Antes q me chamem de hater do Nolan: admiro vários trabalhos dele. Inception é inclusive um dos meus filmes preferidos dos últimos anos. Mas não consigo defender Dunkirk. Um filme que tem como objetivo principal a imersão do espectador não pode usar personagens rasos pra isso. Personagens sem nome, sem personalidade e sem uma história. Eu só não tava 100% nem aí pra eles porque, bem, é uma guerra e é triste.
falando STOP FEEDING ME LINES FROM MONSTERS INC IT PISSES ME OFF, enquanto segura um revólver hauehae
Ok, falando sério: o filme te deixa imerso desde a primeira cena, q é genial. Além disso: músicas daora, personagens daora, roteiro criativo, uma direção q não confunde nas cenas de ação, atuações boas (Elgort, Hamm e Foxx principalmente) e um desenho de som DO CARAL&@$%
... até que chegou aquela cena do avião, que mais parecia videogame
O q mais gostei: 1) Tom Holland nasceu pra esse personagem 2) A personagem chamada Michelle (uma personagem tão boa q podia ter sido explorada mais) 3) A primeira aparição do Tony Stark (fiquei rindo feito besta uns dois minutos) 4) A cena do elevador 5) Donald Glover, obviamente
O q menos gostei: 1) a cena citada 2) a trilha sonora (Giacchino esqueceu q o homem-aranha já tem um tema muito bom, q só foi usado pra mostrar o logo da marvel)
P.S.: esse NÃO é um filme "coming-of-age". Peter basicamente abre mão de todos os clichês de filmes coming-of-age pra... ser o homem-aranha. Apesar das referências óbvias a John Hughes
P.S. 2: Peter Parker é aquele cara q precisa de um aquecedor no uniforme quando tá molhado, mas consegue voar na altura de um jato comercial de boas
Mulher Maravilha é um filme muitíssimo competente e a direção da Patty Jenkins deve ser aplaudida. Discordo dos comentários q dizem q houve exagero nas cenas em slow motion (melhor do q filmar cenas de ação estilo transformers e ngm entender nada), e tbm acho besteira dizer q o filme é previsível pq isso não é defeito e Hollywood não pode depender de filmes com plot twists mindfuck imprevisíveis. Minha principal crítica é em relação à fotografia: achei q finalmente fôssemos ver um filme de super-herói q usasse mais cores, mas tá lá a paleta dessaturada de sempre.
P. S.: é curioso q o filme tenha diálogos em espanhol, francês e até grego, mas os alemães falam inglês
Em um filme lotado de simbologias que remetem a questões raciais, a que eu achei mais genial é algo que vi pouquíssima gente falando: o fato de que o Chris literalmente CATOU ALGODÃO PRA SOBREVIVER. O algodão é uma parte importantíssima da economia estadunidense da época da escravidão, na qual os negros eram obrigados a - assim como no filme - colher algodão exaustivamente para sobreviver. Além disso, é interessante notar que o culto dos Armitage acreditava que os negros eram uma raça superior fisicamente, mas o Chris consegue escapar porque é mais inteligente, e não por ser mais forte ou algo do tipo.
Get Out é um filme que quanto mais eu revejo/ leio/pesquiso sobre, mais eu acho genial.
Muita gente que vê esse filme elogia bastante AQUELA cena da Michelle Williams, mas minha preferida - e talvez aquela que é pra mim a cena mais bonita de qq filme q eu vi dos últimos anos -
é a cena do "I can't beat it" na conversa em que o Lee conta pro sobrinho que vai voltar pra Boston. Não só pelas atuações impecáveis e pela emoção do momento, mas por tudo que aquele pedido de desculpas e aquele abraço representam. O Lee passa o filme INTEIRO tentando se afastar de QUALQUER tipo de ligação emocional/afetiva com qualquer personagem, por tudo que passou, a ponto de não querer sugerir nem mesmo uma marca de torneira na cena inicial do filme. E cara, eu acho bonito demais o modo como a convivência com o Patrick vai mudando o comportamento dele ao longo da história, culminando naquele abraço paternal. É uma mudança gradativa e muito sutil, que fica mais clara quando vc revê o filme. Belíssima história.
Tem uma cena bem no início do filme na qual o Bob olha pra o Jesse James, enquanto a câmera se aproxima lentamente do rosto do Casey Affleck. E só por este movimento de câmera e pela expressão no olhar do Casey já é possível identificar toda a admiração e o ressentimento do personagem, sentimentos que guiam toda a trama do filme. A atuação do Casey, a trilha sonora de Nick Cave e Warren Ellis e a fotografia do Roger Deakins são monstruosas nesse filme (e como alguém que tem interesse por trilhas sonoras em geral devo dizer que a faixa "song for bob" é uma das coisas mais fodas q a humanidade já criou).
Dia desses eu tava falando sobre como 2016 foi um ano bacana pro cinema, aí lembrei que em 2007 a gente teve O Assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford, Onde os Fracos não têm Vez, Sangue Negro e Apenas Uma Vez. Só isso.
The Edge of Seventeen se junta a Sing Street e Manchester à Beira-Mar na categoria "filmes de 2016 que eu poderia assistir por umas 5 horas de boas". Que FENÔMENO que é a atuação da Hailee nesse filme. Eu sempre espero muito dela depois de Bravura Indômita e Mesmo se nada der certo, mas ela foi muito além do q eu esperava aqui. O elenco, a direção e o roteiro merecem muitos elogios mas ela é a alma do filme sem dúvidas
As atuações são mt boas, com destaque pra Monáe e Henson, e é uma história bastante interessante de se conhecer. Em relação ao roteiro... eu fico meio sem saber como julgar pq é baseado em uma história real mas cara, eu imagino q a história dessas mulheres foi MUITO mais difícil do q o retratado no filme. Com exceção do personagem do Jim Parsons, todos os outros personagens brancos são tratados em um primeiro momento como racistas, mas 5 minutos depois são as pessoas mais amáveis e desconstruídas possíveis. Não q não possa ter sido assim msm, não tenho como saber. Msm deixando isso de lado uma coisa q me incomodou bastante foi
o lance do banheiro. Em um primeiro momento o lance seríssimo da segregação é tratado com leveza e humor, musiquinha agradável com a personagem correndo. Depois do nada (em uma ótima cena, diga-se de passagem) passa a ser tratado com a seriedade adequada. E logo depois já está resolvido.
De qq forma é uma história bacana de se conhecer, só acho que deveria ter sido tratado com mais seriedade. "Na NASA, todos urinam na mesma cor" é uma conclusão que empalidece diante de tanto filme bom e denso sobre questões raciais esse ano.
É o tipo de filme que me deixa dividido por ser cheio de falhas (apelação emocional, maniqueísmo exagerado - os japoneses parecem mais máquinas de matar do q humanos -, personagens mal desenvolvidos e uma primeira metade bem fraca), mas q ao msm tempo eu achei uma experiência até bacana. Não dá pra dizer que a história do Desmond Doss não é algo interessante de se conhecer (e o Andrew Garfield tá mto bem, diga-se de passagem).
P.S.: achei bem exagerada a indicação a montagem no oscar, o filme tem uns cortes bem toscos na primeira metade. A montagem de Manchester à Beira-Mar é melhor e mais importante pra a narrativa. Mas ok
outro P.S.: interessante notar q até o homem-aranha precisa de uma corda pra escalar
Que atuações MONSTRUOSAS do Casey Affleck e do Lucas Hedges.
Não é difícil imaginar que outros cineastas teriam forçado a mão no melodrama, nos conflitos e na trilha sonora exagerada, mas aqui tudo está na medida certa. Kenneth Lonergan confia que seu roteiro tem profundidade sem precisar desses artifícios, e junto com o elenco nos entrega um filme muito bonito e surpreendentemente divertido em alguns momentos.
Não me surpreendi ao ver na internet inúmeras comparações entre Moonlight e Boyhood. Sou muito fã de Boyhood, mas devo reconhecer que Moonlight é mais importante, mais sensível e menos megalomaníaco.
Aliás, os dois filmes fazem uma boa sessão dupla. Principalmente pra muito Mason por aí que não reconhece os privilégios que tem na vida em relação a um Chiron.
É difícil decidir quem mandou melhor nesse filme: Ryan Gosling com um timing cômico excelente, Emma Stone melhor do que nunca, Damien Chazelle com uma direção incrivelmente segura e impecável ou Justin Hurwitz, cuja trilha sonora é a alma do filme
Visualmente é SENSACIONAL. Aliás, nesse ano as animações deram show nesse aspecto (Kubo é uma das coisas visualmente mais daora q já vi no cinema). Mas como um todo eu achei Moana bem mais ou menos. Não sei se meu problema foi com a dublagem ou com o roteiro em si, mas o pai da Moana fala de um jeito mt artificial, parece o mestre dos magos falando. E eu tive dificuldade de entender algumas palavras nas músicas (a propósito, precisava rimar "ilha" com "ilha" e depois "ilha" de novo?)
Mas de qq forma é bem divertido. Queria ter curtido mais.
Eu queria elogiar esse filme sem soar exagerado demais, mas vamo lá: não tenho irmãos, não conheci uma Raphina, não tenho nenhum problema com meus pais, não sei pilotar barco, nem tocar instrumento, nem cantar, nem nunca montei uma banda. E mesmo assim eu me identifiquei com esse filme de uma maneira que nem consigo explicar. Aliás, consigo sim: quando vc curte qualquer tipo de arte é impossível não se identificar com a história de um personagem que resolve colocar a arte como um norte pessoal em sua vida. Viver pra criar arte é um sonho que muita gente tem, e que quase sempre acaba sendo jogado fora, pelos mais diversos motivos. Assim, é difícil não comemorar junto com certo personagem em certo momento do filme.
Todas as atuações estão excelentes (com destaque óbvio pra Ferdia, Lucy e Mark, que basicamente interpreta a si mesmo, o q descobri vendo uma entrevista do elenco) e a direção parece simples mas é bem criativa. Sing Street é o filme mais subestimado do ano.
Pontos positivos: 1) fez mais jus ao "wars" de star wars do que os outros filmes; 2) assim como o episódio VII, dá importância a questões de representatividade; 3) os últimos 10-15 minutos são muito bons
Só q eu achei o filme bem enrolão nos dois primeiros atos. E eu até curto bastante filmes mais arrastados, não tenho problema nenhum com isso, mas o plot poderia ter se dedicado mais ao desenvolvimento dos personagens e menos a acontecimentos que acrescentam pouco à narrativa (é tanto que eu cheguei a cochilar em alguns momentos do filme e isso não atrapalhou de nenhuma maneira a compreensão da trama). O mau desenvolvimento dos personagens tem sido algo bastante citado até mesmo nas críticas positivas. Tem também um certo momento deus ex machina no terceiro ato... enfim, eu não me considero um grande fã de SW, mas esperava bem mais desse filme :/
Denis Villeneuve já merece ser chamado de gênio. Desde a tensão de Politécnica, passando pela narrativa inesperada de Incêndios, o visual impecável de Os Suspeitos, o mindfuck de O Homem Duplicado, o suspense de Sicario. E o fenômeno que é A Chegada, que faz a união entre sci-fi e drama existencial de uma maneira tão bem narrada e tão bem dirigida que faz Interestelar parecer um episódio de teletubbies.
P.S.: A segunda vez q vc vê o filme é ainda melhor que a primeira. Confie em mim.
Não chega a ser narrativamente impecável quanto o 7.1, mas dá pra falar com segurança que, em termos técnicos, é superior aos 8 filmes da saga. David Yates demonstra mais uma vez que tem uma grande compreensão do universo da Jo Rowling. Me surpreendi muito, não tava esperando muita coisa do filme (muito pelo mistério em relação ao plot).
A única coisa q eu lembro agora q me incomodou foi
a cena da morte (?) do Credence. Não levem a mal, a cena foi MUITO boa, só a reação dos personagens que me decepcionou. O MACUSA simplesmente executa um adolescente e dez segundos depois os personagens tão agindo como se nada tivesse acontecido (com exceção, paradoxalmente, do VILÃO da história).
Antes da sessão, parecia uma animação comum pra passar o tempo, mas acabou sendo uma das experiências visuais mais espetaculares que já presenciei no cinema. A história é muito daora também. Tem piadinha aqui e ali, mas é mais um drama animado do q um filme pra criança (mas felizmente não dá a depressão causada por Mary and Max).
P.S.: tenta ver com o áudio original, se possível, só pra ver como o Art Parkinson, ator irlandês de 14 anos (ele mesmo, Rickon Stark, aquele que não sabe correr em zigue-zague) mostra talento suficiente pra mudar o próprio sotaque e roubar a cena fazendo a voz do protagonista.
It: A Coisa
3.9 3,0K Assista AgoraJaeden Lieberher, guardem esse nome. Ótima atuação como Billy. Espero que ele e as outras crianças tenham longas carreiras no cinema, mandaram bem.
Dunkirk
3.8 2,0K Assista AgoraAntes q me chamem de hater do Nolan: admiro vários trabalhos dele. Inception é inclusive um dos meus filmes preferidos dos últimos anos. Mas não consigo defender Dunkirk. Um filme que tem como objetivo principal a imersão do espectador não pode usar personagens rasos pra isso. Personagens sem nome, sem personalidade e sem uma história. Eu só não tava 100% nem aí pra eles porque, bem, é uma guerra e é triste.
Em Ritmo de Fuga
4.0 1,9K Assista AgoraO Kevin Spacey
falando STOP FEEDING ME LINES FROM MONSTERS INC IT PISSES ME OFF, enquanto segura um revólver hauehae
Ok, falando sério: o filme te deixa imerso desde a primeira cena, q é genial. Além disso: músicas daora, personagens daora, roteiro criativo, uma direção q não confunde nas cenas de ação, atuações boas (Elgort, Hamm e Foxx principalmente) e um desenho de som DO CARAL&@$%
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraTava tudo massa, colorido (alô Snyder), protagonista fiel ao personagem, divertido...
... até que chegou aquela cena do avião, que mais parecia videogame
O q mais gostei:
1) Tom Holland nasceu pra esse personagem
2) A personagem chamada Michelle (uma personagem tão boa q podia ter sido explorada mais)
3) A primeira aparição do Tony Stark (fiquei rindo feito besta uns dois minutos)
4) A cena do elevador
5) Donald Glover, obviamente
O q menos gostei:
1) a cena citada
2) a trilha sonora (Giacchino esqueceu q o homem-aranha já tem um tema muito bom, q só foi usado pra mostrar o logo da marvel)
P.S.: esse NÃO é um filme "coming-of-age". Peter basicamente abre mão de todos os clichês de filmes coming-of-age pra... ser o homem-aranha. Apesar das referências óbvias a John Hughes
P.S. 2: Peter Parker é aquele cara q precisa de um aquecedor no uniforme quando tá molhado, mas consegue voar na altura de um jato comercial de boas
Elefante
3.6 1,2K Assista AgoraGus Van Sant dando uma surra de câmera em quem usa planos longos e planos-sequências pra qualquer coisa, sem finalidade narrativa.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraMulher Maravilha é um filme muitíssimo competente e a direção da Patty Jenkins deve ser aplaudida. Discordo dos comentários q dizem q houve exagero nas cenas em slow motion (melhor do q filmar cenas de ação estilo transformers e ngm entender nada), e tbm acho besteira dizer q o filme é previsível pq isso não é defeito e Hollywood não pode depender de filmes com plot twists mindfuck imprevisíveis. Minha principal crítica é em relação à fotografia: achei q finalmente fôssemos ver um filme de super-herói q usasse mais cores, mas tá lá a paleta dessaturada de sempre.
P. S.: é curioso q o filme tenha diálogos em espanhol, francês e até grego, mas os alemães falam inglês
Mais um P.S.: ROBIN WRIGHT QUE MULHER
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraEm um filme lotado de simbologias que remetem a questões raciais, a que eu achei mais genial é algo que vi pouquíssima gente falando: o fato de que o Chris literalmente CATOU ALGODÃO PRA SOBREVIVER. O algodão é uma parte importantíssima da economia estadunidense da época da escravidão, na qual os negros eram obrigados a - assim como no filme - colher algodão exaustivamente para sobreviver.
Além disso, é interessante notar que o culto dos Armitage acreditava que os negros eram uma raça superior fisicamente, mas o Chris consegue escapar porque é mais inteligente, e não por ser mais forte ou algo do tipo.
Get Out é um filme que quanto mais eu revejo/ leio/pesquiso sobre, mais eu acho genial.
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraMuita gente que vê esse filme elogia bastante AQUELA cena da Michelle Williams, mas minha preferida - e talvez aquela que é pra mim a cena mais bonita de qq filme q eu vi dos últimos anos -
é a cena do "I can't beat it" na conversa em que o Lee conta pro sobrinho que vai voltar pra Boston. Não só pelas atuações impecáveis e pela emoção do momento, mas por tudo que aquele pedido de desculpas e aquele abraço representam. O Lee passa o filme INTEIRO tentando se afastar de QUALQUER tipo de ligação emocional/afetiva com qualquer personagem, por tudo que passou, a ponto de não querer sugerir nem mesmo uma marca de torneira na cena inicial do filme. E cara, eu acho bonito demais o modo como a convivência com o Patrick vai mudando o comportamento dele ao longo da história, culminando naquele abraço paternal. É uma mudança gradativa e muito sutil, que fica mais clara quando vc revê o filme. Belíssima história.
O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford
3.6 479 Assista AgoraTem uma cena bem no início do filme na qual o Bob olha pra o Jesse James, enquanto a câmera se aproxima lentamente do rosto do Casey Affleck. E só por este movimento de câmera e pela expressão no olhar do Casey já é possível identificar toda a admiração e o ressentimento do personagem, sentimentos que guiam toda a trama do filme. A atuação do Casey, a trilha sonora de Nick Cave e Warren Ellis e a fotografia do Roger Deakins são monstruosas nesse filme (e como alguém que tem interesse por trilhas sonoras em geral devo dizer que a faixa "song for bob" é uma das coisas mais fodas q a humanidade já criou).
Dia desses eu tava falando sobre como 2016 foi um ano bacana pro cinema, aí lembrei que em 2007 a gente teve O Assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford, Onde os Fracos não têm Vez, Sangue Negro e Apenas Uma Vez. Só isso.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraSó queria entender pq q existe um lugar chamado HACKSAW no JAPÃO
Se fosse, sei lá, HACKSFUJIMORI faria mais sentido
(e eu nem acho esse lugar no google)
(obviamente isso não é uma crítica ao filme, só uma curiosidade msm kk)
Quase 18
3.7 604 Assista AgoraThe Edge of Seventeen se junta a Sing Street e Manchester à Beira-Mar na categoria "filmes de 2016 que eu poderia assistir por umas 5 horas de boas".
Que FENÔMENO que é a atuação da Hailee nesse filme. Eu sempre espero muito dela depois de Bravura Indômita e Mesmo se nada der certo, mas ela foi muito além do q eu esperava aqui. O elenco, a direção e o roteiro merecem muitos elogios mas ela é a alma do filme sem dúvidas
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraAs atuações são mt boas, com destaque pra Monáe e Henson, e é uma história bastante interessante de se conhecer. Em relação ao roteiro... eu fico meio sem saber como julgar pq é baseado em uma história real mas cara, eu imagino q a história dessas mulheres foi MUITO mais difícil do q o retratado no filme. Com exceção do personagem do Jim Parsons, todos os outros personagens brancos são tratados em um primeiro momento como racistas, mas 5 minutos depois são as pessoas mais amáveis e desconstruídas possíveis. Não q não possa ter sido assim msm, não tenho como saber.
Msm deixando isso de lado uma coisa q me incomodou bastante foi
o lance do banheiro. Em um primeiro momento o lance seríssimo da segregação é tratado com leveza e humor, musiquinha agradável com a personagem correndo. Depois do nada (em uma ótima cena, diga-se de passagem) passa a ser tratado com a seriedade adequada. E logo depois já está resolvido.
De qq forma é uma história bacana de se conhecer, só acho que deveria ter sido tratado com mais seriedade. "Na NASA, todos urinam na mesma cor" é uma conclusão que empalidece diante de tanto filme bom e denso sobre questões raciais esse ano.
Até o Último Homem
4.2 2,0K Assista AgoraÉ o tipo de filme que me deixa dividido por ser cheio de falhas (apelação emocional, maniqueísmo exagerado - os japoneses parecem mais máquinas de matar do q humanos -, personagens mal desenvolvidos e uma primeira metade bem fraca), mas q ao msm tempo eu achei uma experiência até bacana. Não dá pra dizer que a história do Desmond Doss não é algo interessante de se conhecer (e o Andrew Garfield tá mto bem, diga-se de passagem).
P.S.: achei bem exagerada a indicação a montagem no oscar, o filme tem uns cortes bem toscos na primeira metade. A montagem de Manchester à Beira-Mar é melhor e mais importante pra a narrativa. Mas ok
outro P.S.: interessante notar q até o homem-aranha precisa de uma corda pra escalar
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraQue atuações MONSTRUOSAS do Casey Affleck e do Lucas Hedges.
Não é difícil imaginar que outros cineastas teriam forçado a mão no melodrama, nos conflitos e na trilha sonora exagerada, mas aqui tudo está na medida certa. Kenneth Lonergan confia que seu roteiro tem profundidade sem precisar desses artifícios, e junto com o elenco nos entrega um filme muito bonito e surpreendentemente divertido em alguns momentos.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraNão me surpreendi ao ver na internet inúmeras comparações entre Moonlight e Boyhood. Sou muito fã de Boyhood, mas devo reconhecer que Moonlight é mais importante, mais sensível e menos megalomaníaco.
Aliás, os dois filmes fazem uma boa sessão dupla. Principalmente pra muito Mason por aí que não reconhece os privilégios que tem na vida em relação a um Chiron.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraO filme todo é muito bom, mas o segundo ato (ou a segunda parte) é algo q não dá pra descrever de tão sensacional
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraÉ difícil decidir quem mandou melhor nesse filme: Ryan Gosling com um timing cômico excelente, Emma Stone melhor do que nunca, Damien Chazelle com uma direção incrivelmente segura e impecável ou Justin Hurwitz, cuja trilha sonora é a alma do filme
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KVisualmente é SENSACIONAL. Aliás, nesse ano as animações deram show nesse aspecto (Kubo é uma das coisas visualmente mais daora q já vi no cinema). Mas como um todo eu achei Moana bem mais ou menos. Não sei se meu problema foi com a dublagem ou com o roteiro em si, mas o pai da Moana fala de um jeito mt artificial, parece o mestre dos magos falando. E eu tive dificuldade de entender algumas palavras nas músicas (a propósito, precisava rimar "ilha" com "ilha" e depois "ilha" de novo?)
Mas de qq forma é bem divertido. Queria ter curtido mais.
Sing Street - Música e Sonho
4.1 714 Assista AgoraEu queria elogiar esse filme sem soar exagerado demais, mas vamo lá: não tenho irmãos, não conheci uma Raphina, não tenho nenhum problema com meus pais, não sei pilotar barco, nem tocar instrumento, nem cantar, nem nunca montei uma banda. E mesmo assim eu me identifiquei com esse filme de uma maneira que nem consigo explicar. Aliás, consigo sim: quando vc curte qualquer tipo de arte é impossível não se identificar com a história de um personagem que resolve colocar a arte como um norte pessoal em sua vida. Viver pra criar arte é um sonho que muita gente tem, e que quase sempre acaba sendo jogado fora, pelos mais diversos motivos. Assim, é difícil não comemorar junto com certo personagem em certo momento do filme.
Todas as atuações estão excelentes (com destaque óbvio pra Ferdia, Lucy e Mark, que basicamente interpreta a si mesmo, o q descobri vendo uma entrevista do elenco) e a direção parece simples mas é bem criativa. Sing Street é o filme mais subestimado do ano.
Rogue One: Uma História Star Wars
4.2 1,7K Assista AgoraEu queria ter curtido mais :/
Pontos positivos: 1) fez mais jus ao "wars" de star wars do que os outros filmes; 2) assim como o episódio VII, dá importância a questões de representatividade; 3) os últimos 10-15 minutos são muito bons
Só q eu achei o filme bem enrolão nos dois primeiros atos. E eu até curto bastante filmes mais arrastados, não tenho problema nenhum com isso, mas o plot poderia ter se dedicado mais ao desenvolvimento dos personagens e menos a acontecimentos que acrescentam pouco à narrativa (é tanto que eu cheguei a cochilar em alguns momentos do filme e isso não atrapalhou de nenhuma maneira a compreensão da trama). O mau desenvolvimento dos personagens tem sido algo bastante citado até mesmo nas críticas positivas. Tem também um certo momento deus ex machina no terceiro ato... enfim, eu não me considero um grande fã de SW, mas esperava bem mais desse filme :/
Sully: O Herói do Rio Hudson
3.6 577 Assista AgoraAs cenas que retratam tudo que ocorreu no dia 15/01/2009 são MUITO boas. Infelizmente todo o resto do filme é repetitivo e fraco.
Mas Tom Hanks merece elogios pela atuação sim
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraDenis Villeneuve já merece ser chamado de gênio. Desde a tensão de Politécnica, passando pela narrativa inesperada de Incêndios, o visual impecável de Os Suspeitos, o mindfuck de O Homem Duplicado, o suspense de Sicario. E o fenômeno que é A Chegada, que faz a união entre sci-fi e drama existencial de uma maneira tão bem narrada e tão bem dirigida que faz Interestelar parecer um episódio de teletubbies.
P.S.: A segunda vez q vc vê o filme é ainda melhor que a primeira. Confie em mim.
Animais Fantásticos e Onde Habitam
4.0 2,2K Assista AgoraNão chega a ser narrativamente impecável quanto o 7.1, mas dá pra falar com segurança que, em termos técnicos, é superior aos 8 filmes da saga. David Yates demonstra mais uma vez que tem uma grande compreensão do universo da Jo Rowling. Me surpreendi muito, não tava esperando muita coisa do filme (muito pelo mistério em relação ao plot).
A única coisa q eu lembro agora q me incomodou foi
a cena da morte (?) do Credence. Não levem a mal, a cena foi MUITO boa, só a reação dos personagens que me decepcionou. O MACUSA simplesmente executa um adolescente e dez segundos depois os personagens tão agindo como se nada tivesse acontecido (com exceção, paradoxalmente, do VILÃO da história).
Kubo e as Cordas Mágicas
4.2 635 Assista AgoraAntes da sessão, parecia uma animação comum pra passar o tempo, mas acabou sendo uma das experiências visuais mais espetaculares que já presenciei no cinema.
A história é muito daora também. Tem piadinha aqui e ali, mas é mais um drama animado do q um filme pra criança (mas felizmente não dá a depressão causada por Mary and Max).
P.S.: tenta ver com o áudio original, se possível, só pra ver como o Art Parkinson, ator irlandês de 14 anos (ele mesmo, Rickon Stark, aquele que não sabe correr em zigue-zague) mostra talento suficiente pra mudar o próprio sotaque e roubar a cena fazendo a voz do protagonista.