a da Kattie no banco de alimentos e a morte do Daniel, no final
, mas esperava bem mais. Em alguns momentos, tudo parecia didático demais para deixar claro sobre o que era o filme, e até a cena da pichação me pareceu meio fora de contexto; criada só para que tivesse um clímax que marcasse o longa. . Não é ruim e vale a pena ser visto pelo pano de fundo. Mas, se for para comparar com "Aquarius" - como vi muita gente fazendo na época do lançamento - fico com a ousadia do brasileiro.
Até o meio estava até ok. Umas piadinhas sem graça aqui, atuação fraquíssima do Paulinho Vilhena lá, Fernanda Paes Leme não muito boa também... mas beleza, estava dando para tirar algo legal da história. Só que aí veio o final, e parece que os roteiristas ficaram preguiça de pensar num desfecho interessante e o resultado foi esse aí. Me pergunto se realmente acharam que a solução foi boa quando terminaram de fazer o filme. Enfim, desperdício de talento de Zezé Polessa (que está maravilhosa no papel da terapeuta).
"I am looking at the world trough rose-coloured glasses"
Acho que nunca vi Audrey Hepburn tão linda quanto nesse filme. E todo o destaque para a belíssima La Vie En Rose, que funciona quase como um personagem aqui <3 Confesso que o romance em si não me encheu tanto os olhos (tirando Gregory Peck em "A Princesa e o Plebeu", nunca sinto muita química entre Audrey e seus pares), mas a protagonista me fez ficar apaixonada pela história.
Da fotografia e figurino bem oitentistas às atuações excelentes (não só de Vladimir Brichta, que está gigante em cena, mas de todos os demais coadjuvantes), "Bingo" não decepciona e merece mesmo todos os elogios que tem recebido. Outro destaque é a mixagem de som/trilha sonora e a montagem, que formaram uma duplinha ~de sucesso~ para dar o ritmo certo à várias sequências.
Já esperava gostar do filme pelos comentários que tinha ouvido, mas acabou indo além das minhas expectativas. Amém, cinema nacional!
Que preguiça desse povo que acha que quem não gostou não tem profundidade e só gosta de blockbuster, cinema comercial Zzzz. Amo filmes mais alternativos, que fogem do comum; só que, no caso específico do Malick, realmente não me desce. Não vou generalizar e dizer que todo mundo que gostou está forçando - porque é claro que o estilo do diretor agrada à algumas pessoas -, mas não duvido que tenha gente que só está elogiando por ser de quem é.
Desisti da Árvore da Vida quando tentei assistir, mas dei uma chance pra esse por ter me interessado pela premissa e pelo elenco (principalmente Natalie Portman; tento ver tudo que ela faz) e acabou que não curti também. 2h mais longas da vida. Dei 3 estrelas pelas atuações, pela fotografia e porque não dá para ignorar os méritos de um filme autoral/artístico, mas o roteiro em si parece vender uma falsa profundidade com umas frases de efeito aqui e ali, e uns personagens rodopiando em frente à câmera (isso da movimentação do corpo em cena nem posso colocar como falha porque, ok, é o estilo do diretor; só que me irritou tanto que tive que citar). É claro que o Terrence Malick sabe fazer cinema e o fato de filmar quebrando padrões tem seu lado interessante. Porém, sinceramente, pretendo evitar os próximos longas dele daqui para a frente.
"Pai, você sabe o que ele fez na primeira vez que saímos juntos? Estávamos andando na rua e ele me alertou sobre um caco de vidro no chão. Sempre penso nisso quando me perguntam por que estou saindo com Lloyd Dobler".
Morri de amores nessa parte, sim! Ai ai... se tem um clichê que amo nessa vida, certamente, é o clichê dos anos 1980 <3
Acho que a gente ama mais os filmes da Audrey Hepburn quando os assiste pela segunda vez. Com "Bonequinha de Luxo" foi assim: na primeira vez que vi, fiquei até um pouco decepcionada porque esperava demais pelos tantos comentários que ouvia; mas, nas outras vezes que assisti, fui achando mais significado nas cenas aparentemente simples e entendendo o porquê dele ser tão comentado . No caso de "A Princesa e o Plebeu", eu já tinha me encantado de cara; só que, revendo hoje, anos depois, percebi melhor os detalhes tão sutis que fazem essa história despretensiosa ser um clássico obrigatório para quem ama romances. O que é o olhar de Audrey Hepburn ao longo de todo o filme - e, principalmente, na cena final? A química com Gregory Peck - que, como Ann diz no filme, é realmente uma "cópia" rs. E é muito interessante ver que esse enredo de 1953 é uma base tão forte em tantas comédias românticas:
li que a cena final de "Um Lugar Chamado Notting Hill" é totalmente inspirada no final desse filme. E, mesmo que não seja uma referência clara e que os roteiristas nem tenham pensado nessa semelhança, fica difícil não lembrar de "Como Não Perder Um Homem em 10 Dias" com esse plot de jornalista querendo fazer matéria; um mentindo para o outro ao seu modo etc. E provavelmente tem mais, se pararmos para pensar com calma.
Resolvi rever "Roman Holiday" sem nenhuma pretensão; apenas porque comprei o DVD e me bateu vontade de assistir a algo da Audrey. Mas, no fim, acabou sendo ótimo dar uma segunda olhada em todas essas sutilezas do filme.
O filme até toca em alguns pontos importantes e pesados, tem um quê de "Clube Dos Cinco", mas peca - demais! - no desenvolvimento. Alguns assuntos são deixados de lado, enquanto outras cenas soam muito exageradas
como a Eli se desequilibrar no viaduto aquela hora. Precisava mesmo daquilo? Me pareceu apenas para criar tensão em um momento que já tinha uma carga dramática por si só. Gostei bastante do plot da "amiga imaginária" dela; não esperava. Mas me incomodei com o fato de nem terem tratado direito sobre a doença e com aquele fim em uma casa de repouso. A internação nem sempre é a solução para esse tipo de caso, mas parecem ter optado pelo desfecho mais óbvio
O cinema espanhol tem nomes maravilhosos - como Almodóvar, por exemplo -; mas, desde aquela série da Netflix, "Las Chicas Del Cable", reparei que muitos diretores de lá se preocupam mais em criar emoção com a trilha sonora (muitas vezes até desnecessária no momento) que com o próprio desenvolvimento da cena. Sei que é um filme adolescente, com a proposta de ser leve e tudo mais (comecei a assistir tendo tudo isso em mente), mas nem por isso dá para perdoar certos deslizes. E o problema aqui foi tentar falar sobre tudo ao mesmo tempo sem explorar bem nenhum dos assuntos. Uma pena, porque tinha potencial.
Sempre fui neutra em relação ao Lars Von Trier - nunca amei, nem odiei. Mas, depois de ver "Melancolia", respeito máximo! Dei nota 4,5 assim que terminei de assistir ao filme, só que cada vez que lembro dos pequenos detalhes para criar essa metáfora incrível sobre a depressão
O vermelho e o azul cuidadosamente colocados ao longo de todo o filme + os diálogos fizeram "Pierrot Le Fou" me ganhar. Comecei a ver Godard há pouco tempo (antes desse, vi "O Desprezo" e "Acossado"), mas já estou apaixonada com o tanto de poesia que tem em cada conversa entre os personagens - especialmente nesse, que foi o meu favorito entre os três. Como já falaram abaixo, o enredo central nem chama tanta atenção, mas todos os elementos que compõem o filme fazem dele uma verdadeira obra de arte (e não, não achei isso só por ser dirigido por quem é rs).
"Yes, that's what makes me sad Life is so different from books"
Perfeito integrante do grupo "o trailer é melhor que o filme inteiro".Aguardei 'To the Bone' cheia de expectativas e acabou não sendo nada do que eu esperava. Tirando a atuação da Lily Collins (que, realmente, está ótima), achei tudo muito fraco: roteiro super raso, personagens esquecíveis e muitos diálogos forçados. Para criar uma conversa cheia de reflexão, parece que só saíram adicionando frases de efeito em tudo e ponto (sem falar nas extremamente clichês, como "se você morrer, eu te mato").
Ainda teve o romance completamente desnecessário - que não serviu para nada na história - e esse tom estranho que deixaram na história da mãe, como a lésbica que só liga para o relacionamento e não se importa com a filha. Creio que não foi a intenção, mas, em alguns momentos, parecia rolar uma crítica implícita por ela ter se envolvido com outra mulher quando Ellen tinha 13 anos
Enfim, uma pena! Com um assunto tão denso quanto esse, podia ter sido um filme memorável - foi o que esperei com o trailer, pelo menos. 3 estrelas pela atuação da Lily, por terem colocado o assunto em pauta e por umas poucas cenas que salvaram.
Eita, que nota injusta! Nem todo filme de comédia foi feita para gargalhar, gente. Nesse aqui, por exemplo, o drama da busca pela felicidade é o principal ponto, e o lado cômico é apenas um pano de fundo. Quando divulgaram, torci o nariz achando que iam usar o Transtorno Obsessivo Compulsivo para situações engraçadas; mas, felizmente, nos momentos em que a doença aparece, não serve como gancho para piada. Acabou sendo uma ótima surpresa - tanto em relação à abordagem da história quanto com a atuação mais dramática da Tatá Werneck.
Cinema nacional (de qualidade), eu escolhi te amar <3
Daí você começa a ver o filme achando que vai ser uma daquelas histórias adolescentes só para passar o tempo e se pega com os olhos cheios de lágrimas em várias cenas. Que boa surpresa! Apesar de ouvir de um amigo que eu ia gostar bastante, comecei com o pé meio atrás e acabei encantada. Longe do maniqueísmo de vários filmes do gênero, "Quase 18" revela personagens reais e uma história que é bem mais profunda do que a sinopse e as primeiras cenas revelam.
E, ao contrário do que alguns falaram, não acho que a personalidade de Nadine só gera identificação levando a adolescência em conta. Além de toda a questão de ansiedade que rodeia a personagem, se sentir sozinho, incompreendido e achar que o próprio sofrimento é o único que importa no mundo também são problemas de muitos adultos; até mesmo sem a pessoa perceber ou - como a protagonista diz na maravilhosa cena com o irmão - descobrir como conseguir mudar.
No mais, todo amor do mundo para Hailee Steinfeld! Que menina maravilhosa (desde Bravura Indômita mostrou a que veio). Das atrizes adolescentes, é certamente uma das melhores!
13 Reasons, aprenda com esse filme aqui! Não adianta fazer um monte de cena pra chocar sem saber como tratar o assunto a fundo - o que fazem muito bem aqui. Estou surpresa com os comentários falando que o filme banalizou a doença. A história só é leve aparentemente (até pelo tom de humor que carrega no fundo), porque os diálogos são bem profundos e trazem reflexões bem importantes sobre a depressão. A cena de Under Pressure, por si só, já é carregada de significados e vale o filme inteiro.
"Pray tomorrow gets me higher Pressure on people, people on streets" <3
Tô um pouco chocada com os comentários, haha. Como assim roteiro lixo? Achei, sim, que foi um pouco mal aproveitado, mas a premissa da história é de uma delicadeza absurda (como já pontuaram abaixo). O embate razão x emoção de Lila e Laura é bem interessante - e gostei da referência sutil a isso quando o personagem Jake (Adam Brody) diz para o noivo "escolha um lado" quando ele está confuso sobre como arrumar o cabelo.
Outro ponto legal é o fato de ficar bem claro como todos estão com o par errado; talvez, apenas por conveniência do que precisam no momento (assim como acontece com Tom)
O maior ponto negativo, para mim, foi a escolha de Josh Duhamel. Fiquei com a impressão de que ele só funciona bem em comédias, porque o senti muito deslocado no papel e faltou química nas cenas com Katie Holmes (que está ótima, aliás).
Fui assistir com um pouco de medo, porque amo o 1º e sou do time que prefere que não mexam no que já deu certo. Mas, felizmente, estava enganada. Tinha uma super necessidade de continuação? Não. Mas, além de toda a nostalgia, foi bem interessante mostrar onde as escolhas de cada personagem os levaram mais de 20 anos depois. A cena com a nova versão do "choose life" é daquelas que te deixam reavaliando a vida como um todo por um tempo [assim como acontece no 1]; a trilha sonora continua impecável e bem alinhada com cada cena; e os atores se conectaram muito bem com seus personagem, sem aquele clima forçado de "olha a gente aqui de novo" que me incomoda em muitos remakes/continuações. Não chega a superar o 1, mas acho que a intenção nem era ser melhor mesmo. Assistam logooo!
Posso ser sincera? Não gostei :( "A Bela e a Fera" é o desenho da minha infância e, só de falar na história, me surge um milhão de memórias boas daquele tempo - e lembro, perfeitamente, como eu me sentia quando a fita chegava ao final. Por tudo isso, já dá para imaginar o quanto eu esperei dessa versão live-action, né? Principalmente, por não ter ido logo na estreia e ter ouvido várias pessoas falarem que estava tudo lindo demais, que choraram, que era mágico etc. Juro que eu não fui já esperando odiar (embora eu não seja a maior fã dessa coisa de mexer em desenhos/filmes antigos) e até me esforcei para ver apenas as coisas boas, mas o problema é que o filme não me tocou. "Ah, mas é a mesma história do desenho" - sim, é a mesma história do desenho, mas o modo que ela foi conduzida não me deu aquela sensação boa que a gente sente quando vê um filme que ama. Não é que o longa seja ruim em um todo; ele até tem seus momentos... Eu só não achei que aproveitou a história que tinha nas mãos e deixou tudo ""frio'"" demais, apenas preocupado em seguir as sequências idênticas para os fãs curtirem a nostalgia (e nem por esse lado funcionou para mim). Também não gostei da Emma Watson como Bela. Ela parece ser uma pessoa incrível e tem muito carisma, mas a atuação dela não me convenceu muito. Sabe quando um programa decide fazer uma homenagem a algum personagem antigo, fazendo com que um ator interprete suas cenas mais marcantes? E, aí, aquele clima de homenagem/teatro fica super claro para quem está assistindo? Então, foi essa impressão que ela me passou (se é que eu consegui explicar direito essa analogia haha) e isso fez com que eu não "comprasse" a história. No mais, os números musicais estão incríveis (embora exagerados em alguns momentos); é visualmente bonito (não achei a fotografia ruim, como muita gente falou); e Luke Evans e Kevin Kline estão ótimos como Gaston e Maurice, respectivamente.
Sei que vão me detestar por essa opinião, porque já vi a chuva de críticas nos comentários dos críticos que não curtiram hahaha. Mas, infelizmente, esse encantamento não rolou para mim. Me esforcei para gostar e juro que preferia estar fazendo grupo do grupo que amou, aproveitando a nostalgia e o reencontro com a infância, mas ficou beeeeem abaixo das minhas expectativas. É uma pena.
O filme não é ruim e tem seus momentos (sem falar na trilha sonora incrível com The Cure e outros clássicos oitentistas), mas confesso que esperava mais - principalmente, por saber que era ambientado nos anos 80, uma década que amo ver nos filmes. Achei o casal protagonista um saco e sem nenhuma química. O único personagem que realmente gostei foi o irmão e acho que isso me impediu de me envolver com o todo da história... Sem querer ser a chata que fica cobrando verossimilhança demais nos filmes, mas
a paixão do Conor pela menina me soou forçada demais desde o início, então não "comprei" a ideia dele ter resolvido fazer uma banda por ela (e tinha vontade de dar um soco nele em todas às vezes que ela fugia e ele ia atrás ZZZZ).
Mas não sei... talvez o problema tenha sido o fato de eu esperar demais (pq me falaram que o filme era a minha cara e eu iria amar). Vejam para tirar as próprias conclusões! rs
remoendo meu ódio pelo Dan. Que cara babaca, escroto!! Dava vontade de entrar em cena e tirar a Mel de todos os momentos em que pedia desculpa
Enfim. Nas primeiras cenas do filme - e, principalmente, na primeira briga deles - tive impressão que não fosse gostar porque estava achando tudo meio fake/exagerado. Mas, no decorrer do longa, a história me conquistou por mostrar de um modo muito realista a rotina de vários relacionamentos. Por ser ficção, a gente pode acabar se questionando em algumas situações ("ah, pfvr, como assim a pessoa vai fazer isso?"), só que essas situações, infelizmente, não ficam apenas em um roteiro: acontecem - e muito! - na vida real.
Relacionamento abusivo é uma realidade! E, pfvr, não se enganem achando que a Mel é a vilã, pois Dan é um ótimo exemplo de "gaslighting"
Obs: 1 - Amei a atuação da Taissa. MAS, FILHA, VAMO LARGAR ESSE CABELINHO? 2 - Ver a história e lembrar de um relacionamento problemático e longo na adolescência? Check!
Achei o filme bem bonito e me emocionei em vários momentos, but... pra mim, a parte do Saroo criança é a única que mereceria 5 estrelas. Não que o segundo momento seja ruim, mas achei algumas cenas meio corridas, sem explicação e, também, senti falta de algo no desenvolvimento dos personagens. Mas uma coisa é certa:
Excelente, mas confesso que esperava um pouquinho mais - provavelmente, por ter visto depois de vários comentários positivos. Ah, o primeiro ato me lembrou muito
Eu, Daniel Blake
4.3 532 Assista AgoraGostei muito da crítica em si e me emocionei com duas cenas específicas
a da Kattie no banco de alimentos e a morte do Daniel, no final
Não é ruim e vale a pena ser visto pelo pano de fundo. Mas, se for para comparar com "Aquarius" - como vi muita gente fazendo na época do lançamento - fico com a ousadia do brasileiro.
Roda Gigante
3.3 309Kate Winslet, eu te amo! <3
Mãe!
4.0 3,9K Assista AgoraVoltei até a gostar da Jennifer Lawrence. E meu amor pelo Darren Aronofsky só aumenta <3
O Amor no Divã
2.8 45Até o meio estava até ok. Umas piadinhas sem graça aqui, atuação fraquíssima do Paulinho Vilhena lá, Fernanda Paes Leme não muito boa também... mas beleza, estava dando para tirar algo legal da história. Só que aí veio o final, e parece que os roteiristas ficaram preguiça de pensar num desfecho interessante e o resultado foi esse aí. Me pergunto se realmente acharam que a solução foi boa quando terminaram de fazer o filme.
Enfim, desperdício de talento de Zezé Polessa (que está maravilhosa no papel da terapeuta).
Sabrina
4.1 331 Assista Agora"I am looking at the world trough rose-coloured glasses"
Acho que nunca vi Audrey Hepburn tão linda quanto nesse filme. E todo o destaque para a belíssima La Vie En Rose, que funciona quase como um personagem aqui <3
Confesso que o romance em si não me encheu tanto os olhos (tirando Gregory Peck em "A Princesa e o Plebeu", nunca sinto muita química entre Audrey e seus pares), mas a protagonista me fez ficar apaixonada pela história.
Bingo - O Rei das Manhãs
4.1 1,1K Assista AgoraDa fotografia e figurino bem oitentistas às atuações excelentes (não só de Vladimir Brichta, que está gigante em cena, mas de todos os demais coadjuvantes), "Bingo" não decepciona e merece mesmo todos os elogios que tem recebido. Outro destaque é a mixagem de som/trilha sonora e a montagem, que formaram uma duplinha ~de sucesso~ para dar o ritmo certo à várias sequências.
Já esperava gostar do filme pelos comentários que tinha ouvido, mas acabou indo além das minhas expectativas.
Amém, cinema nacional!
O Primeiro Dia do Resto da Tua Vida
4.2 146A cada filme que vejo, meu amor pelo cinema francês só aumenta! ❤
De Canção Em Canção
2.9 373 Assista AgoraQue preguiça desse povo que acha que quem não gostou não tem profundidade e só gosta de blockbuster, cinema comercial Zzzz.
Amo filmes mais alternativos, que fogem do comum; só que, no caso específico do Malick, realmente não me desce. Não vou generalizar e dizer que todo mundo que gostou está forçando - porque é claro que o estilo do diretor agrada à algumas pessoas -, mas não duvido que tenha gente que só está elogiando por ser de quem é.
Desisti da Árvore da Vida quando tentei assistir, mas dei uma chance pra esse por ter me interessado pela premissa e pelo elenco (principalmente Natalie Portman; tento ver tudo que ela faz) e acabou que não curti também.
2h mais longas da vida. Dei 3 estrelas pelas atuações, pela fotografia e porque não dá para ignorar os méritos de um filme autoral/artístico, mas o roteiro em si parece vender uma falsa profundidade com umas frases de efeito aqui e ali, e uns personagens rodopiando em frente à câmera (isso da movimentação do corpo em cena nem posso colocar como falha porque, ok, é o estilo do diretor; só que me irritou tanto que tive que citar).
É claro que o Terrence Malick sabe fazer cinema e o fato de filmar quebrando padrões tem seu lado interessante. Porém, sinceramente, pretendo evitar os próximos longas dele daqui para a frente.
Digam o Que Quiserem
3.7 352"Pai, você sabe o que ele fez na primeira vez que saímos juntos? Estávamos andando na rua e ele me alertou sobre um caco de vidro no chão. Sempre penso nisso quando me perguntam por que estou saindo com Lloyd Dobler".
Morri de amores nessa parte, sim!
Ai ai... se tem um clichê que amo nessa vida, certamente, é o clichê dos anos 1980 <3
A Princesa e o Plebeu
4.3 417 Assista AgoraAcho que a gente ama mais os filmes da Audrey Hepburn quando os assiste pela segunda vez. Com "Bonequinha de Luxo" foi assim: na primeira vez que vi, fiquei até um pouco decepcionada porque esperava demais pelos tantos comentários que ouvia; mas, nas outras vezes que assisti, fui achando mais significado nas cenas aparentemente simples e entendendo o porquê dele ser tão comentado .
No caso de "A Princesa e o Plebeu", eu já tinha me encantado de cara; só que, revendo hoje, anos depois, percebi melhor os detalhes tão sutis que fazem essa história despretensiosa ser um clássico obrigatório para quem ama romances. O que é o olhar de Audrey Hepburn ao longo de todo o filme - e, principalmente, na cena final? A química com Gregory Peck - que, como Ann diz no filme, é realmente uma "cópia" rs.
E é muito interessante ver que esse enredo de 1953 é uma base tão forte em tantas comédias românticas:
li que a cena final de "Um Lugar Chamado Notting Hill" é totalmente inspirada no final desse filme. E, mesmo que não seja uma referência clara e que os roteiristas nem tenham pensado nessa semelhança, fica difícil não lembrar de "Como Não Perder Um Homem em 10 Dias" com esse plot de jornalista querendo fazer matéria; um mentindo para o outro ao seu modo etc. E provavelmente tem mais, se pararmos para pensar com calma.
Resolvi rever "Roman Holiday" sem nenhuma pretensão; apenas porque comprei o DVD e me bateu vontade de assistir a algo da Audrey. Mas, no fim, acabou sendo ótimo dar uma segunda olhada em todas essas sutilezas do filme.
O Clube dos Incompreendidos
3.5 100O filme até toca em alguns pontos importantes e pesados, tem um quê de "Clube Dos Cinco", mas peca - demais! - no desenvolvimento. Alguns assuntos são deixados de lado, enquanto outras cenas soam muito exageradas
como a Eli se desequilibrar no viaduto aquela hora. Precisava mesmo daquilo? Me pareceu apenas para criar tensão em um momento que já tinha uma carga dramática por si só.
Gostei bastante do plot da "amiga imaginária" dela; não esperava. Mas me incomodei com o fato de nem terem tratado direito sobre a doença e com aquele fim em uma casa de repouso. A internação nem sempre é a solução para esse tipo de caso, mas parecem ter optado pelo desfecho mais óbvio
O cinema espanhol tem nomes maravilhosos - como Almodóvar, por exemplo -; mas, desde aquela série da Netflix, "Las Chicas Del Cable", reparei que muitos diretores de lá se preocupam mais em criar emoção com a trilha sonora (muitas vezes até desnecessária no momento) que com o próprio desenvolvimento da cena.
Sei que é um filme adolescente, com a proposta de ser leve e tudo mais (comecei a assistir tendo tudo isso em mente), mas nem por isso dá para perdoar certos deslizes. E o problema aqui foi tentar falar sobre tudo ao mesmo tempo sem explorar bem nenhum dos assuntos. Uma pena, porque tinha potencial.
Melancolia
3.8 3,1K Assista AgoraSempre fui neutra em relação ao Lars Von Trier - nunca amei, nem odiei. Mas, depois de ver "Melancolia", respeito máximo!
Dei nota 4,5 assim que terminei de assistir ao filme, só que cada vez que lembro dos pequenos detalhes para criar essa metáfora incrível sobre a depressão
o "mal do século"; devidamente representado por um planeta de cor azul atingindo a Terra
Isso sem falar nas atuações de todo o elenco; especialmente a de Kirsten Dunst e Charlotte Gainsbourg.
É, não consigo dar menos que 5 estrelas!
O Demônio das Onze Horas
4.2 430 Assista AgoraO vermelho e o azul cuidadosamente colocados ao longo de todo o filme + os diálogos fizeram "Pierrot Le Fou" me ganhar. Comecei a ver Godard há pouco tempo (antes desse, vi "O Desprezo" e "Acossado"), mas já estou apaixonada com o tanto de poesia que tem em cada conversa entre os personagens - especialmente nesse, que foi o meu favorito entre os três.
Como já falaram abaixo, o enredo central nem chama tanta atenção, mas todos os elementos que compõem o filme fazem dele uma verdadeira obra de arte (e não, não achei isso só por ser dirigido por quem é rs).
"Yes, that's what makes me sad
Life is so different from books"
O Mínimo Para Viver
3.5 622 Assista AgoraPerfeito integrante do grupo "o trailer é melhor que o filme inteiro".Aguardei 'To the Bone' cheia de expectativas e acabou não sendo nada do que eu esperava.
Tirando a atuação da Lily Collins (que, realmente, está ótima), achei tudo muito fraco: roteiro super raso, personagens esquecíveis e muitos diálogos forçados. Para criar uma conversa cheia de reflexão, parece que só saíram adicionando frases de efeito em tudo e ponto (sem falar nas extremamente clichês, como "se você morrer, eu te mato").
Ainda teve o romance completamente desnecessário - que não serviu para nada na história - e esse tom estranho que deixaram na história da mãe, como a lésbica que só liga para o relacionamento e não se importa com a filha. Creio que não foi a intenção, mas, em alguns momentos, parecia rolar uma crítica implícita por ela ter se envolvido com outra mulher quando Ellen tinha 13 anos
Enfim, uma pena! Com um assunto tão denso quanto esse, podia ter sido um filme memorável - foi o que esperei com o trailer, pelo menos. 3 estrelas pela atuação da Lily, por terem colocado o assunto em pauta e por umas poucas cenas que salvaram.
TOC: Transtornada Obsessiva Compulsiva
2.4 303 Assista AgoraEita, que nota injusta! Nem todo filme de comédia foi feita para gargalhar, gente. Nesse aqui, por exemplo, o drama da busca pela felicidade é o principal ponto, e o lado cômico é apenas um pano de fundo.
Quando divulgaram, torci o nariz achando que iam usar o Transtorno Obsessivo Compulsivo para situações engraçadas; mas, felizmente, nos momentos em que a doença aparece, não serve como gancho para piada. Acabou sendo uma ótima surpresa - tanto em relação à abordagem da história quanto com a atuação mais dramática da Tatá Werneck.
Cinema nacional (de qualidade), eu escolhi te amar <3
Quase 18
3.7 604 Assista AgoraDaí você começa a ver o filme achando que vai ser uma daquelas histórias adolescentes só para passar o tempo e se pega com os olhos cheios de lágrimas em várias cenas.
Que boa surpresa! Apesar de ouvir de um amigo que eu ia gostar bastante, comecei com o pé meio atrás e acabei encantada. Longe do maniqueísmo de vários filmes do gênero, "Quase 18" revela personagens reais e uma história que é bem mais profunda do que a sinopse e as primeiras cenas revelam.
E, ao contrário do que alguns falaram, não acho que a personalidade de Nadine só gera identificação levando a adolescência em conta. Além de toda a questão de ansiedade que rodeia a personagem, se sentir sozinho, incompreendido e achar que o próprio sofrimento é o único que importa no mundo também são problemas de muitos adultos; até mesmo sem a pessoa perceber ou - como a protagonista diz na maravilhosa cena com o irmão - descobrir como conseguir mudar.
No mais, todo amor do mundo para Hailee Steinfeld! Que menina maravilhosa (desde Bravura Indômita mostrou a que veio). Das atrizes adolescentes, é certamente uma das melhores!
Se Enlouquecer, Não se Apaixone
3.8 1,7K Assista Agora13 Reasons, aprenda com esse filme aqui! Não adianta fazer um monte de cena pra chocar sem saber como tratar o assunto a fundo - o que fazem muito bem aqui.
Estou surpresa com os comentários falando que o filme banalizou a doença. A história só é leve aparentemente (até pelo tom de humor que carrega no fundo), porque os diálogos são bem profundos e trazem reflexões bem importantes sobre a depressão. A cena de Under Pressure, por si só, já é carregada de significados e vale o filme inteiro.
"Pray tomorrow gets me higher
Pressure on people, people on streets" <3
O Casamento do Meu Ex
2.3 832Tô um pouco chocada com os comentários, haha. Como assim roteiro lixo? Achei, sim, que foi um pouco mal aproveitado, mas a premissa da história é de uma delicadeza absurda (como já pontuaram abaixo). O embate razão x emoção de Lila e Laura é bem interessante - e gostei da referência sutil a isso quando o personagem Jake (Adam Brody) diz para o noivo "escolha um lado" quando ele está confuso sobre como arrumar o cabelo.
Outro ponto legal é o fato de ficar bem claro como todos estão com o par errado; talvez, apenas por conveniência do que precisam no momento (assim como acontece com Tom)
O maior ponto negativo, para mim, foi a escolha de Josh Duhamel. Fiquei com a impressão de que ele só funciona bem em comédias, porque o senti muito deslocado no papel e faltou química nas cenas com Katie Holmes (que está ótima, aliás).
T2: Trainspotting
4.0 695 Assista AgoraFui assistir com um pouco de medo, porque amo o 1º e sou do time que prefere que não mexam no que já deu certo. Mas, felizmente, estava enganada.
Tinha uma super necessidade de continuação? Não. Mas, além de toda a nostalgia, foi bem interessante mostrar onde as escolhas de cada personagem os levaram mais de 20 anos depois.
A cena com a nova versão do "choose life" é daquelas que te deixam reavaliando a vida como um todo por um tempo [assim como acontece no 1]; a trilha sonora continua impecável e bem alinhada com cada cena; e os atores se conectaram muito bem com seus personagem, sem aquele clima forçado de "olha a gente aqui de novo" que me incomoda em muitos remakes/continuações.
Não chega a superar o 1, mas acho que a intenção nem era ser melhor mesmo.
Assistam logooo!
A Bela e a Fera
3.9 1,6K Assista AgoraPosso ser sincera? Não gostei :(
"A Bela e a Fera" é o desenho da minha infância e, só de falar na história, me surge um milhão de memórias boas daquele tempo - e lembro, perfeitamente, como eu me sentia quando a fita chegava ao final. Por tudo isso, já dá para imaginar o quanto eu esperei dessa versão live-action, né? Principalmente, por não ter ido logo na estreia e ter ouvido várias pessoas falarem que estava tudo lindo demais, que choraram, que era mágico etc.
Juro que eu não fui já esperando odiar (embora eu não seja a maior fã dessa coisa de mexer em desenhos/filmes antigos) e até me esforcei para ver apenas as coisas boas, mas o problema é que o filme não me tocou. "Ah, mas é a mesma história do desenho" - sim, é a mesma história do desenho, mas o modo que ela foi conduzida não me deu aquela sensação boa que a gente sente quando vê um filme que ama.
Não é que o longa seja ruim em um todo; ele até tem seus momentos... Eu só não achei que aproveitou a história que tinha nas mãos e deixou tudo ""frio'"" demais, apenas preocupado em seguir as sequências idênticas para os fãs curtirem a nostalgia (e nem por esse lado funcionou para mim).
Também não gostei da Emma Watson como Bela. Ela parece ser uma pessoa incrível e tem muito carisma, mas a atuação dela não me convenceu muito. Sabe quando um programa decide fazer uma homenagem a algum personagem antigo, fazendo com que um ator interprete suas cenas mais marcantes? E, aí, aquele clima de homenagem/teatro fica super claro para quem está assistindo? Então, foi essa impressão que ela me passou (se é que eu consegui explicar direito essa analogia haha) e isso fez com que eu não "comprasse" a história.
No mais, os números musicais estão incríveis (embora exagerados em alguns momentos); é visualmente bonito (não achei a fotografia ruim, como muita gente falou); e Luke Evans e Kevin Kline estão ótimos como Gaston e Maurice, respectivamente.
Sei que vão me detestar por essa opinião, porque já vi a chuva de críticas nos comentários dos críticos que não curtiram hahaha. Mas, infelizmente, esse encantamento não rolou para mim. Me esforcei para gostar e juro que preferia estar fazendo grupo do grupo que amou, aproveitando a nostalgia e o reencontro com a infância, mas ficou beeeeem abaixo das minhas expectativas. É uma pena.
Sing Street - Música e Sonho
4.1 713 Assista AgoraO filme não é ruim e tem seus momentos (sem falar na trilha sonora incrível com The Cure e outros clássicos oitentistas), mas confesso que esperava mais - principalmente, por saber que era ambientado nos anos 80, uma década que amo ver nos filmes.
Achei o casal protagonista um saco e sem nenhuma química. O único personagem que realmente gostei foi o irmão e acho que isso me impediu de me envolver com o todo da história...
Sem querer ser a chata que fica cobrando verossimilhança demais nos filmes, mas
a paixão do Conor pela menina me soou forçada demais desde o início, então não "comprei" a ideia dele ter resolvido fazer uma banda por ela (e tinha vontade de dar um soco nele em todas às vezes que ela fugia e ele ia atrás ZZZZ).
Mas não sei... talvez o problema tenha sido o fato de eu esperar demais (pq me falaram que o filme era a minha cara e eu iria amar). Vejam para tirar as próprias conclusões! rs
6 Anos
2.8 329 Assista AgoraO filme acabou há uns 10 minutos e ainda tô aqui
remoendo meu ódio pelo Dan. Que cara babaca, escroto!! Dava vontade de entrar em cena e tirar a Mel de todos os momentos em que pedia desculpa
Enfim. Nas primeiras cenas do filme - e, principalmente, na primeira briga deles - tive impressão que não fosse gostar porque estava achando tudo meio fake/exagerado. Mas, no decorrer do longa, a história me conquistou por mostrar de um modo muito realista a rotina de vários relacionamentos. Por ser ficção, a gente pode acabar se questionando em algumas situações ("ah, pfvr, como assim a pessoa vai fazer isso?"), só que essas situações, infelizmente, não ficam apenas em um roteiro: acontecem - e muito! - na vida real.
Relacionamento abusivo é uma realidade! E, pfvr, não se enganem achando que a Mel é a vilã, pois Dan é um ótimo exemplo de "gaslighting"
Obs:
1 - Amei a atuação da Taissa. MAS, FILHA, VAMO LARGAR ESSE CABELINHO?
2 - Ver a história e lembrar de um relacionamento problemático e longo na adolescência? Check!
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraAchei o filme bem bonito e me emocionei em vários momentos, but... pra mim, a parte do Saroo criança é a única que mereceria 5 estrelas. Não que o segundo momento seja ruim, mas achei algumas cenas meio corridas, sem explicação e, também, senti falta de algo no desenvolvimento dos personagens.
Mas uma coisa é certa:
coração em pedaços por causa do Guddu
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraExcelente, mas confesso que esperava um pouquinho mais - provavelmente, por ter visto depois de vários comentários positivos.
Ah, o primeiro ato me lembrou muito
"Pelo Malo", de Mariana Rondón; que também traz a temática de homossexualidade/rejeição da mãe, mas que, pra mim, é ainda melhor