Comecei e terminei esse de forma tão apática quanto o filme, que foi ali encaixado na minha rotina noturna. Daí ele cresceu, ao longo do outro dia e me vi remoendo pedaços dele, comentários daqui e algumas percepções. Quando terminei o filme, fiquei meio frustrada sobre perguntas que não forma respondidas:
afinal, ele gosta mesmo daquela mulher? Ele quer uma mudança de vida? O que significa aquela obsessão em preto e branco? etc
Meio decepcionada, me vi muito na mulher dele, ao mesmo tempo que achei ela um porre. Quer dizer, seria minha versão caso eu fosse casada e sustentada, o que não é o caso. Mas se fosse, minha casa seria também toda pintada e decorada por mim, com vontades que mudariam diariamente. Com um pouco mais de cor, mas suspeito que
o preto e branco seja sobre o que é tedioso, como a rotina, aquilo que se repete. Adição de cor invoca a ideia de diverso, da fuga do óbvio, da vivacidade.
E quando pensei na resposta de uma das minhas perguntas, percebi que o filme não teve o menor interesse (nem obrigação) em responder nada, esse papel é de quem assiste. E fui puxada a pensar na minha rotina, no que se repete diariamente, nas vontades que permeiam minha cabeça, nas privações de coisas que não posso fazer porque concilio minhas pinturas com um trabalho que paga minhas contas, nas minhas obrigações, na comida que encontro quando vou pra casa e como sem gostar muito, mas porque alguém se esforçou pra fazê-la pra mim. E assim, me vi no Paterson e tive mais algumas respostas.
Não pude ver esse filme de uma vez só, tive que ver parcelado e eu não sei se ajudou ou não na experiência. Se eu tivesse visto de uma vez só, a sensação que eu tenho é que teria passado mal. Outra sensação que tenho é que com 1h a menos de filme, minha viagem teria sido mais bem sucedida.
De qualquer forma, a ousadia do Gaspar Noé sempre me pega, quando tô envolta, vem uma alguma cena que mistura os sentimentos todos. Se isso é ruim ou bom eu ainda estou processando.
Eu amei ver pedaços de Rent, que é a obra de fácil acesso do Larson, em vários pedaços do filme, mas sem ser um obra sobre Rent, porque ela já existe. (o 'pookie' jogado ali despretensiosamente, uma delícia; o la vie boheme <3 ).
Acho que mais histórias sobre processos criativos irregulares e mais gênios aparentemente não geniais (como li por aqui) deveriam ser contadas, pra normalizar que a jornada do artista é, muitas e muitas vezes, penosa. Sobre quem se afasta, sobre quem o artista decepciona, quem ele perde, sobre as mil dificuldades no caminho, sobre finais não felizes. Criações "do nada" não vem do nada, porque a cabeça do artista vive em movimento e todo som, toda textura, toda luz é inspiração. E somar tudo é, de fato, uma jornada.
Sempre comentei que nunca achei Rent um musical fácil de ver, pra amigos que abertamente não gostam de musical eu nem indico. As músicas seguem por caminhos que sempre me deixaram confusa, mas cativada. Mas me fazem sentir que cada respiro do Larson era sobre música. Foda-se se não rima.
Ver Tick, Tick...Boom! é ver que Larson seguiu o conselho de falar sobre realidades que ele conhecia com o toque fantástico mental que só um musical é capaz de proporcionar. Se gostou desse e não conhecia Rent, vai ver Rent e vai encontrar Larson na obra que ele nem pode assistir.
com 6 meses de morte da mãe (por suícidio diante da efetivação do divórcio, vale comentar), o pai achou que seria ótimo deixar os filhos com uma namorada nova com um passado de abuso psicológico que eles não queriam ficar e que isso daria bom sim.
Eu não sou fã desse universo. Então tava com muito receio de ver a versão estendida, porque demorei muito pra ler o livro e fui surpreendida em como a adaptação é linda e muito menos cansativa do que das primeiras vezes que vi e dormi no meio.
A verdade é que eu não precisava que esse filme existisse, eu já tava bem feliz e satisfeita com o primeiro. Mas a indústria, né, por seus diversos motivos fez esse filme acontecer. E acontecendo, o que eu esperava dele?
- Matar a saudade do Krasinski, check. - Saber como começou, check. - Saber o que aconteceu pós-morte do Lee (não considero spoiler porque suponho que quem está vendo o segundo viu o primeiro), check. - Momentos gostosinhos de tensão, check.
Sanadas as >>>>minhas expectativas<<<<< - com leves incômodos de muletas narrativas, mas nada absurdo, o considero um filme bom e não esperei mesmo que se aproximasse do primeiro.
só em me fazer parar com o coração na garganta, já achei ótimo, não-óbvio e me faz sentir que um final explicadinho não importa. Qual a próxima solução? Continuarão em silêncio? Afinal, esses bichos morrem? Se morrem, de onde surgiram? Bicho, nem Globo Repórter eu assisto. Brigada pelo impacto pelo impacto, Krasinski.
Tirando as filhas insuportáveis da Diane, achei gostosinho. (mesmo pesando no esteriótipo, tem jovem que se comporta exatamente como elas achando que a vida adulta, especialmente quando entra na terceira idade, não é mais uma vida a ser vivida de forma independente. Tenho é vergonha).
Saio do filme com a sensação de não saber direito o que vi, não saber se o que entendi foi o que o diretor quis passar, mas de ter sentido muita coisa.
Não me considero artista, mas como alguém que pinta e cria, a cada momento em que ele dizia
"eu sei como fazer a peça agora. Tenho uma ideia" me deu uma angústia forte desse ciclo que a gente cai e se coloca de não saber parar, de procurar o desfecho perfeito enquanto o tempo te engole e você não sai do canto.
Puta sensação angustiante.
Mas sinto que deixei passar diversos significados (a casa pegando fogo, os diversos títulos que pra peça que não entendi nenhum), mesmo não querendo rever o filme - por hora - pra querer entendê-los. Quero fortemente me abandonar no tempo e ficar olhando fixamente pra frente numa autocomiseração melancólica. Kaufman, seu miserável.
Ps.: Eu tinha esse filme há tempos no HD, não sabia do que se tratava, mas achava o título muito chamativo. Mas eu JURAVA que era um filme mais antigo que 2008. Que alucinação foi essa?
Nossa, mas eu penei pra terminar esse filme. Infelizmente não conseguia parar de pensar que a história não parecia interessante suficiente para ter virado um filme. Prefiro nem avaliar. Achei chatíssimo.
O filme tem mensagens interessantes ainda que, pra mim, não tenha sido uma experiência agradável. Quando o efeito contemplativo não me prende ou não me passa um motivo pra contemplar, minha mente vaga. Basicamente, o filme tava me contando uma história e não reteve minha atenção (o que é mais um problema meu que do filme, segue o baile).
Como alguém disse abaixo, "nem um alienígena suporta a maldade do homem.". Viver sob a pele de uma mulher não deveria ser convite pra violência.
Tá longe de ser um filme perfeito. As atuações não são excelentes, o CGI tem uns probleminhas, mas é gostosinho demais e a trilha é uma lindeza de ouvir,
Essa leve aceleração que deram às cenas de ação foi algo bem interessante de ver. Acabou dando um ar de mágico e fantástico como o filme propõe mesmo.
O the neon demon musical. Amo que umas críticas aqui são justamente o que o filme critica. Ou pegou no calo ou não entendeu. Pra ser mais atual, falando na linguagem memeal do jovem: O AUGE.
Paterson
3.9 353 Assista AgoraComecei e terminei esse de forma tão apática quanto o filme, que foi ali encaixado na minha rotina noturna. Daí ele cresceu, ao longo do outro dia e me vi remoendo pedaços dele, comentários daqui e algumas percepções. Quando terminei o filme, fiquei meio frustrada sobre perguntas que não forma respondidas:
afinal, ele gosta mesmo daquela mulher? Ele quer uma mudança de vida? O que significa aquela obsessão em preto e branco? etc
Meio decepcionada, me vi muito na mulher dele, ao mesmo tempo que achei ela um porre. Quer dizer, seria minha versão caso eu fosse casada e sustentada, o que não é o caso. Mas se fosse, minha casa seria também toda pintada e decorada por mim, com vontades que mudariam diariamente. Com um pouco mais de cor, mas suspeito que
o preto e branco seja sobre o que é tedioso, como a rotina, aquilo que se repete. Adição de cor invoca a ideia de diverso, da fuga do óbvio, da vivacidade.
E fui puxada a pensar na minha rotina, no que se repete diariamente, nas vontades que permeiam minha cabeça, nas privações de coisas que não posso fazer porque concilio minhas pinturas com um trabalho que paga minhas contas, nas minhas obrigações, na comida que encontro quando vou pra casa e como sem gostar muito, mas porque alguém se esforçou pra fazê-la pra mim. E assim, me vi no Paterson e tive mais algumas respostas.
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 868 Assista AgoraNão pude ver esse filme de uma vez só, tive que ver parcelado e eu não sei se ajudou ou não na experiência. Se eu tivesse visto de uma vez só, a sensação que eu tenho é que teria passado mal. Outra sensação que tenho é que com 1h a menos de filme, minha viagem teria sido mais bem sucedida.
De qualquer forma, a ousadia do Gaspar Noé sempre me pega, quando tô envolta, vem uma alguma cena que mistura os sentimentos todos. Se isso é ruim ou bom eu ainda estou processando.
Red: Crescer é uma Fera
3.9 554 Assista AgoraAmei saber que a música é da Billie Eilish e do Finneas.
tick, tick... BOOM!
3.8 449Eu amei ver pedaços de Rent, que é a obra de fácil acesso do Larson, em vários pedaços do filme, mas sem ser um obra sobre Rent, porque ela já existe. (o 'pookie' jogado ali despretensiosamente, uma delícia; o la vie boheme <3 ).
Acho que mais histórias sobre processos criativos irregulares e mais gênios aparentemente não geniais (como li por aqui) deveriam ser contadas, pra normalizar que a jornada do artista é, muitas e muitas vezes, penosa. Sobre quem se afasta, sobre quem o artista decepciona, quem ele perde, sobre as mil dificuldades no caminho, sobre finais não felizes. Criações "do nada" não vem do nada, porque a cabeça do artista vive em movimento e todo som, toda textura, toda luz é inspiração. E somar tudo é, de fato, uma jornada.
Sempre comentei que nunca achei Rent um musical fácil de ver, pra amigos que abertamente não gostam de musical eu nem indico. As músicas seguem por caminhos que sempre me deixaram confusa, mas cativada. Mas me fazem sentir que cada respiro do Larson era sobre música. Foda-se se não rima.
Ver Tick, Tick...Boom! é ver que Larson seguiu o conselho de falar sobre realidades que ele conhecia com o toque fantástico mental que só um musical é capaz de proporcionar. Se gostou desse e não conhecia Rent, vai ver Rent e vai encontrar Larson na obra que ele nem pode assistir.
O Chalé
3.3 719 Assista Agoracom 6 meses de morte da mãe (por suícidio diante da efetivação do divórcio, vale comentar), o pai achou que seria ótimo deixar os filhos com uma namorada nova com um passado de abuso psicológico que eles não queriam ficar e que isso daria bom sim.
oporra
O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel
4.4 1,8K Assista AgoraEu não sou fã desse universo. Então tava com muito receio de ver a versão estendida, porque demorei muito pra ler o livro e fui surpreendida em como a adaptação é linda e muito menos cansativa do que das primeiras vezes que vi e dormi no meio.
Sério, desapega do tempo e vê a versão estendida.
Um Lugar Silencioso - Parte II
3.6 1,2K Assista AgoraA verdade é que eu não precisava que esse filme existisse, eu já tava bem feliz e satisfeita com o primeiro. Mas a indústria, né, por seus diversos motivos fez esse filme acontecer. E acontecendo, o que eu esperava dele?
- Matar a saudade do Krasinski, check.
- Saber como começou, check.
- Saber o que aconteceu pós-morte do Lee (não considero spoiler porque suponho que quem está vendo o segundo viu o primeiro), check.
- Momentos gostosinhos de tensão, check.
Sanadas as >>>>minhas expectativas<<<<< - com leves incômodos de muletas narrativas, mas nada absurdo, o considero um filme bom e não esperei mesmo que se aproximasse do primeiro.
O final,
só em me fazer parar com o coração na garganta, já achei ótimo, não-óbvio e me faz sentir que um final explicadinho não importa. Qual a próxima solução? Continuarão em silêncio? Afinal, esses bichos morrem? Se morrem, de onde surgiram? Bicho, nem Globo Repórter eu assisto. Brigada pelo impacto pelo impacto, Krasinski.
Do Jeito Que Elas Querem
3.4 121Tirando as filhas insuportáveis da Diane, achei gostosinho.
(mesmo pesando no esteriótipo, tem jovem que se comporta exatamente como elas achando que a vida adulta, especialmente quando entra na terceira idade, não é mais uma vida a ser vivida de forma independente. Tenho é vergonha).
Sinédoque, Nova York
4.0 477Saio do filme com a sensação de não saber direito o que vi, não saber se o que entendi foi o que o diretor quis passar, mas de ter sentido muita coisa.
Não me considero artista, mas como alguém que pinta e cria, a cada momento em que ele dizia
"eu sei como fazer a peça agora. Tenho uma ideia" me deu uma angústia forte desse ciclo que a gente cai e se coloca de não saber parar, de procurar o desfecho perfeito enquanto o tempo te engole e você não sai do canto.
Puta sensação angustiante.
Mas sinto que deixei passar diversos significados (a casa pegando fogo, os diversos títulos que pra peça que não entendi nenhum), mesmo não querendo rever o filme - por hora - pra querer entendê-los. Quero fortemente me abandonar no tempo e ficar olhando fixamente pra frente numa autocomiseração melancólica. Kaufman, seu miserável.
Ps.: Eu tinha esse filme há tempos no HD, não sabia do que se tratava, mas achava o título muito chamativo. Mas eu JURAVA que era um filme mais antigo que 2008. Que alucinação foi essa?
Wicked
18Há 4 anos vinha eu aqui triste reclamar que só lançaria em 2019. A coitada de mim não sabia do futuro, 2019 teria sido ótimo.
Mank
3.2 463 Assista AgoraNossa, mas eu penei pra terminar esse filme. Infelizmente não conseguia parar de pensar que a história não parecia interessante suficiente para ter virado um filme.
Prefiro nem avaliar. Achei chatíssimo.
Professor Polvo
4.2 384 Assista Agoraeu nao senti nada = forçado demais
Sob a Pele
3.2 1,4K Assista AgoraO filme tem mensagens interessantes ainda que, pra mim, não tenha sido uma experiência agradável. Quando o efeito contemplativo não me prende ou não me passa um motivo pra contemplar, minha mente vaga. Basicamente, o filme tava me contando uma história e não reteve minha atenção (o que é mais um problema meu que do filme, segue o baile).
Como alguém disse abaixo, "nem um alienígena suporta a maldade do homem.". Viver sob a pele de uma mulher não deveria ser convite pra violência.
Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1
3.8 2,4K Assista AgoraBastidores de propaganda de guerra e ainda de forma bem adaptada, lindo de ver.
Perfeição
2.6 28"qual o problema em querer ser perfeito?"
Ainda bem que saímos de muitos valores oitentistas.
Aladdin
3.9 1,3K Assista AgoraTá longe de ser um filme perfeito. As atuações não são excelentes, o CGI tem uns probleminhas, mas é gostosinho demais e a trilha é uma lindeza de ouvir,
Essa leve aceleração que deram às cenas de ação foi algo bem interessante de ver. Acabou dando um ar de mágico e fantástico como o filme propõe mesmo.
Espero topar com o Mena Massoud mais vezes.
Pequena Miss Sunshine
4.1 2,8K Assista AgoraEsse filme é de uma preciosidade <3
O elenco perfeito!
Aladdin
3.9 1,3K Assista Agoratão reclamando das músicas em um MUSICAL
pqp, gênio, ajuda aqui
Obsessão Secreta
2.2 427Supercine total.
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
4.2 1,5K Assista AgoraHermione Granger and the Prisoner of Azkaban
Questão de Tempo
4.3 4,0K Assista AgoraO filme acaba e a pessoa fica meia hora chorando pensando no filme, na vida.
Vox Lux - O Preço da Fama
2.9 223O the neon demon musical.
Amo que umas críticas aqui são justamente o que o filme critica. Ou pegou no calo ou não entendeu. Pra ser mais atual, falando na linguagem memeal do jovem: O AUGE.
Wicked
18Eu só quero estar viva quando resolverem, finalmente, lançar esse filme.
They Remain
1.7 10Tô indignada como um filme ruim desses tem um poster lindo.