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Carioca, gente fina.

Últimas opiniões enviadas

  • Lucas Mesquita

    Um retrato pontiagudo do conflito moral de uma personagem carregada de traumas sociais com sua família que, apesar de não ser representada como um núcleo extremamente conservador, rejeita impiedosamente sua identidade do passado. As tentativas de reconciliação fracassadas de Krisha com o filho e a indiferença da mãe, que começa a dar os primeiros sinais de Alzheimer, são os pilares fundamentais para o drama que se segue nos momentos finais. No entanto, pela confusão narrativa do clímax - particularmente influenciada pela edição -, o que mais me salta a memória quando penso em Krisha é sua fascinante abertura em plano sequência naquela que promete ser uma noite de Ação de Graças repleta de expectativas.

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  • Lucas Mesquita

    Loucas de Alegria pode ser lida como a história de duas garotas selvagens que saem para desfrutar da cidade, ou como um retrato amargo do que é preciso para se ajustar, a dor de pessoas com uma doença mental que, ou se mantêm à margem da sociedade ou se fecham por completo em seu isolamento. No entanto, quem é louco? Quem pode participar na vida com a mínima liberdade que nos é permitida?

    A personalidade de Beatrice é completamente superficial e frívola, enquanto Donatella é amarga, reprimida, auto-destrutiva. Estes ingredientes são combinados em uma boa história que não retrata pacientes psiquiátricos como caricaturas, seguindo a linha de muitos filmes que tratam da mesma temática. Não, aqui as preocupações da história têm respaldo sólido sobre doenças crônicas, como depressão, esquizofrenia ou transtorno bipolar, tanto que até mesmo os medicamentos de cada paciente são mencionados.

    Claro, existem algumas cenas com pouca credibilidade sobre o comportamento das duas protagonistas, já que ninguém parece realmente impedi-las, algo semelhante ao que acontece por exemplo em "Harold and Maude". Isto é, na vida real, uma pessoa que quebra as regras desta forma teria sido imobilizada desde o início. Mas eu não acho que a intenção da história é ser tão realista, mas mostrar as personagens como avassaladoras, perturbadas e absolutamente anti-sociais diante de espectadores chocados. Apesar destas falhas, é um filme comovente que explora o quão terrível pode ser ter algum distúrbio emocional ou psicológico e, principalmente, não sentir que pertence a lugar algum. As protagonistas são constantemente julgada por todos, e é por isso que elas, portanto, encontram conforto e compreensão entre elas mesmas.

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  • Lucas Mesquita

    O filme lança deliberadamente níveis de olhar fixo em suas cenas. Não há tiros de efeitos, nem cortes rápidos. O visual é pesadíssimo. O filme não tem música, apenas palavras ou silêncios.
    A cena do jantar chega a ser um show de horror e constrangimento social. A protagonista está sentada em uma mesa com muitos convidados, comida demais, bebida demais, a câmera imóvel a observa com a expectativa de que ela enfie um garfo no olho de alguém.
    No final das contas, as duas personagens são as mais plausível que já vi em muito tempo no cinema.

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  • Ana Carolina Romero
    Ana Carolina Romero

    Boa noite, Lucas. Adorei seu comentário sobre o filme "O joelho de Claire", motivo pelo qual resolvi enviar uma solicitação de amizade. A ideia é sempre acompanhar os comentários que você escreve a respeito dos filmes a que assiste. Espero que não se importe. Obrigada desde já!

  • D.
    D.

    Causando no seu filmow <3

  • D.
    D.

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