Assisti Vidas Partidas (2016) de Marcos Schechtman no Canal Brasil. É um filme sobre violência doméstica com um roteiro de José Carvalho muito bem escrito e construído. O filme é muito bem realizado também. Domingos Montagner está impressionante como o marido violento. Naura Schneider está ótima. Gostei que o filme vai mostrando o casal em harmonia, com uma vida sexual intensa, duas filhas pequenas lindas. Gostei também que os protagonistas são universitários pós-graduados. Ele é um conceituado economista e ela uma cientista premiada. O filme é ambientado na década de 80. Gostei que o filme vai mostrar os sinais de exageros do marido nas sutilezas. Exagerado com segurança da casa que tinha inúmeras chaves controladas por ele, compartimentos com chaves, cadeados que só ele tinha acesso. Vamos reparando os exageros nos olhares do marido aos colegas de trabalho da esposa, nas ruas. Linda, ela se veste bem, comportada, mas sensual. O marido não admitia que as filhas procurassem a mãe durante à noite, é bem violento com a criança que chora à noite. A mulher, sem o marido saber, que consegue um emprego pra ele. O conhecido que ajuda a esposa está preocupado se o marido vai se adaptar, já que vai ter um chefe, ele não sabe se o marido vai aceitar se subordinar a alguém. Outra característica desse marido e de vários possessivos é afastar a esposa de todos, inclusive da família dela. Ele fazia de tudo para rejeitar os eventos em família e claramente ficava contrariado com a alegria da esposa em família. Os sinais estavam ali, mas ela não queria ver. Ela recebe um tiro, o marido também. Muitos acham que não houve assalto, mas o marido reconhece os assaltantes. Nós vemos depois que ele paga com o dinheiro da venda do carro da mulher um policial corrupto interpretado por Milhem Cortaz. A esposa após o assalto fica em cadeira de rodas e diz a irmã que o marido escreve diariamente para ela. Bem feito o filme mostrar a mulher cedendo as inúmeras cartas, pedidos de perdão e voltando para casa. E como é comum na época, o marido que fica com as filhas, já que tudo parecia um assalto. Porque o marido conseguiu tudo o que queria, as sutilezas desaparecem. A mulher também sem proteção, confronta o marido em vez de ir embora com as filhas. Na lei ela não poderia ir embora, perderia a guarda das filhas e seria muito prejudicada em um desquite litigioso. Outro fator feminino muito clássico dessa época e ainda recorrente é a moça que vive na casa com eles interpretada por Georgina Castro. Ela cuida da casa, dorme com as meninas, não tem vida própria. Vive da servidão aos patrões. Outra mulher subjugada a uma condição de inferioridade e submissão. Importante o filme ainda mostrar o poder do dinheiro e a cultura machista. Infelizmente no Brasil não nos surpreendemos com um policial corrupto que mal conhecia a família se beneficiar de uma tragédia. O que assusta é o guarda da rua, que conhecia todos, estava sempre próximo, aceitar encobrir o falso assalto, ajudar a esconder pistas por dinheiro. Foi inteligente o filme escolher um ator, o Fábio de Luca, com aspecto simpático, amigo da família. Seria mais fácil aceitarmos se fosse um homem rude e aparentemente violento. Essas sutilezas no filme que tanto me agradaram. Mostrar que nem tudo é o que parece ser. Ainda no elenco: Suzana Faini, Gabriela Munhoz, Juliana Schalch, Nelson Freitas, Ana Maria Orozco, Jonas Bloch, Augusto Madeira, Cacá Amaral, Jaime Leibovitch e Denise Weimberg. Lindas as meninas que fazem as filhas do casal Camila de Oliveira e Ana Paula Rimes.
Assisti Operação Valquíria (2008) de Bryan Singer no Telecine Premium. Gosto muito do Tom Cruise e tinha curiosidade em ver esse filme. Operação Valquíria relata um período da Segunda Guerra Mundial, quando Hitler começa a perder para os Aliados e um grupo de alemães resolve se reunir para preparar um golpe que começa com o assassinato de Hitler para proteger Berlim. Tom Cruise interpreta o homem que irá matar Hitler. Eu fiquei bem apreensiva já que eu sabia que não era dessa forma que Hitler tinha morrido, portanto sabia do fracasso dessa operação. Há um livro pela Publifolha sobre essa operação escrita pelo único sobrevivente. O elenco todo é muito bom: Kenneth Branagh, Thomas Kretsch-mann, Bill Nighy, Tom Wilkinson, Terence Stamp e Carice van Houten
Assisti Homens de Bem (2011) de Jorge Furtado na TV Globo. Queria muito ver esse filme, gosto do Jorge Furtado e do Rodrigo Santoro, também gosto muito da Débora Falabella. Li que a TV Globo queria investir em telefilmes, os outros canais poderiam seguir o mesmo caminho, parece que alguns já produzem telefilmes também. No início não me identificava muito, a trama se arrastava um pouco, mas de repente toma um ótimo ritmo e fica simpático. Minha mãe ligou em seguida emocionada e disse que adorou. Achei que ela já tinha desistido já que a trama é bastante política. Pelo jeito o telefilme funcionou e atingiu o seu objetivo. O Rodrigo Santoro interpreta o Ciba, um advogado que faz alguns serviços. Ele costuma ser contratado para colocar escutas clandestinas e nunca delata quem o contratou, portanto logo no começo ele vai preso. Homens de Bem aborda esses profissionais que às vezes contratados informalmente pela polícia ajudam-na a conseguir provas, mesmo que contra a lei. E acaba colocando em discussão essa prática. Ciba é contratado para colocar escutas em um político para pegá-lo em corrupção. Virgínia Cavendish é da Polícia Federal e resolve atravessar a operação para ela ficar com o resultado. Os dois políticos são interpretados por Fúlvio Stefanini e Guilherme Weber. Linda a menina que faz a filha do Ciba, interpretada por Juliana Moretti Gostei também da relação desse casal. Acabamos vendo como eles se conheceram e se apaixonaram, eles estão separados, mas ainda são apaixonados. Bem atual a abordagem e o relacionamento. Outros do elenco são Marcos Verza, Tonico Pereira e Júlio Andrade.
Assisti Reino Escondido (2013) de Chris Wedge no Telecine Pipoca. Já sabia da existência dessa animação, mas não pensava em ver. É bonitinha! Nada original, uma colcha de retalhos de detalhes que deram certo em outros filmes, mas funciona. Apesar de ter visto no Telecine Pipoca eu mudei para legenda e som original.
Assisti Star Trek (2009) de J. J. Abrams no Telecine Premium. O meu amigo é fã dessa série, de tudo e insistia que eu visse esse filme, confesso que eu não estava animada. A minha amiga disse que eu não ia gostar, que é bem bobinho. É, realmente é feito bem para adolescente. Embora o roteiro central seja interessante e eles expliquem o porquê das mudanças nos comportamentos dos personagens, fica difícil acreditar que aqueles adolescentes delinquentes possam se tornar profissionais tão competentes. O amadurecimento pode preparar profissionais, mas deliquência é deliquência. Foi muito bem feita a escolha do elenco, eles ficaram realmente parecidos com os atores da primeira série, claro que hoje com a tecnologia é possível usar recursos para ficarem mais parecidos, mas os atores ficaram ótimos. Estão no elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Leonard Nimoy, Eric Bana, Zoe Saldana, Bruce Greenwood, Karl Urban, John Choo e Simon Pegg. Ficou muito estranho a Winona Ryder como mãe do Spock. Eu gostei muito do Eric Bana como o Nero, ele não tem nenhum momento debilóide. É interessante mostrar que uma mudança no passado muda o futuro, mas eles ficarem uns debilóides e mesmo assim se tornarem chefes da principal nave é muito forçado. Há várias cenas praticamente debilóides e desnecessárias. A trama central é muito interessante, se fosse desenvolvida com mais seriedade, teria ficado bem melhor. A ideia central é muito boa. Gostei muito que o Leonard Nimoy aparece. Vou ver se o meu amigo escreve sobre o filme porque ele tem um olhar bem diferente do meu e de fã, o que dá uma visão e um texto bem diferente.
Assisti ao filme chinês Pavilhão de Mulheres (2001) de Yim Ho no Telecine Cult. Logo no início estranhei os chineses falando inglês e obviamente com bastante acento. A interpretação perdeu bastante a naturalidade. Igualmente não entendi porque está no Telecine Cult. É um bom filme, mas não chega a tanto para ser chamado de cult. Estaria bem melhor no Telecine Light. O roteiro é baseado na obra de Pearl S. Buck e é ambientado em 1937. Começa com uma chinesa aniversariando e completando 40 anos. Ela acha que é a hora de arrumar uma segunda esposa para o marido para se livrar das obrigações. O machismo chinês é realmente insuportável. São realmente obrigações. Ela faz a massagem e serve ao marido o tempo todo de forma nada afetiva. Pavilhão de Mulheres passa a ter uma série de nuâncias. Me diverti agora em ler no Telecine Cult que eles confundiram o nome do protagonista que é o Willem Dafoe. Eles colocaram o nome do Jeremy Irons. A bela protagonista é interpretada por Yan Luo, que inclusive é a responsável pela adaptação do roteiro. Outros do elenco são: Shek Sau, John Cho e Ding Yi. Achei o final bastante idealizado e romantizado. A China entra em guerra, inclusive a guerra revolucionária pela implantação do comunismo e nossa protagonista está em um lugar lindo, livre. Infelizmente a China continuou a ser um país ruim para a condição feminina. Nosso protagonista ouve muito o disco com a ária da ópera da Madame Butterfly de Puccini que vou colocar aqui. Inclusive essa ópera é sobre uma prisão de sentimentos de uma japonesa, não de uma chinesa.
Assisti Lost Zweig (2004) de Sylvio Back no Canal Brasil. Vocês não imaginam o quanto ansiava por ver esse filme que já impressionava nos festivais mas tinha problemas de recursos para o lançamento. Imagino que muitos filmes brasileiros passem pelo mesmo problema. Recentemente li que ia estrear nos cinemas e qual não é minha frustração de ver que estreou em uma única sala em São Paulo e eu não consegui ver. Pelo menos o Canal Brasil resolveu essa questão não só colocando na programação esse filme, mas colocando também o documentário anterior feito pelo diretor sobre esse casal. É sobre um período histórico brasileiro que mal aprendemos nas escolas, não sei se hoje mudou, mas aprendi que Getúlio Vargas foi um grande presidente, só depois no cursinho que aprendi que no seu segundo mandato se tornou um ditador ferrenho. Também soube por amigos que ele deportava do próprio porto judeus que vinham se refugiar no país e vimos isso também no filme Olga como ele era implacável com judeus. Lotte e Stefan Zweig eram judeus e vieram se refugiar no Brasil. Ele era um escritor que já tinha estado no país e se maravilhado. Como ele era importante e Getúlio Vargas desejava mostrar que não era antipático com os judeus, não só autorizou o casal de ficar no país como tiveram uma relação próxima. Mas começaram então as exigências políticas e solicitações de livros elogiando o Brasil. Até que todos se surpreendem com a notícia do suicídio do casal. O Canal Brasil me proporcionou outra preciosidade, logo após a exibição do filme, passaram o documentário que Sylvio Back tinha realizado anteriormente. O filme é baseado em um livro do Alberto Dines e no documentário Dines fala sobre o casal e suas pesquisas, muito interessante. O casal que interpretada os Zweig é excelente. Sylvio Back optou por fazer o filme em inglês com legendas, o que gerou infelizmente muita polêmica, mas acho que normal, já que muitos brasileiros só sabem criticar o nosso cinema por qualquer alfinete e elogiar filmes estrangeiros por qualquer bobagem. Os incríveis atores que interpretado os Zweig são: Rüdiger Vogler e Ruth Rieser, além de excelente é muito bonita. Outra bela mulher que atua muito bem no filme é Ana Carbatti. Quem interpreta Getúlio Vargas é Renato Borghi. Há vários bons atores conhecidos no elenco: Ney Piacentini, Cláudia Neto, Daniel Dantas, Kiko Mascarenhas, Kátia Bronstein, Denise Weinberg, Juan Alba, Odilon Wagner, Michel Bercovitch, Felipe Wagner, Carina Cooper e Sílvia Chamecki . Lost Zweig ganhou três prêmios no Festival de Brasília: Melhor Atriz (Ruth Rieser), Melhor Roteiro e Melhor Direção de Arte. Cinco prêmios no Cine Ceará: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro e Melhor Trilha Sonora e prêmio de Melhor Fotografia, no Festival de Cuiabá. A fotografia de Antônio Luís Mendes é realmente belíssima!
Assisti Getúlio (2014) de João Jardim na TV Globo. Eu quis muito ver esse filme nos cinemas, mas não consegui. Cheguei até a ir ver que horário passava, mas era um único horário que eu não podia ir. Gostei que a TV Globo já passou o filme em sua programação. A TV Globo quis passar perto do dia 24 de agosto, data que a morte de Getúlio completa 60 anos. Tony Ramos está excelente como Getúlio. É um filme dos últimos dias do presidente. Começa com o atentado a Carlos Lacerda até o suicídio. O filme está muito bem realizado, a reconstituição de época, dos fatos. Drica Moraes faz a filha. Eu conheço essa parte da história, mas não sabia o quanto Alzira Vargas era uma mulher forte, atuante, braço direito do pai. Ela está sempre com ele. Em uma reunião com militares, ela acaba interferindo e se posicionando de forma contundente. Fiquei curiosa em conhecer a vida dessa mulher. O elenco todo é excelente e estão ótimos. Tancredo Neves é interpretado por Michel Bercovitch. Também não sabia que o Tancredo Neves era tão próximo de Getúlio, ele era ministro do governo Vargas, mas também era muito próximo. Também não sabia que Getúlio Vargas tinha escrito a carta de suicídio com tanta antecipação e passado para uma pessoa de muita confiança datilografar, para o redator dos discursos de Vargas. Alguém que guardou o segredo do suicídio. Esse personagem foi interpretado por Fernando Eiras. A esposa de Getúlio foi interpretada por Clarice Abujamra, o filho por Marcelo Médici. O Gregório Fortunato foi interpretado por Thiago Justino. Alexandre Borges interpreta Carlos Lacerda, ele está excelente. Jackson Antunes interpreta Café Filho. O policial que investiga o atentado por Alexandre Nero. Ainda estão no elenco: Daniel Dantas, Murilo Elbas, Leonardo Medeiros, Adriano Garib, Cláudio Tovar, Gilray Coutinho, Luciano Chirolli e Murilo Grossi.
Assisti Legalidade (2019) de Zeca Brito no Telecine Cult. Faz tempo que coloquei pra gravar. Estava zapeando, vi esse ator, o grande Leonardo Machado no elenco, e coloquei pra gravar. Ele está majestoso como Leonel Brizola. O filme fala desse movimento no Rio Grande do Sul, Legalidade. Jânio tinha renunciado, e Brizola une a população para que o vice Jango, seu cunhado, subisse ao poder, assim que fica sabendo de conspirações para que ele não assuma o cargo. Brizola quer a Legalidade que está na constituição, que na falta do presidente assume o vice. Excelente a parte verídica e política do filme, intercalada com imagens históricas do movimento, da praça lotada de gente. Infelizmente Leonardo Machado não viu o resultado de seu trabalho e faleceu de câncer antes da estreia. O filme tem um triângulo amoroso mais falso que nota de... Bom, não sei qual era a moeda da época. Cleo, Fernando Alves Pinto e José Henrique Ligabue fazem personagens ficcionais. Cleo é uma jornalista brasileira do Washington Post, os outros dois são irmãos, um jornalista do Última Hora e outro um antropólogo. Letícia Sabatella aparece nos dias de hoje tentando saber histórias da sua mãe desaparecida. O pai do diretor (Sapiran Brito) interpreta Brizola no final. Paulo César Pereio faz um locutor do rádio.
Assisti Luzes da Cidade (1931) de Charles Chaplin no Telecine Cult. Charles Chaplin assina ainda a produção, roteiro, música e edição, além de claro, ser o protagonista. O filme é preto-e-branco e mudo. Descobri por um acaso. Liguei a TV e o filme estava começando, decidi ver. Era um dia de muitos filmes que queria ver, uma lista enorme, estava difícil escolher e esse apareceu em outro horário e por um acaso. Sempre me emociono com os filmes dessa época e com os de Charles Chaplin. Uma moça pobre e cega vende flores na rua, por quem o personagem de Charles Chaplin se apaixona, mas ela acha que ele é rico. Ele, como sempre, é um bom e generoso homem. Não gosta de trabalhar, mas para ajudar a moça até arruma um trabalho. Muito trapalhão, mas sempre generoso. A bela moça é interpretada maravilhosamente por Virgínia Cherrill. Charles Chaplin é muito divertido. As melhores cenas são com ele lutando boxe, nunca ri tanto, ele é genial. Também é bem divertido quando o milionário se afeiçoa a ele, mas só quando o milionário está bêbado. O milionário é interpretado por Harry Myers. Vou ficar de olho quando vão reprisar porque quero rever umas cenas para me divertir mais um pouco e me emocionar.
Assisti O Jantar (2017) de Oren Moverman no TelecinePlay. O roteiro é do holandês Herman Cock. Eu fiquei muito incomodada com a semelhança ao texto Deus da Carnificina de Yasmina Reza, fui até checar se era baseado no texto dela e depois as datas. O da Yasmina é de 2006, o do holandês é de 2009. É praticamente igual. Dois casais encontram-se para falar de um problema que tiveram com os filhos. Há algumas diferenças, mas no fundo o texto é o mesmo. Até agora não achei um único texto comentando esse fato. Em O Jantar, dois são irmãos e eles se encontram em um restaurante, não na casa de um casal. O Jantar é bem entrecortado então vamos entendendo aos poucos o que aconteceu com os filhos e o que fizeram de abominável. O restaurante é caríssimo, um irmão é professor e não tem uma boa situação financeira. O outro é deputado e é tratado muito, mas muito bem no restaurante. Chega a incomodar o quanto a equipe do restaurante ignora os desejos do irmão pobre. Não sei se é para fazer ironia, ou realmente o roteiro baseia-se na tese que essa família, a dos dois irmãos, tem problemas mentais, e que as barbaridades que um irmão e o filho provocam é porque eles tem problemas mentais. Um irmão então vive se recusando a tomar remédios. Eu particularmente achei que no fundo todos, sem exceção, se acham acima das pessoas e acham que podem fazer o que quiser com os outros, até mesmo matar, e que não foi por mal e que portanto precisam ser protegidos, não denunciados. Uma das frases que mais me incomodou é de uma mãe indignada porque aquela mulher estava ali, tantos lugares pra ela estar, tantos lugares específicos para ela estar. Os irmãos são interpretados por Richard Gere e Steve Coogan. As esposas atuais por Laura Linney e Rebecca Hall. Os jovens por Charlie Plummer, Seamus Davey-Fitzpatrick e Miles J. Harvey. Alguns outros do elenco são: Taylor Ray Almonte, Adepero Oduye, Chloe Sevigny, Michael Chernus e Laura Hajek.
Assisti Star Wars VII: O Despertar da Força (2015) de J. J. Abrams no Tela Quente. É baseado nos anteriores de George Lucas. Sim, eu queria ver, mas queria ver inteiro, sem paradas. Gosto de apagar a luz e aproveitar. Nossa, confesso que me surpreendi, é muito bom. Tinha receio que perdesse a mágica dos antigos e foram muito brilhantes. Reverenciaram sem ficar esquemático, modernizaram sem ficar cafona. Agora há mais tecnologia, mas as soluções foram ótimas mantendo a essência da série. Tem spoilers: Gostei muito que os atores lá do início da série envelheceram, aparecem, continuam valentes. Não tentaram rejuvenesce-los. E também vão aparecendo aos poucos, cada um seguiu um caminho. Primeiro surge o personagem do Harrison Ford, depois a Princesa Leia por Carrie Fisher. E por último Mark Ramill como Luke Skywalker de Jedi prevendo uma continuação. Também foi inteligente a triste forma como Han Solo sai de cena e não estará na continuação. Gostei muito da atriz que escolheram para ser a protagonista, interpretada por Daisy Ridley. O robô do início é apaixonante, mas os outros que tanto sucesso fizeram aparecem depois e continuam apaixonantes. Também gostei muito do personagem Finn de John Boyega, muito bem construído e fez um belo par com Rey. Os dois foram ceifados de suas famílias e sabem pouco de suas histórias. Um segredo que não foi revelado e segue nas próximas edições, muito inteligente. Gosto demais do Oscar Isaac e o personagem é bacana, bonita a amizade dele com o Finn. Foi muito divertido ver nos créditos que a Lupita Nyong estava no elenco. Precisei da internet para descobrir em qual personagem e ela interpretou a fofa Maz Kanata. Só não me identifiquei com o ator que faz o filho do Han Solo, Adam Driver. E eu fiquei com a impressão que ele seria mais velho que a Rey. Confesso que me assustei de encontrar um ator da idade dela. Não sei se fiz as contas erradas. Fanáticos da série podem me ajudar. Ainda no elenco: Max Von Sydow, Peter Mayhew, Simon Pegg, Pip Torrens, Rocky Marshall e Gwendoline Christie. Star Wars VII: O Despertar da Força ganhou Bafta de Melhores Efeitos Visuais.
Assisti País do Desejo (2013) de Paulo Caldas no Canal Brasil. Eu quis ver nos cinemas, mas esse filme ficou em cartaz em um único bairro da cidade do Rio de Janeiro e não consegui ver. É a segunda vez que vejo programado em um canal da tv a cabo. País do Desejo foi filmado em Olinda e em Recife, é uma co-produção com Portugal e o diretor é paraibano. Um padre interpretado por Fábio Assunção vive conflitos tabus. Uma pianista, interpretada por Maria Padilha, está com problemas renais e a beira da morte. Uma família tradicional vive as voltas da matriarca vegetativa. O irmão do padre é um médico interpretado pelo Gabriel Braga Nunes. O patriarca é interpretado por Germano Haiut. Uma jovem japonesa é contratada para cuidar da mãe interpretada por Juliana Kametani. Alguns outros do elenco são Fernanda Vianna, Nicolau Breyner, Lívia Falcãoe Fabiana Pirro. País do Desejo é um filme bonito, belas imagens, ótimo elenco. Eu não me identifiquei tanto. Eu me incomodei profundamente com o equívoco no concerto. As mulheres de longo. Não consigo imaginar que em 2013 ainda tenha profissional da cultura que ache que é assim que se vestem as mulheres em concertos. Raramente há concertos de gala porque é ultrapassado, e quando são de gala, os homens vão de Black Tie. Não tinha porque um concerto convencional todas irem de longo. Muita desinformação.
Assisti Através da Sombra (2015) de Walter Lima Jr. no Canal Brasil. Eu tinha esquecido da existência desse filme, só depois de um tempinho é que lembrei que vi uma matéria sobre ele. Gostei muito, mas não entendi o final. Fui na internet buscar informações e levei um susto, é livremente inspirado no livro A Volta do Parafuso de Henry James que amo de paixão e todas as adaptações. Eu adoro o gênero. Uma professora vai trabalhar em uma fazenda de café. O café não é mais o mesmo. Para justificar o eterno nevoeiro do livro, o café precisa ser queimado o tempo todo. Tudo é assustador, lindíssimas as locações. Virgínia Cavendish é a professora, adoro essa atriz. E amo os atores que fizeram as crianças, Mel Maia e Xande Valois. A governanta é interpretada pela maravilhosa Ana Lúcia Torre. Outra atriz que adoro interpreta a cozinheira, Dja Marthins. A belíssima fotografia é de Pedro Farkas. Gostei bastante dos novos contornos da trama. O roteiro é do próprio diretor e de Adriana Falcão. Os funcionários são na maioria negros, mas parece não ter mais na escravidão. Os atores são: Romeu Evaristo e Dandara Mariana. Bem interessante essa indefinição do tempo. Os fantasmas são interpretados por Alexandre Varella e Isabel Guerron. Domingos Montaguer faz uma pequena participação no início, o texto arrepia, já que fala muito de morte. Há uma sexualização muito latente. Claro, as crianças gravaram em separado e o filme foi depois editado, mas Através da Sombra é bem picante. E gostei demais dos novos contornos do garoto. Ele é expulso da escola mas nunca descobrimos por quê. E é um perfeito machinho: "A minha fazenda", "Toca agora pra mim"... Ele quer sempre mandar na casa e é mimado pela governanta. O final ficou muito diferente e igualmente tomou outros contornos, podiam ter mudado totalmente e deixado mais claro, porque o filme é incrível.
Assisti Outono em Nova York (2000) de Joan Chen no Telecine Pipoca. Nunca tinha muita vontade de ver esse filme, o amigo detesta, minha mãe gosta. Mas eu não sabia que era mais uma dessas histórias melodramáticas que alguém tem uma doença terminal. Não tenho muita paciência com roteiros assim. Principalmente por estar no Telecine Pipoca não imaginei que fosse um roteiro tão dramático. O responsável pelo roteiro é Allison Burnett. Eu não sei se eles tentaam conduzir o filme de forma mais leve, ou se eu já estou vacinada com essas tramas, mas não me emocionou em nada. Eu só tinha um pouco vontade de ver porque gosto muito do casal protagonista, o lindíssimo Richard Gere em um papel antipático de garanhão. E a Winona Ryder.Para ver como o casal emocionou o público eles concorreram ao Framboesa de Ouro, pela Pior Dupla.
Assisti Noiva em Fuga (1999) de Garry Marshall na HBO. Fazia tempo que queria rever esse filme apesar de dizerem que não era tão original e interessante como foi Linda Mulher. Noiva em Fuga é praticamente uma variação do grande sucesso anterior. O casal protagonista é o mesmo e a mulher tem comportamentos diferentes. Gostei bastante, mas realmente não é maravilhoso, é só gostoso de ver. A propaganda nesse filme é um pouco forçada e exagerada. Julia Roberts trabalha em uma loja de ferragens e já fugiu de alguns casamentos. Richard Gere é um colunista. Outros do elenco são: Joan Cusack, Hector Elizondo, Christopher Meloni, e Yul Vasquez. Engraçado como as novelas da TV Globo tem colocado em personagens características de filmes. Em Ti Ti Ti uma personagem tem características de dois filmes e já fugiu de um casamento.
Assisti Chicago (2002) de Rob Marshall na DVD. Eu nunca fui muito empolgada em ver esse filme, tanto que não me interessei em ver nos cinemas. Eu gosto demais da Catherine Zeta-Jones, além de belíssima, acho ela excelente musicalmente e dançando. As cenas musicais são impecáveis, os figurinos belíssimos. E gosto também do restante do elenco, mesmo que não goste muito musicalmente de Richard Gere e de Renée Zellweger. Gostei de encontrar no elenco atores talentosos como Queen Latifah e John C. Reilly. Lucy Liu faz uma participação. Gostei muito do roteiro baseado na peça teatral de Maurine Dallas Watkins. É sobre mulheres que escolhem o caminho artístico e acabam sujeitas a abusos e desrespeitos. É na época que mulheres que iam para o caminho artístico eram vistas como prostitutas, então podiam sofrer qualquer abuso. E é atual o tema da celebridade e do sensacionalismo. Para ganhar aprovação do público, redução de pena, um advogado as orienta a usarem e abusarem de caminhos fáceis de se transformarem em celebridades. Elas manipulam como querem e ainda disputam a possibilidade de estar sempre na capa dos jornais.
Assisti Identidade Bourne (2002) de Doug Liman no Telecine Action. Esse filme é baseado no livro de Robert Ludlum e é uma co-produção entre Estados Unidos, Alemanha e República Tcheca. Sempre queria ver esse filme na tv a cabo, mas nunca dava certo. O meu amigo até me ligava pra avisar quando ia passar, mas eram em canais que passam filmes dublados e com comerciais, não quis ver. E eu gosto muito dos Telecines, porque sempre que eles vão passar o último, eles passam os anteriores. Na estréia passam um seguido do outro, mas depois os filmes ficam na programação por um tempo. Foi assim que consegui ver esse. Os HBOs não fazem isso. Passam o último, se eu não vi o primeiro, não quero ver. Eu prefiro mais a organização do Telecine, já que eles aproveitam os seus próprios canais para passar os outros filmes. Também gosto porque os Telecines passam às vezes o filme que originou o remake. Passam no Telecine Premium o novo e antes no Telecine Cult o original. Descobri preciosidades assim! Eu gosto muito do elenco de Identidade Bourne. Adoro o Matt Damon, gosto da Franka Pontente e gosto inclusive do Clive Owen que faz uma participação. Identidade Bourne é um bom filme de ação, com uma trama bem desenvolvida e ótimo elenco. Nosso protagonista é salvo no mar com duas balas nas costas. Ele esquece quem é e vai tentar descobrir. Uma trama bem inteligente. Agora eu vou tentar assistir os dois seguintes que estão na programação do Telecine, já pedi no site para o canal me avisar.
Assisti Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008) de Steven Spielberg no Telecine Premium. Queria muito ver esse filme, minha mãe também, mas eu não consegui levá-la ao cinema na época da estreia. Em geral esses filmes estreiam quando estou lotada de trabalho e sem tempo livre pra lazer. Avisei minha mãe por telefone e animadas tentamos ver. Eu consegui, ela, fã da série, largou e ia tentar ver inteiro outro dia. Não gostei! É arrastado e não gostei nem um pouco da solução final para os mistérios. Forçado e clichê. Também achei muito forçadas as piadinhas. Isso sem falar nos problemas geográficos. Indiana Jones vai para o Peru, perto do mar, anda um pouco a pé e entra na floresta amazônica. Para entrar na caverna o acesso aos mistérios é pela Foz do Iguaçu que cai na ruínas Maias e Incas. Tudo ali, bem pertinho! Criaram um filho do Indiana Jones, interpretado por Shia LaBeouf, achei que assim poderiam continuar a série depois com o rapaz. O amigo, que também não gostou desse Indiana Jones confirmou, mas que já desistiram da ideia. É um ator praticamente desconhecido e acho que isso dificultou a empatia. Eu particularmente achei o rapaz pouco carismático. Voltaram então com a companheira do Indiana Jones no primeiro filme e novamente ficou esquisito, com a atriz Karen Allen. O cabelo dela está juvenil demais, bem como americanas relaxadas mais velhas usam, com franjinha. E como hoje em dia sempre os homens casam com mulheres muito mais novas. Acho que inclusive o Harrison Ford é um deles. O Indiana Jones casar com uma mulher não muito atraente da idade dele ficou esquisito. Se ela estivesse mais classuda talvez convencesse. Os efeitos especiais são muito bons e há alguns momentos bem interessantes como o das formigas e outros moments do final. Eu detestei serem marcianos. Tudo é o que sempre disseram sobre extraterrestes, sem nenhum traço de originalidade. E nunca entendi porque os humanos acham que nós fazemos foguetes, mas os extraterrestres só fazem discos voadores. No elenco aparece ainda a bela Cate Blan-chett e o John Hurt. Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal ganhou o Framboesa de Ouro de Pior Remake, Sequência, Prelúdio ou Filme Derivado de Algo, merecidíssimo! Acabaram os filmes pipocas do fim de semana. O anterior inclusive não fez sucesso algum entre meus leitores.
Assisti Grande Hotel (1995) no Maxprime. Eu sempre tive vontade de ver esse filme pela turma que o compõe. É como o filme abaixo, uma turma talentosa, mas Grande Hotel é desprezível. Eu adoro o Quentin Tarantino e ele dirige um dos episódios e o que achei mais precário. Gosto muito do Tim Roth, que é o protagonista e está em todos os episódios, mas pediram que ele ficasse muito caricato, afetado. São quatro episódios em um Hotel. Tim Roth interpreta um mensageiro em seu primeiro dia de trabalho. Aí em cada episódio é uma história em um quarto. Há alguns poucos e bons momentos, mas na maioria é exagerado em clichês, medíocre mesmo. Quentin Tarantino dirigiu O Homem de Hollywood que tem o Bruce Willis no elenco. É de uma afetação só, e não gostei nem um pouco do cenário, porque não parecia um quarto em hipótese alguma. Robert Rodriguez dirigiu Os Pestinhas, foi o episódio que mais gostei, as crianças são umas graças, mas o Antonio Banderas interpretou o seu clichê mais temível nos filmes de ação, o amante latino e mafioso. Alexandre Rockwell dirigiu O Homem Errado. Allison Anders, O Ingrediente Que Faltava, esse também é péssimo. Um grupo de mulheres bruxas precisam desfazer um feitiço. É bastante sexual e de muito, mas muito mal gosto. A Madonna contracena nesse episódio e Ganhou o Framboesa de Ouro de Pior Atriz Coadjuvante. Alguns outros do elenco são: Salma Hayek, Marisa Tomei e Jennifer Beals.
Assisti O Bom Pastor (2006) de Robert De Niro no Cine Clube Band. Gostei bastante, principalmente porque adoro o Matt Damon e ele está excelente. O roteiro de Eric Roth fala das organizações secretas de investigações que culminaram na criação da CIA. Mostra bastante o quanto os Estados Unidos estavam aficcionados com a idéia de que haviam homens perigosos que seriam na maioria os comunistas, cubanos ou russos e que eles precisavam proteger o país daquele mal. Com isso cometem uma série de equívocos prepotentes e um número alto de preconceitos contra os seus semelhantes. O personagem do Matt Damon acaba se casando meio que forçado com uma mulher de um importante senador. Ela é interpretada pela Angelina Jolie e o senador por Keir Dullea. Eu não gostei da participação do personagem do Robert De Niro, achei muito caricato e não vi necessidade dele atuar em seu próprio filme. Adoro esse ator mas seu personagem era bastante artificial. Há uma série de parceiros e informantes próximos ao protagonista e estão todos muito bem: Alec Baldwin, Billy Crudup, William Hurt e Timothy Hutton. Gostei muito do ator que interpreta o filho do personagem do Matt Damon, Eddie Redmayne. E também a atriz que interpreta a primeira paixão do protagonista, Tammy Blanchard. O Bom Pastor ganhou o Urso de Prata de Melhor Contribuição Artística, no Festival de Berlim.
Assisti O Amor Não Tira Férias (2006) de Nancy Meyers no Telecine Premium. A diretora também assina o roteiro. Gostei muito, é uma graça de filme. O meu amigo se incomodou com algumas questões, principalmente o final, e realmente ele tem um pouco de razão. Mas o roteiro eu achei bem inteligente, me surpreendeu. É um filme leve e despretencioso, mas bem bonitinho. Eu queria ter visto no cinema com a minha mãe, mas passou na época do Natal, então não conseguimos ir, que dirá enfrentar os shoppings abarrotados. Minha mãe adora filmes românticos e leves, motivo que eu queria ver nos cinemas, mas também porque eu adoro o elenco. Amo a Kate Winslet, o Jude Law e a Cameron Diaz. Se unem a eles o ótimo Jack Black. Só ele não me convenceu muito como um homem apaixonado por uma mulher. Ele parecia mais que gostava de alguém do mesmo sexo do que do sexo oposto. Mas o personagem dele é muito simpático. O roteiro é bem inteligente. Duas moças sofrem decepções amorosas. Li que a diretora viu um dia um site onde as pessoas trocam residências e que pensou em fazer um filme com essa história. O meu amigo concorda comigo que esse sistema não daria muito certo por aqui. Mas que a idéia é interessante é e que eu fiquei com vontade de participar, fiquei. Elas então mudam de casas em países diferentes. Uma mora em Los Angeles e outra em Londres. Eu gostei porque as duas mulheres são bem sucedidas profissionalmente, inteligentes e bonitas. Vou falar detalhes do filme: Achei realista mostrar que um dos rapazes é viúvo, tem duas filhas e que saía sem compromisso com as mulheres. Atitude normal para pessoas que tiveram perdas estar ainda em período do luto. O texto tem momentos bem inteligentes. Gostei bastante! A trilha sonora de Hans Zimmer também é muito bacana!
Assisti Depois da Terra (2003) de M. Night Shyamalan na Tela Quente. Eu tinha muita vontade de ver esse filme porque gosto de ficção científica e porque tinha lido que o pai e o filho contracenavam juntos, Jaden Smith e Will Smith. Eu só vi que é desse diretor que não gosto depois que comecei a assistir e estava interessante, continuei. Gostei do roteiro e é do Will Smith. E gostei muito desse pôster. O filho não consegue ser um Ranger. A relação dele com o pai é tensa. A mãe insiste que o filho precisa ir em missão com o pai, que precisa estar com o pai, mesmo ainda não sendo um Ranger. Por pressão e a contragosto o pai aceita. Um acidente faz os dois serem os únicos sobreviventes da nave que cai na terra. Tudo na terra agora é para atacar e expulsar os humanos. É nesse momento que o filme fica belíssimo, que locações. Amei a Terra nesse momento. Inúmeros animais, mata fechada. fizeram muito bem de expulsar os humanos que continuam destruindo a terra. Essa nave leva um monstro alienígena para lá. O pai fica muito ferido. Uma parte da nave caiu dias de distância da outra parte e o garoto precisa buscar um simulador. A parte tecnológica é muito interessante. O ar é impuro para humanos. Ele leva umas cápsulas para respirar diariamente. E tem contato por um visor com o pai que o ajuda, claro que até certo ponto. Muito bacana a roupa que muda de cor, camaleônica, e pode com isso avisar de perigos conforme a cor que fica. Acho que o que é mais bobo é o monstro alienígena, mas só aparece no final. E tem uma piadinha no final de um mal gosto insuportável. Lindo o filho do Will Smith. Eu já tinha visto os dois atuando juntos no filme À Procura da Felicidade, com o filho criança, e muito fofo. As locações foram na Costa Rica, Pensilvânia e Califórnia. Ainda aparece no filme as belíssimas Sophie Okonedo e Zöe Kravitz.
Assisti Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976) de Bruno Barreto no Canal Brasil. Sempre quis ver esse filme, deve ser da categoria todo mundo viu menos eu. Finalmente conseguir gravar. Em geral sempre que passava era em horário que eu não conseguia ver. É baseada na obra de Jorge Amado que não li e um dos melhores personagens para o José Wilker. Fiquei emocionada em ler que esse logo é do saudoso Cyro Del Nero. Ele é o típico bon vivant. Se casa com a bela Flor, Florípedes, viciado em jogo, namorador, deixava ela sempre sozinha em casa. Mas quando estava com ela era intenso. Ela, cozinheira de mão cheia, ganhava o seu sustento ensinando culinária. No carnaval ele morre. Ela acaba se casando com um próspero farmacêutico e passa a ter uma vida pacata e feliz. Mas a felicidade se completa quando o fogoso Wadinho volta. Ela reluta, mas acaba cedendo. Imagino como devem ter sido divertidas as cenas com o José Wilker nu. Mauro Mendonça interpreta o metódico farmacêutico e eles contracenam juntos. Mauro Mendonça tem que fingir que não vê o José Wilker nu em sua casa, em cima do armário. Em entrevistas contaram a tranquilidade como José Wilker gravou a clássica cena final no Pelourinho em que ele nu está de braço dado com sua mulher e o farmacêutico. Sônia Braga mais linda que nunca. Há muitos bons atores no elenco: Rui Resende, Nelson Xavier, Nilda Spencer, Nelson Dantas, Lourdes Coimbra, Francisco Dantas, Arthur Costa Filho, Claudio Mamberti, Lícia Magna, Mara Rúbia e Betty Faria. A música é O que será que será de Chico Buarque e Francis Hime. Por anos Dona Flor e Seus Dois Maridos foi o record de bilheteria no Brasil. Só foi desbancado por Tropa de Elite 2.
Vidas Partidas
3.3 34 Assista AgoraAssisti Vidas Partidas (2016) de Marcos Schechtman no Canal Brasil. É um filme sobre violência doméstica com um roteiro de José Carvalho muito bem escrito e construído. O filme é muito bem realizado também. Domingos Montagner está impressionante como o marido violento. Naura Schneider está ótima. Gostei que o filme vai mostrando o casal em harmonia, com uma vida sexual intensa, duas filhas pequenas lindas. Gostei também que os protagonistas são universitários pós-graduados. Ele é um conceituado economista e ela uma cientista premiada. O filme é ambientado na década de 80. Gostei que o filme vai mostrar os sinais de exageros do marido nas sutilezas. Exagerado com segurança da casa que tinha inúmeras chaves controladas por ele, compartimentos com chaves, cadeados que só ele tinha acesso. Vamos reparando os exageros nos olhares do marido aos colegas de trabalho da esposa, nas ruas. Linda, ela se veste bem, comportada, mas sensual. O marido não admitia que as filhas procurassem a mãe durante à noite, é bem violento com a criança que chora à noite. A mulher, sem o marido saber, que consegue um emprego pra ele. O conhecido que ajuda a esposa está preocupado se o marido vai se adaptar, já que vai ter um chefe, ele não sabe se o marido vai aceitar se subordinar a alguém. Outra característica desse marido e de vários possessivos é afastar a esposa de todos, inclusive da família dela. Ele fazia de tudo para rejeitar os eventos em família e claramente ficava contrariado com a alegria da esposa em família. Os sinais estavam ali, mas ela não queria ver. Ela recebe um tiro, o marido também. Muitos acham que não houve assalto, mas o marido reconhece os assaltantes. Nós vemos depois que ele paga com o dinheiro da venda do carro da mulher um policial corrupto interpretado por Milhem Cortaz. A esposa após o assalto fica em cadeira de rodas e diz a irmã que o marido escreve diariamente para ela. Bem feito o filme mostrar a mulher cedendo as inúmeras cartas, pedidos de perdão e voltando para casa. E como é comum na época, o marido que fica com as filhas, já que tudo parecia um assalto. Porque o marido conseguiu tudo o que queria, as sutilezas desaparecem. A mulher também sem proteção, confronta o marido em vez de ir embora com as filhas. Na lei ela não poderia ir embora, perderia a guarda das filhas e seria muito prejudicada em um desquite litigioso. Outro fator feminino muito clássico dessa época e ainda recorrente é a moça que vive na casa com eles interpretada por Georgina Castro. Ela cuida da casa, dorme com as meninas, não tem vida própria. Vive da servidão aos patrões. Outra mulher subjugada a uma condição de inferioridade e submissão. Importante o filme ainda mostrar o poder do dinheiro e a cultura machista. Infelizmente no Brasil não nos surpreendemos com um policial corrupto que mal conhecia a família se beneficiar de uma tragédia. O que assusta é o guarda da rua, que conhecia todos, estava sempre próximo, aceitar encobrir o falso assalto, ajudar a esconder pistas por dinheiro. Foi inteligente o filme escolher um ator, o Fábio de Luca, com aspecto simpático, amigo da família. Seria mais fácil aceitarmos se fosse um homem rude e aparentemente violento. Essas sutilezas no filme que tanto me agradaram. Mostrar que nem tudo é o que parece ser. Ainda no elenco: Suzana Faini, Gabriela Munhoz, Juliana Schalch, Nelson Freitas, Ana Maria Orozco, Jonas Bloch, Augusto Madeira, Cacá Amaral, Jaime Leibovitch e Denise Weimberg. Lindas as meninas que fazem as filhas do casal Camila de Oliveira e Ana Paula Rimes.
Operação Valquíria
3.6 720 Assista AgoraAssisti Operação Valquíria (2008) de Bryan Singer no Telecine Premium. Gosto muito do Tom Cruise e tinha curiosidade em ver esse filme. Operação Valquíria relata um período da Segunda Guerra Mundial, quando Hitler começa a perder para os Aliados e um grupo de alemães resolve se reunir para preparar um golpe que começa com o assassinato de Hitler para proteger Berlim. Tom Cruise interpreta o homem que irá matar Hitler. Eu fiquei bem apreensiva já que eu sabia que não era dessa forma que Hitler tinha morrido, portanto sabia do fracasso dessa operação. Há um livro pela Publifolha sobre essa operação escrita pelo único sobrevivente.
O elenco todo é muito bom: Kenneth Branagh, Thomas Kretsch-mann, Bill Nighy, Tom Wilkinson, Terence Stamp e Carice van Houten
Homens de Bem
3.0 70Assisti Homens de Bem (2011) de Jorge Furtado na TV Globo. Queria muito ver esse filme, gosto do Jorge Furtado e do Rodrigo Santoro, também gosto muito da Débora Falabella. Li que a TV Globo queria investir em telefilmes, os outros canais poderiam seguir o mesmo caminho, parece que alguns já produzem telefilmes também. No início não me identificava muito, a trama se arrastava um pouco, mas de repente toma um ótimo ritmo e fica simpático. Minha mãe ligou em seguida emocionada e disse que adorou. Achei que ela já tinha desistido já que a trama é bastante política. Pelo jeito o telefilme funcionou e atingiu o seu objetivo.
O Rodrigo Santoro interpreta o Ciba, um advogado que faz alguns serviços. Ele costuma ser contratado para colocar escutas clandestinas e nunca delata quem o contratou, portanto logo no começo ele vai preso. Homens de Bem aborda esses profissionais que às vezes contratados informalmente pela polícia ajudam-na a conseguir provas, mesmo que contra a lei. E acaba colocando em discussão essa prática. Ciba é contratado para colocar escutas em um político para pegá-lo em corrupção. Virgínia Cavendish é da Polícia Federal e resolve atravessar a operação para ela ficar com o resultado. Os dois políticos são interpretados por Fúlvio Stefanini e Guilherme Weber. Linda a menina que faz a filha do Ciba, interpretada por Juliana Moretti Gostei também da relação desse casal. Acabamos vendo como eles se conheceram e se apaixonaram, eles estão separados, mas ainda são apaixonados. Bem atual a abordagem e o relacionamento. Outros do elenco são Marcos Verza, Tonico Pereira e Júlio Andrade.
Reino Escondido
3.4 475 Assista AgoraAssisti Reino Escondido (2013) de Chris Wedge no Telecine Pipoca. Já sabia da existência dessa animação, mas não pensava em ver. É bonitinha! Nada original, uma colcha de retalhos de detalhes que deram certo em outros filmes, mas funciona. Apesar de ter visto no Telecine Pipoca eu mudei para legenda e som original.
Star Trek
4.0 1,1K Assista AgoraAssisti Star Trek (2009) de J. J. Abrams no Telecine Premium. O meu amigo é fã dessa série, de tudo e insistia que eu visse esse filme, confesso que eu não estava animada. A minha amiga disse que eu não ia gostar, que é bem bobinho. É, realmente é feito bem para adolescente. Embora o roteiro central seja interessante e eles expliquem o porquê das mudanças nos comportamentos dos personagens, fica difícil acreditar que aqueles adolescentes delinquentes possam se tornar profissionais tão competentes. O amadurecimento pode preparar profissionais, mas deliquência é deliquência. Foi muito bem feita a escolha do elenco, eles ficaram realmente parecidos com os atores da primeira série, claro que hoje com a tecnologia é possível usar recursos para ficarem mais parecidos, mas os atores ficaram ótimos. Estão no elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Leonard Nimoy, Eric Bana, Zoe Saldana, Bruce Greenwood, Karl Urban, John Choo e Simon Pegg. Ficou muito estranho a Winona Ryder como mãe do Spock. Eu gostei muito do Eric Bana como o Nero, ele não tem nenhum momento debilóide. É interessante mostrar que uma mudança no passado muda o futuro, mas eles ficarem uns debilóides e mesmo assim se tornarem chefes da principal nave é muito forçado. Há várias cenas praticamente debilóides e desnecessárias. A trama central é muito interessante, se fosse desenvolvida com mais seriedade, teria ficado bem melhor. A ideia central é muito boa. Gostei muito que o Leonard Nimoy aparece. Vou ver se o meu amigo escreve sobre o filme porque ele tem um olhar bem diferente do meu e de fã, o que dá uma visão e um texto bem diferente.
Pavilhão de mulheres
3.6 9 Assista AgoraAssisti ao filme chinês Pavilhão de Mulheres (2001) de Yim Ho no Telecine Cult. Logo no início estranhei os chineses falando inglês e obviamente com bastante acento. A interpretação perdeu bastante a naturalidade. Igualmente não entendi porque está no Telecine Cult. É um bom filme, mas não chega a tanto para ser chamado de cult. Estaria bem melhor no Telecine Light. O roteiro é baseado na obra de Pearl S. Buck e é ambientado em 1937. Começa com uma chinesa aniversariando e completando 40 anos. Ela acha que é a hora de arrumar uma segunda esposa para o marido para se livrar das obrigações. O machismo chinês é realmente insuportável. São realmente obrigações. Ela faz a massagem e serve ao marido o tempo todo de forma nada afetiva. Pavilhão de Mulheres passa a ter uma série de nuâncias. Me diverti agora em ler no Telecine Cult que eles confundiram o nome do protagonista que é o Willem Dafoe. Eles colocaram o nome do Jeremy Irons. A bela protagonista é interpretada por Yan Luo, que inclusive é a responsável pela adaptação do roteiro. Outros do elenco são: Shek Sau, John Cho e Ding Yi. Achei o final bastante idealizado e romantizado. A China entra em guerra, inclusive a guerra revolucionária pela implantação do comunismo e nossa protagonista está em um lugar lindo, livre. Infelizmente a China continuou a ser um país ruim para a condição feminina.
Nosso protagonista ouve muito o disco com a ária da ópera da Madame Butterfly de Puccini que vou colocar aqui. Inclusive essa ópera é sobre uma prisão de sentimentos de uma japonesa, não de uma chinesa.
Lost Zweig - Os Últimos Dias de Stefan Zweig no …
3.3 7 Assista AgoraAssisti Lost Zweig (2004) de Sylvio Back no Canal Brasil. Vocês não imaginam o quanto ansiava por ver esse filme que já impressionava nos festivais mas tinha problemas de recursos para o lançamento. Imagino que muitos filmes brasileiros passem pelo mesmo problema. Recentemente li que ia estrear nos cinemas e qual não é minha frustração de ver que estreou em uma única sala em São Paulo e eu não consegui ver. Pelo menos o Canal Brasil resolveu essa questão não só colocando na programação esse filme, mas colocando também o documentário anterior feito pelo diretor sobre esse casal. É sobre um período histórico brasileiro que mal aprendemos nas escolas, não sei se hoje mudou, mas aprendi que Getúlio Vargas foi um grande presidente, só depois no cursinho que aprendi que no seu segundo mandato se tornou um ditador ferrenho. Também soube por amigos que ele deportava do próprio porto judeus que vinham se refugiar no país e vimos isso também no filme Olga como ele era implacável com judeus. Lotte e Stefan Zweig eram judeus e vieram se refugiar no Brasil. Ele era um escritor que já tinha estado no país e se maravilhado. Como ele era importante e Getúlio Vargas desejava mostrar que não era antipático com os judeus, não só autorizou o casal de ficar no país como tiveram uma relação próxima. Mas começaram então as exigências políticas e solicitações de livros elogiando o Brasil. Até que todos se surpreendem com a notícia do suicídio do casal. O Canal Brasil me proporcionou outra preciosidade, logo após a exibição do filme, passaram o documentário que Sylvio Back tinha realizado anteriormente. O filme é baseado em um livro do Alberto Dines e no documentário Dines fala sobre o casal e suas pesquisas, muito interessante.
O casal que interpretada os Zweig é excelente. Sylvio Back optou por fazer o filme em inglês com legendas, o que gerou infelizmente muita polêmica, mas acho que normal, já que muitos brasileiros só sabem criticar o nosso cinema por qualquer alfinete e elogiar filmes estrangeiros por qualquer bobagem. Os incríveis atores que interpretado os Zweig são: Rüdiger Vogler e Ruth Rieser, além de excelente é muito bonita. Outra bela mulher que atua muito bem no filme é Ana Carbatti. Quem interpreta Getúlio Vargas é Renato Borghi. Há vários bons atores conhecidos no elenco: Ney Piacentini, Cláudia Neto, Daniel Dantas, Kiko Mascarenhas, Kátia Bronstein, Denise Weinberg, Juan Alba, Odilon Wagner, Michel Bercovitch, Felipe Wagner, Carina Cooper e Sílvia Chamecki .
Lost Zweig ganhou três prêmios no Festival de Brasília: Melhor Atriz (Ruth Rieser), Melhor Roteiro e Melhor Direção de Arte. Cinco prêmios no Cine Ceará: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro e Melhor Trilha Sonora e prêmio de Melhor Fotografia, no Festival de Cuiabá. A fotografia de Antônio Luís Mendes é realmente belíssima!
Getúlio
3.1 384 Assista AgoraAssisti Getúlio (2014) de João Jardim na TV Globo. Eu quis muito ver esse filme nos cinemas, mas não consegui. Cheguei até a ir ver que horário passava, mas era um único horário que eu não podia ir. Gostei que a TV Globo já passou o filme em sua programação. A TV Globo quis passar perto do dia 24 de agosto, data que a morte de Getúlio completa 60 anos. Tony Ramos está excelente como Getúlio. É um filme dos últimos dias do presidente. Começa com o atentado a Carlos Lacerda até o suicídio. O filme está muito bem realizado, a reconstituição de época, dos fatos. Drica Moraes faz a filha. Eu conheço essa parte da história, mas não sabia o quanto Alzira Vargas era uma mulher forte, atuante, braço direito do pai. Ela está sempre com ele. Em uma reunião com militares, ela acaba interferindo e se posicionando de forma contundente. Fiquei curiosa em conhecer a vida dessa mulher. O elenco todo é excelente e estão ótimos. Tancredo Neves é interpretado por Michel Bercovitch. Também não sabia que o Tancredo Neves era tão próximo de Getúlio, ele era ministro do governo Vargas, mas também era muito próximo. Também não sabia que Getúlio Vargas tinha escrito a carta de suicídio com tanta antecipação e passado para uma pessoa de muita confiança datilografar, para o redator dos discursos de Vargas. Alguém que guardou o segredo do suicídio. Esse personagem foi interpretado por Fernando Eiras. A esposa de Getúlio foi interpretada por Clarice Abujamra, o filho por Marcelo Médici. O Gregório Fortunato foi interpretado por Thiago Justino. Alexandre Borges interpreta Carlos Lacerda, ele está excelente. Jackson Antunes interpreta Café Filho. O policial que investiga o atentado por Alexandre Nero. Ainda estão no elenco: Daniel Dantas, Murilo Elbas, Leonardo Medeiros, Adriano Garib, Cláudio Tovar, Gilray Coutinho, Luciano Chirolli e Murilo Grossi.
Legalidade
3.2 25Assisti Legalidade (2019) de Zeca Brito no Telecine Cult. Faz tempo que coloquei pra gravar. Estava zapeando, vi esse ator, o grande Leonardo Machado no elenco, e coloquei pra gravar. Ele está majestoso como Leonel Brizola. O filme fala desse movimento no Rio Grande do Sul, Legalidade. Jânio tinha renunciado, e Brizola une a população para que o vice Jango, seu cunhado, subisse ao poder, assim que fica sabendo de conspirações para que ele não assuma o cargo. Brizola quer a Legalidade que está na constituição, que na falta do presidente assume o vice. Excelente a parte verídica e política do filme, intercalada com imagens históricas do movimento, da praça lotada de gente. Infelizmente Leonardo Machado não viu o resultado de seu trabalho e faleceu de câncer antes da estreia. O filme tem um triângulo amoroso mais falso que nota de... Bom, não sei qual era a moeda da época. Cleo, Fernando Alves Pinto e José Henrique Ligabue fazem personagens ficcionais. Cleo é uma jornalista brasileira do Washington Post, os outros dois são irmãos, um jornalista do Última Hora e outro um antropólogo. Letícia Sabatella aparece nos dias de hoje tentando saber histórias da sua mãe desaparecida. O pai do diretor (Sapiran Brito) interpreta Brizola no final. Paulo César Pereio faz um locutor do rádio.
Luzes da Cidade
4.6 625 Assista AgoraAssisti Luzes da Cidade (1931) de Charles Chaplin no Telecine Cult. Charles Chaplin assina ainda a produção, roteiro, música e edição, além de claro, ser o protagonista. O filme é preto-e-branco e mudo. Descobri por um acaso. Liguei a TV e o filme estava começando, decidi ver. Era um dia de muitos filmes que queria ver, uma lista enorme, estava difícil escolher e esse apareceu em outro horário e por um acaso. Sempre me emociono com os filmes dessa época e com os de Charles Chaplin. Uma moça pobre e cega vende flores na rua, por quem o personagem de Charles Chaplin se apaixona, mas ela acha que ele é rico. Ele, como sempre, é um bom e generoso homem. Não gosta de trabalhar, mas para ajudar a moça até arruma um trabalho. Muito trapalhão, mas sempre generoso. A bela moça é interpretada maravilhosamente por Virgínia Cherrill. Charles Chaplin é muito divertido. As melhores cenas são com ele lutando boxe, nunca ri tanto, ele é genial. Também é bem divertido quando o milionário se afeiçoa a ele, mas só quando o milionário está bêbado. O milionário é interpretado por Harry Myers. Vou ficar de olho quando vão reprisar porque quero rever umas cenas para me divertir mais um pouco e me emocionar.
O Jantar
2.2 91 Assista AgoraAssisti O Jantar (2017) de Oren Moverman no TelecinePlay. O roteiro é do holandês Herman Cock. Eu fiquei muito incomodada com a semelhança ao texto Deus da Carnificina de Yasmina Reza, fui até checar se era baseado no texto dela e depois as datas. O da Yasmina é de 2006, o do holandês é de 2009. É praticamente igual. Dois casais encontram-se para falar de um problema que tiveram com os filhos. Há algumas diferenças, mas no fundo o texto é o mesmo. Até agora não achei um único texto comentando esse fato. Em O Jantar, dois são irmãos e eles se encontram em um restaurante, não na casa de um casal. O Jantar é bem entrecortado então vamos entendendo aos poucos o que aconteceu com os filhos e o que fizeram de abominável. O restaurante é caríssimo, um irmão é professor e não tem uma boa situação financeira. O outro é deputado e é tratado muito, mas muito bem no restaurante. Chega a incomodar o quanto a equipe do restaurante ignora os desejos do irmão pobre. Não sei se é para fazer ironia, ou realmente o roteiro baseia-se na tese que essa família, a dos dois irmãos, tem problemas mentais, e que as barbaridades que um irmão e o filho provocam é porque eles tem problemas mentais. Um irmão então vive se recusando a tomar remédios. Eu particularmente achei que no fundo todos, sem exceção, se acham acima das pessoas e acham que podem fazer o que quiser com os outros, até mesmo matar, e que não foi por mal e que portanto precisam ser protegidos, não denunciados. Uma das frases que mais me incomodou é de uma mãe indignada porque aquela mulher estava ali, tantos lugares pra ela estar, tantos lugares específicos para ela estar. Os irmãos são interpretados por Richard Gere e Steve Coogan. As esposas atuais por Laura Linney e Rebecca Hall. Os jovens por Charlie Plummer, Seamus Davey-Fitzpatrick e Miles J. Harvey. Alguns outros do elenco são: Taylor Ray Almonte, Adepero Oduye, Chloe Sevigny, Michael Chernus e Laura Hajek.
Star Wars, Episódio VII: O Despertar da Força
4.3 3,1K Assista AgoraAssisti Star Wars VII: O Despertar da Força (2015) de J. J. Abrams no Tela Quente. É baseado nos anteriores de George Lucas. Sim, eu queria ver, mas queria ver inteiro, sem paradas. Gosto de apagar a luz e aproveitar. Nossa, confesso que me surpreendi, é muito bom. Tinha receio que perdesse a mágica dos antigos e foram muito brilhantes.
Reverenciaram sem ficar esquemático, modernizaram sem ficar cafona. Agora há mais tecnologia, mas as soluções foram ótimas mantendo a essência da série.
Tem spoilers: Gostei muito que os atores lá do início da série envelheceram, aparecem, continuam valentes. Não tentaram rejuvenesce-los. E também vão aparecendo aos poucos, cada um seguiu um caminho. Primeiro surge o personagem do Harrison Ford, depois a Princesa Leia por Carrie Fisher. E por último Mark Ramill como Luke Skywalker de Jedi prevendo uma continuação. Também foi inteligente a triste forma como Han Solo sai de cena e não estará na continuação.
Gostei muito da atriz que escolheram para ser a protagonista, interpretada por Daisy Ridley. O robô do início é apaixonante, mas os outros que tanto sucesso fizeram aparecem depois e continuam apaixonantes.
Também gostei muito do personagem Finn de John Boyega, muito bem construído e fez um belo par com Rey. Os dois foram ceifados de suas famílias e sabem pouco de suas histórias. Um segredo que não foi revelado e segue nas próximas edições, muito inteligente. Gosto demais do Oscar Isaac e o personagem é bacana, bonita a amizade dele com o Finn.
Foi muito divertido ver nos créditos que a Lupita Nyong estava no elenco. Precisei da internet para descobrir em qual personagem e ela interpretou a fofa Maz Kanata. Só não me identifiquei com o ator que faz o filho do Han Solo, Adam Driver. E eu fiquei com a impressão que ele seria mais velho que a Rey. Confesso que me assustei de encontrar um ator da idade dela. Não sei se fiz as contas erradas. Fanáticos da série podem me ajudar. Ainda no elenco: Max Von Sydow, Peter Mayhew, Simon Pegg, Pip Torrens, Rocky Marshall e Gwendoline Christie. Star Wars VII: O Despertar da Força ganhou Bafta de Melhores Efeitos Visuais.
País do Desejo
1.9 57Assisti País do Desejo (2013) de Paulo Caldas no Canal Brasil. Eu quis ver nos cinemas, mas esse filme ficou em cartaz em um único bairro da cidade do Rio de Janeiro e não consegui ver. É a segunda vez que vejo programado em um canal da tv a cabo. País do Desejo foi filmado em Olinda e em Recife, é uma co-produção com Portugal e o diretor é paraibano. Um padre interpretado por Fábio Assunção vive conflitos tabus. Uma pianista, interpretada por Maria Padilha, está com problemas renais e a beira da morte.
Uma família tradicional vive as voltas da matriarca vegetativa. O irmão do padre é um médico interpretado pelo Gabriel Braga Nunes. O patriarca é interpretado por Germano Haiut. Uma jovem japonesa é contratada para cuidar da mãe interpretada por Juliana Kametani. Alguns outros do elenco são Fernanda Vianna, Nicolau Breyner, Lívia Falcãoe Fabiana Pirro.
País do Desejo é um filme bonito, belas imagens, ótimo elenco. Eu não me identifiquei tanto. Eu me incomodei profundamente com o equívoco no concerto. As mulheres de longo. Não consigo imaginar que em 2013 ainda tenha profissional da cultura que ache que é assim que se vestem as mulheres em concertos. Raramente há concertos de gala porque é ultrapassado, e quando são de gala, os homens vão de Black Tie. Não tinha porque um concerto convencional todas irem de longo. Muita desinformação.
Através da Sombra
2.3 62 Assista AgoraAssisti Através da Sombra (2015) de Walter Lima Jr. no Canal Brasil. Eu tinha esquecido da existência desse filme, só depois de um tempinho é que lembrei que vi uma matéria sobre ele. Gostei muito, mas não entendi o final. Fui na internet buscar informações e levei um susto, é livremente inspirado no livro A Volta do Parafuso de Henry James que amo de paixão e todas as adaptações. Eu adoro o gênero. Uma professora vai trabalhar em uma fazenda de café. O café não é mais o mesmo. Para justificar o eterno nevoeiro do livro, o café precisa ser queimado o tempo todo. Tudo é assustador, lindíssimas as locações. Virgínia Cavendish é a professora, adoro essa atriz. E amo os atores que fizeram as crianças, Mel Maia e Xande Valois. A governanta é interpretada pela maravilhosa Ana Lúcia Torre. Outra atriz que adoro interpreta a cozinheira, Dja Marthins. A belíssima fotografia é de Pedro Farkas. Gostei bastante dos novos contornos da trama. O roteiro é do próprio diretor e de Adriana Falcão. Os funcionários são na maioria negros, mas parece não ter mais na escravidão. Os atores são: Romeu Evaristo e Dandara Mariana. Bem interessante essa indefinição do tempo. Os fantasmas são interpretados por Alexandre Varella e Isabel Guerron. Domingos Montaguer faz uma pequena participação no início, o texto arrepia, já que fala muito de morte. Há uma sexualização muito latente. Claro, as crianças gravaram em separado e o filme foi depois editado, mas Através da Sombra é bem picante. E gostei demais dos novos contornos do garoto. Ele é expulso da escola mas nunca descobrimos por quê. E é um perfeito machinho: "A minha fazenda", "Toca agora pra mim"... Ele quer sempre mandar na casa e é mimado pela governanta. O final ficou muito diferente e igualmente tomou outros contornos, podiam ter mudado totalmente e deixado mais claro, porque o filme é incrível.
Outono em Nova York
3.3 393 Assista AgoraAssisti Outono em Nova York (2000) de Joan Chen no Telecine Pipoca. Nunca tinha muita vontade de ver esse filme, o amigo detesta, minha mãe gosta. Mas eu não sabia que era mais uma dessas histórias melodramáticas que alguém tem uma doença terminal. Não tenho muita paciência com roteiros assim. Principalmente por estar no Telecine Pipoca não imaginei que fosse um roteiro tão dramático. O responsável pelo roteiro é Allison Burnett. Eu não sei se eles tentaam conduzir o filme de forma mais leve, ou se eu já estou vacinada com essas tramas, mas não me emocionou em nada. Eu só tinha um pouco vontade de ver porque gosto muito do casal protagonista, o lindíssimo Richard Gere em um papel antipático de garanhão. E a Winona Ryder.Para ver como o casal emocionou o público eles concorreram ao Framboesa de Ouro, pela Pior Dupla.
Noiva em Fuga
3.0 369Assisti Noiva em Fuga (1999) de Garry Marshall na HBO. Fazia tempo que queria rever esse filme apesar de dizerem que não era tão original e interessante como foi Linda Mulher. Noiva em Fuga é praticamente uma variação do grande sucesso anterior. O casal protagonista é o mesmo e a mulher tem comportamentos diferentes. Gostei bastante, mas realmente não é maravilhoso, é só gostoso de ver. A propaganda nesse filme é um pouco forçada e exagerada. Julia Roberts trabalha em uma loja de ferragens e já fugiu de alguns casamentos. Richard Gere é um colunista. Outros do elenco são: Joan Cusack, Hector Elizondo, Christopher Meloni, e Yul Vasquez. Engraçado como as novelas da TV Globo tem colocado em personagens características de filmes. Em Ti Ti Ti uma personagem tem características de dois filmes e já fugiu de um casamento.
Chicago
4.0 997Assisti Chicago (2002) de Rob Marshall na DVD. Eu nunca fui muito empolgada em ver esse filme, tanto que não me interessei em ver nos cinemas. Eu gosto demais da Catherine Zeta-Jones, além de belíssima, acho ela excelente musicalmente e dançando. As cenas musicais são impecáveis, os figurinos belíssimos. E gosto também do restante do elenco, mesmo que não goste muito musicalmente de Richard Gere e de Renée Zellweger. Gostei de encontrar no elenco atores talentosos como Queen Latifah e John C. Reilly. Lucy Liu faz uma participação. Gostei muito do roteiro baseado na peça teatral de Maurine Dallas Watkins. É sobre mulheres que escolhem o caminho artístico e acabam sujeitas a abusos e desrespeitos. É na época que mulheres que iam para o caminho artístico eram vistas como prostitutas, então podiam sofrer qualquer abuso. E é atual o tema da celebridade e do sensacionalismo. Para ganhar aprovação do público, redução de pena, um advogado as orienta a usarem e abusarem de caminhos fáceis de se transformarem em celebridades. Elas manipulam como querem e ainda disputam a possibilidade de estar sempre na capa dos jornais.
A Identidade Bourne
3.8 555 Assista AgoraAssisti Identidade Bourne (2002) de Doug Liman no Telecine Action. Esse filme é baseado no livro de Robert Ludlum e é uma co-produção entre Estados Unidos, Alemanha e República Tcheca. Sempre queria ver esse filme na tv a cabo, mas nunca dava certo. O meu amigo até me ligava pra avisar quando ia passar, mas eram em canais que passam filmes dublados e com comerciais, não quis ver. E eu gosto muito dos Telecines, porque sempre que eles vão passar o último, eles passam os anteriores. Na estréia passam um seguido do outro, mas depois os filmes ficam na programação por um tempo. Foi assim que consegui ver esse. Os HBOs não fazem isso. Passam o último, se eu não vi o primeiro, não quero ver. Eu prefiro mais a organização do Telecine, já que eles aproveitam os seus próprios canais para passar os outros filmes. Também gosto porque os Telecines passam às vezes o filme que originou o remake. Passam no Telecine Premium o novo e antes no Telecine Cult o original. Descobri preciosidades assim!
Eu gosto muito do elenco de Identidade Bourne. Adoro o Matt Damon, gosto da Franka Pontente e gosto inclusive do Clive Owen que faz uma participação. Identidade Bourne é um bom filme de ação, com uma trama bem desenvolvida e ótimo elenco. Nosso protagonista é salvo no mar com duas balas nas costas. Ele esquece quem é e vai tentar descobrir. Uma trama bem inteligente. Agora eu vou tentar assistir os dois seguintes que estão na programação do Telecine, já pedi no site para o canal me avisar.
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
3.2 614 Assista AgoraAssisti Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (2008) de Steven Spielberg no Telecine Premium. Queria muito ver esse filme, minha mãe também, mas eu não consegui levá-la ao cinema na época da estreia. Em geral esses filmes estreiam quando estou lotada de trabalho e sem tempo livre pra lazer. Avisei minha mãe por telefone e animadas tentamos ver. Eu consegui, ela, fã da série, largou e ia tentar ver inteiro outro dia. Não gostei! É arrastado e não gostei nem um pouco da solução final para os mistérios. Forçado e clichê. Também achei muito forçadas as piadinhas. Isso sem falar nos problemas geográficos. Indiana Jones vai para o Peru, perto do mar, anda um pouco a pé e entra na floresta amazônica. Para entrar na caverna o acesso aos mistérios é pela Foz do Iguaçu que cai na ruínas Maias e Incas. Tudo ali, bem pertinho!
Criaram um filho do Indiana Jones, interpretado por Shia LaBeouf, achei que assim poderiam continuar a série depois com o rapaz. O amigo, que também não gostou desse Indiana Jones confirmou, mas que já desistiram da ideia. É um ator praticamente desconhecido e acho que isso dificultou a empatia. Eu particularmente achei o rapaz pouco carismático. Voltaram então com a companheira do Indiana Jones no primeiro filme e novamente ficou esquisito, com a
atriz Karen Allen. O cabelo dela está juvenil demais, bem como americanas relaxadas mais velhas usam, com franjinha. E como hoje em dia sempre os homens casam com mulheres muito mais novas. Acho que inclusive o Harrison Ford é um deles. O Indiana Jones casar com uma mulher não muito atraente da idade dele ficou esquisito. Se ela estivesse mais classuda talvez convencesse. Os efeitos especiais são muito bons e há alguns momentos bem interessantes como o das formigas e outros moments do final. Eu detestei serem marcianos. Tudo é o que sempre disseram sobre extraterrestes, sem nenhum traço de originalidade. E nunca entendi porque os humanos acham que nós fazemos foguetes, mas os extraterrestres só fazem discos voadores.
No elenco aparece ainda a bela Cate Blan-chett e o John Hurt. Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal ganhou o Framboesa de Ouro de Pior Remake, Sequência, Prelúdio ou Filme Derivado de Algo, merecidíssimo! Acabaram os filmes pipocas do fim de semana. O anterior inclusive não fez sucesso algum entre meus leitores.
Grande Hotel
3.4 336 Assista AgoraAssisti Grande Hotel (1995) no Maxprime. Eu sempre tive vontade de ver esse filme pela turma que o compõe. É como o filme abaixo, uma turma talentosa, mas Grande Hotel é desprezível. Eu adoro o Quentin Tarantino e ele dirige um dos episódios e o que achei mais precário. Gosto muito do Tim Roth, que é o protagonista e está em todos os episódios, mas pediram que ele ficasse muito caricato, afetado. São quatro episódios em um Hotel. Tim Roth interpreta um mensageiro em seu primeiro dia de trabalho. Aí em cada episódio é uma história em um quarto. Há alguns poucos e bons momentos, mas na maioria é exagerado em clichês, medíocre mesmo. Quentin Tarantino dirigiu O Homem de Hollywood que tem o Bruce Willis no elenco. É de uma afetação só, e não gostei nem um pouco do cenário, porque não parecia um quarto em hipótese alguma. Robert Rodriguez dirigiu Os Pestinhas, foi o episódio que mais gostei, as crianças são umas graças, mas o Antonio Banderas interpretou o seu clichê mais temível nos filmes de ação, o amante latino e mafioso. Alexandre Rockwell dirigiu O Homem Errado. Allison Anders, O Ingrediente Que Faltava, esse também é péssimo. Um grupo de mulheres bruxas precisam desfazer um feitiço. É bastante sexual e de muito, mas muito mal gosto. A Madonna contracena nesse episódio e Ganhou o Framboesa de Ouro de Pior Atriz Coadjuvante. Alguns outros do elenco são: Salma Hayek, Marisa Tomei e Jennifer Beals.
O Bom Pastor
3.2 152Assisti O Bom Pastor (2006) de Robert De Niro no Cine Clube Band. Gostei bastante, principalmente porque adoro o Matt Damon e ele está excelente. O roteiro de Eric Roth fala das organizações secretas de investigações que culminaram na criação da CIA. Mostra bastante o quanto os Estados Unidos estavam aficcionados com a idéia de que haviam homens perigosos que seriam na maioria os comunistas, cubanos ou russos e que eles precisavam proteger o país daquele mal. Com isso cometem uma série de equívocos prepotentes e um número alto de preconceitos contra os seus semelhantes. O personagem do Matt Damon acaba se casando meio que forçado com uma mulher de um importante senador. Ela é interpretada pela Angelina Jolie e o senador por Keir Dullea. Eu não gostei da participação do personagem do Robert De Niro, achei muito caricato e não vi necessidade dele atuar em seu próprio filme. Adoro esse ator mas seu personagem era bastante artificial. Há uma série de parceiros e informantes próximos ao protagonista e estão todos muito bem: Alec Baldwin, Billy Crudup, William Hurt e Timothy Hutton.
Gostei muito do ator que interpreta o filho do personagem do Matt Damon, Eddie Redmayne. E também a atriz que interpreta a primeira paixão do protagonista, Tammy Blanchard. O Bom Pastor ganhou o Urso de Prata de Melhor Contribuição Artística, no Festival de Berlim.
O Amor Não Tira Férias
3.7 1,5K Assista AgoraAssisti O Amor Não Tira Férias (2006) de Nancy Meyers no Telecine Premium. A diretora também assina o roteiro. Gostei muito, é uma graça de filme. O meu amigo se incomodou com algumas questões, principalmente o final, e realmente ele tem um pouco de razão. Mas o roteiro eu achei bem inteligente, me surpreendeu. É um filme leve e despretencioso, mas bem bonitinho. Eu queria ter visto no cinema com a minha mãe, mas passou na época do Natal, então não conseguimos ir, que dirá enfrentar os shoppings abarrotados. Minha mãe adora filmes românticos e leves, motivo que eu queria ver nos cinemas, mas também porque eu adoro o elenco. Amo a Kate Winslet, o Jude Law e a Cameron Diaz. Se unem a eles o ótimo Jack Black. Só ele não me convenceu muito como um homem apaixonado por uma mulher. Ele parecia mais que gostava de alguém do mesmo sexo do que do sexo oposto. Mas o personagem dele é muito simpático.
O roteiro é bem inteligente. Duas moças sofrem decepções amorosas. Li que a diretora viu um dia um site onde as pessoas trocam residências e que pensou em fazer um filme com essa história. O meu amigo concorda comigo que esse sistema não daria muito certo por aqui. Mas que a idéia é interessante é e que eu fiquei com vontade de participar, fiquei. Elas então mudam de casas em países diferentes. Uma mora em Los Angeles e outra em Londres. Eu gostei porque as duas mulheres são bem sucedidas profissionalmente, inteligentes e bonitas. Vou falar detalhes do filme: Achei realista mostrar que um dos rapazes é viúvo, tem duas filhas e que saía sem compromisso com as mulheres. Atitude normal para pessoas que tiveram perdas estar ainda em período do luto. O texto tem momentos bem inteligentes. Gostei bastante! A trilha sonora de Hans Zimmer também é muito bacana!
Depois da Terra
2.6 1,4K Assista AgoraAssisti Depois da Terra (2003) de M. Night Shyamalan na Tela Quente. Eu tinha muita vontade de ver esse filme porque gosto de ficção científica e porque tinha lido que o pai e o filho contracenavam juntos, Jaden Smith e Will Smith. Eu só vi que é desse diretor que não gosto depois que comecei a assistir e estava interessante, continuei. Gostei do roteiro e é do Will Smith. E gostei muito desse pôster. O filho não consegue ser um Ranger. A relação dele com o pai é tensa. A mãe insiste que o filho precisa ir em missão com o pai, que precisa estar com o pai, mesmo ainda não sendo um Ranger. Por pressão e a contragosto o pai aceita. Um acidente faz os dois serem os únicos sobreviventes da nave que cai na terra. Tudo na terra agora é para atacar e expulsar os humanos. É nesse momento que o filme fica belíssimo, que locações. Amei a Terra nesse momento. Inúmeros animais, mata fechada. fizeram muito bem de expulsar os humanos que continuam destruindo a terra. Essa nave leva um monstro alienígena para lá. O pai fica muito ferido. Uma parte da nave caiu dias de distância da outra parte e o garoto precisa buscar um simulador. A parte tecnológica é muito interessante. O ar é impuro para humanos. Ele leva umas cápsulas para respirar diariamente. E tem contato por um visor com o pai que o ajuda, claro que até certo ponto. Muito bacana a roupa que muda de cor, camaleônica, e pode com isso avisar de perigos conforme a cor que fica. Acho que o que é mais bobo é o monstro alienígena, mas só aparece no final. E tem uma piadinha no final de um mal gosto insuportável. Lindo o filho do Will Smith. Eu já tinha visto os dois atuando juntos no filme À Procura da Felicidade, com o filho criança, e muito fofo. As locações foram na Costa Rica, Pensilvânia e Califórnia. Ainda aparece no filme as belíssimas Sophie Okonedo e Zöe Kravitz.
Dona Flor e Seus Dois Maridos
3.5 171 Assista AgoraAssisti Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976) de Bruno Barreto no Canal Brasil. Sempre quis ver esse filme, deve ser da categoria todo mundo viu menos eu. Finalmente conseguir gravar. Em geral sempre que passava era em horário que eu não conseguia ver. É baseada na obra de Jorge Amado que não li e um dos melhores personagens para o José Wilker. Fiquei emocionada em ler que esse logo é do saudoso Cyro Del Nero. Ele é o típico bon vivant. Se casa com a bela Flor, Florípedes, viciado em jogo, namorador, deixava ela sempre sozinha em casa. Mas quando estava com ela era intenso. Ela, cozinheira de mão cheia, ganhava o seu sustento ensinando culinária. No carnaval ele morre. Ela acaba se casando com um próspero farmacêutico e passa a ter uma vida pacata e feliz. Mas a felicidade se completa quando o fogoso Wadinho volta. Ela reluta, mas acaba cedendo. Imagino como devem ter sido divertidas as cenas com o José Wilker nu. Mauro Mendonça interpreta o metódico farmacêutico e eles contracenam juntos. Mauro Mendonça tem que fingir que não vê o José Wilker nu em sua casa, em cima do armário. Em entrevistas contaram a tranquilidade como José Wilker gravou a clássica cena final no Pelourinho em que ele nu está de braço dado com sua mulher e o farmacêutico. Sônia Braga mais linda que nunca. Há muitos bons atores no elenco: Rui Resende, Nelson Xavier, Nilda Spencer, Nelson Dantas, Lourdes Coimbra, Francisco Dantas, Arthur Costa Filho, Claudio Mamberti, Lícia Magna, Mara Rúbia e Betty Faria. A música é O que será que será de Chico Buarque e Francis Hime. Por anos Dona Flor e Seus Dois Maridos foi o record de bilheteria no Brasil. Só foi desbancado por Tropa de Elite 2.