histórias envolvendo lendas urbanas de cada uma das principais datas comemorativas. Gente, por favor, você que está lendo esse comentário até o final: não leve um filme desse a sério, apenas aproveite o momento e se divirta, se você realmente espera um filme bom, mude de ideia e nem comece a assistir, procure uma lista com as principais indicações do Oscar.
A Maldição
3.3 220 Assista AgoraAchei um filme bem interessante e como uma história que não tem como não ser "Kingsiana" , essas histórias improváveis e horrorosas. Como qualquer filme dos anos 90 tem os seus defeitos, que deixam de ser defeitos a partir do momento que a gente entende que um filme tem as suas limitações. Sempre serei defensora dos slashers movies que fizeram parte de toda uma geração de cinéfilos. Muito bom entretenimento.
O Convite
3.3 1,1KGente, como assim galera por aí achando o final surpreendente? Um daquelas clássicos que da quase pra falar a frase do ator antes dele, de tão óbvio. Apenas não.
Circle
3.0 683 Assista AgoraNão sei se aconteceu só comigo, mas me parece que o filme começa na metade, ele não tem um início, as pessoas descobrem em menos de 10min (do nada), como funciona o joguinho. Ele não te prepara para o que está por acontecer. Fazia muito tempo que não revirava os olhos para um filme. Muita gente, não aprofunda a história de nenhum personagem, extremamente superficial, com pontos de viradas toscos. Roteiro com mais ponta solta o que um suéter rasgado.
XOXO: A Vida é Uma Festa
2.7 163 Assista AgoraÚnica observação e única coisa que consigo pensar: Mas que porra é essa Netflix?
Só pode que os caras esquecerem como se escreve um roteiro pra cinema. Gente, é bem ruim.
Shelley
3.0 66Alguém sabe me dizer porque em alguns lugares eu encontro a seguinte frase junto com o nome do filme: “O Bebê de Rosemary encontra David Lynch”. Isso faz parte da versão br? porque ainda estou tentando encontrar o sentido dessa frase.
12 Horas para Sobreviver: O Ano da Eleição
3.3 804 Assista AgoraUma sociedade que prefere expurgar seus menores e oprimidos à assumir e lidar com suas necessidades. Desde o The Purge viemos acompanhando crítica a cima de critica, nada mascaradas, a produção faz questão de mostrar e botar o dedo na ferida pra com que as pessoas vejam uma realidade mascarada de fantasia. Não é de hoje que o cinema vem sendo uma das maiores ferramentas para expor problemas sociais. Sempre um bom entretenimento.
A Vítima Perfeita
3.1 243Honestamente, achei bem ruim. História real? okok. É tenso? sim. Atuação da Ruth, maravilhosa? demais. Maaas, meio mal dirigido. Os incansáveis planos "flutuantes" me fizeram sentir como se estivesse assistindo o filme dentro de um drone. Em muitos momentos senti saudades da câmera no "chão". A abertura do filme foi o que mais me incomodou, é mais um clipe de uma boy band do que uma introdução de um filme de suspense. A fotografia dentro no apartamento de Caroline é bem bonita, mas de resto não chama atenção.(Além de o enredo ter sido tirado de uma história real e bastante assustadora).
Hush: A Morte Ouve
3.5 1,5KVamos imaginar um universo paralelo onde este mesmo enredo fosse utilizado com uma personagem aparentemente normal (sem problemas auditivos e de fala), o impacto não seria o mesmo, seria um filme entretenimento... ok. Mas no momento em que colocam um grande desafio pessoal no personagem principal, a empatia aumenta e boom!... temos um filme de suspense muito mais angustiante. Claro que como em qualquer filme de suspense/ horror temos umas escorregadas básicas de roteiro, cenas desnecessárias e exageros ainda mais desnecessários. Mas é um filme muito interessante de se assistir, *"embora tenha sido praticamente bancado pela Apple e seus aparelhos de fácil utilidade para deficientes auditivos - compre já o sei sistema IOS!" *
Boneco do Mal
2.7 1,2K Assista AgoraAchei meio ruim. Um final que me pegou de surpresa mas que não mudou a minha opinião sobre o filme. O argumento super bom, porém desenvolvido de uma forma que não chama muito atenção, um terror "água com açúcar". Nada mais do que um entretenimento para um domingo de tarde. (pelo menos faça uma pipoca para fazer valer a sua sessão).